domingo, 4 de agosto de 2024

Guiné 61/74 - P25806: (De) Caras (306): "Da minha varanda continuo a ver o mundo"... Parte I (Valdemar Queiroz, DPOC, Rua de Colaride, Agualva-Cacém, Sintra)

 

Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3


Foto nº 4


Foto nº 5


Foto nº 6


Foto nº 7


Foto nº 8


Foto nº 9


Foto nº 10


Sintra > Agualva-Cacém > Rua de Colaride > Julho de 2024>    Da mimha varanda continuo a ver  o mundo... "

Fotos (e legenda): © Valdemar Queiroz (2024). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Mensagem do nosso querido amigo e camarada Valdemar Queiroz:


Data - domingo, 28/07/2024, 15:08

Assunto - Da minha varanda continuo a ver o mundo (*)


Boa tarde, Luís


Como este belo tempo, um pouco quente mas sem o sol a abrasar, continuo a ver passar os meus novos vizinhos caminhando na minha rua, sempre coloridos.

Agora, já apanharam o hábito do telemóvel quase como em tempos o cigarro ou a pastilha elástica, inseparável. Até a sombra da frondosa e quase cinquentenária nespereira serve para fazer um 'mi liga' a meia da tarde. 

Também já existem telemóveis que enviam legendas-grafites e outros que nem sequer criam
inveja antes olhar a loirinha à fresca ligando.

Eu, agarrado a oxigénio, cá estou na minha varanda a ver passar a nova vizinhança de cabo- verdianos e guineenses e um ou outro dos antigos vizinhos já muito raros. Anexo umas fotos tiradas da varanda e ver os vizinhos passar.

Bons dias de Verão e umas malguinhas de verde fresco. (**)
Valdemar Queiroz

Anexo - 24 fotos



Valdemar Queiroz, minhoto de Afife,  Viana do Castelo, por criação, lisboeta por eleição (ou necessidade...), ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70 (aqui por obrigação, em foto, tirada em Contuboel, 1969).  Entrou para a Tabanca Grande em 16 de fevereiro de 2014. Estivemos juntos no CIM de Contuboel de 2 de junho a 18 de julho de 1969. Ele foi um dos instrutores da recruta das 100 praças do recrutamento local, que fomos receber para fazer a guerra, a CCAÇ 2590, futura CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, junho de 1969 / março de 1971). Tem mais de 180 referências no nosso blogue, de que é um leitor e comentador assíduo.


2. Comentário do editor LG:

Grande Valdemar, já não há, em julho, nêsperas nem flores lilases de jacandará, mas o mundo continua a passar pela tua janela ou pela varanda do teu apartamento na Rua de Colaride, Agualva-Cacém... O mundo, os teus vizinhos, e as memórias que eles te trazem do seu mundo (que afinal é cada vez mais só um...).

E tu continas a sorrir para o mundo, ou pelo menos a câmara do teu novo telemóvel,  que já não é tão "fatela" como a do ano passado...a avaliar pela "qualidade" das imagens que me mandas agora... Ou é a mesma ? (Tenho ideia que  Menino Jesus neerlandês te deu um novo telemóvel pelo Natal.. se não te deu, bem o merecias.)

Continuas a viver hoje, sozinho, em casa, em Agualva-Cacém. Felimente que a tua rua é "colorida". E tem vida...  E renova-se... 

Tens o teu filho e netos, longe, nos Países Baixos, mas mesmo assim ao alcance de um "clique". (Lembras-te, na Guiné, naquele tempio, era preciso dormir na estação dos correios em Bissau, para se conseguir, no dia seguinte, uma chamada para casa, aqueles de nós, muito poucos, que tinham o privilégio de ter telefone fixo, em casa...).

E vez em quando, lá vais (é a tua sina!) de "charola" para o Hospital Amadora-Sintra com uma crise aguda, devido à sua "DPOC de estimação"... Aprendeste a lidar com a ela, a filha da mãe..., com o teu sempre desconcertante mas saudável humor (de caserna)... E com a preciosa ajudinha do teu/nosso SNS que já conhece a tua rua... (Que Deus Nosso Senhor lhe continue, ao teu/nosso SNS,  dar "saudinha da boa", e por muitos anos...).

O voto dos teus amigos e camaradas da Guiné é que continues a ser mais teimoso do que o raio da tua "doença de estimação" que te vai acompanhar para o resto da vida.  E que a "menina dos teus olhos" continue a poder ver o mundo, e a encontrar motivos para sorrir e o fixá-lo em humaníssimos e ternurentos instantâneos como estes...  (Tens razão, o raio do telemóvel também veio para ficar como o Toyota, a "covide" e por aí fora...).

Obrigado, pelas fotos que nos mandaste e de que fizemos uma seleção. (**) 
__________________

Notas do editor:

(`*) Vd. postes anteriores:



15 de junho de 2023 > Guiné 61/74 - P24400: (De) Caras (198): "Da minha varanda também vejo o mundo... Ou uma nesga, o da da minha rua" (Valdemar Queiroz, DPOC, Rua de Colaride, Agualva-Cacém, Sintra) - II (e última) Parte

(**) Último poste da série > 31 de julho de 2024 > Guiné 61/74 - P25797: (De)Caras (305): Cecílica Supico Pinto: a "líder carismática" do Movimento Nacional Feminino, com acesso privilegiado a Salazar, que veio preocupadíssima com a situação na Guiné, na véspera do 25 de Abril de 1974

23 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Valdemar, qualquer dia, já dá para fazer uma exposição de fotografia... no SNI (Lembras-te ?)... A gente mete uma cunha à "Cilinha"... (Ó tempo volta para trás?!... Uma porra!).

Mas podia ser qualquer coisa como "Da minha varanda, virada para o mundo...". Prometo fazer-te o catálogo.

Olha, que nunca percas o teu "foco" e o teu bom humor... Ab, Luis

Eduardo Estrela disse...

Obrigado Valdemar pela partilha das fotos do mundo que a tua Rua de Colaride encerra. Daqui de Cacela vai um abraço fraterno acompanhado com uma malga de verde tinto.
A imaginação e o querer fazem milagres e este brinde ninguém nos tira.
Eduardo Estrela

Anónimo disse...

Caro Valdemar,
"A imaginação e o querer fazem milagres e este brinde ninguém nos tira." diz e bem o Eduardo Estrela.
Há indivíduos que mesmo no meio de grandes adversidades, qual ouro purificado no cadinho, nos espantam pela força da sua coragem que a todos serve de motivação e inspiração. Tu és um destes gigantes, um poderoso farol num mar imenso a espalhar luz a navegantes perdidos que têm a sorte de estarem dentro do teu radar.
É reconfortante verificar a admiração de todos-- eu, o Luis Graça, o Eduardo... todos aqueles a quem os teus comentários, as tuas fotos, a tua vida impressionam de tal maneira que quase sentimos inveja pelas qualidades sobre-humanas de que dás provas cada dia.
Se um dia eu puder não deixarei de voltar à tua rua; e se um abraço real não for possível, quero pelo menos mesmo à distancia"beber" ( como ainda recenrenmente o papa Francisco dizia) da tua força e do teu legado.
Por este teu exemplo te estamos incomensuravelmente gratos.
Bem hajas meu caro Valdemar.
João Crisóstomo, Nova Iorque

Antº Rosinha disse...

Aquelas plantas de jardim, quase parecem cajueiros.
Tudo muito parecido com Bissau, para não esquecer o antigamente.
Boa saúde.

Carlos Vinhal disse...

O nosso mundo pode ser tão grande quanto a nossa imaginação permita.
Caro Valdemar, não podes ir ao mundo, vem o mundo até ti.
Continuação de boa disposição e a melhor saúde possível.
Um abraço do meio minhoto
Carlos Vinhal

Anónimo disse...

António José Pereira da Costa
4 ago 2024 11:53

Força Valdemar! Tás a fotografar umas coisas em grande!
Um Ab.
António Costa

Manuel Luís Lomba disse...

Parabéns, Valdemar!

Aceita as minhas felicitações: não só superas a tua debilidade física, como demonstras a sua resiliência psíquica, à combatente: ainda vês o mundo e... ainda atentas nos seres humanos de anca larga" - Eça de Queiroz dixit - e nas suas curvaturas anatómicas.

Obrigado pelo teu exemplo.
Aquele abraço e sombra e frescura.
Manuel Luís Lomba

Anónimo disse...

Caro Valdemar!

Passei por aqui para te dar um abraço. Quando vi Afife, veio-me logo à lembrança Viana, Caminha, a magnífica Cerveira, Valença...que terras e que gentes, meu DEus!
Abraço e desejos de ver novas da tua rua.

V Briote

Abilio Duarte disse...

Olá Valdemar,
Espero que estejas bem, dentro do possível.

Eu quando falo com a família e amigos, sobre os meus tempos de exilio na Guiné, recordo somente os bons momentos que passamos.

Principalmente Contuboel... a instrução aos fulas, as idas ao banho no Geba, os nossos almoços no Transmontano em Bafatá, e em Sonaco, os nossos mergulhos na piscina da dita. A nossa amizade, já ultrapassou mais de 5 décadas, e cá vamos andando.

O melhor para ti, Abraço.

Abílio Duarte

Fernando Ribeiro disse...

O nosso amigo Valdemar é como o poilão, que em Angola é chamado mafumeira. Suporta os mais violentos temporais, raios e coriscos, furacões e chuvas diluvianas, e mesmo assim permanece sempre de pé. Tal como o poilão, o Valdemar pode ficar com cicatrizes, como a sua horrível DPOC, mas enfrenta as adversidades com uma invejável disposição. Que nunca falte a seiva ao Valdemar.

Cherno Baldé disse...

Caro Valdemar Embaló,

Eguê, a minha avó paterna, bem que dizia: "a velhice é uma m...da". Hoje estás confinado a tua janela, roendo lembranças de Gabu e da tua linda e educada lavadeira ou daquele improvável golpe de judó em Canquelifa contra o teu amigo Duarte. A vida sempre nos guarda surpresas, e agora passas o dia a fotografar passantes, sem saber se um deles será ou não originário de Piche ou Guiró-Iero-Bocar.

Vê lá se me envias o teu contacto que eu recomendo ao meu sobrinho para uma visita surpresa pois Agualva Cacém e toda a linha de Sintra é uma região que já conquistamos aos Mouros do Ribatejo.

Um abraço amigo,

Cherno Baldé

Valdemar Silva disse...

'mininu ka sta sertu, ka vivi baraka'*, ouve-se as novas vizinhas quando as crianças atacam a nespereira à chinchada.
A nespereira cinquentenária já chega ao 3º. andar do prédio e eu na varanda quase que apanho nêsperas à mão.
Muito obrigado caros camaradas amigos pelas vossas palavras de grande companhia e eu com as pilhas cá me vou safando com a chatice habitual de não poder sair de casa.
Só saio com os bombeiros para as consultas no Hospital FF com as "balas" de oxigênio e cadeira de rodas, que andar por casa não vou a mais de meia dúzia de passadas ligado a um concentrador 24/24 horas. 
Estes dias mais quentes tenho me sentido aflito, só estando bem deitado com a máscara do oxigênio, é uma chatice aguentar fortíssimas dores de cabeça talvez devido a medicamentação.   Bons tempos em que visitava a minha terra no Alto Minho litoral e de uns dias que passei no barlavento do Algarve  aboletado na Carrapateira com as areias vermelhas da praia do Amado e que me fez recordar Paunca, mas já passaram quase dez anos. Agora vou vendo passar os novos vizinhos, que com os frondosos jacarandás até parece que estou na estrada para Contuboel.  
Um grande abraço a todos pela vossa estima que muito me sensibilizou.

Saúde da boa
Valdemar Queiroz

*menino isso não se faz, não vives nas barracas

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Cherno, não sei se da janela do Valdemar se consegeue ver Sintra, o Palácio da Pena, o Castelo dos Mouros... Quando se vai para a casa dele, em Agualva-Cacém, sim, fica à esquerda da famosa IC-19 (via rápida Lisboa-Sintra)...

Mas toda esta região era da "moirama", desde 711... até 1147, tal como a minha terra Lourinhã, a 70 km mais a norte, na ccosta atântica...até Santarém (conquistada a 15 de março de 1149). ~

Lisboa só caiu, nas mãos do primeiro de Portugal, em 25 de outubro desse ano...E o último reino mouro foi o de Faro, no Algarve, mais de 100 anos depois, em 1249, na sequência da queda do reino de Sevilha. Mas era uma civilização brilhante: Granada é o último reino mouro (1492).


Sintra > História do Castelo dos Mouros

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Queria eu dizer, fica "à direita"...

Valdemar Silva disse...

Das minhas traseiras, 1º andar, ainda vejo o Palácio da Pena por cima de uns prédios, mas na parte mais alta desta zona, a cerca de cem metros temos uma vista extraordinário sobre todo a baixo Cacém e a Serra de Sintra.
Alto de Colaride, mesmo à frente da minha varanda, faz parte do maciço da Serra da Carregueira.

Valdemar Queiroz

Anónimo disse...

Olá Valdemar,
Tenho andado arredado das redes sociais, mas felizmente ainda vim a tempo de te dar um abraço.
Ainda mantenho de pé a promessa de levar a montanha a Maomé! Os meu netos alfacinhas cada vez mais me arrastam para essa cidade grande. A minha casa, agora, é demasiado grande para uma pessoa só.
És uma força da natureza.
Um grande abraço deste Minhoto que te estima.
Joaquim Costa

Anónimo disse...

Meu caro Valdemar Queiroz:

Sou um piriquito à tua beira (de 72/74) mas atrevo-me a falar contigo por esta via, para te dizer, graças ao nosso blog, como admiro a tua força e a força da mensagem que nos deixas. Vivo cá para cima, num recanto ainda rural de Gondomar, longe desse mundo da periferia de Lisboa cada vez mais rico na diversidade cultural que eu muito aprecio e que tu nos dás o prazer de registar com primor.

Um grande abraço com votos de que melhores dessa aborrecida DPOC.
Carvalho de Mampatá

Hélder Valério disse...

Valdemar

Também, se me permites, aqui deixo um pequeno comentário, na senda do muito que se encontra nos antecedentes.
É de louvar a tua persistência em não te deixares dominar pelas dificuldades e conseguires encontrar motivos de ocupação, física e principalmente mental.
É assim mesmo que se devem encarar e enfrentar as adversidades, pois só assim elas ficam reduzidas a uma menor dimensão.
Observar a "fauna humana" que circula pelas tuas redondezas (e também a flora...), acompanhado por raciocínios mais ou menos especulativos sobre os seus destinos, as suas vivências, anseios, dificuldades, etc. é um exercício que manterá os teu neurónios em funcionamento e não te deixarão "afundar".
Continua assim. É bom para ti e também para nós que sempre podemos usufruir dos teus comentários, da tua perspicácia e, porque não, da tua resposta pronta para "enquadramentos menos sérios",

Abraço
Hélder Sousa

paulo santiago disse...

Valdemar

Grande resiliente

Abraço forte

Anónimo disse...

Valdemar valente camarada:

Que a medicina te ajude e que continues a ter essa a resistência e vontade de viver que continuas a demonstrar. Bem sei que as tuas limitações são muitas mas tu tens inteligência e sabedoria para viveres com o pouco que a vida te proporciona.
Um grande abraço

Francisco Baptista

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Bem, o Valdemar não se limita a ver a sua rua e os vizinhos que passam... Estás também a testemunhas as profundas mudanças sociodemográficas que estão a acontecer no nosso pais...

Recorde-se que em 2018 o núnmero de imigrantes não chegava a 480 mil; em 2022 subiu para os 800 mil... Em 2023 ultrapassou o milhão. Em apenas cinco anos, Portugal recebeu mais do dobro dos imigrantes. Por isso talvez a Rua Colaride, em Agualva-Cacém, na área metropolitana de Lisboa, está mais "colorida"...

Valdemar Silva disse...

Na fotografia com o "djubi" olhando* a bajuda loirinha ao telemóvel, pode dar uma má interpretação, e pior seria se fosse feito uma grande paisagem da rua das minhas traseiras.
A rua é comprida e naquele momento ninguém vinha a passar, e eu a pensar o pior mas não aconteceu nada de especial a não ser uma olhadela para à vizinha loirinha.
Ela olhou continuou falar e ele continuou rua abaixo a telemoveltar.
Talvez a minha cabeça ainda não se tenha adaptado aos novos vizinhos.

Valdemar Queiroz

* "Djubi" olhando, traduzido é olha olhando.
Nós arranjamos uma corruptela do djubi = olha , abreviando para jubi como sendo rapaz.
Rapaz em crioulo da Guiné é rapas (rápáss).
Mas quem sabe isso é o nosso amigo Cherno Baldé.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Lembremos o que aqui escreveu, há um ano atrás, o Valdemar, a respeito do "bairro" ou "urbanização" onde mora desde o início dos anos 70:


(...) Vi nascer toda a urbanização da zona do prédio da minha casa. Passaram 50 anos, os casadinhos de fresco inauguraram os prédios da urbanização e com o andar dos anos os filhos foram crescendo e arranjaram outros locais para morar.

Os mais velhos, como eu, alguns ficaram, mas a maioria também saiu para outros lados. Agora, há cerca de 6-7 anos, os prédios começaram a ser habitados por outra gente, na maioria famílias de cabo-verdianos, mas também guineenses e angolanos.

E, agora, na rua só se vê gente de origem africana, talvez os de cá, já poucos, prefiram sair só de carro.

Eu, com o tempo mais quente, vou para a varanda e vejo passar gente que me faz lembrar a Guiné e sempre vou tirando umas chapas apanhando pessoas descontraídas." (...)



(...) Os arruamentos, zonas verdes e prédios têm um bom aspecto devido tratar-se de propriedade horizontal a grande maioria e como tal havido uma boa conservação.

Os prédios nasceram em 1972/73, no caminho de uma vacaria e moinhos de vento, ainda quase todos para alugar, a receber casados de fresco vindos de Lisboa, com a estação dos comboios a 10 minutos, e a meia hora do Rossio.

Levou alguns anos a ficar tudo arranjadinho como agora se vê, e os novos habitantes, principalmente as mulheres, fazem grande motivo de vaidade por viver no 2.º andar, que até dá para estender a roupa a secar. E até me dizem 'o vizinho está melhor?' (...)


15 de junho de 2023
Guiné 61/74 - P24400: (De) Caras (198): "Da minha varanda também vejo o mundo... Ou uma nesga, o da da minha rua" (Valdemar Queiroz, DPOC, Rua de Colaride, Agualva-Cacém, Sintra) - II (e última) Parte