Valdemar Queiroz |
1. Estranhei, há dias, o "silêncio bloguístico" do Valdemar Queiroz... Temi logo o pior: "foi de charola para o hospital, querem lá ver ?!"... (Ele sofre de doença crónica, uma DPOC, e vive sozinho em casa, em Agualva-Cacém; a família mais próxima está nos Países Baixos.)
O Eduardo Estrela mandou-me um mail, hoje, às 13:39 com boas notícias:
"O nosso amigo Valdemar Queiroz acaba amanhã a nomadizacão hospitalar e regressa ao conforto do seu aquartelamento. Notícia recolhida há minutos junto dele.
Abraço para todos, saúde da boa.
Eduardo".
Telefono-lhe, uma, duas, três vezes...Nada. Na sexta passada, às 10:07, mandou.me uma mensagem telegráfica:
"Obrig Luís stop Outra vez hospital stop Bateria fraca stop".
Só me dei conta no sábado. às 15:51, escrevi-lhe um msn:
"Imaginei logo, camarada. Estamos no pico da gripe... Náo apanhes nenhuma bactéria hospitalar, irmãozinho. Nada de beijos às bajudas. Boa recuperação. Luis".
Alertei alguns amigos, que lhe devem ter telefonado, e com mais sorte do que eu. Agradeceu, no domingo, às 12:29:
"Muito obrigado, meus grandes amigos. Elas(as bactérias) bem querem, mas nós cá vamos aguentando as emboscadas. Abraço. Valdemar".
"O nosso amigo Valdemar Queiroz acaba amanhã a nomadizacão hospitalar e regressa ao conforto do seu aquartelamento. Notícia recolhida há minutos junto dele.
Abraço para todos, saúde da boa.
Eduardo".
2. Comentário nosso editor:
Estamos bem quando os amigos também o estão . Temos de saber uns dos outros. Pelo menos, preocuparmo-nos uns com os outros. Bom regresso a penates, Valdemar. Saúde da boa, que da má (vade retro, Satanás!)...já temos que chegue!
Não abuses das nomadizações. Já não temos "caixa de ar" nem "pernas" para essas andanças...E os hospitais, em especial no inverno, não são sítios recomendáveis. Só se ouvem histórias de amigos e conhecidos: "apanhou uma bactéria, e lerpou"...
Vens recuperado, é isso que importa. Bom regresso à rua de Colaride. Aproveita os bons dias de sol de inverno... mas de quico na cabeça ou à sombra do n0sso poilão, que é mágico e protetor. Um abraço da malta toda. Luís
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Nota do editor:
Último poste da série > 6 de agosto de 2024 > Guiné 61/74 - P25813: Banco do Afeto contra a Solidão (30): António Pinto (ex-alf mil, BCAÇ 506, Pirada, Madina do Boé e Beli, 1963/65), fundador de quartel de Madina do Boé: "Há muito que não venho ao blogue"...
Último poste da série > 6 de agosto de 2024 > Guiné 61/74 - P25813: Banco do Afeto contra a Solidão (30): António Pinto (ex-alf mil, BCAÇ 506, Pirada, Madina do Boé e Beli, 1963/65), fundador de quartel de Madina do Boé: "Há muito que não venho ao blogue"...
14 comentários:
João Crisóstomo, Nova Iorque
Como é bom viver momentos assim: “ o regresso do nosso querido e grande Valdemar ao conforto do seu aquartelamento” , e logo a notícia que como relâmpago foi logo partilhada entre os muitos dos seus amigos.
Benvindo meu querido Valdemar. Também eu estranhei que tivesses deixado passar tantos posts sem os teus pertinentes comentários. Mas ainda pensei que, por qualquer motivo tivesses decidido tirar uma folga. Sucede-me muitas vezes e sucede a muita gente. Agora, quase no mesmo momento em que soube tinhas voltado ao hospital, vem a "decansante" notícia de que já estás de volta a casa. Uff, que alívio!
Agora cuida-te Valdemar que a tua companhia é preciosa para todos os que têm a sorte de te conhecer.
João , Nova Iorque
Confirmei, de viva voz, que o nosso Valdemar regressa esta tarde a casa... Desta vez a crise foi muito forte, os bombeiros nunca conseguiam trazê-lo para a ambulância, teve que ir um médico a casa dar-lhe uma "dose de cavalo" antes de poder seguir para o hospital...
Acabei de lhe telefonar: estava bem disposto e feliz, depois de receber o tratamento a que teve de ser sujeito... Brincalhão, disse que estava de "regresso ao quartel de uma nomadização ao Corubal"... E muito grato à malta do blogue que se preocupou com ele, que o animou, que lhe telefonou... LG
Um Minhoto nunca se deixa ir abaixo! Um grande abraço amigo Valdemar. É bom saber que regressaste ao teu posto no farol da tabanca. Tudo de bom para tia e para todos os que todos os dias “regressam” à Guiné.
Joaquim Costa
Já andava a estranhar o "silêncio" do Valdemar nas caixas de comentários.
Um abraço a ele e bom regresso a casa.
Bravo Valdemar.
Fazes falta para comentares em primeira mão todos os postes, com o teu olho clinico.
Abraço e
Saude da Boa
VT.
Tenho em grande apreço este nosso camarada, Valdemar, pela qualidade e frequência dos seus comentários neste blog. Estranhei com tristeza a falta desses comentários ultimamente. Folgo agora por saber que já regressou do hospital. Arrebita Valdemar. Um grande abraço.
Carvalho de Mampatá
Caramba, até chorei a ler estes comentários.
Fico muito sensibilizado com todos vocês pelo o interesse e preocupação do meu estado de saúde.
O gajo anda por aí de gadanha em riste, mas cá andamos todos nós batidos nas bolanhas, mosquitadas e embrulhadas a dar resposta de solidariedade entre amigos e camaradas da guerra da Guiné.
O Luís Graça e o Eduardo Estrela já tinham contactado comigo, para saberem da minha sigilosa emboscada, mas a antena não estava "azimutada" para mais uma chatice das minhas idas ao hospital.
Foi uma semana a dar frente a uma pneumonia (?) e de lá me saí com menos massa muscular a preocupar-me, que agora tinha de fazer uma batida e já não posso.
Não me esquecerei.
Abraço e obrigado a todos
Saúde da boa
Valdemar Queiroz
Valdemar, estás vivo e voltaste a sentar-te junto da malta, à sombra do nosso poilão... Aliás, tens cá lugar cativo...ontem, hoje e amanhã. Por direito próprio.
É verdade, cada ida ao hospital, cada "nomadização", como tu dizes com graça, com sorriso de meia-cara, deixa um gajo..."de...pau...perado". Tens agora que fazer uns exerciciozinhos "compensatórios" para voltar a recuperar alguma massa muscular...
O raio das pneumomias matam, não te ponhas tão cedo à janela a ver as bajudas... passar, coloridas, pela tua rua, a já famosa rua de Coloride...
Uma noite descansada!... Nada de emoções fortes, se bem que chorar só faz é bem!
Também eu saúdo com alegria o regresso ao nosso convívio do camarada Valdemar. Bem-vindo de volta.
Bravo Valdemar, bem vindo a este confessionário, as idas ao Hospital são uma porra!
Só sabe quem passa por elas, a nossa humilde casinha, é a nossa morança, e não trocamos por palácios , mansões, fortes e casteis !
O nosso blogue nunca será o mesmo sem os teus sábios comentários.
Com respeito por todos os demais, para mim são impagáveis!
Quase nenhum Poste fica sem resposta, há aqui muitos sem comentários.
Até podes escrever na cama, com a botija nos pés...
Grande abraço para aquele que em tempos idos, eu não tinha ainda entendido.
As melhoras, e
Saúde da Boa.
Virgilio Teixeira dos C.A.
Boa noite dos Paises Baixos,
Dá-me muito orgulho e alguma pele de galinha, ler estes comentários de uma camaradagem sem fim. A distância que me separa do meu pai é, e perdouem-me a linguagem, uma porra! Estranhava a falta de noticias meteorogicas do nosso pais e outros factos curiosos do seu dia a dia. Mensagens, telefonemas..., e nada...Nos primeiros dois dias de entrenamento não conseguia contactar ninguém no Hospital e por fim, através da minha mãe, lá fui sabendo que estava enternado com uma infeção pulmonar mas estava a reagir bem ao antibiótico. Mais um susto como já anteriormente têm acontecido... O que também têm acontecido são as palavras de conforto e amizade para com o meu pai. É assim que se encortam distâncias.
Obrigado e um grande bem haje a todos.
Zé Valdemar da Silva (o junior...)
Zé, essa do entrenado/enternado podia muito bem ser entornado, mas como se tratou de internamento não meteu bioxene.
Bjs aos meus netos.
Valdemar Queiroz
Saúdo o Zé Valdemar da Silva, que eu já sabia que era um grande filho... E os filhos dos nossos camaradas nossos filhos são... Zé, nós por cá vamos fazendo o que podemos uns pelos outros...O blogue tem dado vida ao teu pai...e também a nós, que todos os dias fazemos "blogoterapia"... Aparece mais vezes, treinas também o português. Um abraço. Luís Graça.
Os bons filhos à casa paterna regressam, seja em pessoa, seja pelas mais variadas formas de comunicação que as há.
Mas muitos esquecem as suas origens, e mandam à fava os seus progenitores.
Bem haja Valdemar Júnior, tem um pai que deve orgulhar-se dele.
Eu não me posso queixar.
Abraço para vocês.
(há muita gente, que sempre viveu por cá, e ainda dizem para ´voceses´
VT.
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