quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Guiné 63/74 - P5679: Núcleo Museológico Memória de Guiledje (7): Álbum fotográfico de 1995 (Miguel e Giselda Pessoa)

1. O nosso Camarada Miguel Pessoa, Cor Pilav Ref (ex-Ten Pilav, BA 12, Bissalanca, 1972/74) e a sua querida esposa e nossa Camarada de armas Giselda Pessoa (ex-Srgt Enf Pára-quedista), enviaram-nos a seguinte mensagem, com data de 17 de Janeiro:
Camaradas,

A propósito da próxima inauguração do Núcleo Museulógico Memória de Guileje vieram-me à memória algumas fotos que tirei quando da nossa visita (minha e da Giselda) àquele local, integrados numa equipa que em 1995 ali filmou um documentário sobre a retirada de Guileje (realizado pelo José Manuel Saraiva).


Uma delas já foi publicada, mas não foi muito elucidado que se tratava de uma foto da antiga placa de helicópteros, então já inundada de uma vegetação frondosa, fruto de 20 anos de abandono...

As outras três, que nunca cheguei a enviar-vos, testemunham o crescimento de uma árvore através de uma viatura militar ali abandonada (uma Berliet?).

A árvore atravessou a estrutura da viatura e só não levantou mais esta porque outra vegetação à volta o impediu... Para se ver a força da natureza! Provavelmente a viatura agora já desapareceu...

Enfim, se acharem de interesse publiquem. Sempre mata as saudades a uns tantos...

Um abraço de,
Miguel Pessoa (Cor Pilav Ref), e
Giselda Pessoa (ex-Srgt Enf Pára-quedista)

Fotos: © Miguel Pessoa (1995). Direitos reservados
___________
Nota de M.R.:

Vd. último poste desta série em:

2 comentários:

luis dias disse...

Caros Miguel e Giselda Pessoa

Excelentes fotos, demonstrativas da força da natureza. Da sua beleza e da forma como irão converter o ferro em terra, apagando os restos da memória de um passado, onde milhares deram um tempo da sua juventude e outros ali a perderam.

Um abraço

Luís Dias

Hélder Valério disse...

Pois sim senhor, o Luís Dias refere exactamente o que mais ressalta das fotos: a demonstração que a natureza tem conseguido, com tempo, superar e corrigir o que o Homem lhe tem ferido.
O problema é o tempo necessário...

Um abraço
Hélder S.