terça-feira, 30 de março de 2010

Guiné 63/74 - P6068: Parabéns a você (95): António Graça de Abreu, "sínico mas não cínico", 63 anos, ex-Alf Mil, CAOP1 (Teixeira Pinto, Mansoa, Cufar, 1972/74)

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República Popular da China > Agosto de 2009 > O António Graça de Abreu  com a esposa, Hai Yan (aqui ao seu lado direito) e com uns primos da província de Huan... Na segunda fila, de pé, à esquerda, um jovem casal com um filho pequeno, que são seus cunhados; à direita, os seus dois filhos, Pedro e João.

Foto:  © António Graça de Abreu (2010). Direitos reservados


1. “Sínico, mas não cínico": a frase de um missionário português, amigo do nosso aniversariante de hoje... Foi título da crónica ou coluna do Padre Manuel Teixeira, “Cálice do Fino”, publicada no jornal Macau Hoje, edição de 15 de Julho de 1998. Eis alguns excertos:

“A 16-4-1998, veio visitar-me um velho amigo, o Dr. António Graça de Abreu. Hoje é ele o único sínico português. Gosta de ser chamado sínico. É um prazer ouvi-lo falar. (…) Depois da sua primeira estadia na China, volta-se para a China, sonha com a China, fala da China e adora a chinesa – a mulher de jade com quem casou e de quem teve dois filhos”.

O colunista acrescenta os seguintes dados biográficos sobre o seu amigo:

“Nasceu no Porto a 30 de Março de 1947, tirou o curso liceal no Colégio Moderno de Lisboa; estudou alemão na Alemanha; formou-se em letras na Universidade de Lisboa. Combateu na Guiné. Veio para a China em 1977; foi professor de Português na Faculdade de Línguas Estrangeiras de Pequim. Regressando a Lisboa, casou, em 1987, na igreja de N. Senhora dos Anjos com uma chinesa budista, que se converteu e baptizou. Hoje é católica fervorosa”.

Uns meses antes, em 6 de Fevereiro de 1998, António Graça de Abreu, “sinólogo” (isto, especialista em cultura chinesa), fazia assim o seu "auto-retrato", no Diário de Notícias:

(i) Partiu para Pequim, via Paris, em Setembro de 1977; pouco ou nada sabia da China;

(ii) Ainda era “meio maoísta” (sic), tinha entrada na China por via do PC de P (m-l), de Eduíno Vilar, “o único partido português que mantinha contactos institucionais com o PC Chinês”;

(iii) Durante 4 anos será professor de Português e trabalha nas Edições de Pequim em Línguas Estrangeiras;

(iv) Até ao seu regresso definitivo, em Maio de 1983, viajou pela China, aprendeu o mandarim, descobriu a China profunda e antiquíssima, conheceu Macau, foi correspondente em Pequim do Diário de Notícias;

(v) Voltaria a China diversas vezes, só ou com amigos, e em 1995, integrado na comitiva do Presidente da República Portuguesa, Mário Soares, na sua visita oficial à República Popular da China.

Recorda o seu primeiro mês de vida na China, o seu amor à primeira vista por um sociedade em ebulição que lhe parecia “cultural e politicamente correcta” (sic). Passado o estado de confusão entre o desejo e a realidade – coisa que é muito frequente entre os humanos - , o António “caiu na real”, como dizem os nossos amigos brasileiros. Perdeu as ilusões sobre a construção do “homem novo”… E foi aí que se tornou “sínico, mas não cínico”:

“Precisava de estudar, de aprender a língua, a história, a civilização, a cultura. Havia um fabuloso império a descobrir. Não a China actual (…), a China clássica, do ‘homem velho’, sempre novop, dos poetas e dos pintores, dos filósfoso e sábios,. Dos mongs e artistas”… E depois, havia Macau, esse lugar único, singular, “inventado por portugueses e chineses, a três mil quilómetros de Pequim”… Essa descoberta (que dará origem a outra paixão) far-se-á em Novembro de 1979…


2. O António autorizou-nos a espreitar as primeiras notas que escreveu, no seu diário da China, em 1977 (ele continuou a ter o bom hábito de anotar as suas impressões do dia-a-dia)

Pequim, 8 de Setembro de 1977

Emoção ao chegar à China. O aeroporto pequeno numa manhã de sol, o grande retrato de Mao Zedong,  a garganta presa. O acolhimento afectuoso, fraterno dos camaradas chineses, futuros companheiros de trabalho.


O primeiro contacto com Pequim. Camponeses, carroças, casas pobres. As árvores bordejando a estrada, a vegetação repousante, as gentes que não conheço.

A primeira decepção, a habitação que me destinaram, um apartamento feio, esquisito, mal mobilado. Vai ser preciso mudar esta casa. Estranha sensação do estranho.

A primeira saída até ao centro da cidade. Pequim plana, avenidas largas, milhares e milhares de bicicletas, poucos automóveis sempre a buzinar. Trânsito desorganizado mas que funciona, reina uma grande ordem nesta desordem.

Ainda hortas e terras cultivadas, os campos entram por dentro da cidade. Sempre muita gente. Transparece uma ideia de pobreza, não de miséria.

A Praça Tian’anmen, a da Paz Celestial, enorme, vazia, majestosa. Amanhã faz um ano que morreu Mao Zedong. Cortejos com milhares de pessoas vêm depositar coroas de flores, de papel, nas tribunas da Praça e junto ao monumento dos Mártires da Revolução porque haverá cerimónias oficiais comemorativas do primeiro aniversário da morte de Mao.


No primeiro dia ainda uma visita e algumas compras na Loja da Amizade. Creio  ser um dos grandes armazéns de Pequim, destina-se a estrangeiros e tem  montanhas de coisas bonitas e baratas.

Ao jantar, neste hotel que tal como a loja também se chama “da Amizade”e é uma Babilónia de línguas e gentes de todo o mundo, conversa com um velho  casal brasileiro e outro colombiano, todos refugiados políticos.

Cansaço, um dia pleno.


Pequim, 9 de Setembro de 1977

Edições de Pequim em Línguas Estrangeiras ou melhor Waiwen Shudian, (chama-se assim em chinês, perguntei esta manhã), um dos meus locais de trabalho. Edifício pesado, um caixote com seis andares, espartano, tipo convento  marxista-leninista-maoísta. Mas funcional. Os companheiros de trabalho que  vão fazer as traduções que depois corrigirei e a quem vou ensinar mais português, todos risonhos, simpáticos falando razoavelmente a língua de Camões. A  camarada Bai e o camarada Fu estudaram português em Macau.

Na cave das Edições, cerimónia fúnebre muito simples em honra de Mao Zedong. Tudo a preto e branco, as cores do luto, mas com aparência de missa comunista. O retrato do revolucionário, as pessoas a curvarem-se diante da  figura, muitas coroas de flores de papel, dois discursos longos de que não entendi uma palavra.

De tarde, visita ao Palácio de Verão. Um estupendo conjunto de construções no estilo tradicional chinês, não muito antigo - parece que é tudo dos séculos XVIII e sobretudo XIX - junto a um  belo lago, com pavilhões, torreões, pagodes e, ao fundo, as montanhas a oeste da cidade.


Hei-de voltar muitas vezes ao Palácio de Verão, não fica longe do Hotel da Amizade, talvez uns cinco quilómetros, e hoje vi apenas de relance, com os olhos.

Eu quero conhecer, quero começar a meter a China dentro de mim. Viajei muito pela China, da Mongólia Interior a Yunnan, de Sichuan a Macau, diluí-me pelo país, como gosto de fazer. Também aprendi alguns chinês.

Pequim, 14 de Setembro de 1977

O presidente Mao Zedong repousa no mausoléu que acabou de ser inaugurado, a sul da praça Tian’anmen.  Fui ver o corpo do homem que mais contribuiu para mudar a face da China.  Grupos compactos de pessoas, organizadas por entidades de trabalho, filas silenciosas de soldados, os rostos parados, compungidos, aguardavam a vez de entrar na construção de mármore, rectangular, nem bonita, nem feia onde  jaz Mao.

Juntei-me à fila ininterrupta que avançava num lento ritmo fúnebre. Lá dentro, na vasta antecâmara, uma grande estátua também de mármore de Mao Zedong, sentado, branco, irradiando a altivez e segurança do melhor período da sua vida. Logo depois o salão com o sarcófago de cristal.

À minha frente, o peruano Guillermo Delly, que pertence àquele grupo maoísta do Sendero Luminoso chegado também agora à China e que trabalha comigo nas Edições de Pequim - ele no semanário Beijing Zhoubao, o que dá  Pekin Informe na língua de Cervantes -, pois o Guillermo levantou o braço e,  de punho fechado, saudou Mao Zedong.

Em 1970, já no ocaso dos dias mas ainda todo-poderoso, o grande timoneiro confessou numa entrevista a Edgar Snow que entre as multidões imensas  que gritavam Mao Zhuqi Wansui!, ou seja “Viva o Presidente Mao”, um terço das pessoas eram sinceras, outro terço fazia o que via os outros fazer e  o último terço era hipócrita. Em qual destes grupos entrará Guillermo Delly?  E eu, que não ergui punho nenhum nem nunca gritei Mao Zhuqi Wansui? (...)

Fonte: Ponto Final, jornal de Macau (19/1/2010)



Dedicatória manuscrita do António, no livro  Poemas de Li Bai: tradução, prefácio e notas de António Graça de Abreu, 2ª edição  (Macau, Instituto Cultural de Macau, 1996), que lhe valeu o Grande Prémio de Tradução da Associação Portuguesa de Tradutores e do Pen Club, 1991).


 3. Alferes miliciano dos serviços gerais, afecto ao CAOP 1 (Teixeira Pinto, Mansoa e Cufar, Junho de 1972 / Abril de 1974), António Graça de Abreu escrevia no seu diário há 37 anos:

Mansoa, 30 de Março de 1973


Faço hoje vinte e seis anos, de certeza também complementarei os vinte e sete nesta santa Guiné. Tantos dias ainda a percorrer, tanto vazio a preencher! Se tudo correr bem, daqui a um ano estarei em Bissau à espera do aviãon para regressar a casa e deixar de vez a guerra.


Ninguém sabe que eu faço anos e não foi para recordar a data que às seis da manhã os obuses começaram a bater a zona, a mandar granadas de canhão para os possíveis locais onde os os guerrilheiros se estariam a levantar da cama. Às oito, foram os combatentes do PAIGC a flagelar à distância a frente de atrabalho da estrada Jugudul-Porto Gole – Bambadinca, sem resultados. É a quarta vez nestes últimos três dias, o que só serve para criar insegurança e fazer barulho. Os nossos obuses começaram a ripostar e lá se vai o sossego, o nosso e o do IN.


O meu coronel [, pára, Rafael Durão,], o meu major P. e um tenente-coronel que está aqui emprestado ao CAOP, foram, esta manhã de jipe, com uma pequena escolta, a Bula e Binar, tratar de assuntos relacionados com ofensivas sobre o IN. Os guerrilheiros sabiam que gente importante ia chegar a Binar e estavam à espera, emboscados junto à pista de aviação. Falharam a recepção porque os ‘homens grandes’ brancos não chegaram de avião, viajaram por estrada.. Foram e regressaram em paz”.(pp. 91-92).

Na véspera, 29/3/1973, o António comentava a notícia da queda do Fiat G91 sob os céus de Guileje, pilotado por um tenente (hoje nosso camarada e amigo, o Miguel Pessoa), que “foi abençoado pelos céus” (p. 91). Como se sabe, isto ocorreu em 25 de Março…

E acrescentava:

 “Ontem repetiu-se o incidente, foi abatido outro Fiat G 91. Desta vez, o piloto não teve sorte, o avião desintegrou-se e morreu o tenente-coronel Almeida Brito, o comandante das esquadrilha de aviões na Guiné” (…).


“Esta manhã esteve cá o furriel piloto Baltazar da Silva, (…) meu conhecido e amigo desde aquela primeira aterragem estranha, alvoraçada em Cachungo. Trouxe a sua DO, pareceu-me preocupado, assustado (…). (Será abatido, por um Strela, dias depois, “entre Bigene e Guidage”, conforme anotação no diário, em 8 de Abril de 1973)…”Trouxe-o até ao meu quarto, bebemos um whisky velho, animei-o tanto quanto fui capaz. Regressou a Bissau com a morte na alma”.

Um ano depois, não há nenhum registo no diário, com data de 30/3/1974. A 20 de Março, o António parte para Bissau, aproveitando a boleia de um Nordatlas que foi a Cufar buscar feridos. A sua comissão termina dali a três dias.

A sua obsessão agora é descobrir e reencaminhar para Cufar o seu periquito. A tarefa não se revela fácil. A 22, escreve, de Bissau, que “oficialmente para mim a guerra acabou”… A 25, houve um atentado á bomba no “Quartel-General, na Amura (…) e num café no centro da cidade”, provocando a morte de um civil e três militares (incluindo um da 38 CCmds) (p. 208).

Nesse dia descobre o seu periquito, não mais o larga…. A 31 regressa a Cufar, “depois de ter resolvido o problema do meu subsituto”: o Alf Lopes, com a especialdiade de secretariada, destinado originalmente à.â 1ª Rep, em Bissau…

“Ou porque têm gente a mais ou porque eu os chateei demasiado nestes últimos dez dias,  desviaram-no para Cufar”. A 5 de Abril, é a explosão de alegria: “Já cá está. Já cá canta o alferes Lopes, o meu substituto. Agora são mais uns dias para fazera  sobreposição (…) Depois, adeus Guiné, bye, bye Guiné (pp. 211).

A 20 de Abril, tomava o avião dos TAM, a caminho de Portugal. Teve tempo, em Cufar e depois em Bissau se despedir definitivamente da Guiné: “Caminhei pela paisagem das gentes negras de Bissau. Eles não sabem de mim mas eu estava  ali para me despedir, para os levar comigo nas arcadas da alma, para sempre” (Bissau, 15 de Abril de 1974, p.214).


4. Algumas das 30 perguntas ao António (e as respectivas respostas) "a partir do questionário de Proust",   inseridas na página do Pen Club Português, e que nos ajudar a conhecer e compreender um pouco melhor este camrada cuja presença muito nos honra na nossa Tabanca Grande:

1. O que é para si a felicidade absoluta?
R- Paz, serenidade, amor


2. Qual considera ser o seu maior feito?
R- A minha tradução dos Poemas de Li Bai (701-762), Prémio Nacional de Tradução1990.


3. Qual a sua maior extravagância?
R- Amar. (...)

5. Qual o traço principal do seu carácter?
R- Generosidade, ingenuidade.


6. O seu pior defeito?
R- Teimosia. (...)


10. Qual a sua máxima preferida?
R- Se conheces, actua como homem que conhece, se não conheces, reconhece que não conheces. Isso é conhecer. (Confúcio disse!)


11. Onde (e como) gostaria de viver?
R- Canedo, Vila da Feira, numa casa sobranceira a um regato, na floresta com a mulher daminha vida. (...)


 15. Que compositores prefere?
R- Beethoven, Mozart, Débussy.


16. Pintores de eleição?
R- Greco, Leonardo, Miguel Ângelo, Goya, Ingres.


17. Quais são os seus escritores favoritos?
R- Eça, Camilo, Cao Xueqin,


18. Quais os poetas da sua eleição?
R- Camões, Li Bai, Du Fu, Wang Wei.


19. O que mais aprecia nos seus amigos?
R - Honestidade, alegria de viver.


20. Quais são os seus heróis?
R- Os soldados que morreram a meu lado na guerra da Guiné. (...)


 22. Qual a sua personagem histórica favorita?
R- D.João II.


23. E qual é a sua personagem favorita na vida real?
R- Wang Hai Yuan. (...)


 26.Que dom da natureza gostaria de possuir?
R- Uma enorme aptidão para ler e falar bem chinês.

27. Qual é para si a maior virtude?
R- A honestidade.


28. Como gostaria de morrer?
R- Em paz, de repente, concluídos todos os grandes trabalhos.


29. Se pudesse escolher como regressar, quem gostaria de ser?
R- Um grande mandarim chinês do século XVIII.


30. Qual é o seu lema de vida?
R- Amar, trabalhar, descansar.


5.  Comentário de L.G.:

Meu caro António:

Afinal, quem és tu ?... Não tenho o direito de te fazer essa pergunta. Afinal, vamo-nos conhecendo. Temos a obrigação de conhecermo-nos. E o prazer de irmo-nos conhecendo... Damo-nos a conhecer uns aos outros, todos dias ou quase. Damos a cara. Não faz sentido fazer perguntas voyeuristas, do género "Pensa português com o coração e chinês com a razão... Ou vice-versa ?"... Alguns chamar-te-ão estrangeirado, o português que melhor conhece a China (a frase é dum jornalista de Macau, João Paulo Meneses,  que te entrevistou recentemente, Ponto Final, 19/1/2010) ou,  até em tom provocatório e quiçá xenófobo, o homem que já não sabe o que é, dividido entre dois grandes amores, a pátria lusa e a mátria chinesa (enquanto Macau será a fátria luso-chinesa)...Para mim, simplesmente,  és um cidadão do mundo, um homem das Luzes do Séc. XXI, cosmopolita, global, culto, open-minded, prestável, perseverante, disciplinado, humilde, amigo, camarada...

Os adjectivos são sempre redutores... Para mim, é simplesmente um privilégio conhecer-te. E eu creio poder interpertar os sentimentos de muitos dos amigos e camaradas da Guiné, dizendo-te que todos te querem bem, e te estimam, e se sentem honrados por  te sentares, connosco,  à nossa beira, à sombra do nosso poilão da nossa Tabanca Grande...

Desejo-te, em meu nome e dos demais editores (o Carlos, o Eduardo e o Virgínio), um dia em grande, para ti, tua esposa Hai Yan e teus filhos. Não bebo ao luar, como o pobre Li Bai, ergo a minha taça, em pleno terreiro da Tabanca Grande, e peço aos demais que me acompanhem nos votos festivos à tua saúde, longevidade e talento. Luís Graça

37 comentários:

Hélder Valério disse...

Caro António G Abreu

Como já te tenho dito, és o grande responsável, através do teu "Diário da Guiné", pela minha descoberta deste incontornável espaço que é o nosso Blogue.
Por isso, mas não só, não posso nem quero deixar passar esta oportunidade de te saudar, desejar-te felicidades e formular os meus votos de que tenhas um dia de aniversário muito bem passado, na companhia dos teus familiares e com o aconchego que este 'ramo da família', a dos camaradas da Guiné, não deixará de te prporcionar.
Muitos parabéns!
Um abraço
Hélder S.

admor disse...

Caro António Abreu,

Votos de feliz aniversário com tudo de bom e muita saúde.

Um grande abraço do camarada e amigo.

Adriano Moreira - Cart.2412

Anónimo disse...

Caro António Abreu,

Pisamos as mesmas ruas para os lados de Teixeira Pinto. Eu primeiro e tu depois. Nessa altura estavamos do mesmo lado.

Hoje, ironia das ironias, pisamos solo de gigantes, separados pelo Pacífico.

E fico a pensar: se mais mundo houvera mais longe chegaríamos.

Como sei o que é andar neste vale de lágrimas da emigração, desejo que passes um aniversário cheio de conforto e carinho dos teus familiares e amigos, e muita saúde para enfrentares mais uma patrulha de 365 dias.

Um abraço,
José Câmara

Anónimo disse...

Caro António Abreu.

Um grande abraço de parabéns, neste dia que se deseja feliz para ti na companhia de teus familiares e amigos, e que esta data se repita por longos anos com saúde.

Manuel Marinho

Anónimo disse...

Meu Caro António.
Desde este val em que, serenamente corre o rio Sieg,preparando-se,para ir ao encontro do Rhein,junto a Bona te envio um abraço de parabéns.que este dia se repita por muitos mais são os votos sinceros deste teu amigo
(ex-condutor da 3331 em Cuntima 71/72 Gumerzindo Caetano da Silva

Anónimo disse...

Depois de mais uma das "noitadas" da Lapónia(e refiro-me à escuridao,e nao,infelizmente, ao meu "Pub" favorito!)só agora li que fazes anos.SINCEROS PARABÉNS! E como,obviamente,a poesia algo te diz,aqui te envio de um "tal" F.Pessoa uma,quanto a mim muito boa frase para a ocasiao..........."Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim". Um grande abraco.

Anónimo disse...

Como se escreve um Grande Abraço
em chinês?

Se calhar não interessa pois to mando na Lingua Universal da
Amizade.

Jorge Cabral

alma disse...

to não tu

Anónimo disse...

Caro António Graça de Abreu

Todos nós tivemos um dia a ventura de nascer, quiçá, o momento mais importante das nossas vidas, em que o rumo da nossa instrução se iniciou. Por isso, te desejo neste dia, especial para ti, muita saúde, paz e tranquilidade, na companhia daqueles que tu amas e que te abracem por muitos e felizes anos.

Muita felicidade e Parabéns.
Um abraço.

José Corceiro

Anónimo disse...

Caro António Graça de Abreu,

Como não sei como se diz Parabéns em Chinês, aqui vai, em Português.

Com um grande abraço e votos de muitas felicidades.

Manuel Amaro

Manuel Reis disse...

Caro António Abreu:

Muitos Parabéns pelo teu aniversário. Que para o ano cá estejamos para recordar a data.

Um abraço amigo.
Manuel Reis

Anónimo disse...

Parabéns. Votos de um bom dia.
Filomena

Anónimo disse...

Meu caro António,

Tenho em mãos, um livro "José Freinademetz Um tirolês que amou os Chineses".
E neste dia do teu aniversário, ao conhecer-te tão bem?! julgo eu. Estou fazendo comparações e permite-me que as faça ao conhecer-te.
Diz o missionário José: "para mim, o melhor lugar do mundo é aquele em que o senhor me quer" - "amar os chineses mais que tudo no mundo" - "eu nunca trocaria a dignidade de ser missionário na China, mesmo que me oferecessem em troca a coroa do Imperador da Austria" - "Amo a China e os seus habitantes e estou disposto a morrer mil vezes por eles, (...) também desejo continuar a ser chinês no céu" - Que amor este pela desconhecida China? Encontro muito disto na tua poesia sobre a tua China.
Termino com Confúcio: «Não te preocupes com os outros que não te compreendem; preocupa-te antes com o facto de não compreenderes os outros». Pelo que te conheço, parece-me ser este o grande desafio do futuro.

Para ti um abraço do tamanho do nosso Cumbijã e que tenhas um dia muito alegre e feliz, junto de tua esposa e filhos.

Mário Fitas

Cesar Dias disse...

António Abreu
Cá deste lado segue um grande abraço de parabens, que tenhas muitos aniversários cheios de saúde.

César

mario gualter rodrigues pinto disse...

Caro G Abreu

Votos de um feliz aniversário e um grande abraço de parabens


Mário Pinto

José Marcelino Martins disse...

Caro Graça Abreu

Só depois de escrever é que li as mensagens. Por "sorte" é que não seguiu (ou será que os comentários bloqueiam quando se repetem frazes ou ideias?).

Parodiava, dizia eu com a lingua chinesa e universal, assim vai como é habitual:

Um bom dia de aniversário e que tudo de bom te seja concedifo.

José Martins

Anónimo disse...

Caro Graça

Um dia em cheio e que tudo te corra pelo melhor.
Em breve estaremos juntos, no Convivio da Linha.
Um abraço, do

Jorge Rosales

Torcato Mendonca disse...

Meu Caro Graça de Abreu

PARABÉNS!

Que o que ambicionas se concretize.

É um prazer ler o que escreves ou ler o que outros de ti escrevem. É bom ter-te conhecido e, pertencendo nós "ao Povo D'água Pura", tu estás mais com outro Povo em vida vivida e sentida. Talvez não, conseguiste ser um Ser que está nos dois lados e em Paz...e entender o "Oriente"...
Amigo um abraço, Torcato

Anónimo disse...

Caro António G. de Abreu

Como por natureza da vida,na idade ainda não se pode fazer um desconto, mantemos os dois a mesma.
Neste dia de festa, que será para todos nós,te desejo um Aniversário cheio de PAZ, AMOR E ALEGRIA, junto dos teus. Que o mesmo se repita por muitos mais e bons anos.

PARABENS

Um abraço
António Paiva

Juvenal Amado disse...

Caro Graça Abreu

Um abraço e votos de muitas felicidades, juntos dos teus famíliares e amigos.

Que contes muitos e que nós sejamos testemunhas.

Parabéns

Juvenal Amado

Carlos Vinhal disse...

Caro António
Duas palavras só para te desejar um dia pleno de alegria, porque acrescentas hoje mais esta Primavera às 62 que já contavas.

Se me permites uma singela homenagem ao poeta António Graça de Abreu, do seu livro "Terra de Musgo e Alegria", este pequeno poema "O Sorriso da Lua"

Sento-me, de pernas cruzadas diante da flor,
como um monge, sereno, contemplativo.
A flor abre-se ao sorriso da lua
Com a geada ténue do amanhecer.
A corola dança, as pétalas cantam,
inebrio-me de música, perfumes e cor.

Um abraço
Carlos Vinhal

paulo santiago disse...

Grande Abraço de Parabéns

Passa um óptimo 30 de Março na
companhia da Família e Amigos.

Sê Feliz !

Jorge Narciso disse...

Caro Antonio

羟基苯甲酸

Mal versejando:

O tradutor do Google faz-nos,
às vezes,
verdadeiros poliglotas,
outras...
retintos idiotas.

Não resisto a contar uma história:
Há tempos fiz uma compras em França através da Net.
O meu interlocutor, simpatiquissimo, insistia em enviar-me as respostas em "Português" via tradução; tive que lhe pedir para o fazer na sua própria lingua, pois que daquela maneira eu não entendia "patavina".

Espero que que não me aconteça o mesmo, neste "arremedo" pelo chinês.

Recebe um abraço
Jorge Narciso

Anónimo disse...

Caro Graça Abreu,

Aqui do meu cantinho, desejo-te um feliz dia de aniversário, seguido de todos aqueles que desejares.

Ergamos os copos e brindemos à tua/nossa saúde.

Um abraço.
BSardinha

Anónimo disse...

Desisto,

Se este entrar considera-o como o meu desejo de um feliz dia de aniversário, parabéns.

Ou o computador não se entende comigo ou eu com ele. Já são duas vezes que vai tudo às ortigas.

Desisto.
Um abraço.
BSardinha

Unknown disse...

Caro Camarada António G. Abreu

Que este dia se repita por muitos e longos anos na companhia de todos os que te são queridos são os votos de

Armandino Alves

Anónimo disse...

PELO TEU ANIVERSÁRIO
E PELA VIDA QUE TENS
IREMOS BRINDAR
AOS TEUS PARABÉNS

TODOS JUNTOS IREMOS BRINDAR
COM O CHAMPANHE A SALTAR
QUANDO TU APAGARES AS VELAS
NESTE TEU ANIVERSÁRIO
TEU OLHAR É UM ROSÁRIO
MAIS BONITO QUE AS ESTRELAS.

AMIGO E CAMARADA DE GUINÉ GRAÇA ABREU ESPERO QUE PASSES ESTE DIA COM MUITA ALEGRIA E FELICIDADE NA COMPANHIA DOS TEUS FAMILIARES E AMIGOS E QUE ELE SE REPITA POR MUITOS E MUITOS ANOS.

UM ABRAÇO DO TAMANHO DA GUINÉ PARA TI E TUA FAMÍLIA.

AMILCAR VENTURA EX-FURRIEL MIL MECÂNICO AUTO DA 1ª COMPª. DO BCAV 8323 BAJOCUNDA 73/74.

Joaquim Mexia Alves disse...

Caro camarigo António Graça de Abreu

Não tenho a "velha" sabedoria chinesa, não tenho muito provavelmente o bom senso chinês, não tenho sequer a tranquilidade que nos transmite a cultura chinesa, mas tenho um coração bem portugês e como tal cheio de emoção e amizade, meio desbocado, mas sincero, e é com esse coração que te abraço muito camarigamente neste dia do teu aniversário.

Anónimo disse...

Feliz Aniversário!
Mário Migueis

JD disse...

Caro António,
Abri agora o computador, ontem nem o fiz, e verifico que és bébé de 65 anibhos.
Vê se tens cuidado com coisas como o colesterol mau, a tensão arterial, os triglic´sridos e outras coisitas mais, a ver se duras outro tanto.
Enquanto isso não desperdices nada.
Para já um abraço a desejar-te um resto de dia feliz.
J.Dinis

Anónimo disse...

Caro António de Abreu

Um grande abraço de parabens pelo aniversário,e que se repita por longos anos,com saude.

António Marques-CCAÇ.12

Anónimo disse...

Caro António Abreu
Só agora vim ao blogue e lembrei me que era o dia de aniversário do meu "honorável" camarigo. O teu livro " Diário da Guiné " fez-me entrar no largo principal, aquele que tem o poilão, da Tabanca Grande.
Desejo-te um dia feliz em companhia da tua família
Parabéns
Um grande abraço
Luís Borrega

Anónimo disse...

Caro António G Abreu

Ainda vou a tempo de te felicitar por mais um aniversário que espero estejas comemorando muito feliz com a tua Família.
Se deres mais uma olhadela para estes comentários antes do final do dia bebe mais uma tacinha de
"sake" (não sei se é assim que se escreve), se ainda estiveres em condições.
Muitos parabéns, que este dia se repita por muitos anos, com muita saúde e muita escrita, são os meus votos, que estendo a todos os teus familiares.

Abraço
Jorge Picado

Antonio Graça de Abreu disse...

Muito obrigado a todos, do coração, do melhor que tenho de mim.

Uma adenda ao Jorge Narciso.
Escreveste 羟基苯甲酸, ou seja chenji panjiasuan. Ora isto é o nome de um produto químico, um ácido.
E Jorge Picado, o sake é aguardente de cereais no Japão. Na China não há, mas há parecido.
Hoje bebi puro tinto português. Mas cá em casa tenho aguardentes chinesas, de sorgo, de arroz fermentado, até de uva, capazes de põr um coxo a correr, um maneta a dirigir a Sinfónica de Londres, um pobre ex-soldado na Guiné a amar bajudas de todas as cores, até chinesas.

A todos, o meu forte abraço e renovo o meu agradecimento.
António Graça de Abreusin

MANUELMAIA disse...

CARO A.GRAÇA DE ABREU,

QUERO DESEJAR-TE UM ABRAÇO DE PARABÉNS POR MAIS UM ANIVERSÁRIO.~

MANUELMAIA

Anónimo disse...

Grande António Graça de Abreu,

Não, não é o facto do calendário chinês "não bater certo" com o nosso que me faz entrar atrasado. Ausência, apenas ausência por motivos meus me impediram de, atempadamente,te enviar um grande abraço de parabéns que hoje segue do meu Buarcos lindo.
Espero que tenhas passado um excelente dia e que tenhas feito como o Zhou Zi, mas de uma forma mais moderada, pois creio que o teu jejum é bem mais curto do que o do ministro.

Um abraço de amizade do amigo e admirador,

Vasco Augusto Rodrigues da Gama

Anónimo disse...

Graça de Abreu

Atrasados mas gostava que tambem valessem, OS MEUS PARABENS,por mais uma ano que ganhaste e ao que vejo em força, por essas terras onde o sol nasce (?!)

O meu abraço
Luis Faria