Folheto do Ministério da Defesa convidando a população a assistir á cerimónia de inauguração das lápides com os nomes dos militares que morreram ao serviço de Portugal, a realizar dia 5 de fevereiro de 2000, em Lisboa, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar...
Expresso, 5 de fevereiro de 2000
Jornal de Notícias, 6 de fevereiro de 2000
1. O nosso muito querido amigo, camarada e colaborador permanente José Martins [, foto à direita,] foi ao seu baú desenterrar a sua coleção de recortes de imprensa e outros documentos relativos à guerra do ultramar e aos antigos combatentes. Das cerca de 4 dezenas de imagens digitalizadas que nos mandou, no âmbito do dossiê Monumento aos Combatentes do Ultramar, selecionámos estas...
Por estes documentos percebe-se que o Monumento aos Combatentes do Ultramar é cronologicamente anterior às lápides com os nomes dos nossos camaradas mortos entre 1958 e 1974, na guerra do ultramar... O mural foi inaugurado em 2000. O monumento, da autoria de Carlos Guerreiro e Batista Barros, é de 1994.
Agradecemos a sua gentileza. É também mais um contributo para o nosso Passatempo de Verão... Boa continuação de férias, para os nossos estimados leitores... que não ficam dispensados de nos visitar todos os dias... (Luís Graça, a banhos, na Praia da Areia Branca).
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Último poste da série > 1 de agosto de 2012 > Guiné 63/74 - P10215: Guiné 63/74 - P10215: Passatempos de verão: Hoje quem faz de editor é o nosso leitor (4): O soldado tranquilo, o soldado silencioso...
12 comentários:
Embora, sinceramente, não aplauda a pobreza daquele monumento, porque deveria ter outra estatura e forma, é tacanho...
...gostaria, vivamente, que um dia, lá pusessem o meu nome...só pelo jovem, que de mim, ingloriamente, para sempre, morreu na Guiné...
e porque não?...
... ir-se acrescentando a lista com os nossos camaradas que vieram e, dia a dia, vão tombando...
pelas mesmas razões.
Por lapso ficou anonimo o comentario da Lista...
Sou Joaquim Luís Mendes Gomes
Quando os restos mortais dos nossos camaradas vinham dos Teatros de Operações, não iam para a Igraja da Memória, mas sim para a Capela do Hospital Militar da Estrela.
Zé Martins:
Obrigado, mais uma vez, pelos teus valiosos recortes. Tu, que estás por dentro deste dossié, diz-me:
(i) Estamos a falar de um mesmo e único monumeno, o Monumento aos Cobatentes do Ultramar (incluindo o mural dedicado aos mortos ao serviçode Portugal, 1958-1974...) ?;
(ii) O Monumento está dado por "completo", com a reorganização do Museu do Combatente no Forte do Bom Sucesso... ou essa reorganização ainda está poor fazer, conforme notícia do Expresso,d e 5/2/2000 ?...
Confesso que fui lá uma vez, há anos, ao Museu, e achei-o "pobrezinho"...
... para saber mais, sugere-se visita ao sítio...
http://ultramar.terraweb.biz/Efemeride_Lapides_FBS_05Fev2000.htm
«O mural foi inaugurado em 2000 . O monumento, da autoria de Carlos Guerreiro e Batista Barros, é de 1994.»
No que se refere aos autores do monumento este é a informação mais errada, que até hoje me é dado conhecer.
- Carlos Guerreiro??????????????? Quem é este Senhor?
- Batista Barros (Engº) sim é um dos elementos duma vasta equipa, autora do projecto, embora dos menos preponderantes (a análise é minha).
A informação corrente é que o projecto é da autoria do Arqº Francisco José Ferreira Guedes de Carvalho, há uma outra versão mais idónea mas menos partilhada, que diz que o projecto é de uma equipa liderada pelo referido Arquitecto.
Porque conheço todos os contornos do projecto, desde o lançamento do concurso, até à atribuição do mesmo, e porque estava «farto», de ler sempre a mesma notícia coxa, lancei já lá vão uns anos, um repto no site Ultramar Terra Web, para identificação do(s) autor(es) da obra.
Ninguém, repito ninguém, foi capaz de dar uma resposta, porquê? Porque criou-se o mito Arqº Francisco Carvalho, e uma mentira (neste caso meia verdade) tantas vezes repetidas, torna-se uma verdade incontestável. Até um dia.
Quando vi que não havia ninguém que fosse capaz de dar uma resposta correcta, aí forneci ao referido site, os dados abaixo, extraídos do livro editado para apresentação dos projectos classificados nos 5 primeiros lugares e do qual tenho um exemplar em meu poder.
Para os interessados aqui vai um resumo:
LIVRO : EXPOSIÇÃO DOS ANTEPROJECTOS CLASSIFICADOS PARA A CONSTRUÇÃO DO MONUMENTO
Local do evento: Lisboa, Palácio Foz, 23 a 30 Outubro de 1991
Sobre os trabalhos expostos (os 5 primeiros classificados)
1. Os trabalhos apresentados nesta exposição, são constituídos pelas maquetas, desenhos e memórias descritivas a nível de estudos prévios, apresentados pelas cinco equipas selecionadas e classificadas no concurso realizado para elaboração do Projecto do Monumento. Inscreveram-se
inicialmente, 19 equipas concorrentes.
2.O 1º CLASSIFICADO
EQUIPA CONSTITUÍDA POR:
Arquitecto Francisco José Ferreira Guedes de Carvalho
Arquitecta Maria Helena Morais de Albuquerque
Arquitecto Prof. Sidónio Costa Pardal
Escultor João Antero Pinto Guimarães de Almeida
Engenheiro Manuel Silva Batista Barros
Engenheiro Jorge Soares Malta
Não me vou alongar mais, se houver alguém interessado em saber todos os contornos, poderei facilitar cópias do Livro que tenho algures no fundo do baú.
Cumprimentos.
antonio almeida
Eu vivi muito tempo em Alg´+es. Conheci a primeira versao, do pseudo monumento: uma longa lista de cemitério...naquela parede antiga, que estava mais à mão. Assi ficou durante anos..até alguns nomes debotarem...quase cegos. Deveriam etguer um monumento a sério, por ali perto, podia ser...mas de raiz e bem estudado..por quem tivesse sensibilidade histórica. Começou a
ser criticado aqui e ali. Pelo desapontamento que provocava aos olhos de quem foi camarada daqueles inglorios mortos da Pátria. Até que escavaram um tanque de àgua e puseram lá as guaritas vivas de militares, como chama acesa...aí lavaram um pouco a miséria...mas esta, quanto a mim, lá continua. Será que neste País em que todas as famílias, com raríssimas ecepções, sangraram de luto e dor...não está à altura dos seus heróis?...Pois não.....andam tristemente muito distraidos com outros herois de duvidoso tom...basta olhar a lista miserável de escandaleira que grassa como ervas daninhas, de cima abaixo.
Joaquim Luis M. Mendes Gomes
Ou então, a Guerra do Ultramar foi uma miserável brincadeira de muito mau gosto...
JMendes Gomes
JMGomes, ânimo!
Talvez a guerra do ultramar tenha sido uma lenda, claro.
Alguma vez tínhamos condições para fazer uma guerra contra tantos ventos?
Como às vezes terminava as suas estórias o falecido Hermano J. Saraiva:
«Claro que não foi assim, isto não passa de uma lenda».
Boa noite, caros camaradas-de-armas,
O meu nome é Luciano Valadim, veterano da Guerra do Ultramar, em duas frentes de combate (RMA e CTIG) e membro da equipa do UTW, venho dar resposta à expressão empregue pelo Exm.º Senhor António Almeida, no seu escrito supra referenciado – “… lancei já lá vão uns anos, um repto no site Ultramar Terra Web, para identificação do (s) autor (es) da obra. Ninguém, repito ninguém, foi capaz de dar uma resposta, porquê? …”
“… já lá vão uns anos …” – Exm.º Senhor António Almeida, foi no dia 28 de Setembro de 2008, pelas 16H02, que nos contactou via e-mail. Como é nosso apanágio publicamos o que nos solicitam para publicar, desde que se enquadre na temática do portal UTW, que foi o caso em apreço, ou seja o seu distinto “repto”.
Como é do conhecimento de todos os veteranos da Guerra do Ultramar, os membros da equipa do UTW não são donos da verdade, nem pretender ser, por isso tudo o que está exposto no portal UTW é fruto da preciosa colaboração daqueles veteranos, pode haver alguns imprecisões, mas há sempre algum veterano que vem corrigir essa imprecisão, ou seja, colaboram connosco para conhecimento de todos, provavelmente irão ao seu “baú”, “sacam” a informação e enviam para a nossa caixa de correio electrónica devidamente documentada, não guardam no “baú” o documento, transmitem a toda a comunidade de antigos combatentes o que na realidade aconteceu, não guardam para si. Faz-me lembrar o Grande Aristóteles: “Os avarentos amealham como se fossem viver para sempre, os pródigos dissipam, como se fossem morrer”
Mas continuando a nossa conversa com o Exm.º Senhor António Almeida, a propósito da sua expressão:
Provavelmente, naquela altura – 2.º semestre de 2008 – o Exm.º Senhor António Almeida terá tido outros afazeres que não se apercebeu que houve dois veteranos que responderam ao seu distinto “repto” e estão desde essa altura exposto no sítio http://ultramar.terraweb.biz/MonumentoNacionalCombatentesUltramar_ReptoAntonioAlmeida.htm, por isso a sua expressão “Ninguém, repito ninguém, foi capaz de dar uma resposta, porquê? …”. Exm.º Senhor António Almeida o que escreveu é uma inverdade, a prova está lá, naquele sítio.
Esclarecida esta inverdade do Exm.º Senhor António Almeida, retiro-me, enviando um forte abraço a todos os veteranos deste importantíssimo espaço que é o blogue “Luís Graça & Camaradas da Guiné” e sobretudo salientar o seu preciosismo lema “Com o objectivo de ajudar os ex-combatentes a reconstruir o puzzle da memória da guerra colonial, na Guiné”. BEM-HAJAM, caros camaradas-de-armas.
Luciano Valadim
Senhor Luciano Valadim, não me chama mentiroso quem quer, muito menos o senhor, que ou leu de viés o que escrevi, ou não sabe ler (ler é interpretar que é coisa bem diferente de soletrar) ou então terá outras razões que a razão desconhece.
Aquilo que escrevi aqui no blogue, não tinha de forma nenhuma a intenção de menosprezar o v/site, até porque o repto não foi feito aos administradores do ULTRAMAR TERRA WEB, nem tinha que ser, mas sim aos seus leitores. Aquilo que escrevi aqui foi apenas com o intuito de corrigir uma informação errada, prestada no artigo em questão.
Quando fiz o repto expliquei aqui que tal se devia ao facto de em lado nenhum aparecer a EQUIPA responsável pelo projecto, e uma equipa não é o Chefe, é muito mais que isso, neste caso um grupo de 6 ELEMENTOS, uns com mais outros com menos responsabilidades, mas todos importantes.
Relativamente à sua afirmação:
«Provavelmente, naquela altura – 2.º semestre de 2008 – o Exmo. Senhor António Almeida terá tido outros afazeres que não se apercebeu que houve dois veteranos que responderam ao seu distinto “repto” e estão desde essa altura exposto no sítio http://ultramar.terraweb.biz/MonumentoNacionalCombatentesUltramar»
Tenho a dizer-lhe duas coisas;
1. Por acaso “apercebi-me” perfeitamente da resposta dos dois veteranos, ao meu “distinto” repto (não lhe atribuo-o tal distinção), dir-lhe-ei até o nome de um dos dois distintos (estes sim) veteranos o do Exmo. Coronel Manuel Bernardo, porque o outro usa o termo veterano para manter o anonimato, ambos foram diligentes, mas o melhor que conseguiram foi esclarecer que
«O projecto que obteve a classificação cimeira, é de
«autoria de uma equipa chefiada pelo arquitecto Francisco José Ferreira Guedes de Carvalho»
OU SEJA, AQUILO A QUE CHAMEI A VERSÃO MAIS IDONEA, PORQUE EMBORA OMITINDO OS RESTANTES AUTORES, ADMITE QUE O PROJECTO NÃO PERTENCE A UMA ÚNICA PESSOA.
2. Reitero aquilo que afirmei ; NINGUEM FOI CAPAZ DE DAR UMA RESPOSTA CONCISA RELATIVAMENTE AOS AUTORES (NO PLURAL)DA OBRA.
Não percebi qual a intenção de tal ataque do Senhor à minha pessoa, mas o senhor lá terá as suas razões, eu de minha parte dou o assunto por encerrado , atribuindo-lhe apenas a importância de um mal entendido e de um momento menos feliz de sua parte.
Apresento-lhe os meus cumprimentos.
antonio almeida
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