domingo, 16 de outubro de 2016

Guiné 63/74 - P16606: Facebook...ando (41): No lançamento do livro "Memórias boas da minha guerra", do camarada José Ferreira da Silva, no passado dia 14, no quartel da Serra do Pilar (Francisco Baptista)


Foto nº 1


Foto nº 2

Vila Nova de Gaia > Quartel da Serra do Pilar > Antigo RAP2, hoje Regimento de Artilharia nº 5 >  > Salão nobre  > 14 de outubro de 2016 > Apresentação do livro do José Ferreira, "Memórias Boas da Minha Guerra" (Lisboa, Chiado Editora, 2016). O autor fez questão de voltar à antiga unidade de onde partira para o TO da Guiné em 1967, como fur mil da CART 1689 (1967/69).

De acordo com o blogue dos nossos amigos e camaradas da Tabanca O Bando do Café Progresso, a que pertence o autor, na mesa (foto nº 1) pode ver-se, da esquerda para a direita: (i) Edgar Maia, representante da Chiado Editora; (ii) coronel Rui Pinheiro, em representação da Unidade Militar, o quartel da Serra do Pilar, hoje RA 5; general ref  Manuel Azevedo Maia, ex-cap, comandante da CART 1689 (até à data do seu ferimento e evacuação para a metrópole); e, de pé, o  Carlos Vinhal, editor do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, que leu a a apresentação (escrita) do livro, em texto enviado pelo Alberto Branquinho,  de Lisboa, camarada e amigo do autor, que por impedimento de última hora não pôde comparecer.

Falaram ainda o cor Rui Pinheiro, gen ref Manuel Azevedo Maia e Jorge Teixeira, nma qualidade de régulo da Tabanca O Bando do Café Progresso. No final foi servido um Porto de honra. A sessão foi bastante concorrida, se pode ver pela foto nº 2.

As fotos que publicamos acima, com a devida vénia,  são da autoria do filho do autor, José António Silva.

1.  Com data de 15 do corrente, aqui vai um  pequeno texto, bem humorado, do nosso grã-tabanqueiro Francisco Baptista que escreveu na sua página do Facebook e que partilhou connosco, na página da Tabanca Grande:


[Foto à direita: Francisco Baptista (ex-alf mil inf, CCAÇ 2616/BCAÇ 2892 (Buba, 1970/71); e CART 2732 (Mansabá, 1971/72)]

O José Ferreira é um tipo castiço sempre com um sorriso malandro e um chapéu de abas largas e descaídas que lhe dão o ar de cigano de feira que nos quer impingir o burro velho em troca de muito dinheiro.

Ontem, no salão nobre do Quartel da Serra do Pilar, foi a apresentação do seu livro "Memórias Boas da Minha Guerra" .. Uma cerimónia com alguma pompa e circunstância, como é próprio da Instituição Militar quando recebe os que serviram a Pátria sob as suas ordens. 

No final houve um Porto de Honra, também com espumante e outras bebidas, salgadinhos e doces apetitosos. 

Concluindo foi uma grande festa, só faltaram umas salvas de canhão para lhe dar mais ênfase e anunciar às cidades que tinha nascido um bom escritor. 

Não contei as pessoas presentes mas confesso que estava muita gente o que não será de admirar sendo ele um homem sempre de sorriso e convívio fácil . Para além dessas características pessoais muitos já conheciam e gostavam de ler as suas crónicas. 

O livro com estórias interessantes e muito apimentadas, já li algumas, transmitem-nos a boa disposição, quase permanente,  do autor, O José Ferreira gosta de brincar (respeitosamente) com velhos amigos e camaradas e revelar o cómico das suas fraquezas, das suas falhas, taras, javardice , fanfarronice, marialvismo etc, fala das mulheres , honestas, beatas, sérias divertidas e outras muitas vezes na sua relação com eles. 

E mais não digo, não vá ele pensar que quero ficar com o burro sem o pagar ou exigir-lhe alguma garrafa de espumante a ele que me parece ser sócio dumas grandes caves.


3. Sinopse do livro e ficha biográfica (fonte: Chiado Editora)


3.1. "Memórias boas da minha guerra" > Ficha técnica  

Autor: José Ferreira da Silva
Data de publicação: Outubro de 2016
Número de páginas: 218
Editora: Chiado:
Local: Lisboa
ISBN: 978-989-51-8234-3
Colecção: Bíos
Género: Biografia
Idioma: Pt
Preço: 15 € (papel); 3€ (ebook]

Sinopse

A guerra é a guerra!

MAS, mesmo na guerra-guerra (em tempo de guerra!) surgem, por vezes, imprevistos, situações bizarras e com humor, em perfeita contradição com o ambiente que se vive, embora só mais tarde, ao recordar, nos provoque uma gargalhada.

Alberto Branquinho


3. 2. Autor: José Ferreira da Silva (aptad. de Chiado Editora)

(i) nasceu em fevereiro de 1943, em Fiães, concelho da Feira;

(ii) aos 10 anos de idade começou a trabalhar no sector corticeiro;

(iii) fez os estudos liceais e outros através de ensino particular;

(iv) durante o serviço militar, esteve nas seguintes unidades: Escola Prática de Cavalaria – Santarém set/dez 1965; Escola Prática de Artilharia – Vendas Novas, jan/março 1966; GACA 3 – Espinho, abr/set 1966; CIOE (Rangers) – Lamego, set/sez 1966; RAP 2 – V. N. Gaia, jan/fev 1967;

(v) partiu para a Guiné no T/T Uíge em 26 de abril de 1967, integrado na CART 1689 do BART 1913; chegado a Bissau, a CART 1689 saiu do Uíge diretamente para barcaças rumo a Bambadinca, subindo o Rio Geba;

(vi) a  CART 1689 esteve colocada em Fá Mandinga, Catió, Gandembel, Cabedu, Dunane, Canquelifá e Bissau; como Companhia de Intervenção, a CART 1689 atuou em mais de metade do território do CTIG, vindo a ser premiada com a Flâmula de Honra em Ouro do CTIG, o mais alto galardão atribuído a companhias operacionais;

(vii) regressou da Guiné (chegada a V. N. Gaia) em 9 de março de 1969;

(viii) rcomeçou a trabalhar como comercial no ramo de Tintas e Vernizes, mas logo seguiu para Angola, terra de seus sonhos;

(ix) trabalhou na secção de Contabilidade da Câmara Municipal de Cabinda;

(x) regressado de férias, em 1974, demitiu-se da CM Cabinda e foi viver para Crestuma, Vila Nova de Gaia, terra natal de sua mulher;

(xi) de 1975 a 1985, trabalhou numa empresa de fundição, como director de serviços;

(xii) de regresso ao sector corticeiro, trabalhou como director comercial, vindo a criar uma pequena empresa direcionada para o apoio ao engarrafador;

(xiii) como amante do desporto e do associativismo, ajudou à criação e desenvolvimento de vários clubes e associações desportivas, cultura, solidariedade e recreio: praticou canoagem; chefiou a Federação Portuguesa de Canoagem; é  sócio honorário, por aclamação, da F. P. Canoagem;

(xiv) foi reconhecido pela Comunicação Social como Presidente do Ano, mais que uma vez; também foi homenageado em Espanha; foi galardoado como Personalidade Desportiva do Século XX (como foram Eusébio, Joaquim Agostinho, Moniz Pereira e outros ilustres desportistas).
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