1. Mensagem de ontem, do nosso camarada José Cortes, ex-Fur Mil At Inf da CCAÇ 3549/BCAÇ 3884,Fajonquito, 1972/74 [, foto atual, à esquerda]:
Companheiros:
É com bastante pesar que informamos da morte do nosso companheiro, Domingos de Sousa TORRES, que era o condutor da Berliet, na nossa companhia.
O funeral realiza-se 2ª feira, dia 11 de Março de 2013.
Amigo Luis, envio duas fotos do nosso amigo Torres, uma da Guiné e outra mais recente,
O corpo encontra-se em câmara ardente, na Capela do senhor dos Aflitos em Canelas, Vila Nova de Gaia, e o funeral é no dia 11/03/13, às 10.30 .
Mais um dia triste. Mais um companheiro da família da CCAÇ 3549, "Doixós Poisar", que nos deixa. Saibamos honrar a sua memória e a memória dos demais camaradas que da lei da morte já se libertaram. Até sempre, camarada Torres!
Convívio CCAÇ 3549/BCAÇ 3884 (Fajonquito, 1972/74) > Canelas, Vila de Gaia > O Torres é o que está em primeiro plano, ao centro, de pé, junto da bandeira.
Guiné > Zona leste > Fajonquito > CCAÇ 3549/BCAÇ 3884 (Fajonquito, 1972/74) > Da esquerda para a direita: Torres, Sérgio e Moreira... E quem serão aqueles dois "djubis", ao canto superior direito ? Um deles poderá ser o Cherno Baldé...
Fotos (e legendas): © José Cortes (2011/13). Todos os direitos reservados
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Nota do editor:
Último poste da série > 10 de março de 2013 > Guiné 63/74 - P11227: In Memoriam (144): João António Branquinho Caramba, ex-1.º Cabo TRMS da CCS/BCAÇ 3872 (Galomaro, 1971/74)
Nota do editor:
Último poste da série > 10 de março de 2013 > Guiné 63/74 - P11227: In Memoriam (144): João António Branquinho Caramba, ex-1.º Cabo TRMS da CCS/BCAÇ 3872 (Galomaro, 1971/74)
10 comentários:
Caros Camaradas
Mais um dos nossos que parte...Os meus sentidos pêsames á familia e amigos do nosso camarada José Torres.Um até sempre camarada Torres.
Henrique Cerqueira
Lamentávelmente eu dou os pêsames a José Cortes e pretendo isso sim o fazer ao nosso camarada DOMINGOS DE SOUSA TORRES.
Muitas desculpas José Cortes por este lamentável erro.
Henrique Cerqueira
Que descanse em Paz!
Para a Família e Amigos um Grande
Abraço de Solidariedade!
J.Cabral
Começamos por partir para África, em nome de um desejo supremo de cinco séculos, para mantermos a Bandeira das Quinas a flutuar naquelas terras;
Acabamos por partir para um "futuro desconhecido", sem saber quando, deixando o país mais pobre e desiludido;
Aos camaradas que vão partindo a nossa homenagem e a nossa saudade;
Á família a nossa solidariedade.
Quinta feira passada, participei, com todo o gosto, no almoço dos camaradas aqui da Tabanca da Linha. O José Manuel Dinis,JD, um dos nossos tabanqueiros, resolveu depois alinhar um texto sobre o nosso simpático almoço, enviado aqui à rapaziada da linha do Estori, onde decidiu insultar o António Graça de Abreu que não cumprimentou nem com quem travou uma única palavra durante o almoço.
Tricas feias de gente desavinda!...
Respondi-lhe, em mail pessoal:
"Achas que é preciso entrar nestas picardias no mínimo sujas?
Continuo, continuarei sempre a considerar-te um bom camarada da Guiné.
Tive o gosto de te trazer duas vezes a minha casa, de almoçarmos os dois por aí.
Não é costume nem normal ter inimigos, nem cultivo ódios a ninguém.
A nossa vida já vai ser breve, precisamos da simples sabedoria de a saber viver.
O teu camarada da Guiné,
António Graça de Abreu
Agora digo:
Saber envelhecer é uma arte.
Dentro de muito pouco tempo iremos todos fazer companhia aos nossos falecidos camaradas, aproximar-nos-emos de Deus.
Por isso, a homenagem a quem parte. Descansa em paz, José Cortes.
Um abraço ao José Manuel Dinis.
António Graça de Abreu
Os meus sentidos pêsames aos familiares e amigos do nosso Camarada Domingos Torres.
Que descanse em paz.
Adriano Moreira
O autor da notícia é o José Cortes, camarada que vive em Coimbra e e que é o único representante - segundo creio - da CCAÇ 3549/BCAÇ 3884,Fajonquito, 1972/74...
O José Cortes felizmente está bem. Ele é apenas o mensageiro da triste notícia da morte do seu e nosso camarada Domingos de Sousa Torres (que não era membro da nossa Tabanca Grande e que foi hoje a enterrar).
LG
Caros amigos,
Aconteceu o inevitável, o nosso amigo que em Fajonquito era conhecido por Torres Berliet acaba de nos deixar.
O Torres era um rapaz bonito (redondinho) e simpático, amigo de toda a gente, dentro e fora do quartel. Que a sua alma repouse em paz e que a terra lhe seja ligeira.
Não fosse este trágico acontecimento, ele devia receber, este ano, na sua terra de Canelas (VNGaia), o convivio anual da companhia que se realiza todos os anos neste mês de Março.
Os meus sentidos pêsames a familia e aos camaradas da "Deixós-Poisar".
Cherno Baldé
Caros camaradas
Como se pode ver, é cada vez mais constante este tipo de 'notícias'.
Isso é sinal de que o 'nosso tempo' está tambéma a proximar-se e de forma inexorável.
Por muito que nos custe, temos que nos habituar á ideia.
O que não podemos 'abrir mão' é de honrar a memória desses nossos camaradas e isso certamente não sucederá enquanto mantivermos a nossa amizade e vigilância.
Para os familiares do nosso camarada Domingos Torres aqui deixo os meus pêsames.
Hélder Sousa
Caro amigo Luis Graca,
Por acaso, os dois rapazes (Djubis) da foto no refeitorio sao rafeiros nossos companheiros de faina no quartel.
O da direita, um pouco mais velho, é o Fernando, de origem mandinga e que fora capturado ou recuperado na mata de Caresse no inicio da guerra, no tempo da CCAC 674 e teria sido adotado por uma familia fula, mas preferia a vida de rafeiro no quartel. Hoje é técnico agricola destacado para a regiao de Gabu, onde vive com a familia.
O segundo é mais novo e fazia parte do nosso grupo, o seu nome era Aladje Maneta. A imagem nao da para confirmar, mas ele tinha perdido uma das maos na explosao de uma granada dai a alcunha de "Maneta", inspirada dos filmes de piratas/corsarios. Nao me lembro da data, mas na altura, devido ao facto dele ter sido evacuado para Bissau num helicoptero, também eu, durante muito tempo, pensava numa maneira de conseguir um privilégio igual, mas na hora decisiva de retirar os aneis, faltava a coragem. Coisas de criancas. O Maneta faleceu poucos anos depois da independencia, os mais proximos diziam que desta forma tinha-se cumprido o seu desejo de nao conviver com os bandidos do PAIGC. Nao acredito nesta versao de factos , mas a ser verdadeira eu rendo-me a coragem que ele sempre demonstrara na sua infancia.
Um abraco amigo,
Cherno Baldé
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