Foto: © Amaral Bernardo (2011). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Carlos Nuno Ca
Foto (e legenda: © António Teixeira, "Tony" (2012). Todos os direitos reservados. [ Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Oeiras > Algés > 21 de julho de 2016 > Restaurante Caravela de Ouro> 26.º convívio da Magnífica Tabanca da Linha > Caras conhecidas: Carlos Carronda Rodrigues, cor ref e esposa Manuela (Alguerião)
Foto: © Manuel Resende (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Tabanca da Linha > 34.º Almoço-convívio > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro" > 16 de novembro de 2017 > 73 camaradas e amigos/as compareceram à chamada e desta vez bateu-se o recorde de inscrições e presenças... A localização do restaurante (Algés) e a ementa (cabrito no forno...) também ajudaram. Na foto, o Carlos Carronda Rodrigues, cor cmd ref, e a esposa., Manuela. O casal vive em Algueirão.
Fotos (e legendas): © Manuel Resende (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Morreu no passado dia 21, o nosso camarada Carlos Nuno Carronda Rodrigues, ex-alf mil, da CCAÇ 6, "Onças Negras", Bedanda, 1970/72, cor cmd ref (*). Tinha 75 anos.
Sobre ele escreveu, ontem, na página do Facebook da Magnífica Tabanca da Linha, o Manuel Resende, respetivo régulo e administrador:
(...) O Sr. Coronel Carronda Rodrigues foi quem colocou a medalha de ex-Combatente ao Diniz Souza e Faro, numa cerimónia em Comandos de Carregueira.Já nos conhecíamos dos convívios, e fiquei muito satisfeito quando ele, sabendo que eu estava a filmar, me veio dar um grande abraço. São coisas que não podemos esquecer.
O Sr. Coronel Carronda Rodrigues veio a 11 convívios da Magnífica Tabanca da Linha, e sua esposa D. Manuela participou em 6 com o marido.
O 1.º Convívio em que o Sr. Coronel participou foi o n.º 22 em Oitavos, em 19-11-2015. O 1.º em que a D. Manuela o acompanhou foi o n.º 24 em 17-03-2016 em Oitavos. O último em que a esposa o acompanhou foi o n.º 34 em Caravela de Ouro em 16-11-2016.
O último convívio do Sr. Coronel foi o n.º 44 em 25-07-2019 em Caravela de Ouro – Algés. (...)
2. Mais elementos, segundo nota biográfica disponibilizada pelos nossos camaradas do portal UTW - Dos Veteranos da Guerra do Ultramar:
(i) nasceu em 2 de maio de 1948, em Castelo Branco;
(ii) Foi mobilizado para o CTIG, de 15 de janeiro de 1970, como alf mil, em rendição individual, para a CCAÇ 6 (Bedanda, 1970/72);
(iii) em 1 de setembro de 1973, foi colocado na Escola Prática de Infantaria (EPI, Mafra) como tenente QEO (Quadro Especial de Oficiais);
(iv) em 26 de setembro de 1974 foi transferido para o BCmds 11, Amadora;
(v) em 12 de Maio de 1975 foi promovido a capitão ‘comando’ do Regimento de Comandos, Amadora;(vi) no período 1993-1995, foi promovido sucessivamente a major e tenente-coronel no Regimento de Infantaria de Angra do Heroísmo.
(vii) em 2005, alcançou o posto de coronel de infantaria, do Quadro Especial de Oficiais (QEO) Infantaria ‘Comando’, sendo cmdt da Unidade de Apoio da Área Militar Amadora-Sintra;
(viii) em 3 de maio de 2009, na situação de reserva, cessa funções na Comissão para o Estudo das Campanhas de África (CECA) da Direcção de História e Cultura Militar (DHCM) do Estado-Maior do Exército (EME).
3. Como nos lembra o Virgínio Briote (poste P4014, de 11 de março de 2009), o cor cmd Carronda Rodrigues foi o coautor (juntamenmte com o cor cmd José Castelo Glória Alves e o cor cmd Horácio Silva Ferreira) do 14.º Volume (Comandos), Tomo I (Grupos iniciais), da Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974), Edição do Estado-Maior do Exército / Comissão para o Estudo das Campanhas de África, Lisboa, 20009.
Em resumo: Carronda Rodrigues não só foi combatente na Guiné, um "onça negra", como participou nas nossas tertúlias e convívios, e deu, ainda, um valioso contributo para a preservação e divulgação das nossas memórias...
Por todas estas razões, e sob minha proposta, o camarada Carronda Rodrigues passa integrar, a título póstumo, a Tabanca Grande, sob o n.º 876 (**), seguindo-se à Inês Allen. Infelizmente não temos ainda nenhuma foto dele no CTIG. À viúva, a nossa amiga Manuela, com quem convivemos na Tabanca da Linha, e demais família, apresentamos as condolências da Tabanca Grande.
____________
Notas do editor:
(*) Último poste da série > 11 de junho de 2023 > Guiné 61/74 - P24389: In Memoriam (479): António Branquinho (1947-2023), ex-fur mil, Pel Caç Nat 63 (Fá e Missirá, set/69 - out/71)... Nosso tabanqueiro desde 24/9/2010, era irmão do advogado e escritor Alberto Branquinho, também ele membro da nossa Tabanca Grande
Vd. também poste de 27 de abril de 2023 > Guiné 61/74 - P24259: Tabanca Grande (548): Inês Allen, senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar n.º 875... Voltou a Empada, 17 anos depois, para cumprir a última vontade do pai, Xico Allen, entregar ao clube de futebol local, "Os Metralhas", o emblema da divisa da CCAÇ 3566 (Empada e Catió, 1972/74)
9 comentários:
... o nome correcto do mencionado tgen inf (ref), é Aurélio Manuel Trindade.
http://ultramar.terraweb.biz/CTIG/CTIG_CapInfAurelioManuelTrindade.htm
Aurélio Manuel Trindade: tem 17 referências no blogue.
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search/label/Aur%C3%A9lio%20Manuel%20Trindade%20%28ten%20gen%20ref%29
... pois terá!
Certo é, porém, que o editor - fosse qual tivesse sido a origem do 'lapsus memoriae' -, escreveu, na legenda da 1ª foto deste 'post', 'ipsis verbis' «Manuel Aurélio Trindade».
Não fôra esse facto (guardei provas disso!), de modo algum haveria ter gasto o meu precioso tempo.
Entendeu, no entanto sem dar-a-mão-à-palmatória, rectificar/emendar o conteúdo do 'post'.
E, lamentavelmente, veio louvar-se em pergaminhos de «17 referências no blogue»!
Bastar-lhe-ia a honestidade intelectual.
Desta vez, ficou mal no photo finish...
Cpts
Obrigado pelo reparo. Lapso já corrigido, em conformidade. Saudações.
Quem foi contemporâneo do nosso camarada Carronda em Bedanda, na CCaç 6 ? Precisamos de fotos dele ou com ele...
O Carronda e a Manuela eram um casal discretissimo, não dava nas vistas, mas gostava de conviver...
Só agora dou conta que nos cruz8ámos várias vezes, mas nunca falámos das nossas companhias africanas, a CCAÇ 6 e a CCAC 12... Agora,infelizmente, é tarde de mais....
Olá Camaradas
Não sei justificar como isto sucedeu. Não dei por nada. Sou vizinho de rua do Carlos Carronda e fizemos um curso no IAEM. Conheço a Manuela. Encontrávamo-nos na rua e ainda há pouco tempo ele me tinha dito que tinha um emprego novo, "uma coisa em bom, um emprego com futuro": estava a dirigir a Casa do Benfica cá de Mem-Martins!...
Depois, não sei...
RIP.
António J. P. Costa
Tó Zé, na nossa vila ou aldeia, de antigamente, sabia-se tudo: nascimentos, batizados, casamentos, falecimentos... Hoje, podemos viver na mesma urbanizaçãou ou bairro e não sabemos o que se passa com os nossos amigos, vizinhos ou conhecidos... É cruel mas é verdade... Vamos recordar, ao menos, o Carlos Carronda aqui na Tabanca Grande. Quer dizer que ele não fica inumado na "vala comum do esquecimento"... Mas gostavde tere hiostórias e fotpos dele na Guiné... Talvez a viúva nos possa ajudar, ou até tu mesmo, se conhecias o casal... Antes que o álbum dele e seus papéis da Guiné e da tropa desaparecem, como acontece na maior dos casos...As pessoas guardam, no máximo,as fotos mais íntimas...
Ainda hã tempos encontrei a filha de um camarada do meu pai, seu amigo e conterràneo, do tempo da II Guerra Mundial... Foram ambos expedicionários em São Vicente, Cabo Verde, em 1941/43... O meu kpai do RI 5, das Caldas da Rainha, portanto de infantaria; ele da artilharia, Bateria de Artilharia Costa ou Bateria Artilharia Contra Aeronaves, de Cascais ou Queluz, não recordo ao certo...
Perguntei-lhe por fotas desse tempo... Ela, que de resto +e minha amiga, disse-me: "Olha, acabei de selecionar umas fotos do álbum do meu pai... Guardei umas tantas, que só interessam à família, e o resto mandei para o lixo"...
Os portugueses não cultivam a memória.. E o passado parece que o querem esquecer, depressa e definitivamente...
Olá Camaradas
O Arquivo Histórico Militar abriu um projecto que se chamou "Faltam Elementos" e para onde seriam enviados os documentos que cada um tivesse em seu poder ao fim de todos estes anos. Podem ser documentos, mapas, esquemas e principalmente fotos que deveriam ir caracterizadas no verso. Para o lixo, nunca!...
Sei que o Museu Militar de Famalicão recebe tudo o que lhe seja enviado deste tipo de documentos. Sei que os respectivos dirigentes estão aptos a receber.
Enviem, sem esperar pela "proximidade" da morte ou da incapacidade.
Um Ab.
António J. P. Costa
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