Foto nº 1 > Lourinhã, Vimeiro, Cemita´rio local > 23 de novembro de 2020 > Homenagem ao Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) > Pequena placa deixada pelos amigos, colegas e camaradas: as palavras são do 1º quarteto do soneto lido por Luís Graça [vd. texto abaixo]
Foto nº 3 > Lourinhã, Vimeiro, Cemiério local > 23 de novembro de 2020 > Homenagem ao Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) > A viúva, Conceição Ferreira, e o filho João junto à campa. [O outro filho, Rui, vive e trabalha em Inglaterra.)
Foto nº 4 > Lourinhã, Vimeiro, Cemiério local > 23 de novembro de 2020 > Homenagem ao Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) > Em primeiro plano, a Alice Carneiro, fotogrfando a placa deixada pelos amigos
Foto nº 5 > Lourinhã, Vimeiro, Cemitério local > 23 de novembro de 2020 > Homenagem ao Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) > Um aspeto da assistência, composta apenas de amigos e colegas, num total de 11, para além da viúva São e do filho João, e todos da Lourinhã, com exceção do João Baptista, que veio de òbidos. Aqui ficam os seus nomes: Rui Chamusco, Jaime Silva, Luís Graça e Alice Carneiro, Joaquim Pinto Carvalho e Maria do Céu Pinteus, Carlos Silvério e Zita, Laurentino Marteleira e Glória
Foto nº 6 > Lourinhã, Vimeiro, Cemitério local > 23 de novembro de 2020 > Homenagem ao Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) > O Rui Chamusco lendo os seus versos-
Foto nº 7 > Lourinhã, Vimeiro, Cemitério local > 23 de novembro de 2020 > Homenagem ao Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) > Intervenção do nosso camarada Jaime Bonifácio Marques da Silva, membro da nossa Tabanca Grande (tal como Pinto Carvalho, o Carlos Silvério e a Alice Carneiro, além do nosso editor).
Foto nº 8 > Lourinhã, Vimeiro, Cemitério local > 23 de novembro de 2020 > Homenagem ao Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) > O Rui Chamusco, professor reformado, junto à campa do seu amigo e colega da Escola C +S de Ribamar, Lourinhã (*)
Foto nº 10 > Lourinhã, Vimeiro, Cemitério local > 23 de novembro de 2020 > Homenagem ao Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) > Cruz encimando a entrada do cemitério local, que construído em 1887
Foto nº 11 > Lourinhã > Vimeiro > Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro: O Eduardo Jorge Ferreira foi um um dos grandes animadores da recreação histórica da batalha do Vimeiro que se travaou aqui em 21 de agosto de 1808... Mais dos 1500 mortos desse dia terão ficado por aqui e arredores, em valas comuns...
Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) (**)
Para o nosso (e)terno Eduardo:
notícias dos amigos
Eduardo, p’lo bem, amor e amizade
Qu’ em vida connosco quiseste partilhar,
A tua memória prometemos honrar,
Deixando aqui o rasto doce da saudade.
Notícias te damos também da nossa terra,
Onde nasce e se põe o sol todos os dias,
Sabes como é, há tristezas e alegrias,
Mais a pandemia, que lavra como guerra.
Mas faz-nos falta teu sorriso luminoso,
Tua gargalhada fraterna e sonora,
Teu abraço acolhedor e generoso.
Teimamos em falar contigo, cá deste lado,
Também um dia chegará a nossa hora,
Mas até lá serás sempre... por nós lembrado!
Vimeiro, 23 de novembro de 2020
Os teus amigos, colegas, companheiros, camaradas.
Lembro-me que os primeiros contactos que tive com ele foi através do hóquei em patins nos encontros entre Seminários.
Depois, cada um fez-se à vida e só nos anos oitenta volto a reencontrá-lo, por acaso, em Guimarães, quando ele fazia a Profissionalização em Exercício na Escola Secundária Francisco de Holanda.
A partir daí os nossos encontros foram mais frequentes, mas só no início dos anos 2000 eu e Dina começamos a partilhar mais assiduamente nas suas iniciativas:
Primeiro, nos encontros de professores de Educação Física na festa de Ribamar, depois nas caldeiradas com o nosso pessoal na Festa e em Porto Dinheiro.
Como homem amigo, generoso e atento aos outros apercebeu-se bem cedo da evolução da doença da Dina e, a partir dai nunca mais nos largou e sempre que surgia uma oportunidade de convívio, telefonava-me para aparecermos. E lá estava ele e muitas vezes a esposa, a São, à nossa espera para nos acompanhar.
Durante o “Tempo Dele” foi, para mim e a Dina, de uma dedicação e ajuda que nunca mais o esquecerei. Lembro-me da Dina, apesar de já não reconhecer quase ninguém, dizer um dia quando estávamos com ele – Nós temos muita sorte em termos estes amigos!
Como te disse, há dias, li um poema do Ruy Belo que me fez lembrar o Eduardo.
O Poema intitula-se: José, o homem dos sonhos e foi editado na obra – Homem de Palavra, numa edição da Assírio e Alvim (1.ª Edição de 2011).
Pensei em dar o meu modesto contributo neste ato de solidariedade e de memória lendo o poema do Ruy Belo, mas alterando o nome que o poeta usou.
Ficaria assim, após a minha alteração afetuosa que o Ruy Belo aprovaria, certamente, nesta causa:
EDUARDO… O HOMEM DOS SONHOS!
Por Ruy Belo / Jaime Bonifácio
Que nome dar ao poeta,
esse ser dos espantos medonhos?
um só encontro próprio e justo:
o de EDUARDO…o homem dos sonhos!
Eu canto os pássaros e as árvores
Mas uns e outros nos versos ponho-os…
Quem é que canta sem condição?
É EDUARDO…o homem dos sonhos!
Deus põe e o homem dispõe
E aquele que ao longo da vereda vem,
homem sem pai e sem mãe,
homem a quem a própria dor não dói,
bíblico no nome e a comer medronhos,
só pode ser EDUARDO…o homem dos sonhos!
Vimeiro, 23 de novembro de 2020
___________
(*) Último poste da série > 23 de novembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21571: In Memoriam (373): Eduardo Jorge Ferreira (Vimeiro, Lourinhã, 1 out 1952 - Torres Vedras, 23 nov 2019): um ano de saudade - Testemunhos: Parte I (Rui Chamusco e João Crisóstomo)
notícias dos amigos
Eduardo, p’lo bem, amor e amizade
Qu’ em vida connosco quiseste partilhar,
A tua memória prometemos honrar,
Deixando aqui o rasto doce da saudade.
Notícias te damos também da nossa terra,
Onde nasce e se põe o sol todos os dias,
Sabes como é, há tristezas e alegrias,
Mais a pandemia, que lavra como guerra.
Mas faz-nos falta teu sorriso luminoso,
Tua gargalhada fraterna e sonora,
Teu abraço acolhedor e generoso.
Teimamos em falar contigo, cá deste lado,
Também um dia chegará a nossa hora,
Mas até lá serás sempre... por nós lembrado!
Vimeiro, 23 de novembro de 2020
Os teus amigos, colegas, companheiros, camaradas.
2. Intervenção do Jaime Bonifácio Marques da Silva [Seixal, Lourinhã]:
Lembro-me que os primeiros contactos que tive com ele foi através do hóquei em patins nos encontros entre Seminários.
Depois, cada um fez-se à vida e só nos anos oitenta volto a reencontrá-lo, por acaso, em Guimarães, quando ele fazia a Profissionalização em Exercício na Escola Secundária Francisco de Holanda.
A partir daí os nossos encontros foram mais frequentes, mas só no início dos anos 2000 eu e Dina começamos a partilhar mais assiduamente nas suas iniciativas:
Primeiro, nos encontros de professores de Educação Física na festa de Ribamar, depois nas caldeiradas com o nosso pessoal na Festa e em Porto Dinheiro.
Como homem amigo, generoso e atento aos outros apercebeu-se bem cedo da evolução da doença da Dina e, a partir dai nunca mais nos largou e sempre que surgia uma oportunidade de convívio, telefonava-me para aparecermos. E lá estava ele e muitas vezes a esposa, a São, à nossa espera para nos acompanhar.
Durante o “Tempo Dele” foi, para mim e a Dina, de uma dedicação e ajuda que nunca mais o esquecerei. Lembro-me da Dina, apesar de já não reconhecer quase ninguém, dizer um dia quando estávamos com ele – Nós temos muita sorte em termos estes amigos!
Como te disse, há dias, li um poema do Ruy Belo que me fez lembrar o Eduardo.
O Poema intitula-se: José, o homem dos sonhos e foi editado na obra – Homem de Palavra, numa edição da Assírio e Alvim (1.ª Edição de 2011).
Pensei em dar o meu modesto contributo neste ato de solidariedade e de memória lendo o poema do Ruy Belo, mas alterando o nome que o poeta usou.
Ficaria assim, após a minha alteração afetuosa que o Ruy Belo aprovaria, certamente, nesta causa:
EDUARDO… O HOMEM DOS SONHOS!
Por Ruy Belo / Jaime Bonifácio
Que nome dar ao poeta,
esse ser dos espantos medonhos?
um só encontro próprio e justo:
o de EDUARDO…o homem dos sonhos!
Eu canto os pássaros e as árvores
Mas uns e outros nos versos ponho-os…
Quem é que canta sem condição?
É EDUARDO…o homem dos sonhos!
Deus põe e o homem dispõe
E aquele que ao longo da vereda vem,
homem sem pai e sem mãe,
homem a quem a própria dor não dói,
bíblico no nome e a comer medronhos,
só pode ser EDUARDO…o homem dos sonhos!
Vimeiro, 23 de novembro de 2020
Notas do editor:
(...) Estive [, na Guiné, em Bissalanca,] na BA12 de 20 de janeiro de 1973 (, triste data, a do assassínio de Amilcar Cabral, ) a 2 de setembro de 1974, colocado na EDT (Esquadra de Defesa Terrestre) como Alferes miliciano da Polícia Aérea, onde era conhecido por Ferreira.
(...) Depois de vir da Guiné, e como era voluntário na Força Aérea por 6 anos, passei pela Comissão de Extinção da PIDE/DGS (Gabinete de Imprensa) e pelo Estado Maior General das Forças Armadas (1ª Divisão) donde passei à disponibilidade em junho de 1977.
Entretanto tirei o curso de Instrutores de Educação Física e, mais tarde, a licenciatura em Administração Escolar, realizando o percurso normal de professor até uma determinada altura, a que se seguiram 15 anos de ligação à gestão escolar, dos quais 12 como presidente. Voltei a ser unicamente professor nestes últimos 9 anos lectivos acabando a minha carreira profissional em Abril último. (...)
9 comentários:
Jorge Pinto (por email)
23 out 2020 12:32
Amigo Luís
Na impossibilidade de estar presente, quero prestar solidariamente a minha homenagem ao nosso querido e saudoso Eduardo Jorge.
Estou convosco em espírito e união nesta hora.
Quero igualmente agradecer o terem-me dado conhecimento e incluído nesta justa e sentida homenagem.
Tenho muita pena de não poder estar aí convosco, nesta hora, junto à campa do Eduardo, sentindo a sua presença amiga e generosa disponibilidade para todos que com ele privaram.
Abraço
Jorge Pinto
[ex-mil, 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74); tem 4 dezenas de referências no nosso blogue]
António Ludovino (por email)
sexta, 20/11/2020, 19:27
Boa noite Luis e restantes amigos
Obrigado pela mensagem e informação enviada que nos permite associarmo-nos a este justo momento de homenagem ao nosso amigo Eduardo, incansável dinamizador dos encontros em Ribamar… que possibilitaram reencontros tão agradáveis entre velhos colegas e amigos.
Bem hajas pelas palavras que vão ficar registadas na placa e que nos representam a todos…
Fico a aguardar que envies o poema completo.
Para ti e para a família do Eduardo o meu abraço com amizade.
António F. Ludovino
Usei uma velha mailing-list que o nosso saudoso Eduardo Jorge Ferreira usava para "convocar" amigos e colegas para o grande convívio que era a "caldeirada de Ribarnar", todos os anos, na 2ª feira da festa da Nª Sra. de Monserrate, em outubro...
Esse convívio, já com muitos anos, chegiu a ter quase um centena de presenças.
O nosso último foi em 2019...Passado um mês e tal, o Eduardo sucumbiu, no bloco operatório, sem ter tido tempo de se despedir de ninguém, daqueles/as que ele muito estimava e amava... (Infelizmente, a morte é sempre traiçoeira, quase nunca nos dá tempo para fazer a "mala de viagem"..:).
Como o tempo passa!... Fez hoje, 23 de novembro, 2ª feira, um ano!...
Tínhamos combinado fazer-lhe uma pequena cerimónia de "In Memoriam" em Ribamar. no passado dia 12 de Outubro...Infelizmente, a Covid-19 alterou-nos completamente os planos e virou o mundo do avesso...
Entretanto, um pequeno grupo dos seus amigos e conterrâneos, da Lourinhã, com o Rui Chamusco à cabeça (, colega do Eduardo no Agrupamento de Escolas de Ribamar, e especial amigo da família), decidiu deslocar-se neste dia, 11h30, ao cemitério do Vimeiro onde repousam os seus restos mortais.
Tendo em conta a atual situação pandémica, não poderia haver ajuntamentos junto à campa, pelo que muitos dos seus amigos e colegas, de diferentes partes do país, só puderam estar em espírito connosco.
Muitos mandaram-nos mensagens (por email), algumas das quais vamos aqui publicar.
Para já ficamos todos convocados para a caldeirada do próximo ano, dia 11 de outubro de 2021, segunda-feira, em Ribamar... Sim porque a vida ter que...continuar. E o nosso Eduardo continuará sempre a ser lembrado pelos seus amigos.
Luís Graça
Maria Vitória Castro (por email)
22/11/2020, 19:07
Boa noite e olá a todos!
Queria muito estar presente e participar na Homenagem ao nosso querido Amigo Eduardo.
Porém, precisamente amanhã, o meu marido vai ser submetido a uma cirurgia, o que nos impede, completamente, de participarmos, convosco, nessa reunião de Amigos.
Para todos nós, que convivemos com o Eduardo, o nosso Mestre estará sempre Vivo nos nossos corações, com a sua Alegria e Energia contagiantes.
Convosco estarei em pensamento e com o coração.
Muito obrigada por me terem participado esta Homenagem.
Peço-lhe que me envie o contacto da São . Gostaria de lhe enviar um Abraço.
Para todo um Abraço Amigo,
Maria Vitória
Victor Marques (por email)
23 nov 2020 09:55
Meu caro Luis Graça,
Porque partilhaste connosco o excerto do poema evocativo da pessoa, do camarada e do amigo Eduardo Jorge, quero agradecer o teu gesto de fraternidade.
O Eduardo ficará sempre na memória de todos nós como um Homem bom, amigo de todos e não apenas dos seus amigos, um cidadão exemplar, devotado à causa dos outros, um amigo e companheiro como hoje já se torna difícil encontrar.
Um abraço para ti, Luis, e para todos os demais destinatários deste mail.
Victor Marques
Luís Graça
23 nov 2020 18:46
Amigos "eduardianos":
Aqui vai, neste poste, o relato possível da nossa "romagem de saudade", hoje, às 11h30, ao cemitério do Vimeiro, onde demos notícias dos amigos ao nosso "querido (e)terno Eduardo"... Estiveram presentes, além da viúva (São) e do filho João, 11 de nós: eu e a Alice, o Joaquim PInto de Carvalho e a Céu, o Laurentino Marteleira e a Glória, o Carlos Silvério e a Zita, o Jaime Silva, o Rui Chamusco e o João Baptista, todos a viver na Lourinhã, exceto o João que veio de Óbidos.
Aqui ficam os links dos dois postes que publiquei no Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2020/11/guine-6174-p21574-in-memoriam-374.html
https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2020/11/guine-6174-p1751-in-memoriam-373.html
E aqui fica também o soneto (completo) que vos tinha prometido e que foi pensado em termos coletivos: transmiti à São e ao João o desejo de muitos de vocês estarem, se não física, pelo menos espiritualmente presentes. Foi uma cerimónia simples mas tocante, com mais duas intervenções, além da minha: a do Jaime Silva e a da Rui Chamusco. No final, disseram umas breves palavras de agradecimento, pelo nosso gesto, a São e o filho João.
A querida Maria do Céu, esposa do Pinto Carvalho, trouxe um bolinho e uma ginjinha de Óbidos da sua lavra, para na casa da São (ampla e arejada, e tudo com máscaras e a devida distância) fazermos um brinde à memória do nosso Eduardo.
Estão dadas as notícias. Espero que nos possamos encontrar, todos/as, o mais rápido possível, de boa saúde.E se não for tão cedo, que seja em Geraldes/Peniche, em setembro de 2021, ou em Ribamar / Lourinhã, em 11 de outubro de 2021, segunda feira da festa de Nª Sra. de Monserrate.
Que o São Eduardo nos proteja, ajudando-nos a livrar-nos de maus encontros com, o Sars-CoV 2... (Pela ordem natural das coisas, e sendo os dois de Ribamar, o Carlos Silvério e o Pedro Rato farão as necessárias diligências para, dando continuidade à feliz iniciativa do Eduardo, nos podermos voltar a encontrar, em Ribamar, no próximo dia 11 de outubro de 2021.)
Abracelos (Abraços com cotovelos...). Luís
Jaime Henriques
23 nov 2020 19h52
Para o Luís Graça e para os amigos "Eduardinos" que estiveram presentes na "romagem de saudade", hoje, às 11h30, ao cemitério do Vimeiro e tão dignamente nos representaram, vão os meus mais sinceros agradecimentos pela merecida e elevada homenagem ao nosso querido e saudoso Eduardo.
Para além dos agradecimentos gostaria de saber se é possível contribuir nas despesas que certamente tiveram, bastando para tanto indicar a quantia e o respetivo IBAN.
Mais uma vez, o meu bem hajam por tudo e sobretudo por terem estado junto da família dele, nesta romagem de saudade, em que não pude participar.
Jaime Henriques
Jaiime Henriques e demais amigos "eduardianos":
O Rui Chamusco fez questão de pagar ele, do seu bolso, a placa com a inscrição...Diz que, em vida, não pagou ao Eduardo quando ele passou alguns dias à sua cabeceira como médico, enfermeiro e anjo da guarda, tendo ele vindo gravemente doente de Timor...
O que é que posso dizer mais ?
Cada um contribuir com o que tinha à mão e à sua medida: o Rui tratou, na funerária, da placa; eu fiz o versinho; o Laurentino acrescentou sugestões de melhoria que ainda foram a tempo, antes da gravacão, a Glória trouxe uma florinha tal como a Alice; o Pinto de Carvalho e a Céu trataram das impressões dos textos poéticos e da parte social (o bolinho e a ginjinha), etc. E o mais importante foi aparecerem, e portarem-se disciplinadamente... A São e o filho João tiraram o dia para estarmos todos juntos com o Eduardo...uma hora e picos,
Obrigado, Jaime, em todo o caso pelo teu cuidado e solidariedade. Cuida-te. cuidemo-nos. Luís
António Antunes
23 niv 2020 21:34
Boa noite.
Não sabia que o Eduardo Jorge tinha falecido. Uma morte causa sempre consternação, o problema é que neste caso não foi uma pessoa qualquer. E foi de surpresa... O Eduardo Jorge? Ainda custa a crer. O sentimento é de comoção.
Foi dos maiores companheiros que tive no Seminário, dos que mais contribuíram, pela sua maneira de ser, para que a minha passagem pelo Seminário fosse mais LIVRE. E não interessa que tenham passado 50 anos, que não tenha mantido contacto com ele, que "aquela" conversa fosse sucessivamente adiada, que... isto ou aquilo, porque estou a escrevê-lo agora. Foi uma realidade, pertence-nos, e ficará sempre na memória.
Adeus Eduardo.
Silva Antunes
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