Da leitora Sónia Miranda e datado de 22 Fevereiro, pouco após as 22 horas, foi recebido pelo Administrador o seguinte e-mail:
“Boa tarde,
“Boa tarde,
Hoje deparei-me com o seu blog. Fiquei muito emocionada porque o meu pai 1º Cabo Francisco Pacheco Miranda - S. Miguel Açores - embarcou para a Guiné a 17/01/1962 Companhia de Caçadores 244 (salvo erro) e foi ferido gravemente a 05/08/1963. Sendo que foi Deficiente das Forças Armadas até 07/10/2012, dia em que faleceu com um tumor cerebral na zona onde foi ferido na guerra.Temos algumas fotos em casa que depois posso digitalizar e enviar-lhe. Que continue o bom trabalho de manter viva a memória de todos os Ex-Combatentes, e que para nós filhos fará parte sempre da nossa história.
O meu bem haja!”
2. Menos de 24 horas depois, este e-mail caía na minha caixa de correio:
"Zé: Vê se descobres a companhia... Da CCAÇ 244, não temos ninguém... Dá uma resposta à menina, como tu sabes fazer... É para publicar... Um abração. Luís”
3. Pois bem. Vamos avançar para uma informação à nossa amiga, filha de um dos nossos camaradas de armas, que já pertence ao “Batalhão Celeste”!
Não existindo a Companhia de Caçadores nº 244, tentei encontrar uma outra unidade cujo número fosse o “DOIS-QUATRO-QUATRO”.
Trata-se do Destacamento de Manutenção de Material nº 244, mobilizado na Companhia Divisionária de Manutenção de Material, aquartelado no Entroncamento, que iniciou a sua comissão de serviço em Janeiro de 1962 e terminou a mesma em Novembro de 1963, tendo estado estacionado em Bafatá.
Quanto a Companhias de Caçadores, existem duas companhias: a 273 do Batalhão Independente de Infantaria (BII) nº 17 de Angra do Heroísmo e a 274 do BII nº 18 de Ponta Delgada, ambas embarcadas a 17 de Janeiro de 1962 e com regresso em 17 de Janeiro de 1964, com a missão cumprida.
Como nos nossos registos consta que estas unidades não têm história no Arquivo Histórico Militar, mesmo querendo, era impossível obter mais dados.
Encontramos uma referência ao Francisco Pacheco Miranda no livro do nosso, também saudoso, camarada de armas Fernando de Sousa Henriques, no seu livro “No Ocaso da Guerra do Ultramar", na página nº 405, incluído na listagem dos portadores de deficiência adquirida na guerra e inscritos na ADFA-Açores.
As unidades referidas, encontram-se mencionadas no post 11018 - 23 de Janeiro de 1963 - O Fim do Principio ou o Principio do Fim - 50 anos depois (II Parte).
Sugere-se a nossa amiga Sónia Miranda que, junto da “papelada” que o seu pai deve ter deixado ou junto da ADFA tentar saber qual a unidade a que o pai pertenceu, afim de tentarmos encontrar alguém da mesma unidade e, com as fotos que não deixará de nos enviar para publicação, prestarmos a nossa homenagem a mais um camarada de armas que partiu.
O meu bem haja!”
2. Menos de 24 horas depois, este e-mail caía na minha caixa de correio:
"Zé: Vê se descobres a companhia... Da CCAÇ 244, não temos ninguém... Dá uma resposta à menina, como tu sabes fazer... É para publicar... Um abração. Luís”
3. Pois bem. Vamos avançar para uma informação à nossa amiga, filha de um dos nossos camaradas de armas, que já pertence ao “Batalhão Celeste”!
Não existindo a Companhia de Caçadores nº 244, tentei encontrar uma outra unidade cujo número fosse o “DOIS-QUATRO-QUATRO”.
Trata-se do Destacamento de Manutenção de Material nº 244, mobilizado na Companhia Divisionária de Manutenção de Material, aquartelado no Entroncamento, que iniciou a sua comissão de serviço em Janeiro de 1962 e terminou a mesma em Novembro de 1963, tendo estado estacionado em Bafatá.
Quanto a Companhias de Caçadores, existem duas companhias: a 273 do Batalhão Independente de Infantaria (BII) nº 17 de Angra do Heroísmo e a 274 do BII nº 18 de Ponta Delgada, ambas embarcadas a 17 de Janeiro de 1962 e com regresso em 17 de Janeiro de 1964, com a missão cumprida.
Como nos nossos registos consta que estas unidades não têm história no Arquivo Histórico Militar, mesmo querendo, era impossível obter mais dados.
Encontramos uma referência ao Francisco Pacheco Miranda no livro do nosso, também saudoso, camarada de armas Fernando de Sousa Henriques, no seu livro “No Ocaso da Guerra do Ultramar", na página nº 405, incluído na listagem dos portadores de deficiência adquirida na guerra e inscritos na ADFA-Açores.
As unidades referidas, encontram-se mencionadas no post 11018 - 23 de Janeiro de 1963 - O Fim do Principio ou o Principio do Fim - 50 anos depois (II Parte).
Sugere-se a nossa amiga Sónia Miranda que, junto da “papelada” que o seu pai deve ter deixado ou junto da ADFA tentar saber qual a unidade a que o pai pertenceu, afim de tentarmos encontrar alguém da mesma unidade e, com as fotos que não deixará de nos enviar para publicação, prestarmos a nossa homenagem a mais um camarada de armas que partiu.
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Nota do editor:
Último poste de 17 de fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11109: O Nosso Livro de Visitas (162): João Vaz, natural de Teixoso, Covilhã, naturalizado francês, vive em Pau, perto de Lurdes... Foi 1º cabo apontador de obus, esteve na BAC,entre 1968 e 1970, e passou por Bissau, Cameconde, Buba e Cuntima
Nota do editor:
Último poste de 17 de fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11109: O Nosso Livro de Visitas (162): João Vaz, natural de Teixoso, Covilhã, naturalizado francês, vive em Pau, perto de Lurdes... Foi 1º cabo apontador de obus, esteve na BAC,entre 1968 e 1970, e passou por Bissau, Cameconde, Buba e Cuntima