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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Guiné 63/74 - P11742: Tabanca Grande (402): Joaquim Luís Fernandes (ex-Alf Mil da CCAÇ 3461/BCAÇ 3863, Teixeira Pinto, 1973/74), residente em Maceira / Leiria, tabanqueiro nº 621

1. Mensagem do nosso camarada e novo tertuliano Joaquim Luís Fernandes, ex-Alf Mil da CCAÇ 3461/BCAÇ 3863, Teixeira Pinto, 1973/74, com data de 3 de Junho de 2013:

Caro camarada Carlos Vinhal:

Começo por agradecer a resposta pronta e favorável à minha participação no encontro do próximo dia 8 em Monte Real. Lá nos encontraremos.

Brevemente, após o nosso encontro, tenciono partilhar para o Blogue um pouco da minha passagem pela Guiné, pelo menos os aspetos que considere relevantes para os fins em vista.

Apresento-me:

(i) Joaquim Luís Fernandes, natural e residente em Maceira, concelho de Leiria.

(ii) Assentei praça (recruta) em janeiro de 1972 no RI 5 nas Caldas da Rainha com o número 06067572;

(iii) No 2º trimestre estive em Mafra na EPI e fiz o COM como Cadete de Infantaria;

(iv) No 3º trimestre voltei ao RI 5 como Aspirante a Oficial Miliciano e fui instrutor, dando aí uma recruta;

(v) Fui mobilizado em setembro ou outubro de 1972, mas só em 20 janeiro de 1973 tive voo para a Guiné, depois de longo adiamento que me deixou solto e sem quartel durante 3 meses;

(vi) Apresentei-me no QG em Bissau como Alf Mil de Infantaria em 20 janeiro de 1973 (data da morte de Amílcar Cabral) ficando (no famoso Biafra) a aguardar coluna de transporte para Teixeira Pinto onde iria ser integrado na CCaç 3461/ BCaç 3863 comandada pelo Cap Mil Gouveia;




(vii) Em Teixeira Pinto substituí, em rendição individual, o Alf Mil Marques, que tinha sido evacuado para a Metrópole; Comandei um Pelotão (grupo de combate "Os Americanos");

(viii) Tive como principais missões, a escolta de colunas e o patrulhamento de segurança e de reconhecimento ofensivo;

(ix) No fatídico dia 1 de fevereiro de 1973(*), domingo, fiz o meu primeiro serviço de Oficial Dia e o meu Grupo estava de piquete: um trágico "batismo" para um "pira".

Já no dia da minha chegada (noite) tive a praxe da ordem. Um ataque ao quartel (ou simulacro) que me apanhou de "calças na mão", isto é, já deitado, sem conhecer o quartel, sem arma distribuída;

Os camaradas que partilhavam o quarto comigo, Alf Mil Henriques e Alf Mil Batalha, fardam-se rapidamente, pegam nas armas e deixam-me numa situação pouco agradável a ouvir os rebentamentos e as rajadas sem saber o que fazer. O que me valeu foi que o ataque (ou simulacro) foi rápido e não aconteceu nada. Apenas um ferido ligeiro no manuseio de arma de fogo, um morteiro 80.

Mas já me estou a alongar e por hoje fico-me por aqui.

Apenas quero manifestar o meu agrado por ir encontrar em Monte Real o camarada Joaquim Mexia Alves, pessoa que admiro e estimo e que desconhecia como ex-militar da Guiné.

Dos camaradas que pertencem ao blogue e com os quais me cruzei e que de algum modo e por algum tempo convivi, no BCaç 3863 em Teixeira Pinto e Bachile, identifiquei o então Capitão, hoje Maj Gen Abílio Afonso, o médico ex-Alf Mil Mário Bravo e o ex-Alf Mil José Sousa Pinto, com os quais gostaria de partilhar algumas memórias e fotos.

Espero vir a encontrar muitos mais, especialmente do meu Grupo de Combate e da minha Companhia.

E por hoje é tudo.

Um abraço cordial para toda a equipa e até sábado.
Joaquim Luís Fernandes


Monte Real, 8 de Junho de 2013, VIII Encontro da Tertúlia > Joaquim Luís Fernandes à direita da foto
Foto: © Rui Silva (2013). Todos os direitos reservados.


2. Comentário de C.V.

Caro camarada Joaquim Luís Fernandes, começo por te endereçar um abraço de boas-vindas em nome dos editores e da tertúlia em geral.

Entraste da melhor maneira possível na nossa Tabanca Grande ao teres participado no VIII Convívio da nossa tertúlia, em Monte Real, no passado dia 8 de Junho, onde tiveste a oportunidade de conhecer alguns camaradas e as respectivas famílias. Esperamos que tenhas gostado do ambiente e que voltes a estar na nossa companhia nos próximos anos. Tenhamos todos saúde.

Na tua apresentação referes um grave incidente no dia 1 de Fevereiro de 1973. Socorrendo-nos do nosso camarada António Graça de Abreu e do seu "Diário da Guiné", reproduzimos as páginas 73 e 74 onde está descrito aquele trágico acontecimento e as suas consequências. Infelizmente aconteceram muitas situações semelhantes, uma das quais com a 27.ª C.Comandos, numa coluna auto entre Mansoa e Mansabá, que julgo ter originado um morto e vários feridos, assistidos, primeiro em Mansabá, com posterior evacuação para o HM 241 de Bissau.

Não referes a data de regresso à (então) Metrópole, que não deve ser a mesma do BCAÇ 3863 já que eles regressaram em Dezembro de 1973, sendo tu ainda muito periquito. Por onde andaste em 1974?

Estamos disponíveis para receber e publicar as tuas fotos (legendadas) e os teus textos, pelo que poderás começar a trabalhar assim que entenderes.
Alguma dúvida que te suscite não hesites em nos contactar.

Pessoalmente, fico também ao teu dispor.
Recebe um abraço do camarada e novo amigo
Carlos Vinhal
______________

Notas do editor:

(*) - Excerto do "Diário da Guiné, Lama, Sangue e Água Pura", do nosso camarada António Graça de Abreu, pág. 73/74:

(...) Canchungo, 1 de Fevereiro de 1973

É uma hora da manhã, escrevo sereno, lúcido, sem paixão, tudo de enfiada.

Ver viver, ver morrer, três homens mortos, sete feridos graves, quatro ligeiros. A causa próxima foi um desafio de futebol, a causa remota foi o destino e o facto de estarmos numa guerra.

Esta tarde houve um jogo de futebol entre o pessoal branco do Batalhão 3863 e a tropa branca e negra do aquartelamento do Bachile [, CCAÇ 16, constituida sobretudo por militares manjacos, do recrutamento local9. Não sei se por culpa dos brancos ou dos negros, decerto por culpa de ambos, o jogo descambou em grossa pancadaria o que levou o coronel [, pára, Rafael Durão, comandante do CAOP1,] a intervir, a assestar uns tantos socos em não sei quem e a dar voz de prisão a dois negros.

Cerca das oito da noite, foi recebida aqui uma comunicação rádio do capitão branco do Bachile, a braços com uma insubordinação dos militares negros. Quarenta africanos armados haviam saído do aquartelamento e marchavam a pé para Canchungo, a fim de tirarem da prisão os seus dois camaradas detidos. Aprontaram-se imediatamente cerca de cinquenta comandos da 38ª. Companhia e o coronel seguiu com eles.

Na ponte Alferes Nunes, já próximo do Bachile, os Comandos ficaram e o coronel avançou sozinho, no jipe, ao encontro dos soldados africanos. Graças à sua coragem, ao respeito que impõe a toda a gente - é o “homem grande” branco -, à promessa de libertar os presos, os soldados negros regressaram pacatamente ao Bachile.

Aqui em Teixeira Pinto estávamos na expectativa, não sabíamos o que ia acontecer. Em frente do edifício do CAOP, eu conversava com o major Malaquias, com um alferes da 38ª [CCmds] e outro do Batalhão quando ouvimos um grande rebentamento muito próximo. Que será? Um minuto depois chegou a informação, via rádio. Era preciso preparar imediatamente o hospital, havia mortos e feridos.

No regresso dos comandos, à entrada da vila, rebentara uma caixa cheia de dilagramas – granadas disparadas pelas G 3 com um dispositivo especial – em cima de um Unimog onde vinham catorze homens. Dois mortos de imediato, os restantes feridos vinham a caminho. Corremos para o hospital. Os comandos chegaram.

Como vinham, meu Deus! Um furriel morria na sala de operações. As suas últimas palavras para o Pio [de Abreu], o médico, foram: “Doutor, cuide dos outros, eu estou bem.”

Nas macas, no chão de pedra do hospital jaziam feridos graves, corpos semi-desfeitos, barrigas, intestinos de fora e quatro rapazes só com alguns estilhaços. Não ouvi um queixume, mas havia muitos homens a chorar.

Era preciso evacuar os feridos para o hospital de Bissau. Onze horas da noite, iluminámos a pista com os faróis das viaturas e com as mechas acesas em muitas garrafas de cerveja cheias com petróleo, distribuídas aí de dez em dez metros ao longo do campo de aviação. Aterraram quatro DO. Ajudei a transportar feridos entre o hospital e as avionetas, num dos nossos Unimog. Dois deles iam muito mal, cravados de estilhaços, em estado de choque ou coma, não sei se escaparão.

O condutor do Unimog em cima do qual as granadas rebentaram é um dos meus soldados, do CAOP 1, Loureiro de seu nome, com apenas oito dias de Guiné. Ia a conduzir, não sofreu uma beliscadura. Trouxeram-no cambaleando, o espanto, incapaz de falar. Evacuados os feridos, fui buscá-lo, abracei-o, sentei-o na minha cadeira na secretaria, animei-o, bebemos quatro águas Castelo.

Foi um acidente de guerra. Corpos ensanguentados, dilacerados, muitos homens destruídos, não apenas os mortos e os feridos.
[...]

- Último poste da série > 29 de maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11651: Tabanca Grande (401): Joaquim Moreira Cardoso, ex-Soldado TRMS do Pel Mort 4574 (Nova Lamego, 1972/74)



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Guiné 63/74 - P8782: Convívios (374): Encontro do pessoal da CCAÇ 3461 do BCAÇ 3863 vai acontecer no próximo dia 17 de Setembro de 2011, em Coimbra (José Romão)



1. O nosso Camarada José Romão (ex-Fur Mil At Inf, CCAÇ 3461/BCAÇ 3863, Teixeira Pinto, e CCAÇ 16, Bachile, 1971/73), enviou a seguinte mensagem.

Amigo Luís Graça,

No dia 16 de Setembro de 2011, completam-se quarenta anos (40), desde que a CCaç 3461 do BCaç 3863 embarcou para a Guiné.

O encontro aberto, também a familiares e amigos, terá lugar no dia 17 de Setembro de 2011 (sábado), próximo de Coimbra.

A concentração será a partir das 12 horas e o almoço decorrerá no Restaurante "Patinhos", em Lavariz (na estrada entre Tentúgal e Montemor-o-Velho).



Um grande abraço para todos os ex-militares e para o meu amigo Luís Graça.

Zeca Romão
__________
Nota de MR:

Vd. último poste desta série em:

domingo, 15 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8277: Convívios (339): Pessoal da BCAÇ 3863 e CCAÇ 16, ocorrido no dia 30 de Abril de 2011 na Mealhada (José Romão)

1. Mensagem do nosso camarada José Romão* (ex-Fur Mil At Inf, CCAÇ 3461/BCAÇ 3863, Teixeira Pinto, e CCAÇ 16, Bachile, 1971/73), com data de 13 de Maio de 2011:

Camarada e amigo Carlos Vinhal
Junto envio 5 fotografias, referentes ao almoço do Batalhão 3863 (Teixeira Pinto - Guiné) e da CCaç 16 (Bachile), realizado na Mealhada, no passado dia 30 de Abril de 2011.

Um grande abraço
José Quintino Travassos Romão


Foto 1 > Malan Correia (Furriel guineense graduado pelo General Spínola), ex-Fur Mil Nuno Silva, ex-Alf Mil Rocha, ex-Alf Mil Fernandes, ex- furriéis Neves, Quintas, Codeço e Fonseca e o Major-General Abílio Dias Afonso.

Foto 2 >  Ex-furriéis Quintas, Codeço e Fonseca.

Foto 3 > Bolo de Aniversário.

Foto 4 >  Romão, Malan Correia, Silva, Quintas e ex-Alf Mil Rocha.

Foto 5 > Quintas, Romão, Malan Correia, Codeço e Neves.

Foto 6 > Major-General Abílio Afonso, Ex-Alf Mil Fernandes e Ex-Alf Mil Rocha
____________

Nota de CV.

Vd. último poste da série de 14 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8270: Convívios (332): 5º Encontro/Convívio da CCS do BART 2917, em Montemor-o-Velho, 18 de Junho (Benjamim Durães)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Guine 63/74 - P6643: Memória dos lugares (86): Bachile, chão manjacho (José Romão, ex-Fur Mil, CCAÇ 16, 1971/73 / António Graça de Abreu, ex-Alf Mil, CAOP1, 1972/74)

Guiné > Região do Cacheu > Teixeira Pinto > Bachilé > CCAÇ 16 (1971/73) > O José Romão junto ao obus 10,5



Guiné > Região do Cacheu > Teixeira Pinto > Bachilé > CCAÇ 16 (1971/73) > À caserna do José Romão



Guiné > Região do Cacheu > Teixeira Pinto > Bachilé > CCAÇ 16 (1971/73) >Arrecadação de material de guerra



Guiné > Região do Cacheu > Teixeira Pinto > Bachilé > CCAÇ 16 (1971/73) >A parada


Guiné > Região do Cacheu > Teixeira Pinto > Bachilé > CCAÇ 16 (1971/73) >  Aspecto geral das instalações do aquartelamento


Guiné > Região do Cacheu > Teixeira Pinto > Bachilé > CCAÇ 16 > Aspecto geral do aquartelamento

  


Guiné > Região do Cacheu > Teixeira Pinto > Bachilé > CCAÇ 16 >  O José Romão (à direita) e o Bernardino Parreira.  Em fundo, lê-se: "Para uma Pátria una e indivisível, a Companhia Manjaca [,CCAÇ 16,] está defendendo o seu chão da cobiça de estranhos, ainda que tenha de derrmar o seu sangue2

Fotos: Jose Romão (2010). Direitos reservados  zecaromao@hotmail.com


1. Mensagem do José Romão (ex-Fur Mil At Inf, CCAÇ 3461/BCAÇ 3863,  Teixeira Pinto, e CCAÇ 16,  Bachile, 1971/73), que  reside actualmente em Vila Real de Santo António (*)

Data - 23 de Junho de 2010

Assunto - Bachile

Uma boa noite para o amigo e Camarada Magalhães Ribeiro

Tenho estado a ver no Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, notícias relacionadas com as zonas onde estive, entre 1971 e 1973 (Teixeira Pinto e Bachile).

Hoje estive a ler uma notícia, escrita pelo camarada António Graça Abreu, relacionada com o Bachile (**) e com a qual eu não estou totalmente de acordo.

Na primeira parte, tirando as casas pintadas de branco, porque não estavam pintadas, o resto está bem.

Na segunda parte é que nada bate certo. Ele diz e passo a transcrever:

António Graça de Abreu (AGA): “O aquartelamento é deplorável. Logo atrás do arame farpado há dezenas e dezenas de bidões cheios de areia rodeando umas tantas tabancas”

Romão (R): Ora isto não é verdade, porque só o aquartelamento é que estava rodeado de duas filas de bidões com areia, porque era a única protecção que tínhamos contra qual ataque inimigo e não tínhamos nenhumas tabancas a rodear o quartel.

AGA: "Depois há telhados em cimento armado cobrindo os tegúrios semi-afundados na terra,  habitados pelos nossos soldados, uns setenta a oitenta. É a protecção possível contra flagelações e bombardeamentos".

R: Os telhados não eram de cimento armado, mas sim de chapas de zinco aparafusadas a umas asnas de ferro e nem sequer estavam semi-afundadas, conforme posso provar nas fotos que envio. Todos os militares dormiam em casernas e não em abrigos porque também não haviam. Cada caserna estava dividida em três partes independentes: Uma para o Alferes, outra para os furriéis e outra para os soldados.

AGA: "E dão uma certa segurança aos homens brancos expatriados na terra dos negros comandados pelo alferes Rocha".

R: Os únicos homens brancos eram os oficiais e os sargentos, porque os soldados eram todos nativos. O alferes Rocha era unicamente comandante do meu pelotão. Quando eu cheguei ao Bachile,  o comandante era o capitão José Martins que depois foi rendido pelo capitão Abílio Dias Afonso.

Já são duas da manhã e por hoje nada mais tenho para escrever.

Um grande abraço para todos os camaradas.

Romão


2. Resposta do António Graça de Abreu, a pedido dos editores: Meu caro Zeca Romão:


Recebi via Magalhães Ribeiro e Luís Graça um comentário a um texto meu, no meu Diário da Guiné que junto em anexo.

Com todo o respeito, pela tua opinião, esclareço:

(i) Fui três ou quatro vezes ao Bachile,  ainda em 1972. Conheces melhor o lugar do que eu.

(ii) Escrevi este texto no início de Julho de 1972. É possível que tenha erros. Eu era periquito, tinha apenas oito dias de Guiné.

(iii) Mas, recordo-me que o aquartelamento estava em construção, em 1972. As fotografias que mandas são de Junho de 1972?  Não serão posteriores?

(iv) A companhia era africana, eu sei. Mas onde viviam as famílias dos militares africanos? O reordenamento, acabado de fazer,  estava vazio. Havia mais tabancas. Quase posso jurar que vi abrigos em cimento armado, como havia alguns em Teixeira Pinto. Quando vos atacavam o aquartelamento, onde é que vocês se abrigavam?

(v) Eu não disse que o Alf Rocha comandava a companhia. Só em caso de ausência do capitão isso eventualmente aconteceu.

(vi) Encontrei o capitão Martins em Macau, em Maio de 2009. Vive lá há dezasseis anos.

Leu o meu Diário da Guiné e gostou do que escrevi sobre o Bachile. (***)

Um abraço, e se quiseres o meu Diário da Guiné, diz, mando-to pelo correio. São 17 euros.

António Graça de Abreu

  ____________

Notas de L.G.:

(*)  Mensagem do José Romão, com data de 18 do corrente:

Amigo e camarada Magalhães Ribeiro: Obrigado por teres colocado a mensagem no Blogue. Por esse motivo, recebi vários contactos, entre eles uma chamada telefónica do Cap Martins, que actualmente reside na China e que esteve comigo na CCaç 16 no Bachile. Foi ele que me deu o contacto telefónico do meu camarada Bernardino Parreira.


Quanto ao convite para aderir ao Batalhão Tabanca Grande, aí vão os meus elementos e as duas fotografias.


José Quintino Travassos Romão
Residente em Vila Real de Santo António
Ex-Furrriel Miliciano
Guiné (Setembro de 1971 / Outubro de 1973).


BCaç 3863, CCaç 3461, em Teixeira Pinto,  e CCaç 16 no Bachile.


Fomos tirar o IAO a Bolama e depois o Batalhão foi para Teixeira Pinto, onde estive pouco tempo, porque fui para a CCaç 16 (Companhia Africana) até ao final da comissão. (...)


Travassos Romão

(**) 23 de Junho de 2010 > Guiné 63/74 - P6632: Memória dos lugares (79): Bissau, cidadezinha colonial (Parte IV) (Agostinho Gaspar / Luís Graça)

(***) Vd. postes de:

8 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4483: O mundo é pequeno e o nosso blogue... é grande (11): Macau: A. Graça Abreu com José Martins, ex-Cap CCAÇ 16 (Bachile, 1971)