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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Guiné 63/74 - P12470: Inquérito online: ocupação dos tempos livres no mato... A decorrer até à véspera de Natal... Os primeiros depoimentos: J.F. Santos Ribeiro, Francisco Palma, Xico Allen, João Martins



Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCAÇ 12 (1969/71) > Foto nº 56 > Nos dias de folga (, às vezes horas...), a malta fazia questão de se desfardar e vestir "à civil"... Mesmo que fosse para ir beber um copo, fora do arame farpado, na tasca do Zé Maria... Era uma questão psicológica e uma forma de esquecer a guerra, por um dia ou por umas horas... Na foto, o Arlindo Roda, à civil, junto à casa do chefe de posto, dirigindo-se muito provavelmente à tabanca, fora do arame farpado... Foto do álbum de Arlindo T. Roda, ex-fur mil da CCAÇ 12 (1969/71).

Foto: © Arlindo T. Roda (2010). Todos os direitos reservados. [Edição e legenda: L.G.]


A. Mensagem enviada ontem, às 21h30, pelo correio interno da Tabanca Grande, com algumas modificações:
Camaradas:

Assunto - Sondagem: O que é que a malta fazia, nos 'tempos livres'

O blogue é curioso... Ou melhor: o blogue quer ajudar-nos a (re)arrumar as nossas memórias de há 40/50 anos... Ora cá está um tema, a ocupação dos tempos livres,  que dá para todos participarem... No meio da atividade operacional e daqueles longos 21, 22 e mais meses de 'comissão de serviço', havia alguns tempos livres, de dia ou de noite... Ou não havia ?

Bom, a pergunta é: como é que a malta 'matava o tempo' ?... Por tempos livres deve entender-se o as horas e os dias que sobravam depois de cumpridas  as  obrigações militares inerentes à nossa condição de combatentes (fazer quartos sentinela, rondas, saídas, emboscadas, colunas, operações...). O que no mato, no interior do TO da Guiné, era relativo; dormia-se sempre com a G3 à cabeceira...

A pergunta é dirigida mais diretamente a quem vivia num aquartelamento ou destacamento no mato... No caso da malta que estava em Bissau, havia mais alternativas... de diversão e lazer (que não vamos, por agora, incluir na nossa última sondagem de 2013).

Até ás 11h do dia 24 do corrente, podem responder (votando...) DIRETAMENTE, no nosso blogue, na COLUNA DO LADO ESQUERDO, AO ALTO, a mais esta  sondagem do nosso blogue... Há 20 hipóteses de resposta. São admissíveis múltiplas respostas desde que não contraditórias.

Obrigado. Um alfabravo natalício e fraterno, Luís Graça, editor.

PS - Podem também escrever pequenos textos para o blogue e mandar juntamente fotos... Os editores agradecem.

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SONDAGEM: NO QUE DIZ RESPEITO À OCUPAÇÃO DOS 'TEMPOS LIVRES', NO(S) AQUARTELAMENTO(S) ONDE ESTIVE, LEMBRO-ME QUE... (PODES DAR MAIS DO QUE UMA RESPOSTA)


1. Havia uma pequena biblioteca com livros

2. Eu lia jornais/revistas com alguma regularidade

3. Eu lia livros com alguma regularidade

4. Não tinha tempo para ler

5. Não tinha disposição para ler

6. Não tinha nada para ler

7. Levei livros para a Guiné

8. Assinava revistas/jornais

9. De preferência ouvia música

10. De preferência jogava à bola

11. De preferência jogava às cartas

12. De preferência ia à pesca ou caça

13. De preferência convivia com os meus amigos

14. De preferência convivia com a população da tabanca

15. De preferência petiscava e/ou bebia uns copos

16. De preferência dormia (por ex., a sesta)

17. Tinha um diário onde escrevia

18. Lia e escrevia cartas e aerogramas

19. Fazia trabalho comunitário (escola, saúde, igreja...)

20. Não sei / não me lembro

B. Alguns comentários ou respostas recebidos ontem, à noite:


José Fernando dos Santos Ribeiro [ou J. F. Santos Ribeiro[ex-1º Cabo de Transmissões na CCS do BCAÇ 2912, Galomaro, 1970/72]

Eu (e a grande maioria), quando não estava de Serviço (Transmissões), ou íamos até ao Regala (tabanca de comes-e-bebes, dum Cabo-Verdiano), ou arranjavámos maneira de ir na Coluna a Bafatá (+/- 35 Km., por picada), ou íamos até às Tabancas fazer "psico" (sic.).

Estou a falar do período de 1970/1972, no Leste da Guiné, em Galomaro/Cossé. BCAÇ 2912/CCS. 

Um abraço a todos. D´Jarama, Inté.


Francisco Palma [ex-sold condutor auto, 
CCAV 2748/BCAV 2922, Canquelifá, 1970/72] 
O que eu respondi:

(2) Eu lia jornais/revistas com alguma regularidade;

(3) Eu lia livros com alguma regularidade;

(9) De preferência ouvia música;

(10) De preferência jogava à bola;

(11) De preferência jogava às cartas;

(13) 13. De preferência convivia com os meus amigos;

(14) De preferência convivia com a população da tabanca;

(15) De preferência petiscava e/ou bebia uns copos;

(18) Lia e escrevia cartas e aerogramas;


Xico Allen [ex-1.º cabo at inf, CCAÇ 3566, Os Metralhas, Empada, 1972/74]


Com alguns meses de estadia, me enviaram alguns livros escolares. Ainda recebi explicações de matemática mas não era facil ir ao liceu em Bissau fazer exames.

Ajudaram a passar o tempo...

Abraço, Xico.

João José de Lima Alves Martins [ou João Martins

[ex-alf mil art,  BAC1, Bissum, Piche, Bedanda, Gadamael e Guileje, 1967/69 ]


Para mim, para o meu bem estar psicológico, para ultrapassar o "stress" permanente que vivia e me obrigava a estar sempre preparado para responder a um ataque do inimigo, e para compreender a natureza daquela guerra que fomos forçados e chamados a enfrentar, tornou-se da maior importância compreender o que pensavam e sentiam as diversas populações com as quais tive o privilégio de contactar, e foram muitas. 

Por isso, todo o tempo disponível em que me afastava das bocas de fogo, era dedicado a um contacto mais próximo com as populações. Daí, as muitas fotografias que lhes tirei. Aliás, teria sido capaz de me oferecer para servir o meu País, no Ultramar, porque considerava fundamental esse conhecimento para poder falar, com conhecimento de causa, desse tema que tão discutido era no areópago das Nações Unidas, e era tema geral de confronto de ideias no nosso país. 

Compreendo os meus camaradas que se refugiaram em Paris, aliás, também me invadiu o desejo de me ir embora tal era a acção psicológica desenvolvida no COM [Curso de Oficiais Milicianos] de Mafra, mas não posso compreender que não sejam considerados de desertores, e, ainda menos, poderei aceitar como bons portugueses todos os que, de algum modo, andaram conluiados com a CIA e o KGB. 

Tendo conhecido o pensamento de centenas de africanos, cheguei à conclusão, tal como Amílcar Cabral (,que cheguei a elogiar quando prestei declarações "sobre quais eram as minhas impressões do teatro de operações da Guiné"), que a guerra que enfrentámos não se restringia a africanos contra europeus, mas, somente, a africanos contra um regime opressor, situação muito bem aproveitada pelas grandes potências da altura que trataram de infiltrar no nosso país, e até, nas forças armadas, quem aceitasse colocar-se ao seu serviço. 

Ora, os regimes são passageiros e circunstanciais, as nações é que, regra geral, perduram. É óbvio, que a nossa já não é o que era, e,"pelo andar da carruagem", nem vaticino onde vai parar...

Guiné 63/74 - P12467: Memórias da minha comissão em Fulacunda (Jorge Pinto, ex-alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72, 1972/74) (Parte VII): Como é que a malta pssava os 'tempos livres'...


Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3ª CART / BART 6520/72 (1972/74) >  Capa do jornal de caserna, mensal,  "O Serrote", edição nº 1, 1973, editado pela 3ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74). Diretor: alf ml [Jorge] Pinto. 









Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3ª CART / BART 6520/72 (1972/74) > Jornal de caserna "O Serrote", mensal, edição nº 1, 1973, editado pela 3ª CART / BART 6520 (Fulacunda, 1972/74). Diretor: alf ml [Jorge] Pinto. Páginas do meio: 12/13. Total de páginas: 24.



Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3ª C/BART 6520/72 (1972/74) > Um jogo de bridge entre oficiais. Em 2º plano, do lado esquerdo, o alf mil Jorge Pinto.


Fotos (e legendas): © Jorge Pinto (2013). Todos os direitos reservados. [Edição; L.G.]



1. Mensagem do Jorge Pinto [ex-alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72, Fulacunda, 1972/74) , com data de 14 do corrente,  em resposta a um comentário anterior do nosso editor [ " Toda a Guiné era concentracionária e claustrofóbica... Mas quem estava em Bambadinca, como eu, tinha - nas horas vagas, fora da intensa atividade operacional - a doce ilusão da liberdade de pôr viajar 30 km em estrada alcatroada, e ter em Bafatá um 'cheirinho' da civilização... O mesmo se pode dizer da malta que estava em Bafatá e em Lamego...E talvez em Mansoa e Teixeira Pinto... Ou não ? Bissau não conta, para nós não era mato"]...


Vejo que voltaste a caprichar, obrigado.  Enviei estas fotos (*) com o objectivo de revelar um aspecto do modo como se passava algum do tempo, naquele "ambiente concentracionário", como tu bem dizes. Contudo, por incrível que pareça, grande parte do nosso tempo era passado fora do arame farpado: patrulhamentos, emboscadas, operações, reabastecimentos, idas à lenha... Devo salientar que fora do arame farpado as deslocações eram sempre feitas, no mínimo, ao nível de bigrupo, mais uma ou duas secções de milícias.

Dentro do aquartelamento havia sempre assuntos que nos envolviam.  Muita leitura, lembro-me, por exemplo, da chegada do primeiro exemplar do jornal Expresso. Sebentas de Direito e de História também eram companheiras inseparáveis de alguns oficiais.

Ouvíamos a BBC,  de Jorge Letria. Da Argélia vinha a voz do Manuel Alegre e o pensamento de Piteira Santos [Rádio Voz da Liberdade]. O próprio PIFAS, e o amigo [Armando] Carvalheda nas rubricas radiofónicas também muito ajudaram tal como a "Maria Turra" [Rádio Libertação, emitindo de Conacri].. 

Muita conversa, sobretudo após ouvirmos a BBC. Claro que também havia conversas filosóficas, sobretudo com o régulo Malã, que após ter estado em Meca, S. Francisco da Califórnia, Macau, Lisboa, Londres e outras urbes europeias,  afirmava com grande veemência que Fulacunda é que era BOM. 

Muitos jogos, não só de futebol e voleibol mas também jogos de sala: longas noites de bridge (foto acima)), King, sueca, ramin, poker de dados, ping-pong...


Atividades culturais, como por exemplo a feitura de um jornal mensal, O Serrote (capa reproduzida acima ) aberto à colaboração de todos. Ali se escreveram:  (i)  piadas de caserna relacionadas com episódios rocambolescos da comunidade residente; (ii)  resumos de livros lidos por alguns; (iii)  poemas que fazem lembrar as medievais cantigas de amigo e amor; (iv) assuntos de atualidade interna (anexo) e externa; além de (v) anedotas, concursos de cultura geral, contos.

Como vês,  Luís, o tempo lá se ia passando. Cada dia era religiosamente riscado um a um nos calendários pendurados nas grossas paredes dos abrigos.

Bom fim de semana para toda família. Forte abraço.

Jorge Pinto [, foto da época, à esquerda]

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Guiné 63/74 - P12380: O que é que a malta lia, nas horas vagas (2): a revista brasileira, ilustrada, "O Cruzeiro" (Abílio Duarte, ex-fur mil art da CART 2479 / CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70)



Guiné > Zona leste > Região de Gabu >  s/d > O Abílio Duarte na messe, em Nova Lamego, decorada pelo Pechincha, lendo a revista brasileira "O Cruzeiro"...

Foto do álbum de Abílio Duarte, ex-fur mil art da CART 2479 (mais tarde CART 11 e finalmente, já depois do regresso à Metrópole do Duarte, CCAÇ 11, a famosa companhia de “Os Lacraus de Paunca”) (Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70).

 Foto: © Abílio Duarte (2013). Todos os direitos reservados.[Edição: L.G.]


1. Sobre a revista O Cruzeiro:

"O Cruzeiro foi a principal revista ilustrada brasileira do século XX. Começou a ser publicada em 10 de novembro de 1928 pelos Diários Associados de Assis Chateaubriand.
Foi importante na introdução de novos meios gráficos e visuais na imprensa brasileira, citando entre suas inovações o fotojornalismo e a inauguração das duplas repórter-fotógrafo, a mais famosa sendo formada por David Nasser e Jean Manzon que, nos anos 40 e 50, fizeram reportagens de grande repercussão.

"O site Memória Viva, especializado em biografias de pessoas famosas da recente História do Brasil, inaugurou uma nova fase de existência com o lançamento da edição on line da revista O Cruzeiro."

[Excerto reproduzido com a devida vénia... Algumas edições estão já disponíveis no sítio Memória Viva].

2. Apelo do editor, L.G.:

Amigos e camaradas. leitores do nosso blogue:

Foi aberta esta nova série no nosso blogue, "O que é que a malta lia, nas horas vagas" (*)... E eu, aqui, faço um apelo, mais uma vez, à vossa generosa participação, para que nos enviem textos e fotos dos momentos de ócio, ao sol, no abrigo, no bar, lendo livros, jornais, revistas... Em muitos aquartelamentos havia pequenas bibliotecas alimentadas pelo Movimento Nacional Feminino... É possível que também chegassem pelo correio jornais e revistas... Ainda se lembram de quais? Um ou outro assinava publicações periódicas... Enfim, essa informação interessa-nos para melhor documentar o nosso quotidiano naquela terra verde e vermelha onde passámos alguns dos nossos verdes anos...

Um Alfa Bravo fraterno. Luís Graça, editor.
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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Guiné 63/74 - P3119: Os nossos Seres, Saberes e Lazeres (4): Ornitologia (Mário Fitas)

1. Como nos prometeu numa das suas mensagens àcerca da nossa nova série Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (1), o nosso camarada Mário Fitas mandou imensas fotos dos seus passarinhos.
Com sua autorização, escolhi as que se seguem e que ilustram mais uma das actividades deste nosso multifacetado amigo.

Lembremos parte da sua mensagem

Caro Luís,

Vi a ideia lançada no blogue sobre aquilo que nos vai distraindo o tempo. Para além da fraca escrita, fui fazendo outras coisas que, para ti e alguns tertulianos, possivelmente será uma surpresa, e que passo a relatar:

Ornitologia:
Fui membro da direcção e posteriormente Presidente da Mesa da Assembleia da Associação dos Avicultores de Portugal.

Quando por motivos de saúde, tive de abandonar as minhas lindas e adoráveis aves, tinha em casa mais de oito centenas de aves. Dedicado essencialmente à criação de Agapornis (nome científico) mais conhecidos por love birds, fui campeão em diversos campeonatos e exposições.

Na primeira oportunidade enviarei fotos dos meus campeões. Que andaram pela África do Sul, Bélgica, etc.
(...)


Foto 1 > Agapornis Personata Cobalto

Foto 2 > Agapornis Personata Verde (Cor da ave em estado selvagem)

Foto 3 > Pardais de Java e Bourques em voadouro (Diversas mutações)

Foto 4 > Massorongo (Domesticado)

Foto 5 > Agapornis (Bateria de gaiolas com casais diversos em criação)

Foto 6 > Agapornis Fishers (Amarelos)

Foto 7 > Agapornis Nigrigenes

Foto 8 > Aves premiadas (Bélgica, Campeonato BVA)

Foto 9 > Diamantes Gold (Colónia de jovens)

Foto 10 > Ave premiada

Foto 11 > Papagaios


Foto 12 > Diamante Gold

Fotos e legendas © Mário Fitas (2008). Direitos reservados.

Mário Fitas, ex-Fur Mil Op Esp da CCaç 763, Cufar, 1965/66

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Nota de CV

(1) - Vd poste de 27 de Julho de 2008 > Guiné 63/74 - P3096: Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (2): Pirogravuras, de Mário Fitas

domingo, 27 de julho de 2008

Guiné 63/74 - P3096: Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (2): Pirogravuras, de Mário Fitas



Mário Fitas
ex-Fur Mil
CCaç 763,
Cufar,
1965/66



1. Todos conhecemos o Mário Vicente autor de "Pami Na Dondo, A Guerrilheira" e "Putos, Gandúlos e Guerra". Alguns felizardos até têm exemplares dedicados e autografados pelo autor.

Agora, Mário Fitas (1) veio surpreender-nos com a divulgação de algumas das actividades com que ocupa o seu tempo.

Por hoje ficamo-nos pelos quadros gravados a fogo (pirogravuras), mas já temos mais surpresas.

Reparem que até já ficamos com um aliciante para o nosso próximo encontro.

Deixo desde já, a título pessoal, os meus parabéns ao Mário Fitas pela sua veia artística.

Vejamos então a mensagem que o nosso camarada mandou ao Luís Graça no dia 24 de Julho:


Caro Luís,

Vi a ideia lançada no blogue sobre aquilo que nos vai distraindo o tempo. Para além da fraca escrita, fui fazendo outras coisas que, para ti e alguns tertulianos, possivelmente será uma surpresa, e que passo a relatar:

Ornitologia:

Fui membro da direcção e posteriormente Presidente da Mesa da Assembleia da Associação dos Avicultores de Portugal.

Quando por motivos de saúde, tive de abandonar as minhas lindas e adoráveis aves, tinha em casa mais de oito centenas de aves. Dedicado essencialmente à criação de Agaponis (nome científico) mais conhecidos por love birds, fui campeão em diversos campeonatos e exposições.

Na primeira oportunidade enviarei fotos dos meus campeões. Que andaram pela África do Sul, Bélgica, etc.

Após o desgosto de deixar os passarinhos, voltei a outra grande paixão: Pirogravura, a Arte de Gravar a Fogo de que neste momento sou professor voluntário, no Centro Engenheiro Álvaro de Sousa, no Estoril.

Tenho feito exposições em vário locais. Mando algumas fotos duma exposição aqui na Sala de Exposições da Junta de Freguesia do Estoril.

No próximo encontro da tertúlia, fica já a promessa, irá um trabalho para sortear pelos presentes.

Também tenho coisas da Guiné! A Miriam à pesca com o balaio de rede. Recordas?

Muito ligado à Natureza tenho uma mania, toda a semente que encontro, vai para um vaso, com o meu neto (6 anos) hoje envasamos cinquenta plantinhas de Estrelícias.

São formas de matar o tempo. Conforme a oportunidade vou mandar as fotos mas, como a informática ainda está no princípio, irão uma a uma, pois não sei anexar esta droga.

Como sempre o velho abraço do tamanho do Cumbijã,
Mário Fitas



Foto 1 > Convite


Foto 2 > Alentejana (Traje de Trabalho)


Foto 3 > Pelourinho (Elvas)


Foto 4 > Arcos da Amoreira (Elvas)


Foto 5 > Aguadeiro


Foto 6 > Carroça


Foto 7 > Cigano (Couro)


Foto 8 > Viúva (Alentejo)


Foto 9 > Maioral (Alentejo)


Foto 10 > Dança nupcial


Foto 11 > Brincando na Neve


Foto 12 > Presépio

Fotos e legendas © Mário Fitas (2008). Direitos reservados.
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Nota de CV

Vd. Primeiro poste da série, de 24 de Julho de 2008 > Guiné 63/74 - P3092: Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres (1): Pinturas, de Jaime Machado; As Capelas de Leça, de José Oliveira