quinta-feira, 13 de junho de 2013

Guiné 63/74 - P11700: Efemérides (130): Atalaia, Lourinhã, domingo, 16 de junho, às 10h45: Inauguração de Monumento aos Combatentes


Lourinhã > Cemitério local > 19 de maio de 2013 > Talhão dos combatentes recentemente inaugaurado. A Lourinhã é um concelho que tem dedicado especial carinho aos seus antigos combatentes. 


Foto: © Luís Graça (2013). Todos os direitos reservados.


1. Mensagem do Núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes:


Data: 5 de Junho de 2013 às 10:21

Assunto: Inauguração de Monumnto aos Combatentes na Atalaia - Lourinhã

Exmos. Senhores,

Por iniciativa da Junta de freguesia da Atalaia – Lourinhã e de um grupo de antigos combatentes da freguesia vai ser inaugurado nesta localidade, em 16 de Junho próximo pelas 10H45, um monumento aos combatentes da guerra em África.

O evento iniciar-se-á com uma missa na igreja da freguesia, seguindo-se a inauguração do monumento, que contará com a presença de uma guarda de honra da EPI e um terno de clarins da Banda do Exército.

A cerimónia será presidida pelo Presidente da Junta de freguesia e contará com a presença de autoridades civis e militares.

O Núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes estará presente com o seu guião e dá apoio à cerimónia.

Costa Pereira
TC
Liga dos Combatentes, Núcleo de Torres Vedras
Rua 9 de Abril, 8 - 1º
(Apartado, 81)
2564-909 Torres Vedras
Telef 261104763

2. Comentário de L.G.:

Leio no sítio da RCL - Rádio Clube Lourinhanense que o programa, em maior detalhe,  é o seguinte:

9h00 –  Missa, na Igreja de Nossa Senhora da Guia
10h15 – Desfile em cortejo com militares vindos de Mafra e Carregueira, até ao monumento acompanhados pela Banda da Associação Musical da Atalaia [AMA]
10h45 - Inauguração do monumento aos combatentes por entidades oficiais e militares, junto à sede da AMA.

O dia é também o da Festa do Pão de Milho, organizado pela AMA. Um pretexto acrescido para os amigos e camaradas da Grande Lisboa e Vale do Tejo aparecerem por esta linda terra da Estremadura, sobranceira ao mar, que é a Atalaia da Louirnhã... Terra onde ainda há moínhos de vento a trabalhar!

 Programa  (10h00-20h00)

- Venha Reviver os Anos 60 e 70;
- Visitas gratuitas guiadas aos Moinhos;
- Prova de Mão (broa de milho, pão com sardinhas, com torresmos, merendeiras com chouriço; petiscos;
- Venha ver ao vivo amassar e levar o pão ao forno a lenha;
- Muita animação: Gaita de Foles, Rancho Folclórico "As Moleirinhas do Seixal";
- Artesãos ao vivo;
- Exposição Molinológica "A Eira";

Local: Atalaia - Lourinhã: Travessa dos Moinhos 7
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Guiné 63/74 - P11699: Crónicas de uma viagem à Guiné-Bissau: de 30 de abril a 12 de maio de 2013: reencontros com o passado (José Teixeira) (5): Visitando Cabedu, Cautchinké e Catesse... A alegria com que somos recebidos, a par da tristeza com que vemos a floresta ser destruída no Cantanhez...







Guiné-Bissau > Região de Tombali > Cabedú > 4 de maio de 2013 > Centro de Saúde de Cabedú, onde recentemente tinha nascido a primeira criança...




Guiné-Bissau > Região de Tombali > Cautchinqué > 4 de maio de 2013 > Saboreando a água do fontanário em Cautchinqué (ou Cautchinké), construído e equipado com a  solidariedade da Tabanca Pequena de Matosinhos bem como da ONGD Ajuda Amiga, entre outros doadores e beneméritos (onde se inclui a família do nosso saudoso camarada José Neto)


Guiné-Bissau > Região de Tombali > Cautchinqué > 4 de maio de 2013 > As hortinhas com viveiros de plantas para transplantar


Guiné-Bissau > Região de Tombali > Catesse > 4 de maio de 2013 > Duas máquinas de costura colocadas em Cabedú, pela Tabanca Pequena. Um incentivo à formação de uma escola de costura para as bajudas locais. 





Guiné-Bissau > Região de Tombali > Catesse > 4 de maio de 2013 > Associação de jovens bajudas de Catesse na escolinha de costura. Nota-se a felicidade de quem quis ficar na fotografia



Guiné-Bissau > Região de Tombali > Catesse > 4 de maio de 2013 > A população de Catesse em festa com a abertura da escolinha de costura.



Guiné-Bissau > Região de Tombali > Catesse > 4 de maio de 2013 > A população de Catesse em festa com a abertura da escolinha de costura. O grupo de bajudas dançando [vd. aqui vídeo no You Tube],


Guiné-Bissau > Região de Tombali > Catesse > 4 de maio de 2013 > A população de Catesse em festa com a abertura da escolinha de costura. Teatro pela associação de jovens de Catesse, asociado à Rádio local ali instalada.

Fotos (e legendas): © José Teixeira (2013). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: LG]


1. Crónicas de uma viagem à Guiné-Bissau (30 de Abril - 12 de maio de 2013) - Parte V



por José Teixeira

[, membro sénior da Tabanca Grande e ativista solidário daTabanca Pequena, ONGD, de Matosinhos; partiu de Casablanca, de avião, e chegou a Bissau, já na madrugada do dia 30 de abril de 2013; companheiros de viagem: a esposa Armanda; o Francisco Silva, e esposa, Elisabete; no dia seguinte, 1 de maio, o grupo seguiu bem cedo para o sul, com pernoita no Saltinho e tendo Iemberém como destino final, aonde chegaram no dia 2, 5ª feira; na 1ª parte da viagem passaram por Jugudul, Xitole, Saltinho, Contabane Buba e Quebo; no dia 3 de maio, 6ª feira, visitam Iemberém, a mata di Cantanhez e Farim do Cantanhez; no dia 4, sábado, estão em Cabedú, Cauntchinqué e Catesse] (*)


Chegamos ao dia 4 de Maio. Estar em Iemberém “sabe demais”. As excelentes instalações hoteleiras, no meio da floresta do Cantanhez, transportam-nos a outro tempo, para nos lembrar que muita coisa mudou desde então. Hoje somos acolhidos como irmãos, com sorrisos e abraços. As pessoas desta linda tabanca acolhem com ternura e carinho o Tuga, sem pedir nada em troca. As crianças correm para nós à procura de um carinho. Agarram-nos a mão e acompanham-nos tabanca fora. E, ficam tristes quando nos despedimos, até choram…

Nesta manhã até os macacos desceram pacificamente ao terreiro para mudar de mangueiro, onde não lhe falta comida e da mais saborosa. Por falar em mangueiro, o seu fruto é o saboroso mango. Esta região é um dos grandes centros de produção de mango e da melhor qualidade – o mango faca. São tantos os mangueiros e tanto fruto que durante a noite somos acordados pelo barulho que fazem ao caírem ao chão. De manhã, para o pequeno-almoço, é só apanhar, lavar e saborear. Não me recordo de tanta fruta na Guiné.

O pequeno-almoço confecionado com todo o carinho pela Satu, recheado de frutas em conservas da mais variada qualidade, dá-nos a força necessária para a caminhada que nos espera neste dia

Ainda pelo fresco da manhã partimos para nova aventura. Passamos por várias tabancas e “poisamos” em Cauntchinke para saborear a água fresca vinda do poço que a Tabanca Pequena financiou e apreciar as hortas e viveiros que a comissão de mulheres dinamizou, aproveitando o fato de ter água ali a 15 metros (de profundidade) em quantidade.

Foi uma festa que teve para o autor desta crónica um sabor especial por ver tão bem compensado o esforço dos associados da Tabanca Pequena. Na alegria e no prazer com que nos mostravam as hortinhas bem tratadas e bem regadas, onde os frutos não demorarão a chegar. Sabemos que as tabancas ao redor também vem ali buscar água, para beber o que por si reflete a preocupação das populações em reduzir o perigo de doenças transmissíveis pela água estagnada da mata.

Partimos de novo a caminho de Cabedú. Choca-nos o desbaste da mata do Cantanhez. São muitos os hectares de floresta destruídos. Árvores criminosamente cortadas. As de grande porte estão a ser vendidas à China para enriquecimento de alguns dos poderosos da Guiné e prejuízo da humanidade que vê um dos seus pulmões ser destruído. Todos sabemos que a floresta da Guiné-Bissau é considerada pela ONU uma reserva natural do Mundo e, como tal, deve ser defendia e conservada, no entanto nada se faz para deter o desbaste criminoso. A troca da floresta pela árvore do caju é uma constante em toda a Guiné, retirando-lhe a sua beleza exótica e tão natural. É chocante ver este mar verde destruído e não lhe poder valer por que não há Lei e sobretudo não há vontade para impor a Lei.

Sentados em cima de uma carrinha de caixa aberta, eu e o Francisco Silva olhávamos para este cenário com o coração cheio de mágoas. Não foi esta a Guiné que conhecemos outrora. Era uma Guiné em que a mata estava plena de mistério. Impunha respeito pelo porte das suas árvores e lianas, onde só à catanada se podia abrir caminho, pelos chilrear dos pássaros que tiveram de emigrar, porque lhe roubaram o habitat natural. Pelo silêncio que por vezes era ensurdecedor. Agora que os chimpanzés ousaram voltar e os elefantes e os búfalos, talvez estejam a pensar em emigrar de novo. Outrora foi o ruído das bombas assassinas, lançadas pelo homem que os afastou. Agora o mesmo homem que chorava a sua ausência, está de novo a expulsá-los, retirando-lhes as condições ideais para a sua sobrevivência.

Foi com o coração destroçado que cheguei a Cabedú. Rapidamente recuperei, recuperamos com o ambiente que se gerou com a nossa chegada. A comissão de mulheres gestora da enfermaria estava à nossa espera e com ela muitos dos seus habitantes para nos mostrar a excelente obra que a AD dinamizou com o apoio da TABANCA ONGD alemã que restaurou as instalações da Enfermaria e Centro Materno-Infantil e com o apoio da EDUCÁFRICA, a ONG da Maia que colocou a energia solar para alimentar o poço e iluminar todo o prédio, tendo enviado dois técnicos à Guiné para proceder à instalação. A Tabanca Pequena também colaborou oferecendo o equipamento necessário para a montagem do Centro Materno infantil. O equipamento hospitalar, camas, mesas, cadeiras, armários e marquesas forma oferecidos pela viúva do Capitão Neto, de saudosa memória que fez uma comissão em Guiledge.

Ainda em Cabedú pudemos conversar com as jovens bajudas que estão a organizar-se em associação para formar uma escola de costura. As máquinas de costura oferecidas pela Tabanca Pequena já lá estão, mas não funcionam. Um pequeno erro técnico do carpinteiro que fez as mesas atrasou o desenvolvimento do projeto. É convicção dos responsáveis que dentro de alguns dias a escola começará a funcionar.

O Tempo, nestas coisas de viagem por áreas que dão prazer em estar, tem o terrível defeito de correr demasiado depressa. Foi uma manhã em cheio, mas há que partir de novo. Alguém nos lembra que a população da Tabanca de Catesse está à nossa espera e “ameaça” vir ao nosso encontro a Cabedú para nos levar.

Partimos de novo infiltrando-nos pela floresta em picada de terra batida, como tem sido toda a nossa viagem deste dia. Foi um tempo para recordar o “boguinhas” para uns o “Pincha pincha” ou o “burro do mato” para outros, o velho Unimog [, 411,] que saltava e saltava… se saltava… Foi uma oportunidade para o nosso traseiro recordar esses tempos e testar a agilidade que parece que ainda não perdeu, segundo constatou o Francisco Silva.

A surpresa para nós, os dois casais em que as esposas se sentiam “periquitas” nestas coisas de Guiné, espantadas com tão caloroso acolhimento em todo o lado por onde passávamos, atingiu o máximo quando o motor da viatura anunciou a chegada e os tambores começaram a rufar, através da instalação sonora da Rádio Local. Dançava-se e cantava-se com toda a maestria. A juventude de um lado, os homens ao fundo e as mulheres garridamente vestidas sorriam e remexiam-se ao som da batucada e das palmas bem ritmadas.

Após tão agradável recepção que teimava em não acabar, para nosso deleite, mas porque a fome apertava, lá fomos para a sala de jantar debaixo de um coberto à vista de toda a gente. Até parecia que éramos gente importante e o petisco – Peixe de Chabéu – regado com sumo de cabaça, soube, se soube!

À nossa volta as mulheres preocupadas em receber bem estavam atentas ao mais pequeno pormenor ou gesto para logo acorrerem. Gratificantes momentos, que só demonstram como esta gente gosta de receber e quer receber o POOORTO, ou seja o Português, Ninguém arredou pé, pelo voltamos à arena logo de seguida para ser iniciada a verdadeira festa com danças guerreiras que jovens bajudas nos quiseram obsequiar.

E assim passamos a tarde à sombra de frondosos mangueiros carregadinhos até dobrar a espinha, ouvindo música e apreciando belas danças e peças de teatro com sentido moral, pois como dizia o locutor a cultura desenvolve-se pela acção do homem e em Catesse o homem quer desenvolver a cultura. Ainda deu tempo para uma visita ao rio Cumbijá na expetativa de um mergulho, mas a maré estava a baixar…

Fomos por fim visitar a Associação de jovens Bajudas, onde funciona a escola de costura com o apoio da tabanca Pequena que ofereceu duas máquinas de costura. Mestre e alunas no meio dos panos. A vontade de aprender é tanta que até se atropelam para chegar às máquinas. Trabalho não falta e mão-de-obra parece que também não. São precisas mais máquinas diz-me a presidente, uma jovem mãe sorridente com a sua bebé ao colo.

Com promessas de que vamos tentar um maior apoio no que respeita a máquinas de costura, partimos de novo a caminho de Iemberém, levando connosco sorrisos e despedidas. Mãos a acenar com um brilho estranho nos olhos. É que chegou a hora da despedida.

Esperava-nos um pitéu de estalo. Pita com molho de mancarra.

(continua)

Zé Teixeira

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Nota do editor:

Último poste da série > 6 de junho de 2013 > Guiné 63/74 - P11678: Crónicas de uma viagem à Guiné-Bissau: de 30 de abril a 12 de maio de 2013: reencontros com o passado (José Teixeira) (4): Visita ao Cantanhez e ás tabancas de Iemberém e Farim do Cantanhez... O poilão de Amílcar Cabral... Recordações do tempo de guerra: Contabane e Mampatá (eu e Abdu Indjai, avô da Alicinha); e Jumbembem (o Francisco Silva e o Galissá)

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Guiné 63/74 - P11698: Efemérides (129): O 10 de Junho de 2013 em Leça da Palmeira (Carlos Vinhal)

1. A exemplo do que se tem feito desde 2007, neste dia 10 de Junho de 2013, Dia de Portugal, dia em que se lembram os portugueses que de alguma maneira se notabilizaram, Leça da Palmeira homenageou os seus filhos caídos em campanha na Guerra do Ultramar.

Uma vez mais esta cerimónia foi levada a efeito com a estreita colaboração da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes e um pequeno grupo de combatentes.

De acordo com o programa estabelecido, 10 minutos antes das 10 horas da manhã foi hasteada a Bandeira Nacional no Jardim do Edifício da Junta de Freguesia, cerimónia a cargo, por ausência do Presidente da Junta, Dr. Pedro Tavares, do Presidente da Assembleia de Freguesia, e ex-combatente da Guiné, Dr. António Tavares de Sousa, e do nosso camarada e também ex-combatente da Guiné, José Francisco Oliveira.

Foto de família de parte da assistência que junto ao edifício da Junta de Freguesia assistiu ao hastear da Bandeira Nacional
Foto: © Dina Vinhal (2013). Todos os direitos reservados


Cerimónia do hastear da Bandeira Nacional
Foto: © Liga dos Combatentes (2013). Todos os direitos reservados


Às 10 horas foi celebrada na Igreja Matriz, pelo senhor Padre Francisco Andrade, uma Missa de sufrágio pelos leceiros caídos em campanha.
Foto: © Liga dos Combatentes (2013). Todos os direitos reservados


Durante a celebração foi porta-guião da LC o camarada matosinhense António Fangueiro da Silva, ex-combatente da Guiné, que pertenceu à CCAÇ 2402 onde o outro nosso camarada Raul Albino foi Alferes Miliciano.
Foto: © Dina Vinhal (2013). Todos os direitos reservados


O Talhão Militar da Liga dos Combatentes, no Cemitério n.º 1 de Leça da Palmeira, junto do qual, anualmente, decorrem as cerimónias de homenagem aos nossos camaradas que ali têm os seus nomes escritos porque tombaram ao serviço de Portugal.
Foto: © Elisabete Ribeiro (2013). Todos os direitos reservados


Dispostas e apresentadas as forças militares, com uma moldura humana razoável, deu-se início à cerimónia com uma alocução por um ex-combatente, no caso vertente por mim próprio.
Foto: © Dina Vinhal (2013). Todos os direitos reservados


Seguidamente tomou a palavra o senhor TCor Armando Costa, Presidente do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes
Foto: © Elisabete Ribeiro (2013). Todos os direitos reservados


Finalmente, por ausência do Presidente da Junta, foi o nosso camarada Manuel Tavares de Sousa, Presidente da Assembleia de Freguesia a proferir algumas palavras. 
Tomaria novamente a palavra para, agora na qualidade de ex-combatente, declamar um poema de sua autoria.
Foto: © Elisabete Ribeiro (2013). Todos os direitos reservados


Um aspecto das pessoas que assistiram emocionadas ao desenrolar da cerimónia. Em primeiro plano, de costas, o SAj Oliveira da LC que fez a locução e coordenou o programa do Dia de Portugal em Leça da Palmeira.
Foto: © Dina Vinhal (2013). Todos os direitos reservados


Momento de concentração após a deposição de uma coroa de flores na base do Memorial, em que tomaram parte: o senhor Djalme Rodrigues, vice-Presidente da Junta de Freguesia; Raul Ramos, ex-combatente em Angola; TCor Armando Costa da Liga dos Combatentes e Dr. Manuel Tavares de Sousa, Presidente da Assembleia de Freguesia.
Foto: © Elisabete Ribeiro (2013). Todos os direitos reservados


Nesta foto, o Porta-Guião da LC, o nosso camarada e tertuliano Abel Santos; Caixa de Guerra e Terno de Clarins (dois clarins e um trombone), vindos expressamente de Coimbra, Comando da Brigada de Intervenção, comandados pelo 1.º Cabo Oliveira e uma Secção de Atiradores da Escola Prática de Transmissões (Porto) comandada pelo Furriel Pereira.
Foto: © Dina Vinhal (2013). Todos os direitos reservados

Depois do toque de homenagem aos Mortos cantou-se, a bons pulmões, o Hino Nacional.

Acabadas as cerimónias, antes do destroçar definitivo por este ano, ainda houve tempo para fazer algumas fotos, das quais fica esta, onde figuram, entre outros: Ribeiro Agostinho; Eduardo Magalhães Ribeiro; Casimiro Carvalho; Abel Santos; Eduardo Moutinho Santos e Carlos Vinhal, todos pertencentes à tertúlia deste Blogue. 
À minha direita o incansável e sempre disponível camarada José Francisco Oliveira (Zé Cartaxo) e à esquerda do camarada Moutinho Santos, o TCor Armando Costa. À direita da foto, a D. Conceição Hermínia Mota Costa Pinto, que deu muito da sua vida ao Movimento Nacional Feminino (Porto) e ainda hoje é uma presença habitual junto dos ex-combatentes.
Foto: © Elisabete Ribeiro (2013). Todos os direitos reservados

Uma última palavra de agradecimento aos camaradas da nossa tertúlia, que não sendo de Leça da Palmeira, ali se deslocaram para participar do nosso 10 de Junho. Esperando não esquecer algum, lembro o Eduardo Magalhães, o Casimiro Carvalho, o Eduardo Moutinho Santos e o Carlos Pinto Azevedo.
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Nota do editor

Último poste da série de 4 DE JUNHO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11671: Efemérides (128): Comemorações do dia 10 de Junho em Leça da Palmeira e Matosinhos (Carlos Vinhal)

Guiné 63/74 - P11697: Estórias avulsas (64): O parteiro / aparadeiro que eu não cheguei a ser, numa tabanca algures no regulado do Corubal, em abril ou maio de 1973 (Jorge Araújo, ex-fur mil op esp, CART 3494, Xime e Mansambo, 1972/74)


Guiné > Zona leste > Setor L1 (Bambadinca) > CCS/BART 2917 (1970/72) > Jovem mãe (fula), do regulado de Badora.

Foto: © Benjamim Durães (2010). Todos os direitos reservados.

A. Mensagem do Jorge Araújo [, foto atual à direita],
com data de 19 de abril pp.

Assunto: Parteiros/aparadeiros

Caríssimo Camarada Luís Graça,

O pedido,  formulado no e-mail de 17.03.2013 [, em comentário ao poste P11266] (*),  não ficou esquecido. É um facto que a resposta tardou, mas aqui vai ela, em anexo.

Trata-se de mais um "docinho" para colocar na mesa do Aniversariante que no próximo dia 23 do corrente, 3ª feira, fará NOVE ANINHOS. [Referência ao 9º anivbersário do nosso blogue].

Que sejam todos muito felizes, com muita saúde. Um forte abraço do

Jorge Alves Araújo, 
ex-Furriel Mil Op Esp/ Ranger, 
CART 3494  (Xime e Mansambo, 1972/1974)

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B. UMA PARTURIENTE QUE NÃO DEU À LUZ E UM (AUTO)PARTO NÃO ASSISTIDO (Entre duas emoções fortes vividas no mesmo dia em 1973)

por Jorge Araújo [, foto à esquerda, c. 1972/74] (**)


Influenciado pela sugestão do camarada Luís Graça, por ter lançado o mote para a narrativa de (mais) episódios ocorridos durante a comissão de serviço na Guiné, mas agora na especialidade de «parteiros/aparadeiros», decidi dar um passo em frente e, recorrendo à minha memória de longo prazo, pois já fez ou vai fazer quarenta anos de gravação, dar-vos conta de uma história que acabou por se transformar em duas, como o próprio título deixa transparecer.

I – UMA PARTURIENTE QUE NÃO DEU À LUZ

Num domingo do mês de Abril ou Maio de 1973, que não consigo precisar, agora no aquartelamento de Mansambo para onde a CART 3494 se transferiu do Xime em Março desse ano, o meu pelotão estava de «intervenção».

Por volta das 08:00 horas, a central rádio da Companhia recebe uma mensagem dando conta de uma mulher guineense, localizada numa tabanca a cerca de doze quilómetros de distância, em final de tempo de gravidez, estava em dificuldades no seu processo de trabalho de parto, devido à criança estar atravessada no seu ventre, apelando por auxílio urgente.

Para o desempenho desta missão específica foi convocado o meu camarada ex-furriel (mesinho) Carvalhido da Ponte, também ele grã-tabanqueiro, por ser o mais especializado na matéria. Como não podia ir sozinho (ninguém o deixaria fazer!),  reuni os elementos do meu Gr Comb e em duas viaturas Unimog lá fomos em socorro de quem o solicitara. O itinerário foi todo ele percorrido em picada, e parte dele feito a pé, por razões de segurança, como não poderia deixar de ser.

Chegados ao destino, os elementos do Gr Comb foram-se posicionando ao longo do perímetro das moranças, mas o mais operacional era agora o camarada Carvalhido da Ponte, pois tinha de arregaçar as mangas e pôr-se a trabalhar para salvar uma vida .. ou as duas. O tempo ia passando e … nem bebé, nem luz, nem ambos.

Enquanto aguardávamos pelas notícias positivas vindas do Carvalhido da Ponte,  eis que:

II – UM (AUTO)PARTO NÃO ASSISTIDO

Neste tempo de expectativa e, simultaneamente, de descanso mais ou menos activo, em que era obrigatório estar-se atento a tudo o que era passível de ser observado à minha/nossa volta, por tratar-se da primeira vez que aí nos deslocávamos, local cujo nome não consigo recordar, particularmente porque a ele não voltei, pelo que não o poderei referir neste contexto, o que lamento.

Quando vagueava por entre as diferentes palhotas, seleccionando as melhores sombras, pois o calor aumentava a cada minuto, e os ponteiros do relógio indicavam então (já!) 13:30 horas (hora de almoço), foi grande o espanto provocado pelas imagens que estavam no meu horizonte visual.

No interior de uma palhota, sem porta, mas com uma entrada um pouco maior do que era habitual, uma mulher guineense, numa posição de pernas afastadas, com os joelhos flectidos e com o tronco a 90º, segurava com as suas duas mãos uma pequena cabeça de um novo Ser que estava em processo de dar à luz, em regime de autoparto, ou parto não assistido, mas com um assistente, não convidado, a curta distância do acto.

A primeira avaliação sobre o que os meus olhos registavam não dava por adquirido tratar-se do nascimento de um bebé, uma vez que o corpo desnudo da mulher/mãe estava a três-quartos, de costas para o exterior. Mas com uma pequena correcção da nossa posição, ficámos sem dúvidas: era mesmo verdade. Era uma imagem plena de significado e um momento singular poder assistir a um fenómeno da natureza humana como é o do nascimento, ou seja, a primeira grande transcendência da vida … sendo a morte a derradeira transcendência do Homem.

Com as pernas ensanguentadas, a criança totalmente fora e com recurso a um canivete acastanhado, tal era a ferrugem de que estava impregnado, a mulher/mãe corta o cordão umbilical, prepara o umbigo do bebé, coloca a sua criança em cima de uma esteira que está perto de uma pequena fogueira situada a um canto daquele espaço térreo e sai com uma terrina de cabaça na mão, enrolando a parte inferior do seu corpo com um pano tradicional (semelhante à imagem).

Segue em direcção à vegetação que se encontra mais ou menos  a vinte metros da sua palhota, penetrando no seu interior. O seu destino era uma fonte ali existente, onde tomou o seu primeiro banho pós-parto. Acompanhei com curiosidade o seu regresso, continuando a gravar este “filme” de uma realidade bem diferente da dos povos mais desenvolvidos, e em que, neste caso, o actor é simultaneamente o seu realizador.

Com a terrina à cabeça cheia de água, esta destinava-se a ser utilizada na limpeza daquele que era o seu quinto filho, como vim a saber depois de ter estabelecido um pequeno diálogo com aquela mulher grande, tal era a minha admiração.

Contemplei o que foi possível, mas a jornada tinha ainda outras tarefas para cumprir. De regresso ao local onde a outra mulher gemia com dores, e o camarada Carvalhido da Ponte, no seu labor, não conseguia resolver o problema que estava à sua frente, foi decidido requisitar/chamar um helicóptero para evacuar esta mulher para o Hospital de Bissau, uma vez que corria risco de vida.

Concluída esta missão, regressámos ao aquartelamento a meio da tarde, para almoçar, depois de termos vivido entre emoções com significados bem diferentes.



Regulamento do concurso do DN - Diário de Notícias


III – O CONCURSO «UMA GUERRACEMPALAVRAS»

Em Setembro de 1997, o Diário de Notícias lançou à opinião pública, em particular aos ex-combatentes dos três T=, o concurso «Uma GuerraCemPalavras», ao qual decidimos participar com a história referente à primeira situação.

Porque o concurso foi realizado há mais de quinze anos, e porque certamente nem todos a ele tiveram acesso, tomei a liberdade de vos dar conta do seu regulamento, bem como do meu conteúdo sujeito à avaliação do júri.

O DN sugeria:

Escreva uma história sobre a Guerra Colonial e Ganhe 8 viagens a África.

Regulamento

1. “uma GuerraCemPalavras” é uma iniciativa do Diário de Notícias que acolhe narrativas ficcionadas sobre o tema da guerra colonial em África (1961-1974) ou relacionadas com as suas origens e consequências directas, em que o limite máximo do texto é de cem palavras, incluindo o título.

2. Para efeito de contagem, consideram-se palavras todos os vocábulos autónomos, independentemente do seu tamanho ou função gramatical. Por exemplo: em “a Joana e a Maria disseram-me que tinham usado pó-de-arroz” são contadas dez palavras.

3. Todas as histórias têm de incluir título e texto.

4. Podem participar nesta iniciativa todas as pessoas que o desejem, independentemente da idade, profissão ou local de trabalho e sem número limite de histórias concorrentes.

5. Um júri presidido pelo director do Diário de Notícias apreciará os trabalhos e decidirá da sua publicação, não havendo direito a recurso da sua decisão.

6. Os participantes nesta iniciativa prescindem, por esse facto, de todos os direitos autorais pelos trabalhos publicados, excepto aqueles que venham eventualmente a ser-lhes atribuídos no caso de ser editada uma colectânea em livro.

7. Os 4 melhores trabalhos apresentados, um em cada semana, além da publicação nas páginas do Diário de Notícias, irão receber como prémio (para cada um dos trabalhos) uma viagem para duas pessoas (não inclui alojamento) para um destes destinos: Maputo, Luanda ou Bissau.

8. Para participar, basta enviar – ao Diário de Notícias, “Uma GuerraCemPalavras”, Avenida da Liberdade, 266, 1250 Lisboa – um exemplar dactilografado ou manuscrito em letra legível, assinado com nome próprio ou pseudónimo, acompanhado dos elementos de identificação do autor (nome completo, bilhete de identidade, morada e assinatura). Os originais não serão devolvidos aos seus autores.

9. Os textos podem ser enviados ao DN até ao próximo dia 7 de Outubro.

10. As histórias vencedoras (uma por semana) serão publicadas, aos sábados, de 27 de Setembro a 18 de Outubro.


Texto a Concurso

«Na Guerra para salvar vidas; outras estão em risco»

Eram oito da manhã quando a mensagem chegou via rádio: uma jovem guineense estava em dificuldades no trabalho de parto.

Mobilizados os militares disponíveis e o respectivo transporte – o aldeamento ficava a quinze quilómetros – logo partimos em seu auxílio munidos dos escassos recursos que dispúnhamos.

Queríamos salvar uma vida … ou duas.

Mas, chegar à mãe angustiada, era necessário percorrer doze quilómetros de picada, a pé, sujeitos a emboscadas e a rebentamento de minas. Por coincidência, foram detectadas duas. Chegámos ao destino passadas duas horas.

A criança, porque estava atravessada na barriga da mãe, foi necessário evacuá-la(s) de helicóptero para Bissau.

Fantasma do Xime


Na oportunidade, aproveito para dar os PARABÉNS à nossa «TABANCA GRANDE» pela passagem do seu 9.º Aniversário, bem como desejar muita saúde e sucessos ao grande colectivo que a alimenta.

Um grande abraço para todos.

Jorge Araújo.
Abril/2013.

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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 17 de março de 2013 >  Guiné 63/74 - P11266: Diário de Iemberém (Anabela Pires, voluntária, projeto do Ecoturismo, Cantanhez, jan-mar 2012) (11): Todos os europeus deveriam passar aqui 6 meses, inclusive as crianças

(**) Último poste da série > 22 de março de 2013 > Guiné 63/74 - P11296: Estórias avulsas (63): O menino que não sabia ler (António Eduardo Ferreira)

Guiné 63/74 - P11696: Convívios (529): 4º Convívio da CCAV 8352 (Caboxanque, 1972/74) (Manuel Teles)


1. O nosso Camarada Manuel Teles, que foi Fur Mil da CCAV 8352, Caboxanque 1973/74, enviou-nos a seguinte mensagem sobre o convívio anual da sua unidade:

CONVÍVIO DA COMPANHIA DE CAVALARIA 8352



Realizou-se no dia 02/06/2013 o 4º convívio/almoço da CCAVª8352, em Barcouço, próximo de Coimbra.

Compareceram 120 participantes e mais alguns bebes.

Lamentamos a ausência dos camaradas que, por razões diversas, não puderam estar presentes.

No próximo ano encontrar-nos-emos em Estremoz, local de onde partimos para a Guiné.

Está acordado que o próximo encontro se realiza em Agosto de 2014, data em que regressamos há 40 anos.

Queria manifestar a nossa gratidão pela colaboração dada pelo blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné à divulgação do nosso evento.


Um abraço,
Manuel Teles
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Nota de M.R.: 

Vd. último poste desta série em:


terça-feira, 11 de junho de 2013

Guiné 63/74 - P11695: VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande (14): Monte Real, 8 de junho de 2013 (Parte III): Os 'apanhados' do Miguel Pessoa


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio > Dina e Carlos Vinhal (Leça da Palmeira / Matosinhos)... O Carlos é o nosso coeditor de serviço 24 horas por dia e foi, mais um vez, um dos três elementos fundamentais da comissão organizadora do encontro (juntamente com o J. Mexia Alves e o Miguel Pessoa).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio > Rui Silva e Regina Teresa (Santa Maria da Feira)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio > Da esquerda para a direita: Suzel e José Fernando Almeida (Óbidos); Alice Carneiro; Joana e Humberto Reis (Alfragide / Amadora)...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio > Joana e Humberto: em primeiro plano, os quatro livros que foram lançados na "feira do livro 2013" da Tabanca Grande, da autoria de José Saúde, Alberto Branquinho, Manuel Maia e Manuel Luís Lomba, respetivamente... Haveremos de falar deles, com mais detalhe.


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio > Francisco Silva (cirurgião ortopedista) e Elisabete (Lisboa)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio > O nosso capitão Jorge Picado (Ílhavo) e o bambadinquense José Armando F. Almeida (Albergaria-a-Velha).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio > O Jorge Rosales (Cascais), régulo da Magnífica Tabanca da Linha, e o Delfim Rodrigues, "felupe" de Coimbra...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio > António Manuel Sucena Rorigues e Rosa Maria (Oliveira do Bairro).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio > Luís Graça e Alice Carneiro (Alfragide / Amadora)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio > O Joaquim Mexia Alves, "jogando em casa" e o nosso cor inf ref António J. Pereira da Costa (Tó Zé, para os amigos).



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio >  A "rangerice" toda reunida: da esquerda para a direita, 1ª fila: Francisco Silva (Lisboa), J. Casimiro Carvalho (Maia), Jorge Araújo (Almada), Magalhães Ribeiro (Porto) e Ricardo Sousa (Lisboa, se não me engano...); 2ª fila: José Saúde (Beja), Joaquim Mexia Alves (Monte Real / Leiria), António Pimentel (Figueira da Foz), Humberto Reis (Alfragide / Amadora), Alberto Branquinho (Lisboa) e José Ferreira da Silva (Crestuma / V. N. Gaia)...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio > Manuel Maia, o nosso "bardo do Cantanhez", que vive na Maia; e o nosso coeditor Magalhães Ribeiro (Porto).



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte real > 8 de junho de 2013 > VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Almoço convívio >  Dois heróis de 1973, batendo a pala um ao outro: o antigo ten pilav António Martins Matos (hoje ten gen pilav ref; era o asa do Miguel Pessoa, quando este foi abatido por um Strela sob os céus de Guileje, em 25/3/1973) e o ex-fur mil op esp J. Casimiro Carvalho,  o "grande pirata de Guileje" que merecia uma cruz de guerra em Gadamael (dois meses a seguir)...

Fotos: © Miguel Pessoa (2013). Todos os direitos reservados. [Legendas: LG]
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Nota do editor:

Último poste da série > 11 de junho de 2013 > Guiné 63/74 - P11687: VIII Encontro Nacional da Tabanca Grande (13): Monte Real, 8 de junho de 2013 (Parte II): Novas caras, novos tabanqueiros, novos camaradas, novos amigos e amigas...