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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Guiné 63/74 - P10029: Fichas de Unidades (9): A CCAÇ 16, constituída no essencial por camaradas de etnia manjaca (Teixeira Pinto, Bachile e Churobrique, fevereiro de 1970/agosto de 1974) (José Martins)




Guiné > Região do Cacheu >  Bachilé > CCAÇ 16 (1972/74) > Foto de grupo [, pede-se ao António Branco, que parece ser o primeiro, da segunda fila, de pé, a contar da direita, para identificar os restantes elementos do grupo].

Foto:  
 © António Branco (2010). Todos os direitos reservados




Guiné > Região do Cacheu > Bachile > CCAÇ 16  (1972/74) >  Os fur mil José Romão (à direita) e Bernardino Parreira (à esquerda), dois algarvios de Vila Real de Santo António e Faro, respetivamente. Ao fundo, no memorial, lê-se: "Para uma Pátria una e indivisível, a Companhia Manjaca [,CCAÇ 16, constituída em 1970] está defendendo o seu chão da cobiça de estranhos, ainda que tenha de derramar o seu sangue".

Foto:  
© José Romão (2010). Todos os direitos reservados  

1. Notas sobre a Companhia de Caçadores n.º 16, compiladas pelo nosso colaborador permanente José Martins, ex-Fur Mil Trms,  CCAÇ 5, Os Gatos Pretos (Canjadude, 1968/70):


(i) A CCAÇ 16, subunidade do recrutamento local, foi organizada no Centro de Instrução Militar (CIM),  de Bolama, em 4 de Fevereiro de 1970;


(ii) À semelhança de outras, da chamada "nova força africana", era constituída por quadros (oficiais, sargentos e praças especialistas) de origem metropolitana e por praças guineenses, neste caso de etnia manjaca;


(iii) Colocada em Teixeira Pinto (ou Canchungo), em 4 de Março de 1970, destacou dois pelotões para Bachile, passando a estar integrada no dispositivo do BCAÇ n.º 1905, e substituindo a CCAÇ n.º 2658, que se encontrava em reforço no sector;


(iv) Em 30 de Abril de 1970, já com o quadro orgânico de pessoal completo, passa a ser a unidade de quadrícula de Bachile;


(v) Em 28 de Janeiro de 1971 passa a depender do CAOP 1 (com sede em Teixeira Pinto);


(vi) A partir de 1 de Fevereiro de 1973, fica na dependência do BCAÇ n.º 3863 e do BCAÇ n.º 4615/73, que assumiram, a seu tempo, a responsabilidade do sector em que aquela subunidade estava integrada;


(vii) Destacou forças para colaborar nos trabalhos de reordenamento de Churobrique;


(viii) Em 26 de Agosto de 1974, desactivou e entregou o quartel de Bachile ao PAIGC, recolhendo a Teixeira Pinto, onde foi extinta a 31 de Agosto desse ano;


(ix) Assumiram o comando desta subunidade os seguintes oficiais:

Cap Inf Rolando Xavier de Castro Guimarães
Cap Inf Luciano Ferreira Duarte
Cap Mil Inf José Maria Teixeira de Gouveia
Cap QEO [Quadro Especial de Oficiais] José Mendes Fernandes Martins
Cap Inf Abílio Dias Afonso [, foto à esquerda; hoje maj gen ref]
Cap Mil Art Luís Carlos Queiroz da Silva Fonseca
Cap Mil Inf Manuel Lopes Martins;

(x) Esta subunidade não tem História da Unidade: existem apenas alguns registos, muito incompletos, relativo aos períodos de 1 de Janeiro a 31 de Setembro de 1972 e de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 1973 (Vd. Arquivo Histórico Militar, caixa n.º 130 – 2.ª Divisão/4.ª Secção). 





(i) António Graça de Abreu (Estoril/Cascais): Creio que meu tempo no CAOP 1 em Teixeira Pinto,(Junho 1972 a Abril 1973,) a CCaç 16 era comandada pelo capitão Abílio Dias Afonso. O infatigável ratão de bibliotecas e arquivos, o nosso bom amigo José Martins, descobre sempre tudo.



(ii) Bernardino Parreira (Faro) [, foto atual à direita]: Caros Camaradas, estive em Bachile, como Furriel Mil na CCaç 16 de Jun/72 a Fev/73, sob o comando inicial do capitão Martins e posteriormente do capitão Afonso. 


Estive na situação de diligência visto que a minha companhia estava sediada em S. Domingos. Regressei à Metrópole em Março de 1973.


(iii) António Branco (Lisboa) [, foto atual à esquerda]: Estive no Bachile, de Junho de 1972 a Março de 1974, sou o ex-1.º cabo de reabastecimento de material e tinha a cargo a arrecadação de material e fardamento cujo chefe era o 2.º sargento Guerreiro.



Desde o meu regresso só tive oportunidade de contactar com um camarada que foi operador cripto, o 1.º cabo Miranda. Reconheço os nomes do furriel Parreira e do António Graça e era interessante que ao fim destes anos fosse possível reencontrar algum dos que durante algum tempo partilharam momentos muito interessantes. Um abraço a todos e o meu endereço é o seguinte
asdbranco@gmail.com

(iv) Bernardino Parreira:

Camarada António Branco: Graças a este blogue vamos tendo notícias dos amigos que fizemos e que pensávamos não mais encontrar. Pois de facto partilhamos bons momentos juntos, e longas conversas, eu tu e o sargento Guerreiro, de quem não tive mais notícias. Também me lembro do Miranda, também grande amigo. O António Graça a que te referes deve ser o Furriel mecânico, porque o Alferes António G. Abreu estava em Teixeira Pinto.

 Foi com grande emoção que vi a foto da Ponte Alferes Nunes e o Rio Costa, onde tantas vezes afoguei as minhas mágoas. Era com os banhos no Rio e com os jogos de futebol, que jogava pela companhia CCAÇ 16, em Teixeira Pinto, que aliviava o meu stress.




Também tenho saudades dos camaradas africanos, e foram tantos os amigos que lá deixei. Pode ser que um dia nós nos encontremos, ou nos contactemos, através de e-mail ou do blogue. Gostava de ver uma fotografia tua aqui publicada, que eu também vou providenciar a digitalização da minha, para ver se nos vamos recordando das caras que há 36-37 anos deixamos de ver.



(v) Miranda: Olá,  caros amigos e colegas de Teixeira Pinto... Tal como vocês, conheci muitos amigos. Sou o ex-1.º Cabo Enfermeiro Miranda e gostava de ter os vossos endereços de e-mail para contactar. O meu é: carlosrogeriomiranda@hotmail.com.

 _______________

 Notas do editor:

(*) Último poste da série > 24 de outubro de 2010 > 
Guiné 63/74 – P7169: Fichas de Unidades (8): Batalhão de Caçadores N.º 4514/72 (Guiné, 1973/74) (José Martins)


(**) Postes sobre a CCAÇ 16 (1970/74):

 25 de junho de 2010 > Guine 63/74 - P6643: Memória dos lugares (86): Bachile, chão manjacho (José Romão, ex-Fur Mil, CCAÇ 16, 1971/73 / António Graça de Abreu, ex-Alf Mil, CAOP1, 1972/74)
6 de julho de 2010> Guiné 63/74 - P6680: O Nosso Livro de Visitas (92): A. Branco, CCAÇ 16, Bachile, chão manjaco, 1971

10 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6709: Tabanca Grande (228): António Branco, ex-1.º Cabo Reab Mat da CCAÇ 16, Bachile, 1972/74


13 de julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6726: Memórias do Bachile, chão manjaco (1): O que será feito do menino Augusto Martins Caboiana ? (António Branco, ex-1º Cabo Reab Mat, CCAÇ 16, 1972/74)

20 de agosto de 2010 > Guiné 63/74 - P6875: Tabanca Grande (236): Bernardino Rodrigues Parreira, ex-Fur Mil da CCAV 3365/BCAV 3846 e CCAÇ 16 (S. Domingos e Bachile, 1971/73)

Guiné 63/74 - P10028: Recordando aquele malfadado jogo de futebol, em 31 de janeiro ou 1 de fevereiro de 1973, entre a CCS/BCAÇ 3863 (Teixeira Pinto) e a CCAÇ 16 (Bachile) (Bernardino Parreira)


Guiné > Zona Leste > COP7 > Margem esquerda do Rio Corubal > Gampará > 38º CCmds (1972/74) > 1972 > "Em Gampará com o meu grande amigo Furriel Cmd Ludgero dos Santos Sequeira, a quem mais tarde na picada do Cufeu (outra vez) numa mina iria ficar às portas da morte, ficando quase cego até aos dias de hoje. Continuamos grande amigos. Um abraço para ti, Sequeira!" (Amílcar Mendes, ex-1º cabo comando).


Foto (e legenda): © Amilcar Mendes (2007). Todos os direitos reservados.


1. Mensagem do Bernardino Parreira, com data de 12 do corrente:

Caro amigo Luís Graça

A 39 anos de distância desta ocorrência (*) já há pormenores que me falham, sobre este acontecimento.  Mas ainda me lembro que por aquela altura - último dia do mês de Janeiro [, 4ª feira,] ou primeiro dia do mês de Fevereiro de 1973 [, 5ª feira] -  já não sei precisar a data -, encontrava-me com "ordem de marcha" para regressar a S. Domingos, à minha companhia de origem, a CCav 3365, para integrar o BCAV  3846, com vista ao nosso regresso à Metrópole, que ocorreu a dia 17 de Março de 1973.

E só não tinha ainda regressado a S. Domingos para poder disputar este jogo. Que era a final do campeonato entre companhias do CAOP1. O jogo que se realizou naquele fatídico dia foi entre a CCS/BCAÇ 3863 e a CCaç 16 à qual eu pertencia.

Devo dizer que o ambiente que normalmente se vivia no Bachile era calmo, os militares eram disciplinados e muito bons seres humanos. O nosso comandante era um Excelente Militar Operacional e uma Excelente pessoa. Havia um espírito de companheirismo e confraternização excepcionais entre todos os militares.

O futebol, no meio daquela guerra, aliviava-nos o stress e o orgulho de uma companhia africana poder ganhar o campeonato era enorme. O que aconteceu ali, naquele dia, em termos de jogo, acontece muitas vezes em estádios de futebol. Ao ser anulado um golo que dava a vitória à nossa CCaç 16, onde seríamos sagrados vencedores daquele campeonato, que tinha a maioria de jogadores africanos, os nossos camaradas africanos que estavam a assistir ao jogo invadiram de imediato o campo.

Julgo que naquele dia estávamos  apenas a jogar 2 brancos, eu e o Figueiredo.  A única diferença é que todos estavam armados, não com cadeiras, como normalmente acontece nos estádios de futebol, mas com armas reais, e álcool à mistura, e a situação só não teve consequências maiores dado o campo de futebol, onde isto aconteceu, estar situado próximo do CAOP1.

Tenho a ideia de que foram logo ali efectuadas algumas prisões e, serenados os ânimos,  regressámos todos ao nosso quartel no Bachile, nas viaturas  militares.

No mesmo dia, por volta da hora de jantar, estava eu na messe dos sargentos, tive conhecimento que a maioria dos militares africanos, revoltados e armados, tinham abandonado o quartel e se dirigiam para Teixeira Pinto no sentido de irem tentar a libertação dos camaradas presos. 

Escusado será dizer a preocupação que se generalizou entre os que ficaram, mas dada a pouca distância entre  o Bachile e a Ponte Alferes Nunes logo se ouviu dizer que tropas da CAOP1 tinham vindo ao encontro dos revoltosos e estes tinham sido obrigados a recuar para o Quartel.

O pior soube-se depois, que foi o acidente ocorrido com os militares  de Teixeira Pinto,[da 38ª CCmds,] no regresso ao seu quartel, com a deflagração de um dilagrama.(*)

Dois dias depois parti, triste, do Bachile, em direcção a S. Domingos, via Cacheu. Achei que não devia ter ficado para disputar aquele malfadado jogo de futebol. Ainda passei por Teixeira Pinto para visitar e despedir-me dos meus camaradas presos, entre eles o meu amigo Policarpo Gomes, que era do meu pelotão.

Por outro lado, S. Domingos continuava a ser atacado, do Senegal, e não sabia o que me poderia acontecer a poucos dias do meu regresso. Ainda retenho na memória a preocupação que os meus camaradas africanos manifestaram ao saberem que eu ia para S. Domingos antes do regresso. Só diziam:
- S. Domingos nega... manga de porrada...!

Graças a Deus cá estou!



Guiné > Região do Cacheu > Bachile > CCAÇ 16 (1972/74) >  Equipa de futebol de sete > Legenda do Bernardino Parreira: "Amigo Luis Graça, não consto dessa foto, editada no blogue, mas  julgo reconhecer, da direita para a esquerda, em cima, primeiro o meu amigo António Branco, e terceiro o Sr. Comandante, na altura capitão Abílio Afonso. Em baixo: Da direita para a esquerda, Pereira, Garcia e Miranda.

Fotos: © António Branco (2010). Todos os direitos reservados.

Tenho pena de não possuir fotografias da nossa equipa de futebol da CCaç 16. Foram bons tempos, de que  destaco um episódio agradável em tempo de guerra.  Num jogo disputado com uma companhia de comandos [, a 38ª CCmds,]  do CAOP1, em Teixeira Pinto, quando foram apresentados os capitães de equipa para a escolha de campo, perante o árbitro desse encontro, sendo eu o capitão de equipa da CCac 16, qual não foi meu agradável espanto ao ver que o capitão da outra equipa era o meu amigo Ludgero Sequeira, de Faro,  meu companheiro de escola, que eu desconhecia que se encontrava em Teixeira Pinto. Maior foi a admiração dele quando viu sair de uma equipa de africanos um único branco que era eu, nesse dia.

Um grande abraço


2. Esclarecimento posterior do José Romão, em mensagem enviada às 23h16:

Boa noite camarada e amigo Luís Graça:
O grave acidente, na sequência do desafio de futebol, entre as equipas de militares do CAOP 1 e do Bachile, deu-se junto à Ponte Alferes Nunes e era eu que estava a comandar um grupo de militares da CCAÇ 16 do Bachile, na referida Ponte. Quem acabou por resolver esse diferendo foi o Coronel Durão, comandante, nessa altura, do CAOP 1 em Teixeira Pinto. Nesse dia, perto da Ponte morreram alguns militares da Companhia de Comandos que estava sediada em Teixeira Pinto.

Um abraço para todos os camaradas,
José Quintino Travassos Romão,
ex Furriel Miliciano.
_____________

Nota do editor:

(*) Vd. poste anterior, de 12 de junho de 2012> Guiné 63/74 - P10025: Excertos do Diário de António Graça de Abreu (CAOP1, Canchungo, Mansoa e Cufar, 1972/74) (18): A ponte Alferes Nunes, a CCAÇ 16, o Bachile, a 38ª CCmds, o Canchungo, o cor pára Rafael Durão, o futebol, a violência, a morte...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Guiné 63/74 - P8558: Convívios (363): Notícias do Encontro do pessoal da CCAÇ 16 - Manjacos - ocorrido no dia 25 de Junho de 2011 em Almeirim (José Romão)

1. Mensagem do nosso camarada José Romão* (ex-Fur Mil At Inf, CCAÇ 3461/BCAÇ 3863, Teixeira Pinto, e CCAÇ 16, Bachile, 1971/73), com data de 13 de Maio de 2011:

Amigo e camarada Carlos Vinhal
Cá estou eu mais uma vez para dar noticias da minha CCaç 16 (Bachile).

Realizou-se, no passado dia 25 de Junho de 2011, o almoço de confraternização anual da Companhia Majaca CCaç 16, na Quinta da Feteira em Almeirim*.

É sempre com grande alegria, que encontramos camaradas com os quais passámos momentos bastante difíceis e também bons.
Junto algumas fotografias relacionadas com o almoço.

Um grande abraço para todos os Ex-Militares.
José Romão



Ex-Fur Mils Parreira e Silva

Ex-Fur Mil Silva, ex-Alf Mil Rocha, ex-Fur Mil Quintas e, de costas, o ex-Fur Mil Parreira

Senhor Major General Abílio Afonso e os ex-Fur Mils Codeço e Malam Correia

De óculos e cabelo branco o ex-Furriel guineense Alvarenga

Ex-Fur Mil Parreira, Major General Abílio Afonso, ex-Fur Mil Codeço, Malam Correia, Romão e Silva

Ex-militares da CCaç 16 - Bachile
____________

Notas de CV:

(*) Vd. poste de 15 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8427: Convívios (345): Pessoal da CCAÇ 16 - Manjacos - Dia 25 de Junho de 2011 em Almeirim (José Romão)

Vd. último poste da série de 14 de Julho de 2011 > Guiné 63/74 - P8553: Convívios (356): 7.º Encontro da CART 1742 (Os Panteras), dia 28 de Maio de 2011, em Leça da Palmeira (Abel Santos)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8427: Convívios (351): Pessoal da CCAÇ 16 - Manjacos - Dia 25 de Junho de 2011 em Almeirim (José Romão)

MANJACOS CCAÇ 16


Jacinto Pimentel Rêgo
EN 367, nº 345 – 2125
Marinhais

Caros Amigos, é com enorme prazer que venho informar que o nosso almoço de confraternização anual, será realizado no dia 25/06/2011 (Sábado), pelas 12h, na Quinta da Feteira (Mapa de Localização em Anexo), Almeirim.

Fico aguardar a V/confirmação até dia 18/06/2011 (Sábado). Pode ser feita através dos meus contactos:

Tlm: +351 967 053 607
Ou
Email: jota.p.rego@gmail.com

Na expectativa de encontramo-nos brevemente, despeço-me com os melhores cumprimentos,

Marinhais, 06 de Junho de 2011



A partir de Lisboa
Para quem vem pela A1, sentido Lisboa - Porto, sai na saída de Santarém e segue até à placa que indica a direcção Almeirim, onde deve sair. Após o atravessamento da Ponte Salgueiro Maia, deve seguir para a direita, na saída de Almeirim. Deve seguir em frente até aos primeiros semáforos da cidade, aí vire à direita, siga em frente, passando pela praça de Touros, até à rotunda. Na rotunda, deve sair à esquerda, ficando com a Adega Cooperativa do lado direito, até chegar ao cruzamento onde deve virar à direita. No cruzamento seguinte encontrará uma placa da Quinta da Feteira e deve virar à esquerda. No cruzamento seguinte, vira de novo à esquerda e segue em frente até ao próximo cruzamento onde deverá virar á direita e chegar à Quinta.

A partir do Porto
Para quem vem pela A1, sentido Porto - Lisboa, sai na saída de Santarém e segue até à placa que indica a direcção Almeirim a partir deste ponto deverá fazer o percurso descrito acima.
____________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 11 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8403: Convívios (344): VI Encontro dos Ex-Combatentes da Companhia de Caçadores 1426, 9 de Julho, em Cuba (Fernando Chapouto)

domingo, 15 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8277: Convívios (339): Pessoal da BCAÇ 3863 e CCAÇ 16, ocorrido no dia 30 de Abril de 2011 na Mealhada (José Romão)

1. Mensagem do nosso camarada José Romão* (ex-Fur Mil At Inf, CCAÇ 3461/BCAÇ 3863, Teixeira Pinto, e CCAÇ 16, Bachile, 1971/73), com data de 13 de Maio de 2011:

Camarada e amigo Carlos Vinhal
Junto envio 5 fotografias, referentes ao almoço do Batalhão 3863 (Teixeira Pinto - Guiné) e da CCaç 16 (Bachile), realizado na Mealhada, no passado dia 30 de Abril de 2011.

Um grande abraço
José Quintino Travassos Romão


Foto 1 > Malan Correia (Furriel guineense graduado pelo General Spínola), ex-Fur Mil Nuno Silva, ex-Alf Mil Rocha, ex-Alf Mil Fernandes, ex- furriéis Neves, Quintas, Codeço e Fonseca e o Major-General Abílio Dias Afonso.

Foto 2 >  Ex-furriéis Quintas, Codeço e Fonseca.

Foto 3 > Bolo de Aniversário.

Foto 4 >  Romão, Malan Correia, Silva, Quintas e ex-Alf Mil Rocha.

Foto 5 > Quintas, Romão, Malan Correia, Codeço e Neves.

Foto 6 > Major-General Abílio Afonso, Ex-Alf Mil Fernandes e Ex-Alf Mil Rocha
____________

Nota de CV.

Vd. último poste da série de 14 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8270: Convívios (332): 5º Encontro/Convívio da CCS do BART 2917, em Montemor-o-Velho, 18 de Junho (Benjamim Durães)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Guiné 63/74 - P7080: Memórias do Bachile, chão manjaco (2): Memórias do Bachile (António Branco, ex-1º Cabo Reab Mat, CCAÇ 16, 1972/74)

1. O nosso Camarada António Branco, ex-1.º Cabo Reab Mat da CCAÇ 16, Bachile, 1972/74, enviou-nos em 1 de Outubro de 2010, mais esta mensagem para a série das memórias do Bachile:
Caros amigos,
Volto hoje à Tabanca Grande, enviando mais algumas fotos da CCAÇ 16, no Bachile, no sentido de motivar aqueles camaradas que lá estiveram em comissão, ou que por lá passaram pontualmente e que visitam o blogue, a ajudar-nos, com a experiência de cada um, a contar um pouco mais a história da unidade.
Identificando as fotos, creio vir a ser possível encontrar alguns de nós dispersos pelos mais variados cantos do país e não só.
Aos que por esse mundo visitam o blogue, mas que ainda não entraram na Tabanca Grande, sugiro que o façam sem hesitações, pois só assim conseguiremos partilhar extraordinárias experiências de vida com os nossos amigos, enriquecendo cada vez mais este espaço.
Memórias do Bachile

Bachile > CCAÇ 16 > Um grupo
Bachile > Momento de pausa
Eu com o Pereira no morteiro
Eu com o nosso cozinheiro
Convívio no Natal de 1973
Bachile > Jogando matraquilhosA equipa de futebol de 7

Um forte abraço a todos,
António Branco
1º Cabo Reab Mat da CCAÇ 16

Fotos: © António Branco (2010). Direitos reservados.

___________

Notas de M.R.:

Vd. último poste desta série em:

13 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6726: Memórias do Bachile, chão manjaco (1): O que será feito do menino Augusto Martins Caboiana ? (António Branco, ex-1º Cabo Reab Mat, CCAÇ 16, 1972/74)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Guiné 63/74 - P7024: Recortes de imprensa (29): A guerra do António Branco, CCAÇ 16, Bachile, 1972/74 (Correio da Manhã, 24 de Agosto de 2008)



1. Ainda há dias, a 16 do corrente, em comentário ao poste P6994 (**), o José Martins escreveu o seguinte:

"Sob o título A Minha Guerra, tem o Correio da Manhã editado, todos os Domingos, um texto baseado nos escritos enviados por combatentes.


"Esta, que considero a 2ª série, aparece mais cuidada, mas, como o espaço é pouco, é bastante reduzida, deixando de fora algumas passagens que o(s) autor(es) consideravam mais significativas.


"Sugiro, pois, aos editores que, em simultâneo com os resumos apresentados (e disponíveis na página do CM) sejam também publicados os textos que serviram de base ao trabalho da Maria Inês Almeida, e que os autores queiram disponibilizar.


"Nestes textos, poder-se-á observar diversas formas de encarar os mesmos acontecimentos e, no caso de unidades de recrutamento local (p.e. CCAÇ 5 - 6 participações) a sequência dos factos que foram ocorrendo" (...)


2. Comentário de L.G.:

Seguindo a sugestão do Zé Martins, lancei ao pessoal da Tabanca Grande, através do nosso correio interno, um desafio para que nos façam chegar os textos eventualmente entregues ao CM, para a série A Minha Guerra...(Naturalmente, os já publicados). E a seguir dizia que "nem sempre os jornalistas respeitam a letra e o espírito dos nossos depoimentos, entrevistas, etc. (Falo por experiência própria)"...

E acrescentava: "Por outro lado, nem toda a gente lê o CM... O nosso blogue, por sua vez, pode chegar às 3 mil visualizações por dia (...). E o vosso nome fica na lista dos marcadores/descritores, logo mais facilmente pesquisável na Net" (...).

3. A primeira resposta que nos chegou foi a do nosso camarada António Branco, com data de 16 do corrente:

Amigos e camaradas: Aproveitando a sugestão de hoje, aqui estou de imediato disponível, a  partilhar com a Tabanca Grande o meu depoimento publicado no CM em 24-08-2008, na 1ª série de A minha Guerra.

Pessoalmente considero que o seu conteúdo é algo pobre, face ao que descrevi na entrevista, mas também compreendo que a visão jornalística, naturalmente,  não é coincidente com a nossa.

Devo referir igualmente que toda a descrição foi baseada apenas na minha memória visual, já que não possuía nenhum suporte escrito e por esse motivo, admito perfeitamente,  e apesar de ter tentado ser coerente, é passível de conter algumas pequenas imprecisões.

Um forte abraço

António Branco



Estes alguns dos recortes que ele nos mandou, e que reproduzimos aqui, com a devida vénia ao Correio da Manhã:



















guisse chegar ao morteiro e começar a resposta ao ataque com algumas granadas.  (...)  





_________________

Nota de L.G.:

(*) Vd. poste de 16 de Setembro de 2010 > Guiné 63/74 - P6994: Recortes de imprensa (28): A fraternidade na guerra, segundo Mário Fitas (Correio da Manhã, 6 de Junho de 2010)


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Guiné 63/74 - P6740: Em busca de... (138): Augusto Martins, de alcunha o Caboiana, o menino que teria 3 ou 4 anos em 1972, e que ajudámos a criar, em Bachile, na CCAÇ 16, a companhia manjaca (Bernardino Parreira / António Branco)

1. Comentário, com data de 14 do corrente,  de Bernardino Parreira ao Poste P6726 (*)

Caro amigo Branco:

Venho felicitar-te pelo teu post sobre o Bachile. Passei agora por aqui e vi as tuas primeiras memórias. Gostei do que li, e acho que tens boa memória e talento para a escrita. Concordo com tudo o que escreveste. O convívio entre todos os militares desta Companhia era excelente. Ainda hoje sinto saudades dos amigos manjacos que lá deixei, militares e civis.

Foi com grande emoção e saudade que vi as fotografias do nosso amiguinho Augusto Caboiana. Podemos dizer que aquele menino era tratado como um filho, por todos nós, embora uns tivessem mais disponibilidade do que outros. Mas, daquilo que conheço, tu foste, sem dúvida, aquele que lhe dedicou mais tempo, dadas as funções que desempenhavas. Julgo que as primeiras letras lhe foram ensinadas por ti, e posso garantir que fazias um excelente papel de pai, de amigo e de educador.

Ainda gostava de ver o Augusto, ou de saber notícias suas. Aquele menino que, segundo ouvíamos dizer, tinha sido "apanhado na mata da Caboiana", em circunstâncias que desconheço, foi sempre muito bem tratado, e era uma criança muito feliz. O Augusto corria alegremente atrás de nós, quando estávamos no Quartel , e conhecia a quase todos pelo nome, era muito extrovertido e brincalhão.

Amigo Branco, fico a aguardar mais memórias tuas. Eu cá vou desafiando as minhas lembranças. Um abraço para todos os camaradas e amigos.

B. Parreira

2. Comentário de L.G.:

Antes de mais, queria aqui reforçar o pedido do António Branco, no poste P6726, no sentido de se apurar o paradeiro (**)  do Augusto, o menino do Bachile, ao tempo da CCAÇ 12 (1972/74):

"O Augusto Martins Caboiana, um menino que todos ajudámos a criar, e do qual gostava de saber o seu paradeiro, foi estou em crer um ponto marcante para todos que passaram pelo Bachile. Em anexo,  algumas fotos do Augusto que camaradas de outras companhias, enfermeiras pára-quedistas e camaradas da Força Aérea concerteza recordarão".

A seguir quero saudar o nosso camarada Bernardino Parreira, ex-Fur Mil da CCAÇ 16, e convidá-lo a continuar a partilhar connosco as suas memórias da Guiné, em geral, e do chão manjaco, em particular. E a melhor forma de o fazer é juntar-se a esta já vasta comunidade virtual, que se reune todos os dias debaixo do poilão da Tabanca Grande. O ingresso não pode ser mais barato: duas fotos + 1 história, e já está!

Aproveito a manifestação do desejo dos nossos dois camaradas da CCAÇ 16, o Branco e o Parreira, para daqui lançar um apelo no sentido de se localizar o Augusto Martins, de alcunha o Caboiana, por ter sido apanhado pelas NT justamente na região de Caboiana [ vd. carta de S. Domingos].]. (***)

A estar vivo, e nós esperamos bem que sim, é homem para ter hoje um pouco mais de 40 anos... Será que ainda vive no chão manjaco (Canchungo / Teixeira Pinto) ? Será que vive em Bissau ? Será que vive na diáspora guineense, quem sabe, até em Portugal ?

Quem tiver alguma pista, que nos contacte, através dos nosso endereço de correio electrónico: luisgracaecamaradasdaguine@gmail.com ou  do mail do António Branco: asdbranco@gmail.com _________________

Notas de L.G.:

(*) 13 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6726: Memórias do Bachile, chão manjaco (1): O que será feito do menino Augusto Martins Caboiana ? (António Branco, ex-1º Cabo Reab Mat, CCAÇ 16, 1972/74)

Vd. também o blogue do António Branco > Conversas ao caso

(**) Último poste desta série > 30 de Junho de 2010 > Guiné 63/74 - P6664: Em busca de... (137): Procuro informações sobre Fernando Labaredas Torrão, Alf Mil da CCAÇ 461

(***) Referências no nosso blogue a Caboiana (ou Caboiana-Churo), que pertencia,  no tempo da CCAÇ 16, à zona de acção do CAOP1 (onde esteve colocado, como alferes, o nosso camarada, amigo e escritor António Graça de Abreu):

15 de Novembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1280: A vida de um comando (A. Mendes, 38ª CCmds) (7): Um tiro de misericórdia em Caboiana

terça-feira, 13 de julho de 2010

Guiné 63/74 - P6726: Memórias do Bachile, chão manjaco (1): O que será feito do menino Augusto Martins Caboiana ? (António Branco, ex-1º Cabo Reab Mat, CCAÇ 16, 1972/74)



Guiné > Região de Cacheu > Teixeira Pinto > Bachile > CCAÇ 16 > O António Branco, junto ao obus 10,5 com  a mascote da companhia, um menino do mato, Augusto Martins Caboiana, que todos os camaradas da CCAÇ 16 adoptaram e ajudaram a crescer...



Guiné > Região do Cacheu > Teixeira Pinto > Bachile > CCAÇ 16 > O António Branco  e o João Pereira no espaldão do Mort 81.




Guiné > Região de Cacheu > Teixeira Pinto > Bachile > CCAÇ 16 > O António Branco, na "tradicional foto na árvore de grande porte" [, poilão].





Guiné > Região de Cacheu > Teixeira Pinto > Bachile > CCAÇ 16 > Natal de 1973 > O Augusto, feliz e sorridente, foi o motivo principal  do cartão de boas festas do Natal de 1973.





Guiné > Região de Cacheu > Teixeira Pinto > Bachile > CCAÇ 16 > Natal de 1972 > Cartão de boas festas





Guiné > Região de Cacheu > Teixeira Pinto > Bachile > CCAÇ 16 > 22 de Julho de 1973 > Um convite criado pela "comissão de festas"...

Fotos: ©António Branco (2010). Direitos reservados

1. Mensagem do António Branco, um dos membros mais recentes da nossa Tabanca Grande (*)


Data: 11 de Julho de 2010 22:19

Assunto: Memórias do Bachile


Camaradas

Hoje resolvi partilhar um pouco,  ainda que de forma superficial, a minha experiência vivida durante cerca de dois anos no Chão Manjaco, Bachile e CCAÇ 16.

Não pretendo evidenciar os momentos mais belicistas desta minha experiência, porque isso deixo para os mais entendidos na matéria, quero sim antes de mais realçar quanto para mim foi gratificante experienciar os contactos sociais mais diferenciados.

Na totalidade na companhia éramos apenas,  se a memória não me falha, cerca de trinta metropolitanos das mais diversas origens, das mais variadas classes sociais e com níveis de cultura diferentes.

Mas estas diferenças não eram minimamente visíveis no dia-a-dia, porque entre todos sempre existiu uma enorme cumplicidade tal como se de uma família se tratasse.

O facto de a maioria dos camaradas terem ido para o Bachile em rendição individual, a meu ver proporcionou uma maior e mais forte aproximação, camaradagem e solidariedade entre todos.

Recordo com muita frequência que um problema,  de qualquer um de nós, era um problema de todos e só descansávamos quando se possível o problema conseguia ser sanado.

Quando havia motivos para festejar, festejávamos todos, reforçando assim esse espírito familiar que se vivia.

Todos os dias e nas mais diversas situações, aprendíamos algo uns com os outros, todos os dias se cimentava a cumplicidade de um grupo de homens que,  apesar da sua juventude, tinham bem presentes valores cada vez mais difíceis de encontrar.

Com os militares africanos sempre tive um extraordinário relacionamento, encontrei muito boa gente e compreendi muitas vezes as suas frustrações.

O Augusto Martins Caboiana, um menino que todos ajudámos a cria, e do qual gostava de saber o seu paradeiro,  foi estou em crer um ponto marcante para todos que passaram pelo Bachile.

Em anexo algumas fotos do Augusto que camaradas de outras companhias, enfermeiras pára-quedistas e camaradas da Força Aérea concerteza recordarão.

Não refiro outros nomes para não ferir susceptibilidades, pois a memória e o tempo decorrido já não permite que os recorde a todos, até porque enquanto desempenhei funções no bar de sargentos foram muitos os camaradas de outras companhias com quem convivi quando da sua passagem pelo Bachile com destino a operações na zona da Caboiana.

Falta-me referir o privilégio que foi contactar com muita da população civil que nas mais diversas situações foi sempre de uma extrema cordialidade, humildade e sem dúvida merecedora de uma vida melhor.

Aprecio imenso todas as iniciativas de origem particular de apoio à população da Guiné e estou sempre muito atento a tudo o que com esta terra se relacione.

Tenho esperança de vir ainda a encontrar mais camaradas que estiveram no Bachile para que com a experiência de cada um contar a história daquele que foi um simples bocado de terra rodeado de mato por todo o lado e que hoje pouco ou nada sabemos como é.

Voltarei à tabanca com mais relatos de experiências guardadas na memória e com mais fotos que espero ajudem a reencontrar outros camaradas.

Um abraço para todos

António Branco

Exz-1º Cabo Reabastecimento Material
CCAÇ 16  -Bachile  (1972/74)


_______________

Nota de L.G.:

(*) Vd. poste de 10 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6709: Tabanca Grande (228): António Branco, ex-1.º Cabo Reab Mat da CCAÇ 16, Bachile, 1972/74


(...) Sou natural de Lisboa onde nasci em 24-06-1950 e onde ainda resido. Estou presentemente reformado após ter passado por um período de três anos desempregado e sem poder exercer a minha actividade na área do sector automóvel que iniciei com quatorze anos.


Na sequência da situação de desempregado, ocupei o tempo disponível melhorando o meu nível de escolaridade completando o ensino secundário e consequentemente entrei no mundo das novas tecnologias.


Foi assim que acedi ao blogue que faz já parte dos meus favoritos e que visito diariamente pois sou fã incondicional de tudo o que diz respeito à Guiné e muito particularmente ao Bachile e à CCAÇ 16.


E foi através desta enorme família residente na tabanca que decorridos 38 anos consegui encontrar lá longe na China o ex-Capitão José Martins, o ex-1.º Cabo Operador Cripto Miranda, o ex-Furriel Bernardino Parreira, o ex-Furriel José Romão e mais recentemente o ex-1.º Cabo Mecânico Auto João Pereira. (...).

Vd. também poste de 6 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6680: O Nosso Livro de Visitas (92): A. Branco, CCAÇ 16, Bachile, chão manjaco, 1971