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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Guiné 63/74 - P6378: Tabanca Grande (219): Aníbal João Vilhena Xavier Magalhães, ex-Alf Mil da CCAÇ 2465/BCAÇ 2861 (Có e Bissum-Naga, 1969/70)

1. Mensagem do nosso novo tertuliano Aníbal Magalhães (ex-Alf Mil da CCAÇ 2465/BCAÇ 2861, e Bissum-Naga, 1969/70), com data de 7 de Maio de 2010:

Amigo Carlos Vinhal:
Aqui estou para fazer a minha apresentação:

Aníbal João Vilhena Xavier Magalhães
Alf Mil da CCaç 2465/BCaç 2861

Estive em:
Có - 16/02/1969 a 13/05/1969
Bissum-Naga - 14/05/1969 a 14/12/1970

Envio as duas fotos da ordem, esperando ser aceite na vossa Tabanca.
Prometo contar as minhas histórias.
A primeira já está contada*...

Um abraço
Aníbal Magalhães


2. Comentário de CV:

Caro Aníbal Magalhães, a Tabanca a partir de hoje é também tua. Uma vez que fazes parte dela, passas a ter a responsabilidade de a manter activa. Para tal vai enviando as tuas histórias e fotografias que ficarão a fazer parte integrante do espólio deste Blogue.

É costume eu ser portador de um abraço de boas-vindas da tertúlia, destinado ao periquito recém entrado, logo o abraço de hoje é para ti, recebe-o.

Despeço-me até nova mensagem tua
Saudações fraternas
__________

Notas de CV:

(*) Vd. poste de 30 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6286: O Nosso Livro de Visitas (88): Aníbal João Vilhena Xavier Magalhães, ex-Alf Mil da CCAÇ 2465/BCAÇ 2861 (Guiné, 1969/70)

Vd. último poste da série de 10 de Maio de 2010 > Guiné 63/74 - P6366: Tabanca Grande (218): Armando Faria, ex-Fur Mil da CCAÇ 4740, Cufar, 1972/74

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Guiné 63/74 - P6286: O Nosso Livro de Visitas (87): Aníbal João Vilhena Xavier Magalhães, ex-Alf Mil da CCAÇ 2465/BCAÇ 2861 (Guiné, 1969/70)

1. Mensagem de Aníbal João Magalhães, ex-Alf Mil da CCAÇ 2465/BCAÇ 2861, com data de 27 de Abril de 2010:

Amigo Luis Graça
Apresento-me:

Aníbal João Vilhena Xavier Magalhães
Alf Mil CCaç 2465/BCaç 2861

Có e Bissum-Naga, 1969/70

A nossa estadia na Guiné, no ambiante de guerra, foi difícil como deve calcular. Mas havia uma grande união entre todos, nos bons como nos maus momentos.

É de realçar que fomos comandados superiormente pelo Capitão António Melo Carvalho a quem tudo devemos.

Mas, como o Luis tem dito, todos temos uma história para contar.

A minha (história) começou no início da década 1950, quando conheci Amílcar Cabral.

Conheci como? Pois Maria Helena, primeira mulher de Amílcar era minha prima. As nossas mães eram irmãs.

As reuniões familiares eram frequentes e algumas vezes em casa dos meus Pais.

Tenho de Amílcar Cabral grandes recordações,uma grande simpatia, uma grande amizade. Toda a família o respeitava.

Eu pessoalmente fiquei impressinado com aquela figura que apresentava uma grande confiança.

Esta história como deve calcular teve muitos episódios sobretudo quando fui mobilizado para a Guiné.

Estive na Guiné sem complexos e como afirmou Amílcar, a sua luta não era contra o povo português.

A morte de Amílcar deixou-me triste, perdi um amigo e sua morte nada resolveu.

Por hoje fico por aqui, e acredite que foi mais um desabafo de um combatente que tem pela Guiné-Bissau um grande respeito.

Ao dispor
Os meus parabéns pelo magnífico Blogue

Um abraço
Aníbal João Vilhena Xavier Magalhães


2. Comentário de CV:

Caro camarada, como tive oportunidade de escrever em mensagem trocada contigo, é um princípio da Tabanca Grande, este espaço destinado especialmente aos ex-combatentes da Guiné, o tratamento por tu. Como expliquei não poderá haver distinção de nenhuma espécie entre homens e mulheres que por força das circunstâncias calcorrearam aquela terra que ainda hoje trazemos no coração.

Depois desta tua primeira aproximação, pedimos-te para confirmares a vontade em colaborar com as tuas histórias e fotos, aumentando assim o espólio deste Blogue, que preserva para consulta no futuro, as emoções de quem na primeira pessoa, conta a seu modo, as suas experiências e a maneira como viu aquela guerra.

Manda-nos uma foto actual e uma do tempo de tropa, tipo passe de preferência e em JPEG, para seres apresentado formalmente à tertúlia.

A tua ida para a Guiné deve-se ter revestido de algum dramatismo, pois foste combater contra o exército comandado por Amícar Cabral, teu um primo por afinidade. Diz-nos como viste a guerra na Guiné enquanto militar ao serviço da nação portuguesa, ao mesmo tempo que sabias estar do outro lado alguém que conhecias muito bem e que lutava pela imancipação do seu povo.

Poderás aos poucos contar-nos o teu percurso pela Guiné, impressões dos locais onde estiveste, operações, etc.

Até ao teu novo contacto deixo-te um abraço da tertúlia.
Carlos Vinhal
__________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 29 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6278: O Nosso Livro de Visitas (86): Benvindo Gonçalves, ex-Fur Mil da CART 6250, Mampatá, 1974