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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Guiné 63/74 - P9775: Tabanca Grande (331): António Mateus, de Guifões/Matosinhos, ex-1º Cabo At Inf, CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, 1969/71), nosso tabanqueiro nº 550


Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCAÇ 12 (1969/71) > O António Rodrigues (1º Cabo) e o seu comandante, o Alf Mil At Inf Abel Rodrigues.


Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCAÇ 12 (1969/71) > Malta da CCAÇ 12: julgo que o 1º da esquerda, é o 1º Cabo José Manuel P Quadrado (que era apontador de armas pesadas de infantaria; pertencia à 1ª secção do 1º Gr Comb, comandado pelo Alf Mil Op Esp  Francisco Magalhães Moreira). 

O Quadrado vive na Moita e já nos temos encontrado em convívios do pessoal de Bambadinca (1968/71) (A propósito, o próximo vai ser no Porto, em 26 de maio de 2012, e está a ser organizado pelo Manuel Monteiro Valente; vai sair em breve, no blogue, a notícia do convívio; contactos: telef 22 493 2060; telemóvel: 912 700 544 ou 968 849 886).

Na foto acima, o 1º Cabo António Mateus é o quarto... Talvez o Gabriel Gonçalves (ex-1º Cabo Op Cripto, e companheiro de noitadas)  me ajude a completar a legenda...O 5º, de pé, parece-me ser o sold cond auto  Alcino Carvalho Braga (que vive em Lisboa).


Guiné > Zona leste > Setor L1 (Bambadinca) > Missirá >  1969 (?) > O 1º Cabo António Mateus, com um camarada que não consigo identificar (condutor ou transmissões), numa altura em que o 3º Gr Comb da CCAÇ 12 esteve em reforço do Pel Caç Nat 52 - Os Gaviões (Deve ter sido no tempo do Beja Santos, ou terá sido depois, já em  meados de 1970?)


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Contuboel > c. junho/julho de 1969 > uma secção do 3º Gr Comnb da CCAÇ 2590 (futura CCAÇ 12), durante a instrução de especialidade do pessoal de recrutamento local. Em primeiro plano, os 1ºs cabos Carlos Alberto Alves Galvão [, vive na Covilhã] - 1ª secção - António Braga Rodrigues Mateus [, durante muito tempo sem morada conhecida, hoje sabemos que vive em Guifões - Matosinhos] - 2ª secção.  

A 1ª secção era comandada pelo saudoso Fur Mil Luciano Severo de Almeida, natural do Montijo, enquanto a 2º secção tinha comandante o nosso querido amigo Arlindo Teixeira Roda [, natural de Pousos, Leiria; professor em Setúbal, reformado, e grande damista]... Os soldados africanos reconheço-os todos, mas tenho dificuldade, de momento, em identificá-los pelos nomes. Parecem-me ser os da 1ª secção que era constituída pelos seguintes elementos: Soldado Arvorado 82108369 Mamadú Jau (Ap Dilagrama) (Fula);  Soldado 82109369 Malan Jau (Ap Mort 60) (F): Sold 82100769 Amadú Candé (Mun Mort 60) (F); Sold 82108869 Quembura Candé (F); Sold 82109769 Sherifo Baldé (F); Sold 82115369 Ussumane Jaló (Futa-fula);  Sold 82110169 Madina Jamanca (F)...

Talvez o nosso camarada Abel Rodrigues, ex-Alf Mil, e comandante deste 3º Gr Comb nos possa ajudar... Ou o Carlos Galvão, que não nos lê... nem nos ouve. (LG)

Fotos: © António Mateus (2012). Todos os direitos reservados.


1. Tomo a liberdade de apresentar à Tabanca Grande o meu camarada da CCAÇ 12, António Mateus , de seu nome completo António Braga Rodrigues Mateus, de quem não tinha notícias desde 1971... Mora em Guifões, Matosinhos  [, foto à esquerda]. Esteve emigrado em França. Tem hoje o seu negócio próprio. Nasceu em 18 de novembro de 1947. É casado, tem uma filha. E fez-nos chegar, através do email do seu genro, Emanuel Azevedo (mais conhecido por Tito), as fotos da praxe. Está a dar os primeiros passos na Net...

O António Mateus foi gravemente ferido na Op Pato Rufia, em 7 de setembro de 1969, e evacuado para o HM 241. No meu caso, foi o meu batismo de fogo. Eu estava perto dele. 

 Ele aparece, entretanto, na baixa de Bissau, a passear, com a perna esquerda toda engessada, ao lado de mais dois militares portugueses, no célebre vídeo Guerre en Guinée, feito por uma equipa da televisão francesa (o vídeo tem cerca de 14' e o António aparece por volta do 1' 49''; esse vídeo foi originalmente exibido no programa da ORTF, Point contrepoint. em 11/11/1969; faz hoje parte do fabuloso arquivo do INA, Instituto Nacional Francês do Audiovisual.

Já falei com o António ao telefone, duas ou três vezes, recordando os nossos velhos tempos da CCAÇ 2590/CCAÇ 12. Vou finalmente revê-lo e abraçá-lo em Monte Real, dia 21. Ele inscreveu-se com a esposa,  Laura. Ao ver as suas fotos da Guiné, reconheci-o de imediato. Infelizmente, o Abel Rodrigues, seu antigo comandante, não está inscrito este ano no nosso encontro. Mas o António  vai concerteza encontrar, no próximo sábado, mais camaradas do seu/nosso tempo de Contuboel e Bambadinca (junho de 1969/março de 1971). Depois de regressar do hospital, em data que já não posso precisar (talvez finais de 1969), o António Mateus foi integrado na força que defendia o destacamento do reordenamento de Nhabijões, composto por militares da CCAÇ 12, da CCS do BCAÇ 2852 e outros. Creio que ficou lá o resto da comissão. Estava lá quando acionámos duas minas A/C à saída de Nhabijões, no fatídico dia 13 de janeiro de 1970. Ele terá muito que falar com os nossos camaradas António Fernando Marques (CCAÇ 12) e Luís R. Moreira (CCS/BART 2917), que estarão presentes no VII Encontro Nacional, em Monte Real.

Feita esta apresentação, só tenho que lhe dizer, ou repetir o que já lhe disse ao telefone, que é uma honra e um prazer tê-lo aqui na nossa Tabanca Grande. O António Mateus passará a ser o tabanqueiro nº 550. Haveremos de conversar mais, com tempo e vagar.
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Nota do editor:

Último poste da série > 18 de abril de 2012 >  Guiné 63/74 - P9768: Tabanca Grande (330): Carlos Pedreño Ferreira, ex-Fur Mil Inf Op, COMBIS e COP 8 (Guiné, 1971/73)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Guiné 63/74 - P8014: A minha CCAÇ 12 (15): Op Safira Única, 21 de Janeiro de 1970: Ir à Ponta do Inglês e, sem dar um tiro, recuperar 15 elementos da população, destruir dois acampamentos e aprisionar um guerrilheiro "em férias" (Luís Graça)



Guiné > Zona leste > Sector L1 (Bambadinca, ao tempo do BCAÇ 2852, 1968/70) > Evolução de forças da CCAÇ 12 (1969/71), na região do Xime, presumivelmente em finais de 1969...  Em primeiro plano, os Fur Mil At Inf Arlindo Roda (3º Gr Comb) e Tony Levezinho (2º Gr Comb)... Repare-se no potencial de fogo, só deste grupo de combate: os dois municiadores de bazuca (uma 8.9) traziam um "pack" de seis granadas cada um, ou seja, um total de 12, mais uma granada no tubo transportado pelo apontador... Mas nesta operação, elas irão voltar todas à arrecadação...


Foto: © Arlindo Roda (2010). Todos os direitos reservados




A. Continuação da série A Minha CCAÇ 12 (*), por Luís Graça


(7.3) Op Safira Única: recuperados 15 elementos da população sob controlo IN, na região de Poindom/ Ponta do Inglês, destruídos 2 acampamentos  e capturado o guerrilheiro Festa Na Lona, oriundo de uma unidade combatente... do Gabu.


Na última operação (*), o IN mostrara-se particularmente agressivo, reagindo à acção das NT durante mais de meia-hora. E o guia-prisioneiro Jomel Nanquitande tentara despistar-nos com manobras de diversão. A frustração era profunda, sobretudo entre os soldados africanos da CCAÇ 12. Mas foi imediatamente compensada pelo êxito espectacular da operação seguinte, uma semana depois.


Sabia-se que na Ponta do Inglês o IN controlava um importante aglomerado populacional que cultivava a bolanha do Poindom. Segundo as informações do prisioneiro Jomel Nanquitande, a população não estava armada, sendo a segurança aos trabalhos agrícolas feita por um grupo que todos os dias se deslocava do Baio (onde há um acampamento com 50 homens armados), fazendo a cambança do Rio Buruntoni (, afluente do Rio Corubal), em canoa.


Em face destes elementos, foi decidido fazer uma batida cuidadosa à área da Ponta do Inglês (ou Gã Garnes, como o PAIGC lhe chamava), a fim de:  (i) aniquilar os grupos IN eventualmente detectados, (ii) aprisionar a população que nela vivesse e (iii) destruir todos os meios de vida existentes (Op Safira Única, 2 dias, região de Xime – Gundagué Beafada – Ponta do Inglês).


O conceito da operação era executar a progressão e batida com o Dest A (CCAÇ 12, a 3 Gr Comb reforçados) e o Dest B (CART 2520, unidade de quadrícula do Xime, a 2 Gr Comb),  apoiando-se mutuamente, sobretudo a partir de Gundagué Beafada.






Guiné > Zona Leste > Região do Xime (margem direita do Rio Corubal) > Foz do Corubal, tendo à direita a Ponta do Inglês, de triste memória para muitos de nós... Mais acima, na margem esquerda, Ganjauará, perto de Gampará, de triste memória para o Vitor Tavares e os seus  camaradas da CCP 121/BCP 12 (Mapa de Fulacunda, Escala 1/50000). 
(Detalhes)


Desenrolar da acção:


(i) Em 20 de Janeiro de 1970, pelas 23.30h, a Artilharia do Xime executa uma concentração de 4 tiros sobre a Ponta do Inglês, na margem direita do Rio Corubal (Fulacunda 8I2-95).


(ii) Ao amanhecer, pelas 5h30, saem os 2 Destacamentos do Xime, apoiando-se mutuamente e progredindo com o auxílio de bússola através dum itinerário previamente estudado, de maneira a evitar os trilhos da Ponta do Inglês, usados pelo IN.


(iii) Por volta das 15.30h, já nas proximidades do objectivo (Xime 2B8), foram notados indícios de presença humana: trilhos batidos, moringas nas palmeiras para recolha de vinho e um cesto de arroz.


(iv) Seguindo um dos trilhos, avistou-se um homem desarmado que seguia em direcção contrárias às NT. Capturado, informou: (a)  que ia recolher vinho de palma, (b) que a tabanca ficava próxima, (c) que não havia elementos armados e (d) que a maior parte da população estava àquela hora a trabalhar na bolanha do Poindom.


(v) Feita a aproximação com envolvimento, capturaram-se mais 2 homens, 5 mulheres e 6 crianças, andrajosos e aterrorizados. Um dos homens capturados disse chamar-se Festa Na Lona, de etnia balanta, estar alí a passar férias (sic) e pertencer a uma unidade combatente do Gabu (Nova Lamego). Foi-lhe apreendido uma pistola Tokarev (7,62, m/ 1933) e vários documentos.


Foto à direita: Uma pistola de origem soviética, Tokarev m/1933, de 7,62, igual ou parecida à que que foi apreendida ao guerrilheiro Festa Na Lona, na Ponta do Inglês, no decurso da Op Safira Única ...


Pelo que me recordo, esta pistola ficou à guarda do Alf Mil Abel Maria Rodrigues,  transmontano, comandante do 3º Grupo de Combate da CCAÇ 12, que a tomou como ronco... Não sei (mas ele pode-nos dizê-lo, já que é membro da nossa Tabanca Grande), se a conseguiu trazer para a Metrópole e legalizá-la...


Ao que parece, esta arma teve a sua estreia na Guerra Civil de Espanha, em 1936, nas fileiras do exército republicano, estando distribuída a pilotos e tripulações de tanques, entre outros... (Para saber mais, ver o que diz o nosso especialista em armamento, Luís Dias, sobre esta pistola soviética).


(vi) Havia 2 tabancas (ou melhor: barracas), cada uma com 4-5 moranças, afastadas umas das outras cerca de 200 metros. Cada casa era revestida de chapa de bidão e coberta de capim. Para o efeito foram aproveitados os bidões existentes no antigo aquartelamento da Ponta do Inglês que as NT retiraram em Novembro de 1968.


Foram destruídos todos os meios de vida encontrados e incendiadas casas, à excepção das que ficaram armadilhadas (a 1ª e a última, no primeiro acampamento). A localização do acampamento era em Xime 2A5-93.


Mais notável, os 2 Dest executaram toda a acção sem disparar um único tiro...


(vii) A retirada fez-se igualmente a corta-mato em direcção de Gundagué Beafada, tendo-se chegado ao Xime pelas 18.30h do dia 21. 


(viii) Os prisioneiros ficaram às ordens do comando e CCS do BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70). Lembro-me particularmente do ar aterrorizado das crianças, nuas, ao ouvir o ronco de uma GMC... Eram miúdos nascidos no mato. Já não recordo de qual terá sido o seu destino: como era usual, eram entregues à autoridade administrativa local e acabavam por ser integrados  nalguma tabanca mais próxima, com gente da sua etnia (balantas ou beafadas). Todos os anos era o mesmo drama, com esta pobre gente que trazíamos do mato, na altura da época seca, e para qual não havia, no quartel de Bambadinca, as condições mínimas de acolhimento... (Vd., a este propósito,  as memórias do alferes capelão Arsénio Puim, que pertenceu à CCS/BART 2917, Bambadinca, 1970/72).


(ix) Durante a noite, a Artilharia fez fogo de concentração sobre os acampamentos IN do Baio/Buruntoni e Ponta Varela/Poindom.
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Fontes consultadas:


História da CCAÇ 12: Guiné 69/71. Bambadinca: Companhia de Caçadores nº 12. 1971. Cap. II. 24-25.
Guiné 68/70: História do Batalhão de Caçadores nº 2852. Documento policopiado. Bambadinca: BCAÇ 2852. 1970. Cap. II. 131-132.
Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, I e II Séries
Diário de um Tuga (notas pessoais de L.G.)
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Nota do editor:


(*) Vd. poste de 17 de Março de 2011 > Guiné 63/74 - P7957: A minha CCAÇ 12 (14): Op Borboleta Destemida, 14 de Janeiro de 1970: a ferro a fogo no Poindon/Ponta Varela ou... como nunca confiar num guia-prisioneiro (Luís Graça)

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Guiné 63/74 - P1171: Abel Rodrigues, o primeiro ex-oficial miliciano da CCAÇ 12 a entrar para a nossa tertúlia

Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Messe de Oficiais > 1969 ou 1970 > O Abel Rodrigues, com o seu ar sereno de menino bem comportado, bem podia ter sido o 13º apóstolo da última ceia de Cristo, representada na tapeçaria da parede... Aliás, olhando-nos em retrospectiva tínhamos todos caras de meninos... Bom, o Abel acaba por ser o primeiro dos quatro oficiais milicianos da CCAÇ 12 a entrar para a nossa tertúlia. Ou melhor, dos três que estão vivos, incluindo o Carlão e o Moreira. Havia um outro Rodrigues, que infelizmente já faleceu. Para mim, enquanto criador e editor deste blogue (colectivo), é uma dupla alegria receber um novo membro da tertúlia, que para mais foi meu camarada de armas na mesma unidade, a CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, Maio de 1969/Março de 1971).

Foto: © Abel Rodrigues (2006). Direitos reservados.


1. Há tempos, recebi notícias do transmontano Abel, em email de 24 de Setembro de 2006. Ele escreveu-me a propósito do delicado tema, então em discussão, dos restos mortais dos nossos camaradas que ficaram espalhados pela Guiné:


Caro amigo:

Para além de te saudar, quero informar-te que passei, recentemente, a ser um leitor assíduo do nosso blogue.

Da leitura do trecho do Manuel Rebocho, pareceu-me que precisais da autorização dos familiares para a trasladação dos restos mortais. Como há dois do concelho de Vimioso, eu posso tentar essa autorização, pois vivo relativamente perto e em Vale de Algoso passo mais que uma vez por semana em viagem para a minha aldeia.

Um grande abraço.
Abel Rodrigues


2. Respondi-lhe imediatamente, nestes termos:

Grande Abel!... Não imaginas a alegria que me dás, nos dás!... O Beja Santos tem falado em ti, assim como o Humberto Reis (que é meu vizinho, aqui de Alfragide). Com tempo, dou-te mais notícias. Vamos fazer um pequeno encontro, no dia 14 de Outubro, na Herdade da Ameira, Montemor-O-Novo, que pertence ao ex-Alf Paulo Raposo (CCAÇ 2405, Galomaro, Dulombi, 1968/70).

Da nossa CCAÇ 12, em princípio estaremos só nós dois, o Humberto Reis e eu (o Henriques, ou melhor, Luís Graça). Os teus ex-camaradas alferes da nossa companhia ainda não deram sinais de vida (o Rodrigues morreu, como sabes). Na tertúlia, há uma séria de malta do nosso tempo e do nosso sector, como podes ver em, consuktando a respectiva página.

Sei que está reformado, como bancário. Eu ainda estou activ(íssim)o. Aparece mais vezes, manda-nos umas chapas, e conta-nos as tuas andanças...

Agradeço as tuas dicas sobre a trasladação de restos mortais dos nossos camaradas (que estão espalhados por mais de 600 sítios da Guiné, segundo informação de um dos nossos tertulianos). Vou-te pôr em contacto com o resto da malta: somos mais de 100, e formamos já a maior caserna virtual na Net, blogando sobre a experiência (única) da guerra na Guiné, entre 1963 e 1974...

Junta-te a nós!
Um abração!

3. Acabo de receber hoje, dia 13, sexta-feira, o seu pedido, formal, para fazer parte do nosso grupo. Aqui fica, pois, apresentado o nosso querido amigo e camarada Abel... Que o resto da nossa tertúlia seja generoso nas suas boas vindas a este seu novo membro...

Quero dar-te os mais sinceros parabéns pela excelente iniciativa que tiveste em manteres vivo aquele espírito de camaradagem e solidariedade que tão bem soubemos cultivar na nossa juventude e quão útil nos foi para concluirmos com êxito as enormes responsabilidades que nos impuseram.

Quanto à minha vida, penso que estás mais ou menos actualizado pois tenho mantido contactos com o Humberto e o Tigre de Missirá.

Tenho visto também o Carlão, a quem informei destes nossos contactos. Vou mandar uma foto antiga. Brevemente enviarei uma actualizada.

Um grande abraço
Abel