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segunda-feira, 7 de maio de 2018

Guiné 61/74 - P18613: XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande (23): um paraquedista, uma enfermeira paraquedista e um maluquinho das máquinas voadoras... O que faziam em Monte Real, no sábado, dia 5 de maio ?







Monte Real > XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 5 de maio de 2018 >  Jaime Bonifácio Marques da Silva, Giselda Antunes Pessoa e Mário Leão

Foto (e legenda): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados [Edição; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. O que é que têm em comum estes três camaradas nossos ?  

Bom, a Giselda era a única camarada presente em Monte Real, no sábado. Como se sabe, foi enfermeira paraquedista no TO da Guiné, entre 1972 e 1974... É casada com o coronel piloto aviador reformado, Miguel Pessoa... Costumamos chamar-lhes o casal mais 'strelado' do mundo... O Miguel apanhou com um e teve de ejectar-se, em 25 de março de 1973... A Giselda teve mais sorte, apanhou com dois, de raspão, mais tarde...

O Jaime foi alf mil paraquedista, no BCP 21, em Angola, entre 1970 e 1972. Era (e é) muito amigo da Rosa Serra, também enfermeira paraquedista. Estiveram os dois juntos em Angola. A Rosa Serra e as restantes enfermeiras paraquedistas foram homenageadas há dois anos, em Fafe, segunda terra, por casamento, do Jaime.  Foi na edição de 2016 do "Terra Justa - Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade". A ideia partiu do Jaime.

Em Fafe, o nosso grã-tabanqueiro lourinhanense casou, teve dosi filhos, trabalhou como professor de educação física, foi autarca, com o pelouro da educação e cultura. Por doença da esposa, fixou-se definitivamente na sua terra natal, Seixa, Lourinhã, onde o casal, reformado, vive agora.

Desinquietei-o para vir a Monte Real. Nunca tinha vindo, mas costuma estar atento ao que se passa com os ex-combatentes, quer da FAP, quer do Exército, quer da Marinha. É sócio, inclusive, da AVECO . Associação dos Veteranos Combatebentes do Oeste, com sede na Lourinhã.

O Jaime veio, comigo e com a Alice, e gostou. E era o único paraquedista presente, além da Giselda. Trouxe inclusive 2 garrafas de aguardente vínica da Região Demaracada da Lourinhã. Foi com imensa alegria e sentido de partilha que ele abriu as duas garrafas e deu-a a  provar a mais de  três dezenas de camaradas presentes, no fim da refeição, depois do almoço. Foi um sucesso e um momento alto do nosso encontro: a maior parte dos camaradas desconhecia este produto da nossa terra, que é único no mundo, a par do Cognac e do Armagnac...

O Mário Leitão, hoje farmacêutico reformado, foi por sua vez  professor na Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo. E é piloto civil  (com 300 e tal horas de voo)... Não sei se ainda é, depois de um grave acidente sofrido há uns anos. Tem, enfim, o "bichinho" dos aviões. Tal como o Jaime, que foi para os paraquedistas, porque lhe garantiram que saltar de paraquedas podia ser um dos melhores prazeres da vida... Andou muito a penantes no Norte e no Leste de Angola.  E tem guerra que chegue para contar aos filhos e netos....

E a Guiné? Tem quase meia centena de referências no nosso blogue, o que dá uma ideia do que temos em comum. É membro da nossa Tabanca Grande, vai a caminho da meia centena de referências no nosso blogue.

Não sei do que estavam a falar o Jaime e a Giselda quando lhes tirei estas "chapas"... Mas é fácil de adivinhar. O Mário, por sua vez, estava a preparar-se para oferecer dois dos seus livros ao casal Miguel & Giselda.

Aqui fica as fotos, para memória futura.

LG.
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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Guiné 63/74 - P13561: Lembrete (6): O I Encontro de Paraquedistas do Oeste é já no sábado, dia 6 de setembro... No Vimeiro, Lourinhã... Os demais ex-combatentes da guerra do ultramar também estão convidados... Atualização do programa: (i) saltos de paraquedas no estádio municipal da Lourinhã; e (ii) homenagem aos mortos do concelho na I Grande Guerra





1. É já no próximo sábado, dia 6 de setembro, que se realizar, em Vimeiro, Lourinhã,  o primeiro Encontro de Paraquedistas do Oeste (Vd. cartaz acima).

O convívio é aberto a todos  os camaradas dos três ramos das Forças Armadas, e nomeadamente os antigos combatentes da guerra do ultramar.

O nosso grã-tabanqueiro Jaime Bonifácio Marques da Silva, um dos entusiásticos organizadores deste encontro (e que foi alf mil paraquedista, 1ª CCP/BCP 21,  Angola, 1970/72), lembra a propósito, e muito oportuna e justamente,  "os camaradas da Marinha (Fuzileiros e Marinheiros), os camaradas da Força Aérea (Pilotos e Mecânicos dos aviões e helicópteros e de outras especialidades) e os do Exército (as Companhias que nos acolheram e apoiaram em pleno mato, bem como as companhias de Comandos com quem partilhámos muitos sacrifícios em África)" (*).

Todos serão bem-vindos. E o nosso blogue apoia a iniciativa, nomeadamente divulgando-a (**).

PS - Falando ao telefone com o Jaime, ele pediu para acrescentar duas coisas ao programa: vai haver (i) saltos de paraquedas no estádio municipal da Lourinhã;  e (ii) uma homenagem aos mortos do concelho na I Grande Guerra.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Guiné 63/74 - P12658: Tabanca Grande (423): Jaime Bonifácio Marques da Silva, ex-alf mil paraquedista, BCP 21 (Angola, 1970/72), natural da Lourinhã, a viver em Fafe, grã-tabanqueiro nº 643



O alf mil paraquedista, do BCP 21 (1970/72), em 1970, no leste de Angola, a norte do Rio Cassai

Fotos: © Jaime Silva (2014). Todos os direitos reservados.


1. Mensagem do Jaime Bonifácio Marques da Silva, com data de 26 do corrente:


Caro Luís

Acabei de escrever a história do A... Vou enviar-te 3 mensagens:

1.º Jaime 1 - 2 Fotos minhas para o Blogue;
2.º Jaime 2 - Com as duas histórias – Castro e A...
3.º Jaime 3 - Com as fotos do Castro.

Confirma, por favor, a receção.

Mais tarde entrego-te os quase 40 painéis da exposição de Seixal numa pen (tenho que fazer , ainda, algumas, correções) .
Abraço, Jaime

2. I parte do texto,  que vai ser publicado na Série "Filhos do Vento"

Assunto - Curso Livre de História Local > O Concelho de Fafe e a Guerra Colonial (1961 – 1974) > Fu rriel Enfermeiro Castro – Combatente Fafe

 Caro Luís:

Como é do teu conhecimento, o Núcleo de Artes e Letras de Fafe, com o apoio da Câmara Municipal de Fafe realizou de 24 de outubro a 21 de novembro de 2013 no auditório da biblioteca Municipal às 5.ªs feiras das 18.30 às 20 horas o Curso Livre de História Local, cujo tema lecionado neste II Curso foi: O Concelho de Fafe e a Guerra Colonial (1961 – 1974)

Pediram-me que orientasse a sessão de 31 de outubro onde abordei o tema:

“A PARTICIPAÇÃO DOS MILITARES DE FAFE NO ULTRAMAR:  CONTRIBUTO PARA A EXPLICAÇÃO DA HISTÓRIA DA GUERRA  UMA VISÃO PESSOAL"

Depois de enquadrar o tema, referi que a minha intervenção se limitaria aos acontecimentos ocorridos durante a Guerra, após a decisão política de Salazar quando ordenou: “Para Angola e em força” e, relativa, só, aos elementos que tenho disponíveis sobre à participação dos militares de Fafe em África.

Comecei por analisar a lista e a identidade da grande maioria dos mortos em cada teatro de operações, levantando, depois, algumas questões para debate, nomeadamente, quantos: (i) prestaram serviço em cada um dos Ramos das Forças Armadas (Marinha, Força Aérea, Exército),  (ii) pertenceram a especialidades que os livraram das operações do mato,  (iii) foram colocados nas grandes cidades, etc.;  (iv) Quem efetivamente participou em operações com emboscadas, mortos, feridos, minas, acidentes, etc.

Entretanto, deixei para o final algumas questões, de acordo com a minha experiência e vivência em Angola durante a Comissão e relacionadas com a nossa aproximação e relacionamento com as populações nativas. 

Entre outras questões, levantei duas que te quero falar com autorização dos dois ex-combatentes da Guiné, meus amigos:

a) Uma das questões foi: “Quem, nas horas vagas, decidiu oferecer-se como professor” ou ajudar de outra forma as populações?
  
Um deles, participante no curso, foi o Furriel Alves que esteve na Guiné na CART 1742, (hoje, professor reformado) e, cujos elementos, enviar-te-ei logo que ele me dê duas fotos que lhe pedi.[ A CART 1742 - "Os Panteras", esteve em Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69. LG].

Eu, no leste de angola (Léua) dei explicações de Geografia a um africano que queria fazer o 5.º ano e ensinava-lhe o que vinha no manual. Por exemplo, onde nascia o Rio Minho, etc. !

b) Outra questão que levantei foi: “ Quantos de nós deixou por lá os, hoje, designados 'filhos do vento' e não assumiu?

- Eu assumi, interveio o Furriel Castro.

Luís,  esta história merece ser conhecida e divulgada.  Falei com o ex-combatente Furriel Manuel Barros Castro, natural de Fafe e que me deu autorização para falar contigo no sentido de poderes divulgar a história no teu Blogue.

O texto já foi lido e corrigido por ele [... E vai ser publicado proximamente, na série "Filhos do Vento", LG]

3. Comentário de L. G.:

Jaime, o teu nome já anda associado ao nosso blogue desde, pelo menos, 24/5/2005, quando demos a notícia da inauguração, na nossa terra,  do monumento aos mortos da guerra do ultramar, de cuja comissão organizadora fizeste parte.

Depois disso,  interessaste-te pela história do malogrado José Henriques Mateus, desaparecido na Guiné, e teu vizinho da Areia Branca. Em 2009 empenhaste-te,  de alma e coração,  na conceção e organização da  exposição evocativa da participação dos jovens do Seixal, Lourinhã, na guerra colonial, uma iniciativa inédita em Portugal, tanto quanto eu sei.

Enfim, em 2013 deste força à viúva do malogrado cap inf José Jerónimo Manuel Cravidão, cmdt da CCAÇ 1585 (Nema e Farim, 1966/68), morto em combate em 4 de junho de 1967, para o evocar no nosso blogue...

Enfim, acho que não precisaríamos de mais boas ações tuas para te meter no quadro de honra do blogue se por acaso a gente tivesse um quadro de honra... Não o tendo, só nos resta sentar-te sob o poilão da nossa Tabanca Grande e atribuir-te o lugar nº 643 (**). Não estivestes na Guiné mas já mostraste que és um dos nossos. Ficas em boa companhia.   Conheces as nossas regras do jogo. Resta-me desejar que te dês bem por cá e que nos ajudes também a desatar os nós da memória e a partilhar afetos. Um fraterno alfabravo do teu amigo e camarada Luís Graça.

________________

Notas do editor:

(*) Postes de (ou com referência a) o nosso novo grã-tabanqueiro Jaime Bonifácio Marques da Silva:

22 de outubro de 2013 > Guiné 63/74 - P12190: Agenda cultural (289): Programa do Curso livre de história local: "O Concelho de Fafe e a Guerra Colonial (1961-1974)", a realizar-se às quintas feiras, das 18h30 às 20h30, de 24 de outubro a 21 de novembro de 2013 (Jaime Silva)

18 de setembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12056: (In)citações (54): O significado histórico e pedagógico do Monumento aos Combatentes da Lourinhã, inaugurado em 26/6/2005: Discurso de Jaime Bonifácio Marques da Silva, Lourinhã, AVECO, 25/8/2013

27 de agosto de 2013 > Guiné 63/74 - P11987: Efemérides (139): 8º aniversário do monumento aos combatentes da Lourinhã, 25/8/2013 (Parte III)

27 de agosto de 2013 > Guiné 63/74 - P11986: Efemérides (138): 8º aniversário do monumento aos combatentes da Lourinhã, 25/8/2013 (Parte II)


12 de agosto de 2013 > Guiné 63/74 - P11932: Convívios (524): 5.º Encontro dos Ex-Combatentes do Seixal, Lourinhã, participantes na Guerra Colonial: 18 de agosto de 2013 > Programa e convite

10 de junho de 2013 > Guiné 63/74 - P11688: In Memoriam (152): Cap inf José Jerónimo Manuel Cravidão, cmdt da CCAÇ 1585 (Nema e Farim, 1966/68), morto em combate há 46 anos, em 4 de junho de 1967; natural de Arraiolos, os seus restos mortais repousam em Elvas; nunca foi condecorado (Claudina Cravidão / Jaime B. Marques da Silva)


21 de maio de  2013 > Guiné 63/74 - P11606: Agenda cultural (274): Fafe e a guerra colonial: exposição "Guerra colonial, uma história por contar", que decorreu de 5 a 19 de abril de 2013 - Parte II (Jaime Bonifácio Marques da Silva)

21 de maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11605: Agenda cultural (273): Fafe e a guerra colonial: exposição "Guerra colonial, uma história por contar", que decorreu de 5 a 19 de abril de 2013 - Parte I (Jaime Bonifácio Marques da Silva)

22 de agosto de 2011 > Guiné 63/74 - P8694: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (45): O António Teixeira (ex-Alf Mil, CCAÇ 6, Bedanda, 1972/73) por terras da Lourinhã...

19 de agosto de 2009 > Guiné 63/74 - P4836: Agenda cultural (23): Exposição evocativa da participação dos jovens do Seixal, Lourinhã, na guerra colonial (Luís Graça)

22 de abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1685: O mistério da morte do soldado José Henriques Mateus, natural da Lourinhã (Benito Neves / Luís Graça / Jaime B. M. Silva)

24 de Julho de 2005 > Guiné 63/74 - CXXV: Homenagem aos mortos da minha terra (Lourinhã, 2005)

(**) Último poste da série > 28 de janeiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12646: Tabanca Grande (422): Mamadu Baio, nosso grã-tabanqueiro nº 642, músico de Tabatô, fundador dos Super Camarimba, casado com uma portuguesa... Vai estar amanhã, às 18h30, em concerto a solo, na Biblioteca-Museu República e Resistência / Espaço Grandella, Estrada de Benfica, Lisboa... Entrada livre.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Guiné 63/74 - P11605: Agenda cultural (273): Fafe e a guerra colonial: exposição "Guerra colonial, uma história por contar", que decorreu de 5 a 19 de abril de 2013 - Parte I (Jaime Bonifácio Marques da Silva)




Reprodução do folheto 

Transcrição da última parte do folheto


GUERRA COLONIAL, UMA HISTÒRIA POR CONTAR 

Treze anos de guerra… uma geração de jovens que 
viveram, sofreram e deram as suas vidas na convicção 
de defender a pátria perante um inimigo que pretendia 
retirar-nos as “províncias de além-mar”ccomo parte 
integrante do território português. 

Treze anos que são as sementes para que fosse 
possível “abril e a sua revolução" e seja uma página 
recente da nossa história contemporânea que urge 
presevrvar, manter e divulgar. 

O projeto “Guerra colonial, uma história por contar” é 
o resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal 
de Vila Nova de Famalicão, a Associação dos 
Deficientes das Forças Armadas (ADFA) e o Externato 
Infante D. Henrique / Alfacoop de Ruilhe em Braga [que] 
decidiram abrir o “baú da guerra”. 

A ousadia de mexer nas memórias da guerra, umas 
vezes intencionalmente esquecidas, outras 
compulsivamente recalcadas, cedo começou a dar frutos. 
O espaço onde cresceu tornou-se pequeno e a “guerra 
colonial, uma história por contar” concretizou-se numa 
verdadeira “pedagogia da paz”. 

Para que o “baú da guerra” não se voltasse a fechar, 
encerrando com ele memórias, sentimentos e 
testemunhos de uma página recente da nossa história, 
os promotores deste projeto criaram este museu que 
permitirá dar a conhecer o itinerário do combatente 
português, preservar as memórias desta guerra e 
divulgar a todos, especialmete os jovens, o contexto 
da guerra colonial portuguesa de 1960 a 1974.

O diretor científico do Museu da Guerra Colonial 

Dr. José Manuel Lages


1. O meu amigo e conterrâneo Jaime Bonifácio Marques da Silva, natural do Seixal, licenciado em ciências do desporto, professor de educação física reformado, antigo vereador da cultura da Câmara Municipal de Fafe, ex-alf mil paraquedista, BCP 21 (Angola, 1970/72), grande dinamizador de iniciativas ligadas à preservação da memória dos antigos combatentes da guerra colonial (nomeadamente em Fafe e na Lourinhã), mandou-me o folheto informativo da exposição que se realizou em Fafe, no passado mês de abril de 2013, e que marcou o início de um conjunto de iniciativas que aquele município nortenho está a levar a cabo, no âmbito das comemorações dos 50 anos da guerra colonial (*).

A exposição itinerante “Guerra Colonial, uma história por contar”, da responsabilidade do Museu da  Guerra Colonial, de Vila Nova de Famalicão,  foi destinada ao público em geral e aos professores e alunos da região, em particular.

Num próximo poste mostraremos, em imagens, as 12 secções(ou paineis temáticos), sob as quais estava organizada esta exposição, de inegável valia didática e pedagógica. Outras iniciativas estão já na forja como me informou o meu amigo Jaime:

"Quanto a Fafe: O coronel [Matos Gomes] esteve cá e fizemos a primeira exposição.  Depois das eleições autárquicas voltamos ao tema com a realização de um curso de História Local dedicado à Guerra Colonial Vou enviar-te o desdobrável da exposição (...)". (**)

Em resposta transmite-lhe a minha opinião e convidei-o, mais uma vez, a integrar a nossa Tabanca Grande:

(...)"É um excelente exemplo do que se pode fazer, em muitas das nossas terras, para que a guerra colonial não seja rapidamente esquecida por nós e completamente ignorada pelas novas gerações, O poste vai em teu nome (e está na altura de aceitares o meu convite para integrares, de pleno direito, a nossa Tabanca Grande: já fizeste mais pela Guiné e pelo nosso dever de memória do que muitos dos que lá estiveram e que estão aqui inscritos...)".

Recorde-se a notável e original exposição que o Jaime organizou, em 2009,  na sua terra natal, Seixal, Lourinhã, evocativa da participação de todos os seixalenses (cerca de 4 dezenas) na guerra colonial, entre 1961 e 1974. (LG)