Olá amigo.
Uma palavrinha de agradecimentos pelo esforço que fizeste em me pores em contacto com o Bastos e que por sua vez me levou electronicamente à presença do Lopes e Alexandre, dois colegas milicianos com os quais em pouco tempo criei amizades em Cacheu e que cinquenta anos depois nos reencontramos.
O teu blogue, deveras eficiente, ajudou imenso nessa procura, muito obrigado.
Com o Lopes e o Alexandre já troquei impressões relembrando aquele passado não de todo agradável e que deixou marcas na maioria. Felizmente tudo passou.
[...] Gostaria de procurar e tentar encontrar alguém mais da CArt 527. Seria oportuno tal iniciativa?
[...] Deixa-me saber o que tiveres por conveniente, uma vez mais grande abraço.
Colega António Medina
2. Comentário do editor:
Esta é a parte de uma mensagem enviada ao nosso Blogue, onde o nosso camarada António Medina, natural de Cabo Verde, a viver nos Estados Unidos, manifesta a sua vontade de encontrar velhos companheiros da CART 527.
Colega António Medina
2. Comentário do editor:
Esta é a parte de uma mensagem enviada ao nosso Blogue, onde o nosso camarada António Medina, natural de Cabo Verde, a viver nos Estados Unidos, manifesta a sua vontade de encontrar velhos companheiros da CART 527.
Atenção filhos e netos destes veteraníssimos ex-combatentes dos anos 63/65, ponham os vossos pais e avós em contacto.
Aqui ficam algumas fotos para lembrar tempos antigos:
Outra viatura pesada de transporte de tropas conhecida por GMC (abreviatura da General Motors Corporation)
Destacados para fazer a segurança da instalação de uma antena em Umpacaca na Foz do rio Cacheu. Pelas fotografias as acomodações eram de luxo.
Foto tirada em cima de um monte de Baga- Baga (formigas). Adoptei o nome Baga-Baga como meu nome de guerra.
Uma pausa para descanso e fotografia. Foram 24 meses de comissão, cumprindo diversas missões em terreno desconhecido. Este grupo de combate foi bastante organizado e obediente, nunca hesitando em cumprir as ordens que eram recebidas como salvaguarda do perigo constante que a todos espreitava.
No comando de uma patrulha na área do Pelundo quando se atravessava uma bolanha (terreno alagado para cultivo do arroz). O risco de exposição ao fogo inimigo era constante quando se infiltrava a pé pela mata dentro, apenas confiantes nas nossas G-3 e granadas de mão como resposta se necessário.
Fotos (e legendas): © António Medina (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: Carlos Vinhal]
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Nota do editor
Último poste da série de 5 DE FEVEREIRO DE 2014 > Guiné 63/74 - P12680: Em busca de... (237): Joaquim Sotero Bravo, ex-Soldado atirador da CART 2520, (Xime e Quinhamel, 1969/71) procura os seus camaradas