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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Guiné 61/74 - P23028: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte XVII: A última operação no CTIG, em 31 de março de 1967: cerco e limpeza à tabanca de Bissá onde, explorando uma notícia do BCAÇ 1888, deveriam estar elementos IN numa festa


Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3

Foto nº 4

Guiné > Região do Oio > Mansoa > CCAÇ 2587 / BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969 / 1971) > 

Legendas:

Foto nº 1 > O António Rodrigues, em tromco nu, à esquerda, no porto fluvial de Bissá,na margem direita do Rio Geba,  durante um reabastecimento; Bissá era alvez um dos piores destacamentos que existiam na Guiné, principalmente nos períodos das chuvas, na opinião do autor das fotos;

Foto nº 2 > O António Rodrigues em Bissá, junto do monumento da CART 2411 [Enxalé, Porto Gole e Bissá, 1968/70), subunidade de que não temos qualquer representant no nosso blogue;

Foto nº 3 > O António Rodrigues, no regresso de uma emboscada;

Foto nº 4 > Estrada de Porto Gole para Bissá e Mansoa.

Fotos do álbum de António Rodrigues, ex-1º Cabo Aux Enf, CCAÇ 2587, 3º Gr Comb / BCAÇ 2885 (Mansoa 1969/71). (O seu blogue, BCAÇ 2885, Guiné, 1969/71, não é atualizado desde 29 de abril de 2019; gostava que o António Rodrigues, que mora em Coimbra, integrasse a nossa Tabanca Grande.)


Fotos (e legendas): © António Rodrigues (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




Guiné > Carta de Fulacunda (1955) > Escala 1/50 mil > Pormenor: posição relativa de Porto Gole e Bissá, e de outras povoações na margem direita do rio Geba, abandonadas com a guerra, e que o nosso camarada João Crisóstomo, alf mil da CCAÇ 1439,  bem calcorreou, "em perigos e guerras esforçado"...


Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2019)


A CCAÇ 1439 teve como unidade mobilizadora o BII 19 (Funchal), partiu para o CTIG em 2/8/1965 e regressou a 18/4/1967, tendo passado por Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole, Missirá, Fá Mandinga. O comandante era o cap mil inf Amândio Manuel Pires, já falecido. Alferes (milicianos): Freitas (Funchal, Madeira), Crisóstomo (Torres Vedras, hoje a viver em Nova Iorque), Sousa (Vila Nova de Famalicão), Zagalo (Lisboa, ator de teatro, já falecido).





João Crisóstomo, ex-alf mil, CCAÇ 1439 (1965/67)
(a viver em Nova Iorque desde 1977,
depois de ter passado por Inglaterra e Brasil)



I. Continuação da publicação das memórias do João Crisóstomo, ex-alf mil at inf, CCAÇ 1439 (1965/67):


CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) : a “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, luso-americano,
ex-alf mil, Nova Iorque) (*)


Parte XVII :  A última operação no CTIG, em 31 de março de 1967: cerco e limpeza à tabanca de Bissá onde, explorando uma notícia do BCAÇ 1888, deveriam estar elementos IN numa festa



Desde o início do ano de 1967 até ao final da comissão da CCAÇ 1439 em princípios de Abril, a história da unidade (ou o  relatório do capitão, a que tenho acesso),  enumera um grande número de operações, sem sofrermos mais baixas e sem haver também grandes resultados contra o IN. 

 Parece até que era um “jogo do gato e rato”: as NT estavam resolvidas e teimosas em encontrar o IN “para fazer contas” e o IN decidido a não se deixar apanhar. Verifica-se porém o seu crescente poder de fogo como se viu pouco antes antes no ataque a Missirá. Alguns dos seus “acampamentos” apresentam já abrigos subterrâneos bastante profundos e espaldões,  o que sugere confiança e determinação de defenderem com sucesso as suas bases em caso de ataque das nossas forças. Felizmente connosco isso nunca chegou a suceder, tendo o IN escolhido fugir sem resistência, limitando-se na maioria das vezes a fazer flagelações de longe para nos indicar que sabiam da nossa presença. 

 Essa situação iria mudaria para pior, depois de termos regressado, como se viu numa das operações levada a efeito pelas tropas que sucederam à CCAÇ 1439 em que houve avultado número de mortos, tanto das tropas regulares como das milícias de Porto Gole incluido o régulo Abna na Onça e, segundo me contaram, o abandono dum destacamento em Bissá, construido quando a CCAÇ  1439 já tinha regressado.

Tomei parte em várias destas operações aqui mencionadas e, salvo o contínuo cansaço pelo grande esforço que isso impunha a todos, uma vez que não tivemos baixas,  nada me causou suficiente trauma para me lembrar de pormenores e por isso pouco lembro já destas operações.

Mas para que conste vou mencioná-las todas, as operações mencionadas no relatório, fazendo um resumo tão sucinto quanto possa, dando destaque a alguma coisa que mereça especial atenção e que não deve ficar em completo esquecimento.

Dia 9 de Janeiro de 1967

Realizou a Operação Hipnose. Patrulha de reconhecimento e combate à região de Madina / Belel e picada para Queba Gila. As NT accionaram uma armadilha anti-pessoal que só funcionou parcialmente e o IN disparou de longe, mas furtou-se ao contacto.


Dia 5 de Fevereiro de 1967

Efectuou-se a Op Hóstia em Chubi para exploração immediata duma informação recebida. Realizado um golpe de mão,  foram capturados dois homens e uma bajuda. Esta foi entregue ao chefe da tabamca e os prisioneiros entregues no batalhão.


Dia 17 a 25 de Fevereiro de 1967

Embora sem grandes acontecimentos de destaque, dada a dimensão desta operação, copio na íntegra o que consta:

(...) " A CCaç 1439 com um efectivo de três grupos de combate participou na Op Farejar 2 sob o commando do Exmo 2º comandante do BCaç 1888, desenrolada na região de Sarauolo e Mantem,

Em 17 e 18 concentração das NF em Porto Gole.

Em 19 aproximação para a 1ª base de patrulhas, seguindo o itinerário de Porto Gole, Bessunha, Cãmanadu, picada para Naté Vale de Mansoa-Vale de Mansoa para Oeste até S de Mantem.

Em 20 patrulha de reconhecimento à região de Mantem.

Em 21 transferência de base de patrulhas para Mantem.

Em 22 reconhecimento à zona de Sarauolo.

Em 23 transferência da base de patrulhas de Mantem para a região vizinhança de Vale de Mansoa.

Em 24 emboscada na região de Mantem.

Em 25 regresso ao quartel.

Resultados obtidos  –Baixas infligidas ao IN . Confirmadas: Uma

Baixas prováveis não confirmadas; Três

Destruição de 6 acampamentos do IN abandonados.

Destruidos cerca de 12,5 toneladas de arroz,  além de vários objectos de uso normal domésticos e três canhangulos.

Verificou-se que os acampamentos IN tinham abrigos subterrâneos,bastante profundos e vários espaldões.

O IN flagelou por duas vezes as bases de patrulha. Não houve baixas na CCaç 1439.

Referência elogiosa do Ex.mo brigadeiro Comandante Militar

“ Comunico a V.Excia. que deve ser transmitida às Forças que intervieram na Op Farejar 2” o seu agrado pela determinação e entusiasmo com que executaram uma área totalmente desconhecida e aonde embora não não tivesse ( havido) contacto, se obtiveram muitos e bons resultados.” (...) 



Em 5 de Março de 1967

A CCAÇ 1439 realizou a Op Haraquiri, no Chão Balanta, que foi praticamente uma repetição da que teve lugar a 17 de Dezembro de 1966.


Em 8 de Março de 1967


Efectuou-se a Op Horizonte a qual consistiu num cerco e batida na tabanca de Colicunda,…

(...) "Resultados obtidos: foram capturados três elementos clandestinos desarmados em Colicunda que tinham cambado o Geba e que foram entregues no BCaç 1888. Foi capturada uma canoa contendo 300 kg de arroz os quais ficaram à guarda do Capitão Ebna Na Onça, também participante na operação, a fim de serem entregues à Administração.

"Referência elogiosa do Agrupamento no 1980: sobre as Op Haraquiri e a Op Horizonte pelos resultados obtidos”. (...) 



No dia 21 de Março de 1967

A  CCAÇ 1439 realizou a Op Heureca. Mais ou menos como as anteriores, IN detectou a aproximaçnão das NF, acampamento abandonado e flagelações.

Resultados: Capturadas duas granadas de mão ofensivs;  baixas infligidas ao IN em número não estimado. ão houve baixas nas NT.

Dia 31 de Março de 1967:  Ultima operação da CCAÇ 1439 na Guiné

Lembro esta operação por uma razão simples:

Eu e o meu pelotão estávamos em Missirá e pouco tempo depois foi de Missirá que o meu pelotão saiu para, juntamente com o resto da Companhia, irmos para Fá e daí para Bissau para o navio que nos levaria de regresso. Já não esperávamos mais saídas para nós.

Eu e o pessoal do meu pelotão que teve de participar nesta saida, ficámos surpreendidos pois “nas nossas contas”-- em que os pelotões em princípio “se revezavam nas saídas ao mato” “não era a nossa vez de sair”.

Por isso esta saida/surpresa não foi bem recebida por ninguém do meu pelotão. A mim pessoalmente custou-me pois me lembrava estar a chegar o dia do aniversário do meu pai. Eu, que desde o primeiro dia que cheguei à Guiné disse para mim mesmo que não valia a pena ter medos pois não dependia de nós o que nos ia suceder ou não, nesse dia senti receio de que agora nos últimos dias me sucedesse alguma coisa.

Mais confuso fiquei quando “foi sugerido” que a nossa companhia se ofereceu (o que duvido muito…) para fazer esta operação de última hora. Mas que podia fazer? Fui obrigado a “defender-me” dizendo que em tempo de guerra seguem-se as ordens sem as discutir, mesmo que não concordemos com elas; e que simplemente haveriam razões que eu desconhecia.

Copio na íntegra o que consta no resumo do capitão sobre este dia:

(...) "No dia 31 de Março de 1967 realizou a CCAÇ 1439 sua última operação denominada Hipoteca que consistiu num cerco e limpeza à tabanca de Bissá a fim de explorar uma notícia do BCAÇ 1888, que refere realizar-se uma festa em Bissá onde comparecerão provavelmente elementos IN.

Feito o cerco e limpesa não foram encontrados quaisquer elementos IN. Informações da população referiram que havia estado em Bissá nesse mesmo dia um grupo de 20 homens armados vindos da região de Mansoa, mas que os mesmos só demoraram o tempo necessário para comer.

Durante o regresso a Porto Gole através da picada de Sée e Chubi foi referenciado por um grupo de exploração que ia à frente, um grupo de dois elementos IN armados de P.M., os quais, mal se aperceberam da presença das NT, puseram-se em fuga disparando algumas rajadas de PM,

O grupo de exploração sem se importar com os disparos IN seguiu em perseguição dos mesmos tendo atingido um dos elementos.

Resultados obtidos -Baixas infligidas ao IN: Um morto confirmado

Material capturado: 1 Pistola Metralhadora Thompson nº 69565 | 1 carregador c/ 19 cartuchos PM.

Não houve baixas nas NT.

Foi distinguido nesta acção o soldado nº 6/65, Abel Fernandes Vieira de Jesus." (...)


(Continua)

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Nota do editor:

Último poste da série > 26 de janeiro de  2022 > Guiné 61/74 - P22940: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte XVI: brutal ataque ao destacamento e tabanca de Missirá na véspera do Natal de 1966

terça-feira, 11 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17232: Convívios (793): XXII Encontro do pessoal do BCAÇ 2885, dia 20 de Maio de 2017, em Coimbra (César Dias, ex-Fur Mil Sapador)



1. Mensagem do nosso camarada César Dias (ex-Fur Mil Sapador da CCS/BCAÇ 2885, Mansoa, 1969/71) com data de 2 de Abril de 2017, anunciando o XXII Encontro do pessoal do seu Batalhão:

Boa noite Carlos, saudações camarigas 
Venho mais uma vez pedir-te, caso seja possível, que publiques mais este alerta ao BCAÇ2885. Reunir das tropas. 

Convocam-se todos os elementos do BCAÇ2885 para mais um almoço de confraternização que terá lugar no próximo dia 20 de Maio em Coimbra, conforme anexos com localização e ementa. 

Então? "NÓS SOMOS CAPAZES" vamos estar presentes. 

Um forte abraço do amigo
César Dias






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Nota do editor

Último poste da série de 4 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17206: Convívios (792): Encontros com e para a história - O caso do camarada Manuel José Janes - "O Violas" da CCAÇ 1427 (Jorge Araújo)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Guiné 63/74 - P11059: Facebook...ando (23): Joaquim Rodrigues, ex-1º cabo, CCAÇ 2588 (Mansoa, Jugudul, Bindoro, 1969/71), reformado da Marinha Mercante



"O meu navio [,ex-Funchal]. Não há ninguém que o salve daquele cais podre, a cair aos bocados. Estava a empresa a pagar mais de 4 mil euros ao porto de Lisboa..." (Foto e legenda: Joaquim Rodrigues. Com a devida vénia...)


1. Mensagem colocada, hoje,  na nossa página do Facebook, Tabanca Grande Luís Graça, pelo nosso leitor (e camarada) Joaquim Rodrigues, reformado da Marinha Mercante, nascido em 1947, residente em Corroios, Seixal:

Bom dia,  camarada Luís. Eu sou ex-1º cabo Joaquim Rodrigues, da  Companhia de Caçadores 2588, que esteve em Mansoa, Jugudul, Bindoro, etc. 

Estou impressionado com tanta documentação, permitindo conhecer tantos camaradas que estiveram comigo na Guiné, à  distancia dum clique.

É sempre bom rever o passado e ver fotos por onde passamos .

Gostava que me dissessem se o capitão da companhia, Fernando Amaral.Sarmento, ainda é vivo. Era um bravo capitão.

Eu,  depois quando regressei a Lisboa,  fui trabalhar como empregado de mesa para os .navios,  onde estive até 2012 (#). Tenho uma reforma de miséria- há meses que não consigo comprar os medicamentos todos para o coração a minha mulher que não trabalha e tenho uma filha com 18 anos na escola,  é uma vida complicada.

Tanta gente que morreu para nada. Eu moro em Corroios,  na margem sul.

Um abraço a todos J.R.
Página no Facebook:
 www.facebook/joaquim.rodrigues.50552338


(#) Foi garçon na Classic International Cruises,  de janeiro de 1989 até 2012. [A empresa] Classic Internaternational Cruises  foi fundada em 1985 pelo saudoso armador grego sr. Potamianos,  falecido no ano passad. Um grande amigo e patrão. O primeiro da frota foi o Funchal que estava no mar da Palha [, estuáriod o tejo,] a aprodecer com o fim da marinha mercante. Este navio nasceu em 1961 na Dinamarca: tem 50 anos de história,  milhares de passageiros .felizes e milhares de milhas nos hélices que neste momento não os têm. E o futuro ninguém sabe. Joaquim Rodrigues, waiter no Funchal desde 1967. [J.R.]

2. Comentário de L.G.:

(i) Camarada J.R., sê bem vindo!... É verdade, tens aqui a malta da Guiné do teu/nosso tempo, ao alcance de um clique. Mas não penses que isto nasceu de geração espontânea. É trabalho de muitos anos (nove!) e de uma vasta equipa... Também tu podes fazer parte desta "tripulação": a jóia de entrada são 2 fotos tipo passe + 1 história.... Já somos mais do que o teu batalhão, o BCAÇ 2885.

Infelizmente, sobre a tua CCAÇ 2588, ainda temos poucas referências, contrariamente a CCAÇ 2589, que foi comandado pelo nosso grã-tabanqueiro Jorge Picado, então com 32 anos, eng agrónomo, pai de quatro filhos Devemos ser mais ou menos da mesma altura. Eu vim no T/T Niassa, em 24 de maio de 1969. A minha companhia era a CCAÇ 2590 (mais tarde, CCAÇ 12). Desejo-te boa reforma, apesar das contrariedades e vicissitudes da hora presente. Vejo que as saudades do teu tempo de marinha mercante são mais do que muitas. É triste ver um orgulhoso navio  da nossa grande frota da mercante mercante estar a apodrecer e ir um dia destes para a sucata. Espero que Portugal e os portugueses ainda voltem a descobrir o caminho marítimo... para o Futuro!

(ii) CCAÇ 2588: Mobilizada pelo RI 15, partiu para o TO da Guiné em 7/5/1969 e regressou a 25/2/1971. Esteve em Mansoa e Jugudul. Comandantes>:  Cap inf  Fernando Amarl Campos Sarmento, cap inf Luís da Piedade Faria, cap mil art Armando Vieiras dos Santos Caeiro. Pertencia ao BCAÇ 2885 (Mansoa) (Comandante: ten cor inf João Pedro do Carmo Chaves de Carvalho).

Outras unidades orgânicas deste batalhão: CCAÇ 2587 (Mansoa, Jugudul, Mansoa, Porto Gole) (cap mil art Lourenço Gomes de Campos); e CCAÇ 2589 (Mansoa, Cutia) (Comandantes: cap inf  Francisco António Merndonça Martins Vicente; cap mil art Jorge Manuel Simões Picado)
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Nota do editor:

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Guiné 63/74 - P9150: Memória dos lugares (165): Polibaque, na estrada Jugudul-Portogole-Bambadinca (Joaquim Mexia Alves, ex-Alf Mil, CCAÇ 15, Mansoa, 1973)


Guiné-Bissau > Região do Oio > Polibaque, entre Ansonhe e Quibir, a sudeste de Jugudul. Pormenor da carta de Tite (1955) (Escala 1/25000). No mapa do Google, nem sequer consta o topónimo Polibaque...

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2011).


1.  Texto do nosso camarigo Joaquim Mexia Alves, régulo da Tabanca do Centro, ex-Alf Mil Op Esp/Ranger da CART 3492/BART 3873, (Xitole/Ponte dos Fulas); Pel Caç Nat 52, (Ponte Rio Udunduma, Mato Cão) e CCAÇ 15 (Mansoa), 1971/73 :

Assunto - Curiosidades da memória (*)

Nos últimos cerca de 6 meses da minha comissão, estive na CCaç 15, (formada essencialmente por Balantas), sediada em Mansoa.

Uma das missões da Companhia era fazer segurança na frente da estrada em construção, Jugudul/Portogole [mais tarde, Jugudul/Bambadinca].

No meu tempo, a frente dessa estrada estava num local chamado Polibaque, onde havia um muito curioso quartel/acampamento.

Se a memória não me falha, esse quartel/acampamento estava dentro de uma paliçada de troncos de madeira, muito ao jeito dos fortes dos antigos filmes de índios e cowboys.

Gostaria que alguém pudesse confirmar esta imagem que tenho, para ter a certeza de que não é fruto da minha fértil e delirante imaginação.

É que a ser verdadeira esta memória, julgo que deveria ser caso único na Guiné, e como tal, uma curiosidade digna de registo.

Monte Real, 7 de Dezembro de 2011

Joaquim Mexia Alves

PS - Aqui vai uma foto do emblema da garbosa CCaç15! Na altura disseram-me que "Taque Tchife", em balanta,  significava "Agarra à Mão".



2. Comentário do editor:

Meu caro Joaquim, não é delírio teu,  esse aquartelamento (ou mais provavelmente destacamento existiu... Temos várias referências (no blogue e fora dele) ao topónimo Polibaque (**)... Temos camaradas, como tu, que passaram por lá, na protecção aos trabalhos da estrada Jugudul - Portogole - Bambadinca... E lá viveram, como o Tomás Carneiro. Mas em boa verdade não temos uma única imagem desse destacamento. Nem sequer consta como marcador ou descritor no nosso blogue.

Quem lá esteve, no Carnaval de 1973, desenfiado por umas horas (por uma boa causa, diga-se de passagem, mas que podia  ter-lhe custado os olhos da cara: fez Jugudul-Polibaque sozinho, com o seu Unimog ou  Berliet e a sua G3, só para matar saudades dos amigos e comer com eles um cabritinho assado no forno!),  foi o Tomás Carneiro. Aliás, não passou só lá umas horas... Passou lá algum tempo, em finais de 1973 e estava lá em Maio de 1974, quando foi gravemente ferido numa emboscada...

Pode ser que o Tomás Carneiro (ou o Pedro Neves, da mesma copmpanhia, a CCAÇ 4745 - Águias de Binta) nos possam ajudar... Ou então outra malta que tenha estado ou passado em Mansoa, Jugudul, Polibaque, Bissá, Portogole...

Sabemos que o destacamento (ou aquartelamento) de Polibaque existia em 1974 - provavelmente já sem a paliçada de que se lembra o Joaquim - sendo guarnecido por forças do BCAÇ  4612/72 (Mansoa, 1972/74) sobre cuja história temos vários postes: por exemplo, em 9 de Maio de 1974, as NT sofreram uma violenta emboscada na estrada Judugudul-Bambadinca, de que resultaram 6 mortos (1 militar e 1 civil), 11 feridos graves e 18 feridos ligeiros, além de 5 viaturas danificadas. Simultaneamente, o mesmo "numeroso" grupo IN flagelou o aquartelamento (sic) de Polibaque, com Mort 82 e RPG 7, de que resultaram um morto (Furriel) e um ferido grave (1º Cabo). Nessa altura, Polibaque tinha artilharia (, o que aliás é confirmado pelo Tomás Carneiro). 

Nessa emboscada um dos feridos graves foi o nosso camarada açoriano Tomás Carneiro, que estava então em Polibaque. A sua história dramática já aqui foi contada por ele, no nosso blogue.

Quando o BCAÇ 4612/72 assumiu, em 28 de Novembro de 1972, a responsabilidade do Sector 04, o seu dispositivo no terreno era o seguinte, integrando cerca de 1300 homens em armas:

- CCS / BCAÇ 4612/72: Mansoa;

- 1ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72: Porto Gole e Bissá;
- 2ª CCAÇ / BCAÇ 4612/72: Jugudul, Rossum, Uaque, Bindoro;
- 3ª CCAÇ / BCAÇ 4612 /72: Mansoa, Infandre, Braiua, Pista e Mancalã.

Camaradas: fica aqui o apelo (desesperado...) para nos mandarem uma fotografia, um croquis, um desenho, uma memória descritiva de Polibaque. É esscencial para completarmos o puzzle da nossa memória da Guiné. Eu e o Joaquim agradecemos. (LG)
_________________

Notas do editor:

(*) Último poste da série > 22 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9076: Memória dos lugares (164): RTX - Rádio Televisão do Xime, Carnaval de 69, Xime, CART 1746, com o Manuel Moreira e o José Ferraz de Carvalho


(**) Referências a Polibaque

(...) CCAÇ 2587 / BCAÇ 2885

(...) A CCaç 2587 seguiu em 14Mai69 para Mansoa, a fim de render a CCaç 1686 e assumir a responsabilidade do mesmo subsector, com destacamentos em Uaque, Rossum, Bindoro e Jugudul.

Em 15Nov69, por criação do subsector respectivo, a sede da subunidade foi transferida para Jugudul, mantendo os destacamentos de Uaque, Rossum e Bindoro e sendo substituída em Mansoa pela CCaç 2588.

Em 15Jan70, por troca com a CCaç 2588, regressou a Mansoa, com a missão de intervenção e reserva do sector, onde se manteve até 04Mai70, sendo substituída pela CCaçLocher, Bindoro e Polibaque, entre outras, e escoltas a colunas.

Fonte:  Portal Guiné (página de Carlos Fortunato) > Guiné - História > 1969-1974 > BCAC 2885 > CCS/CCAC 2587/2588/2589 (1969/71)

Tomás Carneiro (ex-1.º Cabo Condutor da CCAÇ 4745 - Águias de Binta, Binta, Cumeré e Farim – 1973/74) [ foto à esquerda, em Polibaque, no Natal de 1973]


(...) Com o Carnaval [ de 1973,] à porta recordo-me de uma cena. A “ferrugem” tinha comprado uma cabrita, para preparar uma petiscada que ficou combinada para a segunda-feira (ao fim da tarde), antes do Carnaval. Eu ainda estava nas obras da estrada [Jugudul-Bambadinca,] e não sabia se se trabalharia nessa terça-feira. Disseram-me que sim e fiquei danado.

Vi os tabuleiros a serem preparados para irem ao forno e fiquei chateado por ter que ir, mas lá fui de muito má vontade. Lembro-me que nesse dia me desloquei a Mansoa e quando regressei a Jugudul, me disseram que afinal não se trabalhava no dia de Carnaval.

Peguei na arma, saltei para a viatura e pus o motor a trabalhar. Comecei a rolar devagarinho, para ninguém perceber o que eu ia fazer e saí do quartel. Depois foi pé na “chapa” e toca a “voar” até ao Polibaque. A noite começou a cair rápida e, com os faróis nos médios, lá segui até reencontrar os meus camaradas, que ficaram admirados comigo e com a estória que lhes contei deste “desenfianço”. Enfim lá petiscamos no meio de grande convívio, algazarra e satisfação.

Quando acabamos a refeição disseram-me que tinha correio na secretaria e desloquei-me para lá, mas ao atravessar a parada, que ainda era larga, senti mesmo ao meu lado, um grande rebentamento. Atirei-me de imediato de cabeça para o chão, mas acabei por verificar que afinal era o obus local, que estava a bater a zona. Levantei-me e fui então ao correio.

Já na estrada, de volta a Jugudul, ainda ia com o “coração nas mãos”. Hoje, penso que não repetiria tal doidice, mas, com os 21 anitos de então, até deu para isso e muito mais que viesse (...)

(...) Em fins de Outubro, princípios de Novembro de 1973, fomos transferidos para um quartel novo [ Polibaque,] , que se situava entre o Jugudul e Porto Gole, numa altura em que estava a ser construída uma estrada entre Jugudul e Bambadinca e a cujas obras fizemos segurança. Nesta mudança, esperámos por alguém que nos viria acompanhar e quem devia ser esse algiuém? Nada mais, nada menos, do que os-meus companheiros e amigos “Os Gringos do Guileje”. (...)


(...) José Pedro Ferreira das Neves

(...) fiz o Curso de Operações Especiais em Lamego, 1.º curso de 1973 e dei instrução ao 2.º curso, também de 1973. Fui mobilizado para a Guiné em Julho de 1973 e ingressei na CCAÇ 4745, (Companhia de Intervenção), em Agosto de 1973. Regressei em Setembro de 1974 e passei à disponibilidade no dia 20 do mesmo mês.

Posto: Furriel Miliciano de Operações Especiais (nome de guerra PEDRO). Locais na Guiné por onde andei: Binta, Nema, Farim, Mansoa, Jugudul, Polibaque (Protecção aos trabalhos de abertura da estrada, Jugudul-Bambadinca), Bula, Binar, Nhamate, Capunga, Bissau e outros arredores, que agora não me ocorrem. (...)

Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné > 25 de Agosto de 2008 > Guiné 63/74 - P3148: O Nosso Livro de Visitas (24): José Pedro Neves, ex-Fur Mil da CCAÇ 4745 (Guiné 1973/74)

(...) Batalhão de Caçadores nº 4612/74

(...) O batalhão ficou reduzido a duas companhias, por a 3ª Compª não ter chegado a embarcar. Tendo iniciado a IAO no CMI, em Cumeré, esta foi interrompida a fim de seguir, em 24Jul74, para Mansoa, com vista a efectuar a sobreposição com o BCaç 4612/72.

Em 21Agosto74, assumiu a responsabilidade do Sector O4, com sede em Mansoa e abrangendo os subsectores de Mansabá, Porto Gole, Jugudul, Polibaque e Mansoa. Em 27Agosto74, o subsector de Jugudul foi extinto, por saída da respectiva subunidade e a sua área foi integrada no subsector de Mansoa.

Comandou e coordenou a execução do plano de retracção do dispositivo e desactivação e entrega dos aquartelamentos do sector ao PAIGC, sucessivamente efectuada nos subsectores de Polibaque, em  21Agosto74, Porto Gole, em 02Setembro74, de Mansabá, em 03Set74 e de Mansoa, em 10Set74.

Em 10Set74, após desactivação e entrega do aquartelamento de Mansoa, recolheu a Bissau, onde se reintegraram as suas subunidades entretanto vindas de outros pontos, e onde assegurou a segurança e protecção das instalações da área do sub-comando de Brá, então constituído, até ao seu embarque de regresso. (...)
 

Fonte: Guerra na Guiné 63/74 (Página de Carlos Silva) > BCAÇ 4612/74

(...) Em 05Mar70, rendendo a CArt 2411, assumiu a responsabilidade do subsector de Porto Gole, com um destacamento em Bissá.

Em 17Fev71, rendida pela CCaç 3303, recolheu a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso. (...)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Guiné 63/74 - P7722: Memória dos lugares (132): Fotos de Enxalé (Virgínio Briote/António Rodrigues)


1. O nosso camarada Virgínio Briote (ex-Alf Mil Comando, Brá, 1965/67), enviou-nos a seguinte mensagem, que lhe foi endereçada em 29 de Janeiro de 2011, pelo nosso Camarada António Rodrigues, da CCAÇ 2587/BCAÇ 2885, Enxalé, 1969/71).



ENXALÉ

Caro V. Briote,

Tenho sido um leitor assíduo praticamente desde o início do "blogueforanadaevaotres".

Ao ler os trabalhos do Dr. Mário Beja Santos e principalmente o poste "Guiné 63/74 - P7557: Operação Tangomau (Mário Beja Santos) (10): O dia no Enxalé, em Madina e Belel", e como ainda ninguém fez comentários às fotos em referência, conforme o Luís Graça solicita no seu comentário, junto algumas fotos de Enxalé.

Na foto 1, vê-se uma caserna que existia no ponto mais alto de Enxalé, onde eu estive entre 25/6/1969 a 19/08/1969.

Era um edifício sem as mínimas condições de habitabilidade e tinha uma única cama. Todo o grupo dormia no chão em cima de palha de arroz com panos de tenda a servirem de colchões. A única cama era onde eu dormia, com uma maca em cima dos ferros a fazer de colchão.

As duas últimas janelas que se vêm eram dos quartos dos furriéis que pelo menos tinham camas.

Na foto 2, vê-se o meu grupo de combate à frente da caserna.

Na foto 3, vê-se a outra parte lateral do mesmo edifício, onde estavam os chuveiros.

Na foto 4, o monumento.

Na foto 5, mostra como era o monumento exibido na foto 4.

Nas restantes fotos parece-me ser diferente.

A placa que se vê na foto 7 é do Monumento da foto 6.

A foto 8, é uma foto minha, mostrando como se encontarvam os monumentos no período em que lá estive. Junto tmabém duas fotos de Bissá, talvez um dos piores destacamentos que existiam na Guiné, principalmente nos períodos das chuvas. É um dos locais com poucas referências, em tudo o que tenho lido sobre a guerra na Guiné.

Depois deste comentário deixo à sua consideração se entender dar conhecimento ao Dr. Mário Beja Santos destas fotos, assim como publicá-las. Se necessário poderei mandar as fotos com outro tamanho.

Com os melhores cumprimentos,
António Rodrigues
CCAÇ 2587/BCAÇ 2885

Fotos: © António Rodrigues (2010). Todos os direitos reservados

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Nota de M.R.:

Vd. último poste desta série em:

4 de Fevereiro de 2011 >

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Guiné 63/74 - P3279: O Nosso Livro de Visitas (32): António Manuel Mendes Rodrigues, 1.º Cabo Enf da CCAÇ 2587/BCAÇ 2885, Guiné 1969/71


1. Mensagem do nosso camarada António Rodrigues, ex-1.º Cabo Enf da CCAÇ 2587/BCAÇ 2885, Guiné 1969/71, com data de 1 de Agosto de 2008.

Caro Luís Graça

Já há muito tempo que sou um leitor assíduo do teu/nosso blogue.

Chamo-me António Manuel Mendes Rodrigues, tenho 61 anos e estou aposentado. Trabalhava na ex-JAE (Junta Autónoma de Estradas), em Coimbra, quando esta foi extinta, passei à reforma, era assistente administrativo.

Também estive na Guiné em 1969/71, pertencia ao Batalhão dee Caçadores 2885 e estava na CCaç 2587, na zona de Mansoa e era 1.º Cabo Enfermeiro.

A partir de certa altura comecei a interesar-me e a guardar recortes de jornais e alguns livros que me chegavam à mão sobre a Guiné, (tenho pena que não fosse mais cedo) e fui pondo tudo para o monte. Depois de me reformar deu-me na cabeça de fazer um DVD da história do Batalhão, digitalizei todo o processo do Batalhão, que entretanto consegui arranjar e apliquei-lhe algumas fotografias que tinha.

Foi nesta altura que andei pelas internetes à procura de material relacionado com o Batalhão, que tive o primeiro contacto com o blogue (foi até hoje), mas sobre o Batalhão 2885 nada, mesmo sobre Mansoa pouca coisa consegui encontrar.

No principio deste ano apareceu no blogue o César Dias a perguntar pelo pessoal do Batalhão, se já tudo tinha morrido. Como já fazemos convivios a nível do Batalhão, salvo erro já vamos no 14.º, ainda hesitei em entrar em contacto com ele, porque sabia que isto nunca mais parava e como ando a tentar fazer um DVD sobre a minha cidade de Coimbra, a que chamei Coimbra antiga e onde já reuni cerca de 550 fotografias de Coimbra antiga, as mais recentes são de 1979, iria perder-me com a ligação ao blogue.

Entretanto acabei por entrar em contacto com o César Dias e o Luìs Nabais, a quem tenho mandado algumas coisas e eles têm-me instigado a falar contigo, se estarias interessado nesses trabalhos.

É nesse sentido que te mando em anexo uma pequena história da Guiné, antes da independência, poi se achares que tem interesse, vê o deves fazer.

Hoje mesmo vou mandar uma notícia que saíu num dos jornais de Coimbra ao Virginio Briote, se ele achar que a deve publicar tudo bem, já lhe mandei uma foto do granadero que ele me pediu.

Aceita as minha desculpas pelo tratamento, mas como vocês dizem no blogue toda a gente se trata por tu e por esta minha apresentação já estar muito longa.

Um abraço
António Rodrigues


2. Resposta enviada ao António Rodrigues, hoje mesmo

Caro António Rodrigues
As nossas desculpas por só agora estarmos a dar resposta à tua mensagem, mas porque a mandaste para o endereço pessoal do Luís Graça, e ele estava de férias nessa altura, ficou por lá escondida até hoje.

Deves usar preferencialmente o endereço luisgracaecamaradasdaguine@gmail.com, porque a este endereço têm acesso todos os editores do Blogue.

Em nome dos editores respondo-te, dando-te desde já as boas vindas à Tabanca Grande, onde, como sabes, temos já pessoal do teu Batalhão.
Vem a propósito dizer-te que eu próprio, melhor, a minha Companhia (CART 2732) que esteve em Mansabá entre Abr70 e Fev72, pertenceu também ao teu Batalhão, exactamente até Nov70.

Quando puderes manda as fotos da praxe (uma do tempo de tropa e outra actual, tipo passe de preferência, em formato JPEG) para seres formalmente apresentado à Tertúlia, já que no primeiro contacto és apenas considerado visita, VIP, diga-se.

A tua História da Guiné, que já espreitei, no formato em que enviaste (PP) não é muito propício para apresentar no Blogue. Terá que ser passado todo o texto para Word e as fotos exportadas para o formato JPEG. Manga de trabalho. Se um dia que estejas bem disposto, quiseres fazer isso e reenviar, nós publicaremos em dois ou três postes.

Poderás também enviar as histórias da tua guerra acompanhadas de fotos legendadas, pois como Enfermeiro terás outra visão da guerra que fizemos, mas que não foi vista nem vivida da mesma maneira por todos.

Ficamos à espera de novas notícias tuas, esperando que nos desculpes este lapso de tempo de resposta.

Recebe um abraço dos editores e de toda a tertúlia
Carlos Vinhal

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Guiné 63/74 - P2878: Convívios (59): Encontro anual do BCAÇ 2885, realizado no dia 8 de Março em Pombal (César Dias)

O nosso camarada César Dias (1), já em Março passado tinha dado conta do Convívio anual do seu Batalhão.

Hoje e com mais umas fotografias, entretanto por ele enviadas, vamos finalmente falar desse acontecimento.

O Almoço/Convívio do BCAÇ 2885 teve lugar no dia 8 de Março de 2008, no Restaurante "O Eucalípto" em Redinha - Pombal.



Brasão do BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) que tinha como divisa NÓS SOMOS CAPAZES


Estiveram presentes, entre ex-combatentes e seus familiares, cerca de 200 pessoas, tendo sido a primeira participação do César Dias, graças à sua adesão à nossa Tabanca Grande. É para nós um orgulho ter contribuído, de algum modo, para mais uma presença neste Encontro do BCAÇ 2885.


Foto 1> Bolo comemorativo do Encontro


Foto 2> Ventura, no uso da palavra, em nome dos organizadores


Foto 3> Grupo de ex-combatentes da CCS/BCAÇ 2885


Foto 4> Grupo de ex-combatentes da CCAÇ 2587/BCAÇ 2885


Foto 5> Grupo de ex-combatentes da CCAÇ 2588/BCAÇ 2885


Foto 6> Grupo de ex-combatentes da CCAÇ 2589/BCAÇ 2885


Foto 7> Panorâmica da sala, durante o almoço

Fotos: © César Dias (2008). Direitos reservados.

Fixação do texto: CV
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Nota de CV:

(1) Vd. poste de 1 de Março de 2007 >
Guiné 63/74 - P1557: No regresso éramos menos 32 (César Dias, CCS do BCAÇ 2885, Mansoa, 1969/71)