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sábado, 3 de outubro de 2020

Guiné 61/74 - P21412: Os nossos seres, saberes e lazeres (413): No Alto Minho, lancei âncora na Ribeira Lima (9) (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 22 de Abril de 2020:

Queridos amigos,
Em Viana do Castelo, lamento profundamente só lhe ter dedicado um dia nesta itinerância em homenagem ao meu saudoso amigo Carlos Miguel de Abreu de Lima de Araújo que aqui estudou e viveu por um bom período. Acompanhei anos a fio a vida da cidade, lia-lhe impreterivelmente o Aurora do Lima, até mesmo a necrologia. Viana é um deslumbramento. Algumas destas imagens abonam a fruição que a cidade oferece, o património é riquíssimo, e duvido que haja alguma panorâmica que rivalize com o que se avista no Alto de Santa Luzia. A fama das gentes de Viana vem de longe e não se circunscreve nem aos seus festejos, ao seu gosto pelo oiro, ao seu valioso casario. São as suas gentes.
Atenda-se ao que Frei Luís de Sousa escreveu na vida de D. Frei Bartolomeu dos Mártires, uma das figuras icónicas da terra, a propósito das mulheres: "Não vivem em ociosidade, mas são daquele humor que a Escritura gaba na que chama forte, aplicadas ao governo da sua casa e a granjear com o trabalho e indústria, das portas adentro, como os homens fora de casa. Assim, há matronas de muito preço e bom exemplo e tão inclinadas a encaminhar as filhas a serem mulheres de casa e governo que, assim como em outras terras é ordinário, na tenra idade, mandá-las a casa das mestras com almofadas e agulhas, assim nesta as vemos ir às escolas com papel e tinta, e aprender a ler e a escrever e a contar".
E fiquemos por aqui, ainda há muito que ver em Viana.

Um abraço do
Mário


No Alto Minho, lancei âncora na Ribeira Lima (8)

Mário Beja Santos

Impensável que a peregrinação em homenagem ao meu saudoso amigo Carlos Miguel de Abreu de Lima de Araújo não passasse pela cidade princesa do Lima, a Viana do Castelo onde ele estudou e fez amizades, como a que manteve com o poeta António Manuel Couto Viana, amizade que sobrou para mim, e daí a oferta que fiz de um conjunto de desenhos dele, com o especial pedido à autarquia, a quem entreguei este património, que ele ficasse numa sala da Biblioteca Municipal de Viana de Castelo que tem o seu nome. Lamento só ter gizado um programa para um dia, Viana e os seus arrabaldes precisam de muito mais tempo. E o paradoxo é que eu lia com absoluta regularidade a imprensa local, durante muitos anos deve ter havido poucos leitores que leram de alto a baixo o Aurora do Lima, como eu. Adiante. Muni-me do que Carlos Ferreira de Almeida sobre Viana escreveu no livro Alto Minho, atenção que a obra é de 1987, há uma expansão urbana e uma requalificação do casco histórico que não consta deste relato exultativo às belezas de uma cidade cheia de História. Logo nos alvores da nacionalidade, a Viana da Foz do Lima era fundamental para a segurança da orla costeira nortenha, a população ia crescendo à volta de uma enseada depois desaparecida. A antiga vila rural de Átrio passou a partir de D. Afonso III a chamar Viana da Foz do Lima, na época moderna acrescentou-se-lhe o epíteto de “notável”. E escreve Ferreira de Almeida que a sua fidelidade à política de D. Maria II e a resistência do seu castelo à revolta da Patuleia levaram a rainha a conceder-lhe a categoria de cidade, com o nome Viana do Castelo. Ferreira de Almeida desenha um itinerário que não será aquele que preparei para o dia de hoje. Mas é importante o que ele escreve sobre o crescimento de Viana, a desenvolver-se na direção do cais, a Sul, e na banda da Ribeira, a Oeste. Refere as quatro portas, creio que só restam vestígios, propícios a expedições arqueológicas, a do Campo do Forno, depois chamada de Santiago, a Norte, a das Atafonas, ou de S. Pedro, para Nascente, a do Postigo, para Sul, e a da Ribeira, no lado Oeste. Detenho-me aqui, a cidade portuária, que muito cedo recebeu o caminho-de-ferro, daqui se partiu para o Brasil e para a pesca do bacalhau, e ofereceu a Portugal nomes sonantes, como D. Frei Bartolomeu dos Mártires.
Desse tempo da pesca do bacalhau, na zona portuária, espera-nos, de cara lavada, o Gil Eanes, o símbolo de uma epopeia que felizmente não está esquecida.
Agora sim, vou embrenhar-me em ruas velhas, não procuro restos da cerca amuralhada, houvesse tempo e até iria à Torre da Roqueta, isolada e à semelhança da Torre de Belém, a defensora do rio, mas não, meto-me ao caminho até à Praça da República, viajo por vários tempos, são aqui frontarias que nos falam do passado. Uma coisa fixei, para jamais esquecer, o nome de certas ruas e certas casas, a Rua de Mateus Barbosa, onde está a casa dos Pimenta da Gama, a Casa dos Barbosa e Silva, esta ligada à vida de Camilo Castelo Branco, e a Casa dos Pedra Palácio, de bonitas varandas, com sóbrios ferros. Como não se pode esquecer a Casa da Praça, pertença dos Malheiro Reimão, aqui já vemos a influência do dinheiro do Brasil. Numa das divagações, já de cabeça perdida porque não atinava com certas ruas, irei encontrar na Rua da Carreira o Paço dos Melo e Alvim, e ainda não consegui apurar se aquele governador da Guiné dos anos 1950, homem da Armada, de nome Diogo António José Leite Pereira de Melo e Alvim, reza a lenda e consta da hagiografia de Amílcar Cabral que tiveram uma desavença, que teria sido a razão do regresso do pai fundador da Guiné-Bissau a Lisboa, não passa de atoarda, Amílcar Cabral e a mulher regressaram a Lisboa devido a doença, carregados de paludismo. Mas ainda assim é a hagiografia que permanece…
Aqui foi delegação do Banco de Portugal, hoje é o Museu do Traje, estamos já em plena Praça da República, foi visita de médico, um outro amigo nosso ofereceu a este museu uma extraordinária coleção de leques que pertencia à sua mãe, o lugar é ajustado, o museu alberga um relevante espólio de trajes e de ourivesaria tradicional. Tem um conjunto de núcleos museológicos, tudo visto a correr. Ficou-me um ressaibo na boca, de amargura, devia ter ido ao Museu de Artes Decorativas, instalado numa mansão do século XVIII, imperdoável porque estão aqui valiosas coleções de faiança antiga, importantes peças da famosa Fábrica de Loiça de Viana, isto para além de pintura, arte-sacra e mobiliário indo-português do século XVIII. Outro motivo para regressar.
Esta Praça da República é, para mais de quinhentos anos, o centro cívico de Viana do Castelo, estão aqui alguns dos seus edifícios mais emblemáticos, como os antigos Paços do Concelho, cuja construção teve lugar na primeira metade do século XVI, um elegantíssimo chafariz e o edifício da Misericórdia onde se incrusta uma joia do Barroco que é a sua igreja, monumento nacional, mais adiante se falará dela, em visita a preceito.
Chegou a hora de amesendar e definir exatamente o que é possível ver durante a tarde. Haverá Santa Luzia e o funicular, a Praça da Liberdade e aquela preciosa peça de arquitetura de Siza Vieira que é a biblioteca e o Centro Cultural traçado por Souto Moura, confesso que fiquei por ali de boca à banda com aquele desmedido arrojo arquitetónico. Enquanto mordisco leio que o navio Gil Eanes foi construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo em 1955, tinha por missão apoiar a frota bacalhoeira nos mares da Terra Nova e Gronelândia. Hoje tem lá instalado o Centro de Mar e outros serviços. Pois bem, olhando esta fachada de edifício que pertenceu aos Távoras, preparo os itinerários da tarde, folheei publicações e apercebo-me que há muitíssimo mais a ver, teimarei em voltar.
(continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 26 de setembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21393: Os nossos seres, saberes e lazeres (412): No Alto Minho, lancei âncora na Ribeira Lima (8) (Mário Beja Santos)

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Guiné 61/74 - P21203: Efemérides (331): Os 100 anos de Amália, "o povo que lavas no rio" e Afife (onde vivi até aos 9 anos) (Valdemar Queiroz)



(com a devida vénia...)

1. Mensagem do nosso camarada e amigo Valdemar Queiroz [, ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70; tem 110 referências no nosso blogue]

Data - sexta, 24/07, 17:48 (há 22 horas)


Assunto - Amália, o 'Povo que lavas no rio' e Afife

 Luís,

Os 100 anos da Amália merecem aparecer no nosso blogue.

Agora, e sempre, ouvir a Amália cantar este fado [, o Povo que lavas no rio,]é estar em Afife com nove anos de idade.

O poema de Pedro Homem de Melo [, Porto, 1904 - Porto, 1984] é sobre o povo, também o povo de Afife, Viana do Castelo.

É imperdível a consulta ao blogue lopesdareosa (vd. anexo) e a explicação tim-tim-por-tim sobre do poema, e não só, é uma pérola.

Abraço e saúde da boa
Valdemar Queiroz
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Povo que lavas no rio

Povo que lavas no rio
Que talhas com teu machado
As tábuas do meu caixão
Há-de haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.

Fui ter à mesa redonda
Beber em malga que esconda
Um beijo de mão em mão
Era vinho que me deste
Água pura e fruto agreste
Mas a tua vida não

Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Povo, povo eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não


Letra: Pedro Homem de Melo  / Música: Fado Vitória / Criação: Amália Rodrigues (1963)  (com a devida vénia...)


2. Excertos de um poste do blogue lopesdareosa, de António Alves de Barros Lopes > 
sábado, 29 de dezembro de 2012 > Povo que Lavas no Rio (com a devida vénia...)

(...) O tal povo que lavava no rio eu o conheci. Era a minha mãe, era a minha avó era a minha tia. Eram todas as mulheres de Areosa.

Até sei onde eram os rios e seus nomes. Era o da Maganhão, era o dos Ôlhos, era o da Ponte Nova. era o do Rapido, era o das Pontes do Cascudo era o do Poço da Baeta o do Poço da Arrinca. Era o da Romenda, Era o de Fontes era o do Fincão onde até as da Ribeira vinham lavar.

Depois o tal Povo que ía à feira e à tenda eu o conheci. Era o meu avô que dizia que ir a Ponte de Lima e não ir à tenda do Cachadinha ou da Rosa Paula era como ir a Roma e não ver o Papa. Ainda reconheço esse Povo nas feiras de Ponte e do Cerdal nas tendas de S. João ou da Peneda. Eram todos os lavradores que se debatiam com os regatões por umas quantas notas, por uma vaca.

A malga de mão em mão eu por ela bebi nos tempos em que os artistas no regresso a casa paravam na Loja do Perrito e de lá não saíam sem que antes tivessem pago cada um a sua rodada daquele verde tinto intragável. Se no beijo na tigela que passava de mão em mão o Poeta viu irmandade, comunhão ou outra coisa qualquer, por isso era Poeta: 

Procissões, praias e montes, areais, píncaros passos, braços e fontes, quem não os conheceu???

Montanhas veredas e cangostas foi Pedro Homem de Mello que as inventou?

Buxas, lobas, estrelas. Vozes na casa deserta, almas penadas, chascas nas encruzilhadas? - Quem não ouviu histórias medonhas?

Quem não sabe ao que o Poeta se refere quando afirma que tinha rasgado certo corpo ao meio e que tinha visto certa curva em certo seio?

Apesar de tudo e mesmo assim o Poeta se confessa apartado da essência do Povo que tão bem canta.
- Pertenço-te e deste-me alturas de incenso, mas não me deste o teu modo de viver porque esse é inatingivel.

(...) Resumindo, Povo que Lavas no Rio  é um hino ao Povo. Pelo menos ao Povo do Alto Minho, em relação aos quais  já pressenti muito desdém.

Talvez por inveja. Talvez porque haja muita boa gente que não aceitou em  Pedro Homem de Mello a sua rebeldia.

"- Monárquico em todas as repúblicas do mundo."

Ou que, apesar disso, ousou afastar-se dos seus, cujo desprezo presenciei na muralha inultrapassável em frente à Havaneza em noites de Feiras Novas.

Ou porque a intelectualidade não conseguiu catalogar o Poeta no cardápio das correntes e das mediocridades.
Outros porque não perdoaram ao Poeta ter-se misturado com o tal povo e cantado essa vivência roubando assim a iniciativa aos especialistas.

Outros porque não lhe chegando à bitola se apressaram a classificar Pedro Homem de Mello como poeta de segunda!

Sei lá! (...)

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terça-feira, 4 de junho de 2019

Guiné 61/74 - P19857: Convívios (899): XV Encontro do pessoal da CCAÇ 2726 e Pelotão de Obus (Cacine e Cameconde, 1970/72), dias 26 a 30, em Viana do Castelo (Luís Paulino, ex-Fur Mil)



XV CONVÍVIO DO PESSOAL DA CCAÇ 2726 E 
PELOTÃO DE OBUS

DIAS 26 A 30 DE JUNHO DE 2019

VIANA DO CASTELO


Mensagem do nosso camarada Luís Paulino, (ex-Fur Mil da CCAÇ 2726 Cacine e Cameconde, 1970/72), com data de 24 de Maio de 2019:

Caros Amigos e Camaradas,

Segue Programa do 15.º Convivio da CCAÇ 2726/Pelotão de Obus (Cacine/Cameconde) 1970/72

DIA 26 
13h00 - Início do check-in nos hotéis (Jardim ou Laranjeira), conforme as reservas de cada um 17h00 - Concentração num dos hotéis reservados. a combinar 
18h30 - Resto do dia e noite livres. Visita à cidade

DIA 27 
9h30 - Saída para Espanha - passando por Monte de Sta. Tecla, Rias Baixas e Vigo 
13h00 - Almoço em Baiona, no Hotel Bahia Baiona 
18h00 - Regresso a Viana

DIA 28 
10h00 - Visita a Ponte de Lima 
13h00 - Almoço regional (sarrabulho e rojões) com pratos alternativos, num restaurante da região, já reservado 
16h30 - Visita ao Monte de Sta. Luzia em Viana do Castelo

Dia 29 
11h00 - Celebração de cerimónia religiosa na Igreja Matriz/Sé (Largo do Instituto Histórico do Minho) 
12h00 - Saída em autocarro para o Restaurante Quinta da Presa, na Meadela 
13h00 - Início da Almoço Convívio com animação musical 
17h30 - Distribuição de lembranças 
18h00 - Abertura do Bolo Comemorativo servido com Espumante 
18h30 - Encerramento do Convívio e regresso de autocarro aos hotéis

Dia 30 - Check-out dos hotéis durante a manhã.
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Nota do editor

Último poste da série de 4 de junho de 2019 > Guiné 61/74 - P19856: Convívios (898): XL Encontro do pessoal da CCAV 2639, dia 16 de Junho de 2019 nas Caldas da Rainha (Mário Lourenço, ex-1.º Cabo Radiotelegrafista)

terça-feira, 28 de maio de 2019

Guiné 61/74 - P19836: Agenda cultural (687): Exposição de pintura de Adão Cruz, na Sede da Ordem dos Médicos de Viana do Castelo, de 1 a 30 de Junho de 2019

C O N V I T E




Exposição de pintura de Adão Cruz
Sede da Ordem dos Médicos de Viana do Castelo
1 a 30 de Junho de 2019



ADÃO CRUZ

Médico cardiologista
Nasceu em Vale de Cambra há oito décadas.
Sempre amou a liberdade do pensamento e da razão, a verdadeira riqueza do ser humano. Foi com este amor que sempre sonhou libertar-se ao longo da vida, também pelos caminhos da ciência, da escrita e da pintura.
Tem doze livros publicados, na área da literatura e da pintura, e fez várias exposições, sobretudo em Portugal e Espanha.
Tem quadros em oito países.

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O QUE PENSO

O sentimento poético e o sentimento artístico são irmãos gémeos. Ou trigémeos, se os irmanarmos com a sua própria essência, o sentimento da beleza. Quase místicos, quase indefiníveis, eles geram a sublimidade da mente, a força incontida do desejo de ser-se de outra forma, a necessidade de fugir do não autêntico, um quase sentir a verdade total e a dimensão universal.

Sem eles, dificilmente uma obra será uma obra de arte, dificilmente poderá adquirir a grandeza em que todos os processos formais serão ofuscados pelos seus próprios efeitos, dificilmente terá tantas estórias quantos os olhos que a contemplam. Contudo, ao fim de uma vida, o futuro vai-se naturalmente dissolvendo, entre a razão e o sentimento, dentro de um ser humano preso à sua natureza antropocêntrica. A desilusão, como subtil nevoeiro, vai invadindo todos os cantos e recantos onde antes havia sol.

Ao fim de uma vida, o ser humano vai-se desprendendo dos caminhos da arte e da poesia, principais sentimentos que sempre o conduziram à interface entre o Homem e a sua dimensão universal, sem qualquer sentido místico ou metafísico. Contenta-se com a restrita paisagem de um dia de Primavera, atrás das grades da sua ‘mente cultural’. Ele sabe que isso o derrota e, paradoxalmente, o alivia. Ele sabe ainda que são escassos os dias de Primavera, mesmo que a parte sã da humanidade procure tecer o ciclo da vida com fios de esperança. Ele sabe que há dias de penoso inverno que a parte mais podre da humanidade aproveita para romper o ciclo da vida rasgando a esperança. Ele sabe, ao fim de uma vida, que o estatuto de cada ser humano assenta num contexto de vivências e memórias que fazem o futuro e o desfazem na altura própria, sendo o último suspiro o momento mais democrático da nossa existência.

Por isso as lágrimas secam e os olhos passam a ver a vida humana com outros “olhos”. Por isso, esta singela exposição de pequenos gestos que se alimentam de corpos e sentimentos, na procura de uma última homeostasia entre a natureza humana e a humanização da vida.
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Nota do editor

Último poste da série de27 de maio de 2019 > Guiné 61/74 - P19830: Agenda cultural (686): Conferências Da Comissão Portuguesa De História Militar - Guerra Colonial - De Amílcar Cabral a Sékou Touré. Orador: Tenente-General António Martins de Matos. Dia 31 de Maio pelas 17 horas, Palácio da Independência, Lisboa

domingo, 8 de julho de 2018

Guiné 61/74 - P18824: Efemérides (288): Homenagem aos Combatentes do Ultramar do Concelho de Viana do Castelo, levado a efeito no passado dia 30 de Junho de 2018, em Barroselas (Sousa de Castro)

1. Em mensagem do dia 3 de Julho de 2018, o nosso camarada Sousa de Castro (ex-1.º Cabo Radiotelegrafista, CART 3494/BART 3873, Xime e Mansambo, 1971/74) enviou-nos para publicação a notícia da Homenagem aos Combatentes do Ultramar do Concelho de Viana do Castelo, levada a efeito no passado dia 30 de Junho de 2018, em Barroselas.

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Nota do editor

Último poste da série de 5 de julho de 2018 > Guiné 61/74 - P18814: Efemérides (287): O 10 de junho em Ponte de Lima: vibrante homenagem aos Limianos mortos na Grande Guerra e na Guerra Colonial (Mário Leitão)

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18056: Consultório militar do José Martins (28): Memórias de Guerra (3): Distritos de Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança e Viseu


1. Terceiro poste do trabalho de pesquisa do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), composto por sete postes, sobre as Memórias de Guerra (Grande Guerra e Guerra do Ultramar), espalhadas pelo país e estrangeiro, trabalho este que pode ser corrigido ou actualizado pelos nossos leitores. 




(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 6 de Dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18051: Consultório militar do José Martins (27): Memórias de Guerra (2): Distritos de Coimbra, Aveiro e Porto

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Guiné 61/74 - P17077: Convívios (779): Convívio do pessoal do BART 1913 (Guiné, 1967/69), a levar a efeito no próximo dia 27 de Maio de 2017, em Viana do Castelo (Fernando Cepa)



Pede o nosso camarada Fernando Cepa, (ex-Fur Mil Art da CART 1689/BART 1913, Catió, Cabedú, Gandembel e Canquelifá, 1967/69), para divulgarmos o Convívio do seu Batalhão, a levar a efeito no próximo dia 27 de Maio de 2017 em Viana do Castelo, este ano coincidente com o 50.º aniversário da partida para a Guiné.


CONVÍVIO DO PESSOAL DO
BART 1913 
 CCS, CART 1687, CART 1688 e CART 1689

27 DE MAIO DE 2017 - VIANA DO CASTELO 

CINQUENTENÁRIO DA PARTIDA PARA A GUINÉ EM 25.04.1967 

PROGRAMA:

10.00 H - Recepção no Forte de S. Julião da Barra 
11.00 H - Missa na Igreja de S. Domingos 
13.00 H - Almoço no Restaurante Camelo em Santa Marta de Portuzelo 
16.00 H - Queimada Galega 
Animação - Música, Baile e Folclore 

Presenças já confirmadas. 
Senhor General Manuel Moreira Maia 
Senhor Tenente Coronel Alves da Silva 

Contactos:
Teotónio Barreto (Ex-Alf Mil da CCS) - 963 037 234 
Fernando Cepa (Ex-Fur Mil da Cart 1689) - 964 056 889 
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Nota do editor

Último poste da série de 21 de fevereiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17070: Convívios (778): XI Encontro dos Combatentes da Guerra do Ultramar do Concelho de Matosinhos, a realizar-se no próximo dia 11 de Março de 2017, em Leça da Palmeira (Carlos Vinhal)

terça-feira, 9 de junho de 2015

Guiné 63/74 - P14721: Convívios (686): XI Encontro do pessoal da CART 1742 (Os Panteras) (Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69), levado a efeito no passado dia 30 de Maio em Viana do Castelo (Abel Santos)

OS PANTERAS DA CART 1742

1. Em mensagem do nosso camarada Abel Santos (ex-Soldado Atirador da CART 1742 - "Os Panteras" - Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69), chegou até nós o rescaldo do XI Encontro do pessoal da sua Unidade, levado a efeito no passado dia 30 de Maio de 2015.


XI Almoço/Convívio e 46º aniversário do regresso a Lisboa (13 de Junho de 1969) da Companhia de Artilharia 1742 (OS PANTERAS) Nova Lamego e Buruntuma (1967/69)


Realizou-se no passado sábado 30 de Maio de 2015 na bonita cidade minhota de Viana de Castelo, o encontro anual com formatura no campo Senhora da Agonia da CART 1742. De seguida, a tropa e seus acompanhantes dirigiram-se para a igreja local para assistirem à missa de sufrágio pelos camaradas já falecidos.

Cumprida essa missão, a tropa respondendo à voz do seu comandante, dirigiu-se para o restaurante o Camelo em Santa Marta de Portuzelo local onde fui degustado um lauto manjar minhoto, como è apanágio das gentes minhotas, desde já os meus parabéns à gerência, e que são também extensivos ao Manuel Parente pela organização deste evento.

Bolo comemorativo

E assim o repasto foi-se prolongando, aqui e ali regado com o bom néctar da região, ao qual os camaradas teceram rasgados elogios. Mais tarde depois de já estarem alimentados e, regados, procedeu-se à distribuição de lembranças aos camaradas, o certificado de presença, uma peça de artesanato que atesta a passagem da CART 1742 por Viana do Castelo, e por fim o cerimonial de cortar o bolo comemorativo do encontro, e sua distribuição pelos presentes, acompanhado pelo habitual espumante, altura aproveitada para endereçar a pasta à nova equipa liderada pelo camarada José Ribeiro de Guimarães local do novo evento.


Peça de artesanato oferecido aos participantes, alusivo ao Encontro deste ano

Foi mais um dia de fervor castrense, e que mais uma vez ficou demonstrado o quanto estes homens, que apesar de terem constituído família, nunca esqueceram os laços que se interligaram no distante ano de1967, bem hajam.

Igreja da Senhora da Agonia

Barbosa, Figueiredo, P. Mendes, Lopes e Viola. 

Barbosa, Abel, Dantas e Pires

 Barbosa, P. Mendes, Ribeiro, J. Mendes e ex-Alf Mil Figueiredo

Texto, fotos e legendas: © Abel Santos
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Nota do editor

Último poste da série de 24 de maio de 2015 > Guiné 63/74 - P14656: Convívios (685): A Magnifica Tabanca da Linha - Encontro de 21 de Maio de 2015 - Resumo das ocorrências (José Manuel Matos Dinis)

terça-feira, 5 de maio de 2015

Guiné 63/74 - P14569: Convívios (673): XI Encontro do pessoal da CART 1742 (Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69), no próximo dia 30 de Maio de 2015, em Viana do Castelo (Abel Santos)

1. Conforme foi solicitado pelo nosso camarada Abel Santos (ex-Soldado Atirador da CART 1742 - "Os Panteras" - Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69), estamos a dar conhecimento do XI Encontro do pessoal da sua Unidade, a levar a efeito no próximo dia 30 de Maio de 2015, em Viana do Castelo.


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Nota do editor

Último poste da série de 3 de maio de 2015 > Guiné 63/74 - P14562: Convívios (672): Almoço Convívio do CART 2479, no Vimeiro, Lourinhã, no dia 30 de Maio (Valdemar Queirós)