segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Guiné 63/74 - P10858: Manuel Serôdio, ex-fur mil CCAÇ 1787 (Empada, Buba, Bissau, Quinhamel, 1967/68) (Parte VII): Subsetor de Empada: atividade operacional em julho e agosto de 1968




Guiné > Região de > Empada > julho de 1968 >  Material apreendido ao IN no decurso da op Quidação.

Fotos: © Manuel Serôdio (2012). Todos os direitos reservados.


1. Continuação da série do Manuel Serôdio (, camarada que vive em Rennes, Bretanha, França), sobre a história da sua companhia, a CCAÇ 1787 (*)

Julho de 1968

Operação Quidação

Situação:

A região definida pelo entroncamento das estradas de Buba-Catió, Empada, rio Arijô, Saucunda, e Batambali Balanta, são percorridos por grupos inimigos. Em tempos, haviam sido referenciados acampamentos inimigos em Saucunda Balanta, destruidos pelas nossas tropas, e em Bissete, próximo da bolanha, destruido pelos parauedistas.

O inimigo encontra-se organizado em força, na região de Aidará e Cã, tendo já por diversas vezes flagelado com morteiros de 82, e metralhadoras pesadas, as nossas tropas que atuavam na zona.

É provável que o inimigo ali possua um acampamento secundário, funcionando como posto avançado, em relação à área de que detém o controle, praticamente desde o início do terrorismo.

Missão:

Bater a área anteriormente referida, destruindo os acampamentos que fossem detetados, e aniquilar ou aprisionar os elementos inimigos que se revelassem.

Forças executantes: (i) 4 grupos de combate da Companhia 1787; (ii) 3 grupos de combate da Companhia de Milícias n° 6

As nossas tropas sairam de Empada cerca das 21 horas, prosseguindo até Batambali Balanta. Neste local, as forças irradiaram para os locais onde se tinha préviamente estabelecido a montagem das três emboscadas. O dispositivo estava montado pelas 5,30 horas. À medida que o dia clareava, começam-se a ouvir bastante perto, tiros isolados, parecendo provenientes de elementos inimigos a caçar. Cerca das 6,30 horas, um grupo inimigo passou conversando a cerca de 500 metros de uma das emboscadas. Às 6,40 horas um grupo inimigo de cerca de 15 elementos que seguia pela estrada de Catió, provavelmente o anterior referido, caíu na emboscada das nossas tropas, na área de Saucunda Beafada.

O inimigo caminhava com três elementos à frente, e os restantes em fila indiana. As nossas tropas deixaram-nos entrar na zona de morte e iniciaram a emboscada com fogo de bazooka, que imediatamente pôs fora de combate dois elementos inimigos. As nossas tropas desencadearam fogo rápido e brutal, que só não foi mais eficaz  por os elementos inimigos terem a mata cerrada, onde se refugiaram a dois passos. Efetuado o assalto, capturou-se o seguinte material.

1 Pistola Metralhadora Sudayev
141 Cartuchos para Pistola Metralhadora 7,62
4 Carregadores para Pistola Metralhadora
1 Almotolia para Óleo
1 Porta Carregadores de Pistola Metralhadora
Vários objetos de uso pessoal

O inimigo sofreu 3 mortos, 1 ferido grave, 1 ferido ligeiro

As nossas tropas não sofreram baixas

Para além das baixas inflingidas ao inimigo, o facto de pela primaira vez, a Companhia de Empada ter capturado uma arma na área de Aidará, o que ainda não tinha acontecido desde o início do terrorismo, causou extraordinário regozijo entre os elementos da Companhia de Milícias e da população, e contribuiu para elevar o moral das nossas tropas.
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Cartão de Boas Festas do tempo de Guiné... O Mamuel Serôdio mandou-nos também as boas festas de França, onde vive desde 1972


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Operação Queiroz

Situação:

A região de Caur de Baixo Balanta é frequentemente percorrida e patrulhada por grupos inimigos mais ou menos numerosos, que também com muita frequência cambam a bolanha de Cancumba, e vêm flagelar Empada e Ualada, ou arruinar as culturas da população de Empada. Há muito estão referenciados acampamentos inimigos em Iangqê, e de um modo geral, o inimigo possui vários acampamentos secundários, mais ou menos dispersos em toda a península da Pobreza. Esta península, por assim dizer, é controlada pelo inimigo desde o início do terrorismo.

Missão:

Patrulhar ofensivamente a área de Cancumba Beafada e Caur de Baixo Balanta, montando neste último local, uma rede de emboscadas.

Forças executantes: (i) 3 grupos de combate da Companhia 1787; (ii) 3 grupos de combate da Companhia de Milícias n° 6

Sem contato. Detetados vários vestígios de passagem do inimigo

Durante este período, regressou à Unidade o grupo de combate da Companhia 1791, que se encontrava a reforçar o sub-setor de Empada.

Agosto de 1968

Atividade operacional. (i) Patrulhamentos e picagem diários às estradas para o Cais e Ualada, e à pista de aterragem; (ii) Segurança aos barcos e aviões que demandaram Empada; conjugados com emboscadas (4) (iii) Segurança aos trabalhos agrícolas

Operação Naipe

Situação:

A península de S. Miguel Balanta, hà muito tempo que não é patrulhada pelas nossas tropas. Nela, parecem existir algumas cambanças de canos, que os grupos inimigos vindos de Cã e Aidará, utilizam, embora não muito frequentemente.

Antes da evacuação de Ualada, o inimigo desta zona costumava flagelar o destacamento.

Missão:

Bater a área anteriormente mencionada, montar uma rede de emboscadas, aprisionando ou aniquilando os elementos inimigos que se revelassem às nossas tropas, quer durante a batida ,quer durante as emboscadas.

Forças executantes: (i) 2 grupos de combate da Companhia 1787; (ii) 2 grupos de combate da Companhia de Milícias n° 6

Sem contato nem vestígios.

Operação Quarentão

Situação:

A região de Caur de Cima, Beja e Bijante, embora não seja direta e frequentemente atingida pela atividade inimiga, desde Março último que não é patrulhada pelas nossas tropas. O inimigo desenvolve intensa atividade, patrulhando constantemente a região (um pouco mais ao sul) do cruzamento da estrada Empada-Buba, com a estrada de Caur de Cima.

Missão:

Bater a área acima referida, montar uma rede de emboscadas, aprisionar ou aniquilar os elementos inimigos que se revelassem às nossas tropas, quer durante a batida quer durante as emboscadas

Forças executantes; (i) 2 grupos de combate da Companhia 1787; (ii) 2 grupos de combate da Companhia de Milícias n° 6

Sem contato nem vestígios.

(Continua)
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Nota do editor:

Último poste da série > 4 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10758: Manuel Serôdio, ex-fur mil CCAÇ 1787 (Empada, Buba, Bissau, Quinhamel, 1967/68) (Parte VI): Subsetor de Empada: atividade operacional em junho e julho de 1968

Guiné 63/74 - P10857: Notas de leitura (442): Três estudos sobre a Guiné Portuguesa: A população de Cacine, a cestaria e o totemismo (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 1 de Outubro de 2012:

Queridos amigos,
António Carreira e Fernando Rogado Quintino foram dois estudiosos da Guiné-Bissau e o seu trabalho mantém-se de leitura obrigatória.
As minhas idas à Feira da Ladra, o gosto em vasculhar nas caixas onde se amontoam papéis em absoluta desordem, permitem estas descobertas por vezes ao preço de 1 euro.
Se na nossa augusta tertúlia alguém dispuser de papéis deste jaez e não sentir entusiasmo em comentá-lo para dentro da nossa sala de conversa, contem comigo, só exceciono aqueles trabalhos à volta dos vírus, outros que metam cobras ou estudos dos solos, sinto-me desapaixonado, acho que tão nobre missão deve recair nas mãos do veterinários e engenheiros especializados.

Um abraço do
Mário


Três estudos sobre a Guiné Portuguesa: A população de Cacine, a cestaria e o totemismo

Beja Santos

António Carreira e Rogado Quintino foram dois estudiosos incontornáveis da historiografia, etnografia e antropologia da Guiné Portuguesa. Deixaram uma enorme bibliografia, basta que o leitor navegue no Google, encontrará estudos surpreendentes, alguns deles há mesmo a possibilidade de serem descarregados. Encontrei três pequenos estudos cuja utilidade pretendo partilhar com os confrades. O primeiro intitula-se “Guiné – A população do posto de Cacine no decénio 1950-1960”, por António Carreira. Ele vai seguramente ao encontro da curiosidade de quem, por qualquer razão, viveu ou combateu nos regulados de Gadamael, Quitafine ou Cacine. Carreira lembra-nos que este território entrou na posse de Portugal depois de 1886, houve retificação de fronteiras até 1929. Deplora a troca do Casamansa pela região de Cacine, dizendo que o primeiro servia de via de escoamento enquanto os cursos de água de Cacine, sinuosos e pouco profundos, não permitem a afluência do comércio do interior. Para que o leitor entenda como o território até ao início da luta armada tinha predominantemente Balantas, Nalus e Fulas, é importante compreender que a prolongada guerra de 1863-1888, travada entre Fulas e Beafadas e Mandingas, fez aproximar da região de Cacine grupos étnicos que até então viviam em outras áreas. Deu-se uma migração de Fulas que passaram a influenciar os Nalus. De acordo com o estudo do recenseamento, encontravam-se presentes quase todas as etnias, com raras exceções importantes, como os Bijagós. Depois o autor debruça-se sobre a estrutura familiar dos Nalus, eram profundamente animistas e, tal como os Bagas e os Landumás foram sujeitos à islamização. Possuíram, até à islamização, uma arte excecional, marcada por máscaras e tambores. De acordo com o trabalho de Carreira, dos anos 50 para os anos 60 do século passado deu-se uma evolução demográfica impressionante, ultrapassou os 50 %, os animistas foram predominantes neste crescimento (Balantas, Nalus, Beafadas e Sossos).

Quanto aos dados demográficos, no regulado de Cacine, a povoação de Cacine tinha uma população inferior a 500 habitantes, seguia-se Cassacá, depois Cacoca, Cabaz e Cabochanquezinho no regulado de Gadamael, havia mais população em Sanconhá (Sangonhá), Ganturé, Bricama, Jabicunda. Quanto ao regulado de Quitafine, o maior núcleo populacional era Cassebeche, seguindo-se Canefaque e Calaque. O autor discreteia ainda sobre a estrutura familiar, as ocupações por etnias e deplora que o recenseamento não contemple o grau de instrução das populações autóctones e apela a que se venha a conhecer em novos censos dados relevantes sobre as confrarias islâmicas. Este estudo apareceu publicado na revista do Centro de Estudos Demográficos, em 1972.

Como eram os três regulados da região de Cacine, antes da luta armada (1963)

Fernando Rogado Quintino apresentou uma comunicação no Congresso Internacional de Etnografia, que se realizou em Santo Tirso, em 1963, e intitulada “O Totemismo na Guiné Portuguesa”. Depois de analisar este fenómeno que passou a ser estudado a partir dos finais do século XVIII, escreve o seguinte: ”Os povos da Guiné Portuguesa, que conservam a sua estruturam tradicional, são animistas. Os seus feitiços nada mais são do que suportes das almas dos antepassados, verdadeiros tótemes dos parentes vivos. Os “USSAIS” dos Manjacos, Brames e Papéis, os “AULES” dos Balantas, os “TCHINAS” dos Felupes, os “ORREBUKES” e “IRANDES” dos Bijagós, quer sejam simples estacas de madeira, manipansos ou “CANSARÉS” quer pedras, farrapos, amuletos, cobras, crocodilos ou poilões, assumem carácter sacro, não pela natureza da sua matéria, pelo aspeto físico da sua constituição, mas porque se tornam depositários dos antepassados mortos”. E refere que determinados mamíferos, felinos, répteis, pássaros, plantas, no fundo, nada mais são do que verdadeiros tótemes locais, seres considerados protetores de determinado grupo, e este, por sua vez tributa-lhes respeito e veneração: não os mata, não os come, não os destrói. E consulta-os a cada passo. Cada grupo identifica-se com o seu tóteme em cerimónias festivas. Alguns grupos, como os Manjacos, os Brames, os Papéis e os Bijagós, estão organizados em clãs, regem-se por uma regulamentação por vezes complexa em matéria de sucessões, de praxes, de interdições, de tabus, de obrigações sociais. E analisa em profundidade vários conceitos totémicos e o nome dos animais para concluir que na Guiné Portuguesa os povos que conservam a sua estrutura tradicional vivem ainda impregnados de conceitos totémicos, que se manifestam através de uma multiplicidade de práticas, de ritos e de tabus, destacando o grupo Papel, que habita a ilha de Bissau, esse tem uma organização social do tipo nitidamente totémico.

Fernando Rogado Quintino escreveu nas Publicações do Centro de Estudos Africanos do Instituto de Antropologia da Universidade de Coimbra, 1988, a “Cestaria na Guiné Portuguesa”. Refere em primeiro lugar as espécies fornecedoras de matéria-prima para cestaria e tece considerações sobre a sua confecção, aludindo à forma como se obtém o contraste pelas cores e à operação (raríssima) do polimento a verniz. O cesteiro dispõe de equipamento modesto, o terçado; aprecia os vários métodos de fabrico e elenca as diferentes etnias que se distinguem no fabrico da cestaria. E observa que os povos do interior, particularmente Fulas e Mandingas fabricam cestos especiais altos com o fundo de igual largura da boca, destinados à recolha e guarda de géneros, funcionam como silos, substituindo os potes de barro cru.

Nas conclusões, Rogado Quintino diz que “Não atingiu a cestaria na Guiné aquele grau de desenvolvimento que suscita nos artífices vocações para trabalhos finos: cestos de costura, corbelhas, açafates, etc. As espécies fabricadas não vão além do estritamente necessário à vida doméstica. É esta a razão por que não existem ali profissionais consagrados da especialidade. De todos os grupos, aquele que mais se tem distinguido neste particular é o brame (também conhecido por mancanha). As suas criações denotam já um sentido artístico apurado; pelo menos fogem da vulgaridade”.

Cesto brame, com tampa, para guarda de panos e roupas interiores, fabricado com fechos de capim. Peça do Museu Nacional de Etnologia

Chapéu de fabrique brame, peça que demonstra as vocações artísticas desta etnia em matéria de entrançados. Peça do Museu Nacional de Etnologia
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 21 DE DEZEMBRO DE 2012 > Guiné 63/74 - P10835: Notas de leitura (441): "Prece de um Combatente Nos Trilhos e Trincheiras da Guerra Colonial", por Manuel Luís Rodrigues Sousa (2) (Mário Beja Santos)

Guiné 63/74 - P10856: À volta do poilão da Tabanca Grande: Boas Festas 2012/13 (8): Mensagens de Natal da Tertúlia (2)

MENSAGENS DE NATAL DA NOSSA TERTÚLIA (2)


Ernestino Caniço, ex-Alf Mil, CMDT do Pel Rec Daimler 2208, MansabáMansoa e Bissau, 1970/72

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Manuel Luís Rodrigues Sousa (ex-Soldado da 2.ª CCAÇ/BCAÇ 4512, Jumbembem, 1972/74

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Mensagem do nosso camarada Tony Levezinho, ex-Fur Mil das CCAÇ 2590/CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71:

Amigo Carlos
Peço-te o favor de seres o portador de um forte Abraço a todos os nossos Amigos e Camaradas da Tabanca Grande, com os melhores votos de Feliz Natal e de um 2013 com algum oxigénio para podermos todos respirar e aspirar a melhores dias.
 Abração
Tony Levezinho


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Mensagem do nosso camarada Francisco Palma, ex-Soldado Condutor Auto Rodas da CCAV 2748 / BCAV 2922, Canquelifá, 1970/72

Estimado Carlos,
Se possível desejava enviar a todos os Administradores, Editores e colaboradores do "nosso" Blog e outros bloquistas, Tabaqueiros e o resto dos Combatentes em Geral um Grande Abraço Natalício.
BOAS FESTAS A TODOS, COM MUITA PAZ, AMOR E AMIZADE
Obrigado e tudo Bom para todos
Um abraço
Francisco Palma
CCAV 2748
Canquelifá
1970/72


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Do nosso camarada Armando Faria, ex-Fur Mil, CCAÇ 4740, Cufar, 1972/74:

Nesta quadra em que sempre trocamos/enviamos votos de PAZ, saúde e felicidade, quero repetir hoje e sempre esses salutares desejos que a todos nos irmana, Feliz Natal!
(Imagem recolhida por mim da colecção do museu do Convento de Mafra - Portugal)

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Mensagem do nosso camarada José Lima da Silva, ex-Soldado da CCAÇ 1496/BCAÇ 1876, BissumPirada e Bula, 1966/67: 

Caro Vinhal
Santo e Feliz Natal para si e família. Que o ano de 2013, não havendo certezas de nada, espero que vos seja o melhor possível.
Também se lhe for possível, transmita ao camarada Luís Graça e à tertulia, os meus cumprimentos, e também votos de Feliz Natal.
Com estima e consideração
JLS

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Mensagem do nosso camarada Jorge Picado, ex-Cap Mil na CCAÇ 2589/BCAÇ 2885, Mansoa, na CART 2732, Mansabá e no CAOP 1, Teixeira Pinto, 1970/72:

Amigo e Caro Camarada Mansabanho.
Aproveito esta oportunidade para te desejar e a todos os teus familiares um Bom Natal, com muita alegria e se possível um 2013 melhor do que o ano que está chegando ao fim (não é um mundo que está chegando ao fim).
Abraço- vos com o desejo de nos reencontrarmos no Novo Ano.
Jorge

Agora, mais uma tarefa, não uma ordem de velhos galões, mas um pedido. Pública ou envia aos Tabanqueiros a minha mensagem.

Um Feliz Natal e um Novo Ano de 2013 com muita saúde, são estes os meus sinceros votos e desejos para todos os Camarigos e respectivas Famílias.

Um abraço do tamanho do mundo, que vai continuar por séculos e séculos, do
Jorge Picado

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Mensagem da nossa amiga  Maria Teresa Almeida da Liga dos Combatentes:

Nesta quadra natalícia, tão importante para todos nós, quero deixar aqui, expresso, para os meus Inesquecíveis Editores deste Blog – e para TODOS os meus INESQUECÍVEIS COMBATENTES DO ULTRAMAR, e seus Familiares, os meus sinceros votos de Santo e Feliz Natal, e que o Ano Novo lhes traga tudo o que de bom tem a VIDA: A SAÚDE.
Teresa Almeida
Liga dos Combatentes



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Do nosso camarada Mário Fitas, ex-Fur Mil Op Esp da CCAÇ 763, Os LassasCufar, 1965/66


BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO

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Da nossa amiga Gilda Brandão:

Aos meus Familiares e Amigos, um Santo e Feliz Natal, e que o novo ano vos traga saúde, paz e muita calma, para ultrapassar os momentos menos bom.

Abraços e beijinhos para todos.
Gilda
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Vd. último poste da série de 24 DE DEZEMBRO DE 2012 > Guiné 63/74 - P10855: À volta do poilão da Tabanca Grande: Boas Festas 2012/13 (7): Nada chega ao meu natal de inverno / Com formigos, rabanadas / E o bacalhau com todos de Portugal ! (J.L. Mendes Gomes, Zewhlendorf, Berlin, Deutschland)

Guiné 63/74 - P10855: À volta do poilão da Tabanca Grande: Boas Festas 2012/13 (7): Nada chega ao meu natal de inverno / Com formigos, rabanadas / E o bacalhau com todos de Portugal ! (J.L. Mendes Gomes, Zewhlendorf, Berlin, Deutschland)


1. Mensagem enviada, em 17 do corrente, pelo nosso camarada Joaquim Luís Mendes Gomes, que vive neste momento na Alemanha, com filha e netos:


Sei que para cima deste toucado
De nuvens brancas,
O sol brilha e queima.

O céu azul reina e inunda os olhos 
De esperança e luz…

Aqui, tudo é sombra fria.
O dia nasce já cansado e triste,
Com vontade de ir dormir.
Nem o aconchego de lareira
Que aqui reina, chega
Para descobrir a manta triste
Que nos envolve.

Por mais luzinhas e artifícios,
Com feirinhas garridas

E fumarada acesa de salsichas,
Canecadas de vinho quente,
Por essas ruas e jardins de inverno,

Nada chega ao meu natal de inverno,
Com formigos, rabanadas
E o bacalhau com todos de Portugal!…

Oxalá fosse igual em todos os lares…
O que não é..
E aí, é que está tudo mal!..
.


Ouvindo Hélène Grimaud em Sonata de Beethoven


Zewhlendorf, 17 de Dezembro de 2012

9h23m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

Com votos dum Natal feliz para toda a Tabanca!...
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Nota do editor:

Último poste da série > 23 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10851: À volta do poilão da Tabanca Grande: Boas Festas 2012/13 (6): Mensagens de Natal dos nossos tertulianos (1)

Guiné 67/74 - P10854: Recortes de imprensa (62): Um caso de sucesso: a proteção dos hipopótamos de água salgada da ilha de Orango, nos Bijagós (RTP África, 10/12/2012)


Guiné-Bissau > Áreas Protegidas > Parque Nacional de Orango, na parte sul do Arquipélago dos Bijagós > Um hipopótamos e a sua cria . (...) "Um empresário italiano construiu na ilha o Orango Parque Hotel, que mais tarde vendeu ao milionário suíço Luc Hoffmann (principal doador do IUCN e sócio maioritário da farmacêutica Hoffmann-La Roche), que doou à população a estrutura, gerida desde 2008 pela Fundação CBD-Habitat (espanhola). 'Temos uma parteira, temos um bote rápido para levar doentes para Bissau, temos escola, temos jardim-de-infância. Graças a este bicho, a ilha está a desenvolver-se', diz Belmiro Lopes apontando os hipopótamos. " (RTP África, 10/12/2012).

Foto > Fonte: Cortesia de AD - Acção para o Desenvolvimento (2006).


1. Com a devida vénia, reproduzimos aqui parte de uma artigo de reportagem  da RTP África que merece ser lido na íntegra, sobre a experiência, integrada, participada e bem sucedida de proteção dos hipopótamos da ilha de Orango:

(...) Os hipopótamos de Orango vivem em água doce e água salgada. Especialistas dizem que há outros locais no mundo onde estes animais vivem nos dois habitats mas que é só em Orango, no arquipélago dos Bijagós, que há hipopótamos exclusivamente de água salgada. Os hipopótamos vivem e circulam por várias ilhas, mas é em Orango que se junta a maior comunidade, ainda que não se saiba ao certo quantos.

Belmiro Lopes é guia em Orango e diz que no ano passado contaram-se cerca de 200 hipopótamos. Os animais "todo o dia ficam aqui na água doce e à noite vão para a água salgada porque aqui na água doce há um bicho que se mete na pele. Na água salgada ficam lá uma ou duas horas, o bicho morre e eles vão comer, depois voltam para a água doce", conta à agência Lusa, a escassos metros de algumas dezenas de hipopótamos, meio escondidos numa lagoa de água doce.

Pierre Campredon, conselheiro técnico da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), explica que os hipopótamos da Guiné-Bissau (hippopotamus amphibius, nome científico) não são diferentes em termos de espécie (hipopótamo comum) mas sim em termos ecológicos. A espécie (comum) está na lista vermelha do IUCN. "Não fizemos a análise do património genético mas pensamos que é uma evolução. Porque os Bijagós, há milhares de anos, era uma zona de delta de dois rios, o arquipélago era uma zona de água doce e pouco a pouco foi-se tornando marítima, dando tempo aos hipopótamos para se adaptarem". (...)


Ver a continuação do artigo aqui, publicado em 10/12/2012:

RDP África - Hipopótamos únicos no mundo "salvam" vidas em Orango, na Guiné Bissau

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Nota do editor:

Último poste da série > 15 de novembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10676: Recortes de imprensa (61): Un SOS para o pobo vencido da Guiné-Bissau, un país irmao, na fala e nas aspiracións de liberdade (Galicia Hoxe, Xosé Lois García)

Guiné 63/74 - P10853: Série "A Guerra" actualmente a ser exibida na RTP1: os antigos combatentes, com problemas auditivos, não têm a possibilidade de recorrer ao teletexto de modo a verem o programa com o respetivo legendamento (Luís Paiva, ex-fur mil, 15º Pel Art, Guileje e Gadamael, 1972/73)

1. Mensagem do nosso camarada Luís Paiva (ex-Fur Mil Art 15.º Pel Art, Guileje eGadamael, 1972/73),


Data: 21 de Dezembro de 2012 12:50

Assunto: Série "A Guerra" actualmente a ser exibida na RTP1

Caros Luís Graça e Carlos Vinhal:

Como editores do blogue "Luís Graça & Camaradas da Guiné", venho pelo presente alertar-vos para uma situação que certamente terá sido já detectada por muitos dos ex-camaradas que passaram por terras de África (ex-colónias portugueses) como combatentes, mas que aínda não foi corrigida pela RTP1, embora eu próprio para ali tivesse enviado um email a tentar sensibilizar a produção para o que se me afigura ser uma anomalia.

Contràriamente ao que sucede com inúmeros programas (dos quais destacaria as telenovelas), a produção, por razões que me escapam, não teve o cuidado de providenciar para que relativamente aos episódios da série "A Guerra", actualmente em exibição, se pudesse recorrer ao teletexto para poderem ser visionadas, com o respectivo legendamento, pelos telespectadores que assim o desejassem.

Normalmente quando o programa é legendado, aparece essa indicação, com o respectivo número de página, num dos cantos superiores do écran, o que na aludida série não acontece, por - presume-se - os episódios que constituem a série não preverem isso tipo de situação, o que é lamentável.

Tendo em atenção as limitações de ordem auditiva com que muitos dos ex-militares se debatem, não só por problemas que têm a ver com a idade como aínda por muitos deles terem estado afectos a armas pesadas, (designadamente morteiros e artilharia) [, foto à direita,  o obus 14, Bedanda,  crédito fotográfico: Amaral Bernardo] teria sido louvável a atitude da produção no sentido de permitir que esses militares pudessem recorrer a essa possibilidade tecnológica da legendagem (via teletexto) para, opcionalmente, conseguirem ver os referidos episódios legendados. Nesse sentido, como acima afirmei, eu próprio alertei por email a RTP para que revisse essa situação com o objectivo de permitir essa opção aos episódios vindouros, o que creio não foi feito e admito não vá sequer ser feito nos episódios que aínda estão para ir para o ar.

Após alertada a produção para essa situação, parece-me uma grave lacuna e, a partir do momento do alerta, uma tremenda falta de respeito e consideração por esse grupo de ex-combatentes nos quais me incluo.

Julgo que como autores do blogue e com a força que tal situação vos dá, poderão, em nome de todos os ex-camaradas que se encontram nessas condições limitadas, junto da RTP tentar que esse constrangimento seja resolvido até porque penso que isso não obrigará certamente a excessivas alterações técnicas.

Melhores cumprimentos e antecipados agradecimentos pela intervenção que eventualmente possam ter neste processo.

Luís Paiva


2. Comentário de L.G.


Obrigado ao camarada Luís Paiva para nos alertar para este problema que é um real problema (e não uma  mera questão de lana caprina): haverá seguramente muitos antigos combatentes que acompanham o programa " A Guerra" , a sofrer de deficiências auditivas. Já dei conhecimento o mail do Luís Paiva para a Eva Verdu, da Direção de Meios de Produção, nestes termos "Cara amiga: Ficar-lhe-ia grato se reencaminhasse este mail de um bravo de Guileje e Gadamael, para a equipa de produção e realização do programa 'A Guerra'. Votos de festas felizes para si e demais colaboradores do programa. Luis Graça".

Oito episódios da nova e última série, "A Guerra", podem ser aqui visionados, na respetiva página da RTP.


domingo, 23 de dezembro de 2012

Guiné 63/74 - P10852: Efemérides (113): Lembrando o ataque a Missirá em 22 de Dezembro de 1966 (José António Viegas)

1. Mensagem do nosso camarada José António Viegas (ex-Fur Mil do Pel Caç Nat 54, Guiné, 1966/68), com data de 22 de Dezembro de 2012:

Não podia deixar passar o dia de hoje ao fazer 46 anos do ataque em força a Missirá. Aqui vai a pequena história.

O Capitão Pires da 1439 querendo juntar o máximo da Companhia para passarem o ultimo Natal juntos, enviou o nosso Pelotão 54 para Missirá, todo o pessoal dizia que íamos passar umas férias, pois aquele destacamento não tinha problemas de ataques há muito.

Instalámo-nos e fizemos o respectivo reconhecimento. No dia 22 recebemos o correio via Bambadinca, com algumas encomendas de Natal e preparávamos o nosso primeiro Natal na guerra. Depois do jantar, e depois de verificar os postos, fomo-nos deitar. Na nossa palhota dormíamos os três furriéis. Enquanto o sono não vinha íamos falando até que, por volta das 10 horas da noite, começa a entrar pela nossa palhota uma metralha de fogo: explosivas, tracejantes e iluminantes de arma pesada, por sorte o fogo passava todo a um metro acima das nossas camas, foi agarrar nas armas como estavámos, já com a palhota a arder, e tentar organizar a defesa.

Eu fui municiar o meu cabo com a MG para o abrigo e tentar pôr o pessoal a fazer fogo o mais rasteiro possível, o destacamento parecia Roma a arder e a pontaria deles era tão grande que conseguiram meter uma morteirada no bidão do azeite no depósito de géneros. O rebentamento deste parecia fogo de artifício.

No meio da gritaria e dos impropérios de um lado e de outro, ouve-se um grito de agarra-lo á mano pois de certeza que vinham com cubanos.

Depois de quase uma hora de fogo, as morteirada estavam a cair junto ao refeitório onde estava o Unimog debaixo do embondeiro, o soldado condutor da 1439 foge e consegue pôr a viatura a funcionar, que estava com escape livre, para o retirar daquela zona de fogo. Julgo que eles pensaram que vinham reforços e debandaram, foi uma sorte porque as munições não eram muitas, principalmente as de morteiro 60 e bazooka.

Tentou-se a seguir ver se havia feridos, não havendo nada a registar entre os militares, mas acho que na população houve dois mortos e três feridos.

Hipótese de ajuda não tínhamos, nem de Finete, que era o destacamento mais perto, nem de Bambadinca, pois tinham que atravessar o rio. Só aguardando o pessoal do Enchalé.

Logo pelo nascer do dia veio o heli fazer as evacuações, o piloto era o Faísca, moço conhecido do Algarve. Assim que o heli levantou começamos a ouvir metralha, era o pessoal da 1439 e o pessoal do Pelotão 51 que estava a ser emboscado entre Mato Cão e Missirá, o In retirou mas ficou emboscado, era lógico que viria ajuda.

Começámos então a olhar para a realidade, palhotas ardidas e grande destruição, dos nossos pertences só tínhamos a roupa vestida no corpo, o resto era tudo cinza. Guardo a única coisa que encontrei, uma moeda de 10 pesos toda queimada. No reconhecimento que fizemos, encontrámos bastante sangue e uma pistola. Era triste ver o destacamento com tanta destruição.

Com o depósito de géneros completamente destruído, pouco tínhamos para comer, fomos a Bambadinca buscar algumas coisas e tentar arranjar roupa.

Chega o dia de Natal, a comida não era muita, vem o meu cabo Januário e outro cabo Ananias dizer que iam dar uma volta para arranjar carne. Chegada a hora do almoço apresentaram um repasto de carne com arroz de xabéu , que estava uma delicia, findo o almoço o cabo africano Ananias chamou-me à parte e deu-me as caveiras dos macacos que tínhamos acabado de comer. Guardei uma como talismã que perdi quando vim da Africa do Sul em 1978.

Vou tentar meter algumas fotos de ataque .

Voltarei a falar mais tarde sobre Missirá para rebater algumas coisas do romance do Beja Santos sobre nós.

UM SANTO NATAL






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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 5 de Novembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10623: Efemérides (112): Cerimónias do 94.º aniversário do Dia do Armistício, 89.º aniversário do Dia da Liga dos Combatentes e 38.º aniversário do Fim da Guerra Colonial, e convívio do S. Martinho do Combatente, dia 17 de Novembro de 2012 em Matosinhos (Carlos Vinhal)

Guiné 63/74 - P10851: À volta do poilão da Tabanca Grande: Boas Festas 2012/13 (6): Mensagens de Natal dos nossos tertulianos (1)

MENSAGENS DE NATAL DOS NOSSOS TERTULIANOS






António Barbosa foi Alf Mil Op Esp/RANGER na 2.ª CART/BART 6523, em terras de Cabuca, nos anos de 1973 e 1974


Votos de Boas Festas



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Carlos Rios, Ex-Fur Mil da CCAÇ 1420/BCAÇ 1857, Mansoa e Bissorã, 1965/66


O natal é sempre que um homem/mulher quer!
Saudações amigas



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Alcides Silva, ex-1.º Cabo Estofador, CCS/BART 1913, Catió, 1967/69


Feliz Natal 2012 





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Fernando Súcio, ex-Soldado Condutor do Pel Mort 4275, Bula, 1972/74

Boas Festas





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Tabanca Pequena (ONGD) - Feliz Natal

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Tabanca do Centro - Festas Felizes

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Alberto Nascimento, ex-Sold Cond Auto da CCAÇ 84 Bambadinca, 1961/63

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Maria Arminda Santos (ex-Ten Enf.ª Paraquedista, 1961-1970)

Feliz Natal. 
Abraço, 
Mª Arminda



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Benito Neves, ex-Fur Mil da CCAV 1484, Nhacra e Catió, 1965/67

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Hilário Peixeiro, ex-Cap Mil  da CCAÇ 2403/BCAÇ 2851, Nova Lamego, Piche, Fá Mandinga, Olossato e Mansabá, 1968/70

Caros amigos
É mesmo com muita amizade que a Natércia e eu fazemos votos de que vivam um Santo Natal e tenham um Ano Novo de 2013 com muita saude e muita Felicidade juntamente com todos os vossos familiares e amigos.
Apesar de ser uma mensagem colectiva, ao percorrer a lista de endereços pensámos em cada um de vós.
Natércia e Hilário

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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 23 de Dezembro de 2012 < Guiné 63/74 - P10850: À volta do poilão da Tabanca Grande: Boas Festas 2012/13 (5): Quem procura sempre alcança! Uma inusitada peça a tinta da China, a minha lembrança de Natal para todos os tertulianos (Mário Beja Santos)

Guiné 63/74 - P10850: À volta do poilão da Tabanca Grande: Boas Festas 2012/13 (5): Quem procura sempre alcança! Uma inusitada peça a tinta da China, a minha lembrança de Natal para todos os tertulianos (Mário Beja Santos)

1. Mensagem de Natal do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 10 de Dezembro de 2012:

Queridos amigos,
Pesquisar fotografias, jornais, revistas, imagens de qualquer espécie nas lojas de curiosidades é, em todas as circunstâncias, uma aventura surpreendente.
Fotografias da primeira comunhão, casamentos e batizados, recordações de excursionistas, almoços de despedida, como despedidas de solteiro.
Muitas vezes é necessário andar de cócoras ou pôr-se de joelhos, usar e abusar da paciência, pôr de parte e depois arrumar. E continuar a pesquisar, sempre, sem a prisão do tempo, também aqui o stresse é muito mal conselheiro.

Neste caso, foi tudo bastante simples. O Sr. Eduardo Martinho, que tem estanco na Feira da Ladra, num espaço onde há edições raras, gravuras e serigrafias, o mirone dispõe de várias caixas de papelão, o convite à curiosidade está feito.
Então, não acontece mesmo que poucos minutos depois do mirone, encurvado, andar ali a mexericar entre estampas, litogravuras e originais não aparece esta tabanca fula, uma primorosa arte da tinta da China que é um regalo para os olhos?
Não está tudo perfeito com aquele aparo revolto que se transfigura em moranças, em poilões, em mulher a retirar água do poço?

Depois começa o parlapiê com o Sr. Martinho, ele não sabe de onde veio, é muito provável que se trate de uma estampa para um daqueles livros aí dos anos 30, 40 ou 50, depois começa o regateio, olhe que tem muito valor, olhe que é um original, o senhor anda sempre à procura de coisas da Guiné, é um sortudo, é raro apanhar um desenho de tão grande qualidade, isto hoje já não se faz, etc. e tal.
Tudo conjugado, aqui está a minha prenda de Natal, um autor anónimo vem às minhas mãos e passo-vos este quinhão de beleza a tinta da China.

Com votos de um santo Natal, com muitas alegrias, mostrem, por favor, esta tabanca fula lá em casa, a Guiné é digna de lembranças e de entrar pela Chaminé para junto das prendas que estão no sapatinho.

Um abraço do
Mário

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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 22 de Dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10841: À volta do poilão da Tabanca Grande: Boas Festas 2012/13 (4): Mensagem de Natal do nosso camarada José Saúde

Guiné 63/74 - P10849: Parabéns a você (515): A nossa amiga poetisa Felismina Costa

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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 23 de Dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10846: Parabéns a você (514): Albano Costa, ex-1.º Cabo da CCAÇ 4150/73 (Guiné, 1973/74) e Carlos Pinheiro, ex-1.º Cabo TRMS do STM/QG/CTIG (Guiné, 1972/74)

Guiné 63/74 - P10848: Agenda cultural (243): Mamadu Baio, líder da banda de música afromandinga Super Camarimba no Clube B.leza, Lisboa, Cais da Ribeira, a seguir ao Natal, dia 26 de dezembro de 2012


O guineense Mamadu Baio, talentoso músico de Tabatô, amigo do nosso grã-tabanqueiro João Graça, vai estar no mítico Clube B.leza, a catedral lisboeta da música africana, no dia 26 de dezembro de 2012. Mamadu Baio é o lider da banda de música afromandinga Super Camarimba. Está neste momento a a viver  em Portugal. O Clube B.leza reabriu, este ano, em fevereiro passado no Cais da Ribeira, em Lisboa. E está comemorar os 17 anos de vida! Ver aqui a sua página no Facebook. Vou ter pena de não ir poder, por estar fora de Lisboa.







O primeiro CD dos Super Camarimba, músicos de Tabató, gravado no Mali. É CD de que gosto muito, com destaque para os temas 2 (Camarimba) e 10 (Dona Berta). Sendo edição de autor, não é fácil encontrar no mercado. 



Guiné Bissau > Bissau > 17 de dezembro de 2009 > 23h30 > O João Graça, médico e músico, à direita com o seu amigo (recente) de Tabató, Mamadu Baio, à esquerda, líder da banda de música Super Camarimba. Ver aqui também a página do Facebook do Mamadu Baio.

Foto: © João Graça (2012). Todos os direitos reservados.
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Nota do editor:

Último poste da série > 23 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10847: Agenda cultural (242): Últimos dias da exposição Álbum de Memórias: Índia Portuguesa, 1954-62... Lisboa, Padrão dos Descobrimentos: agora até 27 de janeiro de 2013