sexta-feira, 10 de junho de 2016

Guiné 63/74 - P16186: Caderno de Poesias "Poilão" (Grupo Desportivo e Cultural dos Empregados do Banco Nacional Ultramarino, Bissau, Dezembro de 1973) (Albano de Matos) (14): dois poemas ("Letargia da carne" e "Escravidão", de Armando Lopes, natural do Porto)



Detalhe da capa da brochura Caderno de Poesias "Poilão", edição limitada a cerca de 700 exemplares, policopiados, distribuídos em fevereiro de 1974, em Bissau. (*)

A obra é editada em dezembro de 1973, por iniciativa do Grupo Desportivo e Cultural (GDC) dos Empregados do Banco Nacional Ultramarino (A história do GDC dos Empregados do BNU remonta à a 1924).



1. Considerada a primeira antologia da poesia guineense, esta edição (hoje rara) deve muito à carolice, ao entusiasmo, à dedicação e à sensibilidade sococultural de dois homens: 

(i) o Aguinaldo de Almeida, caboverdiano, funcionário do BNU, infelizmente já falecido; era o coordenador da secção cultural do Grupo Desportivo e Cultural dos Empregados do BNU - Banco Nacional Ultramarino, Bissau; 

e (ii) o nosso camarada Albano Mendes de Matos (hoje ten cor art ref; tenente art, GA 7 e QG/CTIG, Bissau, 1972/74; "último soldado do império", é natural de Castelo Branco, e vive no Fundão; é poeta, romancista e antropólogo) [, foto a seguir, em Bissau, em 1972/73].

A antologia reune 24 poemas de 11 poetas (guineenses, caboverdianos e metropolitanos, neste caso militares em servi no TO da Guiné, em 1973-74).




Albano Mendes de Matos (hoje ten cor art ref; tenente art, GA 7 e QG/CTIG, Bissau, 1972/74). Há dias soubemos notícias dele.. Aqui vai um excerto de uma mensagem de 16 de maio último: 

Caro Luís: há um ano que ando nos médicos. Duas operações à coluna, fisioterapia, pé pendente... Mas está a passar. Conduzo o carro e faço a vida normal.

O Valdemar Rocha morava em Padrão, Rebordosa, mas creio que actualmente reside em Gondomar. Vou comunicar-lhe. Aqui vai o Endereço do Valdemar [...]  O Jales está em Mondim de Basto, creio que na Câmara. Endereço do Jales de Oliveira [....]. Só há uns 3 anos tive contactos com o Jales.

Há uns anos, a professora Inocência Mata, de São Tomé, fez uma apresentação de «Poilão», no Centro Nacional de Cultura, numa sessão sobre Literatura Africana de Expressão Portuguesa. Ofereci-lhe o Caderno.

Vou enviar-te uns apontamentos de Angola e Guiné, que me serviram na apresentação do meu livro «Meninos de Mucanda», no Programa «Fim do Império», na Livraria Verney, em Oeiras.
Grande abraço do Camarada Albano Mendes de Matos.


O Luís Jales de Oliveira é membro da nossa Tabanca Grande desde 21 de janeiro de 2008. Foi  fur mil trms inf,  Agrup Trms de Bissau e CCAÇ 20 (Bissau e Gadamael Porto, 1972/74). Continua a escrever e a publicar. Falaremos dele (e dos seus livros) muito em breve. (***)




O Albano Mendes de Matos era sócio da UDIB - União Desportiva Internacional de Bissau


2. Hoje publicamos mais dois poemas. desta antologia: são de Armando Lopes, sobre o qual sabemos que era "estudante, natural do Porto", de passagem pela Guiné, onde estava a cumprir o serviço militar (no GA 7), tal como Valdemar Rocha e Jales de Oliveira. Não sabemos qual o seu paradeiro atual.



Recorde-se que o editor literário desta antologia e ele próprio poeta,  Albano Mendes de Matos, passou pelo  GA 7 e QG/CTIG, Bissau, no período de 1972/74, como tenente da arma de artilharia: foi o "último soldado do império" (**); é  natural de Castelo Branco, vive no Fundão. 



 


Armando Lopes, pp. 30-32




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Guiné 63/74 - P16185: Parabéns a você (1094): Alcides Silva, ex-1.º Cabo Estofador do BART 2913 (Guiné, 1967/69)

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Nota do editor

Último poste da série de 9 de Junho de 2016 Guiné 63/74 - P16178: Parabéns a você (1093): Ernesto Duarte, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 1421 (Guiné, 1965/67)

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Guiné 63/74 - P16184: Convívios (753): XII Encontro do pessoal da CART 1742 ("Os Panteras"), realizado no passado dia 28 de Maio, em Creixomil - Guimarães (Abel Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Abel Santos (ex-Soldado Atirador da CART 1742 - "Os Panteras" - Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69), com data de 7 de Junho de 2016, a propósito do XII Convívio do pessoal da sua Unidade:



XII Encontro da CART 1742 (OS PANTERAS) 
Nova Lamego/Buruntuma 1967/1969

28 de Maio - Creixomil - Guimarães

Apesar da intempérie que se abateu no dia 28 de Maio último na parada do Pavilhão Multiusos de Guimarães, o pessoal da CART 1742 respondeu à chamada do oficial de dia, camarada José Ribeiro, para dar início ao 12.º convívio, cuja chama ao longo dos anos continua acesa com bastante intensidade.

Este ano tivemos a grata surpresa de voltar a rever um camarada Adão que nunca tinha participado, e que desta vez nos honrou com a sua presença. Também pela primeira vez "esteve presente" o furriel Nogueira, representado pelo seu filho, o que para nós foi motivo de uma grande satisfação e alegria, já que a malta nutria por ele um carinho especial. Que descanse em paz.

Em relação ao Adão, conhecido pelo "Valha-me Deus" por ser muito religioso, foi um dos muitos soldados Portugueses que ficaram estropiados, hoje usa uma prótese na perna direita por ter sido vítima da explosão de uma mina anti pessoal, incidente que ocorreu em Janeiro de 1969, durante um reconhecimento na zona de Buruntuma/Camajabá, da qual a CART 1742 era responsável, incluindo a Ponte Caium. O Adão desviou-se do trilho em que estava posicionado, depois de ouvir lá na frente o alerta de mina, acidente que ao ser ainda hoje recordado por este homem, faz correr lágrimas pelo rosto dos seus camaradas e amigos de então.

Depois da chamada da tropa pelo oficial de dia, a companhia deslocou-se em passo de corrida (viaturas) para a Igreja Paroquial de Creixomil, na qual foi celebrada missa pelo Pároco local em memória de todos os combatentes falecidos na guerra do Ultramar Português.

Dali o pessoal dirigiu-se-se para o local do repasto, que já se fazia tarde, onde fomos obsequiados com um lauto manjar minhoto.

Foi mais uma jornada de salutar convívio, e de afirmação castrense, entre camaradas que outrora, lá na terra longínqua da Guiné Portuguesa, se bateram pela sua Pátria, dignificando a sua Bandeira com sangue, suor e lágrimas, que ainda hoje, rebeldes, descem pelas faces como que recordando tempos idos, na qual ainda meninos e moços se transformaram em homens.

Abel, Rui e esposa, Hilário

Mendes, Correia e ao fundo o Peixoto

Olha que quatro, Abel, Maurício, Neto e Oliveira atrás

Alípio, Abel e Barbosa

 O eterno feminino

Foto de família

Hilário, Viola, Nogueira Filho, Adão, Lopes e Alves

Um aspecto da sala, com o Guilherme e esposa

Alferes Figueiredo sempre presente, com a filha

Filho do Furriel Nogueira

Bolo Comemorativo

De salientar ainda a presença das nossas esposas, mães dos nossos filhos, que também sofreram, connosco e em silêncio, as agruras da guerra. Para elas um beijinho de reconhecimento.

Para finalizar o encontro, já o fim do dia se aproximava, foi entregue a todos os camaradas o certificado de presença e uma peça do artesanato local, por sua vez a Junta de Creixomil associando-se ao acto, entregou um guião da sua Freguesia. Para estes autarcas o nosso bem-haja.

Certificado de presença no Encontro

Peça de artesanato

Guião da autarquia de Creixomil

Vivam os Combatentes de Portugal.

Abel Moreira dos Santos
Ex-Soldado At Art da CART 1742 - "Os Panteras" 
Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69
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Nota do editor

Último poste da série de 3 de junho de 2016 Guiné 63/74 - P16162: Convívios (752): 11º Convívio da CCaç 1426, 9 de Julho, no Seixal (Fernando Chapouto)

Guiné 63/74 - P16183: Estórias avulsas (85): "Naja nigricollis" emboscada no Xime na cama de um furriel… teve um fim triste e dramático (Jorge Araújo, ex-fur mil op esp /Ranger, CART 3494, Xime e Mansambo, 1972/74)



Mensagem de Jorge Araújo, com data de 23 de maio último: 

Caros camaradas

Eis mais uma narrativa histórica para alinhamento da sua publicação no Blogue da Tabanca Grande

Trata-se de um episódio mui sui generis da campanha africana da CART 3494, no Xime, que resultou de nova visita ao baú de memórias… que dá a ideia de não se esgotar.

Um abraço.

Jorge Araújo.


















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Nota do editor:

Último poste da série > 1 de fevereiro de  2016 > Guiné 63/74 - P15695: Estórias avulsas (84): A minha primeira missão (Abel Santos, ex-Soldado Atirador da CART 1742)

Guiné 63/74 - P16182: Memória dos lugares (340): Gadamael, 1974: foto dos régulos de Ganturé e de Gadamael... O de Ganturé chamava-se Abibo Injassó (Carlos Milheirão, ex-alf mil, CCAÇ 4152/73, Gadamael e Cufar, 1974)


Guiné > Região de Tombali > Gadamael > CCAÇ 4152/73 ( Gadamael e Cufar, 1974)  > 1974 > Régulos de Ganturé e de Gadamael... O de Ganturé chamava-se Abibo Injassó.

Foto: © Carlos Milheirão (2016). Todos os direitos reservados.




1. Mensagem de Carlos Milheirão [ex-alf mil, CCAÇ 4152/73, Gadamael e Cufar, 1974]


Data: 9 de junho de 2016 às 00:02


Assunto: Foto de Gadamael


Olá, caro Carlos Vinhal

Porque li um "post" em que alguém falava do régulo de Ganturé, lembrei-me de que tenho uma foto onde estão os dois (o de Ganturé e e o de Gadamael). Não me lembro de quem é quem mas lembro-me que o de Ganturé se chamava Abibo [Injassó].(*)

Abraço,

Carlos Milheirão (**)

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Notas do editor:



(...) A CART 494, comandada pelo então Capitão de Artilharia Alexandre Coutinho e Lima, embarcou em Lisboa, no navio Niassa, em 17 jul 63, tendo desembarcado em Bissau em 24 jul.

Esteve em Ganjola  (Norte de Catió), desde 17 set 63 (, desembarcámos às 11H00, ) até 15 dez 63, sendo a primeira tropa portuguesa a ocupar aquela localidade.

O baptismo de fogo foi no dia da chegada, em pleno dia (16h30); um grupo inimigo (IN) atacou com grande intensidade de fogo, aproximando-se a cerca de 3 metros, nas poucas zonas onde já estava instalado.

O IN teve 4 mortos confirmados, encontrados no meio do capim, com as respectivas armas: 2 Espingardas Mauser, 1 carabina e 1 pistola metralhadora PPSH. As nossa tropas (NT) não tiveram a mais pequena beliscadura; foi um dia de muita sorte.

Desde 17 set 63 até 28 mai 65, ocupou Gadamael, sendo a primeira Companhia naquela localidade. Neste período, construiu, a partir do zero, dois aquartelamentos: a sede da Companhia e o destacamento de Ganturé.

Realizou uma intensa actividade operacional, no sector que lhe foi atribuído, bem como a abertura e manutenção dos respectivos itinerários. Gadamael foi uma verdadeira plataforma logística, pois no seu “porto” desembarcavam os reabastecimentos para a Companhia e para as guarnições de Guileje, Mejo e Sangonhá/Cacoca, que davam origem às respectivas colunas, para os levar ao destino.

A Companhia realizou uma permanente acção psicossocial, no sentido de fazer regressar as populações, que se traduziu pelo regresso a Ganturé do seu Régulo Abibo Injassó e de 108 elementos da população.

Desde 28 mai 65 até 18 ago 65, esteve no sector de Bissau, onde desenvolveu acções de patrulhamento, acção psico social e assistência sanitária às populações.

A Companhia regressou a Lisboa em 18 ago 65, a bordo do navio Uíge; seguimos para o Regimento de Artilharia Pesada nº. 2, em Vila Nova de Gaia, onde o pessoal foi desmobilizado. (...)






Guiné 63/74 - P16181: Efemérides (228): Programa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, dia 10 de Junho, em Leça da Palmeira

C O N V I T E

DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES 

EM LEÇA DA PALMEIRA

PROGRAMA

O Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes vai promover a cerimónia em epígrafe, em colaboração com a União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, com o objetivo de celebrar a Pátria e honrar os seus combatentes, que terá lugar no próximo dia 10 de Junho (6ª feira) e que contará com as presenças do Presidente da União das Freguesias e do Presidente da Direção do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, com o seguinte programa: 

10H30 - Içar da Bandeira Nacional na União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira – Leça da Palmeira. 

11H00 - Missa na Igreja de Leça da Palmeira, por intenção de Portugal e de sufrágio pelos matosinhenses que tombaram pela Pátria, presidida pelo Rev. Padre Henrique Marcelino e com a participação do Grupo Coral do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes. 

11H50 - Concentração dos participantes em frente ao Talhão Militar da Liga dos Combatentes no Cemitério de Leça da Palmeira: 
- Toque de Sentido; 
- Deposição da coroa de flores; 
- Toque de Silêncio; 
- Toque de Homenagem aos Mortos em Combate; 
- Minuto de Silêncio; 
- Toque de Alvorada; 
- Toque a Descansar; 
- Alocuções alusivas ao ato pelo Presidente do Núcleo de Matosinhos da Liga dos Combatentes, Tenente Coronel Armando Costa e pelo Presidente União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, Dr. Pedro Sousa; 
- Grupo Coral do Núcleo canta o Hino da Liga dos Combatentes; 
- Fim da cerimónia. 

12h15 - Porto de Honra com todos os participantes na União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira. 

Leça do Balio, 23 de Maio de 2016 

O PRESIDENTE 
Armando José Ribeiro da Costa 
Tenente Coronel
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Nota do editor

Último poste da série de 7 de junho de 2016 Guiné 63/74 - P16173: Efemérides (227): Programa do Dia do Combatente Limiano e Dia de Portugal - Largo de Camões - Ponte de Lima

Guiné 63/74 - P16180: Os nossos seres, saberes e lazeres (158): A pele de Tomar (8) (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 4 de Março de 2016:

Queridos amigos,
Para desenfastiar, temos aqui a exaltação e exultação do anúncio da Primavera, a região tomarense não escapou à regra no do Inverno chuvoso, acresce que a região também tem manhãs brumosas e os ventos são mesmo sibilantes.
Nesta incursão foi-se bem sucedido com a flora a despontar, nas margens de um Nabão sempre a murmurejar. Para o viajante, a paciência foi compensada, finalmente naquele dia e àquela hora a luz garantiu ao fotógrafo amador a brutalidade espetacular de uma pedreira que, sabe-se lá, está em plena laboração desde que a Ordem do Templo aqui assentou arrais.

Um abraço do
Mário


A pele de Tomar (8)

Beja Santos


Era Fevereiro e anunciou-se a Primavera. Por isso, o viandante pôs-se ao caminho, na rota do Nabão, apetecia-lhe captar brotoejas da natureza florida, campestre, silvestre, à beira rio, o que ali nasce é bravio e é a primeira mensagem de que aquele frio que esfarela os ossos em breve vai partir, não será o estio mas o primeiro andamento da sinfonia pastoral. O viajante põe-se ao caminho, quer registar árvores eternas, ou quase, o rio que murmureja sem parar, o anúncio floral, estamos na Pedreira, há propósitos daqui voltar para ir à Fábrica de Papel do Prado, para tirar fotografia àquela casa em que nasceu Arnaldo Schulz, que foi Governador e Comandante-Chefe das Forças Armadas na Guiné, antes de Spínola, a história tem-no injustiçado, e no entanto…




Enfim, são flores singelas que não aparecem nas floristas, outrora as crianças cantavam-nas como prendas do céu, sinais das maravilhas de Deus, hoje estão reduzidas a uma imperdoável insignificância, são poucos os passantes por estas paragens, os outros não sabem ao que perdem, temos orquídeas silvestres ou bravias, esplêndidas, funcho e jacinto bravo, ora aqui ora acolá, algumas têm cores tão brilhantes que parecem artificiais. Bendito início de Primavera, que assim se anuncia pelo Nabão sinuoso.


É um local encantador, no Verão esta piscina está a reluzir, cheira a limpeza, por aqui se piquenica, há gente a passear e a banhar-se, faz pena certos equipamentos darem sinais de degradação, de puro abandono, estamos em território da Pedreira, há mesmo escadaria que leva aos patamares superiores do local da freguesia. Apesar destes sinais de abandono, é um local idílico e no Verão goza-se de boa sombra, apetece ouvir o bulício da criançada e fruir destas copas que dão frescura.





Não estamos nas Montanhas Rochosas, nem se anda à procura do Grand Canyon, trata-se da pedreira que a todos surpreende, o viandante vai em grupo e há quem questione se daqui não se cortaram grandes pedras que fora içadas para castelo, convento e companhia, lá no alto a dominar Tomar. Demorou a escolher a hora para obter estes efeitos, possantes rochedos nitidamente golpeados para dar vida a edificações. São mesmo coisas específicas do viajante, a luz crua e o seu sombreado, quem descer até esta pedreira tem pormenores lunares, pedra arrancada, cortada, à espera que se descubra função, não é crível que este potencial de riqueza jaz ao deus-dará. E mais flores para culminar este lindo passeio, vem Primavera e manda para longe estas brumas matinais e estes ventos uivantes da tirana invernia!

(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 1 de junho de 2016 Guiné 63/74 - P16153: Os nossos seres, saberes e lazeres (157): A pele de Tomar (7) (Mário Beja Santos)