quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Guiné 61/74 - P17645: Convívios (820): Almoço do pessoal da Tabanca da Maia, realizado no passado dia 29 de Julho de 2017 (Abel Santos, ex-Soldado At Art)


1. Em mensagem do dia 31 de Julho de 2017, o nosso camarada Abel Santos (ex-Soldado Atirador da CART 1742 - "Os Panteras" - Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69) enviou-nos o rescaldo do Almoço/convívo de Julho da Tabanca da Maia:


Almoço/convívio do mês de Julho da Tabanca da Maia

Mais um almoço/convívio da Tabanca da Maia Tertúlia, que se realizou no pretérito sábado, dia 29 de Julho de 2017. 

Foi mais uma jornada de salutar convívio e de afirmação castrense, entre camaradas que outrora, lá na longínqua África se bateram pela sua Pátria, dignificando a sua Bandeira com sangue suor e lágrimas, que ainda hoje rebeldes, descem pelas faces como que recordando tempos idos, no qual ainda meninos e moços se transformaram em homens.


Jesus Dias e Abel

Da direita para a esquerda: Abel, Joaquim Marques, José Marques, Oliveira e Novais

Fernando Pinto e o Régulo Casimiro

Marco, Abel, Armando e José Marques

Um pezinho de dança

Casimiro saudando os presentes

Marco guloso e o confrade das cebolas

Pinho, Fernando Pinto e Casimiro

Joaquim Almeida, é dos primeiros a chegar à Guiné

Novais, Casimiro, Jesus Dias e Vilas

O camarada cantor
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Nota do editor

Último poste da série de 27 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17624: Convívios (819): Estão convocados os camaradas e amigos da Tabanca de Porto Dinheiro para atacar a monumental "batatada tradicional de peixe seco" no dia 31 de julho, segunda feira, com concentração por volta das 19h, na Associação Cultural e Recreativa da Ventosa (do Mar), Lourinhã.... E, já agora, sabem porque é que as tropas de Junot perderem a batalha do Vimeiro em 1808 ? É porque não sabiam que o peixe seco da Lourinhã era um produto "gourmet"... (Eduardo Jorge Ferreira, o régulo)

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Guiné 61/74 - P17644: Efemérides (262): recriação histórica da batalha do Vimeiro (1808). Parada e desfile na vila da Lourinhã, dos grupos de recriadores (Portugal, Espanha, França e Inglaterra)



Vídeo (0' 38'') > You Tube > Luís Graça (2017)


Vídeo (1' 12') > You Tube > Luís Graça (2017)





Foto nº1


Foto nº 2


Foto nº 3


Foto nº 4


Foto nº 5


Recriação da batalha do Vimeiro (1808). Desfile dos grupos de recriadores (oriundos de Portugal, França, Espanha e Inglaterra) pelas ruas da Lourinhã em direção à Praça José Máximo da Costa. Cerimónia do hastear de bandeiras junto ao edifício dos Paços Município, seguida de mensagem de boas-vindas do Presidente da Câmara, eng João Duarte.


Fotos e vídeos: © Luís Graça (2017). Todos os direitos reservados [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Recorde-se que a Batalha do Vimeiro foi travada no dia 21 de agosto de 1808 entre o Exército Francês, comandado por Junot, e o Exército Anglo-Luso, sob o comando de Arthur Wellesley.

Após os combates na Roliça (que integra hoje o concelho de Bombarral),  no dia 17 de agosto,  Arthur Wellesley marcha para a zona do Vimeiro, Lourinhã,  a fim de fazer o desembarque de reforços na Praia de Porto Novo (, concelho de Torres Vedras).

As tropas anglo-lusas mantiveram uma posição defensiva no Vimeiro, aproveitando a geografia do terreno. Os franceses, reunidos em Torres Vedras, decidiram tomar a ofensiva, chegando à Carrasqueira na manhã de 21 de agosto. A partir desse ponto, Junot (antigo embaixador da França em Portugal...) deu ordem de marcha para a batalha.

Os confrontos mais importantes e decisivos aconteceram no outeiro do Vimeiro. Após dois ataques fracassados e percebendo a impossibilidade de tomar o outeiro, Junot enviou tropas para tomar a localidade. Na zona da igreja, travou-se uma sangrenta peleja que acabou com a retirada dos franceses, perseguidos pela cavalaria anglo-lusa.

Sem conhecimento da situação do flanco esquerdo, duas brigadas francesas confrontaram os britânicos nos altos da Ventosa. Uma vez mais, os franceses viram-se forçados a recuar.

A batalha do Vimeiro foi uma vitória inegável do Exército Anglo-Luso sobre as forças da França Imperial, pondo termo à Primeira Invasão Francesa. Junot perdeu cerca de 2000 homens, entre mortos, feridos e prisioneiros e o exército anglo-luso cerca de 700.

Fonte: Sítio do Município da Lourinhã.

Para saber mais:
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Guiné 61/74 - P17643: Historiografia da presença portuguesa em África (84): Revista Turismo de Janeiro de 1956 (1) (Fernando Barata, ex-Alf Mil Inf)



1. Mensagem do nosso camarada Fernando Barata (ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 2700, Dulombi, 1970/72) com data de 29 de Julho, trazendo ao Blogue umas páginas da Revista Turismo de Janeiro de 1956, publicitando algumas das firmas existentes à época na Guiné:

Carlos
Folheando a revista Turismo (Janeiro de1956), exemplar totalmente dedicado à Guiné Portuguesa, não resisti a enviar-te a publicidade nela inserta e através da qual podemos aquilatar qual o tecido empresarial existente na Guiné, à data.
Provavelmente, destas empresas, alguns dos elementos da nossa Tabanca lembrar-se-ão.

Grande abraço
F. Barata









(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 29 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17628: Historiografia da presença portuguesa em África (83): Um testemunho sobre a deportação de Abdul Indjai em 1919 (Mário Beja Santos)

Guiné 61/74 - P17642: Os nossos seres, saberes e lazeres (224): De Lisboa para Lovaina, daqui para Valeta: À procura do Grão-Mestre António Manoel de Vilhena (3) (Mário Beja Santos)



1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) com data de 24 de Abril de 2017:

Queridos amigos,
Valeta é um macrocosmos que desperta sentimentos ambivalentes: entre o mar e o céu que emitem a leveza mediterrânica, o peso das muralhas ciclópicas, a desmesura do barroco, a marcação cerrada de uma monumentalidade com fontes, estátuas, bastiões, a disposição ortogonal de uma cidade que se precipita para o porto, sentimos o compasso do tempo e o curso das civilizações.
Sai-se de Valeta e sucedem-se as surpresas: nomes árabes como Hal Qormi, Ir-Rat, L-Imtarfa, uma cidade como Mdina tem uma catedral barroca dentro de muralhas árabes, a escassos quilómetros de Valeta temos as catacumbas, torres monolíticas e qualquer apreciador da História não pode deixar de visitar Tarxien, locais megalíticos, tem magníficos relevos esculpidos, atestam os de civilizações que por aqui passaram quatro milénios antes de Cristo.
Mas há mais, muitíssimo mais a descobrir em Malta e Gozo.

Um abraço do
Mário


De Lisboa para Lovaina, daqui para Valeta: 
À procura do Grão-Mestre António Manoel de Vilhena (3)

Beja Santos

A presença inglesa em Malta foi um facto a partir de 1800, só na década de 1960 é que se deu a partida da potência colonial e se consagrou a independência. Os sinais desta presença britânica são inúmeros e determinantes: primeiro a língua, o tipo de estabelecimentos, cabina telefónica e o marco do correio, a estátua da Rainha Victoria em que a pedra lavrada simboliza um trabalho das bordadeiras da ilha de Gozo, a sumptuosa igreja anglicana, o nome de estabelecimentos comerciais, de localidades como Victoria (Gozo), Pembroke, St. Thomas Bay ou Buskett Gardens. Malta foi estratégica em termos de informação aeronaval no Mediterrâneo, durante a guerra, esses subterrâneos podem ser visitados e aí se avaliar a importância destes gabinetes de guerra.





Quem pega no guia de Malta tem como sugestões fundamentais o passeio pela coluna vertebral de Valeta, Republic Street, recomenda-se a contemplação dos fortes e fortificações e o Porto Grande, considerada a paisagem mais emblemática de Malta; dão-se igualmente sugestões para visitar a Concatedral de São João onde está a tela de Caravaggio, A Decapitação de São João Batista, o palácio do grão-mestre, em primeiro lugar. O viandante não gosta dessas formalidades, faz um compromisso entre o informal, os encontros com o acaso e as propostas sacramentais. Encosta-se a uma muralha e aprecia a sumptuosidade do albergue de Castilha, Leão e Portugal. É que os Cavaleiros Hospitalários tinham estalagens de acordo com as suas línguas ou coesão territorial. Este albergue foi remodelado e embelezado com uma fachada barroca em 1741. É hoje a sede dos gabinetes do primeiro-ministro.


Depois de uma pratada de fachadas barrocas, desce-se dos jardins superiores da Barrakka até aos inferiores, é uma tentativa para perceber como o Porto Grande se tornou o centro de operações da Marinha Real no Mediterrâneo. Malta era uma placa giratória para os navios de comércio que viajavam pelo Suez até à Índia, Singapura e Austrália – mais de cinco mil por ano em finais do século XIX. Ver o porto é saborear em simultâneo a monumentalidade das defesas, as casas apalaçadas, os armazéns, contemplar os navios que partem para Itália ou para cruzeiros no Mediterrâneo, ver estes poderosos bastiões que pouco mudaram desde que foram erigidos no final do século XVI. Pode dizer-se sem exagero que o legado arquitetónico dos Hospitalários permanece intacto.


Uma das recomendações que se fornece ao turista é de que contempla sem pressa o emaranhado da arquitetura civil de onde despontam as célebres janelas avarandadas que lhe dão um timbre muito particular. O viandante queria apanhar um ferry para Sliema, do lado oposto, é uma zona com passeio marginal pejada de hotéis e restaurantes. Enquanto o ferry não chegava registou-se este conjunto imponente de onde seguramente se desfruta uma panorâmica sem rival.


Ando à procura de uma das figuras mais ditosas, António Manuel de Vilhena. Não começa o viandante por o procurar em Valeta, vai até Mdina, que foi capital de Malta antes da chegada dos hospitalários, é o magnífico enclave fortificado no topo de uma colina. Está marcada pela presença árabe, eles fortificaram uma parte de Mdina, separando-a da vizinha Rabat, onde o viandante irá mais tarde, à procura das Catacumbas de São Paulo. Mdina foi muito danificada por um terramoto em 1693 e reconstruida em estilo barroco. Aqui está o Palazzo Vilhena, que alberga hoje o Museu de História Natural de Malta. Houve para aqui obras com farta contribuição da Fundação Gulbenkian, como se pode ver da lápide.




Agora o viandante vai percorrer languidamente esta cidade com imensos sinais medievais, tomar um chá à inglesa e calcorrear por Rabat. Bendita peregrinação nesta pequena ilha que é um cadinho precioso da história da Roma.

(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 26 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17619: Os nossos seres, saberes e lazeres (223): De Lisboa para Lovaina, daqui para Valeta: À procura do grão-mestre António Manoel de Vilhena (2) (Mário Beja Santos)

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Guiné 61/74 - P17641: Lembrete (25): No próximo dia 4 de Agosto, às 18h00, o Clube de Leitura da Biblioteca Municipal Almeida Faria, Montemor-o-Novo, realizará a segunda sessão integrada no Ciclo de Leitura e Debate subordinada ao tema "A Guerra Colonial”, com a intervenção do Coronel Carlos Matos Gomes (José Brás)



1. Mensagem do nosso camarada José Brás (ex-Fur Mil da CCAÇ 1622, Aldeia Formosa e Mejo, 1966/68) com data de 28 de Junho de 2017:

No próximo dia 04 de Agosto (uma sexta-feira) às 18h00, o Clube de Leitura da Biblioteca Municipal Almeida Faria, Montemor-o-Novo, realizará a sua segunda sessão integrada num Ciclo de Leitura e Debate com pano de fundo a “Guerra Colonial” na Literatura portuguesa.

Esta sessão terá a apresentação do Coronel Carlos Matos Gomes que, a partir de “Nó Cego” abordará "África na Literatura Portuguesa - Um tema de uma geração".



A sessão tem entrada livre, aberta e incentivada à participação de membros e não membros do Clube de Leitura.

Integrado no ciclo, decorrerá no espaço da Biblioteca, uma exposição com mais de uma centena de títulos sob o tema da Guerra Colonial.
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 Nota do editor

Último poste da série de 8 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17557: Lembrete (23): Hoje, sábado, na Tabanca dos Melros (Fânzeres, Gondomar), apresentação do II volume do livro do José Ferreira, "Memórias Boas da Minha Guerra"... Daqui a um bocado, às 10h30, que de manhã é que se começa o dia... E como prenda o autor deixa aqui, em reedição, mais um dos seus microcontos, e que, não é por acaso, tem a ver com o tema da atualidade (do nosso blogue...), o Serviço Postal Militar (SPM), e as suas pequenas misérias e grandezas, já depois do 25 de Abril, no rescaldo da guerra colonial

Guiné 61/74 - P17640: "Tite (1961/1962/1963) Paz e Guerra", brochura de 2002, da autoria do nosso camarada Gabriel Moura do Pel Mort 19 (10): Págs. 73 a 80

Capa da brochura "Tite (1961/1962/1963) Paz e Guerra"

Gabriel Moura

1. Continuação da publicação do trabalho em PDF do nosso camarada Gabriel Moura, "Tite (1961/1962/1963) Paz e Guerra", enviado ao Blogue por Francisco Gamelas (ex-Alf Mil Cav, CMDT do Pel Rec Daimler 3089, Teixeira Pinto, 1971/73).


(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 28 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17625: "Tite (1961/1962/1963) Paz e Guerra", brochura de 2002, da autoria do nosso camarada Gabriel Moura do Pel Mort 19 (9): Págs. 65 a 72