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domingo, 17 de maio de 2015

Guiné 63/74 - P14623: Historiografia da presença portuguesa em África (61): Boletim da Associação Comercial, Industrial e Agrícola da Guiné, nº 51, janeiro de 1963 - parte I: evolução das receitas e despesas públicas da província (1930-1961) (António Bastos, ex-1.º cabo, Pel Caç Ind 953,Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)















1. Mensagem,  com data de 4 de março último, enviada pelo  António Paulo Bastos (ex-1.º cabo do Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)


 Ass«unto -. Material encontrado no baú




Camarada Luís, cá estou novamente com mais umas coisas que encontrei,  é um boletim da Associação Comercial, como já vistes,

Não sei se tem interesse  para publicar,  fica ao teu critério.

O boletim fala de todos os produtos que eram exportados são: Amendoim, Arroz, Borracha, Cera, Coconote, Couros, Madeira e Óleo de Palma.

Também encontrei outros livros: Subsídios para Estudos da Língua Manjaca,  Usos e costumes Jurídicos dos Fulas da Guiné, A vida Social dos Manjacos... Estes livros comprei ainda em Bissau em 1965, no museu que ficava ao lado do Palácio do Governo .

Um abraço e obrigado.

António Paulo S. Bastos

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Nota do editor:

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Guiné 63/74 - P14211: Memória dos lugares (285): Fortaleza da Amura, estátua de Diogo Gomes, ponte cais de Bissau e edifício da Alfândega (Arménio Estorninho / Agostinho Gaspar / António Bastos)


Guiné > Bissau > c. 1970 > Fortaleza da Amura, ao fundo,  vista da ponte cais


Guiné > Bissau > c. 1970 > Muralhas da fortaleza da Amura (aldo sul), junto à avenida marginal; do aldo direito (não vísível da imagem) a praça de Diogo Gomes (navegador português do séc. XV)

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 Guiné > Bissau > c. 1970 > Praça e estátua de Diogo Gomes frente à ponte cais de Bissau... Ao fundo, muralhas da fortaleza da Amura. Segundo Ana Vaz Milheiro, especialista em arquitetura colonial do Estado Novo, o pedestal (agora vazio) da estátua do Diogo Gomes ainda lá está, tal como a inscrição, um exerto do canto VII dos Lusíadas, "Mais mundo houvera"... O pedestal é obra do Gabiente de Urbanização do Ultramar. A estátua (removida para o forte do Cacheu) deve ser da autoria do escultor Joaquim Correia, autor de monumento análogo que ainda hoje está de pé na cidade da Praia, Cabo Verde. Esta e outras estátuas (Honório Barreto, Nuno Tristão, Teixeira Pinto) faziam parte de "um escrupuloso programa de 'aformoseamento' do espaço público", integrado nas comemorações do 5º centenário do desembarque de Nuno Tristão. na altura do governo de Sarmento Rodrigues (1945-48). No entanto, a colocação das estátuas destas figuras históricas da colonização só será efetuada na segunda metade da década de 1950 [Vd. Ana Vaz Milheiro - 2011, Guiné-Bissau. Lisboa, Círculo de Ideias, 2012. (Coleção Viagens, 5), pp. 32-33].




Guiné > Bissau > Fortaleza da Amura > c. 1970 > Vista do lado sul, ou seja, do Rio Geba. Entre o rio e a Amura ficava a praça de Diogo Gomes (com a respetiva estátua do navegador da casa do Infante Dom Henrique, tal como Nuno Tristão) e o porto de Bissau (à direita o cais do Pidjiguiti, não vísível na imagem,  e à esquerda a ponte-cais de Bissau onde muitos de nós desembarcámos...).

Fotos do álbum de Arménio Estorninho, ex-1.º Cabo Mec Auto Rodas, CCAÇ 2381, IngoréAldeia Formosa, Buba e Empada, 1968/70.

Fotos: © Arménio Estorninho (2015). Todos os direitos reservados [Edição: LG]



Guiné > Bissau > s/d > Vista aérea da Ponte Cais, e de parte da zona ribeirinha da Bissau Velha: à direita o edificio da Alfândega, em frente a praça e a estátua de Diogo Gomes e portão de armas e as muralhas (lado sul) do forte de São José da Amura (, coberto de seculares poilões)... Do lado esquerdo (e já não visível na imagem) ficava o cais do Pidjuiguiti.

A ponte-cais do porto de Bissau  (obra emblemática do governo de Sarmento Rodrigues, re,omtando o início das obras a julho de 1948) é inaugurada em 1953 por Raúl Ventura, subsecretário de estado do Ministério do Ultramar, sendo Sarmento Rodrigues ministro da tutela.

Pormenor de: Bissau. Bilhete Postal, Colecção "Guiné Portuguesa, 119" . (Edição Foto Serra, COP 239 Bissau. Impresso em Portugal, Imprimarte - Publicações e Artes Gráficas, SARL).


Guiné > Bissau > s/d > Vista  da ponte-cais (ou porto) de Bissau, a partir da praça Diogo Gomes).

Pormenor de: Bissau. Bilhete Postal, Colecção "Guiné Portuguesa, 119" . (Edição Foto Serra, COP 239 Bissau. Impresso em Portugal, Imprimarte - Publicações e Artes Gráficas, SARL).

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Guiné > Bissau > s/d  [c. 1960/70] > Pormenor de monumento a Diogo Gomes (às vezes confundido com Diogo Cão) e Edifício das Alfândegas > Bilhete Postal, Colecção "Guiné Portuguesa, 136". (Edição Foto Serra, C.P. 239 Bissau. Impresso em Portugal).


Colecção do nosso camarada, natural do concelho de Leiria, Agostinho Gaspar (ex-1.º Cabo Mec Auto Rodas, 3.ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72,  Mansoa, 1972/74),





Guiné > Bissau > s/d > Edifício da Alfândega. Cortesia de Instituto de Investigação Cientifica Tropical, Arquivo Histórico Ultramarino [Calcada da Boa-Hora, nº 30. 1300-095 Lisboa Portugal].  Foto editada por LG.

[Embora o edifício seja estadonovista, e seguramente da autoria de um arquiteto do Gabinete de Urbanização do Ultramar, não sei quem ele é, nem em que data exata foi construído. Pode ser que algum leitor nos ajude... Vd. Milheiro, Ana Vaz, e Dias, Eduardo Costa - A Arquitectura em Bissau e os Gabinetes de Urbanização colonial (1944-1974). usjt - arq urb , nº 2, 2009 (2º semestre), pp.80-114 [Disponível aqui em pdf ]

O nosso camarada Mário Dias que acompanhou o progresso de Bissau,nos anos 50, na época pós-Sarmento Rodrigues, faz explicitamente referência ao edifício da Alfândega, sito na nova zona portuária: "Outras obras importantes para o progresso de Bissau foram realizadas. As novas instalações da Alfandega e armazéns portuários junto à nova ponte cais, o novo hospital, (hoje Simão Mendes), a nova estação dos correios, renovação de toda a iluminação pública, abertura de novas ruas e avenidas, o quartel dos bombeiros, o novo cinema da UDIB, a sede do Benfica, a sede da Associação Comercial (hoje do PAIGC) e demais realizações que estavam, embora lentamente e com muito atraso, a trazer Bissau para a 'civilização' ".









Cortesia de Vd. Milheiro, Ana Vaz, e Dias, Eduardo Costa - A Arquitectura em Bissau e os Gabinetes de Urbanização colonial (1944-1974). usjt - arq urb , nº 2, 2009 (2º semestre), pp.80-114 [Disponível aqui em pdf ] (Como se vê da figura acima, o edifício da Alfândega é um dos que não está ainda datado...)



Guiné-Bissau > Bissau > Bissau Velho, com as ruas rebatizadas pelo PAIGC > 1975 > Planta da cidade > Localização de: (i) fortaleza da Amura; (ii) cais do Pidjiguiti (à esquerda); e (iii) porto de Bissau (à direita)... Alguns camaradas confundem, por vezes, a ponte-cais de Bissau com o cais do Pidjiguiti (para sempre associado aos acontecimentos de 3 de agosto de 1959)..

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2015)




Guiné-Bissau > Regão de Cacheu >Cacheu > 3 de Março de 2008 > A estátua de Diogo Gomes, agora em depósito na antiga fortaleza portuguesa do Cacheu...


Foto: © António Paulo Bastos (2009). Todos os direitos reservados [Edição: LG]

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Guiné 63/74 - P14121: A minha máquina fotográfica (19): Quando embarquei no T/T Índia, em julho de 1964, já levava uma Kodak... Ficou-me no rio de Canjambari... (António Bastos,ex-1.º Cabo do Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)


Foto nº 4 > T/T Índia > 1964 >O António Paulo Bastos a camimho do TO da Guiné. Desembarcou em Bissau em 21/7/1964, há meio século atrás...



Foto nº 1
1. Mensagem do Anónio Bastos, comd arta de 14 de4 dezembro p.pp

14/12/14



Camarada Luís,  boa tarde, em resposta ao inquérito sobre as máquinas fotográficas:

Quando embarquei para a Guiné. já levava uma maquina, Kodak, que ficou no rio de Canjambari numa operação junto a bolanha. Levava-a no bolso da perna e caíu sem eu dar por isso.
A segunda máquina comprei-a em Farim, quando de uma ida a Bissau, e que ainda a tenho, está exposta no meu museu [, fotos nº 1 e 2].

E a propósito de outras máquinas... Será que ainda existem relíquias destas ? É um rádio Sharp, comprei-o  em Agosto de 1964 no Cacheu aos gilas, e ainda toca. [Foto nº 3]

Eu sempre fui amante de fotografia e cinema, pois o meu avô paterno foi o pioneiro do cinema em Azeitão (desde 1932) ainda com máquinas manuais, depois foi o meu pai e por fim em 1968 foi eu que segui as pisadas deles, para acabar em 1972 com o cinema de família mas continuei como projeccionista na colectividade na Filármonica.

Um abraço António Paulo Bastos (ex-1.º Cabo do Pel Caç Ind 953,Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)



Foto nº 2 



Foto nº 3


Fotos: © António Bastos (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: LG]

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Guiné 63/74 - P13967: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca...é Grande (90): Finalmente uma foto do BOR (António Bastos / Manuel Amante / Rui Santos / João Silva)


Foto nº 1


Foto nº 2


Fotos: © António Bastos (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: LG]


1. Mensagem do n osso camarada António Bastos:

Data: 1 de dezembro de 2014 às 14:57

Assunto: Será o Bor?

Companheiro Luís, boa tarde.

Luís,  têm-se falado muito no BOR, eu não me lembro de ouvir esse nome dos colegas da marinha que passavam pelo Cacheu em 1964.

Mas como tinha esta foto [, foto nº 1,] ,  enviada por um colega que infelizmente já se foi, lembrei-me de a mandar, assim como esta outra, de uma embaecação   [, foto nº 2,] que ainda ninguém se lembrou de falar: era o Pecixe,  fazia o transporte de civis do Cacheu para S. Domingos e tinha como tripulação o grumete fogueiro,  motorista nº 8838,  de nome José País (, ainda vivo,  mora em Mem Martins,) e o cabo Candeias, que nunca mais soube dele.

Este barco também era da marinha, e foi um barco de pesca [, tal como o "Bubaque"], bom isso deixo para os colegas da marinha para falarem sobre o mesmo.

Companheiro Luís,  é tudo,  um abraço e até breve.

António Paulo [Bastos],
ex 1º cabo do Pelotão Caçadores 953,
1964 Cacheu , Farim, Canjambari, Jumbembem, 1966


2. Mail enviado ao Rui Santos, com conheciumento ao Torcato Mendonça, Ismael Augusto e Manuel Amante:

Meu caro e veteraníssimo Rui:

Será que este ferryboat que fazia a carreira de Bolama, é o mesmo (o BOR) onde tu e a tua "bajuda" fizeram a tal viagem dramártica de Bolama a Bissau, no princípio [ou final ?] da tua comissão ?

 O Bastos é um rapaz de 1964/66... que andou pela região de Cacheu e Farim, "periquito", quando comparado contigo que és de 1963/65...

Fico a aguardar os teus doutos esclarecimentos... Aproveito para mandar estas fotos (a outra é de uma outra embarcação usada no Cacheu) à malta que se lembra do BOR...porque andou nela (caso do Torcato Mendonça, do Ismael Augusto e do "nosso" embaixador Manuel Amante).

Um muito obrigado ao Bastos. Esta nossa partilha de informação e conhecimento só é possível porque o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (**).

Um alfabravo. Luis


3. Resposta pronta, de Manuel Amante,
 a partir de Roma [, onde é embaixador do seu país, Cabo Verde]:

Data: 1 de dezembro de 2014 às 16:52

Assunto: Será o Bor?

Luis, a primeira foto, a mais pequena [, foto nº 1,]  é mesmo o "Bor".

Já passei horas a ver se apanhava uma foto desta embarcação.  Percorri vários sites,  inclusivé do Arquivo Histórico Ultramarino e outros,  em vão. 

Sabendo do estaleiro de construção ou da data de chegada a Bissau,  talvez se pudesse saber de outros pormenores e características deste ferryboat que era pau para toda obra nos rios da Guiné.

Abrcs.
Manuel

4. Comentário de Rui Silva (*), com data de 1 do corrente, 18h37:

Amigo Luis, de certeza que era o Bor, foi em Fevereiro de 1965, dias antes do nascimento de nossa filha, o Bor nessa altura ja navegava de "bengalas" e "boias nos braços", enferrujado, velho combatente mas navegando à superficie dos canais e rios limitrofes de Bolama e Bissau.
Abraço
Rui Santos
[ex-alf mil, 4.ª CCAÇ, Bedanda, 1963/65]


5. Comentário de João Silva, ex-fur mil, CCAÇ 12, 1973. Xime (*):

Uma achega, a Bor pifou de vez e passou em 1973, em meados de junho, a deslocar-se atrelada a um rebocador. Numa das viagens que fiz, Xime-Bambadinca, por deferência do comandante do rebocador, foi bem mais confortável e com direito a bebida a bordo do rebocador. Curiosamente nunca fiz a viagem inversa de barco.

João Silva, CCaç 12, 1973
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Notas do editor:

(*) Último poste da série > 13 de outubro de  2014 > Guiné 63/74 - P13729: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (88): Revivendo, 48 anos anos depois, a tragédia de Jumbembem, a morte do cap mil inf Rui Romero, da CCAÇ 1565, em 10/7/1966 (Ana Romero / Artur Conceição)

(**) Vd. poste de 29 de novembro de 2014 >Guiné 63/74 - P13959: (Ex)citações (255); A minha aventura (e da minha mulher, grávida) a bordo da BOR, numa viagem atribulada entre Bolama e Bissau (Rui Santos, ex-alf mil inf, 4ª CCAÇ,  Bedanda, 1963/65)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Guiné 63/74 - P13778: Em busca de... (250): Camaradas do Esquadrão de Reconhecimento 2350 (Bafatá, 1966/68), com vista ao próximo Convívio de 2014 (António Bastos)

1. Mensagem do nosso camarada António Bastos (ex-1.º Cabo do Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66), com data de 20 de Outubro de 2014:

Caro Camarada Luis Graça
Venho solicitar-te se for possível, o contacto de algum ex-combatente que tenha feito parte do Esquadrão da Cavalaria 2350 que esteve em Bafatá entre 1966 e 1968 e que habitualmente faz o encontro anual em Dezembro.

O único contacto que eu tenho é do camarada João Silva mas o telefone que possuía indica que o mesmo está fora de serviço.

Um abraço
António Bastos
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Nota do editor

Último poste da série de 21 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13777: Em busca de... (249): A verdade sobre um ataque simulado por um Grupo de Combate da CART 1659 a Ganturé (Luís Guerreiro)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Guiné 63/74 - P13425: Efemérides (166): Faz hoje 50 anos que o Pel Caç Ind 953 desembarcou a Bissau (António Bastos)

1. Mensagem do nosso camarada António Bastos (ex-1.º Cabo do Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66), com data de 18 de Julho de 2014:

Bom dia Luís
A continuação das melhoras.
Sou o ex-1.º Cabo do Pelotão Caçadores Independente N.º 953, António Paulo Bastos.

Venho lembrar que no próximo dia 21 de Julho faz cinquenta anos que este piriquito desembarcou em Bissau. Foi uma viagem sem muitos encontrões e sempre com bom tempo, a bordo do velhinho Índia.

No mesmo navio ia a CCS e Comando do BCAÇ 697 que foi para o sector L1, sede em Fá Mandinga. Também ia o Esquadrão 693, que foi para Bafatá, assim como muito pessoal de rendição individual.

Um abraço e a continuação das melhoras
António Paulo




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Nota do editor

Último poste da série de 20 de Julho de 2014 > Guiné 63/74 - P13419: Efemérides (165): Faz hoje 44 anos que o meu soldado e camarada Aladje Silá. natural da região do Boé, pisou a fatídica mina A/P, à minha frente, à entrada da tabanca de Sinchã Molele, no subsetor de Paunca (Abílio Duarte, ex-fur mil art, CART 2479 / CART 11)

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Guiné 63/74 - P12299: Memória dos lugares (254): Uma rua de Cacheu, em 1993, com o edifício da antiga Casa Gouveia (António Bastos, ex-1.º Cabo, Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)



Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Cacheu > 1993 > Fotograma nº 1 > Rua da antiga Casa Gouveia 


Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Cacheu > 1993 > Fotograma nº 2 > Rua da antiga Casa Gouveia 


Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Cacheu > 1993 > Fotograma nº 3 > Fachada da antiga Casa Gouveia 


Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Cacheu > 1993 > Fotograma nº 4 > Fachada da antiga Casa Gouveia 


Fotos: © António Bastos (2013). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem: L.G.).
1. Mensagem, de ontem, do António Bastos (ex-1.º Cabo, Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)

Luís, cá estou novamente, essas fotos são de Março de 1993, foram tiradas dos vídeos que eu fiz na altura.

Voltei à Guiné em 2000, e por último em 2008 quando foi o Simpósio Internacional de de Guileje 28 de março de 2008]. Aliás,  eu mandei-te já há muito tempo uma foto quando íamos no avião a caminho de Bissau.

Eu não fui a Guileje, andei pelo Norte, mas estive no Hotel e fui também à audiência com o 1º Ministro  e depois com o Nino. Tenho isso tudo em vídeo.

Um abraço e sempre ao dispor para ajudar em alguma coisa.
António Paulo.


2. Em 13 do corrente, o Carlos Silva tinha-nos mandado a seguinte mensagem:

Luís e Paulo Bastos

Do álbum do Paulo Bastos, que ele me enviou para inserir no meu site, não consta qualquer foto relativamente à casa, mas pode ser que os camaradas do pelotão dele tenham e são de 1964/65.
Portanto, daqui apelo ao Paulo Bastos se possível que faça essa diligência, pois eu não conheço mais rapaziada que estivesse por lá.
Um abraço,
Carlos Silva.

3. Comentário de L.G.:

Amigos e camaradas:
Estamos a fazer progressos, neste caso recuando no tempo... Estas imagens (, fotogramas de um vídeo do António Paulo Bastos)  são já de 1993!... Nessa altura a casa tinha uma espécie de telheiro (ou alpendre) sobre a entrada principal no piso térreo... Era, como diz o Pepito, uma casa de sobrado o que, no Brasil significa "andar de casa, propriamente andar com balcão ou varanda saliente.

Fonte: "sobrado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/sobrado [consultado em 15-11-2013].

Enfim, para os engenheiros e arquitectos da equipa técnica do projeto, são mais umas achegas importantes para se 'reconhecer' aspectos da fachada. Alguns aspetos do interior do edifício (que irá albergar o Museu da Escravatura e Tráfico Negreiro de Cacheu, podem ser vistos aqui).
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Nota do editor:

Último poste da série > 13 de novembro de  2013 > Guiné 63/74 - P12286: Memória dos lugares (253): Cacheu, centro histórico, antiga Casa Gouveia, futuro Memorial da Escravatura (Carlos Silva)

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Guiné 63/74 - P12280: Memória dos lugares (251): Cacheu, o Largo Central, a Casa Escada, a Casa Gouveia... (António Bastos, ex-1.º Cabo, Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)








Guiné-Bissau > Região do Cacheu > Cacheu > 2008 > Foto(s) do Largo Central da Vila do Cacheu. As Casas Escada e Gouveia estão devidamente assinaladas. O edifício, hoje em ruínas, da antiga Casa Gouveia, está em recuperação e nele será instalado o Memorial da Escravatura, numa iniciativa da ONGD AD - Acção para o Desenvolvimento e com apoio da União Europeia.

Foto: © António Bastos (2013). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem: L.G.).


1. Resposta, "just in time", com data de ontem, às 18h30, do António Bastos (ex-1.º Cabo do Pel Caç Ind 953, Teixeira PintoFarim, 1964/66), ao apelo formulado no nosso poste P12277 (*):

Companheiro Luís, boa noite:

Fotos da casa Escada, no Cacheu, tenho esta foto está um pouco longe, essa parte que se vê era a taberna no meu tempo e a mercearia, depois tinha a habitação que dava para a rua que leva à Fortaleza.
A casa é a que está por trás dos dois homens, mesmo na esquina.
Não sei se interessa para o caso, mas em 1964 estava lá na casa um Português que se chamava Joaquim e nos tratávamos pelo Sr. Joaquim Escada,  não sei se era o dono; também se encontrava a esposa e um filho que devia de ter uns 3 anos e  que depois veio a falecer em 1965,  lá.
Esta família eram de Coimbra.

Companheiro,  eu sei que tenho uns vídeos do ano 1993 quando estive no Cacheu. E é provável que apareça a casa, eu vou visionar,  se por acaso lá esteja eu envio.
Sempre ao dispor.  Parte Mantenhas. E um abraço,

António Paulo.

2. Novo mail do António Bastos, mandado às 18h45:

Companheiro Luís,  houve aqui um lapso meu, vocês querem a casa Gouveia e não a Escada, ora eu no Cacheu só conheci essa e a Ultramarina.

Aliás era a Ultramarina, e a do Libanês (que tinha duas filhas muito boas que em 2008 estavam já em Ingoré) e a do Sr. Joaquim Escada,  que não sei se ele era empregado se dono.

3. Comentário de L.G.:

Fantástico, António, não é o Largo do Cacheu, de 1964, é de 2008, mas não deixa de ser uma foto preciosa... Antes que venha o camartelo camarário ou o tempo dê cabo do resto... É um importantíssimo contributo teu para a preservação da(s) nossa(s) memória8s) do Cacheu. (**)

Dizes-me tu que a casa Escada é a da esquina, do lado direito, de piso térreo. Mas se, reparares, há uma outra, em segundo plano, com um piso superior, e de que só se vê uma parte. Pode ser essa a Casa Gouveia,

Quanto tempo estiveste no Cacheu ? Passaste lá pelo menos o Natal de 1964... Conheces mais alguém, do teu tempo, que tenha fotos do centro histórico do Cacheu ? 



Vista da Praça de Cacheu (Sec. XVI). Litografia, s/d. Arquivo Histórico Ultramarino (AHU). Reproduzido, com a devida vénia,  do sítio Saber Tropical, do IICT - Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa.


4. Comentário do Pepito, diretor executivo da AD - Acção para o Desenvolvimento, com sede em Bissau, ONGD que está a construir o Memorial da Escravatura, em Cacheu:

Luis:  Acertaste em cheio. A casa Gouveia é exatamente essa que indicas. Dois pisos (sobrado,  como aqui dizemos e como se diz no português arcaico...). Muito obrigado. Já é uma aproximação ter esta foto do Largo Central. Vou aproveitar para contactar com a família Escada,  a ver se eles têm fotos daquele tempo. Pepito.