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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Guiné 63/74 - P15975: O meu álbum de fotografias (António Bastos, ex-1.º Cabo do Pelotão de Caçadores 953, Cacheu, Bissau, Farim, Canjambari e Jumbembem, 1964/66) - Parte II: Juramento de bandeira, Queluz, 1964


Foto nº  9A  > O Bastos no dia do juramento de bandeira, Queluz, 1964


Foto nº  5 > O Bastos nas provas finais na Fonte da Telha,  princípios de 1964


Foto nº 7A > Tropas em desfile, Queluz 1964


Foto nº 9 >  Dia de juramento de bandeira, Queluz, 1964


Foto nº 8 > Desfile das tropas no dia do juramento de bandeira, Queluz, 1964


Foto nº 7 >  Desfile de tropas, no dia do juramento de bandeira, Queluz 1964

Fotos (e legendas): © António Bastos (2016). Todos os direitos reservados.


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do António Bastos  [ex-1º Cabo do Pelotão de Caçadores 953, Cacheu, Bissau, Farim, Canjambari e Jumbembem, 1964/66] (*)

Recorde-se que o Bastos assentou praça no RAAF de Queluz, em 12 de janeiro 1964, sendo depois "transferido para uma Bateria que existia em Porto Btandão",onde fez a recruta. Jurou bandeira em Queluz. As fotos que publicamos são alusivas a esse dia (exceto a nº 5).

sábado, 2 de abril de 2016

Guiné 63/74 - P15928: O meu álbum de fotografias (António Bastos, ex-1º Cabo do Pelotão de Caçadores 953, Cacheu, Bissau, Farim, Canjambari e Jumbembem, 1964/66) - Parte I


Foto nº 5



Foto nº 3



Foto nº 4

Fotos (e legendas): © António Bastos (2016). Todos os direitos reservados.


Foto nº 1
1. Mensagem do António Bastos [ex-1º Cabo do Pelotão de Caçadores 953, Cacheu, Bissau, Farim, Canjambari e Jumbembem, 1964/66]

Data: 10 de março de 2016

Assunto: O meu álbum de fotografias




Ao grande régulo da Tabanca Grande, Luís Graça, companheiro:  como já aprendi alguma coisa destas tecnologias novas (digitalizar, por exemplo), já não estou dependente das netas, vou enviar as fotos da minha vida militar, não são muitas,   principalmente as de cá, agora da Guiné já tenho mais.

Foto 1>  em 1963 quando fui ao distrito da reserva em Setúbal dar o nome.

Foto 2 >  no dia da inspecção no quartel de Infantaria 11 em Setúbal

Foto 3 > o meu pelotão que pertencia à 1ª Bateria (eu estava no Porto Brandão que pertencia ao RAAF - Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa)

Foto 4 >  era o cartão que davam para não esquecer o número
Foto nº 2
e a Bateria, vai um pouco riscado mas, quando se tinha rapazes pequenos, era o que acontecia.

Foto 5 >  já era na semana de campo na Fonte da Telha, no pinhal mesmo junto ao posto da Guarda Fiscal.

Foto 6 >  Essa também é na semana de campo no dia 10 de março de 1964, faz hoje 52 anos. (O processo de ampliar as fotos ainda não aprendi,  fica para outra altura.)

Por hoje é tudo, logo se mandam mais amanhã ou noutro dia,

Um abraço,     António Paulo S. Bastos

2. Comentário do editor:

Obrigado, António, pelo teu esforço. Nunca é tarde para 
aprender. As tuas netas merecem um xicoração muito ternurenta por  ajudarem o avô nesta nobre tarefa de salvaguardar as fotos do seu álbum. 

Podes mandar mais, já temos cá bastantes, tuas, do tempo de Guiné. Mas uma das fotos que querias mandar falhou, só mandaste cinco. Fica para a próxima. 

Já agora recapitulamos aqui o teu currículo militar. Recebe um alfabravo do pessoal da Tabanca Grande.

3. A minha vida militar (António Bastos)

(i) No dia 12 de janeiro 1964 assentei praça no RAAF de Queluz;


(ii)  depois fui transferido para uma Bateria que existia em Porto Btandão;

(iii)  aí fiz a recruta e jurei bandeira em Queluz;

(iv) depois foi para o RI1 na Amadora onde fiz a especialidade: tinha como oficial,  comandante de pelotão, um tenente que se chamava (já faleceu) Nuno Nest Arnout Pombeiro que era genro do Comandante da Unidade, coronel Américo Mendonça Frazão (faleceu como feneral);

(v)  aí acabei a especialidade e fui mobilizado para a Guiné, incorporado num Pelotão Caçadores 953, independente;

(vi) embarquei para a Guiné no dia 15 de julho de 1964, onde cheguei a 21;

(vii) desembarquei e fui para Amura, aí permaneci duas horas, sendo depois escoltado pela Polícia Militar até João Landim, onde rendemos o Pelotão Caçadores independente 857;

(viii) dali fomos para Bula, Comando de Batalhão 507, cujo comandante era o tenente coronel Hélio Felgas (já falecido, como major general):

(ix) depois das apresentações fomos para Teixeira Pinto, onde ficámos adidos à Companhia de Artilharia 527, comandada pelo capitão António Amorim Varela Pinto;

(x) eram já 16 horas quando almoçámos, dali seguimos para Cacheu onde permanecemos até ao dia 9 de março de 1965, regressando novamente a Bissau para seguirmos para Farim, via Mansoa e Mansabá: jlantámos e às quatro horas da manhã seguimos então para Farim;

(xi) aí já nos esperava o BCav 490, comandada pelo tenente coronel Cavaleiro; permanecemos lá uns dias;

(xii) no dia 23 de março de 1965 deu-se a grande invasão de Canjambari onde a guarnição era composta pelas Companhias 487 e 488, Pelotão Morteiros 980, um Pelotão da 1.ª Companhia de Caçadores Africanos, um Pelotão Auto-metrelhadoras e o meu, o 953;

(xiii) eram 6,30 horas quando rebentou uma mina debaixo de uma GMC e começámos a embrulhar até às 16,00 horas; quando os T6 largaram as bombas, o IN logo nos deixou, mas por poucos dias, porque depois começaram a atacar-nos no acampamento: este era para ficar em Canjambari praça, mas o Comandante mandou-nos recuar para Canjambari Morcunda;

(xiv) começámos logo a fazer o aquartelamento com palmeiras; de dia trabalhava-se, de noite era um desassossego, porque vinham visitar-nos e fazer alguns tiritos; também tínhamos as operações a nível de duas secções de brancos e uma de africanos; infelizmente numa dessas operações tivemos duas baixas na 488; os trabalhos e até a pista para a avioneta foram todos feitos à força de braço;

(xv) com a saída do BCav 490, veio o 733, comandado por tenente coronel Glória Alves, que infelizmente já nos deixou [, em 2008]; passámos a descansar e viemos para Jumbembem onde permanecemos três meses, regressando um mês a Canjambari;

(xvi) em maio de 1966 regressámos a casa.

domingo, 27 de setembro de 2015

Guiné 63/74 - P15163: O nosso querido mês de férias (5): vim uma vez a casa, a Vila Nogueira de Azeitão, em 18/9/1965, mas o Super Constellation da TAP, por avaria, só partiu a 22... A viagem custou-me 6160$70 (António Bastos, ex-1º cabo, Pel Caç 953, Cacheu, Bissau, Farim, Canjambari e Jumbembem, 1964/66)







Fotos: © António Bastos (2015). Todos os direitos reservados [Edição: LG]



1. Mensagem do António Bastos, ex-1º Cabo do Pelotão Caçadores 953, Cacheu, Bissau, Farim, Canjambari e Jumbembem, 1964/66

Data: 24 de setembro de 2015 às 22:00

Assunto: Inquérito sobre as férias


Boa noite, camarada Luís, e a toda a Tabanca Grande.


Companheiro, também vim de férias à Metrópole.  Tive 30 dias de licença, nos termos do art. 109º do RDM.

Era para embarcar no dia 18-9-1965, mas, devido ao avião que vinha com avaria,  só embarquei no dia 22-9-1965.

Foi num Super Constellation e a passagem foi 6.160$70 e nessa altura não tinha direito aos cinco dias como os Sargentos e oficiais, e mais também fiquei prejudicado com a avaria do avião em quatro dias Junta-se documentação que ainda guardo.

Um abraço a toda a Tabanca Grande. 

 António Paulo S. Bastos.

Ex. 1º Cabo do Pelotão Caçadores 953.

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Nota do editor:

Último poste da série > 26 de setembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15160: O nosso querido mês de férias (4): Vim duas vezes à metrópole: na 2ª vez, beneficiei de mais 5 dias de licença, por ter tido um louvor em combate... (E, mais tarde, beneficiei da isenção do pagamento de propinas dos meus filhos quando entraram na universidade) [José Augusto Miranda Ribeiro, ex-fur mil da CART 566 (Cabo Verde, Ilha do Sal, 1963/64, e Guiné, Olossato, 1964/65)]

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Guiné 63/74 - P15082: Tabanca Grande (473): José Vargues, ex-1.º Cabo Escriturário da CCS/BART 733 (Bissau e Farim, 1964/66), tertuliano 702

1. Mensagem do nosso camarada e novo tertuliano, José Vargues (ex-1.º Cabo Escriturário da CCS do BART 733, Bissau e Farim, 1964/66), com data de 3 de Agosto de 2015:

Estive em na Guiné de 1964/1966 como 1.º Cabo Escriturário do Comando da CCS.
Estive na Granja, depois em Brá e passado algum tempo fui para Farim num Dakota, com mais alguns camaradas.
Na secretaria estava a chefiar o Alferes Martins, o 1.º Sargento Guimarães e os 1.ºs Cabos Sancho, apelidado de "Almada" e o Alfredo, apelidado de "Andorinha".

Durante o tempo que estive em Farim, estive com mais 3 camaradas num quarto perto do aquartelamento.

Quero aqui relatar um caso que aconteceu comigo.
Uma noite que estava de Cabo da Guarda na guarita junto ao arame farpado, bastante longe do aquartelamento.
Levei comigo dois soldados nativos e escolhi fazer o 1.º turno.
Adormeci e acordei sobressaltado com os disparos feitos pelo Alferes Lopes da Tesouraria, para o mato através da vigia.
Ele levou as três armas e no outro dia estavam na Tesouraria. Ele nada referiu.

Aqui ficam os meus agradecimentos, mais uma vez.

Um abraço
José Vargues


 Parada em Farim. José Vargues assinalado pela seta


2. Comentário do editor:

Caro camarada Vargues, bem-aparecido na tertúlia onde hoje és recebido formalmente.
Como o mês de Agosto coincide com alguma acalmia no Blogue, deixei para agora a tua apresentação.
Não estranhes o tratamento informal por tu, uso entre nós, independentemente das nossas idades e de outras "diferenças".

Quanto à história que nos contas, o teu oficial andou muito mal porque não se deve em circunstância alguma tirar a arma a ninguém, muito menos a quem está de serviço. Há muitas maneiras de chamar a atenção e "castigar" o prevaricador se e quando necessário.

Embora, julgo eu, tenhas feito uma guerra mais calma, se tiveres algumas histórias, que não precisam ser de guerra, para nos contar, manda para as darmos a conhecer à tertúlia. Se mandares fotos, peço-te que o faças com mais resolução, já que a que nos mandaste, e eu publiquei, vinha só com 32KB. O tamanho ideal para uma boa edição é acima dos 100KB.

Em relação ao teu Batalhão, temos 17 entradas, clica aqui para acederes aos postes.
Há na tertúlia 4 camaradas que pertenceram ao BART 733:
Artur Conceição e João Parreira da CART 730;
António Bastos do Pel Caç Ind 953 e
Luís Camolas, que como tu fez parte da CCS.
Clica nos nomes para acederes às suas postagens.

Julgo que está dito o essencial pelo que te endereço um abraço de boas vindas em nome da tertúlia e dos editores.

O teu camarada e novo amigo
Carlos Vinhal
____________

Nota do editor

Último poste da série de 7 de Setembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15080: Tabanca Grande (472): José Matos, investigador independente em história militar, filho do nosso falecido camarada José Matos, fur mil da CCAV 677 (Fulacunda, São João e TIte, 1964/66)... Novo grã-tabanqueiro nº 701

terça-feira, 21 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14906: (De)caras (23): Chefes de posto administrativo, no Cacheu, lembro-me de dois, com quem convivi, naturais de Cabo Verde, como eu: (i) Vicente Andrade; e (ii) Jorge Miranda Lima, casado com uma sobrinha do Amílcar Cabral; ambos tiiveram problemas com a PIDE/DGS, e o segundo conheceu a Ilha das Galinhas (António Medina, ex-fur mil, CART 527, 1963/65)


Foto nº 1 


Foto nº 2


Foto nº 3


Foto nº 4

Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Cacheu > 14 de Fevereiro de 2005 > Imagens da cidade de Cacheu (fotos nº 1 e 2) e do forte quinhentista (fotos nº 3 e 4),  depois de restaurado e reabilitado. O forte,  na margem sul do rio Cacheu, no século XVI, dava protecção a uma das mais importantes feitorias no Noroeste da Guiné.

Álbum fotográfico do José Couto (ex-furriel milicano de transmissões, CCS/BCAÇ 2893, Nova Lamego). As fotos chegaram-nos através do Constantino (ou Tino) Neves, camarada do José Couto, e nosso grã-tabanqueiro de longa data.

Fotos: © José Couto / Tino Neves (2006). Todos os direitos reservados.  [Edição e legendagem: LG]

1. Mensagem do nosso camarada, que vive nos EUA, António C. Medina

[, foto à direita,  o camarada Antonio C[ândido da Silva]. Medina, ex-fur mil inf, CART 527, Teixeira Pinto, Bachile, Calequisse, Cacheu,Pelundo, Jolmete e Caió, 1963/65; natural de Santo Antão, Cabo Verde, foi funcionário do BNU, Bissau, de 1967 a 1974; vive hoje nos EUA desde 1980; é nosso grã-tabanqueiro desde 1/2/2014]


Data: 17 de julho de 2015 às 03:43
Assunto: Memória dos lugares.


Para Luís Graça e António Bastos:

Até que enfim,  acabo de sair desse meu ostracismo, esperando poder ser útil em esclarecer o assunto levantado pelo nosso camarada Bastos. (*)

Claro que sim, o Bastos afirma,  e com razão,  que, para se deslocar a Coboiana [, ou Caboiana], se passaria por Churro onde se seguia a picada para se deslocar àquele local, depois de muita caminhada passando por outras tabancas que de memória já não me lembro dos nomes.

Quanto a Chefes de Posto Administrativo,  apenas me lembro apenas de dois naturais de Cabo Verde:

(i) Vicente Andrade,  colocado em Cacheu, no ano de 1964,  que depois passou para o quadro das Alfândegas em Bissau, preso por algum tempo pela PIDE/DGS; e outro

(ii) Jorge Miranda Lima, casado com uma sobrinha de Amílcar Cabral, preso por boa temporada na Ilha das Galinhas,  no Arquipélago de Bijagóss  pela PIDE, onde foi torturado,  para depois ser nomeado Chefe de Posto em Cacheu. 

Crachá da CART 527 (1963/65)
Com esses dois mantive sempre bom relacionamento,  sem política pelo meio, até que regressei em 1965 para Lisboa.

Concordo plenamente que prestemos uma devida vénia às nossas mulheres que, com o seu trabalho no Movimento Nacional Feminino, contribuiram para minimizar ao soldado as dificuldades com que vivia numa guerra indesejada.

No que diz respeito às "más línguas",  não me recordo de nenhum Chefe de Posto em  Cacheu casado com portuguesa de Lisboa, com quem andasse eu em petiscos e copos quase que diariamente, até porque fui sempre respeitador e respeitado, seguidor dos deveres militares.

Para os camaradas Luis Graça e António Bastos um grande abraço do Medina.



_________________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 13 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14871: Memória dos lugares (304): Sobre a tabanca de Caboiana, e sobre o chefe de posto de Cacheu, que era caboverdiano, o nosso camarada António Medina (,ex-fur mil CART 527, 1963/65, a viver nos EUA,) pode dar esclarecimentos adicionais (António Bastos, ex-1º cabo, Pel Caç Ind 953, 1964/66)

sábado, 18 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14895: Filhos do vento (41): Uma história com final feliz? Fatinha, filha da Maria Mandinga, de Cuntima, encontrou a família do pai e o pai, que está em França (António Bastos, ex-1.º cabo, Pel Caç 953)


Membros fundadores da Associação Fidju di Tuga
com sede em Bissau; cortesia da sua página na Net
1. Mensagem do António Bastos

Data: 17 de julho de 2015 às 22:22

Assunto: Filhos do vento: história com final feliz.

Camarada Luís e Tabanca Grande,  boa tarde.

Luís, tenho uma história muito feliz a contar é um pouco longa, mas se não for possível! Não há problema, também podes reduzir o texto.

Vamos à história; No dia 2/5/2015, foi o almoço anual do BArt 733 em Santiago do Cacém,  não foi organizado por mim mas estou sempre presente.

Passados uns dias, em 18/5/2015, às  20h00 horas toca-me o telefone, era o colega que organizou o almoço (António José, que era da CCS):
- Ó Bastos, ligou-me  um africano de Cuntima a perguntar se eu tinha a direcção do F... das transmissões,  eu disse que não tinha e não conhecia esse nome, mas que ia ligar para outro colega e depois dizia qualquer coisa.

O António José liga para mim, conta-me o caso e pergunta se pode dar o meu contacto.

Bom, eu sem ser do Batalhão, lá vou tentar resolver este caso, fui à história do BArt 733, não constava ninguém com aquele nome.

Eram 22h00, horas liga-me o Fernando Candé (, o africano de Cuntima,  como ele diz):
- Bastos, eu e minha esposa andamos à  procura do F... que era de transmissões do 733. 

Eu digo-lhe  que com esse nome,  F..., não havia ninguém no 733, então ele começa a contar-me que não quer saber dos bens que o F... possa ter, mas a esposa só queria dar um beijo no pai e apertá-lo contra o seu coração.

Bom, eu começo a pensar, vou-me meter nalguma, mas ao mesmo tempo com pena da Fatinha (é o nome da esposa do Fernando) e começo por pedir elementos para seguir com o caso.
- Em que ano nasceu a Fatinha? -
Resposta:
- Quarenta chuvas.
- Como se chama a mãe da Fatinha? 
-  Maria Mandinga, já faleceu. 
- Em que tabanca morava ela? 
- Em Cuntima.

Eram poucos elementos para eu poder avançar, mas liguei ao Carlos Silva, a perguntar se havia algum colega dele com esse nome, o Carlos diz-me logo que no Batalhão  dele não havia ninguém, fui à nossa tabanca e localizei um colega da CArt 3331, não me sabia dizer, deu-me outro contacto de um colega da Marinha Grande, esse já me ajudou alguma coisa, disse que conheceu a Maria Mandinga e a filha que era pequena, ia sempre às costas da mãe e que talvez tivesse um ano... Isto no ano de 1971. Ela, Fatinha, devia  ter 44 ou 45 chuvas, devia ser filha de alguém das  unidades que passaram por lá entre 1968 e 1970.

Vou tentar encontrar na nossa tabanca alguém da CCaç 1789, encontro uns quantos, todos do Norte, o Sousa esse conheceu a Maria Mandinga e sabia que tinha tido uma filha de um militar, não me quis dizer mais nada (e eu concordo, maluco sou eu). Deu-me outros contactos, ao ligar ao terceiro contacto, apareceu um colega que me disse que conheceu a Maria Mandinga e a filha, e que o pai era da unidade dele, o F..., 

Bom, batia certo com o que o Fernando dizia e, mais, depois de eu falar com o colega que é do Porto, o Teixeira, este logo se prontificou em me ajudar.

Dou o contacto do Teixeira ao africano de Cuntima, e eles encontram-se no dia 6/6/15 em Vila Nova de Gaia que é onde mora o Fernando, foi uma alegria para ambos, o Teixeira convida o Fernando e a Fatinha para almoçar em casa dele no Porto, no almoço o Fernando diz que o nome dele lá na Guiné, é Cherno e não Fernando, e que quando era pequeno (7 anos) estava sempre na oficina a ajudar os mecânicos. 

Depois, no dia do almoço anual da companhia, leva o Fernando e a Fatinha, bom, foi uma alegria para aquele pessoal todo mas uma tristeza para a Fatinha, pois o pai não apareceu porque está emigrado em França, mas o Teixeira consegui-o o contacto e a direcção da família do F... e até do próprio.

Então, o Teixeira mete pernas a caminho e vai sozinho a Vila Nova de Famalicão, encontra a irmã do F..., conta-lhe o que se está a passar e logo resposta da tia da Fatinha:
- Quero conhecer a minha sobrinha já.

Já se falaram pelo telefone, já lhe mandou uma foto do pai que está em França e, agora depois de passar o Ramadão, o Fernando, a Fatinha e o casal Teixeira vão-se encontrar com a família de Famalicão para almoçar.

O Teixeira já falou ao telefone com o F..., mas ele não levou a coisa a sério. A família está convencida que ele venha agora de férias. Então vão aguardar.

Eu também vou aguardar, e até pelas fotografias que eles prometeram mandar da família Teixeira, família Baldé, família da tia e até do próprio F... (se ele concordar em dar a cara).

Não me alongo mais um abraço e até breve.

António Paulo S. Bastos,
ex-1º Cabo do Pelotão Caçadores 953,
Cacheu, Bissau, Farim, Canjambari e Jumbembem, 1964/66
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Nota do editor:

Últomo poste da série > 5 de julho de  2015 > Guiné 63/74 - P14838: Filhos do vento (40): abaixo-assinado dos "Fidju di Tuga" à Assembleia da República Portuguesa: "Somos atualmente cerca de meia centena de membros, apenas em Bissau, estimamos que existam pelo menos meio milhar de 'filhos de tuga' espalhados pelo país... Vimos pedir o reconhecimento do legítimo direito à nacionalidade portuguesa"... Entretanto, o 1º ministro Passos Coelho faz amanhã, 2ª feira, a sua primeira visita oficial à Guiné-Bissau.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14871: Memória dos lugares (306): Sobre a tabanca de Caboiana, e sobre o chefe de posto de Cacheu, que era caboverdiano, o nosso camarada António Medina (,ex-fur mil CART 527, 1963/65, a viver nos EUA,) pode dar esclarecimentos adicionais (António Bastos, ex-1º cabo, Pel Caç Ind 953, 1964/66)


Guiné > Região do Cacheu > Cacheu > Outubro de 1964 > Tabanca de Caboiana [vd.carta de Teixeira Pinto e Pelundo] > > O chefe de posto do Cacheu, que era caboverdiano e amigo do António Medina, mais duas senhoras: (i) a esposa do chefe de posto; e (ii) a esposa do tenente, comandante do Pel Caç Ind 953, Nuno Maria Nest Arnaut Pombeiro (já falecido) (A sra. Dona Maria Luísa de Menezes Mendonça Frazão permaneceu sete meses em Cacheu e depois foi com o marido para Angola; hoje mora em Lisboa e é filha do ja falecido general Américo Mendonça Frazão).

Foto (e legenda): © António Bastos (2015). Todos os direitios reservados [Edição: LG]



1. Mensagem de António Paulo Bastos (ex-1.º cabo do Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66):

Data: 8 de julho de 2015 às 16:26
Assunto: Memória dos lugares.

Meus amigos e companheiros da Tabanca Grande, boa tarde.

Companheiro Luís não quero ser muito aborrecido mas tenho que rectificar uma gralha , no poste P14843, onde eu digo, algumas vezes, que  íamos de Pecixe e outras de Sintex da Engenharia, devo acrescentar que  também íamos de viaturas, a estrada era a de Cacheu - Teixeira Pinto, e ao chegar ao Churro é que apanhava a picada que ia para Caboiana ou Coboiana, e não a estrada de S. Domingos -Sedengal essa já fica do outro lado do Rio Cacheu.

Localizar a Tabanca de Caboiana na carta de S. Domingos Cacheu,  não consigo, sei que o percurso que fazíamos era Churro, íamos  passar a umas ruínas de tabanca já a muito abandonadas devia de ser Bamal (?), passavamos ao lado de uma bolanha e outra tabanca aonde que chegamos a ir lá muitas vezes,  Catão, e depois Catel  e então lá se chegava a Caboiana.

[Nota de LG: António, vê as. cartas de Cachungo / Teixeira Pinto  e Pelundo; pela tua descrição do percuirso, Churro - Bamal - Catão - Catel - Caboiana, esta última tabaca só podia ficar a  norte do Pelundo, na carta de Pelundo e nunca na carta de Cacaheu / São Domingos]

Eu no meu diário não tenho o caminho especificado, aqui estou de memória mas penso que não estou a errar.

Temos um colega que era furriel na Companhia Artilharia  527 e também da nossa tabanca, António Medina,talvez ele consiga esclarecer melhor.

[, foto à esquerda, o camarada Antonio C. Medina, ex-fur mil inf, CART 527, Teixeira Pinto, Bachile, Calequisse, Cacheu, Pelundo, Jolmete e Caió, 1963/65; natural de Santo Antão, Cabo Verde, foi funcionário do BNU, Bissau, de 1967 a 1974; vive hoje nos EUA]


Sobre o Chefe de Posto...

Também não sei muito, sei que era de Cabo Verde e muito amigo do Medina, era homem que devia de andar nos quarentas e tais anos bem puxados,  na altura a esposa uma senhora que,  segundo diziam (as más línguas) tinha vintes e táis muito perto dos trintas, e era da Amadora, aí também o António Medina pode responder pois estava sempre lá em casa deles nos petiscos e nos copos.

Sobre a senhora de calças pretas...  É a esposa do nosso querido e saudoso comandante Nuno Pombeiro, (já jalecido),  D. Maria Luisa,  permaneceu sete meses em Cacheu e depois foi com o tenente para Angola, hoje mora em Lisboa e é filha do ja falecido general Américo Mendonça Frazão.

Companheiro Luís,  se tiveres dúvidas em alguma coisa é só dizeres, se eu souber estou desponivel, Sabes alguma coisa do nosso companheiro Medina ? Ainda falei ao telefone com ele algumas vezes,  sei que esta na América e que esteve doente mas já há muito que não diz nada.

Mão me alongo mais, um abraço para toda a tabanca, António Bastos.
______________

Nota do editor

(*) Vd. postes de 


(...) Comentário de L.G.;

António, como se chamava o chefe de posto do Cacheu ? E a esposa ? Eram donde ? Tens notícias deles ?

É uma pena que estes homens e mulheres não apareçam por aqui!... Este blogue também é deles / delas...

Podes dizer-lhes que não fazemos qualquer discriminação entre militares e civis, funcionários públicos e comerciantes, homens ou mulheres, sejam oriundos do continente sejam de Cabo Verde...

Há uma território (e uma população) que todos amaram, à sua maneira. E do qual têm recordações, fotografias, histórias...

Um dia destes, quando a nossa voz se calar para sempre (e já falta tão pouco!), ninguém mais vai falar destes tempos e destes lugares...

António, temos que fazer um esforço de memória para legendar melhor estas fotos!... Estas duas mulheres, com os típicos óculos de lentes fumadas que se usavam na época, merecem a nossa homenagem... O Cacheu, mesmo em 1964, não devia ser o paraíso na terra!... Havia já a guerra, havia as doenças tropicais, havia falta dos "confortos da civilização", a começar pela luz elétrica...

Estas mulheres merecem a nossa atenção, o nosso apreço!... Não estou a ser sentimental, melodramático, politicamente (in)correcto, muito simplesmente estou a constatar que havia mulheres, jovens, continentais ou caboverdianos, que iam para a Guiné, umas tinham profissões (professoras, enfermeiras paraquedistas, empregadas dos correios...), outras muito simplesmente acompanhavam os maridos, civis ou militares...

Precisamos de conhecer estas portuguesas! (...)

____________

Nota do editor

Último poste da série de 12 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14869: Memória dos lugares (303): A vida também corre como um rio (Juvenal Amado)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14843: Memória dos lugares (303): Regulado, rio e tabanca de Caboiana (ou Coboiana ?) no Cacheu, em outubro de 1964 ( António Bastos, ex-1.º cabo do Pel Caç Ind 953, Cacheu, Farim, Canjambari, Jumbembem, 1964/66)





Guiné > Região do Cacheu >  Outubro de 1964 > Tabanca de Coboiana [ou Caboiana ?] > O chefe de posto do Cacheu, mais duas senhoras: (i) a esposa do chefe de posto; e (ii) a esposa do tenente [que o autor não diz quem é; seria o comandante do Pel Caç Ind 953 ?]

Foto (e legenda): © António Bastos (2015). Todos os direitios reservados [Edição: LG]



1. Mensagem, de 2 do corrente, do António Paulo Bastos (ex-1.º cabo do Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66):

Companheiro Luís,  boa tarde.

O nome do rio é mesmo o de Coboiana, aliás na carta de S.Domingos-Cacheu está lá.

Eu fazia esse rio muitas vezes sempre em Psico, a foto que aqui esta é mesmo na tabanca de Coboiana e o régulo da altura era o João.

Nós,   ao sairmos de Cacheu,  o primeiro  rio era o Coboy que ficava mesmo em frente ao Rio Pequeno de S. Domingos, depois tinha um rio pequeno, e era logo a seguir o rio Coboiana.

A foto que está aqui foi tirada em Outubro de 1964.  Nesse dia foi o enfermeiro para dar os comprimidos LM [, Laboratório Militar,] e comprarmos galinhas e um porco para o rancho. O  chefe de posto foi comprar uma vaca para o mercado.

Nóa algumas vezes íamos no Pecixe e outras vezes íamos no sintex da Engenharia. Também íamos de viaturas [estarada São Domingos - Sedengal] com paragem no Churro,  aí havia uma picada que dava para Catão,  Catel,   Caguepe e ia até Coboiana onde aproveitava-se e traziamos lenha.

Um abraço

António Paulo Bastos

2. Comentário de L.G.:

António, tens razão o rio existe mesmo, é preciso ver o mapa com lupa... Permite-me, no entanto,  insistir na grafia correta (de acordo com o que vem no mapa de São Domingos): a região (ou regulado) é Caboiana (e não Coboiana), os rios que assinalas são Caboi (e não Coboy) e Caboiana (e não Coboiana). A tabanca de Caboiana é que não consegui identificar... nem chegar lá... a penantes, seguindo as tuas instruções (seguir a picada do Churro; em Catel perdi-me...)...

A carta de São Domingos é de 1953, pode ter havido, com o início da guerra, deslocações de população: entre os rios Caboi e Caboiana, na orla da bolanha, identifico várias pequenas tabancas: Chamei (?), Peche, Balimbem (?), Benjá, e mais duas ou três, dificilmente legíveis... Pode ser que tenham sido reagrupadas, e tenha nascido a tal tabanca de Caboiana cujo régulo era o tal João de que falas... E se  era régulo era régulo do regulado de Caboiana... Ou não ?

Alguns dirão de que estamos para aqui a discutir o sexo dos anjos, bizantinices... Quem andou e conheceu a região, é que deve botar faladura... Eu limito-me a respeitar,  até prova em contrário, o trabalho meticuloso dos nossos competentes e valentes cartógrafos... Acho que temos essa obrigação. e não só para com eles (ou à sua memória), mas também para com todos os nossos leitores... É um questão de rigor. De resto, no noosso blogue o descritor é Caboiana e não Coboiana.

Um abraço e obrigado pelo teu pronto esclarecimento. LG



Guiné > Região de Cacheu > Carta de Cacheu / São Domingos (1953) > Escala 1/50 mil > Pormenor dos rios Cacheu e seus afluentes: Pequeno de São Domingos (margem norte); Caboi, Caboiana  e Churro (margem sul), a montante da vila de Cacheu.

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2015).


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(**) Último poste da série Z 3 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14831: Memória dos lugares (300): os meus dois rios, o Cagopère (Cachil, no sul) e o Geba (Bafatá, no leste) (José Colaço, ex-sold trms, CCAÇ 557, Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14825: Memória dos lugares (300): Rio Cacheu, o meu rio...Ia-me engolindo, em 1964, mas continuei sempre a gostar dele. (António Bastos, 1.º cabo do Pel Caç Ind 953, Cacheu, Farim, Canjambari, Jumbembem, 1964/66)


Foto nº 1

Guiné > Região do Cacheu > Rio Caboiana > 1964 > "Um afluente do Cacheu,  Coboiana, onde íamos lá muitas vezes fazer em psico... O "Pecixe" fazia o transporte de civis do Cacheu para S. Domingos... 

[Ou não será antes o Rio Grande de São Domingos, afluente do Rio Cacheu, margem direita ? A região ou regulado chama(va)-se Caboiana, e não Coboi...ana; na margem esquerda há outro rio, o Churro, e também o Rio Lenhe e outros mais pequenos... vd. aqui carta de São Domingos [Cacheu];  no nosso blogue há vários postes em que aparece o topónimo Coboiana, Coboiana-Churro, mas temos que corrigir... Não consigo localizar nenhum Rio Caboiana, muito menos Coboiana... Por mor da verdade e do rigor, temos que esclarecer e corrigir este lapso... Os nossos cartógrafos não brincavam em serviço, e é bom que se diga que prestaram um alto serviço científico e cultural ao povo da Guiné-Bissau, cartografando ao milímetro todas aquelas terras, do Cacheu ao Cacine... Ainda hoje estas cartas são altamente cobiçadas por muita boa gente!... Para nós, amigos e camaradas da Guiné,  são um extraordinário auxiliar de memória... Já há muito que nos teríamos perdido nos labirintos de memória sem estas preciosas cartas... Vd. também cartas de Pelundo e Sedengal]





Foto nº 2

Guiné > Região do Cacheu > Rio Cacheu > 1965 > Em Farim, num zebro...


Foto nº 3

Guiné > Região do Cacheu > Rio Cacheu > 1964 > "Um mergulho no Cacheu", diz a legenda nas costas da foto...



Foto nº 4

Guiné > Região do Cacheu > Rio Cacheu > 1964 > Um banho à "leão"...




Foto nº 5

Guiné > Região do Cacheu > Rio Cacheu > 1966 > No "barco turra", de regresso a Bissau, em fim de comissão...


Fotos (e legendas): © António Bastos (2015). Todos os direitios reservados [Edição: LG]


1. Mensagem, de 30 de junho último, enviada pelo António Paulo Bastos (ex-1.º cabo do Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66):


Boa tarde, companheiro Luís.

Respondendo à nossa sondagem desta semana... O meu rio na Guiné é o Cacheu.

Em 1964, ele ia me engolindo mas continuei sempre a gostar dele.

A 1ª foto é de um afluente do Cacheu é o Rio de Coboiana, onde íamos lá muitas vezes em psico.

As outras estão identificadas.

Um abraço. 

António Paulo Bastos

Pel Caç 953 (1964/66)
Cacheu, Farim, Canjambari, Jumbembem
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Nota do editor:

Último poste da série > 1 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14823: Memória dos lugares (297): O Rio Geba e o "barco turra", a caminho de Bissau, no dia em que o homem chegou à lua (20 de julho de 1969) (Valdemar Queiroz, ex-fur mil, CART 2479 /CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70)

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Guiné 63/74 - P14627: Historiografia da presença portuguesa em África (62): Boletim da Associação Comercial, Industrial e Agrícola da Guiné, nº 51, janeiro de 1963 - parte II: exportação de amendoim em toneladas e em contos (1930-1961) (António Bastos, ex-1.º cabo, Pel Caç Ind 953,Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)
















1. Elementos enviuados  pelo António Paulo Bastos (ex-1.º cabo do Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66), em mensagem, com data de 4 de março último.(*)

Sobre a produção e exportação de mancarra, vd também aqui postes anteriores (**)



Guiné > Bissau > s/d > Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Bissau. Bilhete Postal, Coleção "Guiné Portuguesa, 144". (Edição Foto Serra, C.P. 239 Bissau. Impresso em Portugal).  

Projeto do arquiteto Jorge Chaves (, datando de 1949/52), é considerado o melhor edifício colonial da ex-Guiné portuguesa (, segundo a opinião da especialista Ana Vaz Milheiros). Depois da independência, passou a ser a sede do PAIGC.

Foto: © Agostinho Gaspar / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guine (2010). Todos os direitios reservados [Legendagem e edição: LG]

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Notas  do editor:


(*) Último poste da série > 17 de maio de 2015 > Guiné 63/74 - P14623: Historiografia da presença portuguesa em África (56): Boletim da Associação Comercial, Industrial e Agrícola da Guiné, nº 51, janeiro de 1963 - parte I: evolução das receitas e despesas públicas da província (1930-1961) (António Bastos, ex-1.º cabo, Pel Caç Ind 953,Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)


(**) Vd. postes de:


7 de junho de 2005 >  Guiné 63/74 - P50: Mancarra, a semente do diabo... (Luís Graça)