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terça-feira, 26 de abril de 2016

Guiné 63/74 - P16020: Efemérides (222): O nosso camarada Carlos Cordeiro, na qualidade de aluno, investigador e professor da Universidade dos Açores, foi homenageado no passado dia 14 de Abril por esta academia, a que esteve ligado durante 40 anos (José Câmara / Carlos Vinhal)

O nosso camarada Carlos Cordeiro, na qualidade de aluno, investigador e professor da Universidade dos Açores, foi homenageado no passado dia 14 de Abril por esta academia, a que esteve ligado durante 40 anos.
Do evento damos notícia, alertados pelo nosso outro camarada açoriano, José Câmara, que nos enviou a notícia publicada no jornal Correio dos Açores, que aqui transcrevemos com a devida vénia.

O Professor Carlos Cordeiro no dia em que foi homenageado pela Universidade dos Açores onde estudou e leccionou

1 - Com a devida vénia ao Jornal Correio dos Açores, na pessoa do seu Director Américo Natalino Viveiros e à Chefe de Redacção Nélia Câmara, autora da reportagem, reproduzimos as páginas 18 e 19 daquele prestigiado diário açoriano, referentes à Homenagem da Universidade dos Açores ao nosso camarada e amigo Carlos Cordeiro.





Texto inserto na página 18 acima apresentada

Reconhecimento do trabalho enquanto investigador ultrapassa as fronteiras do país

Carlos Cordeiro homenageado pela escola que desenvolveu na Universidade açoriana

Autonomia e regionalismos estiveram sempre presentes na sua investigação e o seu trabalho enquanto historiador fez escola na academia açoriana 

Professor aposentado da Universidade dos Açores, Carlos Cordeiro foi ontem homenageado na academia onde estudou e leccionou durante 27 anos, tendo sido professor de várias gerações tanto do ensino secundário como universitário, de vários cursos, que ontem, e hoje, o recordam com carinho, pela amizade que dispensa a todos. Mas muitos foram também os mestrandos e doutorandos que o Professor Auxiliar com Agregação da Universidade dos Açores, onde concluiu o doutoramento e prestou provas de agregação, acompanhou como orientador no ramo de História. E como foram tantos os estudantes que receberam os seus ensinamentos, o anfiteatro C da Universidade encheu por completo, também com a presença de familiares, colegas, amigos e autoridades militares e civis. Uma homenagem de reconhecimento muito sentida, com Carlos Cordeiro visivelmente emocionado, acompanhado da mulher e filhas.

Mas quem melhor para falar do trabalho do historiador micaelense [um autonomista convicto], do que quem sempre esteve a seu lado a nível académico senão o orador da sessão, seu orientador, Luís Reis Torgal, da Universidade de Coimbra, que ao nosso jornal teceu rasgados elogios ao homem e à obra do homenageado. “Esta é uma homenagem justa, que me muito me orgulha participar, porque é uma homenagem a alguém que esteve sempre ligado a mim, do ponto de vista científico, institucional e pessoal. Desde o início da carreira de Carlos Cordeiro que estou ligado a ele. É uma figura que me marcou como colega, como meu orientando, nem sempre fácil, mas é certo é que ele levou sempre tudo a bom termo e, por isso mesmo, acho que é uma figura significativa da História e da história da universidade”.

Com a grandiosidade do trabalho académico feito por Carlos Cordeiro, Luís Reis Torgal, que é professor catedrático, lamenta que o homenageado não tenha “ultrapassado, devido a condicionalismos da Universidade, a categoria de Professor Auxiliar. Uma pessoa com a ca- Sessão de Homenagem: Carlos Cordeiro, João Luís Gaspar, Susana Serpa Silva e Luís Reis Torgal tegoria do professor Carlos Cordeiro merecia ser catedrático. Eu estive em todas as provas dele desde as provas iniciais para assistente, quando não havia ainda mestrado, e depois nas provas de doutoramento e agregação, e lamento que tenha terminado a carreira sem que a Universidade, não a Universidade dos Açores, mas no geral, porque não sabe agradecer aos professores que estiveram sempre nela, com ela e para ela, como é o caso de Carlos Cordeiro”.

Sobre isso Carlos Cordeiro remeteu-se ao silêncio, embora emocionado pelas palavras daquele que foi o seu mestre proferidas ao nosso jornal e a uma vasta plateia. Quanto à homenagem, declarou que o significado da mesma “é ter aqui os meus colegas, os meus alunos, os meus orientandos, os meus camaradas (antigos combatentes no ultramar), o meu Reitor… Pois quiseram vir demonstrar a sua amizade e reconhecimento pelo meu trabalho”.

Reitor reconhece a obra de Carlos Cordeiro 

João Luís Gaspar, enquanto Reitor da academia açoriana, ao Correio dos Açores não quis personalizar a questão de a Universidade, no geral, não reconhecer, como disse Torgal, o trabalho profícuo dos seus docentes-investigadores, mas opinou: “Sem querer particularizar, posso dizer apenas que as universidades necessitam de rejuvenescer. Temos pessoas extraordinárias que trabalharam connosco e precisamos de sangue novo. Esse é um dado que o Ministério [Ensino Superior], hoje em dia, reconhece e que nós esperamos ver efectivado nos próximos anos, uma vez que o Ministério já disse que vai, com uma política diferente, dar a oportunidade à universidade para que possa fazer escola. E o professor Carlos Cordeiro, como outros, fez escola na casa. É preciso gente nova que os siga, com novos projectos e novas ideias”.

O Reitor da Universidade dos Açores admitiu ser “com todo o gosto” que marcava presença na cerimónia de homenagem a uma figura ligada à História açoriana. “Não tive o privilégio de trabalhar com o professor estes anos, mas a qele reconheço uma actividade científica muito grande, acima de tudo na construção do edifício universidade que somos hoje. Celebramos agora 40 anos de existência e o professor Carlos Cordeiro, como aluno e como professor, está aqui desde o princípio e, portanto, por este facto, o nosso reconhecimento”.

Nélia Câmara

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Texto inserto na página 19 acima apresentada


A História da Região foi escrutinada sob o ponto de vista histórico por Carlos Cordeiro
O legado do homenageado é uma investigação sólida sobre os Açores

Na cerimónia foi também lançada a obra “História, Pensamento e Cultura – Estudos em homenagem a Carlos Cordeiro”, com coordenação dos historiadores Manuel Sílvio Alves Condes e Susana Serpa Silva. E é esta historiadora da academia açoriana a primeira responsável pelo evento que faz questão de dizer que “esta organização foi uma decisão da área de História do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores que decidiu homenagear quem, durante 27 anos, deu muito de si não só ao ensino superior, formando gerações de alunos e orientando numerosos mestrandos e doutorandos – fazendo escola – como também é uma figura marcante no domínio da História dos Açores em temas que são essenciais à nossa História, como a questão da Autonomia e dos Regionalismos. Esta cerimónia é, digamos, de uma área científica a um dos seus elementos e que também foi, durante quatro anos, Director do Departamento”.

Questionada Susana Serpa Silva sobre as características que diferenciam o homenageado, sublinhou que “o professor Carlos Cordeiro tem o valor que não desmerece o dos outros colegas, mas ele sempre foi uma pessoa que soube granjear uma relação de grande amizade e abertura com os seus alunos e com os colegas. Teve, de facto, um papel, muito importante como professor, como investigador e deu muito à história contemporânea dos Açores”.

Já no que toca ao legado, a professora não tem dúvidas de que Carlos Cordeiro “tem toda uma obra publicada que é bastante significativa”, garantindo que os colegas usam os trabalhos publicados pelo homenageado, pois ele é “uma pessoa reconhecida a nível nacional e internacional e é, de facto, uma pessoa marcante na história da própria universidade e esta universidade insular e atlântica foi construída com o esforço de todos os docentes, dos alunos, das equipas reitorais mas também pelo professor Carlos Cordeiro”.

Carlos Cordeiro como historiador tem trabalho reconhecido nos Açores, em Portugal continental, nas comunidades mas também a nível internacional, com incidência na sua investigação sobre autonomia e regionalismo. As suas obras de investigação e artigos publicados na imprensa regional e ensaios nas revistas de especialidade também revelam o seu pensamento. É autor de “Insularidade e continentalidade: os Açores e as contradições da Regeneração 1851-70” (1992), “Na Senda da Identidade Açoriana”, (Antologia de Textos do Correio dos Açores), (1995), “Nacionalismo, Regionalismo e Autoritarismo nos Açores durante a I República”, (1999) (coord.) , “Autoritarismos, Totalitarismos e Respostas Democráticas”, (2011).

Do seu vasto currículo refira-se, a saber: “investigador integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra e Director do Centro de Estudos de Relações Internacionais e Estratégia da Universidade dos Açores”.

Coordenador do Mestrado em Relações Internacionais da Universidade dos Açores, integrou a Comissão Científica do Dicionário da República e o Comité Organizador do Congresso Histórico Internacional “I República e Republicanismo”.

Nélia Câmara


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Comentário do editor:

Confidenciou-nos o Carlos:
"Foi uma sessão muito bonita mesmo. Tive lá a família, colegas da Universidade (mais trabalhadores do que docentes, segundo me pareceu), colegas da escola primária e industrial, antigos alunos e orientandos, camaradas Antigos Combatentes, amigos de todo o lado mesmo. 
Foi uma prova imensa de amizade e de, sei lá, carinho, camaradagem. 
A sala cheia. O reitor fez uma intervenção muito simpática, oferecendo-me a medalha dos 40 anos da Universidade, porque lá estou, como aluno ou professor há 40 anos, tirando três em que fui professor do ensino secundário. 
Foi isto: amizade!"

Quanto ao livro:
"O livro está muito bom mesmo. São 27 colaborações de colegas, a maior parte do centro de que faço parte da Universidade de Coimbra. 
São 594 páginas."

A tertúlia do Blogue congratula-se por esta homenagem ao Homem e ao Professor Carlos Cordeiro, que temos a honra de contar como camarada e amigo desde há alguns anos.
Para ele vão os nossos parabéns e os votos de que continue a fazer o que mais gosta, investigar e ensinar História.

CV
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Nota do editor

Último poste da série de 25 de abril de 2016 Guiné 63/74 - P16017: Efemérides (221): Tempos passados ou como recuar a 24 de Abril de 1970, data de embarque do BCAÇ 2912 com destino à Guiné (António Tavares, ex-Fur Mil)

terça-feira, 12 de abril de 2016

Guiné 63/74 - P15967: A Universidade dos Açores vai homenagear o Prof Dr. Carlos Cordeiro, amanhã, 13 de Abril, pelas 17,00 horas, no Anfiteatro C daquela Universidade (José da Câmara)

1. Mensagem do nosso camarada José da Câmara (ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 3327 e Pel Caç Nat 56, Brá, Bachile e Teixeira Pinto, 1971/73), com data de 5 de Abril de 2016, dando-nos notícia de uma homenagem ao nosso camarada e tertuliano Prof. Doutor Carlos Cordeiro, professor na Universidade dos Açores, a levar a efeito  no próximo dia 13 de Abril, pelas 17,00 horas, no Anfiteatro C daquela Universidade.

Na noite da passada quinta-feira recebi um honroso convite da Universidade dos Açores para participar na homenagem que aquela Instituição de Ensino irá prestar ao Sr. Dr. Carlos Cordeiro.
Infelizmente, não poderei estar lá fisicamente, mas certamente que estarei presente de muitas horas formas.

As amizades nascem quase sempre sem darmos por isso, mas desenvolvem-se pelo respeito e pela comunhão de princípios cívicos entre as pessoas. De outra maneira não fariam sentido.

O meu primeiro contacto com o Sr. Dr. Carlos Cordeiro aconteceu através de um comentário que ele fez a um artigo que escrevi num Blogue dedicado aos Combatentes da Guiné. Desde então habituei-me a respeitar o homem, o professor, o combatente que ele foi na então Província de Angola e, por que não, o incentivador que tem sido desde que o conheço. Por tudo isso e muito mais sinto ser um privilégio a oportunidade que ele me deu de ser seu amigo.

Ao longo dos anos muitas foram as vidas tocadas pelo ensino do Sr. Dr. Carlos Cordeiro. Os Açores e não só certamente que estão muito mais ricos. E muito menos se pode esquecer o seu contributo para a História Açoriana. É incalculável o valor das suas obras, sendo que já tive a oportunidade de ler algumas. Para nós, Combatentes que fomos nas então Províncias Ultramarinas, certamente que calaram fundo as suas conferências sobre a Guerra do Ultramar.

Sim a homenagem que a Universidade dos Açores irá prestar ao Sr. Dr. Carlos Cordeiro é justíssima. Do fundo do coração associo-me ao evento a ter lugar na Universidade dos Açores, pelas 17,00 horas, do próximo dia 13 de Abril.
A homenagem é pública para quem tiver a oportunidade de participar.

Um abraço para o meu amigo Sr. Dr. Carlos Cordeiro.
José da Câmara


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2. C.V. do Professor Dr. Carlos Cordeiro:

Professor Auxiliar com Agregação da Universidade dos Açores, onde concluiu o doutoramento e prestou provas de agregação. 

É autor dos livros "Insularidade e Continentalidade: os Açores e as contradições da Regeneração" (1992), "Na Senda da Identidade Açoriana (Antologia de Textos do Correio dos Açores)" (1995), "Nacionalismo, Regionalismo e Autoritarismo nos Açores durante a I República" (1999), (coord.) "Autoritarismos, Totalitarismos e Repostas Democráticas" (2011) e de diversos artigos em revistas nacionais e internacionais. 

Coordenou diversos colóquios e o projeto “História da Imprensa nos Açores (Séculos XIX e XX)”. 

É investigador integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra e diretor do Centro de Estudos de Relações Internacionais e Estratégia da Universidade dos Açores. 

É coordenador do Mestrado em Relações Internacionais da Universidade dos Açores. 

Integrou a Comissão Científica do Dicionário da República e o Comité Organizador do Congresso Histórico Internacional “I República e Republicanismo”. 

(Foto de Carlos Cordeiro: Com a devida vénia a IAC-Azores.org)

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3. A tertúlia do Blogue não pode deixar de se associar a esta homenagem prestada ao nosso ilustre camarada e amigo tertuliano Carlos Cordeiro, a quem desejamos que continue a sua actividade cultural, partilhando o conhecimento. Sabemos que dedica muito do deu tempo na pesquisa e reunião de dados sobre tudo o que se relaciona com a participação dos açorianos na Guerra do Ultramar, pelo que também assim tenta preservar a memória dos portugueses que deram muito de si em terras de África.

Os nossos parabéns ao Carlos pelo reconhecido do seu trabalho por parte da sua Universidade. Será justa com certeza esta homenagem pública.

O nosso agradecimento ao camarada José da Câmara por ter feito chegar até nós esta notícia, coisa que o Carlos, pela sua modesta forma de estar na vida, não faria.
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domingo, 22 de novembro de 2015

Guiné 63/74 - P15392: Facebook...ando (38): III Encontro de Combatentes da Guerra do Ultramar (1961-1975), promovido pela Junta de Freguesia de Arrifes (concelho de Ponta Delgada, S. Miguel, Açores) (Carlos Cordeiro)

III ENCONTRO DE COMBATENTES DA GUERRA DO ULTRAMAR (1961-1975)

Promovido pela Junta de Freguesia de Arrifes 
(Concelho de Ponta Delgada, S. Miguel, Açores)

No Sábado, 21/11/2015, a Junta de Freguesia de Arrifes, presidida pelo jovem Eusébio Massa, com a colaboração do Comando da Zona Militar dos Açores, promoveu o III Encontro de Combatentes da Guerra do Ultramar (1961-1975) naturais dos Arrifes ou lá residentes.

Trata-se de um encontro que se realiza de dois em dois anos e que este ano contou com mais de cem participantes, incluindo combatentes e respectivas famílias.

Pelas 18 horas, os participantes assistiram à Missa na Igreja de S. José de Ponta Delgada, seguindo depois para o Forte de S. Brás. Ali, o Coronel (Ref) José Manuel Salgado Martins (Antigo Combatente, com comissões em Angola e na Guiné), destacou algumas peças em exposição numa das salas do Museu Militar dos Açores.

Após a homenagem aos Mortos em Campanha, e já na sala de jantar, proferiram breves alocuções o Cor. Salgado Martins, os Presidentes das Delegações da Liga dos Combatentes e da ADFA e o Comandante da Zona Militar dos Açores, Major-General José Manuel Cardoso Loureiro.

Durante o jantar, numa ampla sala do Forte de S. Brás, houve boa música ao vivo.

Deixo as considerações e comentários que a iniciativa merece aos camaradas d'Armas dos "ACA".







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Nota dos editores

Último poste da série de 23 de dezembro de 2014 Guiné 63/74 - P14073: Facebook...ando (37): Cartão de Boas Festas (Maria Alice Carneiro)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Guiné 63/74 - P15361: Recortes de imprensa (77): Recensão ao livro "Nacionalismo, Regionalismo e Autoritarismo nos Açores Durante a I República", da autoria do Professor Carlos Cordeiro, por Santos Narciso, incluída em Leituras do Atlântico, no Jornal Atlântico Expresso

1. Alertados pelo nosso camarada José da Câmara (ex-Fur Mil da CCAÇ 3327 e Pel Caç Nat 56, Brá, Bachile e Teixeira Pinto, 1971/73), aqui reproduzimos, com a devida vénia, uma recensão assinada por Santos Narciso, ao livro "Nacionalismo, Regionalismo e Autoritarismo nos Açores Durante a I República", da autoria do nosso amigo tertuliano e combatente em Angola, Carlos Cordeiro, incluída na rubrica Leituras do Atlântico, do Jornal Atlântico Expresso, de 2 de Novembro de 2015.



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Nota do editor

Último poste da série de 25 de outubro de 2015 Guiné 63/74 - P15286: Recortes de imprensa (76): a AMFAP (Associação dos ex-Militares das Forças Armadas Portuguesas) ainda existe (e reivindica), segundo notícia recente da Agência de Notícias da Guiné

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14854: Efemérides (194): No passado dia 20 de Junho, em São Miguel, foram inauguradas as obras de conservação e renovação do Museu Militar Militar dos Açores e impostas ao nosso camarada Carlos Cordeiro, a Medalha Comemorativa das Campanhas e a Medalha de Cobre de Comportamento Exemplar (José Câmara)

1. Mensagem do nosso camarada José da Câmara (ex-Fur Mil da CCAÇ 3327 e Pel Caç Nat 56, Brá, Bachile e Teixeira Pinto, 1971/73), com data de 8 de Julho de 2015:

Caros amigos,
No passado dia 20 de Junho, em São Miguel, foram inauguradas as obras de conservação e renovação do Museu Militar dos Açores, um novo pólo de atracão para o turismo e para os estudiosos de uma região que é riquíssima na sua história militar.

A efeméride, que contou com a presença da actual Secretária de Estado-Adjunta e da Defesa Nacional, a Sra. Dra. Berta Cabral, não passou despercebida aos muitos açorianos que viram o noticiário daquela noite. Infelizmente, como é hábito da RTP-Açores, pelo meio da notícia ficou perdido um acto muito significativo e dignificante, que a todos nos diz respeito. O nosso amigo Carlos Cordeiro, a par de outros, foi oficialmente condecorado com a Medalha das Campanhas do Ultramar e a Medalha de Cobre de Comportamento Exemplar.

A Medalha de Cobre de Comportamento Exemplar foi imposta pelo Sr. Contra-Almirante Coelho Cândido, Comandante da Zona Marítima dos Açores, e a das Campanhas (Angola, 1969-1971), pelo Sr. General Comando (Reformado), Luciano Garcia Lopes, um gesto de alto simbolismo e de cortesia militar, pois aquele oficial foi colega de Liceu e camarada na Academia Militar do malogrado irmão do Carlos Cordeiro, o Cap. Paraquedista João Cordeiro, tragicamente ceifado de vida num salto de pára-quedas, na Guiné

Para além disso, muito embora não tenha tido formação específica de comando, o Carlos Cordeiro foi convidado a ingressar na Associação de Comandos, força que integrou em Angola. Um exemplo de bem querer, que deveria ser seguido por outras instituições, incluindo as Associações da Liga de Combatentes.

A modéstia de Carlos Cordeiro nunca lhe permitiria trazer até nós o tumulto de sentimentos que o avassalaram ao sentir aquelas medalhas no peito, impostas que foram numa cerimónia simples, mas de alto gabarito social e militar.

Se há coisas neste mundo que me dão imensa alegria é aperceber-me que os meus amigos são devidamente reconhecidos por aquilo que fizeram, pelo exemplo que deram, pela dignidade como cumpriram. As medalhas não lhe foram dadas, são sim uma conquista pessoal, num tempo muito especial da sua juventude. Também sinto que devo reconhecer o nosso País que aos poucos se vai reconciliando com a sua História, de que o Carlos Cordeiro e nós que combatemos no Ultramar não envergonhámos.

Carlos, aquele dia foi teu. Dos teus familiares e amigos. Parabéns.

Se me é permitido, ao amigo, ao Prof. Doutor Carlos Cordeiro, um bem hajas pelo que tens feito por nós, pelos Açores e por Portugal.

Uma bela perspectiva entre o presente e um passado (na nossa memória sempre actual). Carlos Cordeiro e as duas militares, em posição de sentido, no acto da imposição das medalhas.
© Cortesia do Museu Militar dos Açores

A Medalha de Cobre de Comportamento Exemplar foi imposta pelo Sr. Contra-Almirante Coelho Cândido, Comandante da Zona Marítima dos Açores. 
© Cortesia do Museu Militar dos Açores

A Medalha das Campanhas (Angola, 1969-1971) foi imposta pelo Sr. General Comando (Reformado) Luciano Garcia Lopes, um gesto de alto simbolismo e de cortesia militar, ao bem visível comovido Carlos Cordeiro.
© Cortesia do Museu Militar dos Açores
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Nota do editor:

Último poste da série de 6 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14839: Efemérides (193): Lourinhã, 28 de junho de 2015: comemoração dos 10 anos do monumento aos combatentes do ultramar - Parte II: alocução do ten gen inf ref, lourinhanense, Jorge Silvério

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Guiné 63/74 - P13525: Unidades Militares mobilizadas nos Açores para a Guerra no Ultramar (1961-1975). Notas para uma investigação (4) (Carlos Cordeiro)




Quarta e ultima parte do trabalho do nosso camarada Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf CIC - Angola - 1969-1971), Professor na Universidade dos Açores, na situação de Reforma, intitulado "Unidades Militares Mobilizadas nos Açores Para a Guerra no Ultramar (1961-1975) - Notas Para Uma Investigação












OBS: - Clicar em cima das imagens (horizontais) dos quadros para as ampliar
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Nota do editor

Postes da série de:

19 de Agosto de 2014 > Guiné 63/74 - P13513: Unidades Militares mobilizadas nos Açores para a Guerra no Ultramar (1961-1975). Notas para uma investigação (1) (Carlos Cordeiro)

20 de Agosto de 2014 > Guiné 63/74 - P13518: Unidades Militares mobilizadas nos Açores para a Guerra no Ultramar (1961-1975). Notas para uma investigação (2) (Carlos Cordeiro)
e
21 de Agosto de 2014 > Guiné 63/74 - P13522: Unidades Militares mobilizadas nos Açores para a Guerra no Ultramar (1961-1975). Notas para uma investigação (3) (Carlos Cordeiro)

Guiné 63/74 - P13523: Parabéns a você (776): Carlos Cordeiro, ex-Fur Mil Inf (Angola) - Grã-Tabanqueiro, Prof. Universitário em Ponta Delgada, e J.L. Vacas de Carvalho, ex-Alf Mil Cav, CMDT do Pel Rec Daimler 2206 (Guiné, 1969/71)


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Nota do editor

Último poste da série de 21 de Agosto de 2014 > Guiné 63/74 - P13519: Parabéns a você (775): Vasco Santos, ex-1.º Cabo Op Cripto da CCAÇ 6 (Guiné, 1972/73)

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Guiné 63/74 - P13522: Unidades Militares mobilizadas nos Açores para a Guerra no Ultramar (1961-1975). Notas para uma investigação (3) (Carlos Cordeiro)




Terceira parte do trabalho do nosso camarada Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf CIC - Angola - 1969-1971), Professor na Universidade dos Açores, na situação de Reforma, intitulado "Unidades Militares Mobilizadas nos Açores Para a Guerra no Ultramar (1961-1975) - Notas Para Uma Investigação











OBS: - Clicar em cima das imagens (horizontais) dos quadros para as ampliar

(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 20 de Agosto de 2014 > Guiné 63/74 - P13518: Unidades Militares mobilizadas nos Açores para a Guerra no Ultramar (1961-1975). Notas para uma investigação (2) (Carlos Cordeiro)

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Guiné 63/74 - P13518: Unidades Militares mobilizadas nos Açores para a Guerra no Ultramar (1961-1975). Notas para uma investigação (2) (Carlos Cordeiro)




Segunda parte do trabalho do nosso camarada Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf CIC - Angola - 1969-1971), Professor na Universidade dos Açores, na situação de Reforma, intitulado "Unidades Militares Mobilizadas nos Açores Para a Guerra no Ultramar (1961-1975) - Notas Para Uma Investigação















(Continua)
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Nota do editor

Primeiro poste da série de 19 de Agosto de 2014 > Guiné 63/74 - P13513: Unidades Militares mobilizadas nos Açores para a Guerra no Ultramar (1961-1975). Notas para uma investigação (1) (Carlos Cordeiro)