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domingo, 30 de setembro de 2018

Guiné 61/74 - P19058 (Ex)citações (344): os canhões... de Bigene!... No tempo da CART 3329 (1970-1972) e depois no meu tempo, de outubro a dezembro de 1972, havia 3 obuses 14 (140 mm) e 5 morteiros 81 (Eduardo Campos, ex-1º cabo trms, CCAÇ 4540, Cumeré, Bigene, Cadique, Cufar e Nhacra, 1972/74)

1. Mensgem de Eduardo Campos, Eduardo Campos (ex-1.º cabo rádio.telegráfico,  CCAÇ 4540, "Somos um Caso Sério", Cumeré, Bigene, Cadique, Cufar. Nhacra, 1072/74)


Date: sexta, 28/09/2018 à(s) 17:49

Subject: Os canhões... de Bigene!


Boa tarde Luís:

Respondendo ao teu pedido sobre os "canhões de...Bigene" (*),,,

Depois de vários contactos com camaradas da Cart 3329 ], a quem fomos substituir, em 18/10/1972,] e o responsável do Pelotão de Artilharia à época,   constatei o seguinte.

(i) A Cart 3329 durante a sua permanência em Bigene teve 16 ataques ao aquartelamento, um dos quais provocou destruição de algumas infrasturas militares e feridos (ligeiros) entre  civis e militares.

(ii) Nesse ataque foi danificado e ficou inoperacional um obus 14 durante cerca de 30 dias;

(iii) Nada há mais a registar sobre o assunto, no período de 1970 a 12 de Dezembro de 1972, data em que saí de Bigene com destino a Cadique, noCantanhez;

(iv) Entretanto nas buscas efectuadas ao meu arquivo, poderei informar que existiam três Obuses 14  [140 mm} e 5 Morteiros 81 (em anexo, envio mapa, muito rudimentar).(**)


Mais alguma dúvida, como sempre fico ao teu dispor.

Um abraço. 

Eduardo Campos



Planta topográfica de Bigene. Cortesia de Eduardo Campos


 2. Também o A. Marques Lopes acrescentou o seguinte, com data de 27 do corrente:

Caro Luís

Sobre 1972 e 1973 não posso dizer nada. Não estava lá, a minha guerra já era outra. Mas o que posso dizer é que nunca ouvi falar desses canhões quando estive em Barro, de Maio de 1968 a princípios de 1969, mesmo quando me deslocava até Bigene para participar nas operações do COP3, até nas conversas que tinha com o Major Correia de Campos. E não creio que houvesse lá disso, pelo menos naquele tempo, pois quando Barro era atacado era natural que dessem uma ajuda dado que fica a pouco mais de 15 kms de Bigene e, segundo os especialistas que escreveram no blogue, as suas “bujardas” chegariam lá.

Abraço
Marques Lopes

________________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 25 de setembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19046: (D)o outro lado do combate (36): Bigene, agosto de 1972, «Operação Silenciosa"... (Jorge Araújo)

domingo, 15 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17862: Caderno de notas de um mais velho (Antº Rosinha) (52): Das pequenas recordações dos vários quartéis a mais artística que ficou lá a "apodrecer", foi o memorial na ponte de Caium


Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Ponte Caium > Abril de 2010 > Dois monumentos de homenagem aos bravos de Caium, constituídos por: (i) Memorial aos mortos da CCAÇ 3546 (1972/74): "Honra e Glória: Fur Mil Cardoso, 1º Cabo Torrão, Sold Gonçalves, Fernandes, Santos, Sold Ap Can [Apontador de Canhão s/r ]Silva. 3º Gr Comb, Fantasmas do Leste. Guiné- 72/74"; (ii) Pequeno oratório com a legenda "Nem só de pão vive o homem. Guiné, 1972-1974". A foto é do Eduardo Campos que por lá passou em Abril de 2010.

Na altura (em novembro de 2010), escrevemos  o seguinte:

 "É espantoso como, 37 anos depois, o memorial p.d. esteja ainda quase intacto (falta-lhe a cruz que o encimava) e em razoável estado de conservação... Noutros sítios, estes monumentos deixados pelas tropa portuguesa foram vandalizados ou pura e simplesmente destruídos. Hoje, pelo contrário, há uma tentativa para os recuperar. Estamos no nordeste, em pleno chão fula, próximo da fronteira com a Guiné-Conacri, a meio caminho entre Piche e Buruntuma".

Foto: © Eduardo Campos (2010) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados


1. Comentário de Antº Rosinha (*), a propósito do memorial aos mortos da CART 1525 (Bissorá, 1966/67), entretanto "canibalizado" em data recente (enter 2011 e 2017):

[António Rosinha, foto à esquerda, Angola, 1961

(i) beirão, tem acaba mais de 100 referência no nosso blogue, 

(ii) é um dos nossos 'mais velhos' e continua ativo, com maior ou menor regularidade, a participar no nosso blogue, como autor e comentador;

(iii) andou por Angola, nas décadas de 50/60/70, do século passado;

(iv) fez o serviço militar em Angola, foi fur mil, em 1961/62;

(v) diz que foi 'colon' até 1974 e continua a considerar-se um impenitente 'reacionário';;

(vi) 'retornado', andou por aí (, com passagem pelo Brasil), até ir conhecer a 'pátria de Cabral', a Guiné-Bissau, onde foi 'cooperante', tendo trabalhado largos anos (1987/93) como topógrafo da TECNIL, a empresa que abriu todas ou quase todas as estradas que conhecemos na Guiné, antes e depois da 'independência';

(vii) o seu patrão, o dono da TECNIL, era o velho africanista Ramiro Sobral;

(viii) é colunista do nosso blogue com a série 'Caderno de notas de um mais velho'';

(ix) pelo seu bom senso, sensibilidade, perspicácia, cultura e memória africanistas, é merecedor do apreço e elogio de muitos camaradas nossos, é profundamente estimado e respeitado na nossa Tabanca Grande, fazendo gala de ser 'politicamente incorreto' e de 0chamar os bois pelos cornos';

(x) Ao Antº Rosinha poderá aplicar-se o provérbio africano, há tempos aqui citado pelo Cherno Baldé, o "menino e moço de Fajonquito": "Aquilo que uma criança consegue ver de longe, empoleirado em cima de um poilão, o velho já o sabia, sentado em baixo da árvore a fumar o seu cachimbo". ] (**)


Tenho que emitir a opinião daquilo que vi e senti e pressenti sobre o assunto.

Ou seja, porque ficou mais ou menos tudo intocado e abandonado, ou aproveitado para qualquer utilidade das poucas coisas que restaram da presença das tropas que foram da metrópole para as ex-colónias?

Não sei se sabem que todos os quarteis de Bissau foram aproveitados na integra, e com os mesmos nomes:Artilharia, Força Aérea, Engenharia, etc,

Em Gabu, Catió, Cufar e noutros lugares ou para quarteis ou para armazens ou para moranças, fez-s algum aproveitamento, deixando tudo intocado até o pau da bandeira foi aproveitado.

Apenas as estátuas foram derrubadas, e porque foi Luís Cabral a ordenar, caso contrário ainda hoje estariam lá com capim à volta e criar musgo e verdete.

Para mim, reacionário, quase tanto como muitos velhos régulos que foram fuzilados, a apatia e o negativismo e a decepção que aquela "vitória" do PAIGC trouxe à Guiné foi tão grande, que toda a gente ficou anos e anos de braços caídos sem energia para fazer qualquer coisa daquelas lembranças coloniais, ou ao menos faze-las desaparecer de vez.

Até porque para fazer qualquer coisa monumental ou não, era preciso "patacon" e para isso os suecos, os soviéticos e cubanos, ou mesmo alguns kamaradas lusos, para essas coisas não havia peditório.

A muito custo lá foram as estátuas para o forte de Cacheu, talvez alguem da velha metrópole terá aguentado os custos.

Em Luanda porque havia dinheiro, foi destruir e fazer à maneira do MPLA, não à vontade dos angolanos ou de outros partidos.

Das pequenas recordações dos vários quarteis a mais artística que ficou lá a "apodrecer", foi o memorial na ponte de Caium, que já mis que uma vez apareceu em foto neste blog. (***=
___________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 12 de outubro de 2017 >  Guiné 61/74 - P17856: (De) Caras (98): os três antigos bravos comandantes de pelotão da Companhia de Milícias nº 17, de apelido Camará, o Quebá, o Sitafá e o Bacai, recordados no memorial aos mortos da CART 1525, Bissorã, 1966/67 (Rogério Freire / Adrião Mateus)

(**) Último poste da série > 17 de fevereiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17056: Caderno de notas de um mais velho (Antº Rosinha) (51): Pelo mundo, ninguém aprecia os nossos Generais, só os nossos Santos... (A propósito do bisavô materno do escritor e nosso camarada Antónioo Lobo Antunes, o gen José Joaquim Machado, 1847-1925)

(***) Vd. poste de  1 de novembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7203: Memória dos lugares (108): A Ponte Caium e o monumento, construído por nós, e dedicado aos nossos mortos: Cardoso, Torrão, Gonçalves, Fernandes, Santos, Silva (Carlos Alexandre, radiotelefonista, natural de Peniche, 3º Gr Comb, CCAÇ 3546, 1972/74)

Vd. também  postes de:

3 de fevereiro de 2012 > Guiné 63/74 – P9438: Memória dos lugares (173): Ponte Caium e o seu monumento, em ruínas (Pepito / Magalhães Ribeiro)

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Guiné 63/74 - P13492: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (87): João Neves, sócio da empresa de transportes rodoviários de mercadorias João Manuel M. Neves Lda, com sede em São Bernardo, Aveiro, esteve em 1974, em rendição individual, na Ponte Caium, setor de Piche, com malta do 3º Gr Comb / CCAÇ 3546 (1972/74), "Os Fantasmas do Leste", e quer encontrar-se com essa malta... Ao fim de 40 anos, e através do nosso blogue, descobre esse elo perdido!



Guiné-Bissau > Região de Gabu > Piche > Ponte Caium > Memorial aos mortos da CCAÇ 3546 (1972/74): "Honra e Glória: Fur Mil Cardoso, 1º Cabo Torrão, Sold Gonçalves ["Charlot"], Fernandes, Santos, Sold AP Dani Silva. 3º Gr Comb, Fantasmas do Leste. Guiné- 72/74"...

Foto: © Eduardo Campos (2010). Todos os direitos reservados

1. Mensagem do nosso leitor (e camarada) João Neves

De: João Manuel M. Neves, Lda

Data: 11 de Agosto de 2014 às 16:57

Assunto: Ponte Caium

Olá boa tarde

Sou João Neves e sou de Aveiro.

Finalmente consegui o elo de ligação que procurava há cerca de 40 anos

Estive na Ponte Caium,  no pelotão dos Fantasmas em 1974,  em rendição individual, com colegas da CCaç 3546 e teria o maior gosto em me encontrar com todos esses colegas que lá estiveram comigo.

Agradecia que logo que haja essa oportunidade me informasse . Possivelmente será um dia dos mais felizes da minha vida voltar a encontrar essa malta

Ficarei-lhe sempre grato

Um abraço e fico a aguardar

Sou João Neves.


2. Comentário de L.G.:

Localizei na  Net a empresa do João Neves, com sede em São Bernardo, Aveiro.  Aqui ficam alguns dados que poder ajudar os interessados a chegar à fala com o João;:

(i) A empresa, de transportes rodoviários de mercadorias João Manuel M. Neves, Lda, tem sede na Rua Anselmo Lopes 101, São Bernardo, Aveiro, 3810-209 Aveiro;

(ii) Contactos:

GPS: 40.624585,-8.624764
Telefone: 234 341 58
Fax: 234 342 743

O João Neves fica automaticamente convidado para integrar a nossa Tabanca Grande donde já constam vários camaradas que passaram pela famosa Ponte Caium e que pertenceram ao 3º Gr Com ("Fantasmas do Leste") da CCAÇ 3546, como o Jacinto Cristina (Ferreira do Alentejo), o Carlos Alexandre (Peniche) ou o Florimundo Rocha (Lagoa).

Vou tentar saber quando é o próxmo encontro da CCAÇ 3546 (Piche, 1972/74).

______________

Nota do editor:

Último poste da série > 11 de julho de 2014 > Guiné 63/74 - P13388: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (86): A banda musical portuguesa Melech Mechaya de novo em terras escandinavas, Finlândia e Suécia (José Belo, régulo da Tabanca da Lapónia)

sábado, 11 de janeiro de 2014

Guiné 63/74 - P12573: O nosso livro de visitas (175): Era amigo do malogrado Carlos Alberto Graça Gonçalves, em Alfama, o "Manjerico" e, na Ponte Caium, o "Charlot", do 3º Gr Comb / CCAÇ 3546 (Piche, 1972/74) (Artur Barata)

1. Dois comentários do Artur Barata (que está a seguir o nosso blogue e que foi combatente em Angola, na 3ª C / BCAÇ 4515/73) [, foto à direita]:


(i) Comentário ao poste P6042 [Tabanca Grande (209 ): Jacinto Cristina...


Amigo [Jacinto Cristina],  fiquei feliz por o ter encontrado, sendo da CCAÇ  3546 e BCAÇ 3883.
Pois eu também sou um antigo combatente, mas o que me leva a escrever é porque um amigo meu dessa companhia faleceu aí na Guiné no dia 14 de junho de 1973: era o Carlos Alberto Graça Gonçalves, natural de Lisboa, Alfama , conhecido entre os amigos como Manjerico.

Ele era meu amigo de infância. Quando ele veio passar férias, um pouco antes da sua morte, tivemos juntos uns dias, pois eu estava em Santa Margarida a tirar o IAO para ir para Angola. Por isso não pude ir ao seu funera.

Ele esta no Alto São João no Talhão dos combatentes, já lá fui prestar a minha Homenagem. Mas o que eu queria saber é se tem alguma foto dele ou se sabe dar o contacto de alguém que tenha.

Já agora a morte dele foi numa operação ou numa coluna ?


(ii) Comentário ao poste P8061: (De)Caras (7): Reconstituição...

Agora acabei de saber que o Carlos Alberto Graça Gonçalves tinha a alcunha, na vossa companhia, do Charlot. Para mim era um irmão e era em Alfama o Manjerico. Nas férias dele convivemos bastante e quando nos despedimos ele ia para aí, para a Guiné, e eu para Angola. Ele fartou-se de jurar e a dizer que não queria voltar. E eu fui um dos culpados porque nunca pensei que vinha o 25 de Abril. Sei que tem uma filha, que a vi nesses dias e nunca mais a vi.


Grande amigo grande irmão, que saudades, uem tiver uma foto dele por favor enviem para arturbarata18@gmail.com

Um abraço para todos os companheiros de guerra.

Atentamente, Artur Barata.

PS - Se quiser ver o site feito por mim,  da minha companhia,  a 3ª CCAÇ / BCAÇ 4515/73,  aqui vai o link http://companhiadecacadores4515.blogspot.pt/





Guiné-Bissau > Região de Gabu > Piche > Ponte Caium > Memorial aos mortos da CCAÇ 3546 (1972/74): "Honra e Glória: Fur Mil Cardoso, 1º Cabo Torrão, Sold Gonçalves ["Charlot"], Fernandes, Santos, Sold AP Dani Silva. 3º Gr Comb, Fantasmas do Leste. Guiné- 72/74"...

O Fur Mil Op Esp Amândio de Morais Cardoso, natural de Valpaços, morreu aqui, vítima de uma aramdilha que ele montava e desmontava com regularidade, na margem do rio...A trágica ocorrência foi no dia 19 de Fevereiro de 1973. Os restantes morreram numa emboscada entre a Ponte Caium e Piche, 14/6/1973..


Foto: © Eduardo Campos (2010). Todos os direitos reservados

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Nota do editor:

Último poste da série > 27 de dezembro de 2013 >  Guiné 63/74 - P12512: O nosso livro de visitas (174): Camarada não identificado, pertencente ao Pel Caç Nat 61 de Cutia, comandado pelo ex-Alf Mil Simeão Ferreira que hoje é médico nas Termas de Monte Real

sábado, 21 de setembro de 2013

Guiné 63/74 - P12066: In Memoriam (159): Sadjo Seidei, o Menino da CCAÇ 4540, falecido em Setembro de 2013 na Guiné-Bissau (Eduardo Campos)

IN MEMORIAM

SADJO SEIDI
O Menino da CCAÇ 4540


1. Mensagem do nosso camarada Eduardo Campos (ex-1.º Cabo TRMS da CCAÇ 4540, Cumeré, BigeneCadique, Cufar. Nhacra) com data de 11 de Setembro de 2013:

Hoje dia 11 de Setembro recebi a triste noticia do falecimento de Sadjo Seidi*, o HOMEM DO JERRICAN, titulo dado ao P6308, publicado no blogue em 2010.

A última vez que falei com ele, (acontecia com muita frequência), estava internado no Hospital com malária e de imediato o pânico se apoderou de mim.
Infelizmente vislumbrei este fim.
O Sadjo, o "menino" da minha Companhia que reencontrei em Buba em 2010, já não está entre nós.
Pelo orgulho que sentia por ter convivido com "tugas" e a gratidão que por nós nutria, direi que foi mais um de nós que partiu.
Até sempre Sadjo.

Eduardo Campos
Ex-1º Cabo Rádio Telegrafista

************

(*) - Nota do editor:

Vamos relembrar o que está escrito no Poste 6308, de 3 de Maio de 2010, onde o nosso camarada Eduardo Campos narra como encontrou o menino da sua Companhia quando se deslocou à Guiné-Bissau em 2009, se não estou em erro.


SADJO SEIDI – O HOMEM DO JERRICAN

TESTEMUNHO VIVO

Regressei recentemente da Guiné, onde, na companhia de alguns camaradas, andei a visitar os locais onde estivemos instalados durante a guerra.
Confesso que apesar de o meu diário estar recheado de histórias bonitas e outras nem por isso, decidi ainda não enviar nada para publicar no blogue, pelo menos por agora. No entanto um acontecimento surgido em Buba, quer pela sua originalidade, quer pela minha vontade férrea em encontrar alguém conhecido e, porque não dizê-lo, pelas emoções que me causou (algumas lágrimas nos cantos dos olhos), não poderia continuar a ocultá-lo.

O motorista de uma das viaturas que nos acompanhou durante a nossa estadia, parou junto a uma esquadra da polícia em Buba, dizendo-nos que iria falar com o Comandante (seu chefe) já que o mesmo também era policia.
Nós aproveitamos a referida paragem para sairmos da viatura.

Sentados num banco estavam três polícias, um dos quais me pareceu ter uma cara familiar e, sem hesitações, logo lhe perguntei:
- Por onde andaste durante a guerra?

Ao que ele me respondeu:
- Bigene!
- E Cadique? – perguntei-lhe eu.

Ele disse:
- Nhacra!

Foi o percurso que a minha Companhia, a CCAÇ 4540, fez durante a sua permanência na Guiné, pelo que fiquei quase que paralisado. Afinal tinha motivos para que aquela cara me fosse familiar e de novo ele “ataca”:
- E tu és o Campos das transmissões.

Mas que brincadeira é esta? – pensei eu. E logo o José Carvalho me tocou nas costas e apontou-me um jerrican que estava atrás de mim com a seguinte inscrição: CCAÇ 4540.

Foi o sinal que eu precisava para lhe dizer:
- E tu, és o menino da Companhia.

Estava na presença do SADJO SEIDI, o miúdo que nos acompanhou durante os dois anos de permanência da companhia na Guiné e deixamos em Nhacra, no final da comissão, com 15 anos de idade.
Fui agora encontrá-lo em Buba, 36 anos depois, como polícia e com 51 anos de idade.
Dizia ele entusiasmado:
- Eu sabia que um dia havia de encontrar alguém da Companhia. Ando há muitos anos com o jerrican atrás de mim, sempre com a esperança que isto viesse a acontecer.

E aconteceu. Ele disse ao meu cunhado (José Carvalho), que, inteligentemente, antes de ter a ideia do jerrican com a inscrição da CCAÇ 4540, tinha um bidon de 200 litros, mas como era difícil mudá-lo de local, para poder ser mais facilmente visível, optou então pelo jerrican.

- Manga de esperto nos cabeça! - digo eu, claro.

Comentando com os meus companheiros de “aventura”, com a tal lágrima no canto do olho, dizia eu repetidamente que já tinha ganho a viagem.
Eu, entretanto, continuei a ser surpreendido pela memória do Sadjo, perguntando-me por elementos da companhia e, mais me perguntava, se ainda sei como se chamava em termos de código Cufar e Cadique, ao que eu naturalmente respondi que não.
Para ele não foi qualquer problema:
- "Ébano" e "Cação.” – respondeu-me.

Como perguntou também pelo Vasco Ferreira, de imediato lhe liguei para Portugal passando-lhe o telefone, para que o Sadjo falasse com ele (mais uma lágrima).
Os deuses estiveram comigo nesse dia e não nos queríamos separar.
Falamos, falamos… e não é que uma das viaturas que nos transportava avariou, permitindo-nos ficar mais umas horas na conversa.

O miúdo que ficou em Nhacra não teve vida fácil depois da NT entregarem as instalações ao PAIGC, esteve inclusivamente preso e só a idade dele e o bom senso do Comandante, o livraram de… aquilo que todos sabemos que aconteceu aos que “colaboraram” connosco.

Mas, finalmente, tivemos que nos separar, com um “até sempre”, que durou apenas uns dias porque o Sadjo me telefonou a perguntar se eu tinha chegado bem.

Acreditem, já sinto saudades do SADJO SEIDI.

Fotos: © Eduardo Campos (2009). Direitos reservados
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Nota do editor

Último poste da série de19 DE AGOSTO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11956: In Memoriam (158): João Santos Correia, ex-1.º Cabo TRMS da 1.ª CCAÇ/BCAÇ 4512, falecido em 4 de Agosto de 2013 (Manuel Marinho)

terça-feira, 23 de abril de 2013

Guiné 63/74 - P11451: 9º aniversário do nosso blogue: Questionário aos leitores (23): Respostas (nº 43/44/45): José Crisóstomo Lucas (CCAÇ 2617, Pirada, Paunca, Guileje, 1969/71); José Barros Rocha (CART 2410, Guileje e Gadamael, 1968/70); Eduardo Campos (CCAÇ 4540, Cumeré, Bigene, Cadique, Cufar e Nhacra, 1972/74)

1. Resposta nº 42 >  José  Crisóstomo Lucas [ ex alferes miliciano, de operações especiais, CCAÇ 2617,  Magriços de Guileje, Pirada, Paunca, Guileje, 1969/71] [ Foto a seguir:  o JCLucas, ao centro, entre o fur mil Abílio Pimentel e o piloto do Cessna]



(1) Quando é que descobriste o blogue ? 

 Através de um dos ex-combatentes que me falou que discutiam Guileje Relembro de quem sou amigo.

(2) Como ou através de quem ? (por ex., pesquisa no Google, informação de um camarada) 

Claro que pesquisei no Google

(3) És membro da nossa Tabanca Grande (ou tertúlia) ? Se sim, desde quando ? 

Desde algum tempo ( anos )

(4) Com que regularidade visitas o blogue ? (Diariamente, semanalmente, de tempos a tempos...) 

De tempos em tempos.

(5) Tens mandado (ou gostarias de mandar mais) material para o Blogue (fotos, textos, comentários, etc.) ?

 Já enviei alguns comentários mas poucos e a maior parte não foram publicados.

(6) Conheces também a nossa página no Facebook [Tabanca Grande Luís Graça] ?

 Já conheço.

(7) Vais mais vezes ao Facebook do que ao Blogue ? 
Blogue

(8) O que gostas mais do Blogue ? E do Facebook ? 

Blogue.

(9) O que gostas menos do Blogue ? E do Facebook ? 

Tentar enviar textos e não virem publicados,

(10) Tens dificuldade, ultimamente, em aceder ao Blogue ? (Tem havido queixas de lentidão no acesso...)
 Não.

(11) O que é que o Blogue representou (ou representa ainda hoje) para ti ? E a nossa página no Facebook ? 

É estranho vermos muitos a dizerem o que não fizeram,

(12) Já alguma vez participaste num dos nossos anteriores encontros nacionais ?

 Não.

(13) Este ano, estás a pensar ir ao VIII Encontro Nacional, no dia 8 de junho, em Monte Real ? 

Não.

(14) E, por fim, achas que o blogue ainda tem fôlego, força anímica, garra... para continuar ? 

Claro que sim

(15) Outras críticas, sugestões, comentários que queiras fazer. 

Tudo de bom para o blogue continuem
PS1 - A foto publicada com o furriel Assunção não é minha mas de um dos meus Furriéis. A minha foto está junto da DO,  sou o Alferes que está nessa foto .

PS2 - Não sabes,  mas tenho um diário da Guine, logicamente com todos os ataques a Guileje . Um dia envio algumas páginas.. Só para que alguns se divirtam, já que têm sido os heróis privilegiados das terras de Guileje. Quando quiseres telefona estou à disposição  (...).


Resposta nº 43 >  José Barros Rocha [ex-Alf Mil, CART 2410, Os Dráculos (Guileje e Gadamael, 1968/70)]


1/2 - Descobri o Blogue, através de um camarada, em 2007.

3 - Sou membro da Tabanca Grande desde esse ano de 2007

4 - Actualmente visito-o talvez duas vezes por semana, devido a encontrar-me ainda em actividade

5 - Não tenho enviado material pois vai escasseando. No entanto, quando acho que devo intervir, lá o vou fazendo.

6/7 - Nunca utilizei o Facebook para ver a página da Tabanca Grande. E não gosto dele.

8 - No Blogue o que mais aprecio são os relatos das peripécias por que passámos no período da nossa passagem pela Guiné, além das fotos relacionadas com esse tempo e lugares.

9 - Algumas ligeiras picardias, mas que no fundo até são saudáveis. Agitam as águas !

10 - Não tenho tido dificuldade, somente alguma lentidão de vez em quando.

11 - Como já uma vez referi foi com o Blogue que vivi outras vidas...

12 - Desde a Ortigosa creio não ter falhado nenhum

13 - Lá estarei, assim tudo corra favoravelmente

14 - Tem mais que fôlego! Está aí para dar e vender! Há Camarigos que nunca o deixarão cair!

15 - A sugestão que me ocorre seria colocar para discussão "fraterna", de vez em quando, um tema relativo àquelas vivências, sem receios de ferir susceptibilidades quanto a terceiros ...


Resposta nº 44 > Eduardo Campos [, ex-1º Cabo Trms, CCAÇ 4540, Cumeré, Bigene, Cadique, Cufar e Nhacra, 1972/74]


1) Não me recordo.

2) Através do José Carvalho (meu cunhado).

3) Sim, sou membro da nossa Tabanca Grande.

4) Visito o blogue diariamente.

5) Já enviei bastante material e continuarei a enviar.

6) Sim, sou amigo no Facebook.

7)   Vou mais vezes ao Facebook.

8) No Blogue gosto mais de ler as narrativas dos camaradas passadas durante a sua "estadia" na Guiné.No Facebook, de nada de especial.

9)  No blogue, não encontro nada que não goste.No Facebook nada a comentar.

10) Dificuldade ultimamente em aceder ao Blogue? Agora não, mas num passado recente, sim

11)  Ajudou muito, tendo conseguido que eu falasse e muito da minha passagem pela Guiné e ter tido o privilégio de ter conhecido camaradas que hoje considero meus amigos. À nossa página no Facebook não presto muita atenção.

12)   Sim, a partir do 3º encontro estive sempre presente.

13) Sim, este ano, também vou estar no  VIII Encontro Nacional, no dia 8 de Junho, em Monte Real.

14)  Se essa força não te faltar a ti e a quem contigo colabora, direi naturalmente que sim.

15) O Facebook, não é nem nunca será um concorrente do nosso blogue....CONTINUA.
_________________

Nota do editor:

Último poste da série > 22 de abril de 2013 > Guiné 63/74 - P11443: 9º aniversário do nosso blogue: Questionário aos leitores (22): Respostas (nºs 39/40/41): António J. Pereira da Costa (Cacine, 1968/69; Xime, Mansambo e Mansabá, 1972/74); António Melo (Catió e Bissau, 1972/74); e José Teixeira (Buba, Quebo, Mampata e Empada, 1968/70)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Guiné 63/74 - P11013: Memória dos lugares (208): Buruntuma, memorial da CART 1742 (1968/69) (Eduardo Campos)

Buruntuma, 2010 > Memorial da CART 1742 (1968/69) 
Foto: © Eduardo Campos (2013). Todos os direitos reservados


1. Mensagem do nosso Eduardo Campos, ex-1º Cabo Trms da CCAÇ 4540, Cumeré, Bigene, Cadique, Cufar e Nhacra, 1972/74, com data de 24 de Janeiro de 2013:

Caro Luís:
Acabei de ver e ler, o lP10992 da CART 1742, que esteve em Buruntuma, onde aparece uma foto com o marco da passagem da companhia por Buruntuma.

Tirei uma foto em 2010 onde é visível ainda algumas legendas no referido marco.
Como o malta da Cart 1742 deverá gostar de saber que algo que eles deixaram há cerca de 45 anos ainda está bem "vivo", aqui vai ela, que farás naturalmente o que muito bem entenderes.

Um abraço
Eduardo Campos
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Nota do editor:

Vd. último poste da série de 26 DE JANEIRO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11006: Memória dos lugares (207): Ponte Malã Dalassi, ou melhor Ponte Caium, e outras imagens do leste, Piche e Buruntuma (Alberto Nascimento, ex-sold cond auto, CCAÇ 84, 1961/63)

sábado, 13 de outubro de 2012

Guiné 63/74 - P10523: Memória dos lugares (192): Cufar (Mário Fitas, 1965/67; Eduardo Campos, 1972)

1. Mensagem do Mário Fitas [, ex-fur mil op esp Mário Fitas pertenceu à CCAÇ 763, Cufar, 1965/67,]  comentando,  a pedido dos nossos editores, as fotos do álbum do Armindo Batata sobre Cufar  (*):

Caro Luís,

É claro que as fotos do Armindo Batata sobre Cufar me fazem reviver aqueles tempos de 1965/66. Há quanto tempo!

Vamos então ao que consigo identificar e lembrar da reconstrução da quinta de Cufar Novo, à altura propriedade do sr. Camacho e que foi transformada numa das melhores bases de antiguerrilha no sul da Guiné.

Foto 62 [, à esquerda]:

À esquerda identifica-se a pista de Cufar em terra batida, inaugurada em 1957 pelo então presidente da Republica Craveiro Lopes na sua visita à Guiné.

Esta pista tinha na altura mil e novecentos metros de comprimento.

No começo da pista ficava a entrada principal do aquartelamento.

Ao fundo vê-se a mata de Cufar Novo, de onde foram extraídas as palmeiras para construção dos abrigos do novo aquartelamento.

Do lado direito, vislumbra-se a mata de Cufar Nalu onde existia uma importante base do PAIGC e que foi tomada em 15 de Maio de 1965 na operação "Razia".

É bastante visível no sentido descendente a estrada para o cais do rio Manterunga.



Foto 56 

É a parada com o pau de bandeira, que não consigo identificar, se é o cibe que nós lá colocamos.

Ao lado direito a Capela construída pelos "Lassas" e que posteriormente por outra companhia foi transformada em armazém.


Foto 64

Parada, vendo-se ao fundo a antiga fábrica de descasque de arroz do sr. Camacho, e que em seu redor em abrigos cavados no chão era o aquartelamento que existia.

De março a maio de 1965 foi um trabalho de loucos, para não sermos apanhados pelas chuvas nos buracos.

Foto 65 [, à esquerda]:

Esta foto foi tirada do varandim da habitação da antiga quinta e transformada em habitação e funcionamento do comando.

Foto 66 [, a seguir em baixo]:


Julgo tratar-se da fachada norte do comando onde existia a tabanca dos milícias do João Bacar Jaló.

Foto 60 [, a seguir em baixo]:

Varandim do comando, vendo-se ao fundo a casa do gerador. Na altura da CCaç 763, de permeio, existia o canil.

Um grande abraço para toda a Tabanca Grande e em especial para todos os "cufarenses".

Mário Fitas



 Foto nº 60


Foto nº 66


2. Comentário do Eduardo Campos [, ex-1º Cabo Trms da CCAÇ 4540, Cumeré, Bigene, Cadique, Cufar e Nhacra, 1972/74]:

Caro Luis.

Para responder ao teu pedido, terei de fazer um exercício de memória de 40 anos, e também pelo facto de ter estado em Cufar apenas 4 meses em diligência, ao serviço do COP 4 e adido à CCAC 4740, não será fácil:

Mas vamos às fotos:

Foto 62, é Cufar, mas quando lá cheguei em 72 o "aglomerado residencial" era muito maior.

Do lado esquerdo da foto, parecer ser a pista em terra (quando lá cheguei já era em alcatrão) e saída para Catió e Matofarroba. Lado direito, o que parece ser uma estrada seria a picada que ia para o porto no rio Combija.

As Fotos 56, 64 e 65 recordo, aqui sem dúvidas, que são de Cufar. As restantes fotos não me recordo.


Quanto a boas recordações de Cufar, direi que sim foram mesmo muitos boas: Manga de ataques com foguetões (tem outro nome mas era assim que era conhecido entre nós),dois ataques de armas ligeiras ao arame, dormir numa tenda de campanha em que o colchão foi feitas de folhas de árvores e ainda alguma fominha á mistura.

Quarenta  anos depois, e podendo até ser irónico, tudo isso para mim hoje, são mesmo boas recordações.As restante fotos não consigo identificar, por isso não ajudei em quase nada, mas por breves momentos voltei a Cufar, o que por si foi bom.Um abraço, Eduardo Campos.

PS - O que a foto 57 [, foto à direita,] nos mostra tenho a certeza que já não existia, pois pela sua originalidade eu jamais poderia  esquecer o engenho e obra de arte que a mesma transmite. (**)


Fotos: © Armindo Batata (2007). / AD - Acção para o Desenvolvimento Todos os direitos reservados [Fotos editadas por L.G.]


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Notas do editor:

(*) 11 de outubro de 2012 > Guiné 63/74 - P10515: Álbum fotográfico de Armindo Batata, ex- comandante do Pel Caç Nat 51 (Guileje e Cufar, 1969/70) (8): Cufar, 1970 (Parte II

(**) Último poste da série > 31 de agosto de 2012 > Guiné 63/74 - P10310: Memória dos lugares (191): O quartel de Guileje, visto dos céus, ao tempo da CCAÇ 2617, "Magriços de Guileje" (Março de 1970 / fevereiro de 1971) (José Crisóstomo Lucas)

domingo, 25 de dezembro de 2011

Guiné 63/74 - P9267: O nosso sapatinho de Natal: Põe aqui o teu pezinho, devagar, devagarinho... (10): Mensagens de Diana Andringa, Afonso Sousa, José Romão, Júlio César, José Belo, Eduardo Campos, Vacas de Carvalho, Ernestino Caniço e Rogério Cardoso

MENSAGENS DE NATAL DOS NOSSOS CAMARADAS E AMIGOS

1. Da nossa tertuliana, jornalista, Diana Andringa:

Obrigada, Carlos e Dina – e aproveito a “boleia” para desejar a todos Boas Festas e que o Ano Novo seja o melhor possível.

Diana Andringa

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2. Do nosso camarada Afonso Sousa, ex-Fur Mil Trms, CART 2412, Bigene, Binta, Guidage e Barro, 1968/70:

Aos meus estimados amigos:
Quero desejar-vos um bom Natal no seio das vossas famílias, que o passem com alegria, paz, felicidade e esperança num tempo melhor.

Para todos vós, Boas Festas. Feliz Ano Novo.
Afonso Sousa


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3. Do nosso camarada José Romão, ex-Fur Mil At Inf, CCAÇ 3461/BCAÇ 3863, Teixeira Pinto, e CCAÇ 16, Bachile, 1971/73:

Desejo a todos os meus amigos e familiares
Um Feliz Natal e um próspero Ano Novo de 2012.

Zeca Romão


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4. Do nosso camarada Júlio César, ex-1º Cabo, CCAÇ 2659/BCAÇ 2905, Cacheu, 1970/71:

Postal de Natal diferente...
...para recordar!

Boas Festas, Feliz natal e próspero Ano Novo para toda a família, são os votos sinceros do Júlio e esposa

Abraços
Júlio César


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5. Do nosso camarada José Belo, ex Alf Mil Inf da CCAÇ 2381, Ingoré, Buba, Aldeia Formosa, Mampatá e Empada, 1968/70, actualmente Cap Inf Ref, a viver na Suécia:

Desde este "extremo do extremo" Norte da Europa, os Votos de um Feliz Natal e Bom Novo Ano para os Camaradas da Guiné e suas Famílias.

Um grande abraço do
José Belo


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6. Do nosso camarada Eduardo Campos, ex-1º Cabo Trms da CCAÇ 4540, Cumeré, Bigene, Cadique, Cufar e Nhacra, 1972/74:

Olá, amigos/as.
Como é Natal, e um novo ano vai começar, não queríamos deixar de vos desejar as Boas Festas. Aproveitamos a ocasião para vos desejar um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

Abraços e beijinhos. Festas Felizes.
Eduardo Campos e Manuela


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7. Do nosso camarada José Luís Vacas de Carvalho, ex-Alf Mil Cav e Comandante do Pel Rec Daimler 2206, Bambadinca, 1970/72:

A todos os meus amigos e suas famílias desejo um Natal Feliz e Boas Festas.


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8. Do nosso camarada Ernestino Caniço, ex-Alf Mil, CMDT do Pel Rec Daimler 2208, Mansabá, Mansoa e Bissau, 1970/72:

Para todos os camarigos votos de


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9. O nosso camarada Rogério Cardoso, ex-Fur Mil, CART 643/BART 645, Bissorã, 1964/66:

Apresenta aos camaradas combatentes da Guiné, e a todos os familiares, os votos de Natal feliz e um Ano 2012 com a chamada crise aliviada.

Um abraço amigo
Rogério Cardoso
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 25 de Dezembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9266: O nosso sapatinho de Natal: Põe aqui o teu pezinho, devagar, devagarinho... (8): Votos de um novo ano, prenhe de esperanças renovadas, com duas sugestões de leitura (Cherno Baldé)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Guiné 63/74 - P7110: Parabéns a você (163): Eduardo Campos, ex-1.º Cabo TRMS da CCAÇ 4540 (Editores e Miguel & Giselda Pessoa)

Postal ilustrado:  Miguel Pessoa (2010).

Com direito a um lindíssmo e alusivo postal ilustrado que lhe foi dedicado pelos nossos Camaradas Miguel e Giselda Pessoa, completa hoje, dia 11 de Outubro de 2010, 60 anos o nosso camarada Eduardo Campos, que foi 1.º Cabo Trms da CCAÇ 4540, e andou pelo Cumeré, Bigene, Cadique, Cufar e Nhacra, entre 1972 e 1974.

Assim, ao Eduardo, que está connosco nesta Tabanca Grande desde 19 de Abril de 2008 e já nos demonstrou, em várias oportunidades, que é um bom e amigável Camarada, vimos apresentar neste blogue, os maiores e melhores votos de felicidades, alegria e muita saúde num dia que vai ser com certeza diferente e muito especial, junto da sua querida família e amigos.

Mais desejamos que esta data se repita por muitos e bons anos.

Eduardo Campos e o seu cunhado José Casimiro Carvalho (CCAV 8350,  “Piratas de Guileje”)
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Nota de M.R.: