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segunda-feira, 1 de maio de 2017

Guiné 61/74 - P17298: XII Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 29 de Abril de 2017 (9): as primeiras fotos da nossa festa (Miguel Pessoa)


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > A nossa camarada Giselda Pessoa, que nesse dia fazia anos. O seu "postalinho de parabéns" teve mais de 670 visualizações (sem contar com a página do Facebook da Tabanca Grande)... Ela merece todos estes miminhos...
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Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > A nossa camarada Giselda Pessoa, a homenageada do dia. O nosso editor Luís Graça declamou-lhe um "soneto de parabéns" em nome de toda a Tabanca Grande.


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > Giselda (Lisboa), JERO (Alcobaça) e Eduardo Magalhães Ribeiro, nosso coeditor (Porto).


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > Da esquerda para a direita, a Maria Arminda Santos (Setúbal), a Maria de Lurdes Canhão (Oeiras) e a Giselda.


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > Da esquerda para a direita, a Giselda, a Maria Arminda Santos (que veio pela primeira vez a um encontro nacional da Tabanca Grande)  e a Maria de Lurdes (de perfil)


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 >  Em primeiro plano, o David Guimarães (Espinho) e o Jorge Canhão (Oeiras). Em segundo plano, o J. Casimiro Carvalho (Maia) e Armando Pires (Algés / Oeiras)


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > Da direita para a esquerda, os nossos colaboradores permanentes Hélder Sousa (Setúbal) e Jorge Cabral (Lisboa), mais o Armando Pires e o Jorge Rosales, "dois meninos da Linha"...


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > A "valente" representação do Norte: da esquerda para direita, o Joaquim Peixoto e o Zé Manel Cancela, ambos de Penafiel, e o Zé Manel Lopes (Régia) (que desta vez veio sem o seu GLS, leia-se,  sem a sua Luísa: "alguém tem que ficar a trabalhar na Quinta  Senhora da Graça - Turismo e Vinhos, disse-nos ele com bom humor).


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > Na mesa da "frota celestial": o António Martins de Matos (o único general de três estrelas que temos na Tabanca Grande!) e a "strelada" Giselda


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 >  Preparativos para a "foto de família" tirada na imponente escadaria  do hotel... Não é fácil pôr uma companhia em sentido....

Fotos: © MIguel Pessoa (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Depois de dadas as boas vindas aos cerca de 140 convivas, e já à mesa, em nome da comissão organizadora, e de todos os presentes, cantou-se "os parabéns a você" à nossa camarada Giselda, a única camarada no feminino que nos honrou, mais uma vez,  com a sua presença, a par da "periquita" Maria Arminda (uma das primeiras enfermeiras paraquedistas a ser mobilizada para a Guiné). 

Aqui fica, para memória futura, a letra do soneto que o Luís Graça declamou à nossa histórica camarada Giselda (casada com o Miguel Pessoa, autor destas fotos, que selecionámos)... De facto, e dada a coincidência de datas (o seu aniversário natalício e a nossa festa), a Giselda teve um merecido "xicoração especial":

Enfermeira paraquedista eu fui,
Na Guiné, nessa já esquecida guerra,
À medida que o tempo passa e flui,
Guardo as memórias boas dessa terra.

Fui, de todos, amiga e camarada,
Conheci o melhor e o pior,
Aterrei de emergência, fui “strelada”,
Enfim, sou “anjo do céu”, hoje sénior…

Dizem que dava um filme a minha história,
Minha e do Miguel, de guerra e amor,
Mas, vocês sabem, não sou de vanglória.

Só peço, p’ra todos nós, gratidão,
E p’ra mim, paz, saúde e bom humor,
Com direito, hoje, a... xicoração!

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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17281: XII Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 29 de Abril de 2017 (7): Temos 130 inscrições!... O prazo foi alargado até 4ª feira, dia 26,às 12h00... Camaradas, tragam mais cinco!... Divulguem pelos vossos contactos!... Comemoramos 13 anos de blogue, o equivalente a 6 comissões no CTIG!... E estamos vivos!



Infogravura: Miguel Pessoa (2017)



1.  Até ao fim do fim de ontem, tínhamos 130 inscritos, 38,5% dos quais são oriundos de Lisboa / Grande Lisboa... Segue-se, por regiões, o Porto / Grande Porto (30,0%) e o Centro (21,5%)... 

O resto do país  está mal representado: temos apenas 9 nortenhos, 2 sulistas (incluindo a nossa querida enfermeira paraquedista Maria Arminda Santos que nos honra com a sua presença, pela primeira vez, no Encontro Nacional da Tabanca Grande!), e mais 2 representantes da diáspora lusitana (que vêm expressamente da América!)...

A comissão organizadora decidiu, por isso,  alargar o prazo de inscrições até 4ª feira, dia 26, às 12h00 (*)... 

Contactar o Carlos  Vinhal: carlos.vinhal@gmail.com


Esperamos que cada camarada (ou amigo) inscrito ainda possa fazer o seu TPC, o seu trabalho de casa, que é divulgar: (i) a notícia do nosso encontro; e  (ii) trazer mais mais um, dois, três, quatro, cinco... camaradas e/ou amigos/as!... 

Sabemos que há retardatários, há  camaradas e amigos com problemas de transporte, outros que não sabem onde deixar os netos e outros ainda que não souberam a tempo da data e local da nossa festa!...  

De qualquer modo, no sábado, dia 29, vai estar todo o mundo (ou quase) na nossa festa... Quem não estará,  de certeza, é o "Tyrannossaurus Rex" [, foto à esquerda,] que, esse, fica quietinho, a salivar ou a arreganhar a taxa,   na Lourinhã, à espera de inaugurar  o seu "Parque Jurássico" (no início do ano de 2018, ou se calhar já no último trimestre de 2017)... 

E a propósito lembre-se a célebre frase de Charles Darwin (1809-1882): "Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”... 

Camarada, amigo, camarigo,  sem ofensa, não sejas "dinossauro", "aproveita, que no céu não há disto!" (, como eu costumava dizer ao "meu pai, meu velho e meu camarada", nos seus anos últimos anos de vida...).

O limite de inscrições são os 200. Pela comissão organizadora, Luís Graça
_________

Nº de inscritos até ao fim do dia de ontem, 23 de abril, por região:


Lisboa/ Grande Lisboa (n=50) (38,5%)


Agnelo Macedo e Delfina - Lisboa 
António Duarte e Conceição Duarte - Linda-A-Velha / Oeiras 
António Fernando Marques e Gina - Cascais 
António Luís e Maria Luís - Lisboa 
António Maria Silva e Maria de Lurdes - Sintra 
António Martins de Matos - Lisboa 
Armando Nunes Carvalho e Maria Deolinda - Sintra 
Armando Pires - Algés / Oeiras 
Arménio Santos - Lisboa 
Fernando Jesus Sousa e Emília Sérgio - Lisboa 
Francisco José F. Oliveira - Lisboa 
Francisco Palma - Cascais 
Francisco Silva e Maria Elisabete - Porto Salvo / Oeiras 
Jorge Cabral - Lisboa 
Jorge Canhão e Maria de Lurdes - Oeiras 
Jorge Ferreira - Lisboa 
Jorge Pinto e Ana Maria - Sintra 
Jorge Rosales - Monte Estoril / Cascais
José Fernando D. Mendonça - Oeiras 
José Henrique S. Ribeiro - Alfragide 
José Miguel Louro e Maria do Carmo - Lisboa 
Luís Graça - Alfragide / Amadora 
Luís Moreira e Irene - Sintra 
Luís Paulino e Maria da Cruz - Algés / Oeiras 
Manuel Gonçalves e Maria de Fátima (Tucha) - Lisboa 
Manuel Joaquim - Lisboa 
Mário Magalhães, Fernanda e Afonso - Sintra 
Mário Vitorino Gaspar - Lisboa 
Miguel Pessoa e Giselda - Lisboa
Rogé Guerreiro - Cascais 
Rui Pedro Silva - Lisboa 
Virgínio Briote e Maria Irene - Lisboa

Porto/Grande Porto (n=39) (30,0%)

Abel Santos - Leça da Palmeira / Matosinhos
Albano Costa e Maria Eduarda - Guifões / Matosinhos 
António Acílio Azevedo e Maria Irene - Leça da Palmeira / Matosinhos 

António Osório, Ana e Maria Neves - Vila Nova de Gaia 

Augusto Pacheco - Baguim do Monte / Gondomar 
Carlos Vinhal e Dina - Leça da Palmeira / Matosinhos 
David Guimarães e Lígia - Espinho 
Eduardo Campos - Maia 
Eduardo Magalhães Ribeiro e Carlos Eduardo - Porto 
Fernandino Leite - Gueifães / Maia 
Fernando Sousa e Maria Barros - Trofa 
Hernâni Alves da Silva e Branca - Vila Nova de Gaia 
Isolino Gomes e Júlia - Porto 
Joaquim Gomes Soares, Maria Laura e Aurora Brito - Porto 
Jorge Peixoto - Gondomar 
José Casimiro Carvalho - Maia 
José Ferreira da Silva e Maria Vergilde - Crestuma / V. N. Gaia 
José Francisco Macedo Neves e Rosa Maria - Guifões / Matosinhos
Manuel José Ribeiro Agostinho e Elisabete - Leça da Palmeira / Matosinhos 
Manuel Viçoso Soares - Porto 

Mário Santos - Maia 

Moura - Maia 
Ricardo Figueiredo - Porto 
Vasco Ferreira - Vila Nova de Gaia 

Centro (n=28) (21,5%)

Agostinho Gaspar - Leiria
Almiro Gonçalves e Amélia - Vieira de Leiria / Marinha Grande
António Dias Pereira e Teresa Maria - Tomar
António M. Sucena Rodrigues e Rosa Maria - Oliveira do Bairro 
António Vieira - Vagos 
Artur Gil - Caldas da Rainha 
C. Martins - Penamacor 
Carlos Cabral e Judite - Pampilhosa da Serra
Diamantino Ferreira e Emília - Leiria 
Eduardo Jorge Ferreira - Vimieiro / Lourinhã 
Ernestino Caniço - Tomar 
Idálio Reis - Sete-Fontes / Cantanhede 
Joaquim Mexia Alves e Catarina - Monte Real / Leiria 
José Eduardo R. Oliveira (JERO) - Alcobaça 
Luís Lopes Jorge - Monte Real / Leiria
Manuel Augusto Reis - Aveiro 
Manuel Lima Santos e Fátima - Viseu 
Manuel Lopes e Hortense - Monte Real / Leiria
Silvino Correia d' Oliveira - Leiria 
Urbano Martins Oliveira - Figueira da Foz 

Norte (n=9) (7,0%)

Joaquim Carlos Peixoto e Margarida - Penafiel 
José Almeida e Antónia - Viana do Castelo 
José Barros Rocha - Penafiel 
José Manuel Cancela e Carminda - Penafiel 
José Manuel Lopes e Maria Luísa - Régua 

Sul (n=2) (1,5%)

Hélder Valério de Sousa - Setúbal
Maria Arminda Santos - Setúbal 


 Diáspora Lusitana (EUA) (n=2) (1,5%)


José Macedo e Goreti - Estados Unidos da América

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Guiné 63/74 - P15924: Agenda cultural (471): O Corpo de Enfermeiras Paraquedistas (1961-1974) vai ser homenageado em Fafe, no dia 6 de abril de 2016, 4ª feira, no decurso do evento "Terra Justa 2016" ("II Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade"). Intervenções (entre outras) das nossas camaradas Maria Arminda e Rosa Serra (Jaime Silva, ex-alf mil para, 1ª CCP / BCP 21, Angola, 1970/72)





1. Mensagem enviada pelo nosso camarada, grã-tabanqueiro, Jaime Bonifácio Marques da Silva, ex-alf mil paraquedista, 1ª CCP / BCP 21 (Angola, 1970/72),  lourinhanense, professor de educação física reformado, antigo autarca em Fafe, "terra justa":


Imagem inserida no portal da Câmara Municipal de Fafe.
Reproduzida aqui com a devida vénia...
Sobre o evento "Terra Justa 2016",
clicar aqui para saber mais.
O CORPO DE ENFERMEIRAS PARAQUEDISTAS (1961-1974) VAI SER HOMENAGEDO EM FAFE NO DIA 6 DE ABRIL 2106, DURANTE O “II ENCONTRO INTERNACIONAL DE CAUSAS E VALORES DA HUMANIDADE”


De 5 a 9 de Abril, Fafe volta a receber o “Terra Justa - Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade”.

O “Terra Justa – Encontro internacional de Causas e Valores da Humanidade” é um evento internacional, que procura alertar, provocar e envolver as pessoas a refletir sobre a importância das causas e valores da humanidade.

De 5 a 9 de Abril, a cidade vai acolher conferências, tertúlias de café com convidados nacionais e internacionais, exposições de rua, animação de rua, debates, arte pública, entre muitas outras atividades.

Além da questão dos refugiados, vão ser ainda abordados temas como os direitos humanos em cenários de conflito, o valor da cultura e questões relacionadas com a religião. Durante cinco dias, a cidade vai ser inundada com factos, números, dados, textos e histórias reais que remetem para as causas globais e para os grandes valores da humanidade.

O Corpo de Enfermeiras Paraquedistas Portuguesas que atuou no apoio aos militares feridos em combate durante a Guerra Colonial, será homenageado neste evento de grande significado, entre outras figuras e associações de grande prestígio nacional e internacional.

Penso que este “Tributo à memória”, promovido pela Câmara Municipal de Fafe, às Enfermeiras Paraquedistas Portuguesas merecerá, certamente, de toda a sociedade e particularmente dos ex-combatentes da Guerra de África o nosso aplauso e o carinho da nossa gratidão.

Este será o tempo da gratidão e, mais uma vez, dizer: “PRESENTE”.

PROGRAMA

“TERRA JUSTA – II Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade”

Nota: O programa está sujeito a alterações. O nome dos intervenientes nas conversas de café e conferências/debates pode vir a ser mudado. Brevemente serão ainda indicados os nomes de todos os moderadores.

DIA 5 DE ABRIL – TERÇA-FEIRA

Pré-arranque do “Terra Justa” / Recordar a edição de 2015

14h30 – Animação de rua

15h00 – Inauguração do Jardim Maria Barroso, com a presença de Isabel Soares | Parque da Cidade

15h30 – Inauguração da exposição de arte pública “Caminho das Causas” e da exposição de rua “Luz ao fundo do túnel”

17h30 – Conferência Fundação Pro-Dignitate “A paz como missão”, com os convidados jornalista António Pacheco, dr.ª Isabel Soares, dr.ª Raquel Abecassis (RR), padre Villas Boas (TSF) e jornalista Celso Filipe (JNegócios) | Sala Manoel Oliveira

18h30 – Atribuição do Prémio “Jornalismo pela paz – dr.ª Maria de Jesus Barroso Soares”

21h30 – Apresentação do Livro “Terra Justa 2015”, pelo jornalista António Pacheco, diretor da Fundação Pro Dignitate

DIA 6 DE ABRIL – QUARTA-FEIRA

10h00 – Animação de Rua

10h30 – Conversa de Café “Gente que trata gente – ativismo humanitário”, com a enf.ª Rosa Serra e Joaquim Letria | Café Shake

Capa do livro "Nós, enfermeiras
paraquedistas" (Coord., Rosa Serra)
Porto: Fronteira do Caos Editores.
2015  (Há já uma 2º ed).
15h00 – “Um salto pela memória: Salto de Paraquedas do Regimento de Paraquedistas”, pela equipa de paraquedistas “Falcões Negros”

15h30 – Colocação de mensagem no “Mural das Causas”, pela enf.ª Rosa Serra e coronel José Aparício | Praça 25 de Abr
16h00 – Conversa de Café “Eu, tu e eles: Que mundo é este?”, com Teresa Tito de Morais

17h30 – Inauguração da exposição “Gente que tratou gente - Enfermeiras paraquedistas Portuguesas”, apresentada pelo major-general José Ferreira Pinto | Arquivo Municipal, Sala Serviço Educativo

21h30 – Conferência “Memória e tributo - Enfermeiras Paraquedistas Portuguesas”, moderada por enf.ª Rosa Serra, enf.ª Maria Arminda, soldado Manuel Ferreira | Teatro Cinema de Fafe jornalista Joaquim Letria com a presença do general Luís Araújo – antigo Chefe do Estado Maior-General das Forças Armadas de Portugal (CEMGFA), coronel José Aparício,

– Apresentação do livro “Enfermeiras Paraquedistas” por dr. Vítor Raquel | Teatro cinema de Fafe

DIA 7 DE ABRIL – QUINTA-FEIRA

10h00 – Animação de rua

10h30 – Conversa de Café “Refugiados e Deslocados – medos e mitos”, com frei Mussie Zerai e Tareke Brhane

15h00 – Colocação de mensagem no “Mural das Causas” por Agência Habeshia

15h30 – Inauguração da Exposição “EU EXISTO - missão Agenzia Habeshia” | Arquivo Municipal de Fafe

18h00 – Conversa de Café “As novas fronteiras de um novo mundo”, com Mussie Zerai e Carvalho da Silva

21h30 – Conferência de Homenagem a “Agenzia Habeshia – História e Missão”

DIA 8 DE ABRIL – SEXTA-FEIRA

10h00 – Animação de rua

10h00 – Conferência de Café “A Cultura como valor na sociedade”, com Graça Morais, Maria Rueff, frei Bento Domingues e Ângelo Torres | Café Easy

11h30 – Conversa de Café “ Uma Ca(u)sa para o Mundo”, com eng.º António Guterres

15h00 – Colocação de mensagem no “Mural das Causas”, pelo engº António Guterres

15H30 – Inauguração Exposição “António Guterres vida e obra” | Arquivo Municipal

18h00 – “Arquivos de vida: uma conversa com eng.º António Guterres”

21h30 – Conferência de Homenagem “António Guterres, Vida e Obra” | Teatro Cinema de Fafe

DIA 9 DE ABRIL – SÁBADO

10h00 – Animação de rua

10h30 – Conversa de café com Artur Santos Silva

15h00 – Apresentação do projeto de torneio de futebol inter-religioso “RELIJOGANDO – o papel do desporto na questão das diferentes crenças religiosas”, apresentado por Paulo Mendes Pinto | Sala Manoel Oliveira

16h00 – Inauguração da exposição “Gulbenkian, uma missão”

17h30 – Colocação de mensagem no “Mural das Causas” de Artur Santos Silva

18h00 – Conferência OLR - "Europa Refugiada - O papel da Religião e da Laicidade nos (des)encontros do futuro | Sala Manoel Oliveira

21h30 – Conferência de Homenagem “Gulbenkian, história e missão” | Teatro Cinema de Fafe

Encerramento do evento “Terra Justa 2016”, por frei Fernando Ventura e dr. Raúl Cunha, presidente da Câmara Municipal de Fafe

Fafe, 29 março 2016

Fonte: Câmara Municpal de Fafe > Agenda > Terra Justa - II Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade

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Nota do editor:

Último poste da série > 22 de março de 2016 >  Guiné 63/74 - P15890: Agenda cultural (470): Apresentação do livro "A Tropa Vai Fazer De Ti Um Homem", da autoria de Juvenal Amado, levada a efeito no dia 19 de Março de 2016, na sua terra natal, Alcobaça

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Guiné 63/74 - P15751: (De)caras (30): Vencendo o medo, a estigmatização e a hipocrisia social gerados pela doença oncológica: mensagens de apoio à coragem e diginidade do nosso camarada António Eduardo Jerónimo Ferreira


Coimbra > IPO (Institituto Português de Oncologia)  > 2015 > Foto tirada durante a quinta sessão de quimioterapia no IPO de Coimbra: o nosso camarada António Eduardo Ferreira (ex-1.º Cabo Condutor Auto da CART 3493/BART 3873, Mansambo, Cobumba eBissau, 1972/74). Tem um blogue, Molianos.  (Molenos ou "Molianos" é uma povoação da freguesia de Évora de Alcobaça, concelho de Alcobaça).

Foto (e legenda): © António  Eduardo Ferreira (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: L.G.]


Gestor de ausências 

É o tempo que não volta. 

A saúde que nos abandonou. 

Aquela mulher que um dia nos olhou ternamente, 
mas não deixou o seu contacto.

Alguns amigos que supunhamos ter, 
ao mais leve estremecer se evaporaram. 

Alguém que disse sim com a voz… 
e não com o pensamento. 

O passarinho que todos os dias cantava à nossa janela, 
e o gato, um dia, devorou. 

O nosso amigo que um dia uma mina destroçou. 

O caminho por onde passávamos, 
já lá não está. 

Alguém, que era único, 
e um dia a morte levou. 

Ainda há quem diga, 
ele já nada faz. 


António Eduardo Ferreira



1. Seleção de 10 comentários ao poste P15737  (*) (incluindo mensagens  enviadas para o correio interno da Tabanca Grande) (**):


(i) Maria Arminda [Santos]: 

Olá, António Ferreira. Parabéns por esse espírito lutador e de esperança que revelou no seu depoimento. É um desabafo e uma lição de vida. Entre camaradas e amigos que passaram por dificuldades na mesma guerra, faz todo o sentido trazer ao conhecimento de todos, o seu estado de saúde. Fez muito bem. Para quê esconder, uma doença que cada vez está mais presente nas nossas vidas e que quando se revela há que a encarar com serenidade, fé e esperança?!.. Apesar de tudo por que passou, veja que está e continuará a estar entre nós.

Alguém disse que "há um cancro adormecido em cada um de nós" e que um dia, desperta!... Há três anos em (2012) o meu despertou, ou por outra, um feliz acaso permitiu-me o conhecimento da sua existência e que felizmente foi retirado a tempo e sem consequências. Não necessitei de nenhum tratamento adicional, mas apenas a vigilância periódica, que ainda se mantêm. Penso que irei ter alta após a próxima colonoscopia, que aguardo não revelar alterações.

Devemos todos fazer os exames de rotina que nos forem aconselhados, pois há bastante sucesso, em muitos casos.

Desejo-lhe a continuação de uma boa recuperação.

Um abraço amigo,
Mª Arminda Santos.


(ii) Tony Borié (EUA):

Olá, António. Também sou António, também fui afectado com a doença de câncer, também me submeti ao tratamento de radiação e outros tratamentos que me deixavam sem forças e atormentado, às vezes desejando e tendo atitudes não muito comuns num combatente que fomos, mas no fundo resisti, com tu vais resistir e, vais viver muitos anos, és um combatente e isso faz-te diferente, bebeste água da bolanha e resististe, ouviste tiros dirigidos a ti e aos teus companheiros e resististe, sofreste a amargura de viver em zona de combate e resististe, portanto esta fase menos feliz da tua vida é somente a vivência de outra guerra, onde vais sair com vida, tornar a conviver normalmente com a família e amigos, e com vontade, entre outras coisas, de escrever as tuas vivências para os teus companheiros de guerra que te admiram!

Um abraço de esperança, companheiro António.
Tony Borié


(iii) António Medina (EUA):

Olá. Luís: acabei de ler o teu mail relacionado com a doença do câncer que está afectando muitos dos nossos camaradas da Guerra da Guine.

Fui vítima do câncer da próstata há cerca de três anos atrás, gracas a Deus foi visto a tempo e hora, hoje me sinto curado de acordo com a opinião dos médicos que me assistiram durante aquele período turbulento da minha vida.

Apanhei 48 sessões de radioterapia, nunca até hoje tomei sequer um comprimido por nunca me ter sido indicado. O Hospital Oncológico Dana Farber em Boston me mantem sob vigilância, apresentando-me de seis a seis meses para uma avaliação não só pelo toque rectal mas também pelas diferentes análises a que me sujeito. Fica sempre alguma mazela como assim a ereção. Mas sinto-me porreiro e opino a qualquer um que não faça da doença um tabu, deve comunicá-lo abertamente e actuar quanto mais depressa possível procurando assistência médica. Tratando é que se encontra a cura.

Melhoras a todos aqueles que sofrem dessa maldita enfermidade.

Um abraço,
A. Medina



Boa tarde, Luis Graça. Estive na Guiné-Bissau de 1966 a 1968 (Mansabá, BCAV 1897).

Em 2009 foi-me descoberto um cancro (linfoma). O mundo caiu na minha cabeça , mas com a ajuda de um excelente oncologista, das medicações , da família e amigos, estou aquí , mas em alerta para que não retorne .

Precisamos ter fé. Abraços,
Armandino

(v) Mário Beja Santos:

Caro António Eduardo Ferreira, um blogue de camaradas da Guiné é um anfiteatro adequado para tu te exprimires com a autenticidade com que o fizeste. Faço parte de uma organização onde se agrupam mais de duas dezenas de associações de doentes crónicos: esclerose múltipla, traumatizados cranioenceláficos, Alzheimer, doenças reumáticas, doentes da próstata, doentes reumáticos, e por aí adiante. 

Aqui há uns mese atrás entrei lampeiro numa conferência internacional sobre multimorbilidade e envelhecimento. Um colega de ocasião achou estranho eu estar com ar tão afoito, não sei se ele estava à espera que eu me arrastasse com canadianas ou tivesse um ombro mais alto do que outro. Expliquei que era doente crónico como ele, que há 20 anos ou mais tomo sulfato de glucosamina para travar a degenerescência das cartilagens dos joelhos, tenho tido sorte; expliquei-lhe igualmente que tomo três comprimidos diariamente para aplacar as dores na perna esquerda, sequela da segunda operação que fiz à L4. 

E lá procurei dizer-lhe que é preciso ter sorte, já Napoleão Bonaparte dizia que gostava de ter generais aguerridos mas que em batalha preferia que eles tivessem acima de tudo sorte. Isto para dizer que também nos habtiuamos ao sofrimento e que é um dos mais negros preconceitos não dizer a verdade sobre o nosso estado de saúde, esse silêncio acaba por nos fazer sofrer mais. E hoje muitos cancros estão a ser debelados, desde o da mama ao da próstata. 

Espero que na vida tu tenhas pelo menos tanta sorte como eu tenho tido e recebe um abraço do
Mário




Camarada António Ferreira: este teu depoimento não é uma queixa, um desabafo, um "fado da desgraçadinha". Pelo contrário é um depoimento de um HOMEM! Observado de outro ângulo - é, até, boa literatura.

Dizes (e muito bem!) que há quem esconda a doença, como se isso diminuisse a condição de homem (ou mulher), como se afectasse a honra da família, como se fosse um mal peganhento, contagioso, uma coisa porca e extra-terrestre.

Pois, Vinicius de Morais, no seu célebre poema, no qual refere a grande proliferação da doença (nas suas variadíssimas nuances...), chega a afirmar que "até Deus tem câncer!".

Recebe um GRANDE e FORTE abraço do
Alberto Branquinho



(vii) Luís Graça:

António Eduardo Jerónimo Ferreira, emocionei-me, primeiro, com (e depois orgulhei-me de) o teu testemunho!...

Ès digno da nossa geração (sofrida mas corajosa) que esteve na Guiné e fez a guerra da Guiné... O teu depoimento é também uma pedrada no charco da hipocrisia (social) que rodeia a doença oncológica no nosso país... Hipocrisia, estigmatização e discriminação...

Quem disse que o teu testemunho não tem nada a ver connosco, o blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné ?  Hoje já falamos em neoplasia, cancro... Há uns anos atrás nem sequer a palavra nos atrevíamos a pronunciar: fulano tal morreu de doença incurável... Felizmente que hoje a maior parte dos cancros são curáveis e a taxa de sobrevivência é elevada...

Tenho um filho, que é psiquiatra, e que é nosso grã-tabanqueiro, que escolheu ir trabalhar no IPO de Lisboa... Precisamos, todos, de reforçar a rede de apoio psicossocial ao doente oncológico!... Acredito que temos, neste momento, muitos camaradas nossos em sofrimento, a lidar e a lutar contra esta doença!... Estes precisam do carinho, apoio e solidariedade de todos nós... Afinal, a nossa vida tem sido um picada cheia de minas e armadilhas!...O cancro espreita-nos a todos!...

O meu amigo Sobrinho Simões, uma autoridade mundial na matéria, diz que um em cada dois dos portugueses vai ter um cancro em 2050... E que isso não é nenhuma tragédia, é o preço que temos de pagar por viver cada vez mais anos...

Um xicoração fraterno, António Eduardo!... Bebo um copo à sua saúde, à tua convalescença, à tua coragem, à tua dignidade, á tua camaradagem!... Luís

PS - Por que é que o raio do cancro haveria de ser um tabu ? Por que é que não haveria de ser um dos tópicos do nosso blogue ? Se as balas da russa Kalashnikov e os "rockets" chineses das RGP não nos mataram, a nós, felizardos, que fomos à guerra e regressamos a casa, sãos e salvos, com maiores ou menores mazelas, se alguma coisa haveremos de morrer, se calhar de cancro, quem sabe ?!.. Pois que não seja,  ao menos,  de morte macaca, e que quando a malvada chegar, para nos cobrar o bilhete de viagem para o "outro lado donde não se regressa", que seja ao menos com lucidez e dignidade!...



És de facto um exemplo ao dar a cara sobre uma coisa que muitos escondem.

És igualmente um exemplo pela coragem que demonstras, pois nunca é fácil a entrada nesses hospitais e menos ainda quando se vai a uma consulta, o primeiro impacto é complicado, mas ao encararmos de frente o problema e aceitá-lo, tal como se apresente, torna mais fácil a vida e os tratamentos.

És um lutador e espero que recuperes rapidamente.
Um abraço,
BS

(ix) Francisco Baptista:

Amigo António Ferreira:  obrigado pela lição de optimismo e coragem que nos dás,  não só aos que sofrem desse mal mas também a todos e são tantos que têm familiares ou amigos atingidos por ele.
Pela tua coragem psicológica e intelectual tu demonstras ser um guerreiro que não esmorece na luta e ainda arranjas forças para dares alento a outros que necessitem. O teu texto é um hino à vida e merecia ter uma divulgação maior do que a deste blogue para ser lido por mais gente a quem por vezes falta o ânimo que a ti te sobra.

Desejo-te também as tuas rápidas melhoras e ai dando notícias.

Um grande abraço,
Francisco Baptista.


Força, António,  e a resignação com enfrentaste sobre rodas as minas e as emboscadas na Guiné. 

Enfrentando as atribulações da vida, o homem poderá sofrer derrotas, mas não será vencido! 

Estou certo do restabelecimento da tua saúde e hoje vou beber por ela.

Aquele abraço,
Manuel Luís Lomba
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 11 de fevereiro de 2016 >  Guiné 63/74 - P15737: Blogoterapia (274): Portas estreitas da vida onde nem sempre se consegue passar (António Eduardo Ferreira, ex-1.º Cabo Condutor Auto, CART 3493, Mansambo, Fá Mandinga, Bissau, 1972/74)

(...) A minha doença foi diagnosticada nos últimos meses do ano de dois mil e quatro, seguiram-se cinco meses de espera e a cirurgia em fevereiro do ano seguinte, hoje talvez esperasse menos tempo, passados cerca de dois meses, fui sujeito a trinta e cinco tratamentos de radioterapia, reagi sempre bem, os efeitos secundários foram quase inexistentes. Ao longo destes anos continuei sempre a ser seguido no IPO de Coimbra.

No início do ano passado [, 2015,] os valores tumorais estavam demasiado altos, foi então que foi decidido que tinha de fazer quimioterapia o que aconteceu a partir do início do mês de abril, seguiram-se dez tratamentos com intervalos de três semanas. No início fiquei um pouco assustado,  atendendo ao que ouvia falar acerca dos possíveis efeitos secundários, no primeiro dia fui acompanhado por uma pessoa de família ao tratamento, a viagem é de aproximadamente cem quilómetros de minha casa até ao hospital, nas restantes nove sessões a que fui sujeito entendi que não era necessário ir alguém comigo.

Tudo foi menos complicado que eu imaginava (...). Terminadas as dez sessões, fim do tratamento, senti um alívio enorme próprio de quem passou por mais uma porta estreita da vida, daquelas que nunca se sabe se conseguimos passar, os efeitos secundários comparando com o que acontece a algumas pessoas foram poucos,  o que me permitiu continuar a fazer uma vida quase normal, com exceção do dia do tratamento, todos os outros continuei a fazer a caminhada como antes fazia, de aproximadamente uma hora. (...)

Hoje assino com o nome completo,
António Eduardo Jerónimo Ferreira

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Guiné 63/74 - P14736: Convívios (688): A malta da Tabanca Grande no 10 de junho de 2015, Lisboa, Belém- Parte III: homenagem às antigas enfermeiras paraquedistas (Manuel Lema Santos, 1º Ten RN, imediato no NRP Orion, 1966/68)










Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso, Monumento aos Combatentes do Ultramar > 10 de junho de 2015 > Cor inf ref José Aparício (antigo cmdt da CCAÇ 1790, Madina do Boé, 1967/69), e grupo de antigas enfermeiras paraquedistas homenageadas (Ao todo, cerca de 3 dezenas; terão faltado 7 das que estão vivas, segundo informação da Giselda), Grã-tabanqueiras que estiveram na cerimónia, para além da Giselda Pessoa; a Maria Arminda,  a Rosa Serra e Aura  RicoTeles (,se não erro) (LG)


PARAQUEDISTAS

Se o ter asas simboliza a liberdade
Que a vida nega e a alma precisa,
Olhai, paraquedistas, tendes tudo:
Lá no céu elevai vossas almas
Que cá na terra a dor é nossa
E a fraqueza que ela tem,
Tendes ao menos a força de não a
Mostrardes a ninguém.

Aura Rico Teles
Tenente Enfermeira  Paraquedista


Fotos: © Manuel Lema Santos  (2015). Todos direitos reservados [Edição: LG]


1. Mensagem do  Manuel Lema Santos [,1º tenente da Reserva Naval, imediato no NRP Orion, Guiné, 1966/68; membro da nossa Tabanca Grande desde 21 de abril de 2006] [, foto atual  à esquerda]:

Data: 11 junho 2015 18:05



Assunto - Lisboa, Belém, 10 de junho de 2015, homenagem às enfermeiras paraquedistas

Luís Graça,

Dentro das minhas magras possibilidades e porque as fotografei, aqui vão algumas fotos aquando da homenagem às Enfermeiras Páraquedistas.

Como mera curiosidade, como muitos saberão, o Cor José Aparício que fez a alocução, foi comandante da CCaç 1790 [, tragicamenmte ligada ao desastre de Che-Che,  Corubal, 6/2/1969], pertencente ao BCaç 1933, em que meu irmão esteve integrado como médico (1967/69),

Abraço,
MLS
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Guiné 63/74 - P14225 Agenda cultural (378): De 3 a 6 de fevereiro, a televisão pública (RTP2) evoca o início, há 54 anos, da guerra colonial: filmes, documentários, debates

1. De 3 a 6 de fevereiro, a nossa televisão púlica, através da RTP2 assinala o início da guerra colonial  (1961/74) através de documentários, filmes e debates. Embora possa não ser ainda consensual, este período da nossa história vai de 4 de Fevereiro de 1961 (assalto a prisões de Luanda) a 25 de abril de 1974 (a chamada revolução dos cravos, em Portugal).


RTP2 > 3ª feira,  3 de fevereiro de 2015,   23h34 A>  QUEM VAI À GUERRA [vd. aqui trailer]


A enfermeira paraquedista e nossa grã-tabanqueira
Rosa Serra, uma das participantes
do filme de Marta Pessoa (realizadora, ela própria filha
de militar que esteve na Guiné)

Quem Vai à Guerra é um filme de guerra de uma geração, contada por quem ficou à espera...

Entre 1961 e 1974, milhares de homens foram mobilizados e enviados para Angola, Moçambique e Guiné-Bissau para combater numa longa e mal assumida Guerra Colonial. Passados 50 anos desde o seu início a guerra é, ainda hoje, um assunto delicado e hermético, apoiado por um discurso exclusivamente masculino, como se a guerra só aos ex-combatentes pertencesse e só a eles afetasse. No entanto, quando um país está em guerra, será que fica alguém de fora?

Quem Vai à Guerra é um filme de guerra de uma geração, contada por quem ficou à espera, por quem quis voluntariamente ir ao lado e por quem foi socorrer os soldados às frentes de batalha. Um discurso feminino sobre a guerra.Com: Ana Maria Gomes, Anabela Oliveira, Aura Teles, Beatriz Neto, Clementina Rebanda, Conceição Cristino, Conceição Silva, Cristina Pinto, Ercília Pedro, Fernanda Cota, Giselda Pessoa, Isilda Alves, Júlia Lemos, Lucília Costa, Manuela Castelo, Manuela Mendes, Margarida Simão, Maria Alice Carneiro, Maria Arminda Santos, Maria Augusta Filipe, Maria de Lourdes Costa, Maria Laura Silva, Maria Odete Barata, Maria Rosa Redondo, Natércia Neves, Rosa Serra


Título Original:Quem vai à Guerra
Realização: Marta Pessoa
Produção: REAL FICÇÃO
Ano:2009
Duração:123 minutos

RTP2 > 4ª feira, dia 4 de fevereiro de 2015, às 23h30 >  ANDAR RÁPIDO E EM FORÇA (Série documental “A Guerra”)
[Disponível aqui, na íntegra, no portal "A Guerra Colonial", parceria da RTP e da A25A]

Este episódio relata o dia 4 de fevereiro de 1961. Antes dos ataques da UPA, em Março, já o pânico dominava Luanda desde 4 de Fevereiro, quando centenas de angolanos assaltaram as prisões da cidade. A resposta portuguesa, civil e militar, leva o terror aos muceques. E a violência sem limites propaga-se a todos os grupos sociais, quando o 15 de Março lança o pavor em todo o norte. Angola reclama por apoio militar, mas Salazar só mandará “andar rápido e em força”, depois de afastar Botelho Moniz, o general que, entretanto, tentara depô-lo.


RTP2 > 5ª feira, dia 5 de fevereiro de 2015, às 23h30 > O HERÓI [vd. aqui trailer]

Luanda é uma cidade assaltada por milhares de pessoas, à procura de uma só coisa: sobreviver

Vitório regressa da guerra. Uma guerra que durou quase três décadas, na qual entrou forçado, aos 15 anos, como soldado raso, pau para toda a obra. Vitório matou gente, viu os amigos morrerem, passou fome e antes de ser desmobilizado, pisou uma mina e perdeu uma perna. 

Após uma lenta recuperação no hospital, Vitório como milhares de angolanos, tenta a sua sorte nas ruas de Luanda.

O seu principal intento: sobreviver.

Título Original: O Herói
Realização: Zézé Gamboa
Produção: Paula Ribas [co-produção: França, Angola, Portugal]
Autoria: Carla Batista
Música: David Links
Ano: 2002
Duração: 97 m


RTP2 > 6ª feira, dia 6 de fevereiro de 2015 > 23h02 > DESCOLONIZAÇÃO - 40 ANOS


 Um debate moderado por Luís Marinho sobre a descolonização, com a presença dw:

Prof. Jaime Nogueira Pinto | Embaixador de Angola - Dr. Luís de Almeida | Embaixador Francisco Seixas da Costa.


RTP2 > 6ª feira, dia 6 de fevereiro de 2015 > 23h68 >   A COSTA DOS MURMÚRIOS [vbd. aqui trailer]

Uma visão feminina sobre a Guerra Colonial

"Sim, é verdade, nesse tempo chamavam-me assim... Nesse tempo Evita era eu..."
Evita recorda e corrige uma história que já lhe pertenceu.


No final dos anos 60, Evita chega a Moçambique para casar com Luís, um estudante de matemática que ali cumpre o serviço militar. Nos dias que se seguem, Evita rapidamente se apercebe que Luís já não é o mesmo e que, perturbado pela guerra, se transformou num triste imitador do seu capitão, Forza Leal.

Os homens partem para uma grande operação militar no norte. Evita fica sozinha e no desespero de tentar compreender o que modificou Luís, procura a companhia de Helena, a mulher de Forza Leal. Helena, submissa e humilhada, é prisioneira na sua casa onde cumpre uma promessa. É ela que vai mostrar a Evita o lado mais negro de Luís e a tenta atrair numa relação ambígua de destruição e morte.

Perdida num mundo que não é o seu, Evita cai numa teia de violência mesquinha, sem glória e sem honra. A violência de um tempo colonial à beira do fim. Um tempo de guerra, de perca e de culpa.
Trata-se de uma visão feminina sobre a Guerra Colonial, que assinalou a estreia da realizadora Margarida Cardoso no domínio da ficção cinematográfica e tem integrado importantes festivais de cinema, entre os quais se destacam a selecção para o Festival de Veneza 2004, na secção Giornate degli Autori, a participação no Festival de Manheim, durante o qual foi distinguido com o prémio especial do júri internacional e as mais recentes participações no Festival de Cinema Latino, em Chicago e no CINEPORT 2005.

"A Costa dos Murmúrios" é a adaptação livre do romance da escritora portuguesa Lídia Jorge.
"A Costa dos Murmúrios" foi distinguido com o Prémio Revelação, na 7º edição do Festival de Cinema Europeu, Cinessonne 2005


Ficha técnica:

Título Original: A Costa dos Murmúrios
Com: Beatriz Batarda, Carla Bolito, Monica Calle, Sandra Faleiro, Custódia Galego, Adriano Luz
Realização: Margarida Cardoso
Produção: Maria João Mayer
Autoria: Cedric Basso, Margarida Cardoso
Música: Bernardo Sassetti
Ano:2004
Duração:115 minutos

 RTP2 > 4ª feira,dia 11 de fevereiro de 2014,  às 00h15 >  GUERRA OU PAZ [vd. aqui trailer]

Uma outra face da guerra e a sua influência na sociedade atual. Entre 1961 e 1974, 100.000  [?] [, é uma grosseira gralha da produção!, foram mais de 1 milhão!] jovens portugueses  partiram para a guerra nas ex-colónias . No mesmo período, outros 100.000, saíram de Portugal para não fazer essa mesma guerra. Em relação aos que fizeram a guerra já muito foi dito, escrito, filmado. Em relação aos outros, não existe nada, é uma espécie de assunto tabu na nossa sociedade. Que papel tiveram esses homens que "fugiram à guerra" na construção do país que somos hoje? Que percursos fizeram? De que forma resistiram?


Ficha técnica:

Título Original: Guerra ou Paz
Com: António Setas; Arlindo Barbeitos; Cláudio Torres; João Freire; José Mena Abrantes; Luis Cilia; Manuel dos Santos Lima; Manuela Torres; Rui Simões
Realização: Rui Simões
Produção:Real Ficção - ICA/MC/RTP
Ano: 2012
Duração: 77 minutos

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Nota do editor: