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domingo, 14 de maio de 2017

Guiné 61/74 - P17357: Convívios (801): CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole, Missirá, 1965/67): Caldas da Rainha, 29 de abril de 2017 - Parte II (Jorge Araújo)


(Continuação) (*)








Fotos: ©: Álvaro Carvalho (2017). Todos os direitos reservados [Edição e lendage: Jorge Araújo / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
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Nota do editor:

Último poste da série > 14 de maio de  2017 > Guiné 61/74 - P17356: Convívios (800): CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole, Missirá, 1965/67): Caldas da Rainha, 29 de abril de 2017 - Parte I (Jorge Araújo)

Guiné 61/74 - P17356: Convívios (800): CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole, Missirá, 1965/67): Calda da Rainha, 29 de abril de 2017 - Parte I (Jorge Araújo)











(Continua)
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Nota do editor:

Último poste da série > 13 de maio de  2017 > Guiné 61/74 - P17351: Convívios (799): Encontro do pessoal do BART 3873, que se realiza no próximo dia 3 de Junho de 2017, em Válega - Ovar (Sousa de Castro)

terça-feira, 7 de março de 2017

Guiné 61/74 - P17111: Recordações da CART 2520 (Xime, Enxalé, Mansambo e Quinhamel, 1969/71) (José Nascimento) (11): Enxalé, a outra margem do Geba


José Nascimento, um olhar sobre o Geba


1. Mensagem do nosso camarada José Nascimento (ex-Fur Mil Art, CART 2520, Xime, Enxalé, Mansambo e Quinhamel, 1969/71) com data de 27 de Fevereiro de 2017:


ENXALÉ, A OUTRA MARGEM DO GEBA


O Enxalé começou a fazer parte da zona operacional do Xime e da CART 2520 em outubro de 1969. O rio Geba separava estes dois aquartelamentos, assim como uma bolanha intransponível na época das chuvas, portanto com um elevado grau de dificuldade para se estabelecer a ligação entre as duas unidades.

A travessia do Geba era uma completa aventura e dependia sempre da maré cheia, podia-se fazer esta cambança a bordo do  Sintex ou pelas pirogas manobradas por um indígena, cujo remo situado na sua popa servia de força propulsora e simultaneamente de leme.

Ao 3.º pelotão da CART 2520 também  coube a missão de permanência no Enxalé. No segundo dia após a nossa chegada, o alferes Lapa que foi em substituição do comandante de pelotão, o alferes Marques, regressou ao Xime, ficando o pelotão apenas com dois graduados, os furriéis Nascimento e  [Rentao] Monteiro, passando o comando para o mais "velho" destes elementos, que era eu.

Este destacamento era constituído por um aglomerado de antigas casas, pertença de um fazendeiro que se refugiou em Bissau com o eclodir da guerra. Este fazendeiro era possuidor de uma destilaria de cana de açúcar, que foi totalmente destruída, restando apenas alguma sucata [, o Pereira do Enxalé, pai da nossa amiga, grã-tabanqueira Maria Helena Carvalho]. Havia uma tabanca com seis centenas de moradores, composto maioritariamente por balantas e mandingas, cabendo a nós,   militares,  fazer a sua protecção de possíveis ataques do PAIGC, o que chegou a acontecer no dia 10 de Fevereiro de 1970, dia de Carnaval.

Quando se ouviram os primeiros disparos, já a noite havia caído, também eu disparo numa corrida a sete pés para o abrigo mais próximo, só que assim que saio dos meus aposentos ouço o rebentamento de uma granada de RPG7, num mergulho à peixe atiro-me ao chão entre uns bidões cheios de terra, que eventualmente nos protegiam dos projécteis do IN. Um dos estilhaços ainda em brasa, caprichosamente veio estacionar a um palmo do meu nariz. Enceto nova corrida até ao abrigo da Breda, penso ter batido o recorde mundial dos 30 metros. Já agarrado à Breda, chega o "Espanhol" e berra:
- Deixe isso comigo,  meu furriel, fazendo de seguida umas rajadas que ajudaram o IN a ir jogar ao Carnaval para um outro lado.

Resultou deste ataque: ferimentos com alguma gravidade na perna de uma habitante, outro elemento da população perdeu uma mão e um rapaz sofreu ferimentos ligeiros. Todos foram evacuados de héli para Bissau no dia seguinte. Arderam também várias tabancas.



Enxalé após o ataque


No dia anterior a este ataque, decorreu na outra margem do Geba, a operação Boga Destemida [, em 9 de fevereiro de 1970,] na qual as nossas tropas sofreram uma brutal emboscada na zona de Gandagué Beafada por parte do inimigo, sendo perfeitamente audível à distância em que nos encontrávamos, o matraquear das armas de fogo e o rebentamento de granadas.

Sabendo via rádio da gravidade da situação, solicito para ser transportado para a margem esquerda do rio, a fim de poder dar a minha ajuda no que fosse possível. Na enfermaria presto a minha colaboração ao furriel enfermeiro Augusto Costa, o ferido que mais me impressionou e que seria evacuado para Bissau, juntamente com outros elementos, foi o furriel Pestana, as suas costas estavam rasgadas por estilhaços de granada, numa das feridas cabia perfeitamente um dos meus punhos fechados. Este camarada jamais regressaria para a CART 2520, recuperou, mas as mazelas ficaram para sempre a marcar o seu corpo e o seu espírito.

Quando passava uma guia de livre trânsito para um dos habitantes da tabanca se deslocar a Bissau, o chefe de tabanca dos mandingas falou em francês, fiquei surpreendido e perante a minha pergunta porque falava naquela língua respondeu-me que tinha estudado no Senegal antes da guerra começar, mais perplexo ainda fiquei.

Com uma frequência quase diária, um puto da tabanca com cerca de 10 anos, de uma tez muito clara, vinha conversar connosco e fazer-nos alguma companhia, nós em troca demos-lhe a nossa amizade. Para ti,   Dingue, se ainda pertenceres ao número dos vivos, aqui vai um fraterno abraço.


Com o amigo Dingue


Era normal os nossos militares darem uns tirinhos à caça das rolas, quando o faziam na zona frontal ao destacamento virada para bolanha, não havia qualquer problema,  mas nas traseiras da tabanca isso representava algum perigo e foi o que aconteceu com o nosso apontador de metralhadora, de caçador ia sendo caçado. Valeu-lhe o seu sangue frio e coragem, que ao aperceber-se de que alguns guerrilheiros se preparavam para lhe deitar a luva, sacou de uma granada de mão e lá vai disto, escapando-se de imediato para o quartel e desta maneira o Martins deixou de ser um possível prisioneiro de guerra nas mãos do PAIGC e de fazer um passeio turístico até Conakri.

De vez em quando chegavam mensagens codificadas vindas do Xime, que eu decifrava através do Codoper, com ordens para montar uma emboscada ou fazer um patrulhamento a determinado local. Eu falava baixinho com os meus botões, capitão Maltez cá tem cabeça. Temos que assegurar a protecção do destacamento e da população, como é que vamos montar uma emboscada com meia dúzia de gatos pingados? Na volta do correio eu respondia: "montada" emboscada ou  patrulhamento "efectuado".

E assim se passaram dois meses com relativa tranquilidade, mas com muitas dificuldades. Matar a fome às nossas barriguinhas não foi tarefa fácil. Receber e enviar correspondência por vezes demorava mais de uma semana. O isolamento era enorme, os nossos contactos com o mundo exterior só eram possíveis através do Xime e com o Xime foi muito difícil e arriscado devido à travessia do rio. Cada vez que passava de uma margem para outra, pensava sempre que algum dia poderia servir de pequeno almoço a um qualquer jacaré se na eventualidade acontecesse algum incidente e a nossa embarcação nos mandasse a banhos.  Neste espaço de tempo só eu e mais dois ou três elementos do pelotão é que saímos do Enxalé até à sede da Companhia.



Enxalé

Fotos: © José Nascimento (2017). Todos os direitos reservados

Para todos os nossos camaradas de armas um grande abraço.
José Nascimento
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Nota do editor

Último poste da série de 19 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16737: Recordações da CART 2520 (Xime, Enxalé, Mansambo e Quinhamel, 1969/71) (José Nascimento) (10): A música das nossas vidas: "Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle, mon amour"... ou o braço de ferro entre o fur mil Renato Monteiro e o nosso primeiro Vaz, cuja amada esposa se chamava Isabel e vivia a 5 mil km de distância, em Vila Real, Portugal...

sexta-feira, 3 de março de 2017

Guiné 61/74 - P17102: Convívios (781): Encontro do 50.º aniversário do regresso da CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): Caldas da Rainha, 29 de abril de 2017. Prazo de inscrição: 13 de abril (Maria Helena Carvalho, filha do Pereira do Enxalé)


Crachá da CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) 

Encontro Anual

CCAÇ 1439, Pel Caç Nat 52 e 54, e Pel Mort 81

Caldas da Rainha > 29 de Abril de 2017

Vamos celebrar os “50 anos “ da vossa chegada a Portugal. Haverá o almoço/convívio a que já nos habituámos e não só, passo a explicar: tenho para me ajudar a organizar esta festa de “manga de ronco”, um grande amigo a quem carinhosamente chamo meu “ajudante de campo", o vosso bem conhecido João Crisóstomo que, apesar de residir nos Estados Unidos, de uma forma muito própria, muito me tem ajudado.(*)

Este ano há missa no antigo RI 5, hoje Escola de Sargentos do Exército (ESE), que será concelebrada pelo senhor padre Victor Melícias e pelo senhor capelão da ESE, padre Luís Moronço, às 12 horas,

Os carros podem entrar na referida unidade e ficarem aí estacionados, para tal é necessária a vossa colaboração; tenho que entregar ao sr. major a lista com o nome das pessoas que nesse dia venham a conduzir as viaturas. Peço-vos que não se esqueçam deste pormenor quando responderem aos convites, caso contrário poderão ter que estacionar "fora de portas”.

Seguiremos para o restaurante “A Lareira “, situado no Alto do Nobre,  na estrada antiga que vai das Caldas da Rainha para a Foz do Arelho.

Nem pensem duas vezes, para as Caldas da Rainha, marchar… marchar.

Agradeço a confirmação com o número certo de adultos e crianças até ao dia 13 de Abril.


Um abraço dos amigos
Helena Carvalho  + João Crisóstomo

O meu endereço postal é;
Maria Helena Carvalho (**)
Av. 1.º de Maio, 8-5.º Esq
2500-081 Caldas da Rainha
Telem: 917 434 442
Telef: 262 842 990

Mail: m.helenapereiracarvalho@gmil.com
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Notas do editor:

(*) Último poste da série > 28 de fevereiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17092: Convívios (780): Encontro do 50º aniversário do regresso da CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) : Caldas da Rainha, 29 de abril de 2017... Missa de ação de graças, concelebrada pelo padre Vitor Melícias e pelo capelão da Escola de Sargentos do Exército (ESE)

(**) Vd. poste de 6 de abril de  2010 > Guiné 63/74 - P6116: O Nosso Livro de Visitas (85): Maria Helena Carvalho, filha do Pereira do Enxalé, localidade onde nasceu há 60 anos, hoje residente nas Caldas da Rainha (Luís Graça)

(...) Amadeu Abrantes Pereira, natural de Seia, era um conhecido comerciante, o Pereira do Enxalé. Era dono de uma importante destilaria de aguardente de cana, bem como de outras instalações e casas, que ainda hoje estão de pé. A família era muito estimada pela população local.

A Maria Helena nasceu no Enxalé em 1950, se não erro. Saiu cedo de lá, creio que com sete ou oito anos, por volta de 1958, para ir estudar em Bissau e depois na Metrópole. Mas regressava nas férias grandes. As suas memórias de infância (e os seus amigos de infância) estão indelevelmente ligados a esse tempo e a esse lugar.

Os pais acabaram por sair do Enxalé, fixando-se em Bissau, em 1962. Já havia nuvens negras que prenunciavam a chegada da borrasca da guerra. A matéria-prima (a cana de açúcar) que abastecia a destilaria começou a escassear. Os caminhos tornavam-se perigosos. O PAIGC fazia o seu trabalho de sapa. Entretanto, a mãe morreu e a Maria Helena ficou definitivamente entregue aos cuidados dos padrinhos, das Caldas da Rainha. (...)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Guiné 61/74 - P17092: Convívios (780): Encontro do 50º aniversário do regresso da CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) : Caldas da Rainha, 29 de abril de 2017... Missa de ação de graças, concelebrada pelo padre Vitor Melícias e pelo capelão da Escola de Sargentos do Exército (ESE)

1. Mensagem do nosso camarada e amigo João Crisóstomo:



[Foto à esquerda: João Crisóstomo, residente em Queens, Nova Iorque; ex-alf mil, CCAÇ 1439 , Enxalé, Porto Gole, Missirá, 1965/67; ativista de causas sociais; natural de A-dos-Cunhados, Torres Vedras; nosso grã-tabanqueiro]:

Data: 28 de fevereiro de 2017 às 12:46
Assunto: Encontro do 50º  aniversário do regresso da  CCAÇ 1439


Caro Luís Graça,

Aqui vai o que já tinha preparado para te enviar, quando a Helena [Carvalho] me mandou finalmente o "convite" onde também vem toda a informação. Mando os dois.

Abraço grande, João

PS - Amanhã, não te esqueças,  faz anos a "minha Vilma"!


 2. Convívio > Dia 29 de abril de 2017 > Caldas da Rainha > 50º aniversário do regresso da CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67)


Programa:

12.00— Missa  no Auditório da ESE - Escola de Sargentos do Exército ( Quartel das Caldas, antigo RI 5)

13.30—Almoço no restaurante "Lareira"

Rua da Lareira, Alto do Nobre,2500-593
Caldas da Rainha (tel: 262 823 432)


A Missa será celebrada pelo Sr. Padre Vitor Melícias [, conterrâneo e amigo pessoal de João Crisóstomo,] em concelebração com Sr. Padre Luis Morondo, capelão do quartel das Caldas. O comandante deste quartel, coronel Lino Gonçalves,  um gesto que muito agradecemos, facilita a entrada de viaturas para este evento e autorizou que o bar/café fique acessível para quem o quiser usar.
.
Apesar de todos os anos se ter realizado um encontro desta companhia, esta é a primeira vez que este encontro é precedido por uma missa. Será no dizer dos organizadores uma missa de dupla intenção: de Acção de Graças mas também de sufrágio pelos que na Guiné deram a sua vida
e pelos que depois de voltar já faleceram.

Esta companhia é uma companhia de madeirenses, embora os "quadros" fossem na maioria "do Continente". Porém o oficial "mais velho", António Freitas, é madeirense e vem com alguns outros membros desta companhia para estar presente nesta data celebração. Os outros oficiais que já confirmaram a sua presença são o Alferes Francisco Viamonte Sousa, de Famalicão; Henrique Matos, de Faro [, foi o 1º comandante do Pel Caç Nat 52 (1966/68)],  e João Crisóstomo, que vem de Nova Iorque.

Presente também o dr. Francisco Pinho da Costa que,como médico do Batalhão a que esteve adido esta companhia, teve de voltar para Portugal depois de uma mina com emboscada em que foi vítima.

O comandante desta Companhia, capitão Amândio Pires,  faleceu já anos atrás, Fazia também parte desta companhia o já falecido bem conhecido ator [Luís] Zagallo de Matos, o "herói dos povos do Cuor e do Enxalé".

De salientar ainda a presença da Helena Carvalho, agora residente nas Caldas da Rainha, cuja antiga residência no Enxalé serviu de quartel para esta "companhia de madeirenses", durante a estadia desta na Guiné-Bissau.

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Nota do editor:

Último poste da série > 23 de fevereiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17077: Convívios (779): Convívio do pessoal do BART 1913 (Guiné, 1967/69), a levar a efeito no próximo dia 27 de Maio de 2017, em Viana do Castelo (Fernando Cepa)

domingo, 24 de abril de 2016

Guiné 63/74 - P16006: Convívios (735): Em Fátima, dia 10 de maio, CCAÇ 1439 (Enxalé, Missirá e Porto Gole, 1965/67) + Pel Caç Nat 52 e 54 + Pel Mort 81.. Eu vou, diretamente de Nova Iorque (João Crisóstomo)



1. A notícia chegou-nos de Nova Iorque (!), por mail do João Crisóstomo. Ele vem de propósito para estar em Fátima com a malta do seu tempo e da sua companhia, antes de ir passar 5 semanas na Eslovénia, a terra da sua esposa Vilma:

trata-se do convívio da CCAÇ 1439 (Enxalé, Missirá e Porto Gole, 1965/67) + Pel Caç Nat 52 e 54 + Pel Mort 81.

Os nossos amigos Helena (a Lena do Enxalé) e Álvaro Carvalho (Caldas da Rainha) também vão estar. E o Henrique Matos, pois claro, o 1º comandante do Pel Caç Nat 52 (1966/68). E cremos  que também o José António Viegas, ex-fur mil do Pel Caç Nat 54.
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Nota do editor:

Último poste da série > 12 de abril de 2016 >  Guiné 63/74 - P15965: Convívios (734): 10.º Encontro do pessoal da CCS / BART 2719 (Bambadinca, 1970/72) e subunidades adidas, Viseu, 21 de maio de 2016 (Benjamim Durães)

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14927: Nas férias do verão de 2015, mandem-nos um bate-estradas (11): Vimeiro, Lourinhã, 17 a 19 de julho de 2015: recriação histórica da batalha do Vimeiro (1808) e mercado oitocentista - Parte II: Fogo à peça!... Oxalá, inshallah, enxalé a gente se possa voltar a encontrar para o ano!



Vídeo (0' 35''). Alojado no You Tube > Luís Graça



Vídeo (2' 00''): Alojado em You Tube > Luís Graça


Lourinhã, Vimeiro > 18 de julho de 2015 > Reconstituição histórica da batalha do Vimeiro (21 de agosto de 1808) e mercado oitocentista > O "valente soldado" Eduardo  Jorge Ferreira, nosso grã-tabanqueiro, amigo e camarada... No "bar do soldado 1808",  depois da "batalha"...

Foto e vídeos: © Luís Graça (2015) Todos os direitos reservados.


1. Lourinhã, Vimeiro > 18 de julho de 2015 > Reconstituição histórica da batalha do Vimeiro (21 de agosto de 1808) e mercado oitocentista.(*`)

O nosso grã-tabanqueiro Eduardo Jorge Ferreira e o seu grupo de recriadores históricos do Vimeiro, tiveram  o seu "batismo de fogo" no "assalto à igreja", reconstituição que se realizou no dia 18/7/2015, sábado. Nesse dia, também se realizou, pelas 16h00, a cerimónia de homenagem aos combatentes junto ao Padrão Comemorativo da Batalha do Vimeiro.

Na véspera, dia 17, 6ª feira, já se tinha efetuada, às 22h00,  a encenação, prevista no programa,  “A corte que parte e o invasor que chega” (referência à partida da corte para o Brasil em 1807; por  um triz, o destacamento avançado das tropas napoleónicas, comandadas por Junot, não apanhou a rainha, o príncipe regente, demais família real e o seu séquito de cortesãos e cortesãs... Daí a expressão popular "ficar a ver navios"). (**)

O forte dos 3 dias foi a reconstuição da batalha do Vimeiro, ao meio dia de domingo, dia 19, em campo aberto (evento a que não assistimos) (***)... 

A reportagem completa dos 3 dias de festa está aqui disponível, por iniciativa do Município da Lourinhãfotos (131) e vídeos (4).

Parabéns ao nosso grã-tabanqueiro Eduardo Jorge Ferreira, voluntários locais e demais lourinhenses ( a começar pelo muncipio e a Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro) que deram corpo e alma a esta iniciativa, de interesse histórico, cultural e turístico.  Alguns aspetos relacionados  com a segutança de pessoas e bens terão de ser melhor acautelados em futuras recriações, como já tive ocasião de  transmitir pessoalmente ao Eduardo... (LG).

PS - Parabéns também aos nossos novos grã-tabanqueiros Helena ("do Enxalé") e Álvaro Carvalho que aguentaram,  de pé firme, estes três dias... O Álvaro, num gesto generoso, fez uma completíssima reportagem (fotos e vídeos) que vai pôr à disposição do Eduardo... A  Maria Helena vai-nos mandar fotos digitalizadas do seu tempo de menina e moça no Enxalé, algumas das quais me trouxe para mostrar... O casal vive entre as Caldas da Raínha e a Amoreira de Óbidos...

Oxalá, inshallah, enxalé a gente se possa voltar a encontrar para o ano!
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Notas do editor.

(*) 19 de julho de  2015 > Guiné 63/74 - P14898: Nas férias do verão de 2015, mandem-nos um bate-estradas (8): Vimeiro, Lourinhã, 17 a 19 de julho de 2015: recriação histórica da batalha do Vimeiro (1808) e mercado oitocentista - Parte I: Com o nosso 1º cabo Eduardo Jorge Ferreira, promovido a sargentos por feitos heroicos em campanha...

(**) "Ficar a ver navios", não obter o que se deseja, ver as suas suas expectativas goradas ou frustradas, esperar inultilmente.... É uma expressão, ao que parece, muito mais antiga... A sua origem muito provavlemenmte remonta ao tempo em que os armadores portugueses, e os populares (com destaque para as mulheres), na época Descobrimentos e das grandes viagens marítimas, tinham por costume ficar no alto de Santa Catarina, em Lisboa, à espera do regresso das caravelas e das naus que vinham das Índias, da África ou do Brasil. Outra hipótese tem a ver com o mito sebastiânico, o rei (o "Desejado") que haveria de regressar numa manhã de nevoeiro , depois do desastre de Alcácer Quibir (em 1580)...

No caso da partida da corte para o Brasil (que implicou na prática a primeira e única transferência, na história,  da capital de um império para a sua colónia...), estamos a falar de uma diferença de horas... Junot não conseguiu aprisionar o príncipe regente Dom João (filho de Dona Maria I, e futuro rei de Portugal), como estava nos seus planos: a corte embarca, no rio Tejo,  a 27 de novembro de 1807, mas a frota só parte a 29, por causa da falta de ventos...Junot, vindo do Ribatejo, entra em Lisboa às 9h00 da manhã do dia 30...

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14885: Nas férias do verão de 2015, mandem-nos um bate-estradas (6): Convívio da Tabanca de Porto Dinheiro, 12 de julho de 2015 (Parte III): Álvaro e Helena do Enxalé, sejam bem-vindos à Tabanca Grande!...Oxálá / inshallah / enxalé nos possamos voltar a reunir mais vezes para partilhar memórias (e afetos)... Vocês passam a ser os grã-tabanqueiros nºs 695 e 696



Foto nº 1  - O grupo dos tabanqueiros de porto Dinheiro... Falta o fotógrafo, o Álvaro Carvalho


Foto nº 2  > De pé o Álvaro Carvalho... Sentados, Luís Graça, João Crisóstomo e o António Nunes Lopes (está convidado para integrar a nossa Tabanca Grande, mas não tem endereço de email, aguardo o da esposa)


Foto nº 3 >   João, Luís e António Lopes,  falando do Xime


Foto nº 4 > A Alice a Helena


Foto nº 5 > Luís, Helena e Eduardo: folheando um livro sobre a Guiné-Bissau, editado a seguir à independência, e que a Helena trouxe consigo



Foto nº 5 > Alice, Helena, Luís, Eduardo e Vilma (que ainda não fala português: entendemo-nos em inglês e francês)


Foto nº 6 > Três grandes amigos: João, Horácio e Milita


Foto nº 7 > Luís e João... Raramente o nosso editor aparrece aqui nas fotos de convívios, descontraído, sem máquina fotográfica... Nada como ter um fotógrafo de serviço... E que fotógrafo!


Foto nº 8 > A Dina e o Jaime



Foto nº 9 > Restauarante O Viveiro

Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro > Convívio anual da Tabanca de Porto Dinheiro. Régulo:  Euardo Jorge Ferreira, (*)

Fotos: © Álvaro Carvalho (2015)  Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: LG]


1. Seleção de um lote de 100 fotos [, além de vídeos...] que o Álvaro e a Helena Carvalho, nos enviaram com a seguinte mensagem simpatiquíssima:

Tabanca do Porto Dinheiro, passaremos a chamar-lhe ponto de reencontro, dos sentimentos sinceros da Amizade.

A Helena do Enxalé e o Álvaro partilharam com excelentes seres humanos uma tarde onde os temas foram variados. À Vilma e ao João Crisóstomo pediuos-lhes o favor de serem sempre felizes... extensivo a todos.
Enfim recordar também é viver.

Um Abraço ao Grande Régulo Eduardo que se portou à altura, bem escolhido pelo Luís Graça.

Um Fraterno Abraço a toda a "equipa" presente que vamos  citar pela ordem da foto de grupo, acima publicada: da esquerda para a direita, António Nunes Lopes, João Crisóstomo, Helena do Enxalé, Vilma Crisóstomo, Dina, Milita (primeiria fila); Eduardo Jorge Ferreira, Maria Alice Carneiro, Alexander Rato ], presidente da junta de freguesia de Ribamar,], Horácio Fernandes e Jaime Bonifácio Marques da Silva (segunda fila).

Álvaro e Maria Helena
 


2. Comentário de LG:

Obrigado, Álvaro e Helena, pela completíssima e competentíssima cobertura fotográfica da reunião da Tabanca do Porto Dinheiro. Oxala/inshallah/enxalé nos possamos voltar a reunir, mais vezes, nesta ou noutras tabancas. O que vai acontecer seguramente a avaliar pela composição da nossa mesa.. Mais uma vez se comprova que o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca...é Grande. (Tabanca Grande é o nome da nossa comunidade virtual e real, de amigos e camaradas da Guiné, espalhados pelos quatros  do mundo, Portugal, a Gun+e.Bissau e a diáspora lusófona).

Tiro o quico, à boa maneira da tropa, à espantosa naturalidade e grande generosidade com que vocês, Álvaro e Helena, se juntaram a nós, como se nos conhecêssemos há décadas e fôssemos velhos e bons amigos de há muito... É fruto deste sortilégio, desta magia, que é a "nossa" Guiné, essa terra verde e vermelha (e por extensão a Africa lusófona), que nos marcou a todos/as, nos tocou a todos/as, de diferentes maneiras, e cujo espírito procuramos reviver, preservar e promover, sentando-nos à sombra de um secular, protetor, fraterno, simbólico poilão, o poilão da nossa Tabanca Grande...

O Álvaro e a Helena passam, a partir de hoje, a constar na lista alfabética dos membros da nossaTabanca Grande, cujo nº se aproxima já dos 700 (mais do que um batalhão!) e donde já constam, além do meu nome, os nomes do Eduardo, do João, do Jaime, do Horácio, e da Alice... (Vd. fiolha de  rosto do blogue, coluna do lado esquerdo).

Não é preciso "curriculum vitae", civil ou militar, bastam os dois amarem aquela terra e já terem bebido a água do Geba.. Eu mesmo faço questão de os apresentar, formalmente...

Como eu gosto de dizer, não é (felizmente!|) o Panteão Nacional, é melhor... é a nossa Tabanca Grande. O nosso objetivo é muito simples, é o de partilhar memórias (e afetos). E, por outro lado, muito sinceramente, penso que vale muito mais um camarada vivo (e quem diz camarada diz amigo), do que um herói morto...

Nenhum deles é camarada, mas são amigos da Guiné. Os camaradas tratamo-los por tu, o Álvaro e Helena, sem terem sido "tropa", merecem o mesmo tratamento: do general ao soldado, do almirante ao marinheiro, tratamo-nos todos por tu, porque é mais prático e desinibidor... Aqui não há títulos, académicos, sociais, profissionais, tirando os velhos postos do tempo da tropa (que nos ajudam a identificar a malta9... Trato, de resto, a maioria dos amigos da Guiné por tu como sinal de distinção e porque faço questão também que me tratem por tu...

Álvaro e Helena, sejam bem vindos, a esta e às demais tabancas sob a "jurisdição" da Tabanca Grande...

Que Deus, Alá e os bons irãs vos/nos protejam, a todos/as!... Luis



Guiné-Bissau > O Enxalé... In šāʾ Allāh (em árabe: إن شاء الله, [in ʃæʔ ʔɑlˤˈlˤɑːh]),  romanizado como Insha'Allah ou Inshallah ou Inshalá, é uma expressão árabe que quer dizer  "se Deus quiser" ou "se Alá quiser". Deu "oxalá" (em português) e "ojalá" em castelhano.(Fonte: Wikipedia). Parte do coração da Maria Helena ficou lá, no Enxalé...

Infografia; Blogue Lu+is Graça & Camaradas da Guiné (2015)


PS - A Maria Helena Carvalho, mais conhecida por Helena do Enxalé, nasceu na Guiné, em 1951 (**). O pai, natural de Seia, o "Pereira do Enxalé",  Amadeu Abrantes Pereira era uma figura muito conhecida e respeitada no território. Instalou-se estrategicamente no Enxalé, na margem norte do Rio Geba, frente ao Xime. Lá tinha uma destilaria de aguardente de cana. Fez uma escola e construiu uma pequena capela. Amílcar Cabral foi visita da casa. bem como o poderoso régulo do Enxalé, Abna Na Onça. capitão de 2ª linha.  E alguns futuros guerrilheiros do PAIGC tiveram o Pereira como patrão. 

Em 1962, e com o início da guerrilha, o Pereira mudou-se para Brá. No Enxalé, a dificuldade maior era a livre circulação e o abastecimento da matéria.priama, a cana de acúcar. Em 1958, se não erro, a Helena vem para Bissau e depois segue para a metrópole para poder estudar. Voltava à Guiné nas férias grandes. Foi educada por uma madrinha. Em 1974, com 23 anos, e já casada com o Álvaro, assiste ás festas da independência, sentindo-se perfeitamente em casa... 

Entretanto, a mºae já tinha morrido e o pai acabava de falecer, algumas semanas antes, em agosto de 1974....Voltaria mais tarde à Guiné-.Bissau, creio que em 1989,  para tratar de assuntos da família, incluindo o património edificado no Enxalé e em Bissau. Das coisas mais bonitas que lhe aconteceram  e que ainda hoje recorda com orgulho e emoção foi verificar como o nome da  sua família era respeitada pelas gentes do Enxalé: (i) o régulo veio com uma petição escrita para ela dar autorização aos habitantes locais para poderem  continuar a colher os  citrinos que continuavam a nascer na ponta; (ii) uma bajuda veio-lhe entregar as chaves de casa...

O casal vive e trabalha nas Caldas da Raínha. O pai do Álvaro era ourives. Ele mantém o negócio, que agora já passou para a terceira geração. Adora cicloturismo (apesar de um grave acidente que teve há anos) e fotografia. Tem "slides" da independência da Guiné-Bissau que me prometeu mostrar  um dia quando passar lá por casa... Entretanto a Helena foi adoptada  pela "rapaziada" que passou pelo Enxalé, nomeadamente a CCAÇ 1439 (1965/67) (*). Foi ela que organizou,, este ano, o convívio anual da companhia. É uma mulher de armas!...


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Notas do editor;:


segunda-feira, 13 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14872: Nas férias do verão de 2015, mandem-nos um bate-estradas (2): Convívio da Tabanca de Porto Dinheiro, 12 de julho de 2015 (Parte I): organização 'impex' do Eduardo Jorge Ferreira (ex-1º cabo inf, do exército luso-britânico que se cobriu de glória na batalha no Vimeiro, em 21/8/1808; ex-alf mil, PA, Bissau, Bissalanca, BA 12, 1973/74)


Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Da esquerda para a direita, (i) primeira fila, António Nunes Lopes (ex-fur mil, CCAÇ 1439); João Crisóstomo (ex-alf mil, CCAÇ 1439); Vilma Crisóstomo; Luís Graça; Helena Carvalho (, filha do Pereira do Enxalé, que morreu em Bissau, em agosto de 1974); (ii) segunda fila, Maria Alice Carneiro, Dina (esposa do Jaime), e Álvaro Carvalho; (terceira fila, Eduardo Jorge Ferreira (ex-alf mil, PA, Bissalanca, 1973/74); Alexandre Rato, presidente da junta de freguesia de Ribamar (que, apanhado à boa fila,  teve a gentileza de se juntar a foto de grupo "para mais tarde recordar"; Jaime Bonifácio Marques da Silva (ex-alf mil PQ, BCP 21, Angola, 1970/72); Horácio Fernandes (ex-alf mil capelão, de rendição individual, Catió e Bambadinca, 1967/69) e esposa, Milita.


Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro > João Crisóstomo e o "furriel" que ele não via quase há meio século, o António Nunes Lopes (que mora em Almada,se não erro, e que veio de propósito a este convívio)... Foi um encontro emocionante e emocionado... Além do João, havia mais 3 alferes na CCAÇ 1439, o Freitas (madeirense), o Sousa e o Luís Zagallo (1940-2010). Falou-se aqui destes e doutros camaradas... A madeirense CCAÇ 1439 teve como unidade mobilizadora o BII 19, partiu para o CTIG em 2/8/1965 e regressou a 18/4/1967, tendo passado por Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole, Missirá, Fá Mandinga. O comandante era o cap mil inf Amândio Manuel Pires.


Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro >  O António Nunes Lopes.


Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro >  A "bajuda do Enxalé", Maria Helena Carvalho (que adotou - e foi adotada por - o pessoal da CCAÇ 1439), e o Eduardo Jorge Ferreira, o organizador do convívio. O Eduardo anda tão entusiasmado com a reconstituição histórica da batalha do Vimeiro, de 17 a 19 deste mês, na sua terra, que até conseguiu convencer o Álvaro Carvalho a fazer a cobertura fotográfico do evento!...


Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro >  O Álvaro Carvalho, marido da Maria Helena, e um apaixonado da fotografia... Fez a cobertura do nosso convívio. Gostei muito de conhecer este simpático casal, e vou "apadrinhar" a sua entrada, formal, na nossa Tabanca Grande. Ambos são apaixonados pela Guiné... Estavam os dois em Bissau aquando das festas da independência... O casal vive nas Caldas da Raínha... A Maria Helena fez questão de fazer uma surpresa ao casal Crisóstomo e ao António Nunes Lopes (ex-fur mil da CCAÇ 1439, Xime  e Enxalé, 1965/79) (que ainda ela ainda conhecia pessoalmente, uma vez que ele não tem vindo aos encontros da companhia).



Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro >  Aspeto geral da mesa, em primeiro e segundo plano: a Dina e o Jaime, a Milita e o Horácio.



Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro >  O Horácio Fernandes e, em segundo plano, o Jaime Bonifácio e a Alice.


Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro > O Jaime e a Dina que, agora reformados, dividem o seu tempo entre a Lourinhã e Fafe.


Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro >  A praia do Porto Dinheiro, velho e pistoresco porto de pescadores, com passado antiquíssimo que remonta aos romanos... Nas falésias fósseis, foi encontrado o Dinheirosaurus lourinhanensis do Jurásssico Superior (150 milhões de anos), descrito em 1999 por Bonaparte e Mateus. É provavelmente o dinossauro mais comprido até agora encontrado em Portugal.


Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 >O  Dinheirosaurus lourinhanensis tem direito a rua... Parte do esqueleto axial deste grande  gigante  pode ser visto no Museu da Lourinhã.


Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro >  Eramos doze à mesa (não veio o João, não veio a São...). Seis tachos de caldeirada dão para alimentar o estômago e a conversa... Com tudo incluido, deu pouco mais de 20 áereos per capita...


Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro > A Maria Helena servindo a sua "ginginha de Óbidos", de fabrico próprio, no final da refeição... Com limão e gelo, é uma delícia...


Vídeo (0' 27'') > Alojado em You Tube > Luís Graça 


Fotos (e legendas): © Luís Graça  (2015). Todos os direitos reservados.
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