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terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Guiné 61/74 - P25052: (De) Caras (201): O cap art 'comando' Nuno Rubim (1938-2023): fotos do meu álbum (Virgínio Briote, ex-alf mil 'cmd', cmdt Gr Diabólicos, Brá, 1965/67)

 

Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3


Foto nº 4


Foto nº 4A


Foto nº 5


Foto nº 6


Foto nº 7


Foto nº 8


Foto  nº 9

Foto (e legenda): © Virgínio Briote (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Virgínio Briote, ex-allf mil da CCAV 489 (Cuntima) e alf mil 'cmd',  
cmdt do Grupo "Diabólicos",  CCmds CTIG, Brá; 1965/67). Cartão de identificação,
com a assinatura do cap Nuno Rubim 


1. Mensagem do nosso coeditor jubilado Virgínio Briote, com data de 1 do
corrente, às 17:14:

Boa tarde, Caros Carlos Vinhal e Luís Graça, envio-vos as fotos que tenho do cap Nuno Rubim e nota com algumas legendas. (*)

Abraço e Obrigado pelo vosso trabalho.
VBriote



Cap Art 'Cmd' Nuno Rubim,
Bissau, 1965

Legendas  > Fotos com  o cap art 'cmd' Nuno Rubim  (1938-2023),   setembro de 1965 e depois;

Foto n.º 1 > Cerimónia da imposição dos crachás de Cmds em Brá. 4Set1965. A CCmds do CTIG apresenta-se ao Gov Geral,  gen Schulz, ao Cmdt Militar e a dois chefes das Repartições do QG. O Nuno Rubim está à direita do gen Schulz.

Foto n.º 2 > Passagem em revista dos Gov Geral e Cmdt Militar,  seguidos pelo cap Maurício Saraiva (de óculos escuros e camuflado) e cap Nuno Rubim.

Foto n.º 3 > Entrega do crachá ao fur mil João Parreira, o cap Rubim está de costas e o cap Saraiva, de perfil, ao lado, de camuflado.

Fotos n.º 4 e 4A > O Cap Rubim bem destacado no meio do Gr Cmds Diabos,  na BA 12, Bissalanca, antes do embarque do Grupo no Dakota para Bafatá com deslocação por outros meios para o Xitole – operação ao Galo Corubal.

Foto n.º 5  > 1.º cabo Júlio Costa Abreu na despedida de final de comissão entre o cap Rubim e o alf Caldeira.

Foto n.º 6 > O cap Rubim de costas entre vários militares do QG e o Gov Geral,  gen Schulz, numa cerimónia nos Cmds em Brá, em fins de 1965.

Foto n.º 7 > O cap Rubim, cmdt da CCmds, no Palácio do Gov Geral.

Fotos n.ºs 8 e 9 > Cmds com comissão finda em despedida. No grupo destes, o da esquerda,  é o sold António Kássimo que veio a continuar nos Cmds quase até ao final da guerra.
____________

Nota do editor LG;

(*) Último poste da série > 9 de julho de 2023 > Guiné 61/74 - P24464: (De) Caras (200): Crónica pícara de uma noite de copos no Chez Toi e no Pilão, que meteu alguns dos nossos melhores e que até chegou, truncada e pirateada, à terra de um deles, Melgaço (Paulo Santiago, ex-alf mil, cmdt Pel Caç Nat 53, Saltinho, 1970/72)

sábado, 6 de janeiro de 2024

Guiné 61/74 - P25040: Tabanca Grande (554): Alberto Pires, "Teco", natural de Angola, ex-fur mil da CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jul 1966): passa a sentar-se à sombra do nosso poilão, no lugar n.º 883


Alcobaça > São Martinho do Porto > Tabanca de São Martinho do Porto > 21 de agosto de 2010> O Alberto Pires, o Teco, ex-Fur Mil, CCAÇ 726 (Guileje, 1964/66): passa a integrar a nossa Tabanca Grande, sob o n.º 883.

Foto (e legenda): © Luís Graça (2010). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > Fundação Mário Soares > 12 de Novembro de 2007 > Um encontro inesperado: o nosso coeditor Virgínio Briote com o Alberto Pires ("Teco")  e o Carlos Guedes... Estes dois últimos estiveram em Guileje, na CCAÇ 726 (Outubro de 1974 / junho de 1966), sob o comando do cap art Nuno Rubim... Voltaram mais tarde, em 2006-2008,  a colaborar juntos no desenho e construção do diorama de Guileje (*)... Além de colaboradores, o Nuno Rubim teve neles dois grandes amigos. O "Teco", que é natural de Angola, tem um fabuloso arquivo fotográfico desse tempo (mais de 500 fotos); o Guedes saiu da CCAÇ 726 para se oferecer, como voluntário, para os Comandos do CTIG, onde foi camarada do Briote... 

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2007). Todos os direitos reservados. [Edição:: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (Out 64 / Jul 66) > O pessoal em operações militares: na foto, acima, transporte às costas de um ferido, evacuado para o HM 241, em Bissau, por um helicóptero Alouette II (versão anterior do Alouette III).


Guiné> Região de Tombali > Guileje  > CCAÇ 726 (Out 64 / Jul 66)  > Vista aérea do aquartelamento e tabanca, após violento ataque do PAIGC, em 4 de dezembro de 1964 (diz a legenda da foto, mas pode ter sido a 29 de novembro de 1964... Diversas instalações civis (moranças) e militares foram destruídas e metade da companhia foi ferida.


Guiné> Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (out 1964/jul 66) > O sold José Fidalgo (falecido em 2005), contemplando a imagem de uma santa da sua devoção (por certo a  Virgem Maria)
 
~

Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (Out 64 / Jul 66) > O temível morteiro 81, o "Botabaixo" (bem manobrado, fazia razias entre o pessoal atacante, num raio até 6 km)


 Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (Out 64 / Jul 66) > A célebre e heróica Fox, de matrícula MG-36-24, que resistiu a tudo e todos, acabando ingloriamente, como ferro velho, nas mãos do PAIGC em 25 de maio de 1973 (após a retirada de Guileje, três dias antes). 

O historial da  Fox MG-36-24 também merece ser aqui relembrado: pertenceu aos Pipas, foi sendo sucessivamente rebaptizada: BêbedaDiabos do Texas... Segundo Nuno Rubim, "a matrícula da Fox é a mesma que consta numa fotografia tirada por elementos do PAIGC em maio de 1973, quando ocuparam o quartel! Portanto a Bêbeda (que vai ficar para a história, representada com essa mesma inscrição no diorama de Guileje (**) ....) terá servido desde 1965 até 1973, integrada nos sucessivos Pel Rec Fox que por lá passaram"...  

Fotos (e legendas): © Alberto Pires (Teco) (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. O Alberto Pires, mais conhecido por "Teco" já devia, por direito próprio, ser membro da Tabanca Grande, teve 13 referências no nosso blogue, e dezenas de fotos, da sua autoria publicadas. Foi fur mil da CCAÇ 726 (Guileje, out 64 / jul 66), tal como o Carlos Guedes (**).


Do seu álbum fotográfico da Guiné (com mais de 500 fotos) pôs à disposição do Núcleo Museológico Memória de Guiledje, e do nosso blogue mais de 6 dezenas. 

Encontrámo-nos duas vezes, e estava convidado para integrar a Tabanca Grande. As fotos não traziam legenda, mas estavam agrupadas por 5  temas:

(i) CCAÇ 726 (Guileje); 
(ii) construção de abrigos (Guilje); 
(iii) destacamento de Mejo; 
(iv) operações militares:
(v) guerrilheiros mortos.

Já aqui reproduzimos uma boa parte na série "Álbum fotográfico do Alberto Piores, 'Teco' (...) (***).

Corrigimos hoje uma pequena injustiça. O Alberto Pires ("Teco") passa a ser o primeiro grãotabanqueiro do ano de 2024 (****). Infelizmente não temos tido notícias dele (nem do Carlos Guedes), Esperemos que ambos estejam bem, e de saúde.


2. Fichas de unidade : Companhia de Caçadores n.º 726

Identificação:  CCaç 726
Unidade Mob: RI 16 - Évora
Cmdt: Cap Inf Joaquim Manuel Martins Cavaleiro | Cap Inf Arménio Augusto da Silva Teodósio | Cap Inf Joaquim Manuel Martins Cavaleiro | Cap Art Nuno José Varela Rubim
Divisa: -
Partida: Embarque em 060ut64; desembarque em 140ut64 | Regresso: Embarque em 07Ago66

Síntese da Actividade Operacional

Após o desembarque, substituíu a CArt 676 no dispositivo e manobra do BCaç 600, efectuando simultaneamente uma instrução de adaptação operacional na região de Quinhámel sob orientação da CCaç 508 e deslocando entretanto dois pelotões para Guileje, em 280ut64 e 17Nov64.

Em 25Nov64, a subunidade foi toda colocada no sector de Guileje, então criado, na dependência do BCaç 513 e depois do BCaç 600 e ainda do BCaç 1861, anteriormente ocupado por um pelotão da CArt 495. 

Tomou parte em diversas operações do sector e executou diversas acções de emboscadas e patrulhamentos no corredor do Guileje, em coordenação com outras subunidades. 

Por períodos variáveis, destacou ainda pelotões para reforço temporário das guarnições de
Gadamael e Cacine.

Em 30Mar95, na sequência da operação "Arpão", ocupou a povoação de Mejo, onde foram instalados dois pelotões.

Em 27Jan66, cedeu dois pelotões para reforço da CCaç 1424, que se instalaram em Cachil, na zona de acção do BCaç 1858.

Em 02Ju166, por rotação com a CCaç 1424, passou a integrar o dispositivo e manobra do BCaç 1858, assumindo a responsabilidade do subsector de Cachil mantendo no entanto um pelotão no destacamento de Mejo. 

Em 16Ju166, foi substituída pela CCav 1484 e seguiu para Catió, até à chegada da CCaç 1587.

Em 06Set66, após chegada a Catió da CCaç 1587, seguiu para Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.

Observações - Não tem História da Unidade. Sabemos que teve as seguintes baixas em combate de Novembro de 1964 a Junho de 1966:  Mortos: 9 |  Feridos: 80 (sobretudo no ataque de 29/11/1964). 

Fonte: Estado-Maior do Exército. Comissão para o Estudo das Campanhas de África, 1961-1974 [CECA] - Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974). 7.º volume: fichas das unidades. Tomo II: Guiné. Lisboa: 2002, pág. 333.
____________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 5 de janeiro de  2024 > Guiné 61/74 - P25037: E as nossas palmas vão para... (24): Nuno Rubim (1938-2023), autor do Diorama de Guileje, uma pequena obra-prima, que levou dois anos de trabalho, paixão, rigor... Foi oferecido, em 2008, ao Núcleo Museológico Memória de Guiledje   

(**) Vd. poste de 24 de maio de 2010 > Guiné 63/74 - P6464: Tabanca Grande (221): Carlos Guedes, Fur Mil Arm Pes Minas e Armadilhas, CCAÇ 726 e Comandos do CTIG (Guileje e Brá, 1964/66)

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Guiné 61/74 - P25037: E as nossas palmas vão para... (24): Nuno Rubim (1938-2023), autor do Diorama de Guileje, uma pequena obra-prima, que levou dois anos de trabalho, paixão, rigor... Foi oferecido, em 2008, ao Núcleo Museológico Memória de Guiledje





Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008> Planta do quartel em 1966. Reconstituição de Nuno Rubim, coronel de artilharia, na reforma; realização plástica de Carlos Guedes, ex-fur mil. Um e outro fizeram parte da CCAÇ 726 (Guileje, 1964/66), o primeiro como comandante.

Foto ( e legenda): © Pepito / Acção para o Desenvolvimento (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
 


Guiné > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008 >  Diorama do quartel (à data de 1996):  dois anos de trabalho... do Nuno Rubim  (1) e de um pequeno "grupo de combate" de gente valorosa e solidária, guineenses e portugueses (2), com destaque naturalmente para o Pepito e a sua esquipa da ONGD  AD - Acçãio Para o Desenvolvimento


Guiné-Bissau  > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008 > Diorama: planta
 
O Nuno Rubim a trabalhar no diorama, em casa (Seixal, Portugal) 

Fotos (e legendas) : © Nuno Rubim / Pepito / Acção para o Desenvolvimento (2008). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
 

Lisboa > Fundação Mário Soares > 12 de Novembro de 2007 > Um encontro inesperado: o nosso coeditor Virgínio Briote com o Teco e o Guedes... Estes dois últimos estiveram em Guileje, na CCAÇ 726 (Outubro de 1974 / junho de 1966), sob o comando do cap art Nuno Rubim... Voltaram agora a colaborar juntos no projecto Guileje (3)... Além de colaboradores, o Nuno Rubim tem neles dois grandes amigos. O Teco, que é natural de Angola, tem um fabuloso arquivo fotográfico desse tempo (mais de 500 fotos); o Guedes saiu da CCAÇ 726 para se oferecer, como voluntário, para os Comandos do CTIG, onde foi camarada do Briote... 


O saudoso cap José Neto (1929-2007), à esquerda, com o Pepito, foi um dos primeiros grandes entusiastas da Iniciativa de Guiledje... Eles e outros camaradas que passaram por Guileje e outros aquartelamentos do sul, na região de Tombali, contribuiram em muito para enriquecer o espólio documental da AD - Acção para o Desenvolvimento. Teria muito orgulho se fosse vivo, em "voltar a ver e a visitar o seu quartel e a sua tabanca", à escala de 1/72... 
   
Fotos (e legendas): © Luís Graça (2007). Todos os direitos reservados. [Edição:: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
  


Guiné-Bissau > Bissau > Hotel Palace > Simpósio Internacional de Guiledje (1 a 7 de Março de 2008) > O cor art ref Nuno Rubim, entre o cor cav ref Carlos Matos Gomes e o "Gringo de Guileje", o ex-fur mil Zé Carioca, da CCAÇ 3477 (Guileje, Nov 1971/Dez 1972), explicando pormenores da sua obra-prima que foi o diorama de Guileje...

Guiné-Bissau > Bissau > Hotel Palace > Simpósio Internacional de Guiledje (1 a 7 de Março de 2008) > Dia 5 de Março de 2008 > Painel 3 >" O pós-Guiledje: efeitos, consequências e implicações político-militares do assalto ao aquartelamento". Moderador: Mamadú Djau (Director do INEP) > Comunicação de Nuno Rubim, português, cor art ef > 17h30 – 18h00 > "A batalha de Guiledje: uma tentativa de reconstituição histórica em dioramas"

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2008). Todos os direitos reservados. [Edição:: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Organização > Núcleo Museológico > Diorama  de Guileje

Adaptado da página oficial do Simpósio Internacional de Guiledje  (páginaa dcscontinuada, mas em parte disponível aqui: 

Desde 2006, o Nuno Rubim (que faleceu em 25 de dezembro de 2023)  pôs, apaixonadamente, voluntariamente, sem qualquer contrapartida, o melhor de si, a sua reconhecida competência, a sua visão histórica, o seu rigor de investigador, e o seu gosto pela bricolage, na concepção do Núcleo Museológico de Guiledje e, em especial, do diorama do quartel de Guiledje, uma obra ímpar que ele ofereceu à Guiné-Bissau, na pessoa do Pepito, Carlos Schwarz da Silva (Bissau, 1949 - Lisboa, 2012), engº agrónomo, cofundador e diretor da ONG AD - Acção para o Desenvolvimento, e "alma-mater" do Simpósio Internacional de Guiledje (Bissau, 1-7  de março de 2008).

É algo "que nos enche de orgulho, a todos quantos se abalançaram a esta iniciativa", disse na altura o Pepito. As fotografias que permitiram a feitura do diorama foram cedidas, na sua grande maioria, por Teco (Alberto Pires), ex-fur mil da CCAÇ 726, o qual foi incansável na sua pesquisa. Outras foram enviadas por Carlos Guedes, também da mesma Companhia (mais tarde, Comando). (O Carlos Guedes é membro da nossa Tabanca Grande; o Teco ainda não, por lapso nosso: será o primeiro do ano de  2024.

Ambos também forneceram informações preciosas sobre vários aspectos importantes da configuração do quartel. Foram também aproveitadas várias fotografias do saudoso cap SGE  José Afonso da Silva Neto, da CART 1613 (Junho de 1967/maio de 1968) (Na altura, 2.º sargento, sendo o comandante o cap Eurico Corvacho).

Foi igualmente importante a colaboração de vários membros do nosso blogue, que forneceram informação relevante ao autor do diorama. Muitos colaboradores, guineenses e portugueses, contribuiram para este resultado, que também deve muito ao entusiasmo e energia do Pepito e da sua equipa de gente magnífica.

Seria injusto, por exemplo, não mencionar aqui a importância que teve, para a conceção do diorama, o levantamento topográfico efectuado em Guileje em 2005, por Fidel Midana Sambú, colaborador da AD- Acção para o Desenvolvimento.

2. A título meramente exemplificativo apresentamos aqui uma seleção de algumas miniaturas que compõem o diorama do quartel de Guileje. Os nossos parabéns ao autor da obra, que vai ficar no Núcleo Museológico Memória de Guiledje (sic), com muito orgulho (e uma pontinha de inveja) dos... tugas.
 

Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008> Posto de transmissões (miniatura)
 
Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008> Edifício dos oficiais e comando (miniatura)

Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008> Posto de primeiros socorros, centro cripto e cantina (miniatura)

Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008> Caserna do Pelotão de milícias da Companhia de Milícias n.º 12 (miniatura)
 
Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008> Cozinha e refeitório das praças (miniatura)

Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008> Outro pormenor da cozinha (miniatura)
 
Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008> Um abrigo (miniatura)

Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008>Uma palhota (miniatura)
 
Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008> Uma viatura Daimler (miniatura)

Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008>Uma vaitura GMC (miniatura)

Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008> Um jipe (ou jeep) (miniatura)

Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008>Uma vitura White (miniatura)
 
Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico de Guiledje (em preparação) > 2008> Uma avioneta DO 27 (miniatura) 
 
Fotos (e legendas) : © Nuno Rubim / Pepito / Acção para o Desenvolvimento (2008). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Concepção do Diorama 

(i) A povoação de Guileje  (lê-se: Guiledje)  teve ali instalada unidades militares portuguesas desde fevereiro de 1964 até 22 de maio de 1973, altuar em que foi abandonada e ocupada, momentaneamente, três dias depois, pelo PAIGC. 

(ii) Assumida a decisão de ser feito um diorama, foi necessário determinar a data que o mesmo iria representar, dado que ali estiveram instaladas 11 Companhias, além de outras unidades menores (Pelotões de cavalaria, de artilharia, de caçadores nativos, de mílicias...) 

No decurso desse período e sobretudo a partir de 1969, o aquartelamento sofreu alterações significativas (por exemplo, contrução de abrigos pela Engenharia Militar). 

  • CCAÇ 495 (Fev 1964/jan 1965) 
  • CCAÇ 726 (Out 1964/jul 1966) (contactos: Teco e Nuno Rubim) 
  • CCAÇ 1424 (Jan 1966/dez 1966) (contacto: Nuno Rubim ) 
  • CAÇ 1477 (Dez 1966/jul 1967) (contacto: cap Rino) 
  • CART 1613 (Jun 1967/mai 1968) (contacto: cap Neto) [infelizmente já desaparecio, José Neto, 1929-2007] 
  • CCAÇ 2316 (Mai 1968/jun 1969) (contacto: cap Vasconcelos) 
  • CART 2410 (Jun 1969/mar 1970) (contacto: Armindo Batata) 
  • CCAÇ 2617 (Mar 1970/fev 1971) > Os Magriços (contacto: Abílio Pimentel) 
  • CCAÇ 3325 (Jan 1971/dez 1971) (contacto:cap  Jorge Parracho); 
  • CCAÇ 3477 (Nov 1971 /dez 1972) > Os Gringos de Guileje (contacto: Amaro Munhoz Samúdio); 
  • CCAV 8350 (Dez 1972/Mai 1973) > Os Piratas de Guileje (contacto: José Casimiro Carvalho ) 

(iii) Foi decidido escolher a data de 1965-66 pela seguinte razão: foi nessa altura que aí esteve sediada a unidade que ali permaneceu mais tempo, a CCAÇ 726 que, com a unidade que se lhe seguiu, a CCAÇ 1424, foi também a Companhia que efectuou mais operações no sector e sofreu mais baixas em combate.

(iv) O Diorama, ou maqueta, pretende pois representar o aquartelamento e a tabanca nesse período. 

(v) A escala escolhida foi a de 1/72, pois isso permitiria adaptar modelos em miniatura comercializados. 

(vi) Após aturado trabalho de estudo, e da recolha e análise de fotografias e declarações de ex-militares que ali estiveram no período em causa, foi possível desenhar um plano à escala para aí serem inseridas as localizações de edifícios, cubatas, abrigos e outros detalhes.

(vii) Estes, depois de também serem desenhados à escala, foram construídos utilizando plástico, madeira, metal e resina, e depois pintados de forma a representá-los tão exactamente quanto possível. 

(viii) No diorama poderão ser pois observados, além das infraestruturas, modelos de viaturas (GMC, Fox, Daimler, White...), depósitos, diversos utensílios etc…

(ix) E também um DO-27, a aeronave que proporcionava talvez o único momento de alegria para as tropas, pois era quem trazia e levava o correio e alguns frescos...

As nossas palmas vão para o nosso saudoso Nuno Rubim (1938-2023) (4)
____________ 

Notas do editor L.G.: 


(...) "Comandei em Guileje, sucessivamente (de castigo !..., eu qualquer dia conto esta estória) as CCAÇ 726 e 1424, depois de ter também comandado a CART 644 em Mansabá e a CCmds em Brá. O que foi a minha vivência em Guileje, fazem os amigos ideia... Foram de facto perto de 10 meses infernais, com mortos, feridos, estropiados, de ambos os lados, enfim o triste rosário de uma guerra que Portugal nunca devia ter travado. Tinha também um Grupo de Combate em Mejo, de que pouco tenho ouvido falar. Quando terá sido desactivado esse pequeno aquartelamento ? E ainda voltei à Guiné em 1972-74, mas isso é outra história..., que meteu o início da conspiração que levou ao 25 de Abril, entre outras coisas" (...).

Vd. ainda o poste de 18 de Fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2554: Guileje: Simpósio Internacional (1 a 7 de Março de 2008) (21): Chegou o Nuno Rubim, em Mejo o Capitão Fula (Pepito)

(2) Vd. postes de:



10 de Dezembro de 2005 > Guiné 63/74 - CCCLV: Projecto Guileje (7): recuperação do quartel














(4) Último poste da série > 30 de abril de 2023 > Guiné 61/74 - P24269: E as nossas palmas vão para ... (23): Inês Allen, hoje nossa tabanqueira nº 875: Devolveu a Empada, em fevereiro de 2023, a efígie de "Os Metralhas", divisa da CCAÇ 3566 (1972/74), e nome do clube de futebol local, dando cumprimento à última vontade do pai, Xico Allen (1950-2022)

domingo, 31 de dezembro de 2023

Guiné 61/74 - P25019: In Memoriam (491): O Nuno Rubim (1938-2023) que eu conheci nos Comandos do CTIG, de junho a dezembro de 1965 (Virgínio Briote)

 

Capitão Art Nuno Rubim, o "cvapitrão fula" o tempo da CCAÇ 726 (Guileje, Mejo, Cachil, Catió, Out 1964/Jul 1966). Esta subunidade teve quatro comandantes, o último foi o cap art Nuno José Varela Rubim.

Foto: © Nuno Rubim (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legenbdagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

CTIG > Companhia de Comandos > Cartão de Identificação > Cartãonbº 03 > Gr Sang > "A" >Grupo "Diabólicos" > Posto > Alferes Mil  > Nome > Virgínmio António M. da SWilva Briote > O Comandante> Nuni J V Rubim, cap

Foto: © Virgínio Briote (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Comentário (*) do nosso editor jubillado, Virgínio Briote (nascido em Cascais, frequentou a Academia Militar, foi alf mil em Cuntima, CCAV 489 / BCAV 490, entree janeiro e maio de 1965; fez  o 2º curso de Comandos do CTIG, de junho a setembro de 1965;  comandou o Grupo 'Diabólicos', de setembro de 1965 a setembro de 1966; regressou a casa em janeiro de  1967; asado com a Maria Irene Briote, professora do ensino csecundário; foi quadro superior da indústria farmacêutica; publicou entre janeiro de 2006 e junho  de 2009. o blogue  Guiné, Ir e Voltar: Tantas Vidas (entretantto descontinuado: pdoe ser visto aqui,no Arquivo.pt), parcialmente reproduzido no nosso blogue; foi editor lioyterário do livro de memórias do Amadu Bailo Djaló, publicado em 2010, pela Associação de Comandos; tem cerca de 280 referências, é autor,m entre outras. ,da série "Guiné, Ir e Voltar", de qwue se publicaram 27 postes, entre  junho d3e 2015 e janeiro de 2016.


Era do meu conhecimento que o estado de saúde do coronel Nuno Rubim vinha a degradar-se e era de esperar o desenlace a curto prazo.

Lamento a perda do meu antigo comandante que conheci em maio de 1965, e com quem privei até dezembro do mesmo ano.

Ambos fizemos parte de um grupo de cerca de 25 militares dos Cmds do CTIG, constituído por oficiais e sargentos e alguns militares guineesnses, entre os quais o Marcelino da Mata, o Abdulai Djaló, o Djmanca e talvez mais um ou dois militares. 

Durante cerca de dois meses que durou o curso, os nossos fins de semana, entre jun e set1965, foram passados no mato. A maior parte das vezes no Oio, que era muito próximo, e uma vez ao Piai (zona de Canquelifá).

Gostei de o ter conhecido, de ter privado com ele, e, naturalmente, a notícia da morte do cor  Rubim não me pode deixar indiferente.

V. Briote | 30 de dezembro de 2023 às 16:15 | (*)

2. Excertos dos escritos do Virgínio Briote, publicados no nosso blogue, sobre o Nuno Rubim (**):

(...) (xiv) Ponto da situação em Brá (***)

Os primeiros grupos, os 'Fantasmas', 'Camaleões' e 'Panteras', percorreram a Guiné de uma ponta a outra. Com o entusiasmo inicial, superaram tudo o que fossem dificuldades, empregaram-se a fundo, os resultados ultrapassaram as expectativas e eram vistos com muito apreço pelo Comandante Militar e pelo próprio Governador-Geral.

Olha vão ali os gajos dos Comandos, a maralha a olhar para eles. Sabe-se como é, ganharam fama e respeito pelo trabalho que fizeram e por aquilo que contaram também. As comissões individuais e as baixas em combate ou por doença, começaram a fazer estragos, os grupos ficaram mais pequenos, era necessário começar novo curso de quadros, aproveitar os resistentes e formar novos grupos.

O major Dinis fora entretanto promovido e regressou a Lisboa. Depois o capitão Rubim tomara conta do Centro e foi o que se sabe. Não por incompetência militar, operacionalmente até era bem competente. Talvez uma certa dificuldade ou falta de paciência no jogo diplomático dos corredores do QG. As questões prendiam-se com a logística e com o emprego operacional dos grupos.

Promessas e mais promessas. Resolveu bater com a porta, sem estrondo como era da sua maneira. Não se entenderam também uns com os outros, a história da Associação Comercial, os problemas disciplinares e os alferes também não ajudaram muito, a verdade tem que se dizer.

De baixa estatura, o corpo maciço escondia uma robustez física incomum. Espantava num tipo daqueles, o jeito que tinha para o desenho, para as pinturas, para tudo que metesse mãos. O tempo vago passava-o a montar modelos de peças de artilharia, carros de combate, aviões de sonho, militares e civis, navios de guerra, desde patrulhas a porta-aviões. Tudo pintado nas cores dos originais, os nomes e tudo. Na saída, deixou-lhe ficar um porta-aviões, as outras maravilhas levou-as todas.

Dois meses depois de ter tomado posse, o novo comandante de companhia estava a ver a história toda para trás, relatórios e actas nas mãos.

Analisara a organização, o quadro orgânico, os efectivos, o sistema de recrutamento, as instalações, a alimentação, a administração, fardamentos, cargas. O estado moral, físico e disciplinar do pessoal. Os oficiais, sargentos e praças, os materiais, a instrução durante e depois do curso, as operações em que intervieram, antes e depois da sua tomada de posse, a forma como os grupos estavam a ser utilizados, tudo a pente fino.

Apesar de ter poucos anos ainda como oficial, achava que, atendendo às circunstâncias próprias do povo português, o pessoal, entenda-se cabos e soldados, era quase sempre bom. Quando surgiam problemas, normalmente deviam-se à organização, frequentemente mal montada ou aos graduados, algumas vezes as duas coisas juntas. Neste caso dos Comandos da Guiné, os oficiais eram cruciais na organização, não se cansava de insistir.

Saía com eles para o mato, acompanhava-os na instrução, fazia-lhes ver a importância do papel deles na organização, moralizava-os, até os tempos livres aproveitava para os acompanhar.

Os alferes tinham colaborado e também neles sentiu a necessidade de falarem com ele. A agressividade incrível com que tinham sido formados e treinados, jovens de 20 e poucos! Como é possível que possam ter dois comportamentos tão distintos, no mato em contacto com o IN e umas horas depois com a PM (Polícia Militar) e a população civil na cidade?

E seria mesmo adequado que estivessem tão próximos de Bissau? Não seria mais sensato, e mais proveitoso até, que estivessem em Mansabá, em Nova Lamego, em Buba, ou num sítio desses? De quem fora a ideia, tê-los a meia dúzia de passos da cidade?

Em alguns casos, não tinha dúvidas, tinham sido mal orientados, deixados ao sabor da intuição de cada um, sem a mínima directiva. Até achava que o produto final era positivo e, se tivessem tido orientação, os problemas disciplinares que ocorreram não teriam existido.

Dos cinco alferes a que a companhia tinha direito, quatro comandantes de grupo e um adjunto, restavam-lhe agora dois, o sobrevivente dos chefes de grupo iniciais e o adjunto, o Caldeira, até então com mais experiência administrativa que operacional. E, pelo que tinha visto deles até agora, achava-os competentes, mereciam-lhe confiança, esperava que continuassem como até aqui na parte operacional, e se integrassem no seu estilo de comando. Contava com eles, eram as pedras base do edifício a reconstruir, dissera-lhes mais que uma vez.

No relatório inicial que fizera para o Comandante Militar, adiantara várias propostas, pensara até que com tantas dificuldades, de tanto lado, se calhar não seria má ideia extinguir os grupos. O Brigadeiro refutou com o argumento de que, apesar de todas as dificuldades, os grupos até então existentes eram os que mais contactos tinham tido com o IN e com mais material capturado até à data. Vira os resultados das tropas especiais que a 3.ª Repartição tinha preparado para o brigadeiro, comparou-os com os fuzos, os páras e com os anteriores grupos de comandos.

Contacto efectivo com o IN em mais de 80% das saídas para o mato. Ouvira o Brigadeiro dizer que não se podia esquecer que os Comandos, a maior parte das vezes, actuavam em áreas densas de IN, em grupos de 20 a 25 homens e às vezes menos, enquanto as outras forças não se metiam lá com efectivos inferiores a meia centena de homens.

Nem um por cento do efectivo total das NT na Guiné, quase 10% das baixas totais causadas ao IN. Extingui-los? Não, a saída deve ser outra, o Brigadeiro a decidir-se por outra solução, para aproveitar o pessoal que restava.

Concluíram a reunião assentando que deveria ser feito o recompletamento para manter o quadro orgânico, isolá-los em Brá, resolver a questão alimentar, ministrar o próximo curso e utilizar os grupos em operações específicas para Comandos e não para reforçar algumas guarnições em sector.

O capitão regressara encorajado, sentira o apoio que andava a reclamar. Depois mudou quase toda a organização administrativa, conseguiu mais praças para o recompletamento, arranjou cozinheiros, alimentação própria, obrigou-os a almoçar todos juntos, disciplinou as saídas, arranjou novas viaturas, melhorou as instalações, e conseguiu, o que não fora nada fácil, fazer aprovar as orientações e normas para o emprego dos grupos.

Agora, todo este tempo passado, achava que valera a pena, que tinha feito bom trabalho.
Os grupos melhoraram os resultados, os conflitos com a PM deixaram praticamente de ocorrer, nem um castigo fora necessário. (...)



Assinatura do Nuno J. V.  Rubim, cap art


(...) (xxvi) Uns continuaram nessas guerras, outros noutras 

(...) O capitão Rubim fez 4 comissões, num total de 9 anos em África. Nos anos de brasa envolveu-se ou foi envolvido pelos acontecimentos do 25 de Novembro, esteve preso em Custóias e em Caxias.

 Depois de ter passado à reserva dedicou-se àquilo que sempre o interessou, o estudo da história militar. Foi professor na Academia Militar, deu aulas a mestrandos nas Faculdades de Letras de Lisboa (Universidade Clássica) e Coimbra, montou vários projectos museológicos, como a Artilharia da Fragata D. Fernando, o Museu da Escola Prática de Artilharia, o Forte de Oitavos em Cascais, foi colaborador da Comissão Nacional dos Descobrimentos e do IPPAR num estudo que realizou sobre a Torre de Belém e tem feito palestras e conferências para alunos de Escolas Primárias, professores universitários, idosos iletrados. Tem vários trabalhos publicados, a maioria como separatas da Revista de Artilharia. E continua a investigar e a escrever enquanto para isso se sentir com forças. (...)

(***) Vd., poste de 24 de setembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15149: Guiné, Ir e Voltar (Virgínio Briote, ex-Alf Mil Comando) (XIV Parte): Fuzileiros, Páras e Felupes; O que se terá passado em Catió; Casamento com data marcada e Ponto da situação em Brá

(****) Vd. poste de 17 de dezembro de  2015 > Guiné 63/74 - P15498: Guiné, Ir e Voltar (Virgínio Briote, ex-Alf Mil Comando) (XXVI Parte): Uns continuaram nessas guerras, outros noutras - 2

sábado, 30 de dezembro de 2023

Guiné 61/74 - P25017: In Memoriam (490): Nuno Rubim (1938-2023): alguns dos seus livros publicados na área da História Militar: "A Artilharia de Campanha Estriada Portuguesa", (2014); "A Organização e as Operações Militares Portuguesas no Oriente, 1498-1580", (2013); "A Defesa Costeira dos Estuários do Tejo e do Sado: desde D. João II até 1640", (2011)


1 - A Artilharia de Campanha Estriada Portuguesa / Nuno José Varela Rubim. - Lisboa : Nuno José Varela Rubim, 2014. - 158, [1] p. : il. ; 30



2 - A Organização e as Operações Militares Portuguesas no Oriente, 1498-1580 / Nuno José Varela Rubim. - Lisboa : Comissão Portuguesa de História Militar, 2012-. - v. : il. ; 24 cm. - O 2º v. foi editado pelo Falcata - Editores, Unipessoal. - Contém bibliografia. - 1º v.: Geografia e viagens. - 306 p. 2º v.: Navios e embarcações. - 2013. - 210 p. - ISBN 978-989-95946-8-5



3 - A Defesa Costeira dos Estuários do Tejo e do Sado : desde D. João II até 1640 / Nuno José Varela Rubim. - Lisboa : Prefácio, D.L. 2011. - 130, [2] p. : il. ; 28 cm. - Bibliografia, p. 7-8. - ISBN 978-989-652-070-0



Lisboa, Campus da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP / NOVA)  > 6 de Setembro de 2007 > Da esquerda para a direita, Nuno Rubim (1938-2023), Carlos Schwarz (Pepito) (1949-2012) e Luís Graça (n. 1947).

Foto (e legenda): © Luís Graça (2007). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


I. O nosso tabanqueiro Nuno Rubim (1938-2023) (*) era um conceitado especialista em História Militar, e em particular em História da Artilharia. Entre 2011 e 2014 publicou diversos livros e separatas de revistas sobre história militar. 


Em 2014, o nosso camarada, Nuno José Varela Rubim, de seu nome completo, ofereceu à nossa Tabanca Grande 26 exemplares do seu último livro "A Organização e as Operações Militares Portuguesas no Oriente, 1498-1580: vol. 2: Navios e Embarcações" (Lisboa: Falcata Editortes, 2013, 210 pp, ilustrado).

Foram praticamente contemplados, na altura, todos os grã-tabanqueiros que manifestaram interesse, entre 23 e 31 de maio dce 2024 (**), em obter um exemplar autografado do livro. 

Trata-se de uma obra original, de grande erudição, profusamente ilustrada (135 figuras e desenhos, a grande maioria a cores) que nos honra a todos nós, e que vem enriquecer a nossa historiografia militar. 

(**) Vd. poste de 17 dce junho de  2014 > Guiné 63/74 - P13299: E as nossas palmas vão para... (8): Nuno [José Varela] Rubim, autor de vasta obra sobre a nossa história militar, com destaque para "A organização e as operações militares portuguesas no Oriente, 1498-1580"