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domingo, 13 de março de 2011

Guiné 63/74 - P7937: (Ex)citações (132): "Continuo a ter dúvidas de que as histórias [dos combatentes da guerra colonial] devem ter o livro como destino, mas não tenho dúvida alguma de que estas histórias precisam de um sítio onde fiquem acessíveis para os vindouros" (José Vegar, conselheiro editorial, Expresso, 12/3/2011)

1. José Vegar lê, por obrigação de oficio, “centenas de originais de ficção e de não-ficção de autores portugueses não publicados”… Esse trabalho, ao serviço de editores (pelo que apurei, na Net, é “conselheiro editorial”, ele considera-o como algo de fascinante, na medida em que lhe dá um conhecimento mais profundo (e privilegiado) sobre o povo e o país que somos…







[ Foto: O nosso camarada Albino Silva, Soldado Maqueiro, CCS/BCAÇ 2845 (Teixeira Pinto, 1968/70), escrevendo no mato possivelmente um aerograma]




Num artigo publicado no Expresso deste fim de semana (“O que eles escreve”, suplemento “Atual”, nº 2002, Expresso, 12 de Março de 2011, pp., 32-34), José Vegar (n. Luanda, 1969; jornalista e escritor, doutorando em sociologia, autor do blogue Sniper) diz que “ainda hoje há muitas pessoas a escrever", pessoas,  “dos 16 aos 80 anos, que escolheram a solidão de se fecharem diariamente durante meses em frente a um computador, tentando transformar em texto, que nunca tem menos de 100 páginas e chega facilmente às 300, uma história que os perturba ou uma experiência que querem partilhar”. São em geral autores “desalinhados”, que não pertencem a nenhuma escola ou tendência literária ou estética, intelectual ou filosófica...


O jornalista arruma-os em meia dúzia de categorias:

(i) Os autores de catarse ( escolhem a escrita para “tentar libertar, fugir, ersolver, perceber ou aprender a lidar com algo que lhes aconteceu” e que os marcou);


(ii) As testemunhas (em geral, pessoas de mais idade, que querem contar uma história, partilhar memórias)…

(iii) Os contadores de histórias para crianças e jovens;


(iv) Os autores de círculo temático;


(v) Os intérpretes da contemporeindade;


(vi) Os autores do romance histórico;


(vii) E, por fim, os inclassificáveis


Ora, no grupo de gente vulgar ,  e de mais idade (sic), que são os autores de testemunhos, “há uma subcomunidade sempre presente, a dos combatentes na guerra colonial”…


E sobre eles, diz o José Vegar esta coisa interessante:

“Continuo a ter dúvidas de estas histórias devam ter o livro como destino, mas não tenho dúvida alguma de que estas histórias precisam de um sítio onde fiquem acessíveis para os vindouros”…L.G.
_____________

Nota de L.G.:

Último poste da série > 12 de Fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7768: (Ex)citações (131): Saudades de quê ?... Será que sou masoquista ?... E por que é que leio o raio deste blogue e até faço comentários ? (C. Martins)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Guiné 63/74 - P7478: Os nossos seres, saberes e lazeres (27): Victor Garcia, alfacinha e benfiquista, ex-1º Cabo At, CCAV 2639 (Bula, Binar, Capunga, 1969/71): um exemplo e um motivo de orgulho, para todos nós, antigos combatentes, na luta contra a iliteracia informática (Parte I)




Guiné > Região de Cacheu > Carta de Bula (pormenor), 1953, 1/50000 > A CCAV 2639 (1969/71) esteve em Bula, Binar e Capunga... A norte da estrada Bula - Binar - Bissorã (em direcção a Farim), o PAIGC tinha uma das suas bases, Choquemone, um nome mítico, em meados de 1969, quando eu cheguei à Guiné.





1. Já em tempos apresentámos aqui a página, na Net, do nosso camarigo Victor Garcia (*),  ex-1º Cabo At da CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71).

O Victor é hoje já um ás da informática, tendo uma história muito bonita em matéria de luta contra a iliteracia informática... Benfiquista de coração, alfacinha de gema, da freguesia de Marvila,  reformado, ele é um exemplo e um motivo de orgulho para todos nós, antigos combatentes, de quem se ouve dizer, com demasiada frequência, “que burro velho não aprende línguas” (neste caso, saber mexer com um compudor, mandar um mail, consultar um blogue)…

Aqui fica um excerto da verdadeira lição que nos deu, em 2009, a todos nós, seus leitores da sua página na Net:

(...) Esta ideia nasceu porque o meu filho entendeu que eu hoje com 60 anos tinha que ter a mesma capacidade no campo informático que ele tem.

Ele além de logicamente ser mais novo do que eu (hoje com 34 anos) é também um excelente profissional no campo do Web Design estando a laborar numa empresa credenciada do País.

Há cerca de mais ou menos dois anos atrás ofereceu-me alguns livros sobre programas informáticos entre os quais estava o Powerpoint, o qual foi um dos livros técnicos que logo me despertaram a curiosidade.

Pois com esses livros e com a colaboração da minha filha que se prontificou a que fosse instalado um segundo disco no seu computador para que eu pudesse ir praticando as técnicas informáticas, fui iniciando esta nova descoberta.

Com a persistência e com algumas asneiras à mistura lá consegui ir entrando nos programas e acabei por ir fazendo umas brincadeiras que estão englobadas nesta página no sector dos PPS power points.

(...) Acabei por adquirir a minha própria máquina e hoje sou autónomo nesse campo. Entretanto [o meu filho] entendeu que eu seria capaz de fazer a minha página da Internet e no Natal de 2008 ofereceu-me um livro e um programa para construção das páginas.

Achei uma loucura da parte dele mas conseguiu convencer-me de que eu as faria e acabei por meter mãos à obra e pouco a pouco fui fazendo o que está à vista. Sei que não está uma obra de arte mas (...)

Isto acaba por dar razão ao velho ditado, que velhos são os trapos. (...) Victor Garcia.

A sua página na Net merece uma prolongada e atenta visita. Não faltam motivos de interesse, desde documentação fotográfica sobre a sua companhia e o subsector de Bula, a  dezenas e dezenas de trabalhos  seus (eu contei mais de 150!!!)  em "power point" sobre os mais diversos temas: pessoais, locais (nacionais e internacionais), arte, deporto, música, vida animal, calendários, símbolos, transportes,  festivos,  vídeo e flash, vários... 

Destaco três de que gostei: Locais internacionais > Ginéu Bissau; Pessoais > CCAV 2639 e os Kimbas; O Amarelo da Carris... Mas há muitos mais explorar...  incluindo o excelente álbum fotográfico da CCAV 2639, de que reproduzo aqui, em formato extra-largo, alguns imagens seleccionadas e editadas por mim... Com a devida vénia ao nosso camarigo Victor Garcia e votos de um Natal alegre e criativo.






CCAV 2639: Embarque em Lisboa, no T/T Uíge, no Cais da Rocha em 22/10/1969



Chegada a Bissau em 28/10/1969 


Período em Binar (de 2/11/1969 a 20/12/1969) > Em 17/12/1969, na zona operacional do Foncho



Período em Bula (de 20/12/1969 a 10/01/1970) > Em Bula, 6/1/1970, junto ao Héli-Canhão com o Aquino




Período em Capunga (de 10/1/1970 a 25/6/1970) > Reencontro com o irmão, Necas Garcia, em Bissau, em 9/3/1970



Em 2/05/1970, em  Capunga >(Grupo de 7 militares do 3º Pelotão, os Kimbas) > De pé: Pereira, Ferreira, Furriel Serra, João Moura e Nogueira; agachados: Marco Paulo e Torcato





Período em Bula (de 25/6/1970 a 25/7/1970) > Em 7/7/1970 em operação na
zona do Bipo





Período em Capunga (de 25/7/1970 a 24/8/1970) >Em 9/8/1970 em Capunga,  junto da povoação de Capunga, na estrada que liga Bula a Binar




Período em Bula (de 24/8/1970 a 23/10/1970(  > Em 4/9/1970 em Bula, com Aquino, junto do memorial do BCAV 1915 (1967/69).


(Continua)

Fotos (e legendas): © Victor Garcia (2009) (Com a devia vénia...) (Fotos editadas por L.G.) (**)

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Notas de L.G.



(**) Último poste desta série > 14 de Dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Guiné 63/74 - P7427: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (34): A fama que vamos tendo por aí (César Dias)

1. Mensagem de César Dias* (ex-Fur Mil Sapador da CCS/BCAÇ 2885, Mansoa, 1969/71), com data de 11 de Dezembro de 2010:

Carlos,
Envio-te este e-mail que recebi só para veres a fama que vamos tendo por aí, este foi um camarada da recruta que seguiu depois para Angola, mas ficou doido com a dimensão do nosso blogue, disse-me que por ali podem fazer a história da guerra da Guiné.

Um abraço Carlos
César Dias


2. Olá César
Aqui vai o teu mail que enviei para os meus amigos.
Esta foi a minha prosa.

Abraço
Hipolito

3. Assunto: Maior Blog-Guerra Colonial-Guiné

Meus Amigos
Um ex-camarada da Recruta enviou-me um mail com este Blog que acho fantástico.
Nele está uma foto em que este vosso amigo se encontra. Foi no Juramento de Bandeira.

Na foto do dia 24 de Novembro, estou ao lado do camarada com a elipse a azul.
Situações do acaso. Este meu ex-camarada soube de mim através de algo que enviei para a revista do Combatente. Viu o meu nome (pouco comum) e o meu mail. Contactou-me e agora temos posto a nossa vida em dia.

Abraço
Hipolito



Recapitulando. Na foto: A encarnado Tony Levezinho, a azul César Dias e a amarelo Hipólito http://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/search?q=%22P7325%22


4. Comentário de CV:

Que se pode acrescentar?
Contra ventos e marés somos aquilo que somos e não aquilo de que nos querem apelidar.
Este comentário tem destinatário, pelo que a tertúlia deve ignorá-lo.

O camarada Hipólito fica no nosso Blog, nesta foto, assinalado a amarelo, ao lado do nosso camarada César Dias, por sua vez assinalado a azul.

Pela minha parte, pelo que fizeste do teu (nosso) blogue, obrigado Luís Graça.
CV
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 4 de Novembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7279: Parabéns a você (172): César Vieira Dias, ex-Fur Mil Sapador da CCS/BCAÇ 2885, Mansoa, 1969/71 (Editores/Tertúlia)

Vd. último poste da série de 11 de Dezembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7420: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (33): Tradutora pede ajuda ao nosso blogue para as expressões zone-call e clock-code, usadas em especial pela artilharia (José Martins)

domingo, 29 de novembro de 2009

Guiné 63/74 - P5373: Convívios (177): O Bando do Café Progresso, reune-se uma vez por mês na cidade do Porto (Jorge Teixeira (Portojo)

1. Em mensagem do dia 28 de Novembro de 2009, o nosso camarada Jorge Teixeira (Portojo), ex-Fur Mil do Pelotão de Canhões S/R 2054, Catió, 1968/70, deu-nos a conhecer mais um local físico, que se quer venha a ser uma referência, e um local (site/sítio) de internete, ambos pontos de encontro de velhos camaradas do tempo de tropa.

Estes nossos camaradas que já estão devidamente organizados, adoptaram o nome de " O Bando do Café Progresso", vá-se lá saber porquê, esta coisa de Bando não me é estranha, mas passemos à frente.


Quem quiser aceder a esta página só terá que ir a: http://bando-do-cafe-progresso.blogspot.com/

Com a devida vénia, a fim de que se possa fazer uma ideia de quem compõe aquele Bando e o que pretendem, transcrevo o P1 da sua página.


P.1 - Apresentação do nosso sítio


O Café Progresso

Neste mais que centenário espaço, situado próximo a Carlos Alberto e ao velho edifício da Universidade, aos Leões, no Porto, começaram-se a reunir há cerca de 5 anos velhos amigos e ex-camaradas militares.

Alguns já se conheciam dos tempos de infância e adolescência. Outros foram chegando, mas somos ainda poucos os que habitualmente, todas as segundas quartas-feiras de cada mês, aqui nos juntamos.

Sempre esperamos que algum ex-camarada se nos junte, quer seja fisicamente, pela net ou por qualquer outro meio.

O convívio é o nosso prazer. Por isso estamos sempre inventando formas de o fazer. Mas é aqui, no velho Progresso, que delineamos as nossas estratégias, partilhamos as conversas de velhos tempos, comentamos outros blogues (as Tabancas do Luís Graça e a de Matosinhos são os principais), vamos revendo fotos, enfim, as velhas coisas de velhos ex-camaradas.

Escrevam-nos e apareçam.



Aqui fica a apresentação do Bando do Café Progresso.
Consultem a sua página e/ou vão numa segunda quarta-feira de um mês qualquer ao Café Progresso para encontrarem um saudável grupo de jovens que querem reviver tempos idos e passar um bom bocado de tempo.

CV
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 24 de Outubro de 2009 > Guiné 63/74 - P5149: Direito à indignação (8): Fomos forçados como presidiários a cumprir pena no degredo (Jorge Teixeira/Portojo)

Vd. último poste da série de 18 de Novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5291: Convívios (174): Camaradas da CCAÇ 2402/BCAÇ 2851 procuram restaurante em Fátima para o seu convívio de 2010 (Raul Albino)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Guiné 63/74 - P3441: O Tigre Vadio, o novo livro do nosso camarada Beja Santos (6): Notícia do lançamento (Lusa) + Fotos (Luís Graça)


Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Cerimónia do lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio (*) > No anfiteatro do museu > Da esquerda para a direita, o jornalista e escritor António Valdemar, a Dra. Guilhermina Gomes, representante da Editora (Círculo de Leitores e Temas & Debates), o Gen Ref Mário Lemos Pires, e o autor, o nosso querido amigo e camarada Mário Beja Santos. O embaixador da Guiné-Bissau chegou ligeiramente atrasado, tendo-se depois sentado à mesa e feito uma pequena alocução no fim.



Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > O Gen Lemos Pires, que esteve na Guiné, no período de 1969/70, como chefe da Rep Apsico, foi o principal apresentador do livro, tendo-se debruçado sobre os aspectos militares, humanos e operacionais, da actuação do autor, que alferes miliciano, comandante do Pel Caç Nat 52, e de mais dois pelotões de milícias, de Finete e de Missirá (cerca de 100 homens em armas). A seu lado, o embaixador em Lisboa da República da Guiné-Bissau, Constantino Lopes, um antigo Combatente da Liberdade da Pátria, que esteve preso no Tarrafal, de 1962 a 1969, e que é hoje o único herdeiro e proprietário da Ponta do Inglês (exploração agrícola, de 50 hectares; o seu pai, Luís Lopes, tinha por alcunha o Inglês).



Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > António Valdemar, amigo pessoal do autor, apresentou a obra, valorizando em especial os seus aspectos literários. Disse publicamente que, como homem de esquerda, era contra a guerra, em geral, e contra a guerra colonial, em particular. A seu lado, a Dra. Guilhermina Gomes, representante dos editores (Círculo de Leitores e Temas & Debates), que abriu a cerimónia, com um especial agradecimento à Associação Nacional de Farmácias, pela disponibilização do magnífico espaço que é o Museu da Farmácia, sito num palacete da Rua Marechal Saldanha, nº 1, ao Bairro Alto.


Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > Emocionado, Beja Santos agradeceu a presença de tantos amigos e camaradas que ali se deslocaram, e fez questão de sublinhar o significado da presença do embaixador guineense em Portugal, Constantino Lopes. Este, por outro lado, reafirmou o desejo profundo dos guineenses de viverem em paz e de ganharem o direito a completar a sua luta de libertação.



Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > Sessão de autógrafos: em primeiro plano, o escritor e os membros dos da nossa Tabanca Grande, Carlos Silva, que mora em Massamá-Queluz, e Carlos Marques dos Santos, que veio de Coimbra, com a sua esposa, a nossa amiga Teresa.



Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > O Benjamim Durães, residente em Setúbal, que foi Fur Mil da CCS do BART 2917 (Bambadinca, 1970/72).



Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > O Raul Albino e o nosso (elegantíssimo) co-editor Virgínio Briote. O Raul foi Alf Mil da CCAÇ 2402, unidade a que pertencia originalmente o Beja Santos e o Medeiros Ferreira (este não compareceu ao embarque para a Guiné, tendo pedido asilo político na Suiça; o Beja Santos, por sua vez, foi transferido para o Pel Caç Nat 52). Contou-me o Raul que há dias encontrou na rua o seu antigo camarada Medeiros Ferreira, hoje uma conhecida figura pública, mas que não teve lata de lhe falar... "Foi pena" - comentei eu. "Ele deveria de gostar de saber tuas notícias tuas".



Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > Um dos maiores representantes, na diáspora, da cultura guineense actual, o mestre, tocador de Kora e cantor (didjiu) Braima Galissá, mandinga do Gabu. (Recorde-se que o didjiu era, no passado, o tocador e cantor que ia, de tabanca em tabana contando estórias e transmitindo as últimas notícias)…Foram os seus tetravós que inventaram este instrumento único que é o Kora. Na festa do Beja Santos, ele tocou, cantou e encantou. Temos registos em vídeo da sua audição, e que ele nos autorizou a reproduzir no nosso blogue. Será também futuramente um dos membros da nossa Tabanca Grande.



Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > No hall do museu da Associação Nacional de Farmácias(riquimamentre revestido a tapeçarias de Portalegre, assinadas por conhecidos artistas plásticos portugueses como o Manuel Cargaleiro ou o Cruzeiro Seixas), três camaradas nossos fazem horas: Carlos Marques dos Santos (de costas), o António Santos, à sua direita, e o Belarmino Sardinha.


Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > Representantes femininas da FAP - Força Aérea Portuguesa, que estiveram no teatro de operações durante da guerra do ultramar / guerra colonial. Este grupo de camaradas nossas fez doações ao Museu, de grande valor museológico, documental e simbólico. Tal como o Beja Santos que ofereceu um aerograma, enviado à noiva, Cristina Allen, onde são referidos alguns dos medicamentos que lhe foram prescritos, por ocasião de um internamento no Hospital Militar de Bissau.

Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > O Carlos Marques dos Santos, ex-Fur Mil da CART 2339 (Mansambo, 1968/70), cumprimentando, a enfermeira pára-quedista, do 1º curso, Zulmira André, que conheceu bem o TO da Guiné.



Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > Em primeiro plano, o antigo major Cunha Ribeiro, hoje Coronel, rijo nos seus 84 anos... Ei-lo aqui, o nosso querido Major Eléctrico, segundo comandante do BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/72), à fala com o nosso camarada J. L. Vacas de Carvalho. Em segundo plano, à esquerda, o Cor Art Ref Coutinho e Lima, antigo comandante do COP 5 (Guileje), e membro da nossa tertúlia, que vai também fazer o lançamento do seu já anunciado livro de memórias, em 13 de Dezembro próximo. A seu lado, um Alferes Miliciano que também passou por Bambadinca em 1970 e que foi depois transferido para o Batalhão de Comandos Africanos. (Desculpa, camarada, mas não registei o teu nome).



Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > O primeiro comandante do Pel Caç Nat 52 (Porto Gole e Enxalé, 1966/68), Henrique Matos, com o Queta Baldé. Depois desta cerimónia, estive o grato prazer de ir à Cervejaria Trindade jantar com o Henrique e mais um grupo de camaradas: o Humberto Reis, o Carlos Silva, o Jorge Cabral, o João Reis (Pel Caç Nat 52) e o José António Viegas (Pel Caç Nat 54). Estes dois últimos, mais o Henrique, vieram de propósito do Algarve para assistir à cerimónia. Vão também entrar na nossa Tabanca Grande.



Lisboa > Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 > Lançamento do livro Diário da Guiné, 1969-1970: O Tigre Vadio > O Queta Baldé, a "memória de elefante" do Beja Santos, e o Cherno Suane, guarda-costas do autor quando comandante do Pel Caç Nat 52 (Missirá e Bambadinca, 1968/70).

Fotos e legendas: © Luís Graça (2008). Direitos reservados.



1. Com a devida vénia, reproduzimos aqui um excerto da notícia da Lusa, publicada no Marão on line, Diário regional de Trás-Os-Montes, Douro, Tâmega e Sousa, onde o nosso camarada Mário é colaborador regular (igualmente reproduzida no sítio PNETliteratura, do Grupo PortugalNet):

Marão 'On Line'> 12 de Novembro de 2008 > GUERRA COLONIAL: Lançado segundo volume de memórias de Beja Santos sobre a guerra na Guiné-Bissau:


Mário Beja Santos, ex-combatente no Ultramar português, lançou terça-feira, em Lisboa, o segundo volume de memórias da guerra, no qual conta episódios que marcaram a sua passagem pela Guiné-Bissau.

Diário da Guiné - O Tigre Vadio é um testemunho e não me refugiei num heroísmo que nunca tive”, disse o autor do livro que, emocionado, recordou as histórias de pessoas que lhe morreram nos braços enquanto estava na guerra.

Beja Santos é um reconhecido especialista em questões de política do consumidor e colaborador do Marão Online e do Repórter do Marão há quase 20 anos, meios onde publica regularmente artigos sobre assuntos de consumo, saúde e cidadania.

Nas palavras do jornalista António Valdemar, que fez a apresentação do livro, a obra de Beja Santos tem “um forte conteúdo humano, narrado com a verdade de quem esteve presente em todos os momentos”.

Neste livro, com 440 páginas, o autor relata acontecimentos da guerra entre 1969 e 1970 e, segundo o prólogo escrito pelo próprio, Tigre Vadio foi, de todas, a operação “mais sangrenta” em que esteve envolvido.

Mário Beja Santos garantiu, na apresentação do livro, que vai continuar a escrever. “A memória está viva e vou procurar ser digno dela, trabalhando-a o melhor possível”, afirmou.

O primeiro volume do Diário da Guiné diz respeito aos anos de 1968 e 1969 - Na Terra dos Soncó. Ambos os volumes foram publicados pelas editoras Círculo de Leitores e Temas e Debates.

Beja Santos, assessor principal da Direcção-Geral do Consumidor, foi autor de programas televisivos, colaborador da rádio e da imprensa e é professor do ensino superior.

O lançamento do livro, a que assistiu o embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa, integrou-se na celebração do Dia do Armistício, em que o Museu da Farmácia homenageou o soldado português.

Na homenagem estiveram presentes representantes da Força Aérea Portuguesa, que ofereceram várias farmácias portáteis utilizadas na guerra colonial.

Aproveitando também o 90.º aniversário do Armistício da Grande Guerra Mundial 1914-1918, seis enfermeiras pára-quedistas ofereceram uma farda utilizada quando vinham a Portugal.

Lusa

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Nota de L.G.:

(*) Vd. poste anterior > 11 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3440: O Tigre Vadio, o novo livro do nosso camarada Beja Santos (5): As primeiras imagens do lançamento (V. Briote)

sábado, 25 de outubro de 2008

Guiné 63/74 - P3356: Em bom português nos entendemos (3): Termos informáticos e seu significado em português (Ferreira Neto)




1. Mensagem do nosso atento camarada Ferreira Neto (*), ex-Cap Mil da CART 2340, (Canjabari, Jumbembem e Nhacra, 1968/69), com data de 24 de Setembro passado, falando-nos de alguns termos usados na informática, que poderiam ser substituídos facilmente por palavras portuguesas, se nos habituássemos a aplicá-las com mais frequência.


Caro Vinhal:

BLOG nem sequer é uma palavra inglesa. É resultado da contracção do termo WEB LOG, julgo absolutamente aceitável como neologismo no nosso léxico, o termo traduz de uma forma simples um montão de coisas.

O termo LINK pode ser substituido pelo português hiperligação (termo usado na informática com o mesmo significado).

BROWSER, e porque não navegador, que felizmente já se vai usando?

Porque não deixamos por uma vez de utilizar termos ingleses, quando podemos substituí-los pelos nossos equivalentes. Confesso que muitas vezes recorro ao dicionário, como agora estou a fazer. Não sei se neste programa da introdução dos computadores nas escolas, estará previsto a introdução dos termos portugueses. Creio que seria uma boa ideia. Na China como farão?

A blog (a contraction of the term "Web log") is a Web site, usually maintained by an individual [1], with regular entries of commentary, descriptions of events, or other material such as graphics or video. Entries are commonly displayed in reverse-chronological order. "Blog" can also be used as a verb, meaning to maintain or add content to a blog. Many blogs provide commentary or news on a particular subject; others function as more personal online diaries. A typical blog combines text, images, and links to other blogs, Web pages, and other media related to its topic. The ability for readers to leave comments in an interactive format is an important part of many blogs. Most blogs are primarily textual, although some focus on art (artlog), photographs (photoblog), sketches (sketchblog), videos (vlog), music (MP3 blog), audio (podcasting), which are part of a wider network of social media. Micro-blogging is another type of blogging, one which consists of blogs with very short posts. As of December 2007, blog search engine Technorati was tracking more than 112 million blogs.[2] With the advent of video blogging, the word blog has taken on an even looser meaning — that of any bit of media wherein the subject expresses his opinion or simply talks about something.

Abraço
Neto
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Tradução (rápida) de LG, a pedido do co-editor CV

Um blogue (, do inglês blog, contracção da expressão "Web log") é um sítio da Web, normalmente mantido por um indivíduo, com entradas regulares de comentários, descrições de acontecimentos, ou outros materiais, tais como gráficos ou vídeo.
As entradas aparecem geralmente por ordem cronológica, do mais recente para o mais antigo.

O termo blog também pode ser usado, em inglês como um verbo, significando manter (ou acrescentar conteúdos a) um blog. (Blogar, na gíria portuguesa). Muitos blogues apresentam comentários ou notícias sobre um assunto específico, enquanto outros funcionam mais como diários pessoais em linha. Um blogue típico combina texto, imagens e hiperligações para outros blogues, páginas da Web e outras fontes relacionadas com o seu tópico. A possibilidade para os leitores de deixar comentários num formato interactivo é uma funcionalidade importante de muitos blogues.

A maioria dos blogues são principalmente de texto, embora alguns tenham tenham um enfoque na arte (artlog), na fotografia (photoblog), no desenho (sketchblog), no vídeo (vlog), na música (MP3 blog), no áudio (podcasting), todos eles parte integrante de uma vasta rede de meios sociais de comunicação. ‘Micro-blogging’ é um outra forma de blogar, consistindo em blogues com postes (ou postagens) curtíssimos.

Em Dezembro de 2007, o motor de pesquisa de blogues Technorati estava a monitorizar o mais de 112 milhões de blogues. Com o advento dos blogues de vídeo, a palavra ‘blog’ tem assumido um significado ainda mais flexível - qualquer bocado de bit de media em que um indivíduo expressa sua opinião ou simplesmente fala sobre algo.
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Nota de CV

(*) Vd. poste de 23 de Setembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3227: Em bom português nos entendemos (2): Estória ou História (Ferreira Neto e Carlos Vinhal)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Guiné 63/74 - P1966: Uma carecada para ... (1): O blogue A Arca do Bué

1. Carecada: termo da gíria de caserna; castigo disciplinar, imposto pelo superior hierárquico, e que consistia no corte de cabelo à máquina zero...

Na blogosfera, significa assobio, pateada, vaia, reprovação por um comportamento menos digno, como por exemplo, o plágio, a pirataria, o não respeito pelos direitos de autor, o insulto, a acusação gratuita, a recusão do direito de resposta, etc.

2. E a primeira carecada, imposta pelos nossos editores, vai para... o blogue A Arca do Bué... Por que publicou um estória cabraliana, um conto do nosso amigo e camarada Jorge Cabral, além de uma imagem, sem citação da fonte nem autorização do autor e do editor. Além de ter permitido a publicação de comentários, anónimos, insultuosos, sobre o nosso camarada, que é advogado e professor da Universidade Lusófona.

Mandámos ao webmaster de A Arca do Bué (que não dá a cara) uma mensagem, a qual até agora caíu em saco roto (foi apenas inserida como comentário ao post em questão) (1):

Caro webmaster:

Este texto (1), original, foi publicado no blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, e tem direitos de autor:

23 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1689: Estórias cabralianas (3): O básico apaixonado (Jorge Cabral)

No mínimo, não é bonito a sua publicação em A Arca do Bué (1), sem autorização do autor e do editor do blogue. O mesmo se passa com a foto. Peço-lhe que faça as devidas correcções, citando as fontes e pondo um link para o nosso blogue. A blogosfera só ganhará com isso.

Cibersaudações

Luís Graça
_______

Nota de L.G.:

(1) Vd. post de 10 de Julho de 2004 > A Arca do Bué > 2007/06/20 > Grande Cabral

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Guiné 63/74 - P1848: Aviso à navegação (1): Temporariamente indisponível a minha página pessoal (Luís Graça)

Amigos & Camaradas:


Há problemas técnicos no acesso à minha página pessoal (Luís Graça, sociólogo > Saúde e Trabalho ), devido à reformulação da sítio da ENSP/UNL onde aquela está alojada... Esses problemas estão pendentes de resolução até, pelo menos, à próxima 2ª feira, dia 18 do corrente... Até lá, santa paciência, vocês não têm acesso, a partir do nosso blogue, a: (i) página da tertúlia; (ii) cartas da Guiné; e (iii) memórias dos lugares...

O blogue é independente (não depende do servidor da minha instituição): podem, no entanto, não aparecer algumas fotos, nalguns posts mais antigos, ou podem surgir links quebrados, etc.

Como dizem os economistas, não há almoços grátis... São os custos da dependência... Mas os amigos e camaradas poderão continuar a consultar tudo o mais que está disponível no nosso blogue e a engrossar o nosso número de visitantes e de visitas (que são já cerca de 10 mil por semana). Poderão continuar a utilizar, nomeadamente, para efeitos de correspondência, os endereços de e-mail dos editores, Luís Graça e Carlos Vinhal, incluindo o endereço oficial Luís Graça & Camaradas da Guiné (que é da nossa conta do Google).

Peço desculpa pelo incómodo. Mas quem passou pela Guiné está habituado a estes relativos desconfortos: às vezes também não havia avioneta, frescos, helicanhão, barco, cerveja, gasóleo, munições, vontade, homens (para não falar das mulheres!), etc. ... Aprendemos, contudo, a sorrir às adversidades, de dentes cerrados...

Obrigado pela vossa confiança e apoio.

Aproveitem, os que residem na área da Grande Lisboa, para irem ao Teatro da Trindade ver a peça Namanha Mackbune (até 1 de Julho de 2007, de 4ª feira a domingo) e matar saudades dos sons, das cores e das emoções ligadas à nossa Guiné, à sua cultura, à sua história, às suas gentes... Aproveitem para ouvir, ao vivo, o grande mestre José Braima Galissá, mandinga, tocador de Kora (que eu já ouvira uma vez no Museu de Etnologia).

Eu já vi, no passdo dia 13 de Junho… Voltei à Guiné, às tabancas mandingas e fulas de Contuboel!!! Grande encenação, belíssimo texto, ambiência magnífica, magníficos actores (entre os quais 8 guinenses, do Grupo Os Fidalgos), sem esquecer o Braima Galissa, a tocar Kora e a cantar como didjiu (tocador e cantor que ia, de tabanca em tabana contando estórias)…

Fabulosa reflexão sobre o poder e a vida, a amizade, o amor e a traição… Sempre actual, e para mais em contexto africano…

O teatro continua a ser a mais universal das artes. No feriado municipal de Lisboa, miseravelmente o número de espectadores não deveria ultrapassar o número de actores (que são para aí dúzia e meia).

Por favor não percam este espectáculo (quem viver em Lisboa ou perto). No Teatro da Trindade (que pertence ao INATEL). Até 1 de Julho, de 4ª feira (21.30h) a domingo (16h). Preço: 10 euros (plateia) a 12 euros (balcão lateral), com descontos (30%) para os sócios do INATEl, malta mais jovem (até 25) ou mais velha (65 ou mais).

PS – Actualizem a vossa lista de endereços de email: temos novos camaradas e amigos (António Bartolomeu, César Dias, Germano Santos, Gilda Brás, Manuel Amante, etc.)

terça-feira, 22 de maio de 2007

Guiné 63/74 - P1777: Blogues que nos citam (1): Rumos e Culturas, de Carlos Palmeiro




Blog de Carlos Palmeiro , de 26 anos, Rumos e Culturas é apresentado como um "espaço dedicado à publicação de textos sobre os mais variados temas... opiniões independentes sobre o mundo social, político e cultural que partilhamos, lado a lado com a publicação de crónicas e histórias sobre todos os assuntos possíveis… todos mesmo... um blog em metamorfose quase constante". O autor interessa-se por fotografia, turismo, viagens, desporto e aventura, ambiente, política, sociedade, Portugal, blogosfera...

Com a devida vénia transcrevemos um excerto de um texto, ainda recente, sobre o nosso blogue (para o qual o Rumos e Culturas teve a gentileza de fazer uma hiperligação permanente):

Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2007 > Luís Graça & Camaradas da Guiné

Não é de há muito tempo que venho lendo as crónicas publicadas no blog colectivo Luís Graça & Camaradas da Guiné, contudo, soube desde o primeiro momento que o visitei, que viria a ser um visitante frequente. E assim tem sido.

O endereço foi-me dado por um professor que muito prezo, um homem simples mas dotado em tudo o que lhe conheço, Dr. Mário Beja Santos, uma das personalidades que nele publica. São dele algumas das mais interessantes crónicas que li, peças de um romance que anda a ser escrito… pedaços de história que me deixam agarrado ao ecrã do computador até à última linha.

Operação Macaréu à Vista, nome do romance, é de uma riqueza informativa inquestionável, crónica narrativa de momentos passados na Guiné, numa descrição marcada por um poder de recordação imenso e por um humor subtil que julgo ser uma das grandes qualidades dos diversos relatos. Apesar de todo o romance estar disponível no blog, a sua publicação em livro é imprescindível, pois nem toda a gente acede à blogosfera, e um documento como este deverá chegar a todos.

O editor do Blog, Luís Graça, professor na Universidade Nova de Lisboa, tem vindo a acolher no seu espaço um grupo de camaradas seus da Guiné, que vão publicando em conjunto crónicas documentais, a que chamo, sem sentido pejorativo, pedaços de história, que, quer pela qualidade, quer pela quantidade de informação, já constituem um acervo histórico singular sobre a guerra colonial na Guiné, para consulta obrigatória não só por pessoas que viveram idêntica experiência de guerra ou tenham presenciado esse período em Portugal ou nas colónias, mas sobretudo para aqueles que como eu, se encontram afastados desse período histórico por razões geracionais.

O blog, para além do espaço de publicação, conta ainda com ligações a outros sítios e blogs da mesma área temática, existe inclusive a possibilidade de consultar cartas militares da Guiné (muito interessante), enfim, um projecto muito bem organizado, uma mais valia para a memória da guerra colonial (...).