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sábado, 30 de março de 2013

Guiné 63/74 - P11331: Convívios (509): Almoço/convívio do pessoal da CART 2519, dia 4 de Maio de 2013, Benavente (Mário Pinto)


1. O nosso Camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os Morcegos de Mampatá" (BubaAldeia Formosa eMampatá - 1969/71), enviou-nos uma mensagem solicitando a divulgação do programa da festa da sua unidade:

CART 2519 "OS MORCEGOS DE MAMPATÁ OS COIRÕES"




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Nota de M.R.: 

Vd. último poste desta série em: 

30 DE MARÇO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11331: Convívios (508): 4.º convívio da CCAV 8352, no próximo dia 2 de Junho de 2013, em Barcouço / Mealhada (Manuel Teles)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Guiné 63/74 - P9079: (Ex)citações (157): O sentido da expressão "assassinos de Mampatá" (Mário Pinto, CART 2519, 1969/71)

1. Comentário ao poste P9059, colocado por Mário Pinto (de seu nome completo, Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519, "Os morcegos de Mampatá", Buba, Aldeia Formosa e Mampatá, 1969/71):

do Mário Pinto Caros camaradas:


A Cart 2519 a que eu pertencia quando se instalou em Mampatá por volta do fim de Agosto de 1969, depois da construção da estrada Buba-Aldeia Formosa,  de má memória, recebeu como missão interceptar as colunas do PAIGC no corredor de Missirá que se deslocavam de Sul para norte via Nhacobá-Uane-Xitole.

Para cumprimento desta missão todos os dias um Grupo de Combate reforçado fazia emboscada no dito corredor em quanto outro Gr Comb patrulhava as imediações perto do corredor.

Neste contexto de acção foram diversas as vezes que interceptámos as colunas do PAIGC que na sua maioria era composta por carregadores civis, (população nativa controlada pelo PAIGC,) que se tornaram vítimas da guerra por força das circunstâncias do fogo aberto por nós quando caíam na zona da emboscada.

Era habitual depois da emboscada fazermos aproximação e reconhecimento ao local para recolher o material e feridos do IN se os houvesse e confrontarmo-nos com a realidade da acção.

Fomos também muitas vezes apeliados de ASSASSINOS pela Rádio Conakry, julgo que era norma o trato dado a todos nós pelo PAIGC quando tinham baixas.

Por isso acho que o termo Assassinos de Mampatá, a meu ver,  é um termo mais antigo que a CCAÇ  3326, herdou quando rendeu a minha Companhia em Mampatá.

Quanto á expressão: "Quando chegámos a Mampatá entrámos a matar, naquela zona em que praticamente se havia perdido o controle e rapidamente o reconquistámos"... 

Camaradas, lamento dizer mas não é correcto e posso confirmar pelos relatórios que tenho em meu poder.

Toda a Zona era complicada, sim, mas dominada pelas nossas forças que se movimentavam por toda a ZA causando vários desaires ao PAIGC, conforme se pode ver nos documentos e Historial da CART 2519. Agora julgo existir aqui é uma discrepância, pois como é sabido que as condições apartir do segundo semestre de 1971 tornaram-se mais duras e cresceram de intensidade por força de uma acção mais forte das tropas do PAIGC.

Posto isto...

Um abraço

Mário Pinto


PS - Em poste de 4 de Agosto de 2011, publicado no seu blogue (CART 2519 - Os Morcegos de Mampatá), o Mário Pinto informa o seguinte:

"Informo todos os Morcegos que já tenho pronto vários livros em Fotocópias do nosso Cap Jacinto Manuel Barrelas  Há Sangue na Picada. Quem o pretender deverá fazer o pedido para o meu email, pintanof@gmail.com ou pelo telm 931648953. O mesmo será enviado gratuitamente para a morada indicada pelos camaradas" .
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Nota do editor:

Vd. último poste da série > 15 de Novembro de 2011 >  Guiné 63/74 - P9046: (Ex)citações (156): A recensão a Pami Na Dondo foi feita não ao livro mas à pessoa do autor (Mário Fitas)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8432: Efemérides (71): 42ª Aniversário da morte em combate do Sold At Vítor Manuel Parreira Caetano, CART 2519 (Mário Pinto)


1. O nosso Camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os Morcegos de Mampatá" (Buba, Aldeia Formosa e Mampatá - 1969/71), enviou-nos a seguinte mensagem:

Camaradas,

Ao aproximar-se o dia 20 de Junho de 2011, toda a CART 2519 “Os Morcegos de Mampatá” relembra o fatídico dia (jamais esquecido), do falecimento de um camarada nosso, que acompanhava a construção da maldita estrada nova Buba – Aldeia Formosa.


É pois um dia de homenagem (42 anos passaram), ao Soldado Atirador nº 17618068, Vítor Manuel Parreira Caetano, que faleceu em combate.





«Logo ao nascer do sol seguiu na frente da coluna constituída por máquinas da TECIL, capinadores, outros Grupos de Combate e uma força da CART 2519, constituída por 2 Grupos de Combate comandados pelo Alf Mil Frade - 2.º Comandante da Companhia -, em direcção aos trabalhos da estrada nova Buba-Aldeia Formosa.

Enquanto duas Secções picavam a estrada, o 2º. Grupo de Combate flanqueava o lado esquerdo da estrada em direcção a Sare Usso, num cruzamento que dividia a estrada velha da nova, local sempre considerado de grande tensão e perigo iminente, pois era um dos locais mais perigosos e fatídicos da ZO.

Passado o local sem incidentes seguiu a força, com a mesma disposição, em direcção a Sare Dibane onde se iriam começar os trabalhos desse dia.

Antes da nossa chegada à Zona dos trabalhos d
esse dia a mesma iria ser batida por granadas de obus 14 cm, como previamente estava estabelecido tendo nós - os flanqueadores -, recebido ordens para quando chegássemos a um determinado sector comunicar com o quartel, para que se iniciassem os disparos do obus, o que veio acontecer.

Como não houve resposta, progredimos em direcção ao objectivo, atingindo-o pouco depois.

O 2.º Grupo de Combate recebeu ordens para se instalar na periferia e fazer protecção aos trabalhos de estrada, tendo iniciado a capinação do mato.

Os trabalhos foram decorrendo com normalidade e, nesse dia, tudo parecia calmo, sem o IN dar sinal de vida o que era uma raridade.


Assim, o pessoal foi descontraindo e com o decorrer do tempo foi relaxando os nervos e a atenção devida à vida na mata que circundava a abertura da estrada.
Já passava das 14H00, perto de iniciarmos o regresso a Mampatá, quando a tragédia aconteceu. Um grupo do IN, estimado em 20 elementos aproximou-se do local onde se encontrava a força de protecção, sem ser detectado e abriu fogo de RPG 2 e tiro de metralhadora ligeira sobre a NT durante alguns minutos.

Primeiro foi a surpresa e logo depois a nossa reacção ao fogo do IN, que devido a nossa resposta retirou em direcção a Samba Sabali.
Nesta acção, o IN causou as primeiras 3 baixas à CART 2519:

- Sold. At. N.º 17618068 - Vítor Manuel Parreira Caetano - Morto;
- ..."....."....".. 14218368 - José Ferreira Rodrigues Serrano - Ferido;

- ..."....."....".. 19101268 - António Relha Chouriço - Ferido.

Sob a protecção dos T-6, que entretanto levantaram da Pista de Aldeia Formosa, deu-se a evacuação dos feridos e o transporte do nosso camarada morto em combate, para Bissau, num helicóptero solicitado para o efeito.

Nesse dia á noite a consternação foi enorme nas hostes da Companhia, sabendo que no dia a seguir teríamos que voltar ao mesmo local. Felizmente o pessoal recuperou bem e, nos dias seguintes da construção da estrada, a CART 2519 cresceu, amadureceu e deixou de ser “PIRIQUITA”, pois as amarguras da guerra já a tinham marcado.

Os restos mortais do Vítor Manuel Parreira Caetano, estão sepultados no cemitério de Beringel, Distrito de Beja, de onde era natural.

Os seus camaradas nunca o esqueceram e todos os anos por esta altura vários elementos da Companhia da zona de Beja depositam uma coroa de flores na sua campa em nome da CART 2519.»


Descansa em PAZ camarada!

Mário Pinto
Fur Mil At Inf da CART 2519
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Nota de M.R.:

Vd. último poste desta série de 12 de Junho de 2011 >
Guiné 63/74 - P8410: Efemérides (50): A nossa malta no 10 de Junho, em Belém (Miguel Pessoa)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8419: Cancioneiro de Mampatá (3): Estrada da morte [ Buba-Aldeia Formosa] ( António Samarra / Mário Pinto)

1. Mensagem do nosso camarigo Mário Gualter Rodrigues Pinto (ou tão só Mário Pinto), inserida como comentário ao poste P8414 (*):

Como diz quem sabe e por lá passou,  Mampatá inspirava os 'Poetas',  talvez por isso vários foram escritos por quem tinha arte e jeito. O Zé Manuel [Lopes],  além de arte e engenho para tal,  teve o condão de nos despertar para as rimas contadas das vivências por todos os que passaram por Mampatá... Aos que naquela estrada Buba-Aldeia Formosa lutaram. Mário Pinto



Cancioneiro de Mampatá (3) (**)

ESTRADA DA MORTE

Naquela maldita estrada,
A morte nos espreita;
Se o IN nos metralha,
A malta logo se deita.

Há minas e fornilhos 
Que fazem muitas mazelas,
As picas vão a caminho
Com a malta à procura delas.

De repente a emboscada,
Na curva de Sare Usso
A malta responde à metralha
Com tudo o que tem a uso.

Chamem os bombardeiros
Para os turras desalojar,
Bombas, roquetes e tiroteios,
Tudo para o IN matar.

Na puta da confusão
Abrimos fogo, ao desnorte,
Os turras fugiram em turbilhão
E nós tivemos manga de sorte.

Buba, estamos chegando,
Vindos de Mampatá, 
Com' esta 'strada d'embrulhanço,
De má memória, não há.

Escrito por: 


António Samarra
Sold At Cart 2519 
(Os Morcegos de Mampatá, Mampatá, 1969/71)  

[ Revisão / fixação de texto / título: L.G.]
_________________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 14 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8416: Blogpoesia (151): Gostava de vos falar dos esquecidos... (Josema)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8251: Convívios (334): Almoço/convívio do pessoal da CART 2519, dia 7 de Maio de 2011, no Moita do Ribatejo (Mário Pinto)




1. O nosso Camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os Morcegos de Mampatá" (Buba, Aldeia Formosa e Mampatá - 1969/71), enviou-nos a seguinte mensagem:

CART 2519 OS MORCEGOS DE MAMPATÁ OS COIRÕES

Camaradas,


Sábado, dia 07/05/2011, realizou-se mais um convívio da Cart 2519 - Os Morcegos de Mampatá -, na Moita do Ribatejo, com a participação de 64 Morcegos e alguns familiares.


Fez precisamente 42 anos que a Cart 2519 embarcou no Niassa a caminho da Guiné e o momento foi recordado por todos os presentes.


Saudamos com alegria, particularmente, pela primeira vez nas nossas festas a presença dos furriéis milicianos Manuel Canejo e José Severino.


O evento contou também com o Capitão da Companhia – Jacinto Manuel Barrelas -, hoje Coronel na reserva, tornando o convívio, já de si bastante participado, ainda mais animado.


Foi com saudade que vimos chegar a hora das despedidas.


Para o ano haverá mais, esperando que com todos os que este ano marcaram a sua presença, pois nos últimos anos alguns Morcegos, infelizmente, já “partiram”.
Um abraço
Mário Pinto
Fur Mil At Art da CART 2519
__________
Nota de M.R.:



segunda-feira, 14 de março de 2011

Guiné 63/74 - P7942: Cancioneiro de Mampatá (2): Versos de Edmundo Santos (CART 2515, Buba, Aldeia Formosa, Mampatá, 1969/71), reproduzidos no blogue do nosso camarada Mário Pinto



Blogue do nosso amigo e  camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, dedicado aos Morcegos de Mampatá, também conhecidos por Coirões de Mampatá, que fizeram parte da CART 2515 (Mampatá, 1969/71)... A companhia passou também por Buba e Aldeia Formosa. O Mário Pinto, que vive no Barreiro,  está profissionalmente ligado à hotelaria. Tem, além deste, mais dois blogues que merecem uma visita: A Ilha do Rato (ele é um paixonado do seu rio, o Tejo)  e O Tacho ao Lume (ou não fosse ele também chef e gourmet).


1. Os Morcegos de Mampatá vão comemorar este ano os 40 anos do seu  regresso a casa, como de resto já aqui noticiámos no nosso blogue... A festa vai ser na Quinta do Branco, na Moita do Ribateja, no próximo dia 7 de Maio. A concentração do pessoal que vai chegando será  junto à estação da CP. Os Coirões que fazem parte da Comissão Organizadora são: Mário Pinto (Tel. 212051384 / Tm 931648953);  Inácio (Tel 922094072 /Tm 965268234); e Edmundo (Tm 963735598),.

2. Entretanto, de uma visita mais detalhada ao blogue do Mário Pinto [, foto à esquerda, quando jovem combatente], descobrimos três poemas que fazem parte do Cancioneiro de Mampatá (*), em boa hora recolhidos e divulgados pelo Mário. A autoria é do Edmundo Santos.

Com os meus parabéns, e a devida vénia,  a ambos, tomo a liberdade de os reproduzir aqui, de modo a poderem chegar ao conhecimento de um público mais vasto, de leitores, combatentes e não-combatebtes.  No final de cada poema, indica-se a data de publicação do poste com o respectivo link.

Fazemos, mais uma vez, um apelo para que  estas manifestações (culturais) do nosso quotidiano no teatro de operações não se percam por esquecimento, ignorância, negligência, incúria... Há um espólio (imaterial) por fazer... Essa é também a razão de ser do nosso blogue... (LG)



OS MORCEGOS
por Edmundo Santos

Aqui não temos parança,
andamos sempre a alinhar,
uns a fazer segurança
e outros a patrulhar.


Só nos resta a esperança
de um dia poder voltar.
Ai!,  uma vida pior
do que esta não há,
chamamo-nos os MORCEGOS,
mas ai, vejam lá,
a malta só nos conhece
pelos COIRÕES de Mampatá.


Todos os dias há saídas,
com o perigo sempre a rondar,
são poucas as alegrias
e muito para contar,
não há lugar p'ra sossego,
é a vida de um MORCEGO.


Edmundo Soares
Guiné 1969


ESTOU FARTO DELES,  TIREM-ME DAQUI!
por Edmundo Santos


Tenho corrido manga de estradas,
que em tão má hora eu conheci,
tenho caido em emboscadas,
Estou farto deles,  tirem-me daqui!


Noites no mato debaixo de água
são realidades que eu já vivi,
tenho a alma cheia de mágoa,
Estou farto deles tirem-me daqui!


Muita fominha tenho passado,
por causa dela me ressenti,
tenho o corpito todo enfezado,
Estou farto deles,  tirem-me daqui!


Edmundo Santos
Guiné 1969


FADO DA METRALHA
por Edmundo Santos


De pica na mão,
lá ia a maralha
com toda a metralha,
de olhos no chão;
para não haver falha,
piquem bem o trilho,
tomem atenção;
sou de opinião
que se houver fornilho
ai que Deus nos valha.


E naquela estrada,
junto ao cruzamento,
as dores que me deste,
mais uma emboscada,
no meu pensamento,
nessa mata agreste
e os bombardeiros,
fiéis companheiros,
em qualquer momento
iam atacando
e turras matando,
sem dó nem lamento.


Adeus, Mampatá,
quero-te esquecer,
fizeste sofrer
quem andou por cá,
pronto a combater,
ó maldita terra
onde nada há
e digo-te já
que toda esta guerra
foi dura a valer.


25/9/2009

[ Revisão / fixação de texto: L.G.]

______________


Nota de L.G.:

Vd. poste anterior desta série > 18 de Novembro de 2008 >Guiné 63/74 - P3471: Cancioneiro de Mampatá (1): Hino da CART 6250, Os Unidos (Mampatá, 1972/74) (José Manuel Lopes)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Guiné 63/74 - P7906: Convívios (297): Almoço/convívio do pessoal da CART 2519, dia 7 de Maio de 2011, no Moita do Ribatejo (Mário Pinto)


1. O nosso Camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os Morcegos de Mampatá" (Buba, Aldeia Formosa e Mampatá - 1969/71), enviou-nos a seguinte mensagem:
CART 2519 OS MORCEGOS DE MAMPATÁ OS COIRÕES

ALMOÇO/CONVÍVIO
Fazemos este ano 40 anos que chegámos da Guiné, vamos comemorar esta data no dia 7 de Maio de 2011 na Quinta do Branco – MOITA DO RIBATEJO, com concentração dos Coirões junto às instalações da CP.
Programa
10h00 – Início da concentração (Largo da Estação da CP)
12h00 – Recepção na Quinta do Branco
12h30 – Entradas e aperitivos na esplanada
13h00 - Almoço servido no (Salão)
15h00 – Baile
17h00 – Abertura do Bufete (lanche)
18h00 – Partir do bolo e espumante
19h00 – Encerramento
Almoço – Sopa do Mar, Vitela assada c/batatinhas assadas e legumes, Gelado á Chefe. Bebidas – Vinho Tinto e branco, Cerveja, sumos e águas, café e digestivo.
Haverá – Imperial, sumos e águas durante a tarde. Bufete (Lanche) – Camarão, Leitão, Lombo de Porco, Franguinhos, Presunto, Carnes frias, Enchidos, Saladas várias, Pastelaria e Doces vários.
Nota – Os Whiskys e Aguardentes velhas não estão incluídos.
Custo p/pessoa: 35 Euros.
Crianças até aos 10 anos: 17,5 Euros.
Crianças até aos 4 anos: Estão isentas.
Transportes
Os camaradas que optarem por virem de comboio, tanto do Norte como do Sul, devem utilizar a Estação do Pinhal Novo, com ligação á MOITA DO RIBATEJO.
A comissão
Mário Pinto...... Telef. 212051384 ou 931648953
Inácio................ Tel 922094072 ou 965268234
Edmundo.......... Tel 963735598
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Nota de M.R.:
Vd. o último poste desta série em:

domingo, 17 de outubro de 2010

Guiné 63/74 – P7139: Controvérsias (105): Sensatez e rigor no nosso blogue (Mário Gualter Rodrigues Pinto)


1. O nosso Camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os Morcegos de Mampatá" (Buba, Aldeia Formosa e Mampatá - 1969/71), enviou-nos a seguinte mensagem, em 16 de Outubro passado:

Camaradas,
Pensei maduramente antes de comentar o poste P7117, da autoria do nosso camarada José Dinis, face ao tema que aborda, que a meu ver tem muita pertinência e muita matéria para alguma polémica e discussão.
SENSATEZ E RIGOR NO NOSSO BLOGUE (POSTE P7117)


Foram invocados pelo José Diniz no poste P7117, termos como SENSATEZ, RIGOR, CONHECIMENTO, SABER, SABEDORIA e INTELECTUAL, na introdução das nossas narrações ou comentários no Blogue.

Julgo que todos nós já atingimos a idade da maturação sensata e rigorosa dos nossos actos, e afirmações, embora às vezes com a irreverência e o calor dos temas, em que nos transcendemos nas análises e comentários.

Na maior parte das vezes baseados na nossa experiência de vida e na observação dos factos de que, ao longo das nossas vidas, temos sido intérpretes.

Conhecimentos e alguma sabedoria básica todos nós temos (uns mais outros menos como é evidente), lembro-me dos anciões da minha terra que os possuíam em doses enormes e poucos eram letrados. Muitos até o seu nome tinham dificuldade em escrever, mas não deixavam de narrar verbalmente os acontecimentos e factos por eles vividos e as experiências de vida por eles vividas na 1.ª Guerra Mundial, em França, e na Guerra Civil Espanhola, mais tarde.

Todos eles demonstravam aos nossos olhos, na altura, um conhecimento que nos deixavam extasiados.

Sabedoria profunda, meus caros, é um pouco mais complicado pois só os mais eleitos e as mentes mais iluminadas podem dar-se a esse luxo.

No entanto nós, os Tertulianos deste Blogue, que narramos e comentamos as nossas aventuras e desventuras de um período das nossas vidas temos o dever e obrigação de escrever de modo a que todos nos entendam, deixando de parte as filosofias intelectuais, que são formas de expressão mais elaboradas, sujeitas as mais variadas e engenhosas interpretações por vezes prenhes de má fé, distorcidas e depreciativas dos reais objectivos das peças escritas.

Meu caro José Dinis, invocaste no teu texto o livro Elites Militares, do nosso camarada Manuel Rebocho, que muita polémica tem dado entre alguns de nós.

Sendo o livro uma pesquisa, para uma tese do Autor, e que uma das finalidades é o estudo estatístico do empenho dos Militares do QP e dos Milicianos, o mesmo lança-nos dados e pistas importantes, ao longo do seu livro, para que cada um tire as análises e as ilações que entender. Não basta ler alguns extractos o livro para adquirir noções e conhecimentos para se retirar uma análise concisa deste polémico e discutido tema. É necessário lê-lo na íntegra!

Segundo me disse o Manuel Rebocho, não foi levianamente que retirou e concluiu as matérias e conclusões a que chegou e narrou na sua publicação, mas sim fruto de variadíssimos, fundados e meticulosos estudos e investigações.

De entre a bibliografia consultada, lembro-me de me ter citado, por exemplo, a seguinte literatura:

África, Vitória Traída - Joaquim da Luz Cunha
A Psicologia da Incompetência dos Militares - Norman Dixon
O Exército na Guerra Subversiva - EME (1963) 3 volumes
Resenha Histórico - Militar das campanhas da Guiné 61-74
Notas Sobre os Postos do Exército Português -Gastão Melo Matos
Porque Perdemos a Guerra - Manuel Pereira Crespo
Guerra na Guiné - Hélio Felgas (1967)
O Comportamento Político dos Militares - Medeiros Ferreira

Assim, o nosso referido camarada leu, analisou, adquiriu e reuniu os conhecimentos que lhe permitiram interpretar e compreender as diferenças entre os desempenhos dos Militares do QP e Milicianos.

Também outros livros, que tenho na memória, ajudam a perceber melhor esta controvérsia, tais como: Rumo a Fulacunda, Peão das Nicas e Uma Diligência Adiada, que me levam a concluir que têm fundamento e plena aceitação as filosofias do seu livro.

Não pretendo, com estas minhas palavras, crucificar os Militares do QP, pois, como em tudo na vida, houveram inúmeras excepções, que muito digna e honrosamente honraram as nossas Forças Armadas e o nosso país, mas sim fazer uma análise de desempenho de quem cumpriu e de quem não o soube, ou não quis fazer, mas tinha escolhido a carreira militar como profissão e, assim, assumido compromissos de dever e honra em nome dessas mesmas supremas instituições.

Um abraço,
Mário Pinto
Fur Mil At Art da CART 2519
Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2009). Direitos reservados.
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Nota de M.R.:

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Guiné 63/74 – P6987: Estórias do Mário Pinto (Mário Gualter Rodrigues Pinto) (39): Pilhagens, Gamanços ou Desvios! (Mário G R Pinto)


1. O nosso Camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os Morcegos de Mampatá" (Buba, Aldeia Formosa e Mampatá - 1969/71), enviou-nos a sua 39ª mensagem, em 14 de Setembro de 2010:

Camaradas,

Ao ler o poste do meu camarada e amigo João Félix Dias " TABANCA DO MONTIJO", e respondendo à sugestão do Luís Graça, sobre Vaguemestres e pilhagens nas colunas de reabastecimento, resolvi rebuscar na minha memória e nos meus apontamentos, sobre ditas que se faziam no meu tempo entre Buba-Aldeia Formosa.
COLUNAS DE ABASTECIMENTO BUBA-ALDEIA FORMOSA
Duas a três vezes por mês, na época seca era organizada uma coluna de grande dimensão, partindo de Aldeia Formosa, Mampatá e Nhala, com destino a Buba, afim de abastecer de mantimentos, que nos eram transportados via fluvial - Rio Grande de Buba - por LDG.

Esta coluna de abastecimento era efectuada pela estrada velha Buba-Aldeia Formosa (via Nhala), em virtude da estrada nova se ter tornado intransitável por vários motivos já aqui expostos por diversos camaradas.

A força de comando destas colunas eram normalmente feitas pelas unidades de Aldeia Formosa (CART 2521), sendo fornecido apoio logístico, como picagem e segurança ao longo do percurso pelas unidades CART 2519 (Mampatá), CCAÇ 2615 (Nhala) e CCAÇ 2614 (Buba).

Havia sempre apoio da força aérea que para isso deslocava 2 aviões T6, para a pista de aterragem de Aldeia Formosa, ficando de prevenção para qualquer eventualidade.

Estas colunas demoravam sempre cerca de dois a três dias, dependendo das marés em Buba, para a LDG poder acostar no cais. Era uma azáfama enorme lutando contra o tempo, que possibilitava à LDG descarregar o seu conteúdo, para todas as unidades do Sector.

Eram chamadas viaturas de cada unidade que, juntamente com o Vagomestre, carregavam os víveres da respectiva Companhia a que eram dirigidos. Aqui começava a «PILHAGEM», pois não havia tempo para conferir o material que a cada um era devido.

Indicavam o lote de abastecimentos que se encontrava no convés da LDG e cada unidade carregava as suas viaturas, a toda a pressa, porque o tempo sempre escasseava para esse efeito.

Depois esperava-se em Buba que todas as outras viaturas, que compunham a coluna, estivessem abastecidas para iniciar o regresso às respectivas unidades.

O regresso era sempre mais penoso porque as viaturas carregadas se atolavam na transposição das bolanhas existentes nos percursos e pessoal que garantia a segurança tinha que caminhar apeado por diversos motivos.

A segurança das estradas e as picagens, às idas para os reabastecimentos, eram levados ao maior grau de exigência, e dava os seus bons frutos, mas, nos regressos, devido à actividade inerente que as nossas movimentações provocavam, que, como é óbvio, alertava o IN permitindo-lhe preparar os seus ataques e esperar por nós. Os locais onde nos emboscavam eram quase sempre os mesmos e, por isso, já referenciados e considerados por nós como muito sensíveis.

Inúmeras minas foram detectadas e levantadas, ou destruídas, por todas as unidades nestas alturas, mas o que mais mossas faziam nas NT eram os fornilhos, porque se eram quase indetectáveis e o IN accionava-os, à nossa passagem, quando muito bem entendia.

Normalmente, os percursos das colunas corriam bem, devido essencialmente às boas e adequadas preparações e posicionamentos dos dispositivos colocados no terreno pelas NT e pelos meios envolvidos. Por vezes, quando menos esperávamos, lá ia uma viatura pelos ares, ou sofríamos uma emboscada mais elaborada pelo IN, porque às flagelações á distância já o nosso pessoal não ligava.

AS PILHAGENS

Se assim se podem chamar, sempre as houve mas feitas pelos nossos militares, porque culpar a população nativa é falso, pois era rara a que se transportava nas nossas colunas. Certa mercadoria (whisky, cerveja e pouco mais), era valorizada pelo pessoal e seguia devidamente referenciada nas viaturas e, esta sim, era alvo da cobiça geral. Como os índices dos “gamanços” eram tão baixos, os valores desaparecidos eram dados como destruídos ou perdidos, por acidente, durante o seu transporte.

As emboscadas, as minas e o rebentamento de fornilhos sobre as viaturas, era muitas vezes o motivo justificativo de tudo o que pudesse ter desaparecido nas viagens.

Também as instalações paupérrimas onde algumas unidades eram obrigadas a viver no mato, húmidas nas chuvas, secas no Verão, sem luz, sem ventilação, sem água, etc. originavam a deterioração dos géneros alimentares, materiais e equipamentos, que depois era obrigatório justificar.

Como não havia inspecção da Intendência, ou de entidades superiores, às zonas operacionais mais perigosas, podiam-se fazer relatórios de incapacidade e destruição de alimentos e equipamentos, porque ninguém ia verificar a sua veracidade. Assim houve “justificação” para muita coisa nas zonas de guerra de maior perigosidade.

Houve, como em tudo na vida, quem se soubesse aproveitar destas facilidades e os "desvios" como alguém lhe chamava, não foram a meu ver, mais do que permissividade total para outros fins menos dignos.

Um abraço,
Mário Pinto
Fur Mil At Art da CART 2519
Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2009). Direitos reservados.
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Nota de M.R.:
Vd. último poste desta série em:
9 de Junho de 2010 >

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Guiné 63/74 - P6825: Controvérsias (101): Puros e Espúrios 2 (Mário Gualter Rodrigues Pinto)


1. O nosso Camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os Morcegos de Mampatá" (Buba, Aldeia Formosa e Mampatá - 1969/71), enviou-nos a seguinte mensagem, em 3 de Agosto de 2010:

Camaradas,

Hoje continuo a abordar uma matéria sensível que, como disse no poste anterior - P6728 -, é a velha polémica entre Oficiais do QP, que não queriam ser confundidos com os Oficiais do QC (Milicianos), tendo mesmo sido publicado um decreto-lei que deu origem aos:

PUROS E ESPÚRIOS 2
Como é do conhecimento dos camaradas do blogue e de quem nos lê, camaradas ou não, surgiu uma controversa sobre quem comandou as Unidades de Combate, nos últimos e mais gravosos anos da Guerra de África,
Oficiais do QP/Milicianos.

O assunto pode nem ser relevante, do ponto de vista militar, mas, será seguramente importante para nos avaliarmos enquanto povo, que já deu e quer dar, ao mundo, lições de bom comportamento moral e social.

Para uma apreciação fidedigna, sigamos uma metodologia adequada, ou seja:

1.º - Dados

No passado dia 13 de Julho de 2010, publicou o nosso blogue um trabalho meu.

Este trabalho consistia na publicação de uma “Exposição sobre o D. L. n.º 353/73 assinada por vários Capitães e datada de Bissau, 28 de Agosto de 1973”.

2.º Análise

Para se analisar, com objectividade a questão QP/Milicianos, há que saber que Unidades Operacionais Comandavam, todos e cada um destes Capitães (que assinaram a exposição), e qual era o Aquartelamento onde estava situada a sede dessa mesma Unidade.

É evidente que esta resposta deve ser dada pelo Oficial que contesta as conclusões da Tese de Doutoramento do Camarada Manuel Rebocho e, obviamente, publicada no nosso blogue.

Naturalmente, e como se sabe e observa, não nos importa saber “mobilizações; colocações; acções; posições e todos os ões que se entendam ou possam entender: o que está em causa são os Comandos Operacionais que exerciam, naquele dia, e não noutro.

Compreende-se, com naturalidade, que uma análise requer um acto; um espaço; um tempo; não uma miscelânea de conveniência. Assim:
O acto -------------------- É o comando que exerciam;
O Espaço ---------------- É a Guiné;
O tempo ----------------- É o dia 28 de Agosto de 1973.

Tudo o que sejam respostas para entreter, seguem directamente para o seu arquivo lógico: o caixote dos papéis.

Nesta pergunta não se enquadram os Capitães Pára-Quedistas, pois esses eram efectivamente operacionais, como o afirma e reconhece o Camarada Rebocho, na sua Tese. Logo, se está esclarecido, mais nada pode esclarecer. Desde logo, qualquer comentário que envolva estes Oficiais, tem o seu arquivo definido...

3.º Análise

A análise, como se compreende, só poderá ser efectuada depois da resposta à questão ora colocada.

Um abraço,
Mário Pinto
Fur Mil At Art da CART 2519

Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2009). Direitos reservados.
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Nota de M.R.:

Vd. também sobre esta matéria, do mesmo autor, o poste de:

13 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6728: Controvérsias (94): Puros e Espúrios (Mário Gualter Rodrigues Pinto)

Vd. último poste desta série em:

30 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6809: Controvérsias (100): O que é que o País pode dar aos ex-combatentes? (José Brás)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Guiné 63/74 - P6728: Controvérsias (94): Puros e Espúrios (Mário Gualter Rodrigues Pinto)

1. O nosso Camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os Morcegos de Mampatá" (Buba, Aldeia Formosa e Mampatá - 1969/71), enviou-nos a seguinte mensagem, em 8 de Julho de 2010:

Camaradas,
Hoje abordo uma matéria sensível que é a velha polémica entre Oficiais do QP, que não queriam ser confundidos com os Oficiais do QC (Milicianos), tendo mesmo sido publicado um decreto-lei que deu origem aos:

PUROS E ESPÚRIOS

Em 1973, foi criado o célebre Decreto-Lei 353/73, que permitia ao Oficiais do Quadro Complementar (Milicianos), aceder ao posto de Capitães desde que frequentassem a AM durante um ano e um estágio de seis meses numa Companhia Operacional.

Este decreto-lei nunca foi aceite pelos Oficiais do QP, com incidência particular na Guiné de onde partiu uma forte contestação ao mesmo liderada, na altura, pelo Capitão Vasco Lourenço e apoiada por um grande número do Oficiais do QP, que chegaram a elaborar um documento que foi dirigido a várias entidades militares superiores de então, conforme se comprova pelos documentos anexos.

A contestação teve percussões nos meios Oficiais do Exército vindo a criar duas fracções antagónicas que vieram a ser conhecidas como PUROS e ESPÚRIOS. Nem sempre esta questão foi pacífica tendo mesmo azedado entre os relacionamentos entre os Oficiais do QP e do QC conforme se pode ver no documento ms14-1.

Por força desta contestação e apresentação duma delegação junto do Sr. General Spínola, na altura Vice-Chefe do Estado Maior do Exército, nasceu o Decreto-lei 409/73, que pouco alterava o anterior mas serviu para demonstrar a força dos Oficiais do QP, perante os do QC. [Spínola só em Nov73 (salvo erro no dia 17) foi nomeado pelo PM como vice-CEMGFA, cargo no qual veio a ser empossado apenas em Jan74 (salvo erro no dia 14)]... (estes "salvo erro", devem-se apenas à circunstância de não estar ao momento no meu "posto de sentinela"; acaso interesse à apreciação do desenvolvimento deste 'case study', poderei informar com todo a precisão quem foram os responsáveis pela elaboração dos dec.353 e 409/73, quem e quando os aprovou a nível castrense e a nível político, etc.).

Quem hoje acusa de egoísmo e pequenez quem conhece e esgrima estes factos aquando da abordagem deste tema, já naquela altura lutava por uma divisão de classes que devia estar unida e não desperdiçada (no meu entender) torcida luta de interesses.

Mas já alguém havia profetizado este acontecimento!

As Forças Armadas irão debater-se em primeiro lugar com clivações internas entre oficiais de carreira e oficiais milicianos, gerando-se aqui e ali fenómenos de defesa corporativa habilmente organizados por chefes militares com projectos políticos próprios, ou alheios… Palavras de MEDEIROS FERREIRA." celebérrimo desertor, 'de facto' e 'de jure'; (foram proferidas quando e onde?)

Como vêem as lutas e desentendimento entre Militares de Carreira e Milicianos já é antiga e não de agora



















NOTA: Com os meus agradecimentos pessoais ao Camarada Abreu dos Santos, pela colaboração que me prestou nas questões de pormenor do texto.

Um abraço,
Mário Pinto
Fur Mil At Art da CART 2519

Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2009). Direitos reservados.
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Nota de M.R.:

Vd. último poste desta série em:

7 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6687: Controvérsias (93): Nunca entendi a querela QP-Milicianos... O fim do serviço militar obrigatório foi um desastre nacional (Morais da Silva, Cor Art Ref)