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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Guiné 63/74 - P13270: Ser solidário (160): Petição: Parem imediatamente o tráfico ilegal de madeira na Guiné-Bissau!... (Patrício Ribeiro / Luís Graça)


1. De  Bissau,  com data de 6 do corrente, o nosso camarada e amigo Patrício Ribeiro manda-nos a seguinte mensagem:

As más noticias...

Todos os dias a bicha dos contentores a tardinha, chega em duas filas,  desde o Palácio, até aos portões do porto de Bissau,  contornado a Amura e estrada à volta de Bissau, por de trás da Alfandega.

São muitas dezenas de contentores por dia, há quem diga que são mais de 100 que diariamente a entrar no porto...

Um abraço

Patricio Ribeiro

2.  PETIÇÃO | Parem imediatamente o tráfico ilegal de madeira na Guiné-Bissau!

Caros/as amigos/as e camaradas da Guiné:

A exploração e tráfico ilegal de madeira na Guiné-Bissau está a  tomar proporções assustadoras,  colocando em perigo os ecossistemas do país e as comunidades que dele dependem. É importante que todos/as nos mobilizemos no sentido de apelar às autoridades nacionais e internacionais a agirem, rapida e prontamente. 


  Leiam, divulguem e assinem  esta petição, disponível, aqui, no síto da AVAAZ.org - Community Petitions [, inmagem acima,]  em português, francês e inglês. Reproduz-se a seguir a versão em português.

Nós já a subscrevemos, a título individual. Basta indicar o nome, o endereço de email e o país. Esta petição foi lançada em 4 do corrente, pelo grupo Acção C., da Guiné-Bissau, e destina-se a aer entregue a: (i) Presidente da República e primeiro ministro da Guiné-Bissau; (ii) Presidente da República Popular da China; (iii) Secretário Geral das Nações Unidas e União Europeia.,

A publicação no blogue desta petição em nada viola, no nosso entender, o princípio, nº 7,  da "não-intromissão, por parte dos portugueses, na vida política interna da atual República da Guiné-Bissau (um jovem país em construção), salvaguardando sempre o direito de opinião de cada um de nós, como seres livres e cidadãos (portugueses, europeus e do mundo)".(Ver O Nosso Livro de Estilo). Escusado será recordar, mais uma vez, que as opiniões aqui expressas, sob a forma de postes ou de comentários, são da única e exclusiva responsabilidade dos seus autores, (LG).

Manifesto
Os recursos florestais da Guiné-Bissau estão a ser brutalmente extirpados,  ameaçando a manutenção da sua diversidade genética, a conservação da biodiversidade no país e colocando em perigo as comunidades locais que dependem dos ecossistemas.

Estudos da Organização Internacional das Madeiras Tropicais indicam que apenas 1% da exloração madeireira nos trópicos é sustentável.

A licença anual de exploração está fixada em 20.000 m3,  embora este valor tenha sido afixado sem qualquer tipo de avaliação prévia ou estudo sobre a capacidade de exploração sustentável no país.

A madeira é na maior parte das vezes arrumada em contentores nas matas, e não nas madeireiras como a lei obriga, fugindo totalmente ao controlo da quantidade cortada e processada.

A primeira denúncia e revolta popular ocorreu em Quínara em Outubro de 2012, quando jovens do setor de Fulacunda identificaram cidadãos chineses usando uma licença de exploração da madeireira Folbi que lhes permitia explorar diariamente dois contentores de madeira (aproximadamente 34 m3/dia).

Esta denúncia, assim como as restantes que se seguiram, nunca obtiveram resposta ou tomada de posição do anterior Governo de Transição.

Atualmente das 8 regiões do país as que estão a ser alvo de tráfico ilegal de madeira são todas aquelas onde ainda existem manchas florestais, nomeadamente: 


  • Cacheu (setor de Cantchungo); 
  • Oio (setores de Farim, Mansabá e Bissorã); 
  • Bafatá (Setores de Contuboel, Bambadinca, Galomaro, Ganadu e Xitole), 
  • Gabú (setores de Pitche, Mansabá e Bissorã);
  • Tombali (Quebo e Catió);
  • Quínara (setores de Buba, Fulacunda e Tite).

Nestas regiões o corte de madeira foi realizado também em áreas protegidas onde o corte massivo de qualquer madeira está interdito!

No corredor ecológico de Salifo por exemplo, no Parque Nacional do Dulombi cuja criação, funcionamento e financiamento está a cargo das Nações Unidas, foram retirados 300 contentores (5.100 m3) entre Janeiro e Março de 2014 sob pressão militar.
No Parque Natural das Lagoas de Cufada, na aldeia de Bacar Conté, foram cortadas 116 árvores só no mês de Janeiro de 2014.

Ameaças e agressões aos camponeses são feitas por militares sempre que há resistência em qualquer parte do país em cooperar, colocando frequentemente os seus direitos humanos em causa,  aliada a uma completa inação das forças policiais.

Os relatos e as denúncias aumentam a cada dia que passa. Neste ritmo de exploração ilegal de madeira os ecossistemas da Guiné-Bissau entrarão num irreversível colapso!
Nós,  cidadãos nacionais e internacionais, plenos cidadãos de direito, exigimos uma tomada de posição imediata.

Ao Presidente da Républica e Governo recém eleitos na Guiné-Bissau:
  • suspensão imediata da concessão de novas licenças e revogação das licenças concedidas a empresas infratoras.
  • avaliação do impacto ecológico, social e económico do desmatamento ilegal;
  • abertura de um inquérito ao trafico ilegal de pau-de-sangue e outras árvores exóticas no país, em particular nas áreas protegidas, florestas comunitárias e florestas sagradas;
  • reflorestação das áreas afetadas;
  • expulsão do país das pessoas estrangeiras condenadas e envolvidos no tráfico de madeira e julgamento e condenação dos nacionais diretamente envolvidos;
  • aplicação de uma moratória à exploração de pau-de-sangue por 10 anos.
Ao Presidente da República Popular da China:
  • que a China assuma a sua responsabilidade na destruição das florestas dos países em desenvolvimento onde tem estabelecido parcerias de cooperação;
  • que a China reveja o seu conceito de cooperação ajudando na mitigação do problema;
Ao Secretário Geral das Nações Unidas e à União Europeia:
  • se pronuncie sobre o formato de cooperação da China com os países em desenvolvimento, fornecendo um relatório público sobre essas relações de cooperação e seus impactos para os últimos, lembrando que as Nações Unidas encontram-se engajadas em ajudar os países como a Guiné-Bissau a atingir os objectivos do milénio;
  • apoie a sociedade civil Guineense no reforço de capacidades em matéria de advocacia através de facultação de ferramentas operacionais que permitam a esta participar nas tomadas de decisão referentes ao desenvolvimento do país em matéria de exploração de recursos naturais.
Para assinar a petição, clicar aqui. [Revisão e fixação do texto, incluindo negritos, da responsabilidade do editor LG].

__________________

Nota do editor:

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Guiné 63/74 - P1920: PAIGC: O Nosso Primeiro Livro de Leitura (A. Marques Lopes / António Pimentel) (3): O mítico Morés

Guiné > PAIGC > 1970 > O repouso dos guerreiros, algures numa zona libertada (que até poderia ser o Morés) . A foto original (entretanto editada por nós) é do repórter fotográfico húngaro Bara István (n. 1942), que acompanhou a guerrilha do PAIGC em 1969 e 1970, em Conacri e nas matas da Guiné (em circunstâncias que, em todo o caso, não conhecemos). Já o tentámos contactar por e-mail, mas até agora em vão, para obtermos autorização para divulgação de mais fotos da sua fotogaleria que funciona como uma espécie de montra do seu actual estabelecimento de fotografia e artigos fotográficos, sito em Budapeste.

Fonte / Source: Foto Bara > Fotogaleria (com a devida vénia / with our best wishes...)





Guiné > PAIGC > Morés. In: O Nosso Primeiro Livro de Leitura, p. 34-35. Departamento Secretariado, Informação, Cultura e Formação de Quadros do Comité Central do PAIGC > 1966

Fotos: © A. Marques Lopes / Luís Graça & Camaradas da Guiné (2007). Direitos reservados.

1. Comentário de L.G.: Não sei quem é o autor dos textos deste manual escolar. Mas vê-se que há aqui o dedo do próprio Amílcar Cabral que amava a sua terra e as suas grandes florestas, como engenherio agrónomo que era, formado em Portugal, no prestigiado ISA - Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa, entre 1945 e 1950.

Nesta lição fala-se do mítico Morés, na região do Oio, um dos santuários do PAIGC, e um das regiões que mais resistiu à estratégia de pacificação das autoridades portuguesas, nomeadamente no tempo da I República, entre 193 e 1915, sob o comando do famigerado Capitão Diabo (2).

Há alguns textos, no nosso blogue, que falam do Morés, das gentes e da organização do PAIGC e da contra-ofensiva das NT na região. Era um nome que impunha respeito às NT. Em todo o caso, deve dizer-se que, no interior da Guiné, não se podia falar, tecnicamente, em santuários impenetráveis às NT. Todavia, só com grandes efectivos e tropa especial (páras, comandos, fuzos) é que se ia, uma vez por ano, no tempo seco, a determinadas regiões que o PAIGC considerava como libertadas... Eram regiões de difícil acesso por terra, devido à existência de floresta-galeria, rodeada de cursos de água, bolanhas e lalas... Todo o resto do ano, essas regiões eram, quando muito, bombardeadas pela artilharia e pela aviação (no caso do Morés, com napalm, inclusive, documentada na fotogaleria do Bara István) (3).

__________

Notas de L.G.:

(1) Vd. post anteriores:

29 de Junho de 2007 > Guiné 63/74 - P1899: PAIGC: O Nosso Primeiro Livro de Leitura (A. Marques Lopes / António Pimentel) (1): O português...na luta de libertação

1 de Julho de 2007 > Guiné 63/74 - P1907: PAIGC: O Nosso Primeiro Livro de Leitura (2): A libertação da Ilha do Como (A. Marques Lopes / António Pimentel)

(2) Vd. post de 20 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1615: O Capitão Diabo, herói do Oio, João Teixeira Pinto (1876-1917) (A. Teixeira Pinto)

(3) Vd. posts de:

31 de Outubro de 2005 > Guiné 63/74: CCLIX: Estórias do outro lado: Ana, a enfermeira do Morès (Virgínio Briote)

31 Outubro 2005 > Guiné 63/74 - CCLX: Ana/Siga ou as mulheres do PAIGC de que nunca se fala (Virgínio Briote)

6 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1154: O baptismo de fogo de um paraquedista e a morte de uma enfermeira no corredor do Morés (Victor Tavares, CCP 121)

17 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1533: De regresso a Bissorã: Uma viagem fantástica (Carlos Fortunato)

(...) "Mito e realidade do Morés:

«Penso que a função deste aquartelamento, em Braia, era fundamentalmente defensiva, pois assegurava que a ponte não era destruída, e também dava proteccção à zona entre a ponte e Mansoa, pois o rio Braia dificultava a fuga aos guerrilheiro que actuassem nessa zona. Este sistema defensivo permitia que, entre Braia/Infandre e Bissorã, o PAIGC podia facilmente movimentar-se, pois não existia (naquela altura) mais nenhum quartel entre Braia/Infandre e Bissorã, e colocava Braia/Infandre na linha da frente. Infandre gozava do apoio das armas pesadas de Mansoa, e mais tarde também de Bissorã, e poderia ser socorrida por Mansoa, que ficava a pouca distância.

"Na estrada que seguia para Bissorã, depois de Infandre, tínhamos do lado direito da estrada, a uns 10 Kms, o Morés, onde estava o QG do PAIGC para a zona norte, era um dos seus santuários, e era considerado zona libertada; do lado esquerdo da estrada, tínhamos o Queré, nele existia um bigrupo, reforçado com uma unidade de artilharia (60 a 80 guerrilheiros).

"Na altura o que se pensava do Morés, era que existiam ali estacionados 900 guerrilheiros do PAIGC, nos quais se incluiam cubanos, possuindo armas pesadas (morteiros 82). A CCAÇ 13 foi lá uma vez, com 70 homens, e não ficou com saudades de lá voltar (Operação Jaguar descrita no site da CCAÇ 13 - Os Leões Negros). O que acontecia aos aquartelamentes estacionados naquela zona eram ataques pontuais do PAIGC, e confrontos durante as patrulhas ou operações que fazíamos" (...).

6 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1566: Dossiê O Massacre do Chão Manjaco (Afonso M.F. Sousa) (9): O contexto político-militar (Leopoldo Amado) - Parte II

17 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1603: Dossiê O Massacre do Chão Manjaco (Afonso M.F. Sousa) (10): O contexto político-militar (Leopoldo Amado) - Parte III (Fim)

19 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1611: Evocando Barbosa Henriques em Guileje (Armindo Batata) bem como nos comandos e na PSP (Mário Relvas)

4 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1644: A morte do 1º cabo José da Cruz Mamede, Pel Caç Nat 58 (4): Recordando o mítico Morés (Afonso M.F. Sousa / Carlos Fortunato)

30 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1711: Tertúlia: Apresenta-se o Fur Mil Rui Silva, CCAÇ 816 (Bissorã, Olossato, Mansoa, 1965/67)

terça-feira, 15 de maio de 2007

Guiné 63/74 - P1761: A floresta-galeria na escrita de Rui Ferreira


Guiné > Zona Leste > Sector L1 > 1969 > Vista aérea: o esplendedor (e o terror) do Rio Geba e das suas margens.

Foto: © Humberto Reis (2005). Direitos reservados.

1. Mensagem do nosso camarada Rui Ferreira, coronel na situção de reforma, residente em Viseu, autor do livro de memórias Rumo a Fulacunda (1) e que, apesar dos actuais problemas de saúde, nos deu a honra e o prazer da sua presença em Pombal, no passado dia 28 de Abril de 2007:

Meu caro Luís:

Passei a olhar com mais respeito e a dar mais valor ao meu computador quando aderi de alma e coração à nossa tertília.

Todos os dias cá subo ao meu sotão onde num soberbo aproveitamento me fiz rodear das minhas recordações, livros, discos e cassetes que constituem o meu mundo e acabo fatalmente a abrir o correio e a ver as novas do nosso contentamento.

Tenho todo o gosto que um dia tu ou qualquer um dos outros que, por acaso ou não, visite Viseu me dê o prazer de me fazer uma visita. Aqui fica o convite.

Mas não só por isso te estou a contactar. Penso que para além das historias, peripécias e acontecimentos por que duma maneira geral todos fomos passando e que são obviamente muito importantes e têm por direito o seu lugar garantido, poderíamos alargar horizontes com a introdução de novos temas.

E para te falar deles começaria por sugerir que de uma forma absolutamente pessoal cada um se referisse como viu e como viveu e sentiu quando confrontado com coisas tão simples como os obstáculos naturais, o terreno, o clima, a humidade, o calor, as chuvas tropicais, a floresta, a guerra de minas, o culto da velhice nas sociedades africanas, o choro, a grandiosidade do nascer ou a beleza do pôr do Sol em África, a existência de Deus, o cheiro da terra depois das primeiras chuvas, o silêncio de morte, o medo, a angústia duma mutilação, ou mais terra a terra sobre o anexo do Hospital Militar de Campolide, a inadaptação da hierarquia militar à guerra de Àfrica, as comissões dos filhos e as dos enteados, enfim um nunca mais acabar de assuntos possíveis.

E para inaugurar, se assim o entenderes aqui te vou transcrever o que sobre a floresta escrevi
( In Rumo a Fulacunda, pag 218):

(...) a floresta- essa sim bem especial, pois, em alguns recantos perdidos e remotos da nossa área de acção, ela sendo senhora e soberana, em absoluto interferia na nossa actividade. Virgem, brava e selvagem, sôfrega na conquista dos espaços devolutos, desgovernada na expansão, abandonada ao acaso, perdida nas vastidões inocupadas das terras que não eram de ninguém, intocada, altiva e serena, misteriosa e sombria, era de um profundo espanto observar o contraste entre o soturno melancólico das sombras, dos escuros e dos tons de cinzento e negro do seu interior face ao luxo e ao esplendor do verde deslumbrante que ao Sol se expunha.

Crescendo ao deus-dará, resistindo à penetração e indiferente ao correr dos anos, numa amalgama de formas e tamanhos, numa profusão de variedades e numa imensidão de espécies que, disputando o mesmo espaço, a um tempo se irmanavam no mesmo propósito e antagonizavam na conquista da luz que mais não era que a própria vida.

Enlaçando-se, acomodando-se, coabitando, lutando e crescendo, lado a lado, fetos e arbustos, lianas e trepadeiras, canaviais e palmeiras, ramagens e raízes, frutos e flores, folhagens de recorte tão diverso, do ínfimo ao grandioso, do ridículo ao monumental, árvores novas e de pequeno porte, espinheiras, enfim um verdadeiro e absoluto matagal, intrincado e sem sentido, desordenado e sem solução.

Sobressaindo, tudo culminando e suplantando as demais, majestosas e frondosas, dominando em seu redor, se erguiam árvores de tão grande como inimaginado porte. Junto delas nos sentiamos pouco menos que insectos numa confrontação entre as suas impensáveis alturas e a nossa ridícula pequenez, entre a sua longevidade milenar e a nossa curta passagem por este mundo de Deus.

Na floresta não eramos mais que ínfimos seres desambientados e no seu interior, tão denso como se numa noite cerrada se tivesse entrado, pavorosamente tão sombrio, o que negro já era, se voltava a sentir não os mesmos infantis e inocentes temores da meninice ao escuro associados, mas um imenso e real pavor, tanto mais assustador quanto consciente, face ao desconhecido e misterioso. (...).


E por aqui me fico por hoje . Num grande abraço toda a consideração e a amizade do
Rui

________

Nota de L.G.:

(1) Sobre o autor e o livro, vd posts:

17 de Novembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1285: Bibliografia de uma guerra (14): Rumo a Fulacunda, um best seller, de Rui Alexandrino Ferreira (Luís Graça)


1 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1718: Lendo de um fôlego o livro do Rui Ferreira, Rumo a Fulacunda (Virgínio Briote)