quinta-feira, 23 de abril de 2015

Guiné 63/74 - P14511: X Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 18 de abril de 2015 (17): Distribuição de Certificados aos tertulianos totalistas dos 10 Encontros nacionais e admissão de duas novas tertulianas: Graciela Santos (hnº 682) e Lígia Guimarães (nº 683)


No passado dia 18 de Abril, aquando do nosso X Encontro Nacional, foram distribuídos "Certificados", da autoria do nosso camarada Miguel Pessoa. 
Os distinguidos foram: António Santos e esposa Graciela; Carlos Vinhal e esposa Dina; David Guimarães e esposa Lígia; Jorge Cabral; Luís Graça e Raul Albino, que fizeram o pleno dos 10 Encontros realizados até agora.

 Certificado da autoria do nosso camarada Miguel Pessoa


Eis a reportagem fotográfica dos camaradas Albano Costa e Manuel Resende:

Entrega de Certificados - António Santos

Entrega de Certificados - Jorge Cabral

Entrega de Certificados - David Guimarães

Entrega de Certificados - Dina Vinhal

Entrega de Certificados - Graciela Santos

Entrega de Certificados - Luís Graça

Entrega de Certificados - Lígia Guimarães

Entrega de Certificados - Raul Albino
 
Recordar-se-ão que o I Encontro foi no já longínquo ano de 2006, na Ameira, organizado pelo nosso camarada Paulo Raposo. 

O II Encontro, em 2007, aconteceu em Pombal, com organização da responsabilidade do nosso camarada Vítor Junqueira.

Os terceiro e quarto, em 2008 e 2009, na Quinta do Paúl, em Ortigosa, organizados pelo camarada Joaquim Mexia Alves. 

Desde 2010 os Convívios têm decorrido no Palace Hotel de Monte Real, e a organização tem estado a cargo do nosso camarigo Mexia Alves, que tem demonstrado muita competência nesta difícil missão de agradar ao maior número possível de participantes.

Hoje, dia em que se comemora o 11.º aniversário da nossa página, porque foi neste mesmo dia do ano de 2004 que se publicou o primeiro Poste - Guiné 63/74 – P1: Saudosa(s) madrinha(s) de guerra (Luís Graça), achamos que terá algum significado admitir como amigas tertulianas duas das três senhoras agraciadas. São elas a Graciela Santos e a Lígia Guimarães. A Dina Vinhal há muito que faz parte da tertúlia.

Recordemos a foto de família com algumas das senhoras presentes nesse memorável I Encontro de 2006


Com a devida salvaguarda por qualquer lapso de memória, reconhecemos na primeira fila, a partir da esquerda: Lígia Guimarães, Dina Vinhal, Alice Carneiro, Celeste Baia, Graciela Santos, Irene Briote, e... na ponta direita, Margarida Franco e Judite Neves.


Os homens não estarão aqui todos, nota-se a ausência do António Santos que estará encoberto ou ausente deste grupo.

Termina-se, deixando às nossas novas tertulianas um beijinho em nome dos editores e da tertúlia em geral. Se alguma vez quiserem mandar para publicação algum texto, seja ele uma memória ou uma história recente, relacionadas convosco ou com os vossos maridos, já sabem que com muito gosto a publicaremos. O Blogue é da tertúlia e tanto a Graciela como a Lígia, a partir de hoje, fazem parte dela.

Carlos Vinhal
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Notas do editor:

Último poste da série Tabanca Grande de 22 de Abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14503: Tabanca Grande (459): José Sousa (JMSF), soldado de rendição individual, do BART 1904 e depois do Pelotão de Intendência, viola solo do conjunto musical de Bambadinca, ao tempo do BCAÇ 2852... Grã-tabanqueiro nº 681

Último poste da série de 22 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P14499: X Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 18 de abril de 2015 (16): fotos do MIguel Pessoa

Guiné 63/74 - P14510: (De)caras (20): Tenho dois filhos na casa dos 30 e tal anos e nenhum me perguntou se tive medo... Nem mesmo depois da oferta do livro da Catarina Gomes... Parei na página 12 a leitura do livro... Talvez mude de opinião, se um chegar a ler o livro... (João Silva, ex- furriel atirador mil inf, CCaç 12, Bambadinca e Xime, 1973)


Guiné > Zona Leste > Setor L1 > Bambadinca > CCAÇ 12 (1969/71) > Fevereiro de 1970 > Região do Xime > 1º Grupo de Combate, comandado pelo alf mil inf op esp Francisco Moreira, no decurso da Op Boga Destemida, uma operação sangrenta...

A CCAÇ 12 foi uma subunidade de intervenção, duramente usada e abusada pelo comando dos BCAÇ 2852 (1968/70) e BART 2917 (1970/72), os senhores da guerra do setor L1 (Zona leste)... Só os graduados e especialistas eram metropolitanos. Todo o restante pessoal era do recrutamento local, de etnia fula e futa fula. Havia 2 mandingas e mais tarde 1 mancanhe de Bissau. Alguns soldados não tinham mais do que 16 anos... A companhia foi extinta em agosto de 1974... Ao longo de cinco de anos de guerra, muitos dos seus elementos foram gravemente feridos em combate. Depois da guerra, alguns foram fuzilados pelos novos senhores da guerra, como o Abibo Jau, o nosso gigante... O pessoal metropolitano da primeira geração (cerca de meia centena, a CCAÇ 2590) não fez exatamente dois anos no TO da Guiné, Fez  "apenas" 22 meses (de finais de maio de 1969 a meados de 1971). Para alguns de nós, esses 22 meses ficaram marcados a ferro a fogo, no corpo e na alma... Também os meus filhos nunca me perguntaram: "Pais, tiveste medo ?"... Ou por amor ou por pudor... Se mo tivessem perguntado, ter-lhes-ia respondido: "Só os idiotas e os deuses não têm medo"... (LG).

Foto: © Arlindo T. Roda. Todos os direitos reservados [Edição: LG]

1. Comentário do nosso leitor de longa data (e camarada, ainda não registado na Tabanca Grande, ) João Silva (ex- fur mil  at inf, CCaç 12, Bambadinca e Xime,  1973) (*) (e de quem não temos nenhuma foto):

A minha filha, e não sei porquê, ofereceu-me o livro em questão há cerca de uns 3 meses. Mas, ao iniciar a leitura, reconheço que o fiz sem grande entusiamo, parei logo, quase ao início, quando a autora na pág. 12 escreveu: "A maioria dos combatentes esteve apenas 2 anos na guerra mas penso que  terá havido poucos mais momentos transformadores nas suas vidas".

Aquele "apenas" retirou-me a vontade de o ler. Quem considera que 2 anos na guerra é pouco tempo na vida de um jovem na casa dos 20 anos,  não tem a mais pequena perceção da realidade.
São 2 anos em que quase conseguimos recordar cada dia, cada hora e, nalguns casos, passado quase meio século, e garanto que foram extremamente longos.

Tenho dois filhos na casa dos 30 e tal anos e nenhum me perguntou se tive medo. Nem mesmo depois da oferta do livro. Há muitos livros sobre a guerra colonial e nenhum até agora me cativou. O mesmo acontece com a produção cinematográfica/documental.

Talvez porque coloque a fasquia muito alta. Talvez porque a nossa guerra não teve o impacto nem a dimensão de outras. Talvez porque não temos experiência acumulada como os americanos. Talvez porque não temos massa critica. Não sei. Alguns povos têm conseguido, especialmente os americanos, utilizar a tela dos cinemas para exorcizar e muitas vezes de forma crítica a sua participação na guerra.

Destaco a guerra do Vietname, a que mais se aproxima, por excesso, da que conheci na Guiné. Nem todas foram boas obras, como exemplo, Os Boinas Vermelhas. Mas noutros casos foram excelentes como no caso do Caçador, para mim o melhor. 

Não sei se este sentimento é partilhado por outros companheiros de armas, porque cada um de nós teve a sua experiência e também a sua missão. Uns foram atiradores, um nome que hoje dito em inglês - sniper - causa logo alguma efervescência, outros, amanuenses, cozinheiros, telegrafistas, mecânicos, etc. Mas quem foi atirador e esteve numa companhia africana teve uma experiência diferente. Não foram muitos deste milhão a que a autora do livro diz terem passado pelo teatro de operações, que o viveram. 

É apenas um comentário pessoal e nada mais do que isso. Se chegar a ler o livro,  talvez mude a opinião com que fiquei das primeiras páginas.

João Silva,  ex- furriel atirador inf, CCaç 12 (Bambadinca e Xime,  1973) (**)

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Notas do editor:

Guiné 63/74 - P14509: Agenda cultural (391): Histórias à volta do livro "Pai, tiveste medo ?!", no âmbito das comemorações do 25 de abril... Com a autora, Catarina Gomes, filha de combatente da guerra colonial, jornalista do Público, hoje, 23, 5ª feira, às 18h00, na Biblioteca-Museu República e Resistência, Lisboa; e e no dia 25, sábado, na Biblioteca Pública Municipal de Setúbal

1. Mensagem, com data de ontem,  da Catarina Gomes, jornalista do "Público" e autora do livro "Pais, tiveste medo ?" (*) 


Boa tarde,  professor Luís Graça,

Ainda não tenho o programa final da nossa conferência [, organizada pela EGEAC,] mas em breve lho mandarei.

Pedia-lhe se podia divulgar no seu blogue as conversas que vou ter em torno do meu livro nos próximos dias, a pretexto do 25 de Abril:

1º evento

Vou estar a falar do meu livro "Pai, tiveste medo? [Lisboa, Matéria Prima, 2014, 248 pp.],  na Biblioteca-Museu República e Resistência, no âmbito das Comemorações do 25 de abril, esta quinta-feira (dia 23 de Abril) às 18h00. Sobre "o lado mais familiar" da guerra colonial.

Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Cidade Universitária, 
Rua Alberto de Sousa 10A, 1600-002 Lisboa
Contactos: Tel.: 21 780 27 60
bib.republica@cm-lisboa.pt
Entrada livre

2º evento

No 25 de Abril vou estar na Biblioteca Pública Municipal de Setúbal a falar sobre o meu livro "Pai, tiveste medo?". Sobre as histórias de 12 filhos que ouviram falar da guerra colonial em casa. Muito do que aconteceu aos pais teve de ser imaginado.

Obrigada e até breve. (**)
Catarina
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Guiné 63/74 - P14508: Os nossos seres, saberes e lazeres (90): Lançamento do livro "De Freguês a Consumidor", da autoria de Mário Beja Santos, dia 28 de Abril de 2015, às 17h30, na Direcção Geral do Consumidor, Praça Duque de Saldanha, 31-1.º, em Lisboa

1. Recebemos, para conhecimento, a mensagem abaixo reproduzida do nosso camarada Mário Beja Santos, que durante muitos anos exerceu a sua actividade profissional na Direcção Geral do Consumidor, onde acabou como Assessor. O seu desempenho ao longo de quase 40 anos foi reconhecido publicamente quando foi agraciado pelo Presidente da República no Grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito, no dia 10 de Junho de 2013.


Meus estimados colegas, 
É com grande satisfação que venho convidar todos para a apresentação do meu livro mais recente e que constitui o meu testamento cívico-profissional. 
Na verdade, estou a encerrar as minhas atividades profissionais e decidi proceder a um olhar alargado a 70 anos de sociedade de consumo e aos 40, aproximadamente, que levamos de política de consumidores. 
Não é uma obra autobiográfica, é mesmo o registo de reflexões do que me foi dado compreender sobre a minha profissão, tive o privilégio de nela ter sempre vivido com o maior entusiasmo e devoção. 
Senti que este testemunho podia constituir um texto referência com utilidade para os profissionais, diferentes escolas do ensino superior, associativistas e um certo público interessado. 
Pedi ao meu editor que estabelecesse contactos com outras instituições e casas de ensino, e até academias sénior e autarquias, gostaria muito de debater este punhado de considerações com todos aqueles para quem o consumo é assuno muito sério. E gostaria de começar este debate com todos aqueles de quem fui colega durante muitos anos. 

Na expetativa de que este meu pedido seja por si bem acolhido, apresento-lhe os meus cordiais cumprimentos, 
Mário Beja Santos




OBS: - Clicar nas imagens para ampliar e facilitar a leitura dos textos
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Nota do editor

Último poste da série de 23 de abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14505: Os nossos seres, saberes e lazeres (89): Criada, na Lourinhã, a Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro ( Eduardo Jorge Ferreira, ex-alf mil, Polícia Aérea, Bissalanca, BA 12, 1973/74)

Guiné 63/74 - P14507: 11º aniversário do nosso blogue (1): A Revista Karas de Monte Real fala do X Encontro Nacional da Tertúlia e do nosso aniversário

1. Saiu hoje, dia de aniversário do nosso Blogue, na Tabanca do Centro, a conceituada Revista Karas de Monte Real, que dedicou o seu número de Abril ao acontecimento mais importante levado a efeito recentemente em Portugal, o nosso X Encontro Nacional.

Assim, com a devida vénia à Tabanca do Centro, na pessoa do seu mentor Joaquim Mexia Alves, e ao Produtor, Editor, Redactor, Repórter, Revisor, etc. da Revista Karas de Monte Real, Miguel Pessoa, reproduzimos, com alguma vaidade, a reportagem inserta naquela publicação dada hoje à estampa.



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Nota do editor:

Muito a sério, cabe aqui uma palavra de agradecimento, que nunca é demais, ao nosso camarada Miguel Pessoa, que muito nos tem ajudado ao longo de anos, quase anonimamente e sem esperar qualquer tipo de reconhecimento, como é seu timbre.

Que fique registado que são da sua autoria todos os logotipos que identificam a Tabanca Grande assim como os crachás que usamos e que servem para em qualquer situação se saber que pertencemos a esta grande tertúlia de combatentes da Guiné.
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Guiné 63/74 - P14506: Agenda cultural (390): Na apresentação da obra “O Outro Lado da Guerra Colonial”, da jornalista Dora Alexandre (José Saúde)


1. O nosso Camarada José Saúde, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER da CCS do BART 6523 (Nova Lamego, Gabu) - 1973/74, enviou-nos a seguinte mensagem.
Na apresentação da obra “O Outro Lado da Guerra Colonial”, da jornalista Dora Alexandre

Realidades de gerações que cruzaram o palco da guerra 


Joaquim Furtado, um jornalista que honradamente tem trazido à estampa comentários sobre a guerra do antigo Ultramar, foi a pessoa que Dora Alexandre elegeu para a apresentação do seu livro “O Outro Lado da Guerra Colonial”, um evento que ocorreu no pretérito 21 de abril na loja FNAC no Centro Comercial Colombo, em Lisboa.

A sua narrativa, simples e efusiva, prendeu uma plateia muito bem composta que, momentaneamente, se desfez das peripécias do presente e recuou aos tempos em que nós jovens fomos enviados para as frentes de combate com a etiqueta onde se lia: “carne para canhão”.

De Angola, passando por Moçambique e a Guiné, a Dora teve a sensibilidade em cruzar os palcos de uma peleja onde conhecemos as mais díspares situações. Tempos de guerra, de lazer e de uma encruzilhada de manifestações coletivas e individuais que nós próprios abordávamos não obstante a nossa tenra idade.

O livro chama também ao seu contexto um rol de artistas que, à época, se deslocavam às antigas colónias para alegrar os soldados portugueses que tinham sido então atirados, à força, para uma guerra que nada lhes dizia. A Pátria, aquela que pela qual combatemos, é a mesma Pátria que hoje não nos reconhece e renega.

Aliás, os homens de agora, aqueles que comandam os destinos deste nosso país, não se revêem nos escabrosos momentos sofridos pelos quais passámos num território que para nós era completamente desconhecido. Muitos destes cavalheiros não eram nascidos, outros tinham ainda fraldas.

Mas, a nossa dignidade como antigos combatentes permanece incólume apesar das adversidades permanentemente deparadas. A Dora teve a sensibilidade de não entrar pelos enviesados campos de batalhas, mas pelo outro lado da guerra.

“O Outro Lado da Guerra Colonial”, como frisava, e bem, Joaquim Furtado, é abrangente, mas sobretudo seguro no seu argumento. A autora conseguiu, numa opinião generalizada, elevar ao púlpito uma lista de emoções, contadas na primeira pessoa pelos seus 58 entrevistados, que se difundirão para as gerações vindouras.

Camaradas, eu, como antigo furriel miliciano de Operações Especiais/Ranger, sinto-me feliz por pertencer a essa lista. Assim sendo, cumpre-me ajuizar que o nosso blogue – Luís Graça & Camaradas da Guiné – tem feito um trabalho mui digno no que concerne a ideias expostas para a opinião pública.

Neste âmbito, tal como muitos outros camaradas que pisaram o solo guineense, é lógico que nos sintamos lisonjeados por este “miminho” que a Dora nos proporcionou. Sou, há muito, um homem da escrita, porém, existem oportunidades em que “uma lágrima ao canto do olho” nos remete a um premeditado silêncio e na passada segunda-feira foi matéria onde literalmente me revi.

Fica o repto: camaradas adquiram o livro “O Outro Lado da Guerra Colonial”, da autora Dora Alexandre, e fiquem com a certeza que as histórias contadas são transversais a gerações de camaradas que pisaram os palcos de uma guerrilha que jamais deu descanso a um turbilhão de soldados sem medo.

Obrigado Dora, pela escolha, e obrigado amigo e camarada Luís Graça pela disponibilidade que me proporcionaste, e proporcionas, em narrar as minhas histórias por terras da Guiné neste nosso blogue. 



Um abraço camaradas,
José Saúde
Fur Mil Op Esp/RANGER da CCS do BART 6523 

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Nota de M.R.:

Vd. poste relacionado do mesmo autor:

7 DE ABRIL DE 2015 > Guiné 63/74 - P14442: Agenda cultural (390): Dora Alexandre, jornalista, apresenta “O Outro Lado da Guerra Colonial” (José Saúde)


Vd. último poste desta série em: 

15 DE ABRIL DE 2015 > Guiné 63/74 - P14474: Agenda cultural (392): documentário sobre memórias de combatentes guineenses, de um lado e de outro ("Pabia di Aos", de Catarina Laranjeiro), na Cinemateca, Ciclo Panorama, 5ª feira, 16 de abril, 15h30

Guiné 63/74 - P14505: Os nossos seres, saberes e lazeres (89): Criada, na Lourinhã, a Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro ( Eduardo Jorge Ferreira, ex-alf mil, Polícia Aérea, Bissalanca, BA 12, 1973/74)





Lourinhã > Vimeiro > Imagens do Monumento e recriações históricas da batalha do Vimeiuro (21 de agotso de 1808)

Fotos: © Eduardo Jorge Ferreira (2015). Todos os direitos reservados.


1. Mensagem, de 25 de fevereiro último,  de  Eduardo Jorge Ferreira ex-alf mil, Polícia Aérea (Bissalanca, BA 12, 1973/74), e  também membro da nossa Tabanca Grande [. foto à direita]

Caro Luís Graça

Na passada segunda-feira, dia 23, na Lourinhã, foi constituída, através de escritura notarial, a nóvel Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro, a mais recente instituição do nosso concelho. Foram seus promotores ex e actuais autarcas bem como outras pessoas que se tem empenhado na salvaguarda do património relativo àquela batalha.

Muito sucintamente, esta associação tem como objectivos:

(i) a promoção e divulgação da História de Portugal referente ao período designado por Guerra Peninsular (1807 - 1814) de que a Batalha do Vimeiro, travada a 21 de Agosto de 1808, foi um dos episódios mais significativos; 

(ii) a preservação e divulgação do património histórico-militar da região;

(iii) a preservação da memória histórica dos participantes na Batalha e da população em geral; e 

(iv) a recriação de unidades militares da época com vista à participação em eventos de recriação histórica.

A legalização foi um dos primeiros passos para que a associação possa receber os fundos necessários para levar a cabo a sua missão.

Estava já há tempos constituído o grupo de recriação que tem vindo a receber instrução de ordem unida e de manuseamento do armamento para que o mais breve possível possa tomar parte nos eventos de recriação histórica que no nosso país são coordenados pela Associação Napoleónica Portuguesa.

Entretanto já chegou o garboso fardamento que nos foi atribuído e que representa o extinto Regimento de Infantaria 16 de Cascais, o qual nos entusiasmou sobremaneira e faz ansiar pelo "baptismo de fogo" que possivelmente irá ocorrer no próximo mês de julho, no Vimeiro.

Junto 4 fotos para que, se assim o e como entenderes, possas colocar a notícia no teu/nosso Blogue.

Um abraço para ti, para os co-editores e para todos os camarigos
Eduardo Jorge Ferreira
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Nota do editor:

Último poset da série > 22 de abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14501: Os nossos seres, saberes e lazeres (88): Bruxelles, mon village (Parte 2) (Mário Beja Santos)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Guiné 63/74 - P14504: Convívios (668): XIX Encontro do pessoal da CCAÇ 2660 (Teixeira Pinto, 1970/71), dia 23 de Maio de 2015 em Travanca-Amarante

1. O nosso camarada Virgílio Paulino Pereira, ex-Fur Mil da CCAÇ 2660 (Teixeira Pinto, 1970/71) solicitou-nos a divulgação do 19.º Convívio da sua Unidade, a levar a efeito no próximo dia 23 de Maio de 2015, em Travanca-Amarante


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Nota do editor

Último poste da série de 22 de Abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14502: Convívios (667): Encontro comemorativo do 50.º aniversário do regresso à Metrópole da CCAÇ 412 (Bafatá, 1963/65), a levar a efeito no próximo dia 9 de Maio de 2015 em Chaves (Alcídio Marinho)

Guiné 63/74 - P14503: Tabanca Grande (459): José Sousa (JMSF), soldado de rendição individual, do BART 1904 e depois do Pelotão de Intendência, viola solo do conjunto musical de Bambadinca, ao tempo do BCAÇ 2852... Grã-tabanqueiro nº 681




Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > BCAÇ 2852 (1968/70) > O José Sousa (JMSF), viola solo do conjunto musical de Bambadinca. De rendição individual, foi colocado em Bambadinca ao tempo do BART 1904. Finda a comissão deste, passou por Bissau e foi colocado em Bambadinca, no Pel Int, ao tempo do BCAÇ 2852, que sucedeu ao BART 1904. Terminou a sua comissão em abril de 1970.

Fotos: © José Sousa (JMSF) (2015). Todos os direitos reservados.

1. Mensagem do José Sousa, músico do conjunto musical de Bambadinca (viola solo), natural de Braga, e hoje sócio de uma escola de condução do Porto, ex-soldado de rendição individual (BART 1904 e Pelotão de Intendência, Bambadinca, 1968/70):

De: JMSF

Data: 14 de abril de 2015 às 11:37

Oi, Luís,  parece que os detetives do Batalhão estão a trabalha muito bem!!!

Um dos êxitos de Alberto Cortez, "Mónica" (1960)
Na verdade o Toni era radiotelegrafista, não só cantava o fado como também cantava muito bem músicas românticas célebres, estou a lembrar-me de um êxito do cantor argentino Alberto Cortez, "Mónica" (1960) versão aúdio da canção original, no You Tube...,  que ele dedicou naquela tarde à Cilinha do MNF, connosco a acompanhar. Adaptou a letra, substituindo Mónica por Cilinha... Foi um sucesso de arromba!... Podes ouvir uma

Brevemente enviarei algumas fotos que tenho de Bambadinca.

Agora só espero notícias da presença desses meus colegas do conjunto no almoço do Batalhão para, eu com muito gosto e ansiedade, estar presente.

Um abraço para todos do tamanho de Braga até Bambadinca-Guiné.


2. Mensagem enviada pelo nosso editor, L.G., em 13 do corrente:

Camarada: Aqui tens o poste que eu editei no blogue (*)... Com "novas" fotos e com as "tuas legendas"... Espero que tenha tomado boa nota das tuas informações... Se não, corrige-me por favor... E espero que aceites o meu convite para te juntares à nossa magnífica Tabanca Grande... Estamos a caminho dos 700 camaradas e amigos registados...
Abraço
Luís

PS -  Descobri que o Tony devia ser um radiogratelegrafista, com um número mecanográfico de 1961... Será ele? Dou conhecimento deste mail aos ex-alferes Fernando Calado (Transmissões) e Isamael Augusto (Pelotão de Manutenção), e ainda ao ex-fur mil José Carlos Lopes, que pertenceram, os três, à CCS/BCAÇ 2852, bem como ao "meu" 1.º cabo cripto Gabriel Gonçalves (mais conhecido por GG), da CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (a Companhia dos "nharros", lembras-te? Somos de julho de 69/março de 71)... O GG cantava e tocava viola (clássica), animou muitas das nossas noites, no bar/messe de sargentos... É possível que  ele se lembre do Tony que tu dizes que era refractário, mais velho que a malta cinco ou seis anos, e que seria de Lisboa... tal como o GG. Tu regressaste a casa em abril de 1970, nós só um ano depois... É bem possível que o GG também se lembre de ti. Disseste-me ao telefone que a tua camarata era junto do lado esquerdo do edifício do comando, junto à pista de aviação, e que só mais tarde é que foste para as instalações novas da Intendência, junto ao cais fluvial de Bambadinca.


2. O fur mil trms, da CCAÇ 12, o José Fernando Almeida lembra-se bem do Toni e comentou o seguinte (*): "O Toni pertencia à CCS do BCaç 2852 e cantava o Fado muito bem. Era bastante indisciplinado, punha a cabeça do Alf Fernando Calado em água. Pertencia ao Serviço de Transmissões do Batalhão.".

O Fernando Calado também confirmou:

"Fernando Calado, 13/04/2015
Caros camaradas,
Trata-se, de facto, do Toni que era radiotelegrafista na CCS do BCaç 2852.

É um pouco mais velho que nós (espero que esteja vivo), cantava o fado, cantou para a Cilinha (lembro-me como se fosse hoje do ambiente da visita e do empenho do Toni) e praticava também outro tipo de actividades.

As fotos do Lopes são fantásticas.
Um grande abraço


3. Comentário do editor:

José Sousa, passas a integrar esta fantástica e já enorme caserna!... És o nº 681! (**)..  Como queres continuar a ser conhecido como José Sousa, como na tropa, pelas razões que me explicaste ao telefone e que não têm que vir a público, decidi acrescentar ao teu nome as iniciais JMSF, como de resto tu usas no teu endereço de email.

Sê bem vindo, e espero um dia destes conhecer-te em pessoa.  Faço votos também para que mais malta se recorde de ti, e das tuas atuações musicais. Manda mais fotos (, sei que não tens muitas,) e conta-nos mais alguma história desse conjunto musical de Bambadinca.

Já me disseste, ao telefone, que quando vocês foram cantar na passagem e no caranaval, na piscina de Bafatá, para as autoridades militares e civis e para as famílias de comerciantes locais, bem como para os militares aí sediados, o comando do BCAÇ 2852 arranjou-vos uma fatiota à civil, toda a janota... "Camisas de terylene", o que era um luxo na época... Vê se tens fotos desses espectáculos...

Quanto ao teu antigo batalhão,  o BART 1904, podes ver aqui cerca de duas dezenas de referências.

PS - Pediste-me para corrigir a informação sobre o teu posto, não eras cabo mas sim soldado... Já está (*).
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de  10 de abril de 2015  > Guiné 63/74 - P14455: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (97): José Maria de Sousa [ Ferreira, minhoto, com escola de condução no Porto], ex-sold mec aut (BCAÇ 1904 e PINT, Bambadinca, 1968/70) descobre os seus companheiros do conjunto musical a quem o Movimento Nacional Feminino ofereceu, em 1969, os instrumentos

(**) Último poste da série > 16 de abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14480: Tabanca Grande (458): Gustavo Vasques, BCAÇ 619, Catió, 1964/66

Guiné 63/74 - P14502: Convívios (667): Encontro comemorativo do 50.º aniversário do regresso à Metrópole da CCAÇ 412 (Bafatá, 1963/65), a levar a efeito no próximo dia 9 de Maio de 2015 em Chaves (Alcídio Marinho)


1. A pedido do nosso camarada Alcídio Marinho, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 412 (Bafatá, 1963/65) damos a conhecer o próximo Encontro do pessoal da sua Unidade, a levar a efeito no próximo dia 9 de Maio de 2015, em Chaves, que coincide com a rememoração dos 50 anos do seu regresso à Metrópole. 


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Nota do editor

Último poste da série de 17 de abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14485: Convívios (666): CCAÇ 763, "Os Lassas" (Cufar, 1965/66): festa dos 50 anos, 17 de maio de 2015, Qta de Sto António, a 3 km da saída da A5 para Malveira... Inscrições, sem falta, até domingo, 20 de abril (Mário Fitas)

Guiné 63/74 - P14501: Os nossos seres, saberes e lazeres (88): Bruxelles, mon village (Parte 2) (Mário Beja Santos)

1. Relembremos a mensagem de 7 de Abril de 2015 do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70):

Queridos amigos,
Ao longo de décadas, e ao princípio por razões meramente profissionais, fui estabelecendo uma relação muito afetuosa com uma cidade de quem os eurocratas não têm uma opinião lisonjeira, alegando que ali chove a cântaros, o tempo sempre escuro, muita friagem, um centro histórico que à noite fica entregue aos turistas.
A verdade é bem diferente, Bruxelas tem lindos parques, guarda monumentos que nos lembram que a Bélgica, em 1900, era a quinta potência mundial, e a sua arquitetura ainda hoje espelha essa opulência de outrora e a vida farta do presente. Bruxelas oferece por metro quadrado mais vida cultural que Nova Iorque em museus, exposições, eventos étnicos espantosos, pois alberga gentes de mais de 120 países.
Esta é a Bruxelas com que ganhei intimidade e onde tenho a dita de guardar amigos indefetíveis.

Um abraço do
Mário


Bruxelles, mon village (2)

Beja Santos


A manhã está soturna, o chumbado do céu não desarma, atravessámos meia Bruxelas para chegar a esta igreja barroca chamada Igreja dos Mínimos, bem perto do bairro popular de Marolles. Aqui ouvimos duas cantatas, uma de Dietrich Buxtehude e outra de Johann Sebastian Bach, apropriadas para a Quaresma. E começa a aventura no centro de Bruxelas, as saudades são muitas e o espírito tem um pouco a ver com a profecia de Saramago: o que se vê de manhã não é o que se vê à tarde; o que se vê no Inverno não é o que se vê no Verão, a luz influi, a companhia também. Não espero grandes surpresas mas anseio por renovadas alegrias.


Ganhei familiaridade com esta fachada, basta dizer que quando aqui aterrei em 1977 fiquei num hotelzinho com um nome pomposo de George V, nas imediações. Habituei-me ao espaço e ao preço, era tanta a curiosidade que um dia bati à porta para saber o que ali funcionava. A vida dá muitas voltas, este garboso edifício tem conhecido altos e baixos, agora funciona lá uma escola. Aprecio a entrada, Bruxelas está pejada da melhor Arte Nova e Arte Deco, havia o dinheiro do Congo, a industrialização foi florescente, os desaires da II Guerra Mundial passaram depressa, a arquitetura de Bruxelas mostrou o seu poderio. Entre as guerras fizeram-se belíssimos espécimenes como este.


Infletimos para o centro histórico, mas vale a pena determo-nos nestes pormenores que são as pinturas que se espalham por certas ruas de Bruxelas. A Bélgica é uma potencial mundial da banda desenhada, aqui nasceu o Tintin e o Blake e Mortimer, do genial E. Jacobs. Percebe-se como os belgas se ufanam destas portentosas artes do desenho. Aqui está um exemplo, vou a caminho da Grand-Place, aquela que um Marechal de Luís XIV praticamente destruiu quando o Rei Sol quis ser dono e senhor deste território.


Vendem-se panorâmicas da Grand-Place, é um harmonioso quadrilátero de casas das corporações intervaladas por duas construções de prestígio, emblemáticas da cidade: o Hotel de Ville e a Maison du Roi, a primeira é famosa pelo rendilhado da sua fachada e a sua agulha que se avista a longa distância, a Maison de Roi tem um esplendoroso recheio, quem aprecia o período áureo da pintura flamenga tem que a visitar. Nunca me canso de deambular pela praça, nos cafés e restaurante do tempo estiveram notabilidades como Karl Marx ou Rimbaud. É um dos pontos fortes do turismo, porque aqui se vendem rendas, chocolates, miudezas que os turistas gostam de levar para casa.



A manhã recompôs-se, está ensolarada, faz tudo o sentido saltar do centro histórico para um dos pólos das minhas paixões: a Feira da Ladra de Bruxelas, na Place du Jeu de Balle, no passado era conhecida por Velho Mercado, depois mostramos imagem do tempo. A feira realiza-se há mais de 140 anos. Posso estar horas a falar sobre alguns dos momentos que aqui vivi, aqui comprei traquitana de toda a espécie, quadros, cerâmicas, porcelanas, roupas, livros, muitos livros. O que se vai passar fica na intimidade, vou andar em delírio entre toneladas de pano antigo, vou dar comigo a negociar com um árabe um lençol, vários lenços em seda de meados do século passado, uma tolha de chá e algo mais, nunca perdi de vista que vim num voo low cost, a contenção de peso é obrigatória. Ainda comprei alguns livros, remexi e ali deixei, pesaroso, números da revista de arte FMR, que custam um balúrdio e que ali se podiam comprar a um euro, que dor de alma!


Nos alvores da industrialização, Bruxelas saltou para fora das muralhas e destruiu-as. Ficaram escassos vestígios, um deles é a Porta de Hal, bem pertinho da Feira da Ladra. O estômago já está a dar horas, apetece-me comida típica. Ao passarmos por um restaurante vimos anunciado um prato flamengo, Waterzooi, uma apetitosa sopa com nacos de galinha, come-se que é um regalo, com cerveja, depois um gelado com chocolate quente e remata-se com um café expresso. Sinto-me em glória, Bruxelas está a receber-me de braços abertos, não há chuva, não frio nem há vento, vamos então mostrar o ambiente onde se manjou a deliciosa Waterzooi.


Pedi licença ao patrão para mostrar este interior da taberna (linguagem belga), e é a mexer-me por ali que encontrei imagens antigas da Porta de Hal e da Feira da Ladra, não resisto a mostrar-vos.



Saímos para passear em Marolles, o bairro é conhecido como o mais antigo de Bruxelas, na sua igreja, Notre Dame de la Chapelle, está sepultado um dos maiores génios da pintura europeia que aqui viveu, Pieter Brueghel, o Velho, vamos já à procura da sua residência, bem conservada por sinal.


Este gigante da pintura deixou a escola. Aqui há uns anos, tive a dita de ver uma exposição espantosa, intitulava-se A Firma Brueghel, nela podíamos ver as repetições dos temas de acordo com as encomendas, o nome Brueghel era prestigiado entre príncipes e mercadores. Mas Marolles está a refinar-se, afinal faz parte do centro da cidade, uma burguesia próspera resolveu instalar-se aqui, as casas renovam-se, o ar decrépito das ruas desaparece, o antigo remoça-se, conforme a imagem junta.


Estamos na Rue Haute, a coluna vertebral de Marolles, a rua está cheia de comércio, desde restaurantes a lojas de antiguidades. E é então que uma surpresa com ligações à Guiné se avista numa montra de artigos africanos, o viandante, primeiro incrédulo, depois certificado que está mesmo a ver um soberbo exemplar da Arte Baga, que tanto influenciou a escultura do Sul da Guiné, todos nós vimos peças como esta, ora prestem atenção.


Outrora, quando houve museu da Guiné, ali vi belos exemplares desta Arte Baga, os artesãos continuam a fazer cópias, mas nunca mais encontrei este espírito animista em proporções escultóricas tão adequadas, tão ao alcance do humano.


E terminamos com uma homenagem a Hergé, que criou o Tintin mas também esta dupla conhecida em português por Quim e Filipe, é indubitável que estes murais prestam grande serviço à banda desenhada, não sei se isto é arte pública ou arte urbana, sei que é uma delícia para os olhos, espaços escombrados preenchidos por traços tão harmoniosos. E chega, os velhotes regressam a casa. Amanhã há mais, ao amanhecer vamos começar por exposições prometedoras no Museu de Ixelles, um museu comunal cheio de história de arte, basta dizer que a melhor coleção de cartazes de Toulouse-Lautrec fora de França está aqui. Até à próxima.

(Continua)
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Notas do editor

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