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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Guiné 61/74 - P21066: Efemérides (327): o 10 de junho de 2020, que não houve, por causa da COVID-19, na Lourinhã...


Foto nº1 


Foto nº 2


Foto nº 3

Lourinhã > Largo António Granjo > Monumento aos Combatentes da Guerra do  Ultramar > 10 de junho de 2020 >

Fotos (e legendas): © Luís Graça(2020) Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Nem minimalistas foram as cerimónias do 10 de junho de 2020 na Lourinhã: ninguém deu conta da efeméride nem muito menos das habituais concentrações de antigos combatentes no local onde se ergue um monumento em sua homenagem...

Dando bom cunprimento às imposições e recomendações da Autoridade Nacional de Saúde, a praça estava vazia...quando lá passei às onze e picos da manhã. Mas alguém já havia deixado,  na base da estátua, um ramo de flores, o meu amigo e camarada Jaime Bonifácio Marques da Silva, um dos que munca falha, está numa esplanada próximo a apanhar uams résteas de sol (, disse-me depois que foi lá lembrar "as armas e os barões", dizendo um poema)....

O resto, é o que as imagens mostram, quando lá passei: três antigos combantenes, incluindo o José Soeiro (o único representante da CDU na Assembleia Municipal (à direita, na foto nº 2) e o presidenete da edilidade, que não foi combatente, o engº João Duarte (à esquerda, foto nº 2).

Indiferente aos "tsunamis" da História, às pandemias que ciclicamente matam milhões, enfim,  à tragédia da guerra colonial e aos mortos lourinhanses, o "dinossauro"  fica ali mesmo lado, com ar de quem tem que fazer o frete de guardar a sede da Caixa de Crédito Agrícola da Lourinhã (, ao fundo, foto nº 3)...

Nas redes sociais, não encontrei ecos do acontecimento ou não-acontecimento: a AVECO - Associação dos Veteranos Combatentes do Oeste. com sede na Lourinhã, há muito que tem o seu sítio (oficial) "em manutenção"... E a sua página do Facebook ainda está "confinada": a última atualização é de 10 de março passado...

Enfim, um 10 de junho que não houve, que não aconteceu, pelo menos na parte respeitante à homenagem aos combatentes da guerra do ultramar / guerra colonial... E será que vai sobreviver ao "tsunami" dos acontecimentos que hoje varrem o mundo ? Não apenas a pandemia de COVID-19, mas também a crise do mundo atual,  da economia global e das lideranças geoestratégicas, e  incluindo a fúria iconoclástica contra o racismo, o esclavagismo, ,o imperialismo e o colonialismo e os seus símbolos...
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Nota do editor:

Último poste da série > 18 de maio de 2020 > Guiné 61/74 - P20986: Efemérides (326): Foi há 48 anos: fui gravemente ferido no decurso da Op Dargor, evacuado para o HM 241, em Bissau, e depois para Lisboa, o HMP (José Maria Pinela, ex-1º cabo trms, CCS/BCAV 3846, Ingoré, 1971/73), hoje DFA

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Guiné 61/74 - P21064: Tabanca da Diáspora Lusófona (12): O "açoriano" da CART 1659 (Gadamael e Ganturé, 1967/68), José Manuel Espínola Picanço, dá sinais de vida: vive em Strathroy, Ontário Canadá, a menos de 900 km do luso-americano João Crisóstomo

1. O nosso camarada José Manuel Espínola Picanço respondeu ao pedido do Mário Gaspar (*) que o tentava localizar: foi 1º cabo apontador de metralhadora da CART 1659, "Zorba",  (Gafamael e Ganturé, 1967/68). 

Ficamos a saber que vive, desde 1971, no Canadá, mas tem casa na sua ilha natal, Graciosa, Açores. Como muitos outros açorianos, madeirenses e continentais, teve de procurar "melhor sorte" no estrangeiro, depois de regressar da Guiné...Nunca saberemos quantos são,  ou quantos foram, os nossos camaradas da Guiné espalhados pelos quatro cantos do mundo...


O Piçanço fica desde já convidado a integrar a nossa Tabanca Grande, e eu vou pedir ao João Crisóstomo, régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona (**), para falar com ele... Afinal, vivem os dois no "Novo Mundo", e até são quase vizinhos, de Nova Iorque a Strathroy, Ontario, Canada,  a distância não chega a 900 km, de carro. O Piçanço deve ter dupla nacionalidade tal como o Crisóstomo. 

Neste dia 10 de Junho de 2020, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, lembremo-nos destes nossos camaradas que, acabadas as suas comissões de serviço militar, não tiveram lugar à mesa da Pátria que lhes pediu tudo, incluindo, se necessário, o supremo sacrifício da vida... 

2. Transcrevse-se, a seguir,  a resposta do ex-1º cabo Espínola Picanço (*):

Olá,  Mário Gaspar, eu sou o José Manuel Espínola Picanço, a identificação que fizeste sobre mim,  está correta.(*)


Eu era o "Açoriano", pertencia ao pelotão do do alferes Moreira. 

No ano de 1970 encontrei alguns elementos da nossa companhia, em Lisboa inclindo o ex-capitao Mansilha. Em 1971 emigrei para o Canadá, onde resido atualmente.

A minha direção é esta:

13 Westgate Ave
Strathroy 
Ontario 
Canada

E os meus contactos:

telefone fixo 519-245-3440 telemóvel 519-639-5104. 

Email: luzense101@hotmail.com

Também tenho casa na ilha Graciosa,  Açores, costumo passar lá 4 ou 5 meses por ano, mas este ano,  devido à pandemia, não devo la ir. 

Aqui fica um abraço deste ex-combatente Zorbista,e fico sempre ao seu dispor.

8 de junho de 2020 às 14:44

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Nota do editor:

(*) Vd. poste de á7 de junho  de 2020 > Guiné 61/74 - P21052: Em busca de... (306): 1º Cabo Apontador de Metralhadora, nº 03122666, José Manuel Espínola Picanço, CART 1659 (Gadamael e Ganturé, 1967/68) (Mário Gaspar)

(**) Último poste da série >  10 de junho de 2020 > Guiné 61/74 - P21063: Tabanca da Diáspora Lusófona (11): Procuro, desde 1967, o Luís Filipe, que foi meu camarada, no COM, 1º turno de 1964, 3ª Companhia, 5º pelotão, EPI, Mafra... Encontrei-o na estação de caminho de ferro de Vila Franca de Xira, deu-me um grande abraço, julgava-me morto na Guiné, passámos um fim de semana no Algarve, tenho ideia que era alentejano, de boas famílias... Quem saberá o seu nome completo, e outros dados que me permitam ainda poder encontrá-lo ? (João Crisóstomo, Nova Iorque)

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Guiné 61/74 - P20494: Feliz Natal de 2019 e Bom Novo Ano de 2020 (16): Augusto Mota (Brasil), António Graça de Abreu, Cristina Silva (filha do Jacinto Cristina), João Azevedo / Núcleo da Covilhã da Liga dos Combatentes, João Sacôto, José Colaço, Lucinda Aranha, Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes



1. Mandaram-nos boas festas, por email ou telemóvel, por estes dias, mais os seguintes camaradas e/ou amigos/as, aproveitando também para fazer "prova de vida":

António Graça de Abreu, Cristina Silva (filha do Jacinto Cristina),  João Azevedo / Núcleo da Covilhã da Liga dos Combatentes,  João Sacôto, José Colaço e Lucinda Aranha Antunes.



2. Mensagem do Augusto Mota

[ex-1º cabo, Grupo Material e Segurança Cripto (Bissau, QG/CTIG, 1963/66); viveu em Bissau até 1974, e depois no Brasil, até hoje; natural do Porto, tem a dupla nacionalidade: é o nosso grã-tabanqueiro nº 726, desde 6/9/2016; tem 7 referências no nosso blogue] 


Amigos!

Muito tempo se passou desde que contatei vocês. Infelizmente as vicicitudes do dia a dia não têm permitido mais atenção para acompanhar vossa causa. Enfim...


Ainda não é hoje que lhes vou dar notícias mais concretas, mas pelo menos quero desejar-vos UM BOM NATAL e MELHOR ANO NOVO!!!!
Tudo de bom para vocês.





3. Mensagem do Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes:

O Núcleo  de Ponte de Lima da Liga  dos  Combatentes, aproveita esta quadra natalícia, para desejar um SANTO NATAL e que NOVO ANO traga saúde e Bem Estar.


A Direcção

Manuel Oliveira Pereira
António Mário Lopes Leitão
Leonardo Costa Gonçalves
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Nota do editor

Último poste da série de 24 de Dezembro de  2019 > Guiné 61/74 - P20493: Feliz Natal de 2019 e Bom Novo Ano de 2020 (15): António Marques Lopes, Cor Art DFA Ref, ex-Alf Mil Art da CART 1690; Ernestino Caniço, ex-Alf Mil Cav, CMDT do Pel Rec Daimler 2208; José Firmino, ex-Soldado At da CCAÇ 2585; Luís Fonseca, ex-Fur Mil TRMS da CCAV 3366 e Mário Migueis da Silva, ex-Fur Mil Rec Inf

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Guiné 61/74 - P20026: Recortes de imprensa (104): O 10 de Junho de 1970 na Revista Guerrilha, edição do Movimento Nacional Feminino, dirigida por Cecília Supico Pinto (2) (Mário Migueis da Silva)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Migueis da Silva (ex-Fur Mil Rec Inf, Bissau, Bambadinca e Saltinho, 1970/72), com data de 31 de Julho de 2019:

Na sequência do P20021, hoje mesmo publicado, e antes que o tema arrefeça, estou a anexar um pouquinho mais de prosa e novas fotos alusivas ao 10 de Junho de outros tempos (o chamado Dia de Camões, da Raça e de Portugal), matéria ali aflorada a propósito da edição de Junho de 1970 da revista Guerrilha.
De minha autoria, apenas uma ou outra legendazita sem importância. O resto foi extraído por inteiro da revista em assunto. Mas, modéstia à parte, para além de, roda aqui, corta acolá, ter dado umas polidelas nas fotografias, cabe-me o mérito de ter passado a limpo, que bem merecia, o histórico de As Medalhas.

Esposende, 30 de Julho de 2019
Um grande abraço para todos,
Mário Migueis

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AS MEDALHAS

1 – A TORRE E ESPADA

Criada em 1459 por D. Afonso V como Ordem de Espada para recompensar os Cavaleiros que intervieram no Norte de África, foi, em 1808, restaurada por D. João V, passando então a designar-se de Torre e Espada com Legenda Valor e Lealdade, e alargada a estrangeiros a sua concessão.

No reinado de D. Maria II, passa a intitular-se “A Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito”, e a serem exigidas, como habilitações para a sua concessão, "o merecimento pessoal, assinalado feito de armas, ou de coragem, ou de devoção cívica, relevante determinado serviço em qualquer carreira ou profissão pública, mas principalmente na militar”.

Em 1910 é revisto o seu quadro para nele somente manter os que “houveram sido agraciados por atos de valor militar em defesa da Pátria”. Mais tarde é restaurada por “estar tradicionalmente ligada, pela sua origem, à epopeia da expansão da nacionalidade portuguesa”, passando a designar-se Ordem da Torre e Espada de Valor, Lealdade e Mérito, designação que ainda mantém, incluída nas Ordens Militares.

Atualmente, compreende os Graus de Cavaleiro, Oficial, Comendador, Grande Oficial, Grã Cruz e Grande Colar – que podem ser conferidos a cidadãos portugueses ou estrangeiros (honorários), militares ou civis, pela prática de altos feitos e valor nos campos de batalha, atos excecionais de abnegação e coragem cívica, atos e assinalados serviços à Humanidade e à Pátria e, ainda, por relevantes serviços prestados no comando de tropas em campanha. Os seus detentores têm direito a honras militares.

É, pois, a mais antiga, laica, e conceituada Ordem Militar portuguesa.


2 – MEDALHA DE VALOR MILITAR

Medalha essencialmente militar, foi criada em 1863 por D. Luís, considerando que “as Ordens Militares, pelas suas peculiares cláusulas de concessão, nem sempre podem chegar a todos os graus da hierarquia militar, nem sempre compreender os diferentes casos em que o individuo, avantajando-se, por qualquer modo ou serviço, verdadeiramente mereça alguma daquelas distinções”.

Sofreu posteriormente algumas alterações, até que, em 1946, um regulamento de medalha militar, na qual a de valor militar integra, refere no seu preâmbulo: “…Há, porém, um conjunto de qualidades e virtudes que, notabilizando perante os seus concidadãos os militares que as possuam ou as praticam, não tem a assinalá-las galardão adequado. São as que especialmente se referem à firmeza de carácter, espírito de obediência e de lealdade, sentimento de abnegação e de desinteresse, espírito de sacrifício e coragem moral, que constituem apanágio dos militares de indiscutível mérito, apontados pela opinião geral como símbolos e exemplos a seguir.”

A medalha de Valor Militar é destinada a galardoar atos extraordinários de heroísmo, abnegação, valentia e coragem, quer em tempo de guerra, quer em tempo de paz, mas sempre em circunstâncias em que corra risco a vida do agraciado. Quando a medalha de Valor Militar for concedida com palma, significa que a mesma foi atribuída por atos realizados em campanha. A condecoração em causa compreende três graus: ouro, prata e cobre.


3 – A CRUZ DE GUERRA

Condecoração que igualmente se integra na Medalha Militar, foi instituída em 30 de Novembro de 1916, durante a 1.ª Guerra Mundial. Destina-se a galardoar os atos e feitos praticados em campanha por militares e civis, podendo ser atribuída a indivíduos ou unidades militares que hajam praticado feitos de armas de excecional valor. Às unidades militares apenas pode ser concedida a Cruz de Guerra de primeira classe.

A Cruz de Guerra compreende quatro classes, por ordem decrescente de valor, e sendo a sua concessão independente do posto ou categoria do agraciado (somente a natureza os feitos praticados determinando a classe a atribuir).

Da mesma forma que a medalha de Valor Militar, a Cruz de Guerra (e obrigatoriamente a de primeira classe) é entregue em cerimónia pública, em formatura de tropas, e pelo Presidente da República, Presidente do Conselho, Ministros da Defesa Nacional do Exército e da Marinha ou Secretário de Estado da Aeronáutica.
A condição essencial, justificativa de qualquer das classes da medalha, é que os louvores respetivos refiram atos ou feitos praticados em combate, demonstrativos de coragem, decisão, serena energia debaixo de fogo, sangue-frio e outras qualidades.


4 – A MEDALHA DE SERVIÇOS DISTINTOS

Esta condecoração é também compreendida na Medalha Militar, criada pelo rei D. Luís em 1863, mas, na ordem de precedência, situa-se imediatamente a seguir à Cruz de Guerra, sendo reservada para galardoar serviços de carácter militar relevantes e extraordinários ou atos notáveis de qualquer natureza, ligados à vida do Exército, da Aramada ou da Força Aérea, de que resulte honra e lustre para a Pátria ou para as instituições militares do País.

À semelhança da medalha de Valor Militar, a medalha dos Serviços Distintos compreende três graus – ouro, prata e cobre –, destinando-se os dois primeiros a oficiais e o último a sargentos e praças. 

Quando qualquer do graus da medalhas é atribuído com palma, significa que os atos que o originaram tiveram lugar em campanha.

A medalha de ouro destina-se a galardoar serviços distintíssimos no desempenho de altos cargos militares ou de muito importantes comissões extraordinárias, sendo concedida aos militares que, tendo prestado atos e relevantes serviços, como tal foram classificados em louvor individual.

A medalha de prata é destinada a recompensar atos de esclarecido e excecional zelo em cumprimento de missões extraordinárias de serviço, público, ou no cumprimento, por forma altamente honrosa e brilhante de comissões ordinárias de serviço de que resulte prestígio para as instituições militares.

A medalha de cobre será concedida ao sargento ou praças que tiver desempenhado um importante serviço de caráter militar por forma a obter louvor individual em ordem de serviço do Exército, da Armada ou da Força Aérea.

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A capa (desfile de tropas durante as cerimónias do "10 de Junho", em Lisboa (1970)

Américo Tomás e a imposição das insígnias




 Os agraciados


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Nota do editor

Poste anterior de 30 de Julho de 2019 > Guiné 61/74 - P20021: Recortes de imprensa (103): O 10 de Junho de 1970 na Revista Guerrilha, edição do Movimento Nacional Feminino, dirigida por Cecília Supico Pinto (1) (Mário Migueis da Silva)

terça-feira, 30 de julho de 2019

Guiné 61/74 - P20021: Recortes de imprensa (103): O 10 de Junho de 1970 na Revista Guerrilha, edição do Movimento Nacional Feminino, dirigida por Cecília Supico Pinto (1) (Mário Migueis da Silva)

1. Em mensagem do dia 20 de Julho de 2019, o nosso camarada Mário Migueis da Silva (ex-Fur Mil Rec Inf, Bissau, Bambadinca e Saltinho, 1970/72), fala-nos da revista Guerrilha, dirigida e editada por Cecília Supico Pinto.


A revista Guerrilha


Propriedade do Movimento Nacional Feminino, a revista Guerrilha, lançada durante a Guerra do Ultramar/Colonial, não terá tido o sucesso que a sua criadora, diretora e editora, Cecília Supico Pinto (a famosa Cilinha), terá antevisto.

A julgar pelo que pude testemunhar no terreno, a revista esteve longe de atingir os seus objetivos de chegar às centenas de milhar de militares espalhados pelo Império. Na verdade, aquando da minha passagem pela Guiné, fiquei com a ideia de que a revista (edição mensal) era, em número muito reduzido, distribuída pelos comandos das unidades, de onde, na maioria dos casos, nem chegava a sair. Talvez a falta de verba, afetada com a despesa dos milhões de aerogramas mandados imprimir pelo Movimento, e muito bem, para facilitar a vida à correspondência dos nossos soldados e marinheiros com as famílias, namoradas e madrinhas de guerra tenha contribuído para uma divulgação deficiente junto daqueles aos quais se destinava.

Terá sido o que foi, mas tinha uma apresentação cuidada, divertia, levantava o moral e abordava assuntos de interesse para uma tropa, tão carecida de carinhos e estímulos. Pela parte que me toca, só não gostava nada das duas páginas de fotonovela, que achava menos próprias para homens de barba rija (era matéria para Crónicas Femininas, valha-nos Deus).

Para ilustrar um pouco as minhas palavras, seguem-se algumas imagens, recolhidas da publicação de Junho de 1970 (ano em que cheguei à Guiné) e, na sua maioria, alusivas às condecorações no “10 de Junho”, em Lisboa.
Espero que gostem.

Esposende, 19 de Julho de 2019
Mário Migueis


A capa (desfile de tropas durante as cerimónias do "10 de Junho", em Lisboa (1970) 



Ao centro, o Capitão Graduado João Bacar Djaló, Comandante da 1.ª Companhia de Comandos Africanos, que tive oportunidade de cumprimentar em Fã Mandinga, onde, na altura, estava sediada aquela unidade de elite (participou na “Invasão de Conakry” e numerosíssimas outras operações do mais elevado risco; seria morto em combate pouco tempo depois de ser condecorado com a “Torre e Espada”). 

A segunda figura, da esquerda para a direita é o Capitão-Tenente Alpoim Calvão, cérebro da “Invasão de Conakry”, que cheguei a ver, mas não conheci, nem de perto nem de longe, nos “paços” do “Comando-Chefe”, na Amura. Os restantes elementos da primeira fila, todos eles igualmente condecorados com a “Torre e Espada”, são o Furriel Cherno Sissé (Guiné), e, salvo erro, o Coronel Hélio Felgas e o Tenente Miliciano de Infantaria José Augusto Ribeiro, cuja província/colónia onde prestavam serviço desconheço.



Marcelo Caetano e as tropas em parada 


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Nota do editor

Último poste da série de 19 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19507: Recortes de imprensa (102): "Diário de Notícias", 3/2/1966: o cão da CCAÇ 617. um bravo Boxer, que se bateu como um leão (João Sacôto / José Martins)

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Guiné 61/74 - P19885: Efemérides (305): O dia do Combatente Limiano, 10 de junho de 2019 (Mário Leitão, Ponte Lima)











Ponte de Lima > 10 de Junho de 2019 > Homenagem aos combatentes limianos

Fotos (e legendas): © Mário Leitão (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem do António Mário Leitão:


O Mário Leitão, hoje farmacêutico reformado, foi fur mil 
na Farmácia Militar de Luanda, Delegação, n.º 11 do Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos (LMPQF), no mil, período de 1971 a 1973; é natural de (e residente em) em Ponte de Lima, é membro da nossa Tabanca Grande, tem cerca de 3 dezenas de referências no nosso blogue; é autor de 3 livros publicados: "Biodiversidade das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d´Arcos" (2012), "História do Dia do Combatente Limiano" (2017) e "Heróis Limianos da Guerra do Ultramar" (2018)

 Data - 12 de junho de 2019 00:53

 Assunto - Dia do Combatente Limiano / 2019

 Camarada Luís Graça, aqui envio imagens da grande Homenagem aos 80 Limianos, mortos ao serviço de Portugal, na Grande Guerra e na Guerra Colonial, promovida pelo Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes.

 A Igreja Matriz ficou repleta de familiares, combatentes e amigos, com diversas autoridades militares e civis que se associaram ao evento. Da Galiza vieram alguns membros da Irmandade de Cavaleiros Legionários. A missa de sufrágio foi presidida pelo Alferes Capelão Ricardo Barbosa, do RC6 de Braga, que foi auxiliado pelo Capitão Capelão da Guiné,  José António Pereira Correia, da CCaç 3547, Os Répteis de Contuboel.

 No Memorial dos Combatentes decorreu uma homenagem muito linda, emotiva e cheia de significado. Nela usou da palavra o antigo presidente da câmara Dr. Francisco Abreu de Lima, responsável por Ponte de Lima ter sido o primeiro município do País a aprovar e realizar uma homenagem dos seus filhos mortos pela Pátria. O Comandante Territorial da GNR e o Capitão do Porto de Viana do Castelo marcaram presença.

Seguiu-se o Primeiro Almoço do Combatente Limiano, que reuniu 108 convivas na EXPOLIMA. Aqui fica o registo para o acervo da Tabanca Grande.

Abraço!
Mário Leitão
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Guiné 61/74 - P19884: Efemérides (304): O meu dia de Portugal, 10 de junho de 2019 (Virgílio Teixeira, Vila do Conde)


Foto nº 9

Foto nº 8


Foto nº 3

Foto nº 1 

Foto nº 4


Foto nº 10


Foto nº 6


Foto nº 11

Vila do Conde > 10 de Junho de 2019 > Homenagem aos vilacondenses, ex-combatentes da guerra do ultramar

Fotos (e legendas): © Virgílio Teixeira (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



O MEU DIA DE PORTUGAL – 10 DE JUNHO DE 2019

por Virgílio Teixeira


Ontem, como de costume todos os anos, nestes últimos, como habitante desta terra que me foi adoptando – Vila do Conde – comecei o dia a ver na TV as comemorações oficiais do Dia de Portugal, este ano, em Portalegre.

Fiquei logo totalmente ‘pregado’ no discurso de João Miguel Tavares, indigitado para ser o mandatário das comemorações na sua terra. Segundo ele, ficou muito admirado e agradado por este PR escolher ‘Um Zé Ninguém – segundo as suas palavras – ‘para levar a cabo tão grande tarefa. E saiu-se muito bem, o seu discurso foi diferente de tudo o que se tem visto por aí fora. Portanto se me perguntarem qual é o meu Curriculum, respondo apenas que ‘sou Português’, e com muito orgulho, nada mais.

Mas o dia ainda estava no inicio:

1 - Por volta do meio dia, saímos de casa, coloquei a minha medalha na lapela e fui ao fim da missa que antecede as comemorações, aqui, nesta terra tão pequena. Juntei-me ao cortejo na direcção do monumento ao Combatente e seu Anexo, uma Estátua daquela mãe que espera junto ao Rio, o seu filho ‘vindo do outro lado do mar…’ [Foto nº 10]

A cerimónia, organizada pela Associação dos Combatentes cá do sitio [, Associação Social e Cultural dos Vilacondenses Ex-Combatenets do Ultramar, com págin ano Facebook,] presidida pelo já cansado Nascimento Rodrigues, foi mais do mesmo, e cada vez mais pobre e com menos gente. Antes havia uma força militar com uma secção, para fazer as honras militares, agora nem um Bombeiro lá temos. Uma tristeza.

Alguma gente da Politica, Presidente da Camara, Vereadores, uns convidados, o nosso Padre Bártolo [Paiva Gonçalves Perereira] – com 83 anos, ainda trabalha, foi capelão militar nos 3 cenários de guerra, com 3 comissões - e pouco mais. [Foto nº 3]

As flores, os discursos cada vez mais sem um fundo novo, esgotados, até fazer sono. Mas pelo menos fazem alguma coisa e eu não faço nada. Bem hajam.

Leite Rodrigues e Virgílio Teixeira, na Tabanca
de Matosinhos em 5/9/2018 (*)
Tirei umas fotos, encontrei lá um dos nossos camaradas , ‘Capitão',  não me lembro o nome, esteve no almoço em Matosinhos de homenagem a um camarada falecido [, o Joaquim Peixeoto], ele tem uma foto comigo no almoço, mas não encontro o Poste para ver o nome dele.  [Leite Rodrigues] [Foto nº 1] (*)

Ainda o cumprimentei, mas percebi que ele não me reconheceu, porque me tratou por senhor. Ele foi apanhado de surpresa para fazer um discurso e lá se safou, eu nem isso faria.

Não havia corneteiro para o toque a finados, apenas um som da rádio, no final com o Hino Nacional e fecho das cerimónias, muito pouco, mesmo pouquinho…. (**)

Ainda falei com o Nascimento, ele queria que eu fizesse parte da Associação, porque falta lá, segundo ele, gente mais letrada, com outras ‘patentes’, mas eu não sirvo para isso, e como sempre lhe disse, eu não pertenço a esta terra, estou por cá de passagem, a ver o tempo a passar.

Ele em 1973, juntamente com outros irmãos, abriu em Vila do Conde, a primeira coisa fora de série, Restaurante – Snack Chez Nous. Andava há tempos para lhe perguntar se o nome foi importado da Guiné adaptado ao Chez Toi, mas não, foi um irmão que lhe deu o nome, mas este importado de Angola. Fiquei desiludido, pois ainda lhe ia perguntar mais sobre o Chez Toi, ele diz que ouviu falar disso, mas nunca lá foi, é da geração de 68-70, na Guiné.

2 – Como estamos na época de São João, as festas da Vila fazem-se por aí muitos ‘eventos’

À frente de quase tudo, anda a minha Nora, directora dos Museus, Ivone, que é ‘pau para toda a colher’, uma mulher de garra nestas coisas da sua terra, e no final quem paga a factura é o meu filho.

- Havia uma concentração, ou passagem, de motards sob a sigla de ‘lés a lés’, com paragem obrigatória na nossa Nau,  na doca do Rio. Mais umas fotos e vamos almoçar, que está na hora.

- De tarde, e junto à Nau, houve fado pela Tuna académica, não sei de onde, talvez do Porto, foi bonito, porque a minha mulher gosta, e levou-me a velhos tempos, mas acabou cedo. [Foto nº 6]

O dia sempre frio, vento gelado, a minha mulher não aguenta, andamos vestidos como no Inverno, apesar do Sol espreitar, mas esta terra não me serve, já disse.

- Enquanto estivemos ali, já no final, eu ia olhando para o céu, e contava os aviões que passavam, vindos do aeroporto do Porto – Pedras Rubras. De dois  em dois minutos passava um, no final já ia quase em 20, então lembrei-me de outro programa.

- Vamos então ver os aviões no aeroporto de Pedras Rubras - agora chamam de Sá Carneiro, mas para mim é sempre o velho nome, daquele barraco que eu nos anos 50 vi a construir naquele descampado chamado então de Pedras Rubras, e assim ficou. Depois ergueu-se novo edifício e pista, e já lá aterrei quando vim de férias em 1969, era já um aeroporto, mas hoje, é um Super-Aeroporto, o mais belo de todo o mundo, que também assisti à sua construção, bem como a todas as grandes obras realizadas neste Milénio.

- Para quem não saiba, assisti à construção de raiz do Hospital São João do Porto, ainda a Asprela era um enorme campo cheio de nada, e hoje não cabe lá mais nada.

- Assisti à construção do Estádio das Antas, à sua inauguração, lá vi muitos jogos, quer nacionais quer internacionais, e por fim à sua demolição.

- Assisti, já neste milénio a todas as grandes obras que se fizeram no Porto, palmilhei a pé as linhas do metro em construção, estive nas profundezas das linhas subterrâneas, vi com alguma tristeza á demolição do Museu do elétrico na Rotunda da Boavista, e depois à construção da Casa da Musica nesse local.

- E tanta coisa, eu era um perfeito ‘fiscal de obras’ seria esta a minha tendência profissional, meto o nariz em tudo que está a ser demolido e a ser construído, especialmente as grandes obras. Posso dizer que não havia Auto Estrada, IC, IP e outras, onde eu não estivesse lá a ver, e a inauguração era imprescindível.

- Fui dos primeiros a fazer a viagem inaugural do Metro do Porto, em finais de 2001, com um bilhete oferecido, ainda sem valor, uma amostra do que seria o futuro ‘andante’.

- E fico por aqui, o resto da história está nas minhas memórias, que agora vou passar a fotografias, ainda não sei bem como, mas vou arranjar uma forma.

- Li nas minhas andanças pelo Google, na procura dos meus icónicos Cafés do Porto, que o antigo Café Imperial na Praça da Liberdade, por onde andei nos passados anos 60, hoje mais uma loja da cadeia McDonald’s, foi considerado ‘O mais bonito do Mundo’ de toda a cadeia da McDonald’s, e fiquei surpreendido e feliz por isso.

- Chegados mais uma vez ao nosso maior e mais bonito aeroporto do país – tenho de dizer isto senão fica tudo lá para outros locais -, fica-se impressionado com a quantidade enorme de pessoas e malas, os Metros de 2 carruagens chegam carregados de Turistas, e logo vão cheios com aqueles que chegam.

- Fui ver se filmava a pista, mas é difícil agora, tem várias paredes de vidros e nem o som se consegue ouvir, só a pista e eles a chegarem e levantarem. Fiquei ali 10 minutos, e contava pelo relógio, cada minuto estava preenchido, levantava um, e atrás aterrava outro, minuto a minuto, era impressionante, bem como as filas para o check-in.

- Lanchamos qualquer coisa a preços de turista, dava quase para um jantar aí numa tasca, e comia-se e ali só se cheirava, mas bom e eficiente serviço, limpeza quanto baste, eficácia por todos os lados, nada de confusões nem discussões, um bom lugar para passar um Domingo chato de chuva ou trovoada.

- Ainda fiz umas fotos minúsculas aos aviões, pois a minha máquina não dá para mais, reparei que são todos pequenos aviões dessas empresas de Low Cost. Lá chegam os novos turistas que se dirigem logo para a Estação do Metro, sabem disto melhor que a maioria dos moradores lá do sitio, que só andam de carro.

Às 8 horas fomos embora, o frio cada vez apertava mais, já nem as roupas de inverno chegam, mas parece-me que, segundo me disse a minha filha, que já noite o vento amainou e já puderam sair um pouco à rua a passear o cão. Eu andava em casa vestido à inverno.

- Como a minha mulher já deixa tudo adiantado, quando chegamos a casa, passado meia hora já tínhamos um ‘bom cozido à Portuguesa’ pois não como muito ao almoço, prefiro ao jantar.

As fotos:

Foto 1 – O discurso do Capitão  Falta-me o nome, mas acho que está ligado à equitação, e representante da Liga dos Combatentes. [Trata-se do capitão da GNR, reformado, o cavaleiro Leite Rodrigues, que tem uma escola de equitação em Leça da Palmeira (e que esteve na Guiné, como alferes miliciano, onde foi gravemente ferido em combate, em Sinchã Jobel),  O Leite Rodrigues sabe dar valor à solidariedade na dor e na perda, uma vez que já pssou por isto: em 2006, perdeu a sua filha, Filipa, de 14 anos, num trágico acidente com um dos seus cavalos.. A Filipa era uma promissora atleta da equitação portuguesa, tal como o pai (que foi atleta olímpico) vd. poste de

Foto 2 [Não incluída] – Estátua, a gravação dos nomes dos mortos do concelho de Vila do Conde, e agora também as fotos de cada um, os locais, as datas, de nascimento e morte.

Foto 3 – O Presidente da Associação, ao lado o Padre Bártolo, e a Presidente da Camara [, draª Maria Elisa de Carvalho Ferraz], de branco, o de boina é um elemento da associação.

Foto 4 – Eu, como assistente da cerimónia, fotografado pela minha filha

Foto 5  [Não reproduzida[ – As motas de parte dos mil Motards que passaram por Vila do Conde.

Foto 6 – A Tuna académica junto à Nau a tocar e cantar os seus fados

Foto 7 [Não reproduzida] – Aeroporto de Pedras Rubras. A chegada de um dos imensos aviões que por ali passaram, acho que está longe demais, mas não dá para chegar mais perto.

Foto 8 – O Cortejo, finda a missa, com as suas bandeiras, já em direcção ao local das cerimónias

Foto 9 – A estátua do combatente, tem cerca de 10 anos. Para o meu gosto não me agrada, mas não fui eu que a projectei.

Foto 10 – A ‘Menina dos olhos tristes’ a receber um ramo de flores. Este nome é de minha autoria, passei a designar assim, em homenagem à canção de Adriano Correia de Oliveira [, Porto, 1942 - Avintes, 1982],  chamada ‘a menina dos olhos tristes’ e a sua letra que nunca esqueci.

Foto 11 – Uma vista geral de uma das salas interiores do aeroporto, de grande luxo. [Do lado esquerdo, a esposa do autor. ]

Direitos reservados. Texto e imagens legendadas hoje, dia

2019-06-11

Virgilio Teixeira

[ ex-alf mil SAM, chefe do conselho administrativo, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69); é economista e gestor, reformado; é natural do Porto; vive em Vila do Conde; tem mais de 130 referências no nosso blogue]
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 7 de setembro de  2018 > Guiné 61/74 - P18994: Convívios (873): Tabanca de Matosinhos, 4ª feira, dia 5, com 35 camaradas e amigos/as: Joaquim Peixoto (1949-2018), presente ! (Parte II)

(**) Último poste da série >  10 de junho de 2019 > Guiné 61/74 - P19877: Efemérides (303): a Tabanca Grande marca presença, hoje, 10 de junho de 2019, às 12h00, em Belém, Lisboa, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, debaixo do "poilão" mais frondoso que lá houver... Juntamo-nos todos, os que puderem aparecer, para uma "foto de família"...

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Guiné 61/74 - P19880: Convívios (903): O XXVI Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes do Ultramar, Lisboa, Belém, 10 de junho de 2019


Foto nº 1 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > A única camarada que encontrei, a Giselda Pessoa, enfermeira paraquedista, sempre jovial--- Já mais para o fim encontrei o Miguel Pessoa...


Foto nº 2 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > O Carlos Silva e a Giselda Pessoa


 Foto nº 3 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > O render da guarda, por triopas da Força Aérea


Foto nº 4 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > O render da guarda, por tropas da Polícia do Exército


Foto nº 5 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > Cinquenta anos depois, uma força paraquedista pronta a desfilar, com discipina e garbo... E não erro, trata-se de malta da  Associação de Paraquedistas Tejo Norte, com sede em Oeiras.


Foto nº 6 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > A charanga da GNR - Guarda Nacional Republicana


Foto nº 7 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > A charanga da GNR - Guarda Nacional Republicana, pronta a desfilar


Foto nº 8 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 > Na hora dos discursos: o presidente da Comissão Executiva, vice-almirante João Manuel Lopes Pires Neves


Foto nº 9 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >   Ainda o presidente da comissão executiva a discursar... Segui-se a intervenção do prof Bernardo Pires de Lima, conhecido politólogo,  que nunca envergou uma farda,,. mas que é filho de um oficial da Armada...Fez o elogio dos combatentes e do patriotismo. (Creio que é a personalidade que aparece em segundo plano, prestes a intervir; não temos da sua intervenção.)


Foto nº 10 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  Manuel Lema Santos e Luís Graça


Foto nº 11 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >   Luís Graça e Humberto Reis


Foto nº 12 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  Carlos Silva, rodeado por dois camaradas luso-guineenses, um da CCAÇ 5 (Canjadude, 1967/69), e outro da CCAÇ 14 (Farim, 1972/74)... Se bem percebi o nome deste último camarada, chama-se Carpala Baldé. Terá conseguido dominar um princípio de rebelião dos seus camaradas da CCAÇ 14, que se recusavam a entregar a G3 quando a companhia foi dissolvida. O 2º comandante do batalhão, o então major Ramiro Morna do Nascimento, natural da Madeira, ficou-lhe muito grato. Recebê-lo-á mais tarde, no Funchal, com honras de "quase chefe de Estado"... O coronel Ramiro Norma do Nascimento foi presidente da delegação madeirense da Cruz Vermelha da Madeira bem como administrador da conhecida empresa de transportes públicos, Horários do Funchal.


Foto nº 13 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  José Rodrigues e Carlos Silva


Foto nº 14 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  Da esquerda para a direita: Luís Graça, Francisco Silva, Humberto Reis, J. L. Vacas de Carvalho e Jorge Cabral


Foto nº 15 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >   O Carlos Silva, ao meio, ouvindo uma conversa enrre o Francisco Silva, que esteve em Jumbembém,e um antigo milícia do seu tempo.


Foto nº 16 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >   Galhardete do BCAÇ 4512 (Farim, 1972/74)... Foi o então major ou tenente coronel Ramior Morna do Nascimemto quem entregou o aquartelamemto de Farim ao PAIGC.


Foto nº 17 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  Crachá do BCAÇ 4610


Foto nº 18 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  Jorge Cabral e Juvenal Amado


Foto nº 19 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >  O Eduardo Magalhães Ribeiro, um camarada não identificado, e, à direita, o J. Casimiro Carvalho


Foto nº 20 > Monumento aos Combatentes do Ultramar > Lisboa, Belém > 10 de junho de 2019 >   O J. Casimiro Carvalho, régulo da Tabanca da Maia.

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
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Nota do editor:

Último poste da série > 10 de junho de 2019 > Guiné 61/74 - P19879: Convívios (902): Tabanca dos Melros, 8 de junho de 2019: almoço mensal e doação, ao museu, de monumento em ferro, simbolizando o soldado da guerra do ultramar, da autoria do eng. Eduardo Beleza, ex-alf mil em Angola (Carlos Siva)