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sábado, 13 de outubro de 2018

Guiné 61/74 - P19098: Agenda cultural (651): Lisboa, Casa do Alentejo, dia 20, sábado, 15h30: Homenagem a Sofia Pomba Guerra (1906-1976), farmacêutica, professora, feminista e destacada opositora ao regime de Salazar, em Moçambique e Guiné-Bissau




[Maria] Sofia Pomba Guerra (1906-1976)


1. Mensagem de Luís arvalho, com data de 12 do corrente, às 10h52

 Assunto -Homenagem a Sofia Pomba Guerra: destacada opositora a Salazar na Guiné


Caro Luís Graça, bom dia

Venho convidá-lo a participar neste evento e pedir-lhe ajuda na divulgação. (*)

Agradecendo desde já a sua atenção

Com os melhores cumprimentos


Luís Carvalho


2. Homenagem a Sofia Pomba Guerra (1906-1997): destacada opositora a Salazar na Guiné Bissau

No próximo dia 20 de Outubro, às 15h30, a Casa do Alentejo em Lisboa promove uma homenagem a Sofia Pomba Guerra, com intervenções dos investigadores Diana Andringa, Carlos Lopes Pereira e Luís Carvalho.

A actriz Daniela Rosado lerá poesia da escritora moçambicana Noémia de Sousa [1926-2002]

O programa inclui música africana e alentejana, confraternização e beberete.

Sofia Pomba Guerra (Elvas, 1906 – Cascais, 1976): farmacêutica e professora, foi uma destacada feminista e resistente anti-fascista em Moçambique e na Guiné.

O seu apoio à luta contra o colonialismo foi enaltecido por Amílcar Cabral e pelos primeiros presidentes de Cabo Verde e Guiné Bissau, Aristides Pereira e Luís Cabral. (**)

Foi presa política em Moçambique e em Portugal (1949/50).
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Notas do editor:

(*) Último poste da série > 27 de setembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19051: Agenda cultural (650): Homenagem na Casa do Alentejo, Lisboa, sábado, dia 29, aos bonecos e aos bonecreiros de Estremoz, uma arte recentemente classificada como "património cultural imaterial da humanidade"

(**) Vd. poste de 28 de junho de 2017 > Guiné 61/74 - P17520: (De) Caras (87): Maria Sofia Pomba Guerra (1907- c.1970), mais uma "desterrada política", tal como Fausto Teixeira, elogiada pelos históricos dirigentes do PAIGC


quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Guiné 61/74 - P19051: Agenda cultural (650): Homenagem na Casa do Alentejo, Lisboa, sábado, dia 29, aos bonecos e aos bonecreiros de Estremoz, uma arte recentemente classificada como "património cultural imaterial da humanidade"



Casa do Alentejo, Lisboa, sábado, dia 29 > Homenagem aos bonecos e aos bonecreiros estremocences. 


1. Uma terra simpática, do nosso Alentejo, que tem na "produção do figurado em barro" uma arte com mais de 3 séculos, classificada no final do ano de 2017, pela UNESCO, como "património cultural imaterial da humanidade"... 

É um dos ex-libris do nosso Alentejo, que precisa ser conhecido, divulgado, acarinhado, protegido e... celebrado!... São meia dúzia os artesãos, os "bonecreiros", ativos. E mais de uma centena as figuras, já inventariadas, que saiem das mãos dos/das barristas, incluindo o "soldado montado a cavalo"... Ou não fosse Estremoz com tradições militares, sede do Regimento de Cavalaria nº 3 , o qual durante a Guerra do Ultramar  mobilizou, só por si,  cerca de 42 mil homens (!), organizados em 2 esquadrões de reconhecimento, 42 batalhões e 17 companhias independentes de cavalaria, que combateram nos 3 TO, Angola, Guiné e Moçambique.

Terra de gente valente e sacrificada, morreram na guerra do ultramar 25 estremocences, dos quais 8 no TO da Guiné. È também um pretexto para os homenagear e honrar a sua memória... Um pretexto para visitar a Casa do Alentejo onde os não-alentejanos também são bem vindos, de alma e coração.

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Nota do editor:


sexta-feira, 9 de março de 2018

Guiné 61/74 - P18394: Agenda cultual (632): Casa do Alentejo, Lisboa, sábado, 10 de março, às 14h30: comemorando o Dia Internacional da Mulher, com vozes no feminino, plurais e lusófonas, na arte e na música



1. Convite aos nossos leitores e leitores, gentilmente enviado à Tabanca Grande pela Casa do Alentejo:

É já á amanhã, 10 de Março, a Comemoração do Dia Internacional da Mulher na Casa do Alentejo.

A partir das 14h30, venha participar nesta festa de pluralidade, com o tema da Língua Portuguesa como elo de união das Mulheres.

Esta tarde de comemoração conta com participações de Mulheres de Língua Portuguesa desde o Alentejo, ao Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Cabo Verde.

Pode assistir a atuações de Grupos Alentejanos, e das Batuqueiras do Grupo Finka Pé, um desfile de moda do Estilista Mom’s Amade, bem como ver mostras de arte, artesanato e gastronomia. Não deixe de visitar também a Exposição “A Arte e A Mulher”, coma presença de vários artistas plásticos dos países de Língua Portuguesa!

A não perder!

Casa do Alentejo
Rua das Portas de Santo Antão, 58
1150-268 Lisboa


CANTE ALENTEJANO
É PATRIMÓNIO
DO ALENTEJO PARA O MUNDO

________________

Nota do editor:

Último poste da série > 28 de fevereiro de 2018 >  Guiné 61/74 - P18366: Agenda cultural (631): Lisboa, Bairro Alto, Teatro do Bairro, hoje, 28, às 21h30: Lançamento do álbum de estreia do músico e compositor lourinhanhense Diogo Picão, "Cidade Saloia"

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18048: Agenda cultural (615): Lisboa, Casa do Alentejo, hoje, 5 de dezembro, 19h00: apresentação do livro "Cantar no Alentejo" (organizado por Rosário Pestana e Luísa Tiago de Oliveira)... Atuação, no final, do Grupo Coral Cantadeiras de Essência Alentejana, de Almada


Capa do livro, edição da Estremoz Editora


Convite


1. Mensagem da Maria Luísa Tiago Oliveira, com data de 3 do corrente:

Car@s amig@s:

Convido-vos para uma sessão no próximo dia 5 de Dezembro na Casa do Alentejo, [Rua Portas de Santo Antão, 58,] em Lisboa, pelas 19h00, de apresentação do livro Cantar no Alentejo. A terra, o passado e o presente, coordenado por Maria do Rosário Pestana e Luísa Tiago de Oliveira

Este livro partiu de uma Conferência realizada no âmbito das Festas do Cante em Monsaraz, que reuniu estudiosos de diferentes áreas disciplinares (Antropologia, Etnomusicologia, História e Sociologia), com cantadores, letristas, autarcas e outros interessados no Cante Alentejano.

Prefaciado por Salwa Castelo-Branco, o livro divide-se em duas partes. Na primeira, contém capítulos escritos por Fernando Oliveira Baptista, Ema Pires e Daniel Rodrigues, Dulce Simões, Susana Mareco, Maria José Barriga, Maria do Rosário Pestana,Luísa Tiago de Oliveira e Paulo Ferreira da Costa. A segunda parte do livro consta de uma mesa-redonda, marcada pela espontaneidade e pela multiplicidade de perspectivas, com intervenções de cantadores, de decisores e de alguns dos autores anteriores. Neste debate, moderado por Jorge Freitas Branco, participaram Ana Paula Amendoeira, Anabela Caeiro, António Caixeiro, David Pereira, Dulce Simões, Joaquina Margalha, José Pedro Fernandes, José Pereira, Luís Caixeiro, Luís Filipe Marcão, Maria Antónia Zacarias, Maria José Barriga, Paulo Costa, Pedro Mestre, Maria do Rosário Pestana, Serafim Silva e Susana Mareco.

No seu conjunto, o livro permite uma abordagem nova e multi-situada da questão da terra, da memória e do património que, hoje, se encontram numa encruzilhada.

A apresentação contará com a actuação do Grupo Coral Cantadeiras de Essência Alentejana, de Almada.

Teria muito gosto em vos ver por lá. Até breve,

Luísa Tiago de Oliveira
ISCTE-IUL


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Nota do editor:

Último poste da série > 3 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18038: Agenda cultural (614): Lisboa, dia 12, 3ª feira, 18h00, Instituto de Defesa Nacional: sessão de lançamento do livro "...Da descoloniização: do protonacionalismo ao pós-colonialismo", do maj gen Pedro Pezarat Correia. Apresentação a cargo dos prof dout Luís Moita e Carlos Lopes

sábado, 4 de novembro de 2017

Guiné 61/74 - P17933: Agenda cultural (601): Hoje, na Casa do Alentejo, em Lisboa, às 15h00: O poeta Silvais (Évora) e seus convidados, confrades da poesia popular + Grupo Coral Fora D'Oras (Montemor-o-Novo)


“Alentejanos a tocar, a cantar e a versar na Casa Mãe” – 4 Novembro 2017 – 15h – Salão Agostinho Fortes

É este sábado, dia 4 de Novembro, pelas 15h, a Casa do Alentejo recebe uma Tarde Cultural Alentejana com o “Poeta Silvais” e seus convidados.

Venha participar nesta tarde cheia de cultura, poesia, música e convívio à boa maneira alentejana.


Programa:

· Manuel Carvalhal - Poeta Silvais (Évora)

· Catarina Rosmaninho - Poetisa Rosabela

· Inácio Teixeira - Poeta

· António Casqueiro - Poeta Zeca

· Mira Serrano - Fadista

· Maria de Fátima Mendonça - Poetisa

· Isidro Lobo - Acordeonista

· José Mendes - Músico

· Grupo Coral Fora D’Oras (Montemor-o-Novo)


ENTRADA LIVRE!

Casa do Alentejo

Rua das Portas de Santo Antão, 58

1150-268 Lisboa


CANTE ALENTEJANO
É PATRIMÓNIO
DO ALENTEJO PARA O MUNDO




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Nota do editor:

Último poste da série > 25 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17904: Agenda cultural (600): lançamento do livro "Aristides de Sousa Mendes: memórias de um neto", de António Moncada S. Mendes. Lisboa, 31 do corrente, 3ª feira, às 18h30, no Salão Nobre do Palácio da Independência. Apresentação a cargo da historiadora Irene Pimentel.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17910: Agenda cultural (601): A festa do José Saúde: apresentação do seu último livro, na Casa do Alentejo, no sábado passado, dia 21: fotos


Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3


Foto nº 4


Foto nº 5

Foto nº 6


Foto nº 7


Foto nº 8

 Foto nº 9


Foto nº 10


Foto nº 11


Foto nº 12


Foto nº 13


Foto nº 14

Lisboa  > Casa do Alenteho > 21 de outubro de 2017 > Sesssão de apresentação do livro do José Saúde, "AVC- Recuperação do Guerreiro da Liberdade" (Lisboa, Chiado Editora, 2017). 

Fotos: ©  Luís Graça(2017). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. O  nosso camarada José Saúde, ex-fur mil op esp/ranger, CCS / BART 6523, Nova Lamego/Gabu, 1973/74,  natural de Vila Nova de São Bento, Serpa, a viver em Beja, é uma figura popular na sua terra e na sua região, é um amigo do seu amigo, um camarada do seu camarada.  Não admira, por isso, que ele tenha conseguido, mais uma vez, encher o salão da Casa do Alentejo, no passado dia 21, sábado, na sessão de apresentação do seu último livro (fotos nºs 3, 4, 5, 6).

De Serpa e de Beja trouxe também dois grupos que animaram a festa: o Grupo Musical Os Alentejanos (foto nº 7) e o Grupo Coral Os Desassossegados (fotos nºs 13 e 14).  Da sua atuação, temos registo em vídeo, que apresentaremos noutro poste.

Dos nossos camaradas presentes, recordo-me de ver e de estar com o José Martins, o José Colaço, o Juvenal Amado, o Luís R. Moreira e a sua companheira, Irene (foto nº 9, em segundo plano), o Manuel Joaquim e esposa, o Fernando Calado e a esposa (Dra. Rosa Calado, da direção da Casa do Alentejo, com o pelouro da cultura) (foto nº 8), e ainda o Manuel Oliveira Pereira, que veio de propósito, de comboio de Ponte de Lima: é amigo da Luisinha, a esposa do José, antigos colegas de trabalho  (foto nº 10)... Além da Alice Carneiro, que acompanhou o Luís Graça, nosso editor [foto nº 2, de costas, vendo a exposição de Silva Júnior (1868-1937), o arquiteto da remodelação e decoração do Majestic Club, antepassado da Casa do Alentejo (foto nº 1).

Estava longe de imaginar que iria encontrar, aqui, na Casa do Alentejo, o  Manuel Oliveira Pereira (ex-Fur Mil da CCAÇ 3547 - "Os Répteis de Contuboel", Contuboel, 1972/74). Foi um dos participantes do histórico I Encontro Nacional da Tabanca Grande, em 2006, na Ameira, Montemor-O-Novo, e não sabia que ele era de Ponte de Lima e vizinho do também nosso camarada e amigo, Mário Leitão.

A apresentação do livro esteve ao cuidado do nosso editor Luís Graça. A sessão foi presidida pela dra. Rosa Calado que aproveitou o ensejo para nos dizer duas palavras sobre a história daquela casa, que é o orgulho dos alentejanos.
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Nota do editor:

Último poset da série > 25 de outubro 2017 Guiné 61/74 - P17904: Agenda cultural (600): lançamento do livro "Aristides de Sousa Mendes: memórias de um neto", de António Moncada S. Mendes. Lisboa, 31 do corrente, 3ª feira, às 18h30, no Salão Nobre do Palácio da Independência. Apresentação a cargo da historiadora Irene Pimentel.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17886: Lembrete (27): Amanhã, 21, às 15h30: Casa do Alentejo, Lisboa, sessão de apresentação, do livro do nosso camarada José Saúde, "AVC - Recuperação do Guerreiro da Liberdade". Atuação de: (i) Grupo Musical Os Alentejanos, de Serpa; e (ii) Grupo Coral Cantadores do Desassossego, de Beja.. Entrada livre.




Cartaz promocional do evento.  Entrada livre.

Vd, aqui referências ao nosso camarada José Saúde, autor do livro "AVC- Recuperação do Guerreiro da Liberdade" (Lisboa, Chiado Editora, 2017)., ex-fur mil op esp/ranger, CCS / BART 6523, Nova Lamego/Gabu, 1973/74; natural de Vila Nova de São Bento, Serpa, vive em Beja.

Sobre a Casa do Alentejo, no Palácio Alverca, Rua Portas de Santo Antão, 58, Lisboa, ver aqui página no Facebook e sítio na Net (**)

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Vd. também poste de hoje, 20 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17885: Agenda cultural (596):  Até 27 deste mês, exposição SILVA JÚNIOR, Arquitecto de O Magestic Clubc / Casa do Alentejo, Lisboa, R. das Portas de Santo Antão, 58... Visitas comentadas pela dr.ª Helena Pinto, especialista em História de Arte, dias 19 e 26, pelas 18.30h. Entrada livre.

Vd. ainda  postes de:

16 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17865: Notas de leitura (1004): “AVC Recuperação do Guerreiro da Liberdade, Uma vitória no mundo dos silêncios”, por José Saúde, Chiado Editora, 2017 (Mário Beja Santos)

(...) O livro intitula-se “AVC, Recuperação do Guerreiro da Liberdade, Uma vitória no mundo dos silêncios”, por José Saúde, Chiado Editora, 2017. A substância do testemunho é um AVC que deixou aos 55 anos o nosso confrade José Saúde entre a vida e a morte. É uma descrição detalhada, que não escusa o íntimo, desses momentos de descalabro em que não se sabe contabilizar o volume das perdas até à recuperação em que se reganha a dignidade e autonomia, graças a uma resiliência inabalável. (...)

(...) O meu AVC restringiu-me a uma limitadíssima linha de fronteira entre o viver e o morrer. Sobrevivi. Recuperei e cá estou pronto para lançar mais uma obra que narra um mundo de experiências e que partilho com os companheiros deste revés. (...) 

(**) Último poste da série > 10 de setembro de ã, 212017 > Guiné 61/74 - P17753: Lembrete (25): hoje, domingo, dia 10 de setembro, às 17h30, na Chiado Café Concerto, Avenida da Liberdade, nº 180, Lisboa, lançamento do novo livro do nosso camarada José Saúde, "AVC - Recuperação do Guerreiro da Liberdade"

Guiné 61/74 - P17885: Agenda cultural (596): Até 27 deste mês, Exposição SILVA JÚNIOR, Arquitecto do antigo Magestic Club, hoje sede da Casa do Alentejo, Lisboa, R. das Portas de Santo Antão, 58... Visitas comentadas pela dr.ª Helena Pinto, especialista em História de Arte, dias 19 e 26, pelas 18.30h. Entrada livre.



Exposição SILVA JÚNIOR,
Arquitecto de O Magestic Club / Casa do Alentejo 
Visitas comentadas pela Dr.ª Helena Pinto, 
especialista em História de Arte, 
dias 19 e 26, pelas 18.30h

Os alentejanos têm prazer e gosto em dizer que a nossa Associação Regionalista é um espaço esplendoroso. Gostamos de a visitar e mostrá-la aos nossos amigos, até porque sabemos que todos ficam encantados com a sua beleza. Perguntam-nos como e quando foi construído este espaço. A partir de hoje, dia 14 de Outubro (e até dia 27) temos a resposta completa, é inaugurada a Exposição, onde estão recuperadas e expostas as plantas que o autor do Magestic Club, o arquitecto Silva Júnior concebeu para construir o 1º casino de Lisboa. 

Ao entrarmos um pouco na história desta nossa belíssima sede e, recuando ao final do séc. XVII, encontramos na Rua das Portas de Santo Antão um palácio aristocrático, pertencente à família Paes do Amaral, viscondes de Alverca, de quem adoptou o nome de Palácio Paes de Amaral ou Palácio Alverca, propriedade desta família até 1981.

Este solar no princípio do século XX, foi arrendado (com exceção das lojas) a um grupo de empresários que, após obras radicais assinadas pelo eclético arquitecto Silva Júnior, foi reconvertido, (entre 1917-19), num “club” luxuoso, denominado “Majestic Club”, um dos primeiros casinos de Lisboa, onde o jogo e o dinheiro dos ricos empresários criaram e guardaram aqui uma vida dourada, completamente desfasada da realidade portuguesa, quando a guerra e a fome atingiam a maior parte da população. Em 1928, já com alguma decadência, adopta o nome de “Monumental Club”. 

Em 1932, o espaço Magestic Club foi arrendado pelo Grémio Alentejano, cuja fundação remonta a 10 de Junho de 1923, designado, posteriormente, por Casa do Alentejo.  Em 1981, um descendente dos viscondes de Alverca vendeu o palácio à Associação Regionalista Alentejana. Em boa hora, felizmente! 

O visitante, ao entrar na nossa Casa, descobre a frescura do belíssimo pátio árabe, encanta-se e praticamente esquece que entrou na sede da Associação Regionalista do Alentejo. É evidente que esta ambivalência tem aspectos muito positivos, mas acarreta a grande responsabilidade da manutenção, preservação e divulgação de tão rico património edificado. Se a nossa Associação possui, entre as suas congéneres, a mais visitada e admirada sede, há que reconhecer que tem sido graças ao empenho dos alentejanos, à sua identidade, cultura e património que um vetusto palácio da baixa pombalina recebe e guarda uma vivência única e invejável. 

Os alentejanos tornaram-no um edifício público visitado por todos, nacionais e estrangeiros, recebendo, em 2011, a classificação de MIP (Monumento de Interesse Público). 

Há algumas décadas, o espólio do arquitecto Silva Júnior não se sabe bem porquê, foi encontrado num alçapão em condições pouco dignas. As direcções que nos antecederam sempre se preocuparam com este magnífico espólio e bateram a portas de várias instituições para que tal precioso achado fosse, quanto antes, devidamente tratado. A actual direcção teve a sorte de ser levada a bater à porta certa – o Arquivo Histórico Municipal de Cascais, com o qual assinámos uma feliz parceria. Todo o espólio do vanguardista arquitecto foi recuperado, esteve exposto no Arquivo de Cascais e chegou, agora, à sua Casa, a Casa do Alentejo. 

A Direção
Casa do Alentejo
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Nota do editor:

Último poste da série > 19 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17881: Agenda cultural (595): Convite para o lançamento do livro "A Caminho de Viseu", da autoria do nosso camarada Rui Alexandrino Ferreira, a ter lugar no próximo dia 4 de Novembro de 2017, pelas 10,30 horas, nas instalações do RI 14 de Viseu. No final da sessão haverá um almoço de confraternização e debate

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17859: Agenda cultural (591): Casa do Alentejo, Lisboa, sábado, 21 de outubro, às 15h30: apresentação, pelo nosso editor Luís Graça, do livro do Zé Saúde, "AVC - Recuperação do Guerreiro da Liberdade". Atuação de: (i) Grupo Musical Os Alentejanos, de Serpa; e (ii) Grupo Coral Cantadores do Desassossego, de Beja.




Cartaz promocional do evento. Vd, aqui referências ao nosso camarada José Saúde, autor do livro "AVC- Recuperação do Guerreiro da Liberdade" (Lisboa, Chiado Editora, 2017).

Sobre a Casa do Alentejo, no Palácio Alverca, Rua Portas de Santo Antão, 58, Lisboa, ver aqui página no Facebook e sítio na Net

"HISTÓRIA  > A Casa do Alentejo representa e promove a Região Alentejo em Lisboa, apoiando, incentivando e dinamizando a cultura alentejana e lutando também pelo crescimento e sustentabilidade da região, estando sempre presente construtivamente em todas as discussões que digam respeito à mesma."

Sessão musical com os nossos já conhecidos Os Alentejanos, de Serpa e ainda o grupo coral Cantadores do Desassossego, de Beja. Gente fantástica, talentosa e solidária!... Entrada livre.
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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Guiné 63/74 - P13948: Manuscrito(s) (Luís Graça) (52): O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande: pois que viva o Cante, Património Cultural Imaterial da Humanidade




Vídeo (2' 46''). Alojado em You Tube / Nhabijoes

Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Sessão de lançamento do livro do  nosso camarada, amigo e grã-tabanqueiro José Saúde ["Guiné-Bissau, as minhas memórias de Gabu, 1973/74" (Beja: CCA - Cooperativa Editorial Alentejana, 170 pp. + c. 50 fotos) (Preço de capa: 10 €)] (**)


1. Atuação do grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa. Um homenagem sentida a um combatente da terra, o José Romeiro Saúde, nascido em Vila Nova de São Bento (em 23/11/1950), mas que foi cedo para Beja, a sua segunda terra, onde ainda hoje vive e onde nasceram as suas duas filhas. Os dois concelhos viram sacrificados no "altar da Pátria", 69 dos seus filhos, durante a guerra do ultramar/guerra colonial: 35, de Beja; 34, de Serpa...

Isto não é "cante", mas tem as suas raízes na música tradicional alentejana.  No cante não se usam instrumentos musicais. A voz é o único (e grande) instrumento do cante, música do trabalho e do lazer, cantada nos campos, na rua e na taberna... Em grupo, sempre em grupo..  Homens e mulheres, se bem que os grupos corais femininos só tenham começado a aparecer há 3 décadas, por razões socioculturais... Mas as mulheres sempre cantaram, em grupo, com os homens no duro trabalho agrícola... Em grupo, num coro polifónico que não deixam indiferente... Um alentejano (do Baixo Alentejo) nunca conta(va) sozinho (*)...

A "moda" que acima se reproduz evoca esses duros tempos em que os mancebos partiam para o Ultramar, India, Angola, Guiné, Moçambique ... Ver, mais abaixo, a respetiva letra que começa assim: "É tão triste ver partir / Um barco do Continente, / Para Angola ou Moçambique / Lá lai outro contingente"...(LG)

Lá vai uma embarcação

É tão triste ver partir
Um barco do Continente,
Para Angola ou Moçambique
Lá lai outro contingente.

Tanta lágrima perdida,
Quando o barco larga o cais,
Adeus, minha mãe querida,
Não sei se voltarei mais.

Lá vai uma embarcação
Por esses mares fora,
Por aqueles que lá vão
Há muita gente que chora.

Há muita gente que chora,
Com mágoas no coração,
Por esse mares fora
Lá vai uma embarcação.

É tão triste ver partir
Um barco do Continente,
Para Angola ou Moçambique
Lá lai outro contingente.

Tanta lágrima perdida,
Quando o barco larga o cais,
Adeus, minha mãe querida,
Não sei se voltarei mais.

Lá vai uma embarcação
Por esses mares fora,
Por aqueles que lá vão
Há muita gente que chora.

Há muita gente que chora
Com mágoas no coração,
Por esse mares a fora
Lá vai uma embarcação.
____________________

Letra: Reproduzida, com a devida vénia, do sítio Joraga Net > O Cante do Cante: Grupos Corais Alentejanos, página criada e mantida por José Rabaça Gaspar.

[Obrigatório visitar esta página, que contem um repositório riquíssimo de dezenas de "modas" da músicas tradicional Alentejana. Letras e músicas recolhidas e gravadas por Francisco Baião e Manuel Aleixo, São Matias, Beja, 2011]

Contacto de "Os Alentejanos", música tradicional Alentejana,
Serpa, Telem: 962 766 339 / 938 527 595. Email: joaocataluna@gmail.com

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Notas do editor

(*) Último poste da série > 25 de novembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13941: Manuscrito(s) (Luís Graça) (51) O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande: pois que viva o Cante!

domingo, 3 de novembro de 2013

Guiné 63/74 - P12244: Convívios (548): Uma festa em cheio, na sessão de lançamento do livro do José Saúde: Lisboa, Casa do Alentejo, 26/10/2013 (Parte II): Eis por que um alentejano nunca canta sozinho...


Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde, "Guiné-Bissau, as minhas memórias de Gabu, 1973/74" (Beja: CCA - Cooperativa Editorial Alentejana, 170 pp. + c. 50 fotos) (Preço de capa: 10 €) > O José Saúde vendeu e autografou dezenas de livros.

Em segundo plano, a filha Rita e o marido. A Rita é fisioterapeuta e é seguramente responsável, em boa parte, pela incrível recuperação  que o pai conseguiu fazer, das sequelas do AVC que sofreu há 7 anos atrás...



Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde > Dois alentejanos e camaradas do nosso blogue, o Fernando Calado (de camisola vermelha) e o Ismael Augusto.(Ambos foram alf mil da CCS/BCAÇ 2852, Bambadinca, 1968/70).



Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde > Aspeto parcial da assistência. Em primeiro plano, o Fernando Calado e a esposa Rosa Calado, da direção da Casa do Alentejo (pelouro da cultura e património). Em segundo o plano, o Ismael Augusto e a esposa.


Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde >  Da esquerda para a direita, o José Saúde, o Mnauel Joaquim e o Fernando Calado. Infelizmente, não temos fotos de outros camaradas que compareceram à sessão, como o Pedro Neves (e esposa) e o José Vermelho.



Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde > No restaurante, o José Saúde, a dra. Rosa Calado e uma empregada da Casa do Alentejo, guineense, fula do Gabu!... A Casa do Alentejo tem cerca de 50 funcionários. E é um dos sítios de Lisboa onde vale a pena fazer, por exemplo, um convívio a nível de companhia. Tem todas as condições para isso. Fica aqui a sugestão. 





Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde > No restaurante. Da direita para a esquerda, as esposas dos nossos grã-tabanqueiros Fernando Calado, Ismael Augusto e Luís Graça.



Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde > Atuação do grupo musical "Cruzeiro", de Vila Nova de São Bento, concelho de Serpa, e terra natal do nosso camarada Zé. (Infelizmente, não temos nenhum registo em vídeo da atuação deste grupo que se quis também associar à festa do nosso Zé. É possível, no entanto, encontrar, no You Tube, vídeos como este).






Vídeo (3' 22''). Alojado em You Tube > Nhabijoes


 Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde... Depois da sua atuação, o  grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa, não conseguiu manter-se calado...  Antes de regressarem a casa, ainda nos brindaram com a lindíssima canção tradicional  "Serpa de Guadalupe", cuja letra se reproduz a seguir... São quatro vozes magníficas do cante alentejano, que merecem ser divulgadas mesmo em condições acústicas más, com muito ruído ambiental... É um privilégio encontrar e comhecer, em Lisboa, gente de Serpa que canta assim... E ainda mais vinda de propósito a Lisboa para abrilhantar a festa de um amigo!... Zé, és um sortudo, apesar das partidas que a vida já te pregou...

Vídeo, fotos e legendas : © Luís Graça (2013). Todos os direitos reservados

Serpa de Guadalupe

Senti assim que cheguei
Apertar-me o coração,
Cantando p'ra ti chorei,
Tal é a minha paixão.

Oh! Serpa de Guadalupe,
Das muralhas, casas brancas,
Dos poetas e pastores,
Dos cantes até às tantas.

Não se cansam as gargantas
Dos teus filhos a cantar,
São preces à santa mãe,
Ao teu encanto sem par.

Senhora de Guadalupe,
Cantando te vou rogar
Esse milagre tão lindo
A Serpa um dia voltar.

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Nota do editor:

Três últimos postes da série >

29 de outubro de 2013 > Guiné 63/74 - P12219: Convívios (545): Uma festa em cheio, na sessão de lançamento do livro do José Saúde: Lisboa, Casa do Alentejo, 26/10/2013 (Parte I): Atuação do grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa, que nos emocionaram, com a moda "Lá vai uma embarcação / Por esses mares fora, / Por aqueles que lá vão / Há muita gente que chora"

31 de outubro de 2013 > Guiné 63/74 - P12228: Convívios (546): XX Almoço/Convívio de ex-combatentes, promovido pelo Núcleo de Lagoa/Portimão da Liga dos Combatentes, que teve lugar no passado dia 20 (Arménio Estorninho)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Guiné 63/74 - P12219: Convívios (545): Uma festa em cheio, na sessão de lançamento do livro do José Saúde: Lisboa, Casa do Alentejo, 26/10/2013 (Parte I): Atuação do grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa, que nos emocionaram, com a moda "Lá vai uma embarcação / Por esses mares fora, / Por aqueles que lá vão / Há muita gente que chora"



Vídeo (2' 46''). Alojado em You Tube / Nhabijoes

Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Sessão de lançamento do livro do José Saúde, "Guiné-Bissau, as minhas memórias de Gabu, 1973/74" (Beja: CCA - Cooperativa Editorial Alentejana, 170 pp. + c. 50 fotos) (Preço de capa: 10 €).

Atuação do grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa. Um homenagem sentida a um combatente da terra, o José Romeiro Saúde, nascido em Vila Nova de São Bento (em 23/11/1950), mas que foi cedo para Beja, a sua segunda terra, onde ainda hoje vive e onde nasceram as suas duas filhas.  Os dois concelhos viram sacrificados no "altar da Pátria", 69 dos seus filhos, durante a guerra do ultramar/guerra colonial: 35, de Beja; 34, de Serpa...

A "moda" que acima se reproduz evoca esses duros tempos em que os mancebos partiam para o Ultramar, ìndia, Angola, Guiné, Moçambique ... Ver, mais abaixo, a respetiva letra que começa assim: "É tão triste ver partir / Um barco do Continente, / Para Angola ou Moçambique / Lá lai outro contingente"...(LG)


Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Um salão de cheio de gente, entre os quais diversos antigos combatentes, incluindo uma meia dúzia de membros da nossa Tabanca Grande: além do Luís Graça e do José Saúde, o Augusto Ismael, o Fernando Calado, o Manuel Joaquim, o José Vermelho, o Pedro Neves... Enfim, cito de cor, e corro risco de omitir mais alguém...  Sem esquecer, uma presença muito especial, que me emocionou, a de  Adelaide Gramunha Marques (ou Adelaide Crestejo), irmã do nosso malogrado Martinho Gramunha Marques, alf mil morto numa emboscada em 30/1/1965 em Madina do Boé. Era camarada e amigo do nosso António Pinto (a quem mando um abraço afetuoso  em meu nome e em nome da Adelaide, e em nome de mais dois manos que a acompanhavam, um irmão e uma irmã; tirámos uma foto, juntos, que hei-de publicar num próximo poste).



Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > A segunda parte da sessão, com a apresentação do autor e do livro. A mesa foi presidida pela dra. Rosa Calado (, esposa do nosso camarada Fernando Calado, e professora de história, e ambos naturais de Ferreira do Alentejo), que tem, na direção da Casa do Alentejo, o pelouro da cultura e do patrimómio. Em segundo plano, o Zé Saúde e o Luís Graça. (Um agradecimento é devido ao José Vermelho, que foi um precioso auxiliar do fotógrafo... Foi ele nos tirou as fotos, durante a segunda parte da sessão: é outro alentejano da diáspora: nascido em Marvão, foi depois para Castelo de Vide e, aos 18 anos,  abalou sozinho para Lisboa...).


Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Felicíssimo, o Zé Saúde, com tantos amigos e camaradas à sua volta. Aqui apreciando, na primeira parte da sessão, os seus amigos "Os Alentejanos", que vieram de propósito de Serpa, para atuar na Casa do Alentejo... No foto, o Zé está à mesa com uma amiga de Beja, que o veio ajudar na sessão de venda de livros; e mais à esquerda a sua esposa.


Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa, amigos do José Saúde, e que animaram a primeira parte da festa, antes da apresentação do autor e do livro pelo nosso editor Luís Graça e por Rosa Calada (diretora da Casa do Alentejo, com o pelouro da Cultura e Património).

Este grupo de música tradicional alentejana é um naipe de cinco vozes magníficas cuja atuação  nos alegrou, encantou e emocionou a todos... Fica aqui um registo para os nossos queridos leitores.

Vídeo, fotos e legendas : © Luís Graça  (2013). Todos os direitos reservados


Lá vai uma embarcação

É tão triste ver partir
Um barco do Continente,
Para Angola ou Moçambique
Lá lai outro contingente.

Tanta lágrima perdida,
Quando o barco larga o cais,
Adeus, minha mãe querida,
Não sei se voltarei mais.

Lá vai uma embarcação
Por esses mares fora,
Por aqueles que lá vão
Há muita gente que chora.

Há muita gente que chora,
Com mágoas no coração,
Por esse mares fora
Lá vai uma embarcação.

É tão triste ver partir
Um barco do Continente,
Para Angola ou Moçambique
Lá lai outro contingente.

Tanta lágrima perdida,
Quando o barco larga o cais,
Adeus, minha mãe querida,
Não sei se voltarei mais.

Lá vai uma embarcação
Por esses mares fora,
Por aqueles que lá vão
Há muita gente que chora.

Há muita gente que chora
Com mágoas no coração,
Por esse mares a fora
Lá vai uma embarcação.

Letra: 

Reproduzida, com a devida vénia,  do sítio Joraga Net > O Cante do Cante: Grupos Corais Alentejanos, página criada e mantida por José Rabaça Gaspar.

[Obrigatório visitar esta página, que contem um repositório riquíssimo de dezenas de "modas" da músicas tradicional Alentejana. Letras e  músicas recolhidas e gravadas por Francisco Baião e Manuel Aleixo, São Matias, Beja, 2011]

Contacto de "Os Alentejanos", 
música tradicional Alentejana, 
Serpa

Telem: 962 766 339 / 938 527 595

Email: joaocataluna@gmail.com

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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 25 de outubro de 2013 > Guiné 63/74 - P12202: Agenda cultural (290): O nosso amigo e camarada de Beja, José Saúde, convida os camaradas da região de Lisboa para a sessão de apresentação do seu livro de memórias do Gabu (1973/74): Casa do Alentejo, sábado, 26, às 15h30... Há depois animação e convívio!

(**) Último poste da série > 28 de outubro de 2013 > Guiné 63/74 - P12212: Convívios (544): Magnífica Tabanca da Linha: 5ª feira, 17 de outubro de 2013 (Parte IV): Silêncio, meus senhores, que se vai cantar o fado!... Não se cantou, mas ficou a promessa (ou a ameaça ?) de, no 10º aniversário da Tabanca Grande, se fazer uma grande tarde (ou noite) do fado... Um dos nossos fadistas estava lá, e deu um arzinho da sua graça, o Armando Pires