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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Guiné 63/74 - P15045: Como Tudo Aconteceu (Manuel Vaz, ex-Alf Mil da CCAÇ 798): Parte IV - A Guiné: O Parente pobre da Colonização Portuguesa

1. Parte IV do trabalho "Como Tudo Aconteceu", da autoria do nosso camarada Manuel Vaz (ex-Alf Mil da CCAÇ 798, Gadamael Porto, 1965/67), enviado ao nosso Blogue em 18 de Agosto de 2015:


COMO TUDO ACONTECEU

PARTE IV

A GUINÉ: O PARENTE POBRE DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA


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Nota do editor

Poste anterior da série de 18 de agosto de 2015 > Guiné 63/74 - P15017: Como Tudo Aconteceu (Manuel Vaz, ex-Alf Mil da CCAÇ 798): Parte III - A Guiné do Século XV e meados do Século XVI

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Guiné 63/74 - P15017: Como Tudo Aconteceu (Manuel Vaz, ex-Alf Mil da CCAÇ 798): Parte III - A Guiné do Século XV e meados do Século XVI

1. Parte III do trabalho "Como Tudo Aconteceu", da autoria do nosso camarada Manuel Vaz (ex-Alf Mil da CCAÇ 798, Gadamael Porto, 1965/67), enviado ao nosso Blogue em 30 de Julho de 2015:


COMO TUDO ACONTECEU

PARTE III

A GUINÉ DO SÉCULO XV E MEADOS DO SÉCULO XVI


(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 30 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14949: Como Tudo Aconteceu (Manuel Vaz, ex-Alf Mil da CCAÇ 798): Parte II - A costa da Guiné

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14949: Como Tudo Aconteceu (Manuel Vaz, ex-Alf Mil da CCAÇ 798): Parte II - A costa da Guiné

1. Parte II do trabalho "Como Tudo Aconteceu", da autoria do nosso camarada Manuel Vaz (ex-Alf Mil da CCAÇ 798, Gadamael Porto, 1965/67), enviado ao nosso Blogue em 16 de Julho de 2015:

COMO TUDO ACONTECEU

PARTE II

A COSTA DA GUINÉ


(Continua)
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Nota do editor

Primeiro poste da série de 16 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14884: Como Tudo Aconteceu (Manuel Vaz, ex-Alf Mil da CCAÇ 798): Parte II - Do povoamento do ocidente africano até à luta armada do PAIGC

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14884: Como Tudo Aconteceu (Manuel Vaz, ex-Alf Mil da CCAÇ 798): Parte I - Do povoamento do ocidente africano até à luta armada do PAIGC

1. Mensagem do nosso camarada Manuel Vaz (ex-Alf Mil da CCAÇ 798, Gadamael Porto, 1965/67), com data de 2 de Julho de 2015:

Amigo Vinhal: 
Há já uns tempos que não comunicamos! Espero que tudo esteja bem contigo. 
Respondendo aos apelos do Luís Graça para participar no Blogue, aqui vai o 1.º Capítulo da Primeira Parte do Trabalho "Como tudo Aconteceu". 
Tencionava apenas iniciar a publicação do Trabalho quando estivesse concluído, o que vai demorar algum tempo. 
Espero que seja do interesse do pessoal, uma vez que a 1.ª parte não trata da "nossa guerra". Esta será abordada na 2.ª parte. 

Um abraço
Manuel Vaz


COMO TUDO ACONTECEU

PARTE I

DO POVOAMENTO DO OCIDENTE AFRICANO ATÉ À LUTA ARMADA DO PAIGC



(Continua)

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Guiné 63/74 - P13675: Fantasmas ...e realidades do fundo do baú (Vasco Pires) (16): Um soldado de Artilharia na fronteira sul

1. Mensagem do nosso camarada Vasco Pires (ex-Alf Mil Art.ª, CMDT do 23.º Pel Art, Gadamael, 1970/72), com data de 26 de Setembro de 2014:

Bom dia Carlos,
Cordiais saudações.
Do velho e já desgastado baú, sempre algo pode surgir...

Lembro o já distante ano de 70, quando em meados do ano rumei a Gadamael, para assumir o Comando do 23.° PelArt, e por lá fiquei na maior parte da minha comissão de serviço.

A situação operacional de Gadamael, já foi descrita pelo Camarada Manuel Vaz na sua magistral "Uma visão alargada do ataque a Gadamael". Também, o Exmo. Sr. Coronel de Artilharia Morais Silva, caracterizou a situação: "...A CCaç 2796 foi fustigada de forma brutal nos seus primeiros passos em Gadamael numa primeira tentativa do PAIGC de, indirectamente, eliminar a posição de Guileje (o que veio a conseguir em 1973 por via directa). Sofreu baixas, incluindo o comandante da companhia (24Jan71)..." .

Gadamael - Espaldão de obus 10,5

Gadamael - Obus em acção de tiro
Fotos: © Humberto Nunes

O Pelotão era maioritariamente composto por soldados da incorporação local, somente o Comando, um Oficial e dois Sargentos vinham de Portugal, no sistema de rendição individual.
Os soldados (profissionais) eram operacionalmente eficientes, e sob aspecto disciplinar, só lembro um evento de relativa gravidade, quando um soldado na formação e revista diária do Pelotão, teve uma atitude (passiva) de insurbordinação.
Já falei antes da sorte que tive com os Furriéis, dedicados, eficientes e leais.

Coincidiu a minha chegada com a entrega das casas do reordenamento, sendo atribuida ao Pelotão, a última fileira de casas junto ao rio e aos obuses, conforme assinalado na foto.
Acredito que foi do Furriel Oliveira, a sugestão de também nós nos instalarmos na tabanca, e foi o que fizemos, na primeira casa junto aos obuses, aliás excelente sugestão, sob o ponto de vista operacional, como parece óbvio, se se olhar a foto.

Gadamael - Casas atribuídas ao Pel Art.ª
Foto: © Coronel Morais Silva

O Comando da Artilharia em Bissau (GAC 7), não permitia a saída do Pelotão sem sua prévia autorização, sendo portanto a atividade da Artilharia dentro do quartel, no "bem-bom" do arame farpado, segundo alguns.

Os quartéis da zona Sul, ficavam expostos a ataques de Artilharia, efetuados também além fronteira. As ordens do Comandante do Aquartelamento eram bem claras: "...Ao ... Pelotão sempre exigi, quando andava no mato, tempo de resposta que não podia exceder 1 minuto e perante uma "saída" das armas IN a resposta imediata de um obus fosse qual fosse, no momento, a direcção de vigilância..." - Ex-Capitão Art. Morais Silva.

Além da resposta a ataques IN, havia o apoio a tropas em movimento, e eventualmente atingir alvos determinados por alguma autoridade militar. ​Como somos poucos, e quase esquecidos, é sempre bom lembrar o papel da Artilharia na Guiné!!!

forte abraço
VP
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Nota do editor

Último poste da série de 18 de Setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13623: Fantasmas ...e realidades do fundo do baú (Vasco Pires) (15): Autorretrato de um soldado

terça-feira, 8 de abril de 2014

Guiné 63/74 - P12949: Em busca de... (240): À procura dos Artilheiros de 1969 em Gadamael (Manuel Vaz)

1. Mensagem do nosso camarada Manuel Vaz (ex-Alf Mil da CCAÇ 798, Gadamael Porto, 1965/67), com data de 7 de Abril de 2014: 

Amigo Vinhal:
Como sabes, há meses que procuro contacto com alguém do Pel Art 13º (Gadamael, MAR/69). 
Até ao presente nenhuma pista se mostrou remuneradora e pensei apresentar no Blogue uma "petição pública" nesse sentido. 
Se falhar, só resta a pesquisa no Arquivo Militar em Lisboa. 
Pedia-te que, respeitando o protocolo seguido nestas circunstâncias, publicasses este Poste no Blogue, a ver se finalmente surgem boas notícias. 

Um abraço e Boa Páscoa para ti e família.
Manuel Vaz


À Procura dos Artilheiros de 1969 em Gadamael

A extinção de Aquartelamentos das NT na linha da Fronteira Sul, criou uma situação nova em Gadamael. Pela primeira vez, depois de obtido o controlo da estrada Cacine/Gandembel, o IN via alargado o seu campo de ação, numa zona sensível. O setor de Sangonha/Cacoca fora distribuído por Gadamael e Cacine, mas a proximidade da fronteira, a existência de estradas de penetração e as distâncias geradas criaram problemas novos.

 A 07/FEV/69 o Pel Rec 2085 é deslocado de Guileje para Gadamael e em Março seguinte é aqui colocado o Pel Art 13º. Tudo isto faz parte da memória da passagem dos Pelotões Independentes por Gadamael. Não foi muito difícil recolher elementos sobre os Pel Rec, mas ao abordar a presença dos Pel Art a pesquisa “encravou”.

Quando o Pel Art 13º chegou em MAR/69, estava em Gadamael a CART 2410 que em JUN/69 permutou a posição com a CCAÇ 2316 de Guileje. Esta, por sua vez em Setembro, é rendida pela CART 2478. A curta permanência das duas primeiras com o Pel Art impediu referências e contactos duradouros. Já a CART 2478, não tendo nenhum representante no Blogue nem tendo conseguido nenhum contacto, dificultou a recolha de informações(1)  sobre o que se passou em Gadamael entre SET/69 e DEZ/70, relativamente ao Pel Art 13º. Apesar da abordagem de vários camaradas, tentando encontrar contacto com os graduados do Pel Art 13º, o que se conseguiu recolher, limita-se a pouco: três fotografias e um nome.

Fotografias dos dois Furriéis do Pel Art 13º, gentilmente cedidas pelo camarada Luís Guerreiro

Pesquisando o nome de Fernando Lima, nas Páginas Brancas da PT, encontrei 13 telefones atribuídos, mas nenhum dos assinantes estivera em Gadamael. Já sobre o camarada da fotografia da direita, ainda não encontrei quem soubesse dizer sequer o nome.

Sobre o Alferes, comandante do Pel Art, o Camarada Vasco Pires sugere no Poste P11148, que o artilheiro que ele rendeu deve ser quem está na foto, nas suas costas “à paisana”, mas não sabe o nome dele. Há portanto forte probabilidade(2) do Pel Art 13º ter sido rendido pelo Pel Art 23º, talvez em SET/70 e termos na foto o Alf. do Pel Art 13º.

Fotografia publicada pelo Camarada Vasco Pires no Poste 11148, onde aparecem em destaque os Alferes artilheiros de Gadamael com o Vasco Pires à frente. Conhecidos, para além destes, estão ainda o Capitão Videira e o Alf. Mil. do Pel Rec, A. Costa Gomes, de óculos.

É esta a situação da pesquisa sobre o início da Artilharia em Gadamael. O que é imprescindível saber para reconstituir a memória do Pel Art 13º? Precisava saber: o nome do Alferes e as datas de chegada e partida de Gadamael do Pel Art 13º. Era ainda necessário saber quando o armamento do Pel Rec foi reforçado com o 3º Obus 10,5 e quando os Obuses foram agrupados em três espaldões, junto ao rio, do lado direito da saída do Aquartelamento e qual a razão desse local e desse agrupamento.

Será que algum leitor do Blogue pode dar uma ajudinha, esclarecendo estas dúvidas ou levando-nos ao contacto com alguém que saiba(3)  resolvê-las?

Poderão fazê-lo através do Blogue, enriquecendo o intercâmbio e o conhecimento de todos ou então para os meus contactos: familia.vaz@gmail.com // 252 615 517

Se mais esta tentativa falhar, resta remover resmas de O.S. no Arquivo em Lisboa!...
Obrigado
Manuel Vaz
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(1) - A HU desta Companhia é também muito sucinta, não registando nada sobre os Pelotões Independentes do seu tempo.

(2) - O Camarada Vasco Pires lembra-se que a Companhia que estava em Gadamael, quando lá chegou, era a CART 2478 e que o Pel Art que comandou foi o Pel Art 23º, mas não se lembra que Pel Art rendeu, nem tem a certeza da data/mês em que chegou.

(3) - A partir de Abril, terão lugar muitos encontros de Companhias, associando camaradas dos Pelotões Independentes. Seria uma boa altura para localizar alguém do Pel Art 13º
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Nota do editor

Último poste da série de 5 DE ABRIL DE 2014 > Guiné 63/74 - P12933: Em busca de... (239): Alfredo Custódio António, ex-Condutor Auto da CCAÇ 2660/BCAÇ 2905 (Teixeira Pinto, 1970/71) procura o seu camarada e amigo Silva de Lisboa

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Guiné 63/74 - P12670: Recordações de um "Zorba" (Mário Gaspar, ex-Fur Mil At Art, MA, CART 1659, Gadamael e Ganturé, 1967/68) (8): Gadamael em julho de 1967 e em outubro de 1968



Guiné >  Região de Tombali > Gadamael Porto > CART 1659 (1967/68) > Cartão de boas festas relativo ao novo ano de 1968

Foto: © Mário Gaspar (2013). Todos os direitos reservados.


1. Mensagem de Mário Gaspar [, foto à esquerda], com data de 26 de janeiro último:

Caros Camaradas e Amigos

Envio para o Blogue uma foto inédita, eu possuía uma maior mas desapareceu, que mostra Gadamael em 1967. Deve ter sido tirada em Julho/Agosto de 1967.

A outra que enviei e está no Blogue, foi tirada mais ou menos do mesmo local, e com a mesma máquina - curiosamente comprada no destacamento de Ganturé - a um Alferes Miliciano que,  como era de rendição individual, ficou com a CART 1659 em Ganturé - e com quem muito falei. Foi ele que nos orientou. Um camarada de Gadamael da CCAÇ 798 informou-me que o nome do Alferes Miliciano é Santarém e não Coimbra,  como eu julgava.

Um abraço, Mário Vitorino Gaspar

2. Recordações de um "Zorba" > Gadamael Porto em em meados de 1967

Eu, Mário Vitorino Gaspar, ex Furriel Miliciano de Artilharia n.º 03163264, com a Especialidade de Explosivos de Minas e Armadilhas e também artista em fornilhos, da CART 1659 em Gadamael Porto e Ganturé, envio esta foto muito danificada, encontrada entre os destroços e tirada por mim, que serviu para que muitos “Zorbas” enviassem as “Boas Festas e Ano Novo Muito Feliz” em 1967.



Guiné >  Região de Tombali > Gadamael Porto > Aquartelamento e tabanca em meados de 1967,  à chegada da CART 1659

Foto: © Mário Gaspar (2013). Todos os direitos reservados.


Observando a foto com mais atenção:

(i)  Mesmo do lado direito está um casarão de antigos colonos, onde funcionava a Secretaria, a Messe de Sargentos e onde dormiam alguns Sargentos;

(ii) À esquerda do mesmo está aquilo que denominávamos a Oficina Auto, onde muita viatura na sucata foi recuperada, tirando peças de umas para outras;

(iii) Também no lado esquerdo, parecendo branco, funcionava aquilo a que chamávamos de Cantina;

(iv) Logo a seguir, do mesmo lado esquerdo está o barracão onde funcionava o “Refeitório” (?);

(v) No limite do canto superior esquerdo vê-se,  mal, um outro casarão dos colonos onde funcionava o Comando da Companhia;

(vi) Do lado direito ao fundo avistam-se as moranças.

Tudo foi melhorado pela CART 1659, e pode-se ver através de uma foto que está no Blogue que eu enviei.
            
Fico bastante admirado com Gadamael Porto posteriormente a Outubro de 1968.



Guiné > Região de Tombali > Gadamael Porto > CART 1659 (Gadamael e Ganturé, 1967/68) > Aquartelamento e tabanca no final da comissão, em 1968

Foto: © Mário Gaspar (2013). Todos os direitos reservados.


3. Mensagem de Mário Gaspar, enviada a 10 de janeiro último ao Manuel Vaz, com conhecimento aos editores do blogue:


Amigo Manuel Vaz e Luís Graça;

Eu, ex Furriel Miliciano de Artilharia n.º 03163264, que cumpri a Comissão de Serviço em Ganturé (de Janeiro a Julho de 67) e depois em Gadamael Porto até Outubro de 1968, estou imensamente interessado em conhecer o que foi Gadamael Porto depois desta data, até à Independência da Guiné.  Com certeza, esperando pelo "trabalho de pesquisa sobre os Pelotões Independentes (Pel Rec, Pel Art e Pel Can s/r) que passaram por Gadamael", que o camarada Manuel Vaz está a fazer.

Tenho muitas dificuldades em entender o que se passou depois dos finais de 68.

Eu não me encontro adormecido, estou muito interessado em conhecer a História de Gadamael Porto. Falei inclusive com alguns amigos que pisaram aqueles terrenos depois da comissão da CART 1659. Podes ver a foto de Gadamael que enviei para o blogue em 68 - tirada por mim - e fico pasmado com as fotos de Gadamael posteriores.

Decerto que muitas família da ex-República da Guiné Francesa se refugiaram naquele espaço. Gadamael parece quase uma cidade. E os abrigos? O arame farpado? A paliçada? Voltaram as valas, que a minha Companhia nem sequer conheceu? O terreno estava armadilhado?

São poucas, das muitas questões que eu gostava conhecer sobre Gadamael Porto.

Manuel Vaz, ficas com o meu gmail.  Um abraço para os camaradas da Tabanca Grande Manuel Vaz e Luís Graça.

Do camarada Mário Vitorino Gaspar

Nota: Com conhecimento ao camarada da Tabanca Grande Luís Graça

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Nota do editor:

Último poste da série > 13 de janeiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12579: Recordações de um "Zorba" (Mário Gaspar, ex-Fur Mil At Art, MA, CART 1659, Gadamael e Ganturé, 1967/68) (7): Adenda á minha história de "morto-vivo"

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Guiné 63/74 - P12220: Em busca de... (232): Ex-alf mil cav Alexandre Costa Gomes e ex-fur mil cav Manuel Vitoriano, José Soares, Joaquim Manso, José António Barreiros e António Rio, do Pel Rec Fox 2260, Gadamael, 1970/72 (Manuel Vaz, ex-alf mil, CCAÇ 798, Gadamael, 1965/67)




Guiné > Região de Tombali > Gadamael > CCAÇ 2796 (1970/72) > Ao fundo o saudoso cap inf op espe Fernando Assunção Silva, tendo:  (i)  à sua direita,  alf  Campinho e  alf Manso, ambos da CCAÇ 2796, e alf Costa Gomes, do Pel Rec Fox 2260 (um "benemérito" de Guileje, pois fazia a segurança das colunas de reabastecimento) (aqui assinalado com um retãngulo a vermelho); e  (ii) à sua esquerda alf Vasco Pires (camiseta branca) e alf Rodrigues, da  CCAÇ 2796: os restantes são furriéis da CCAÇ 2796 e Pel Rec Fox 2260, que por estarem parcialmente retratados não dá para identificar.  Me perdoem os camaradas, se quarenta anos depois errei algum nome." (*)

Foto (e legenda): © Vasco Pires  (2013). Todos os direitos reservados [Edição: L.G.] 



Guiné > Região de Tombali > Mapa de Cacoca / Gadamael (1960) > Escala 1/50 mil > Posição relativa de Bricama, Tambambofa e Caur.

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2013)


1. Mensagem do Manuel Vaz (ex-alf mil, CCAÇ 798, Gadamael Porto, 1965/67) [, foto à esquerda]

Data: 29 de Outubro de 2013 às 00:24
Assunto: Localização de Tambambofa


Caro Luís:

Boa noite. Estava eu desesperadamente à procura de qualquer referência que me permitisse chegar ao ex-alf mil Alexandre Costa Gomes ou seus subordinados no Pel Rec Fox 2260, quando dou com o poste P11223 (*). 

Aí aparece uma fotografia com o procurado e outros graduados do seu tempo em Gadamael, enviada para o blogue pelo nosso conhecido Vasco Pires que também a integra. Ao centro,  o malogrado cap inf op esp Assunção Silva. 

Li os "comentários",  pois poderia encontrar elementos de alguém que procurava (Pel Rec Fox 2260). Apesar do poste, de que não me apercebi na altura, ser de Março deste ano, os "comentários" apelam a dois esclarecimentos que me parecem pertinentes e atuais: (**)

(i) Tambambofa [, e não Tamabofa,] fica na estrada que parte de Bricama (estrada Ganturé-Sangonhá) para Caur,  na frontei[, e ra com a República da Guiné-Conacri. 

Quando a 15 de Agosto de 1966, fiz um reconhecimento ofensivo a Caur, o guia, ao chegarmos a Tambambofa, dizia que já estávamos na Fronteira! Continuamos e em Caur foi pisada uma mina A/P pelas NT. Ele lá sabia... que continuar era perigoso, era melhor não continuar !...

(ii) As circunstâncias da morte do cap inf op esp Fernando Assunção Silva não são conhecidas em pormenor, mas ao consultar a HU da CCAÇ 2796, encontrei que uma patrulha de reconhecimento ofensivo caiu numa emboscada com lança-rocket, RPG7 e armas ligeiras, tendo sofrido um morto e 3 feridos (milícias).

Dedicar um poste às circuntâncias da ocorrência, como homenagem ao Cap Assunção, acho uma boa ideia!

E agora,  amigo Luís Graça, uma vez que tenho de continuar à procura de alguém do Pel Rec Fox 2260, se conheceres algum contacto, diz,  para não emperrar o trabalho sobre Gadamael. 

Um abraço. Manuel Vaz

2. Comentário de L.G.:

Há mais referências ao alf mil cav Alexandre Costa Gomes e ao Pel Rec Fox 2260, que ele comandava, bem como aos seus furrieis Manuel Vitoriano, José Soares, Joaquim Manso, José António Barreiros e António Rio (**).

Por certo que conheces os postes do nosso malgrado camarada Daniel Matos (1950-2011). Ele era meu vizinho, aqui de Alfragide.  Pertenceu à madeirense CCAÇ 3518, que esteve am Gadamael (1971/72).

Vamos ver se alguém responde ao nosso apelo (***). Quanto ao poste de homenagem ao cap inf op esp Assunção Silva, vamos também ver se reunimos materiais novos. Talvez o cor António Carlos Morais Silva nos possa ajudar, mesmo não pertencendo à nossa Tabanca Grande, como sabes. Pode ser que ele tenha dados, inéditos, sobre a morte do seu antecessor, na CCAÇ 2796, e seu camarada de curso na Academia Militar. Julgo que estás em contacto com ele.

Um abraço. Boa saúde, bom trabalho. LG
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Notas do editor:


(...) “Os Marados de Gadamael” foi a divisa – não muito abonatória, é certo, – escolhida para e pelo pessoal da Companhia de Caçadores Independente nº 3518, formada no Funchal (no Batalhão Independente de Infantaria nº 19/BII19) durante o segundo semestre de 1971 (...).

Com destino à Guiné Portuguesa, a companhia embarcou na cidade do Funchal no dia 20 de Dezembro desse ano, às 3 da madrugada (!), tendo chegado a Bissau no dia 24 seguinte (embora já estivéssemos ao largo do rio Geba desde as 23 horas do dia 23, quem poderá esquecer-se de tão bela consoada?). 

No mesmo paquete, – o Angra do Heroísmo, – e com igual proveniência, viajaram a CCaç 3519 (que iria parar a Barro) e a CCaç 3520 (cujo destino foi Cacine), mais o BCaç 3872, que já embarcara em Lisboa e que viria a instalar-se em Galomaro. Pisámos terras da Guiné a partir das 15 horas.

Passámos o dia de Natal a desfazer malas e no dia 26 registou-se a cerimónia de boas-vindas, presidida pelo comandante-chefe, – General António de Spínola, figura grada entre os soldados, ou não fosse também ele um madeirense e, ainda por cima, um líder – perante quem desfilámos e que em seguida nos passou revista. 

A 22 de Janeiro de 1972 terminámos o IAO (Instrução e Aproveitamento Operacional) no CMI (Centro Militar de Instrução), situado no Cumeré. No dia seguinte, a bordo de uma LDG, às 19 horas, abalámos do porto de Bissau – ao lado do histórico cais de Pindjiguiti, – para Gadamael Porto.

Após o transbordo em Cacine para uma LDM, (aí se despedindo dos camaradas da irmã gémea CCaç 3520 – “Estrelas do Sul”), e em duas levas de dois pelotões cada, a primeira alcançou o pequeno desembarcadouro de Gadamael, no rio Sapo (afluente do Cacine), pelas 15 horas do dia 24 de Janeiro, onde a companhia ficou uma temporada em sobreposição com a unidade que foi render (a CCaç 2796, que depois marcharia para Quinhamel), integrada no dispositivo de manobra do BCaç 2930, depois do BCaç 4510/72 e, depois ainda, do COP 5 (Guileje).

Juntamente com Os Marados, estiveram em Gadamael os homens do Pelotão de Reconhecimento Fox nº 2260 “Unidos Venceremos” (comandado pelo alferes miliciano de cavalaria Alexandre Costa Gomes e pelos furriéis milicianos Manuel Vitoriano, José Soares, Joaquim Manso, José António Barreiros e António Rio). 

A 28 de Abril de 1972, após cerimónia de despedida, presidida in loco pelo governador e comandante-chefe Spínola, o pelotão marcha para Bissau, a fim de aguardar aí transporte de regresso à metrópole.

O Pel Rec Fox 2260 foi substituído oito dias antes (21 de Abril) pelo Pelotão de Reconhecimento Fox 3115/Rec 8 (comandado pelo alferes miliciano de cavalaria José Manuel da Costa Mouzinho e pelos furriéis Sérgio Luís Moinhos da Costa, Alfredo João Matias da Silva, José de Jesus Garcia e Fernando Manuel Ramos Custódio).

Também em Gadamael, estiveram adidos à companhia o 23º Pelotão de Artilharia, (comandado pelo alferes miliciano de artilharia José Augusto de Oliveira Trindade e pelos furriéis milicianos Armando Figueiredo Carvalheda, António Luís Lopes de Oliveira (este, logo substituído pelo furriel miliciano João Manuel Duarte Costa), e ainda os Pelotões de Milícias 235 e 236. 

O comandante de pelotão 235 era Mamadú Embaló e os comandantes de secção, Camisa Conté, Abdulai Baldé e Mamadú Biai; o comandante de pelotão 236 era Jam Samba Camará e os comandantes de secção, Satalá Colubali, Amadú Bari e Mussa Colubali. 

O Camisa Conté, – quanto a mim a mais bem preparada de todas as milícias, de grande inteligência, disponibilidade constante e invulgar simpatia, – morrerá na célebre “batalha” de Guileje, diz-se que num “acidente com arma de fogo”, (ouvimos em Bissau alguém contar que foi a tentar desmontar uma mina) a 12 de Maio de 1973. Por outro lado, o Jam Samba viria a morrer em combate, dias mais tarde, também em Guileje, a 18 de Maio de 1973. (...)

Enquanto em Gadamael, o território operacional e os locais de minagem, patrulhamento e montagem de emboscadas foram essencialmente os seguintes: antigas tabancas de Viana, Ganturé, Bendugo, Gadamael Fronteira, Missirá, Madina, Bricama Nova, Bricama Velha, Tambambofa, Jabicunda, Campreno Nalú, Campreno Beafada, Mejo, Tarcuré, Sangonhá, Caúr e Cacoca.

A zona fronteiriça com a Guiné-Conacry e a picada para Guileje (estrada que outrora ligava a Aldeia Formosa e ao Saltinho) foram os locais com mais frequente número de operações. 

Todo o abastecimento por via terrestre às unidades e população instaladas em Guileje se efectuava, durante a estação seca, através de colunas efectuadas a partir de Gadamael Porto, sendo o nosso pessoal responsável não só pelas viaturas que transportavam para Guileje os géneros que os batelões descarregavam em Gadamael, mas também pela segurança de metade do percurso.

 Por diversas vezes, pelotões da companhia, o pelotão Fox e os pelotões da milícia passaram temporadas em reforço das unidades locais (como, por exemplo, da CCaç 3477, “Os Gringos de Guileje”, até Dezembro de 1972, e a CCav 8530, na parte final da nossa estada no sul). (...)

(***) Último poste da série > 13 de outubro de 2013 > Guiné 63/74 - P12182: Em busca de... (231): Casimiro Silva procura camaradas do Centro de Mensagens, em Bissau, dos anos 1971/73

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Guiné 63/74 - P12191: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (74): José Macedo, ex-1º cabo, CCAÇ 798 (Gadamael, 1965/67), descobre o nosso blogue quando estava a digitalizar fotos do seu álbum... E pede o contacto do ex-alf mil Manuel Vaz


Guiné > Região de Tombali > Gadamael > CCAÇ 798  (1965/67) > O José Macedo  é o primeiro da esquerda, sentado na borda de um barco sintex... O  terceiro é o Capitão Anacoreta Soares, "quando íamos a pesca,. à granada ofensiva, para o rancho e para umas caldeiradas para o pessoal".

Foto (e lgeenda)  © José Macedo (2013). Todos os direitos reservados.



1. Mensagem do nosso leitor (e camarada) Josè Macedo:


Data - 22 de outubro de 2013, 20:51
Assunto - Um abraço do tamanho do Mundo




Caro Amigo e Sr. Luís Graça

Se poder contactar o ex-alferes Martins Vaz, envie-lhe um abraço do tamanho do Mundo, da parte de:

José Macedo ( ex- 1º cabo 3430/64,   CCaç 798,   Gadamael- Guiné 1965/67).

Se tiver o endereço de e-eail dele, muito agradecia que me fosse facultado afim de entrar em contacto com o mesmo. Sucede que,  há dias atrás.  estive a digitalizar todas as minhas fotografias e não sei que me deu  na “mona ", quando estava a introduzir as mesmas no  nosso PC e procurei na Net, "CCaç 798, Guiné",,, para meu espanto,  dei com o vosso blog e com fotos de Gadamael e até uma, na qual estou incluído.

Tomo a liberdade de anexar foto: sou o 1º à esquerda. O 2º á esquerda é  o 1º Cabo 3428/64 Mário, sendo o 3º o capitão Anacoreta Soares, quando íamos a pesca (à granada ofensiva) para o rancho e para umas caldeiradas pró pessoal. 

Acerca do capitão Anacoreta Soares vivi,  com o mesmo, um episódio de Vida, de Homens e de Guerra… Só que por vezes a memoria é curta…

Desculpe-me o incómodo, pelo que apresento as minhas melhores saudações e cumprimentos

Na expectativa de suas prezadas noticias e agradecido

Atentamente

JMacedo

2. Resposta do editor L.G., 
com conhecimento ao Manuel Vaz


Camarada Macedo:

Deixemo-nos de rodeios, os velhos camaradas da Guiné tratam-se por tu. São as regras do nosso blogue para o qual gostaria que entrasses, apadrinhadio pelo nosso Manuel Vaz que está a fazer um trabalho fantástico de recuperação das memórias de Gadamael... 

Aqui tens o mail dele. (...)  Manda-me uma foto tua,  atual, e mais algumas do tempo de Gadamael.

Chamou-me também a atenção um parágrafo da tua mensagem: "Acerca do capitão Anacoreta Soares vivi, com o mesmo, um episódio de Vida, de Homens e de Guerra… Só que por vezes a memoria é curta"…

Pois eu, e os demais camaradas da Tabanca Grande, convidam-te a partilhar essa episódio... Para que a nossa memória de Gadamael e da guerra da Guiné seja cada vez menos curta...

Vejo, pela foto que nos mandaste, que deveria ser prática corrente, em Gadamael e em muitos outros sítios onde havia rios e braços de mar, o recurso à pesca com granadas de sopro... Porque era preciso matar a fominha e diversificar a dieta...Fala também sobre isso, camarada!

Um grande abraço. E se me permiites vou publicar a tua mensagem. Luis Graça

PS - Camarada Macedo, sabemos que o teu capitão miliciano Anacoreta Soares, de seu nome completo Luís Filipe Anacoreta Soares vivia em Matosinhos em 1967/68... Para além da CCAÇ 798 (Gadamel Porto, 1965/67) , comandou também a CCAÇ 1498 (Có, Binar, Bissau, 1966/67). Não sabemos se é vivo. E se continua a viver em Matosinhos. Se sim, um Alfa Bravo para ele.____________

Nota do editor:

Último poste da série > 7 de agosto de 2013 > Guiné 63/74 - P11913: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (73): Como o Micaelense Carlos Cordeiro, encontra Henrique Matos, um jorgense em férias na sua Ilha. (Carlos Vinhal / Carlos Cordeiro)