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domingo, 21 de novembro de 2021

Guiné 61/74 - P22738: Memória dos lugares (430): Tabatô, a tabanca da utopia, a 10 km, a nordeste de Bafatá - Parte I

 

Guiné > Região de Bafatá > Carta de Bafatá (1955 ) > Escala 1/50 mil > Posição relativa de Bafatá e de Tabatô que fica a cerca de 10 km, a nordeste, do lado direito da estrada que vai para Contuboel.

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2021)


1. Heureca!...  A fim destes anos todos (!), descobri finalmemte a localização precisa da famosa tabanca de Tabatô. E mais: vi escrito o topónimo na carta de Bafatá... 

Nunca lá fui no tempo em que estive em Contuboel (de 2 de junho a 18 de julho de 1969), embora devesse ter andado por lá perto, uma vez que a CCAÇ 2590 (, futura CCAÇ 12) fez a IAO num raio de 15 km à volta de Contuboel, em farda nº 3 (as praças do recrutamento local), e com espingardas G3 apenas com cartuchos de salva... Só os graduados tinham nos bolsos uma dúzia de balas reais, não fosse o diabo tecê-las... 

Mas na altura o subsetor de Contuboel era um verdadeiro "oásis de paz", com as mais belas tabancas da Guiné,que nunca mais voltei a ver ... (*) Na realidade, nunca devo lá ter ido, a Tabatô, se não, lembrar-me-ia do seu nome... Afinal, os exercícios finais da instrução de especialidade da CCAÇ 2590 decorreram entre 6 e 12 de Julho de 1969, a 10 km a norte de Contuboel, e não a sul (*).

De facto, nem sequer o nome me ficou no ouvido. A primeira vez que ouvi falar em Tabatô foi através do João Graça que lá passou uma noite, memorável, de 15 para 16 de dezembro de 2009 (**).

Já aqui escrevi, há mais de 10 anos atrás: 

"Devo dizer, com toda a sinceridade, que nunca ouvi falar da Tabatô, durante a guerra colonial. (...) Foi o meu filho que me contou a sua experiência ímpar. Passou lá uma noite a curtir a música afro-mandinga e a tocar também 'world music' para os seus novos amigos...

"Tabatô, a aldeia de Kimi Djabaté, é agora a tabanca mais famosa da Guiné-Bissau. É já um lugar mítico, nomeadamente para a malta nova, que não vai em 'turismo de saudade', à procura de lugares e restos do passado, vai à descoberta do futuro, desse continente do futuro, que é a África... E quer ajudar a construir também esse futuro... Nem sei se Tabatô existia no tempo da guerra colonial... Já pedi ao meu amigo Pepito para saber da história da aldeia" (***).


O saudoso Pepito, que tinha uma forte ligação ao subsetor de Cntuboel, onde trabalhou como engenheiro agrónomo, e que representou como deputado na Assembleia Nacional do seu país, deu-me as primeiras coordenadas do lugar (****):

(...) " Luís, Tabató é uma tabanca muito antiga e sempre foi conhecida por ser uma povoação de djidius, isto é cantores, mas cantores que andam de tabanca em tabanca contando a história passada, os feitos individuais e colectivos marcantes e, desta forma, asseguram às novas gerações o conhecimento do passado.

Não me recordo o nome deles na Europa, mas andará à volta de jograis ou trovadores.
[Griots, em inglês e em fancês (LG)]

Alguns são contratados para enaltecerem as qualidades reais ou fictícias de certas pessoas.

É natural que não conheças esta tabanca, uma vez que se situa depois do cruzamento para Contuboel (de quem sai de Bafatá para Gabú), e a cerca de 5 Km da tabanca principal.

É uma tabanca de Djacancas, etnia aparentada aos Mandingas. Abraço, Pepito" (...).

2. Pergunto-me o que será a tabanca hoje ? (*****) E como é que lá se
 chega?  

Tabatô  tem beneficiado de bastante "mediatização" nos últimos anos (nomeadamente com o filme "A batalha de Tabatô", do realizador português João Viana)  e tem já alguns filhos ilustres, nomeadamente músicos. 

Descobri, entretanto, que qualquer um de nós pode lá passar uns dias úteis e agradáveis, para não  dizer umas "férias únicas", como "workawayer", hóspede que paga em trabalho (5 horas por dia / 5 dias por semana) a hospedagem, traduzida em "cama, mesa  & roupa lavada"... Ou eja, Tabatô está no roteiro mundial do turismo alternativo...

Também fiquei a saber que a tabanca de Tabatô não é apenas célebre pela sua escola de música, e por ser um grande viveiro da música, dos músicos e dos instrumentos musicais da tradição afro-mandinga. É também uma comunidade viva e aberta, tendencialmente igualitária, e que se tem empennhado na luta por causas nobres e avançadas como os direitos humanos, o desenvolvimento autossustentado,  a igualdade de gênero,  a mutilação genital feminina, a saúde pública, as alterações climáticas, etc.

Só é pena que as viagens para Bissau ainda sejam caras... E, convenhamos, ainda temos o problema da pandemia de Covid-19 por resolver... Mas pode ser um belo projeto para o futuro... Confesso que ainda lá gostava de ir, mesmo não sendo músico... (LG)

(Continua)


Guiné-Bissau > Bissau > Dezembro de 2009 > No conhecido e conceituado Hotel Spa Coimbra, sito na Av Amílcar Cabral, em pleno centro: da esquerda para a direita, o João Graça, o Mamadu Baio (músico da tabanca mandinga de Tabatô de onde é natural o Kimi Djabaté), o Vitor (cooperante espanhol), a Catarina Meireles (médica, portuguesa, minha antiga aluna na Escola Nacional de Saúde Pública)... Os restantes cinco elementos não sei, de momento, identificá-los. 

O João Graça, músico e médico, na altura interno de psiquiatria, esteve na Guiné duas semanas, em Dezembro de 2009, tendo estado mais tempo em Iemberém (onde prestou cuidados de saúde à população local, durante cinco dias), além de Bissau, e visitado ainda a zona leste (Bafatá, Tabatô, Gabu, Contuboel...) e a região do Cacheu (S. Domingos). Em Bissau conheceu a colega Catarina Meireles. É membro da nossa Tabaa Grande tal como o Mamadu Baio e o Kimi Djabaté.

Foto (e legenda): © João Graça (2009). Todos os direitos reservados.[Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 25 de Junho de 2010 > Guiné 63/74 - P6642: A minha CCAÇ 12 (4): Contuboel, Maio/Junho de 1969... ou Capri, c'est fini (Luís Graça)

(**) Vd. poste de 12 de julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6720: Álbum fotográfico de João Graça (4): Uma noite memorável na terra de Kimi Djabaté, a tabanca jacanca de Tabatô

(***) Vd. poste de 8 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6695: Memória dos lugares (82): Bafatá, Tabatô, Tabaski 2009:Não há preto nem branco, somos todos irmãos, disse a Fátima de Portugal numa cadeia de união... (Catarina Meireles)

(****) Vd. poste de 11 de julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6713: Memória dos lugares (91): Tabatô, tabanca antiga de Djacancas, berço de didjius, terra de Kimi Djabaté (Pepito)

(****) Último poste da série > 11 de novembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22709: Memória dos lugares (429): Formosa és tu, Cacela... (Poema e fotos do Eduardo Estrela, ex-fur mil at inf, CCAÇ 14, Cuntima e Farim, 1969/71)

sábado, 20 de novembro de 2021

Guiné 61/74 - P22733: Agenda cultural (789): Música afro-mandinga, com Mamadu Baio (voz e guitarra acústica) e João Graça (violino): hoje, das 20h30 às 22h30, no Com Calma - Espaço Cultural, Benfica, Lisboa




1. Hoje, sábado, dia 20 de novembro,  das 20h30 às 22h30, haverá nova sessão de música afro-mandinga  (*). Com o Mamadu Baio (guitarra acústica e voz) e e João Graça (violino) (**).

Local: @ Com Calma - Espaço Cultural, em Benfica (Lisboa). 

O Com Calma é um espaço associativo e cultural localizado em Benfica. Desde 2015 que é um local de promoção cultural, aberto ao debate e à partilha de conhecimento. Aqui podes Estar, Debater, Conviver, Ler, Petiscar, Aprender, Ouvir, Beber e Dançar... 

Com Calma - Horário: Quintas, sextas, sábados e domingos das 16h às 23h30

Com Calma - Espaço Cultural: Rua República da Bolívia nº5C 1500-543 Lisboa

O João Graça (médico e músico, ex-Melech Mechaya) tem 125 referência no blogue, e o Mamadu Baio 17. Ambos são membros da nossa Tabanca Grande. Conheceram-se em meados de dezembro de 2009, quando  o João foi à Guiné-Bissau e esteve na mítica tabanca de Tabatô, berço de grandes músicos, como o Mamadu Baio, que na Guiné-Bissau era então o líder do grupo Super Camarimba.

Ouvir aqui um "cheirinho" dos Super Camarimba, no vídeo (11' 03'') alojado em You Tube >  Jorge Ferreira (Cortesia do autor, membro da Tabanca Grande) (***). Mamadu Baio, com a colaboração de João Graça e outros músicos, está a gravar um segundo CD.


Guiné-Bissau > Bissau > 17 de dezembro de 2009 > Mamadu Baio, líder dos Super Camarimba, "experimentando" o violino do João Graça , instrumento que ele muito provavelmente nunca tinha pegado antes...

Foto (e legenda): © João Graça (2009). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

(***) Vd. poste de 5 de outubro de 2018 > Guiné 61/74 - P19071: Vídeos de guerra (17): "Buruntuma, algum dia serás grande", de Jorge Ferreira, no You Tube, com música de Mamadu Baio

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Guiné 61/74 - P22686: Agenda cultural (787): Mamadu Baio Trio, sábado, dia 6, 20h00, no Camones CineBar, Graça, Lisboa... Música autoral afro-mandinga, um novo projecto dos nossos grã-tabanqueiros João Graça e Mamadu Baio, a que se junta o Avito Nanque


Cartaz do concerto do Mamadu Baio Trio, a realizar no próximo sábado, dia 6 de novembro, às 20h00 no Camones CineBar, na Graça, em Lisboa.


Reservas: camoneslisboa@gmail.com | Contribuição livre

1. É no sábado este espectáculo musical, a cargo do Mamadu Baio Trio, grupo de música afro-mandinga qie tem a extraordinária particularidade de incluir dois membros da nossa Tabanca Grande, o João Graça e o Mamadu Baio.

O João Graça (músico e médico) tem  124 referência no blogue, e o Mamamdu Baio 16. Fonheeram-se em meados de dezembro de 2009, quandoo João foi à Guiné-Bissau e esteve na mítica tabanca de Tabatô. O outro elemento do grupo é o Avito Nanque que veio recentemente da Guiné-Bissau para Portugal.


(...) É já no próximo sábado - Mamadu Baio Trio - o melhor antídoto para este frio invernal. Quem se junta?

(...) Sábado haverá música da Guiné-Bissau em Lisboa. Mamadu Baio , Avito Nanque e moi-méme. Vinde daí!

(...) Olá! Para quem quiser espreitar pelo meu novo projecto musical - música autoral afro-mandinga - venha até à Graça no sábado, dia 6, as 20h, no Camones. Ate lá! 

O nosso blogue faz questão de lembrar que apoia a música e os músicos da Guiné-Bissau. Daí o destaque que damos a este evento cultural. Sobre a música afro-mandinga temos 14 referências.

2. O que diz a Viral Agenda (a seguir, com a devida vénia):

Mamadu Baio Trio apresenta-se:

  • Avito Nanque - guitarra eléctrica
  • João Graça - violino
  • Mamadu Baio - guitarra acústica e voz

Originário da Guiné-Bissau, Mamadu Baio nasceu em Tabatô, uma pequena aldeia de griots (trovadores), onde todos os habitantes são músicos. Esta aldeia é reconhecida como o berço de vários artistas afro-mandingas, descendentes do Império do Mali, bem como da longa prática de construção de instrumentos tradicionais, como o balafon, o kora, o dundumbá ou neguilim.

O primeiro instrumento que aprendeu a tocar foi o djambé que lhe permite comunicar com crianças e adultos em muitos ritmos diferentes, inspirados pelas suas raízes. Foi através do djambé que Mamadu organizou vários intercâmbios entre jovens artistas de diversas origens, resultando em múltiplos workshops com distintas influências e sonoridades.

Mamadu tem uma vasta experiência como professor de percussão e deu aulas em centros culturais e escolas primárias, organizadas em níveis de conhecimento e idades. As oficinas têm como ponto de partida as histórias dos griots, para a aprendizagem do djambé, assim como a sua construção e afinação.

A sua curiosidade por diferentes sonoridades nasceu cedo. A principal fonte de inspiração para compor novas melodias surge no dedilhar da sua guitarra. Este jovem artista, reconhecido como um talento promissor da música afro-mandinga, está atualmente em Lisboa a promover o seu trabalho, que resulta da mistura de sons afro-mandingas, reggae, jazz e afro-beat.


Desde 2009 que partilha a sua estadia entre África e Europa, em particular Portugal, onde participou em vários festivais e concertos de solidariedade, realizou ainda vários concertos em
diversos espaços

3. Sobre o Camones CineBar, que fica na Graça, na R. Josefa Maria 4B, 1170-195 Lisboa (uma perpendicular à Rua Senhora do Monte, a que vai dar ao Mirador da Senhora do Monte, o  mais espectacular e deslumbrante de Lisboa):

(...) O Clube do Bairro Estrela D'Ouro, criado há mais de 110 anos pelo galego Agapito Serra Fernandes, surgiu para albergar os encontros sociais e culturais dos operários residentes neste Bairro. A vida do Clube foi interrompida algures no tempo para se transformar num casino clandestino, onde, à porta fechada, e durante quase 40 anos os homens (e só os homens...) jogavam a dinheiro. Antes de ser "Camones", e até 2017, o espaço acolheu as noites semanais Estrela Decadente, com jantares vegan, concertos, exposições e DJ sets.

Desde 2018, e pela primeira vez na sua já longa vida, as portas abrem-se ao público em geral para Concertos intimistas, noites de Stand-Up Comedy, Festivais de Curtas e noite de Open-Mic sob o lema "Todas as Artes, Todas as Idades". (...)
 


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Nota do editor:

Último poste da série > 4  de outubro de 2021 > Guiné 61/74 - P22597: Agenda cultural (786): Convite para a apresentação do livro "Nunca Digas Adeus às Armas (Os primeiros anos da Guerra da Guiné)", por António dos Santos Alberto Andrade e Mário Beja Santos, dia 18 de Outubro de 2021, pelas 18 horas, no Pálácio da Independência - Largo São Domingos, 11 - Lisboa

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Guiné 61/74 - P19090: Ser solidário (219): "Nô pintcha tabanka Tabatô"!... Vamos dar um empurrão à construção da escola de música de Tabatô!... Hoje, no B.Leza Clube, Lisboa, Cais da Ribeira Nova, a partir das 22h30, com os nossos grã-tabanqueiros Mamadu Baio, Braima Galissá e outros músicos guineenses


Lisboa, 11 de outubro de 2018, a partir das 22.30 até às 2h00,. no B.Leza Clube,
Cais da Ribeira Nova, Armazém B, 1200-109 Lisboa.

Abertura de porta 21h30

Entrada 10€

1. Sinopse:

Tabatô é uma aldeia (tabanca) única de linhagem griot/djidiu perto de Bafatá, Guiné-Bissau, onde há séculos se passa, de geração em geração, a tradição da música mandinga que triunfou por completo a partir dos anos 90 com a explosão da «World Music' a partir de Paris. 

Hoje, o balafon e a korá são instrumentos universais que chamaram a si o interesse de todo o ocidente, resultado directo de gravações primorosas de centenas de mestres mandinga na costa ocidental africana, e vendas de discos pelo mundo inteiro.

Hoje também, um dos locais mais emblemáticos de origem de toda esta cultura, a Escola de Música de Tabatô, está de tal forma degradada que se perderam as condições para lá se aprender música. Esta noite de música e imagem no B.leza pretende angariar fundos para que a reactivação da escola seja uma realidade.

Fonte: B.Leza Clube

2. Apelo do nosso grã-tabanqueiro, médico e músico João Graça:

Apareçam na quinta no B.Leza! Por uma boa causa - a construção de uma escola de música na aldeia griot de Tabatô, na Guiné Bissau. 

Participarei no evento como músico ao lado do inspirador Mamadu Baio.

Foto à esquerda: Mamadu Baio, natural de Tabatô. Alfragide, 21 de janeiro de 2014.
Festa de anos do João.
Foto: © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados]

[Tabatô tem 25 referências no nosso blogue ]
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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Guiné 61/74 - P18256: Agenda cultural (624): Vamos apoiar a música guineense: Mamadu Baio (e convidados, entre eles João Graça), na 8ª edição do Mundo Mestiço, Lisboa, "Titanic Sur Mer", Cais do Sodré, dia 3 de fevereiro, sábado


Mamadu Baio, foto da época em que era o líder dos "Super Camarimba"... Foto do Facebook do artista.


Mamadu Baio. Foto do Facebook do artista.


Amadora, Alfragide > 21 de janeiro de 2014 > Mamadu Baio em casa do nosso editor, Luís Graça. em dia de anos do João Graça. 

Foto (e legenda): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís GRaça & Canaradas da Guiné]



Mamadu Baio (em segundo plano, à direita) e amigos (João Graça, à esquerda), em sessão de ensaio, para o espetáculo da 8ª edição do Mundo Mestiço (3 de fevereiro de 2018). Foto: cortesia de Aluísio Neves / Mamadu Baio (2018)




1. O nosso grã-tabanqueiro nº 642,  Mamadu Baio, originário da tabanca de Tabató (, região de Bafatá, Guiné-Bissau), vai atuar no "Titanic Sur Mer", no Cais do Sodré, em Lisboa, no dia 3 de fevereiro... O Mamadu Baio (voz e viola) é um talentoso músico do género afro-jazz e afro-mandinga... Tem, pelo menos,  dois amigos  convidados para essa noite: João Graça (violino) e, se não erro,  Ibo Galissá (kora) (nome a confirmar)...

O nosso bogue apoia os músicos guineenses. E, para mais,  os que integram a nossa Tabanca Grande ("onde todos cabemos com tudo o que nos une e até com aquilo que nos pode separar") Sábado, dia 3, o nosso editor Luís Graça lá estará no "Titanic Sur Mer" e gostava de lá ver mais amigos e camaradas, fãs da música guineense.

Recorde-se aqui que o João Graça, membro da nossa Tabanca Grande e elemento da banda musical portuguesa Melech Mechaya, conheceu, em finais de 2009, a mítica Tabatô (que é, na Guiné-Bissau, a tabanca que tem mais músicos por metro quadrado) bem como os Super Camarimba, de que o Mamadu Baio faz(ia) parte. O Mamadu é hoje cidadão português, por casamento, e pai de um menino adorável chamado Malick.



Programa da 8ª edição do Mundo Mestiço, cujo nome de cartaz são os Irmãos Makossa: Participação de Yaaba FunK (Gana / UK), Mamadu Baio (Guiné-Bissau), Silvino Branca y  Banda (Cabo Verde), Irmãos Makossa (Angola / Itália) e Guerrilha Soundsystem (Portugal)

Titanic Sur Mer > Cais da Ribeira Nova , Armazém B. Cais do Sodré, Lisboa

Horário: das 23h00 às 6h00

Telefone: 938 833 532

{Sobre o novo espaço Titanic Sur Mer, vd artigo do Público >  Fugas, de 20/2/2016)


2. Notícia transcrita, com a devida vénia, da página do Facebook Mundo Mestiço:

Mundo Mestiço #08 - Irmãos Makossa 10 anos

Mundo Mestiço apresenta “Irmãos Makossa – 10 anos”

A oitava edição do Mundo Mestiço está marcada para dia 3 de Fevereiro, como habitualmente terá lugar no Titanic Sur Mer e início agendado para as 23 horas, e será inteiramente dedicada à celebração dos 10 anos de carreira dos Irmãos Makossa.

Produzido pela Ritmo e Cultura,  o Mundo Mestiço, que celebrou no passado mês o seu primeiro aniversário, é o resultado miscigenado de uma experiência rica em ritmos, batidas e melodias. A celebração de um ideal. O ideal de um mundo livre. A apologia da diversidade e da mistura.

Depois de terem sido cabeças de cartaz da sexta edição, os Irmãos Makossa estão de volta ao evento que desta vez conta também com os apoios da Antena 3, do Largo Residências, do restaurante Pizzeria Mezzogiorno e da Afromats.

Esta dupla ítalo-angolana é referência incontornável na partilha da música africana, no seu todo, mas com particular destaque para a africanidade da década de 70. Os Dj sets dos Irmãos Makossa são a história de uma viagem por África e da foma como o continente influenciou o mundo musical, contada pela música extraída dos vinis que preenchem as suas malas e prateleiras apinhadas de cd’s.

Nesta década os Irmãos Makossa lotaram salas de espetáculo do norte a sul do país, ilhas e estrangeiro. De botecos a festivais, dos concertos na rua a sessões nas maiores rádios e editoras nacionais, onde quer que haja uma oportunidade, lá estão eles a girar discos e celebrar com muita alegria e ritmos quentes, uma das coisas que África tem de melhor, a Música nos estilos Afrobeat, Afrofunk, Soukous, Chimurenga, Rebita, Ethio Jazz e Afro Rock.

Os Irmãos Makossa não estarão sozinhos nesta comemoração. A noite será abrilhantada com as atuações de Yaaba Funk, Mamadu Baio, Silvino Branca e Guerrilha SOUND System.

De Londres, Reino Unido, chegam-nos os Yaaba Funk, um grupo com tendências tão ecléticas que conjuga jazz, funk, e claro, ritmos africanos. O seu segundo álbum “My Vote Dey Count”,  lançado na primavera de 2014,  recebeu muito boas críticas de praticamente toda a imprensa inglesa e foi considerado o melhor algum do mês de Junho pelos utilizadores da World Music Network.

O Guineense Mamadu Baio teve o seu primeiro álbum de originais “Silá Djanhara” apadrinhado por Salif Keita, e desde então tem apresentado o seu trabalho em diversos festivais em Portugal, casas da cultura e encontros de artistas guineenses.

Da Ilha de Santiago em Cabo Verde vem Silvino Branca, uma figura importante do funaná moderno. Os seus dedos conhecem a gaita desde os 7 anos de idade, resultando em música (ainda) mais rápida, com mudanças mais bruscas e um hipnotismo mais óbvio, largando as letras e referências a tempos com pobreza, seca e perseguição, vividos pela geração anterior e assim nasce o Cotxi Pó. Silvino Branca chegou há cerca de três anos a Portugal, Oeiras,  e tem uma banda explosiva com toda a velocidade e poder do funaná mais puro com esta nova visão nascida nos guetos de Cabo Verde.

Guerrilha SOUND System vem espalhar momentos de pura folia através dos seus ritmos afro-tropicais, que integram a vasta bagagem musical da dupla Guilherme Macedo & Walter Martins. Uma mestiça sonoridade com raízes africanas e afro-latinas que promete incendiar as pistas de dança de Lisboa e do resto do mundo com grooves calorosos e contagiantes.

Do Samba ao Semba, do Kuduro ao Funaná, do Funk ao Afrobeat, da Cumbia à Salsa, do Forró ao Merengue, uma viagem musical que não deixa ninguém indiferente.

Embarca dia 3 de fevereiro no Titanic Sur Mer e torna-te parte integrante da tripulação do oitavo cruzeiro ao Mundo Mestiço!

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Nota do editor:

Último poste da série > 23 de dezembro de 2017 >  Guiné 61/74 - P18131: Agenda cultural (623): Dois grandes concertos dos 'Melech Mechaya', a banda musical a que pertence o nosso grã-tabanqueiro João Graça: em Lisboa, no Tivoli, dia 27, 4ª feira; no Porto, Casa da Música, a 29, 6ª feira ( já esgotado este último concerto)

domingo, 10 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18071: Agenda cultural (618): Lisboa, Arroios, Mercado de Culturas / Mercado do Forno de Tijolo: concerto do nosso amigo Mamadu Baio (voz e guitarra) + Ibo Galissá (kora)...Sábado, dia 16, às 21h00...Djass Arte - Mostra de criadores africanos e afrodescendentes


Cartaz

Djass Arte – Mostra de Criadores Africanos e Afrodescendentes



Lisboa, Mercado Forno Do Tijolo | Entrada grátis


1. Com a devida vénia, transcreve-se da Viral Agenda:


Entre 15 e 17 de dezembro, o Mercado de Culturas, em Lisboa, acolhe a segunda edição da Djass Arte – Mostra de Criadoras/es Africanas/os e Afrodescendentes, uma iniciativa da Djass - Associação de Afrodescendentes.

 Uma exposição coletiva de artes plásticas e visuais, bancas de venda de livros, artesanato, vestuário e acessórios, uma mostra de cinema afrodescendente, a apresentação de uma nova edição de uma obra de Frantz Fanon, atividades para crianças, música, debates, dança e teatro: são estas as atividades que fazem parte do programa desta mostra, que tem como objetivos principais (i) contribuir para a promoção e valorização das culturas africanas e afrodescendentes; (ii) dar visibilidade aos trabalhos das/os criadoras/es participantes; e (iii) promover o debate em torno de questões ligadas à cultura, afrodescendência, racismo e colonialismo.

 PROGRAMA 

DURANTE TODO O EVENTO 

Exposição de artes plásticas e visuais: 

Chantal James (fotografia), Darsy Fernandes (ilustração), Domingas Ambriz, D'Son Pereira, Eduardo Malé, Gutemberg Coelho, Márcio Bahia, Mário Gerson Garcia, Sidney Cerqueira (pintura).

Bancas de venda:

Cassula (vestuário), Literaturas Afrikanas (literatura africana / afrodescendente), Macalongo - Capulana (manualidades e acessórios), Minouche (acessórios), Nina Manualidades (bonecas e acessórios) 

 SEXTA, 15 DE DEZEMBRO 

14h00: Abertura de portas 
18h30: Inauguração / boas-vindas 
18h45: Performance de dança 
19h00: Apresentação da nova edição, pela Letra Livre, do livro “Pele Negra, Máscaras Brancas”, de Frantz Fanon. Com Manuel dos Santos e Raja Litwinoff.
20h00: Música (DJ Paulo Dias) 
21h00: Fecho 

 SÁBADO, 16 DE DEZEMBRO 

10h00: Abertura de portas 

10h30-13h30: Djass Arte Júnior (atividades para crianças) 
6h00-17h30: Atuação do Grupo do Teatro do Oprimido de Lisboa 

18h00-20h30: Mostra de Cinema Afrodescendente.

 Sessão 1: curtas-metragens + conversa com realizadoras/es, com moderação de Kitty Furtado Filmes: “Até Chá Virar Café” (Celso Rosa); “Relatos de uma Rapariga Nada Púdica” (Lolo Arziki); “Si Destinu” (Vanessa Fernandes); “E Agora Pessoa?” (Lubanzadyo Mpemba); “Bastien” (Welket Bungué). 
Mamadu Baio, 21/1/2014, em casa do nosso editor.
Almoçámos  ontem na Praia da Areia Branca...
O Mamadu, a Sílvia,  o Malick, de 3 anos, 
o João Graça, a Alice e eu... Foto: LG

21h00: Concerto de Mamadu Baio (voz e guitarra) & Ibo Galissá (kora) 

 22h00: Fecho 

 DOMINGO, 17 DE DEZEMBRO 

12h00: Abertura de portas 

15h00-17h15: Mostra de Cinema Afrodescendente

Sessão 2: “Nôs Terra”, de Ana Tica, Nuno Pedro e Toni Polo + conversa com a realizadora Ana Tica, com moderação de Beatriz Dias (Djass)

17h30-20h15: Mostra de Cinema Afrodescendente 

Sessão 3: "O Canto do Ossobó", de Silas Tiny, + conversa com o realizador, com moderação de Joacine Katar Moreira.

20h20: Encerramento 


Rua Maria da Fonte, Anjos (freguesia de Arroios), Lisboa (ver no mapa)

HORÁRIO: sexta-feira: 14h00-21h00; sábado: 10h00-22h00; domingo: 12h00-20h20

 ENTRADA LIVRE 

 APOIO: Junta de Freguesia de Arroios 


 MAIS INFORMAÇÕES: Djass - Associação de Afrodescendentes
Tem página no Facebook. | Email: associacao.djass@gmail.com

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Nota do editor:

Último poste da série > 7 de dezembro de 2017 > Guiné 61/4 - P18057: Agenda cultural (617): o criminalista e antigo inspector-chefe da PJ, Barra da Costa, acaba de lançar o livro "Os crimes de João Brandão: das Beiras ao degredo" (Edições Macaronésia, Ponta Delgada, 2017)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Guiné 61/74 - P16946: Tabanca Grande (423): Braima Galissá, mestre Galissá, djidiu e tocador de cora, nosso grã-tabanqueiro nº 732









Lisboa > Anfiteatro do Museu da Farmácia > 11 de Novembro de 2008 >  Cerimónia de lançamento do livro Diário da Guiné: 1969-1970: O Tigre Vadio, da autoria do nosso camarada Mário Beja Santos (Lisboa: Círculo de Leitores, e Temas & Debates, 2008, 440 pp.).

Sequência de fotos relativa à actuação do mestre guineense, mandinga do Gabu, a viver em Portugal desde 1998, Braima Galissá, tocador de corá, e cantor (djidiu).

Fotos (e legenda): © Luís Graça (2008). Todos os .direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Já em tempos transmiti ao Mário Beja Santos o meu desejo de ver o José Braima Galissá, o mestre Galissá,  integrado na nossa Tabanca Grande, de pleno direito, por ele e por tudo o que ele tem feito: 

(i) o que ele tem feito  por esse maravilhoso instrumento que é o corá (do mandinga Kora, em português, corá, em crioulo, korá);

(ii) pela sua própria história de vida, filho, neto, bisneto, de músicos do Gabu;

(iii) pelo desenvolvimento e divulgação da música guineense, de origem afro-mandinga,

(iv) pela sua terra, Guiné-Bissau,  que ele muito ama;

(v) pelo estreitamento das relações luso-guineenses,

(vi) pela nossa lusofonia:

(vii) pela multiculturalidade e pelo seu ensino (nas escolas portuguesas);

e  enfim, (vi) por todos nós, amigos e camaradas da Guiné...

O J. Braima Galissá já vive em Portugal quase há duas décadas, nasceu em 1964 no Gabu e foi obrigado a fugir da sua terra com  guerra civil em 1998... Vive modestamente em Lisboa, nas Olaias, dá também aulas em várias escolas, a filhos de emigrantes, incluindo guineenses. Tem feito vários espectáculos, tem uma gente artístico mas não me parece que possa viver só da música.Sei, pela conversa telefónica que tive com ele, que  aguarda a atribuição da nacionalidade portuguesa que já requereu, e que se  habilitou também a uma casa de habitação social em Lisboa.

Tem uma página pessoal no Facebook. Tem a sua banda. Tem um filho que também é tocador de corá, o mais velho, o Nico Galissá (além de informático)...É casado, tem uma esposa e 4 filhos (2 meninas), é muçulmano. A esposa e os filhos mais novos vivem em Bissau.

Gostaria um  dia de o poder levar a um dos encontros da nossa Tabanca Grande... Em conversa com ele ao telefone, falei-lhe desta proposta de o integrar na nossa Tabanca Grande, proposta,que ele aceitou, sentindo-se honrado com a  ideia que agora, finalmente, se concretiza.

O Braima Galissá será o membro nº 732 da Tabanca Grande (*). Tem já 15 referências no nosso blogue.


2. Comentário meu, adaptado do poste P11251 (**), seguido de um comentário do Braima Galissá a que eu nunca cheguei a responder na altura...

Mário:

Obrigado pela tua colaboração neste folheto de divulgação de um instrumento (o corá), de uma arte (a música afro-mandinga) e de um artista (o Braima Galissá) de que eu sou fã tal como tu...

Quero que transmitas ao Braima o meu/nosso desejo de o ver integrado de pleno direito no nosso blogue e na nossa Tabanca Grande. Queria que ele fosse mosso grã-tabanqueiro  e se sentasse aqui, connosco, camaradas e amigos da Guiné, sob o nosso poilão frondoso, mágico, fraterno...

Ele é um artista e um pedagogo da música que já não precisa da nossa "muleta", para conseguir visibilidade e reconhecimento...  Mesmo assim o nosso blogue é uma ponte entre margens de vários rios...

 Ele é um "combatente" da cultura e eu concordo contigo, que temos que fazer mais e melhor no apoio aos artistas (músicos, cantores. escultores. artesãos, poetas, escritores...) da nossa querida Guiné, alguns dos quais  a viver em Portugal na diáspora (falando de músicos, além do Braima, o Kimi Djabaté,o Mamadu Baio, o Manecas Costa... (daqueles que eu conheço, e que são gente talentosa e generosa). Há, felizmenyte, muitos outros artistas guineenses, que vivem em Portugal, ou vêm cá com regularidade. O nosso blogue está aberto para, generosa e ativamente, apoio o seu a trabalho.

Já aqui  apresentei, em tempos, em 28/1/2014 (***), o novo grã-tabanqueiro, o guineense Mamadu Baio, da tabanca de Tabató, líder dos Super Camarimba  (e que o meu filho, João Graça, conheceu em dezembro de 2009). Casado com uma portuguesa, foi pai de um linda menina. Trabalha também como segurança, já que a música ainda não pode ser o seu ganha-pão exclusivo.

O Braima Galissá convive já connosco há vários anos, desde pelo menos o lançamento do teu livro, o "Tigre Vadio", em 11/112008, no Museu da Farmácia (foi nessa altura que o conheci, pessoalmente). Depois disso já nos temos encontrado por aí em diversos eventos culturais.

Lembro-me, por exemplo,de o ter encontrado em Lisboa, no Festival Todos - Caminhada de Culturas, 11 de Setembro de 2011... Mais exatamente no Arquivo Municipal de Lisboa - Núcleo Fotográfico,  Exposição Todos...  Tirei-lhe uma foto com a Alice... Modestíssimo, lá estava ele,  o mestre Galissá, natural do Gabu, o grande tocador de corá  da Guiné-Bissau... Fomos encontrá-lo, nesta exposição, a tocar corá... Divinalmente, como só ele sabe fazer... Falou-me da sua banda, e da sua colaboração também com a banda do Kimi Djabaté... Dei-lhe um abraço dos seus amigos, da Tabanca Grande.

Ele é, afinal,  um grande embaixador da cultura da Guiné. E tu, Mário, como amigo dele, vais ser o seu padrinho na Tabanca Grande, peço-te que escrevas sobre ele duas linhas de apresentação, para completar o que aqui fica dito e escrito...

Um abração. LG


3. Comentário do Braima Galissá com data de 15 de março de 2013, 10h44

Olá, sr. Luís Graça:

Como vão as atividades ? Tudo bem consigo ? Espero que sim, que esteja tudo bem consigo.

Por outro lado, quero perguntar ao sr. Luís se já esteve na Guiné, e em que zona da Guiné-Bissau. Era só isto. Porque costuma chamar ou dizer camarada, e por isso me parece que esteve em África. Obrigado, camarada.

Braima Galissá


4. Resenha biográfica

(...) José Braima Galissá, professor e mestre griot [cantor ambulante, djidiu] de corá, instrumento africano de 22 cordas, nasceu na Guiné-Bissau em 1964 no seio de uma família de griots da cultura Mandinga, que tocam corá  há mais de 600 anos.

Começou a aprender o Kora, em meados de 1970, pela mão do seu pai. Hoje é considerado um dos melhores músicos representantes da cultura Mandinga, pelas suas excelentes qualidades de exímio tocador de corá.

Foi responsável e compositor do Ballet Nacional da Guiné-Bissau e professor de corá na Escola Nacional de Música José Carlos Schwarz durante 11 anos.

Reside em Lisboa desde de 1998, onde desenvolve o projecto Bela Nafa.(...)

Fonte: Adapt de Braima Galissá > Biografia


Sobre o corá, vd. aqui os postes  de


14 de junho de 2013 > Guiné 63/74 - P11705: Notas de leitura (491): Atlas dos Instrumentos Tradicionais da Guiné-Bissau (Mário Beja Santos)
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Guiné 63/74 - P16813: Agenda cultural (528): Mestre Braima Galissa e sua banda, hoje, no B.Leza, Cais do Sodré, Lisboa, a partir das 22h30




 

Vídeo (1' 21''). Alojado em You Tube > Luís Graça

 O mestre de Korá José Braima Galissa (n. 1964, Gabu, a viver em Portugal desde 1998). Lisboa, Auditório da Associação Nacional de Farmácias, Lisboa, 6 de dezembro de 2016, no lançamento do livro de Mário Beja Santos, "História(s) da Guiné-Bissau" (Edições Húmus, V. N. Famalicão, 2016). Vídeo: Luís Graça (2016). 

Em segundo plano, os nossos grã-tabanqueiros Francisco Gamelas (Aveiro) e José Eduardo Oliveira (JERO)  (Alcobaça)
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Nota do editor:

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Guiné 63/74 - P14769: Agenda cultural (411): Lisboa Mistura 2015, todos/as ao Intendente até domingo 21...



O Lisboa Mistura tem-se afirmado, desde 2006, como um espaço intercultural destinado ao conhecimento e à inscrição de novas linguagens e tendências.

Em 2015, a cultura musical urbana é, como não podia deixar de ser, uma ponte para as dimensões sociais e políticas que integram o cosmopolitismo de uma Lisboa eterna. Num momento de grande dinamismo, a cidade respira positivas contradições e desafios que, embora globais, são intensamente íntimos, particulares.

É a beleza da diferença, a herança da curiosidade. Desde sempre que o Lisboa Mistura se questiona sobre a construção metapolítica, sobre a atividade cultural que deveria preceder o pensamento organizacional tornando-o mais humano. 

É neste sentido que a décima edição do Lisboa Mistura apresenta palestras, debates e encontros que, no meio da música ou da gastronomia, fazem sentir esse pulsar. 

Lisboa Mistura é também um momento de construção da alegria necessária para vivermos lado a lado, resistindo à aniquilação da diferença. Artistas do mundo, cozinheiros, pensadores, agentes de várias geografias, jovens talentos de bairros com sonhos, pessoas curiosas, felizes ou tristes, e lisboetas. Lisboetas porque Lisboa os acolhe como seus.

Flashmob Lisboa Mistura
17 jun: 21h30

Concertos

Ibibio Sound Machine
18 jun: 21h30
Mitch & Mitch + Felix Kubin
19 jun: 21h30
Kuenta i Tambu
19 jun: 23h
Alsarah & the Nubatones
20 jun: 21h30

Vieux Farka Touré
20 jun: 23h
Tomoro + Seiwa Taiko
21 jun: 20h45

Hugh Masekela
21 jun: 21h30

INFORMAÇÕES ÚTEIS

Entrada livre
LOCAL
Lisboa, Largo do Intendente

Fonte: Agenda Cultural de Lisboa, junho de 2015

PS - Amigos e camaradas, aproveitem o fim de semana, e vão visitar o novo Jardim da Cerca da Graça, que liga a Graça à Mouraria... Foi recentemente inaugurado... Ando cá há 40 anos e estou longe de conhecer todos os recantos e encantos de Lisboa... Uma cidade única, fascinante...
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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Guiné 63/74 - P13572: Agenda cultural (334): Noites de Verão no Museu do Chiado, com Kimi Djabaté, o grande artista lusoguineense, oriundo de Tabatô, lídimo representante da tradição da música afromandinga, sexta-feira, 5 de setembro de 2014, 19h30... Entrada livre.



Com a devida vénia ao sítio oficial do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa



Local: Noites de Verão no Museu do Chiado

Data: 5 de Setembro

Horário: 19:30

Entrada: LIVRE

MNAC - Museu do Chiado

Sinopse:

“KIMI DJABATÉ

Escritor de canções, vocalista, balafonista, guitarrista e crucial embaixador da cultura mandinga e guineense em Portugal e no mundo, Kimi Djabaté - é pacífico dizê-lo - é hoje um dos grandes artistas de palco a residir no nosso país, que também se tornou o seu, já há mais de uma década.

Trata as suas canções com profunda noção de ofício, trabalhando-as com a precisão e o critério dos sérios e serenos. É filho de uma família secular de músicos, que se filiou na Guiné Bissau há mais de dois séculos, e é seu assunto vivencial, social e cultural tratar na forma de música as questões e resoluções de sempre e de hoje; a observação do mundo através da oralidade da música, algo que não tem como evitar tornar contemporâneo, sempre devidamente enriquecido por tanta tradição de o fazer.

Contos sobre moral, ética, cidadania, honestidade, amor, família e as grandes questões existenciais. E mesmo que as palavras que lhe saiam da boca soem a ouvidos brancos como código, a transparência humana e emocional fala a língua de todos nós. Numa altura em que se dão os últimos toques para a edição do seu próximo álbum, podemos esperar várias canções dos seus anteriores 'Terike' e 'Karam', o último dos quais o seu primeiro álbum com boa distribuição a nível mundial, que lhe rendeu rasgadíssimos elogios da imprensa internacional, e uma constantemente preenchida agenda em palcos na Europa, América e Ásia.

É com enorme prazer que o voltamos a receber no Jardim das Esculturas do MNAC, onde já nos ofereceu uma das grandes atuações que tivemos o privilégio de produzir ao longo dos anos para este ciclo.”

Vd. também Bandcamp -http://kimidjabate.bandcamp.com"

O nosso blogue apoia os artistas guineenses. O Kimi Djabté tem já 9 referências no nosso blogue.

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Nota do editor:

Último psote da série > 18 de julho de  2014 > Guiné 63/74 - P13413: Agenda cultural (333); Exposição de pintura de Joana Graça (n. Lisboa, 1978), no "Wine Up Lisboa", bar de vinhos e clube social, Rua do Alecrim, n.º 49, Lisboa... Hoje, às 18h00. Apareçam.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Guiné 63/74 - P12646: Tabanca Grande (422): Mamadu Baio, nosso grã-tabanqueiro nº 642, músico de Tabatô, fundador dos Super Camarimba, casado com uma portuguesa... Vai estar amanhã, às 18h30, em concerto a solo, na Biblioteca-Museu República e Resistência / Espaço Grandella, Estrada de Benfica, Lisboa... Entrada livre.





Alfragide, 21 de janeiro de 2014 > Festa de anos do João Graça > O Mamadu Baio e a Silvia Mendes Baio

Fotos: © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados.


1. Conheci o Mamadu Baio [, leia-se: Baiô,] no 29 de janeiro de 2013, em dia de anos. Veio a minha casa pela mão do meu filho João Graça, médico, músico e nosso grã-tabanqueiro. Passámos, juntos, um serão muito agradável, em família, abrilhantado com a sua presença e a sua música.

Recorde-se que Mamadu Baio é oriundo da famosa tabanca de Tabatô, na Guiné-Bissau, e líder dos Super Camarimba, de que já éramos  fãs (a família toda...).

Festa é festa, pelo que estivemos até à 1 hora da noite na conversa e a ouvir música afromandinga...   O Mamadu Baio casou com uma jovem portuguesa, a Sílvia Margarida Mendes Baio, professora do ensino básico, natural de Évora, que também veio jantar connosco. O João tinha conhecido  o Mamadu Baio,  em Bissau, em dezembro de 2009, depois de ter passado uns dias antes uma noite inesquecível na sua tabanca de Tabatô.

O que é que eu posso dizer dele ? Que é  um jovem músico, na casa dos trinta e poucos anos (ele não sabe ao certo a sua idade: na sua sua página no Facebook  lê-se que nasceu a 16 de agosto de 1980). Talentoso. De fácil contacto. Extremamente jovial. Humilde. Amigo do seu amigo. Está há dois anos em Portugal, ainda não tem a nacionalidade portuguesa (só daqui a um ano, mesmo sendo casado com uma portugeusa...). Está a compor e a preparar o seu próximo CD. Por fim, e não menos importante, está à espera do seu  filho, português, que há-de nascer em meados de março. A Sílvia Mendes, de 36 anos, é uma mulher feliz, e prepara, com todo o amor e cuidado, o nascimento do seu primeiro filho. O Mamadu Baio, por seu turno, já compôs uam canção para o filho (ou filha) que aí vem...

Já aqui informámos que a tabanca do Mamadu Baio, única na Guiné, composta de de trovadores e músicos, chamava-se Dando, no nosso tempo, situando-se na antiga estrada Bafatá -Nova Lamego, a cerca de 12 km, a leste de Bafatá (vd.carta de Bafatá). Hoje é Tabatô. É seguramente a mais "internacional" das tabancas da Guiné-Bissau, e ainda mais afamada depois de nela ter sido rodado o filme "A batalha de Tabatô", do realizador português João Viana (2012). E em que o Mamadu Baio se estreou como ator.

Logo na altura, convidei os dois, o Mamadu e a Sílvia, para integrarem a nossa Tabanca Grande.  São ambos fãs do nosso blogue. A Silvia viveu cinco anos na Guiné-Bissau, como cooperante. 

2. Hoje, finalmente, vou apresentar à Tabanca Grande (**)  o Mamadu Baio, um verdadeiro "super camarimba" que na língua mandinga, significa jovem activo. "Super Camarimba" (os jovens ativos)  é o nome de um grupo musical, criado em 1997 na tradição da música afromandinga.  Todos os seus membros são de Tabatô, embora hoje estejam separados pela distância. De belíssima sonoridade acústica, as suas músicas são  tocadas nos instrumentos tradicionais afromandingas: balafon, kora, djembé, dundunba, cabace e viola... Mamadu Baio canta e toca (viola). As suas composições celebram a paz, a harmonia, a juventude, a alegria de viver e a esperança no futuro.  O primeiro CD dos Super Camarimba ("Sila Djanhará", c. 2010)  foi  gravado no Mali. É um CD de que gosto muito, com destaque para os temas 2 (Camarimba) e 10 (Dona Berta). Sendo edição de autor, não é fácil encontrar no mercado. Em Portugal, toca a solo e em grupo, com músicos guineenses da diáspora.

Sê bem vindo à nossa Tabanca Grande, Mamadu Baio! E fazemos votos para que neste ano de 2014 (em que vais ser pai) tenhas mais oportunidades de mostrar o teu talento e a tua criatividade, em Portugal e noutros países (como o Brasil onde já foste cantar e que adoraste).

PS - O Mamadu Baio é o primeiro músico guineense, da diáspora, a integrar a nossa Tabanca Grande.  Mas igual convite já foi feito ao Braima Galissá e ao Kimi Djabaté, dois grandes nomes da música e da cultura da Guiné-Bissau de hoje, com os quais no entanto não temos tido grandes oportunidade de conviver. (Em boa verdade, conheço o Braima mas não o Kimi, que de resto  é primo do Mamadu).

 O nosso blogue apoia a música da Guiné-Bissau e os seus artistas!



Guiné-Bissau > Bissau > 17 de dezembro de 2009 > Mamadu Baio, líder dos Super Camarimba, "experimentando" o violino do João Graça, instrumento que muito provavelmente ele nunca tinha pegado antes...

Foto: © João Graça (2009). Todos os direitos reservados.



Guiné-Bissau  > Região de Bafatá > Tabatô > Poilões > "A porta do meu coração", diz a Sílivia, na legenda a esta foto. Foto retirada da página do Facebook de Sílvia Margarida Mendes... Com  a devida vénia...

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Notas do editor:

(*) Alguns dos nossos  postes que fazem referência ao Mamadu Baio:

1 de janeiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12530: Agenda cultural (299): Uma janela para o mundo lusófono: um olhar sobre a Guiné-Bissau, no mês de janeiro, na Biblioteca-Museu República e Resistência / Espaço Grandella, Lisboa... Destaque para: (i) Filme "A Batalha de Tabatô", de João Viana (dia 8); e (ii) Concerto de Música Tradicional com o nosso amigo Mamadu Baio (dia 29)

11 de julho de  2013 > Guiné 63/74 - P11826: Agenda cultural (278): Estreia hoje, nos cinemas, em Lisboa (Nimas) e Porto (Medeia Cine Estúdio do Teatro Campo Alegre), o filme "A batalha de Tabatô", de João Viana. Os Super Camarimba, banda afromandinga do nosso amigo Mamadu Baio, atuam hoje no Espaço Nimas, em Lisboa

26 de abril de  2013  > Guiné 63/74 - P11478: (Ex)citações (219): Patrício Ribeiro, "pai dos tugas em Bissau", parte mantenhas com o Mamadu de Tabatô, a sua mulher, alentejana, Sílvia, o cineasta João Viana (, realizador do filme "A batalha de Tabaô"), e a antropóloga Joana Vasconcelos

26 de abril de 2013 > Guiné 63/74 - P11475: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (67): Hoje há festa no "sempre em festa" (Ritz Clube, R da Glória, 57, Lisboa), a partir das 23h, com Mamadu Baio / Super Camarinda, de Tabatô...

23 de abril de 2013 > Guiné 63/74 - P11449: Agenda cultural (264): Indie Lisboa 2013: A estreia, 4ª feira, na Culturgest, às 21h30, do filme de João Viana, "A batalha de Tabatô". O Jorge Cabral será o representante do nosso blogue, a convite da produtora... E 6ª feira, 26, às 23h00, há festa no Ritz Clube, com os "Super Camarimba" !

1 de fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11036: Agenda cultural (254): "Tabatô" (curta) e "A Batalha de Tabatô" (longa metragem), dois filmes portugueses, do realizador João Viana, na seleção oficial do Festival de Cinema de Berlim, 7-17 de fevereiro de 2013 (Luís Graça)

23 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10848: Agenda cultural (243): Mamadu Baio, líder da banda de música afromandinga Super Camarimba no Clube B.leza, Lisboa, Cais da Ribeira, a seguir ao Natal, dia 26 de dezembro de 2012

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Guiné 63/74 - P11830: Agenda cultural (279): O grande Kimi Djabaté, músico de Tabatô e do Mundo, dia 26 de julho, 6ª feira, às 22h30, na Casa da Música, Porto... A não perder, cambada!... O nosso blogue apoia a música da Guiné-Bissau!


Página na Net da Casa da Música, Porto. amunciando o concerto do grande Kimi Djabaté, no dia 26 de julho, às 22h30, no Palco Super Bock. A não perder, malta do Grande Porto & Arredores!... Ver aqui uma atuação ao vivo,  no B.Leza, em Lisboa, em 2/9/2011 (Vídeo de 3' 44'',  carregado pelo Teatro do Bairro)...

Recorde-se que o Kimi Djabé é um músico nascido e crescido nesse grande viveiro de talentos que é a tabanca de Tabató. A nossa Tabanca Grande apoia os músicos da Guiné-Bissau. Por favor, divulguem. E obrigado ao "passa-palavra" da minha jovem amiga Inês Salselas, do Porto, recém doutorada, por uma universidade catalã, com a tese  "Explorando as interações entre música e linguagem durante o início do desenvolvimento da cognição musical. Uma abordagem de modelagem computacional"... (LG)


Capa do álbum Karam [Educação, em mandinga], de Kimi Djabaté. Julho de 2009. Editora: Cumbancha. Cortesia de Cumbancha


Kimi Djabaté é um músico ligado à tradição mandinga da Guiné Bissau. Na voz, na guitarra e no balafon, canta a realidade social do seu povo e deixa-se influenciar por géneros como o gumbé, o afro-beat e a morna, além do jazz e blues. 

Após Teriké (2005), o seu segundo álbum Karam (2009) alcançou o 2º lugar na World Music Charts Europe. (Fonte: Casa da Música).
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Nota do editor:

Último poste da série > 11 de jukho de 2013 >  Guiné 63/74 - P11826: Agenda cultural (278): Estreia hoje, nos cinemas, em Lisboa (Nimas) e Porto (Medeia Cine Estúdio do Teatro Campo Alegre), o filme "A batalha de Tabatô", de João Viana. Os Super Camarimba, banda afromandinga do nosso amigo Mamadu Baio, atuam hoje no Espaço Nimas, em Lisboa

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Guiné 63/74 - P11826: Agenda cultural (278): Estreia hoje, nos cinemas, em Lisboa (Nimas) e Porto (Medeia Cine Estúdio do Teatro Campo Alegre), o filme "A batalha de Tabatô", de João Viana. Os Super Camarimba, banda afromandinga do nosso amigo Mamadu Baio, atuam hoje no Espaço Nimas, em Lisboa




1. Estreia hoje nos cinemas, em Lisboa e Porto, "A batalha de Tabatô", segundo informação recolhida na respectiva página do Facebook, bem como Cinecartaz do Público.

Ver aqui o trailer oficial:  http://www.abatalhadetabato.com/pt_home.html

2. Ficha Técnica:

A Batalha de Tabatô
Título original:A Batalha de Tabatô
De: João Viana
Com: João Viana, Mamadu Baio, Fatu Djebaté, Imutar Djebaté
Género: Drama
Classificação: M/12
Outros dados: POR, 2013, Cores, 78 min.

Sinopes: "Depois de anos a viver em Portugal, o pai de Fatu regressa a África para assistir ao casamento da filha com Idrissa Djebaté. Ela é professora universitária e seu futuro marido é um músico conhecido. A festa de casamento é em Tabatô, um lugar extraordinário onde todos os seus habitantes são, há 500 anos, músicos djidius, cantores-poetas que narram contos e lendas representativos da vida africana. No caminho até lá, à medida que as recordações se avivam, o velho senhor começa a revelar traumas esquecidos da sua juventude, enquanto soldado mandinga na guerra colonial, décadas antes. Filmado na Guiné- Bissau, é a primeira longa-metragem de ficção de João Viana, que foi distinguido com uma menção honrosa na edição de 2012 do Festival Internacional de Cinema de Berlim."

Fonte: Público > Cinecartaz (Reproduzido com a devida vénia...)

Sessões:

Lisboa > Nimas >  Sala: Sala 1 >

 Sessões: 15h30, 18h30, 21h30

Av. 5 Outubro, 42B 1000-20 (GoogleMaps)

Telefone para Marcações: 213574362 >

Sessões: 18h30, 22h.

Morada: R. das Estrelas 4150-13 (GoogleMaps)

Telefone para Marcações: 226063000 > 

3. Concerto:

A banda Super Camarimba  (dirigida pelo nosso amigo Mamadu Baio, foto à direita) dá entretanto mais 2 concertos, em Lisboa,  hoje e no próximo dia 1 de agosto. 

11 de Julho > ESPAÇO NIMAS  (Avenida 5 de Outubro 42B - Lisboa, 1050-057 Lisboa, telef 21 357 4362)

1 de Agosto > B.LEZA

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Nota do editor:

Último poste da série > 6 de junho de 2013 > Guiné 63/74 - P11677: Agenda cultural (277): Lançamento do livro "Gente Com Coragem", do nosso camarada Castro Ferreira - Padrão, em Espinho, dia 22 de Junho. Convite.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Guiné 63/74 - P10848: Agenda cultural (243): Mamadu Baio, líder da banda de música afromandinga Super Camarimba no Clube B.leza, Lisboa, Cais da Ribeira, a seguir ao Natal, dia 26 de dezembro de 2012


O guineense Mamadu Baio, talentoso músico de Tabatô, amigo do nosso grã-tabanqueiro João Graça, vai estar no mítico Clube B.leza, a catedral lisboeta da música africana, no dia 26 de dezembro de 2012. Mamadu Baio é o lider da banda de música afromandinga Super Camarimba. Está neste momento a a viver  em Portugal. O Clube B.leza reabriu, este ano, em fevereiro passado no Cais da Ribeira, em Lisboa. E está comemorar os 17 anos de vida! Ver aqui a sua página no Facebook. Vou ter pena de não ir poder, por estar fora de Lisboa.







O primeiro CD dos Super Camarimba, músicos de Tabató, gravado no Mali. É CD de que gosto muito, com destaque para os temas 2 (Camarimba) e 10 (Dona Berta). Sendo edição de autor, não é fácil encontrar no mercado. 



Guiné Bissau > Bissau > 17 de dezembro de 2009 > 23h30 > O João Graça, médico e músico, à direita com o seu amigo (recente) de Tabató, Mamadu Baio, à esquerda, líder da banda de música Super Camarimba. Ver aqui também a página do Facebook do Mamadu Baio.

Foto: © João Graça (2012). Todos os direitos reservados.
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Nota do editor:

Último poste da série > 23 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10847: Agenda cultural (242): Últimos dias da exposição Álbum de Memórias: Índia Portuguesa, 1954-62... Lisboa, Padrão dos Descobrimentos: agora até 27 de janeiro de 2013