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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Guiné 63/74 - P15441: Agenda cultural (442): Lançamento do livro HISTÓRIA(S) DA GUINÉ PORTUGUESA, da autoria de Mário Beja Santos, com apresentação do Professor Eduardo Costa Dias, do ISCTE, e Dr. António Duarte Silva, investigador, dia 10 de Dezembro, 5.ª feira, às 18 horas, no Palácio Conde de Penafiel, Rua de S. Mamede ao Caldas, n.º 21 - Lisboa

C O N V I T E

Lançamento do livro HISTÓRIA(S) DA GUINÉ PORTUGUESA, da autoria de Mário Beja Santos, com apresentação do Professor Eduardo Costa Dias, do ISCTE, e Dr. António Duarte Silva, investigador, dia 10 de Dezembro, 5.ª feira, às 18 horas, no Palácio Conde de Penafiel, Rua de S. Mamede ao Caldas, n.º 21 - Lisboa.



1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 19 de Novembro de 2015:

A todos os meus amigos, 
As "História(s) da Guiné Portuguesa" procuram avançar com mais hipóteses que venham no futuro a ser consideradas com alguma pertinência pela equipa de historiadores que meter ombros nessa tremenda lacuna da nossa cultura que é a ausência de uma história da Guiné Portuguesa. 
O meu livro procura introduzir dados novos que a moderna historiografia tem vindo a considerar, entre outros: a presença dos judeus na região da Senegâmbia; a natureza do tráfico de escravos na região; o impacto das guerras de pacificação, do século XIX para o século XX, na natureza de uma Guiné transformada em colónia-modelo; mais alguma iluminação sobre a natureza dos movimentos nacionalistas e o desenvolvimento da luta de libertação. 
Carreei, em sequência cronológica, muita documentação que não utilizei no livro a quatro mãos que escrevi em 2014 "Da Guiné Portuguesa à Guiné-Bissau: Um Roteiro". Pedi a dois investigadores eméritos, Eduardo Costa Dias e António Duarte Silva, que na sessão de apresentação procedessem a um debate sobre as lacunas existentes e o modo de as preencher. 
Havendo hoje tanta investigação sobre o período colonial, tantas obras referentes à guerra colonial da Guiné, não se conhece nenhum estudo que abarque os quatros anos da governação de Arnaldo Schulz. 
Conto com a vossa companhia nesta sessão de lançamento e dentro das vossas possibilidades agradeço-vos a mais ampla divulgação possível. 

O reconhecimento e a cordialidade do 
Mário

Capa e contra-capa

Abas da capa e contra-capa
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Nota do editor

Último poste da série de 3 de dezembro de 2015 Guiné 63/74 - P15440: Agenda cultural (441): Joana Graça > "Riscos & Rabiscos: Estórias Abensonhadas" > Exposição de ilustração, Oeiras, Carnaxide, Biblioteca Municipal de Carnaxide, até ao final do ano...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Guiné 63/74 - P15467: Lembrete (15): Lançamento do livro "História(s) da Guiné Portuguesa", da autoria de Mário Beja Santos, com apresentação do Prof. Eduardo Costa Dias e Dr. António Duarte Silva, amanhã dia 10 de Dezembro, 5.ª feira, pelas 18 horas, no Palácio Conde de Penafiel, Rua de S. Mamede ao Caldas, n.º 21 - Lisboa

LEMBRETE para o lançamento do livro HISTÓRIA(S) DA GUINÉ PORTUGUESA, da autoria de Mário Beja Santos, com apresentação do Professor Eduardo Costa Dias, do ISCTE, e Dr. António Duarte Silva, investigador, amanhã dia 10 de Dezembro, 5.ª feira, pelas 18 horas, no Palácio Conde de Penafiel, Rua de S. Mamede ao Caldas, n.º 21 - Lisboa.



Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos:

A todos os meus amigos, 
As "História(s) da Guiné Portuguesa" procuram avançar com mais hipóteses que venham no futuro a ser consideradas com alguma pertinência pela equipa de historiadores que meter ombros nessa tremenda lacuna da nossa cultura que é a ausência de uma história da Guiné Portuguesa. 
O meu livro procura introduzir dados novos que a moderna historiografia tem vindo a considerar, entre outros: a presença dos judeus na região da Senegâmbia; a natureza do tráfico de escravos na região; o impacto das guerras de pacificação, do século XIX para o século XX, na natureza de uma Guiné transformada em colónia-modelo; mais alguma iluminação sobre a natureza dos movimentos nacionalistas e o desenvolvimento da luta de libertação. 
Carreei, em sequência cronológica, muita documentação que não utilizei no livro a quatro mãos que escrevi em 2014 "Da Guiné Portuguesa à Guiné-Bissau: Um Roteiro". Pedi a dois investigadores eméritos, Eduardo Costa Dias e António Duarte Silva, que na sessão de apresentação procedessem a um debate sobre as lacunas existentes e o modo de as preencher. 
Havendo hoje tanta investigação sobre o período colonial, tantas obras referentes à guerra colonial da Guiné, não se conhece nenhum estudo que abarque os quatros anos da governação de Arnaldo Schulz. 
Conto com a vossa companhia nesta sessão de lançamento e dentro das vossas possibilidades agradeço-vos a mais ampla divulgação possível. 

O reconhecimento e a cordialidade do 
Mário

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Nota do editor

Último poste da série de 18 de novembro de 2015 Guiné 63/74 - P15379: Lembrete (14): Lançamento do livro "O Fedelho Exuberante", da autoria do Mário Beja Santos, dia 18 de Novembro, pelas 18 horas, no Auditório do Museu da Farmácia, Rua Marechal Saldanha, n.º 1, ao Calhariz, em Lisboa

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Guiné 61/74 - P20282: Controvérsias (141): o triângulo Jabicunda / Sonaco / Contuboel... Nunca foi atacado, porque tinha à volta uma série de zonas-tampão, Bafatá e a Geba, a sul e a oeste; Fajonquito, Sare Bacar, Pirada e Paunca, a norte e a leste... (Cherno Baldé)


Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Contuboel > 16 de Dezembro de 2009 > O João Graça, médico e músico, posando ao lado do dignitário Braima Sissé. Por cima deste, a foto emodulrada de Fodé Irama Sissé, um importante letrado e membro da confraria quadriyya [, islamismo sunita, seguido pela maior parte dos mandingas da Guiné; tem o seu centro de influência em Jabicunda, a sul de Contuboel; a outra confraria tidjanya, é seguida pela maior parte dos fulas].

O Braima Sissé foi apresentado ao João Graça como sendo um estudioso corânico, filho de uma importante personalidade da região, amigo dos portugueses na época colonial [, presume-se que fosse o próprio Fodé Irama Sissé].(*)

Foto: © João Graça (2009). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Guiné > Região de Bafatá > Jabicunda (?) > C. 1975/76 > Em primeiro plano, sentado, mais do lado esquerdo,  está Fodé Irama Sissé. Em segundo plano, de pé, à direita, O Braima Sissé está à direita, de chapéu vermelho, ainda jovem; atrás de Fodé Irama Sissé, está Sissau Sissé (já falecido) e, "vestido à civil", Malan Sissé que foi quem em Bissau mostrou a fotografia ao nosso amigo, e membro da nossa Tabanca Grande, o antropólogo Eduardo Costa Dias, e lhe me deixou tirar "fotografia da fotografia". Entre Malan e Braima está Arafan Cont+e, aluno de Irama. Fotografia de fotografia, de autor desconhecido, datada provavelmente de 1975/76. 

Foto (e legenda): © Eduardo Costa Dias (2010). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Guiné > Mapa geral da província (1961) > Escala 1/500 mil > Detalhes > Zona leste > O triàngulo Jabicunda, Sonaco e Contuboel.

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2019)



Cherno Baldé, Bissau
1. Comentário do nosso assessor para as questões etnolinguísticas, Cherno Baldé (Bissau), ao poste P20267 (**):

Caros amigos,

Acabo de regressar de uma viagem (missão de serviço) à zona Leste, mais precisamente ao Sector de Boé, tendo visitado as localidades de Canjadude, Tchetche (Ché-Ché), Dandum e Beli onde funcionam centros de saúde para a população.

Depois, no regresso e na região de Bafatá,  visitamos Contuboel, Cambaju e Fajonquito. Todas estas localidades estão hoje irreconhecíveis, uma sombra do que foram, sem falar das cidades de Gabu e Bafatá que estão numa situação lastimosa. Entregaram o ouro aos bandidos e não se podia esperar melhor.

Sobre o tema do presente Poste (*), só tenho a dizer aliás a reiterar o que já tinha dito em tempos: Contuboel nunca foi atacada e, na minha modesta opinião, porque não fazia parte dos planos da guerrilha e porque tanto Contuboel como Sonaco estavam rodeados de postos militares que serviam de dissuasão a qualquer ataque (Geba e os seus destacamentos, Fajonquito e seus destacamentos, Saré-Bacar, Paunca, Pirada, entre outros, a servir de tampão).



Mesmo Fajonquito, a 20 km da fronteira e situado perto da região do Oio, só foi atacada em 1964
entre os meses de Agosto e Setembro e, nessa altura, foi muito pressionado com ataques prolongados e sucessivos como nos testemunhou o Diário do soldado Incio Maria Góis´,  da CCaç 674 (1964/66), mas com a resistência da companhia e a colaboração da população e autoridades tradicionais que recrutaram milicias, a guerrilha contentou-se com emboscadas e flagelações aos postos avançados. Na verdade, já tinham conseguido assegurar o isolamento do corredor de Sitató e uma vasta zona de infiltração para o Centro do país e para o  Morés.

Uma observação que queria deixar ao Luis Graça é que, para quem vem de Bambadinca e Bafatá, o trajecto para Sonaco faz-se por estrada a partir da localidade de Djabicunda, antes de Contuboel. Embora muito próximos, a ligação entre as duas localidades fazia-se via terrestre passando por Djabicunda por causa do rio Geba.

Com um abraço amigo.

Cherno Baldé

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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Guiné 61/74 - P18552: 14º aniversário do nosso blogue (1): Um Oscar Bravo (OBrigado) e um Alfa Bravo (ABraço) aos 772 grã-tabanqueiros (710 vivos) que nos ajuda(ra)m a fazer deste blogue de veteranos de guerra um "caso série" nas redes sociais... Marcamos encontro em Monte Real, no próximo dia 5 de maio, por ocasião do XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande, para cantarmos os parabéns... 14 anos a blogar são 7 (sete!) comissões na Guiné!...


Infografia: Miguel Pessoa (2018)


1. Camaradas e amigos, hoje é dia de festa: em 23 de abril de 2004, há 14 anos atrás, demos o primeiro passo, publicámos o primeiro poste do nosso blogue (*)... Com este, de hoje, são 18552...

Em média, dá 1351 postes por ano, 3,7 por dia... Mas em 2004, só publicámos... 4 postes! E em 2005, 385... Depois houve um crescendo que atingiu o pico em 2010, com 1956 postes (5,4 postes por dia)... Se considerarmos apenas os anos que vão de 2006 a 2017, que têm números totais superiores a (ou próximos de) um milhar, a média anual é de 1617 postes. (Gráfico 1).

Por outro lado, estamos prestes a atingir os 10,4 milhões de visualizações de página (grosso modo, visitas), ao logo destes 14 anos... Na prática um milhão de visitas por ano, se excluirmos os dois primeiros anos (2004 e 2055), correspondentes ao início da nossa atividade. A partir de 2006, o blogue entrou em "velocidade de cruzeiro".

Quanto ao  número de camaradas (e amigos) registados formalmente na Tabanca Grande também foi crescendo, dos 111 em 31 de maio de 2006 para os atuais 772, entre vivos (710) e mortos (62).  Estamos a falar de uma média anual de 55 novos grã-tabanqueiros por ano, grosso modo, 1 por semana...

Neste espaço de tempo, realizámos 12 encontros nacionais, sempre na zona centro (, exceto o primeiro que foi na Ameira, Montemor-O-Novo, sendo 1 em Pombal, 2 na Ortigosa, e os restantes em Monte Real). Desde 2006, que nos encontramos todos os anos, pelo menos uma vez por ano... O total de participantes já ultrapassou de longe os 2 milhares, oriundos de todos os pontos do país, da Região Autónoma dos Açores e da Diáspora Lusitana.

Apareceram, entretanto, outras tabancas, filhas da Tabanca Grande, da Tabanca de Matosinhos à Tabanca do Centro, da Tabanca da Linha à Tabanca dos Melros... A malta que fez a guerra da Guiné, entre 1961 e 1974, começou a "perder a vergonha" e "rompeu o silêncio", passando a dar a cara, a publicar as suas histórias e as fotos dos seus álbuns... O convívio, com maior ou menor regularidade (anual, no caso da Tabanca Grande, semanal, na Tabanca de Matosinhos, mensal, no caso da Tabanca do Centro, bimensal para a malta da Magnífica Tabanca da Linha...) passou a ser uma necessidade sentida e concretizada entre todos nós... É um fenómeno, a construção e reconstrução das nossas memórias, que começa a ser objeto de interesse e de estudo por parte dos académicos...

Já perdemos a consta aos camaradas que "ousaram" escrever e publicar livros de memórias...


Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2017)


2. Passados estes anos todos, é natural que se vá perdendo o fôlego, a energia, a motivação, o interesse, a pica, a curiosidade... e até a memória.

Começam a faltar as pernas, a memória começa a atraiçoar-nos, a ceifeira da morte vai fazendo o seu trabalho, vamos perdendo as companheiras, vão morrendo familiares, amigos e camaradas, vem a reforma e as sequelas que ela traz... Como já o filósofo Platão nos avisava, "teme a velhice, porque ela nunca vem só"...

O cenário é determinado em grande parte pela usura do tempo... Envelhecemos todos nestes últimos 14 anos... e em muitos casos achamos que já nada mais temos para contar, escrever, falar...  O que não é verdade... Por cada subunidade que esteve no TO da Guiné (companhia, pelotão, etc.) aparece-nos, a bater à porta da Tabanca Grande, apenas 1 camarada, em média (ou menos do que isso)... E há subunidades que nem sequer estão aqui representadas....

A única solução é pormos "sangue novo" a circular nas "veias e artérias" da Tabanca Grande, captando novos elementos... O que temos feito, nos últimos anos, mas agora a ritmo mais lento... Outras redes sociais (e em especial o Facebook) apareceram também a captar a atenção dos ex-combatentes da guerra colonial / guerra do ultramar...

Enfim, a sociedade portuguesa há muito esqueceu que o país esteve envolvido numa longa guerra em frentes tão distantes (Angola, Índia, Guiné, Moçambique, Timor...) e que a nossa geração (e as populações desses territórios...) pagou um elevado preço, "em sangue, suor e lágrimas"... E para as "boas consciências" deste país se calhar o melhor era a gente calar-se de vez...

3. Mas o dia é para festejar a vida, os 14 anos do blogue, a nossa energia, a nossa criatividade, a nossa camaradagem, a nossa solidariedade, na expetativa do nosso nosso próximo encontro em Monte Real (onde estamos "obrigados" a ir... pelo menos uma vez na vida!).

No dia 5 de maio de 2018, vamos então realizar o nosso XIII Encontro Nacional.  Estamos a fazer um "forcing" para ultrapassar a fasquia (mínima) das 100 inscrições (mínimo), sendo o máximo 200. Ainda temos uma centena de lugares disponíveis para os indecisos ou retardatários da última hora. E, quem não puder vir, pode deixar o seu comentário aqui...

Inscrições a cargo de Carlos Vinhal (**):

telem: 916 032 220
email: carlos.vinhal@gmail.com


4. A hora e o dia são para agradecer a todos os membros da Tabanca Grande que nestes anos todos ajuda(ra)m a fazer o nosso blogue, e a construir e a manter esta fantástica tertúlia de ex-veteranos de guerra, que é única em termos de redes sociais.

14 anos a blogar é muito tempo, são 7 comissões na Guiné!...

Um Oscar Bravo (OBrigado) e um Alfa Bravo (ABraço) para tod@s @s camaradas e amig@s da Guiné que editam, publicam, comentam, leem, acarinham e divulgam este blogue coletivo.


TABANCA GRANDE - LISTA ALFABÉTICA DOS 772 AMIGOS & CAMARADAS DA GUINÉ

(A / Antero)

A. Marques Lopes, Abel Maria Rodrigues, Abel Santos, Abílio Delgado, Abílio Duarte, Abílio Machado, Abílio Magro, Acácio Correia, Adão Cruz, Adelaide Barata Carrêlo, Adelaide Gramunha Marques (ou Adelaide Crestejo), Adelino Capinha, Adolfo Cruz, Adriano Lima, Adriano Moreira, Adriano Neto, Afonso M.F. Sousa, Agostinho Gaspar, Aires Ferreira, Albano Costa, Albano Gomes, Albano Mendes de Matos, Alberto Antunes, Alberto Branquinho, Alberto Grácio, Alberto Nascimento, Alberto Sardinha, Alberto Sousa Silva, Albino Silva, Alcides Silva, Alcídio Marinho, Alexandre Cardoso, Alfredo Reis, Alice Carneiro, Almeida Campos, Almiro Gonçalves, Altamiro Claro, Álvaro Basto, Álvaro Carvalho, Álvaro Magro, Álvaro Mendonça, Álvaro Vasconcelos, Amaral Bernardo, Amaro Munhoz Samúdio, Américo Estanqueiro, Américo Marques, Amílcar Mendes, Amílcar Ramos, Ana Duarte, Ana Ferreira (ou Ana Paula Ferreira), Ana Maria Gala, Ana Romero, Anabela Pires, Aníbal Magalhães, Anselmo Garvoa, Antero F. C. Santos (n=56)

(António)

António Abrantes, António Acílio Azevedo, António Agreira, António Alberto Alves, António Almeida, António Azevedo Rodrigues, António Baia, António Baldé, António Barbosa, António Barbosa [Santarém], António Barroso, António Bartolomeu, António Bastos, António Bonito, António (ou Tony) Borié, António Branco, António Branquinho, António Brum, António Camilo, António Campos, António Carvalho, António Castro, António Clemente, António Correia Rodrigues, António Cunha (Lassa), António da Costa Maria, António Dâmaso, António Delmar Pereira, António Dias, António Duarte, António Eduardo Carvalho, António Eduardo Ferreira, António Estácio, António Faneco, António Garcia Matos (ou António Matos), António Gomes da Cunha, António Graça de Abreu, António Inverno, António J. Pereira da Costa, António J. Serradas Pereira, António Joaquim Alves, António Joaquim Oliveira, António (ou Tony) Levezinho, António Lopes Pereira, António Manuel Conceição Santos, António Manuel Oliveira, António Manuel Salvador, António Manuel Sucena Rodrigues, António Marques, António Marquês, António Martins de Matos, António Mateus, António Medina, António Melo, António Melo de Carvalho, António Moreira, António Murta, António Nobre, António Osório, António P. Almeida, António Paiva, António Pimentel, António Pinto, António Ramalho, António Rocha Costa, António Rodrigues, António Rodrigues Pereira, António Rosinha, António Sá Fernandes, António Salvada, António Sampaio, António Santos, António Santos Almeida, António Santos Dias, António Tavares, António Teixeira Mota, António Varela (n=77)

(Arl / Aura)

Arlindo Roda, Armandino Oliveira, Armandino Santos, Armando Costa, Armando Faria, Armando Ferreira, Armando Ferreira Gomes, Armando Fonseca, Armando Gonçalves, Armando Pires, Armando Tavares da Silva, Arménio Estorninho, Arménio Santos, Armindo Batata, Armor Pires Mota, Arnaldo Guerreiro, Arnaldo Sousa, Arsénio Puim, Artur Conceição, Artur José Ferreira, Artur Ramos, Artur Soares, Augusto Baptista, Augusto Mota, Augusto Silva Santos, Augusto Vilaça, Aura Rico Teles (n=27)

(B)

Belarmino Sardinha, Belmiro Tavares, Belmiro Vaqueiro, Benito Neves, Benjamim Durães, Benvindo Gonçalves, Bernardino Cardoso, Bernardino Parreira, Braima Djaura, Braima Galissá (n=10)

(Carlos)

Cândido Morais, Campelo de Sousa, Carlos Afeitos, Carlos Alberto Cruz, Carlos Alberto de Jesus Pinto, Carlos Alexandre, Carlos Américo Cardoso, Carlos Ayala Botto, Carlos Azevedo, Carlos Baptista, Carlos Carvalho, Carlos Cordeiro, Carlos Domingos Gomes (Cadogo Pai), Carlos Farinha, Carlos Fernandes, Carlos Fortunato, Carlos Fraga, Carlos Guedes, Carlos Jorge Pereira, Carlos Marques dos Santos, Carlos Mendes, Carlos Milheirão, Carlos Nery Gomes de Araújo, Carlos Órfão, Carlos Pedreño Ferreira, Carlos Pinheiro, Carlos Pinto, Carlos Prata, Carlos Ricardo, Carlos Rios, Carlos Silva, Carlos Sousa, Carlos Valente, Carlos Valentim, Carlos Vieira, Carlos Vinhal (n=36)

(Carm / Crist)

Carmelino Cardoso, Carvalhido da Ponte, Casimiro Vieira da Silva, Cátia Félix, Célia Dinis, César Dias, Cherno Baldé, Cláudio Brito, Conceição Alves, Conceição Brazão, Conceição Salgado, Constantino Costa, Constantino Ferreira d'Alva, Constantino (ou Tino) Neves, Coutinho e Lima, Cristina Allen, Cristina Silva, Cristóvão e Aguiar (n=18)

(D)

Daniel Vieira, David Guimarães, David Peixoto, Delfim Rodrigues, Diamantino Monteiro (ou Diamantino Pereira Monteiro), Diana Andringa, Dina Vinhal, Domingos Fonseca, Domingos Gonçalves, Domingos Maçarico, Domingos Santos, Duarte Cunha, Durval Faria (n=13)

(E)

Eduardo Campos, Eduardo Costa Dias, Eduardo Estrela, Eduardo J. Magalhães Ribeiro, Eduardo Jorge Ferreira, Eduardo Moutinho Santos, Eduardo Santos, Egídio Lopes, Ernestino Caniço, Ernesto Duarte, Ernesto Marques, Ernesto Ribeiro, Estêvão A. Henriques, Evaristo Reis (n=14))

(F)

Felismina Costa, Fernandino Leite, Fernandino Vigário, Fernando Almeida, Fernando Andrade Sousa, Fernando Araújo, Fernando Barata, Fernando Calado, Fernando Cepa, Fernando Chapouto, Fernando Costa, Fernando de Jesus Sousa, Fernando Franco, Fernando Gomes de Carvalho, Fernando Gouveia, Fernando Hipólito, Fernando Inácio, Fernando Loureiro, Fernando Macedo, Fernando Magro, Fernando Manuel Belo, Fernando Moita, Fernando Oliveira, Fernando Oliveira (Brasinha), Fernando Santos, Fernando Sucio, Fernando Tabanez Ribeiro, Fernando Teixeira, Ferreira da Silva, Ferreira Neto, Filomena Sampaio, Florimundo Rocha, Fradique Morujão, Francisco Baptista, Francisco Feijão, Francisco Gamelas, Francisco Godinho, Francisco Gomes, Francisco Henriques da Silva, Francisco Monteiro Galveia, Francisco Palma, Francisco Santiago, Francisco Santos, Francisco Silva (n=44)

(G)

Gabriel Gonçalves, Garcez Costa, George Freire, Germano Penha, Germano Santos, Gil Moutinho, Gilda Pinho Brandão (ou Gilda Brás), Gina [Virgínia] Marques, Giselda Antunes Pessoa, Graciela Santos, Gualberto Passos Marques, Guilherme Ganança, Gumerzindo Silva, Gustavo Vasques, (n=14)

(H)

Hélder Sousa, Henrique Cabral, Henrique Cerqueira, Henrique Martins de Castro, Henrique Matos, Henrique Pinto, Herlânder Simões, Hernâni Acácio Figueiredo, Hilário Peixeiro, Horácio Fernandes, Hugo Costa, Hugo Guerra, Hugo Moura Ferreira, Humberto Nunes, Humberto Reis (n=15)

(I/João)

Idálio Reis, Inácio Silva, Isabel Levy Ribeiro, Ismael Augusto, J. Armando F. Almeida, J. C. Mussá Biai, J. F. Santos Ribeiro, J. L. Mendes Gomes, J. L. Vacas de Carvalho, J. M. Pereira da Costa, Jacinto Cristina, Jaime Bonifácio Marques da Silva, Jaime da Silva Mendes, Jaime Machado, Jéssica Nascimento, João Alberto Coelho, João Bonifácio, João Carlos Silva, João Carreiro Martins, João Carvalho, João Cerina, João Crisóstomo, João Dias da Silva, João Dinis, João Graça, João Lourenço, João M. Félix Dias, João Martel, João Martins, João Meneses, João Melo, João Miranda, João Nunes, João Paulo Diniz, João Pereira da Costa, João Rebola, João Ruivo Fernandes, João S. Parreira, João Sacôto, João Santos, João Santiago, João Schwarz, João Seabra, João Varanda, João Vaz (n=45)

(Joaquim / Jochen)

Joaquim Ascenção, Joaquim Cardoso, Joaquim Cruz, Joaquim Fernandes, Joaquim Fernandes Alves, Joaquim Gomes de Almeida (o "Custóias"), Joaquim Guimarães, Joaquim Jorge, Joaquim Luís Fernandes, Joaquim Macau, Joaquim Martins, Joaquim Mexia Alves, Joaquim Nogueira Alves, Joaquim Peixoto, Joaquim Pinheiro, Joaquim Pinto Carvalho, Joaquim Rodero, Joaquim Ruivo, Joaquim Sabido, Joaquim Sequeira, Joaquim Soares, Jochen Steffen Arndt (n=22)

(Jorge)

Jorge Araújo, Jorge Cabral, Jorge Caiano, Jorge Canhão, Jorge Coutinho, Jorge Félix, Jorge Ferreira, Jorge Lobo, Jorge Narciso, Jorge Picado, Jorge Pinto, Jorge Rijo, Jorge Rosales, Jorge Rosmaninho, Jorge Santos, Jorge Silva, Jorge Simão, Jorge Tavares, Jorge Teixeira (n=19)

(José)

José Afonso, José Albino, José Almeida, José António Sousa, José António Viegas, José Augusto Ribeiro, José Barbosa, José Barreto Pires, José Barros, José Bastos, José Belo, José Brás, José Carlos Ferreira, José Carlos Gabriel, José Carlos Lopes, José Carlos Neves, José Carlos Pimentel, José Carlos Suleimane Baldé, José Carmino Azevedo, José Casimiro Carvalho, José Claudino da Silva, José Colaço, José Corceiro, José Cortes, José Crisóstomo Lucas, José da Câmara, José Diniz de Souza Faro, José Eduardo Oliveira (JERO), José Fernando de Andrade Rodrigues, José Fernando Estima, José Ferraz de Carvalho, José Ferreira da Silva, José Fialho, José Figueiral, José Firmino, José Francisco Robalo Borrego, José Gonçalves, José Horácio Dantas, José Jerónimo, José João Braga Domingos, José Lima da Silva, José Lino Oliveira, José Luís Vieira de Sousa, José Macedo, José Manuel Alves, José Manuel Cancela, José Manuel Carvalho, José Manuel Dinis, José Manuel Lopes (Josema), José Manuel Pechorro, José Manuel Rosado Piça, José Manuel Samouco, José Manuel Sarrico Cunté, José Maria Claro, José Maria Pinela, José Marques Ferreira, José Martins, José Martins Rodrigues, José Matos, José Melo, José Nascimento, José Nunes, José Paracana, José Parente Dacotsa, José Pardete Ferreira, José Pedro Neves, José Pedrosa, José Peioxoto, José Pereira, José Pinho da Costa, José Quintino Romão, José Rocha (ou José Barros Rocha), José Rodrigues, José Rosário, José Salvado, José Santos, José Saúde, José Sousa (JMSF), José Sousa Pinto, José (ou Zé) Teixeira, José Vargues, José Vermelho, José Zeferino (n=83)

(Jov/Juv)

Joviano Teixeira, Júlia Neto, Júlio Abreu, Júlio Benavente, Júlio César, Júlio Faria, Júlio Madaleno, Júlio Martins Pereira, Juvenal Amado, Juvenal Candeias (n=10)

(L)

Lázaro Ferreira, Leão Varela, Leopoldo Amado, Leopoldo Correia, Lia Medina, Libério Lopes, Lígia Guimarães, Luciana Saraiva Guerra, Luciano de Jesus, Lucinda Aranha, Luís Branquinho Crespo, Luís Camões, Luís Camolas, Luís Candeias, Luís Carvalhido, Luís de Sousa, Luís Dias, Luís Fonseca, Luís Gonçalves Vaz, Luís Graça [Henriques], Luís Guerreiro, Luís Jales, Luís Marcelino, Luís Miguel da Silva Malú, Luís Mourato Oliveira, Luís Nascimento, Luís Paiva, Luís Paulino, Luís R. Moreira, Luís Rainha, Luiz Figueiredo (n=31)

(Mam/Manuela)

Mamadu Baio, Manuel Abelha Carvalho, Manuel Amante, Manuel Amaro, Manuel Bastos Soares, Manuel Bento, Manuel Carmelita, Manuel Carvalhido, Manuel Carvalho, Manuel Carvalho Passos, Manuel Castro, Manuel Cibrão Guimarães, Manuel Coelho, Manuel Correia Bastos, Manuel Cruz, Manuel Domingues, Manuel Freitas, Manuel G. Ferreira, Manuel Gomes, Manuel Henrique Quintas de Pinho, Manuel João Coelho, Manuel Joaquim, Manuel José Janes, Manuel Lima Santos, Manuel Luís de Sousa, Manuel Luís Lomba, Manuel Macias, Manuel Maia, Manuel Marinho, Manuel Mata, Manuel Melo, Manuel Oliveira Pereira, Manuel Peredo, Manuel Rebocho, Manuel Reis, Manuel Resende, Manuel Rodrigues, Manuel Salada, Manuel Santos, Manuel Serôdio, Manuel Sousa, Manuel Tavares Oliveira, Manuel Traquina, Manuel Vaz, Manuela Gonçalves (Nela) (n=45)

(Mar / Mig)

Margarida Peixoto, Maria Arminda Santos, Maria Clarinda Gonçalves, Maria Helena Carvalho (ou Helena do Enxalé), Maria Joana Ferreira da Silva, Maria Teresa Almeida, Mário Armas de Sousa, Mário Beja Santos (ou Beja Santos), Mário Bravo, Mário Cláudio [pseudónimo de Rui Barbot Costa], Mário Cruz ("Shemeiks"), Mário de Azevedo, Mário Oliveira, Mário de Oliveira (Padre), Mário Dias (ou Mário Roseira Dias), Mário Fitas (ou Mário Vicente), Mário Gaspar, Mário Leitão, Mário Lourenço, Mário Magalhães. Mário Migueis, Mário Pinto, Mário Santos, Mário Serra de Oliveira, Marisa Tavares, Marta Ceitil, Martins Julião, Maurício Nunes Vieira, Maximino Alves, Melo Silva, Miguel Pessoa, Miguel Ribeiro de Almeida, Miguel Ritto, Miguel Vareta (n=34)

(N)

Natalino da Silva Batista, Nelson Cerveira, Nelson Domingues, Nelson Herbert, NI (Maria Dulcinea), Norberto Gomes da Costa, Norberto Tavares de Carvalho, Nunes Ferreira, Nuno Almeida, Nuno Dempster, Nuno Nazareth Fernandes, Nuno Rubim (n=12)

(O/P/Q)

Orlando Figueiredo, Orlando Pinela, Osvaldo Cruz, Osvaldo Pimenta, Pacífico dos Reis, Patrício Ribeiro, Paula Salgado, Paulo Lage Raposo (ou Paulo Raposo), Paulo Reis, Paulo Salgado, Paulo Santiago, Pedro Cruz, Pedro Lauret (n=13)

(R)

Ramiro Jesus, Raul Albino, Raul Azevedo, Raul Brás, Regina Gouveia, Renato Monteiro, Ribeiro Agostinho, Ricardo Almeida, Ricardo Figueiredo, Ricardo Sousa, Ricardo Teixeira, Rogé Guerreiro, Rogério Cardoso, Rogério Chambel, Rogério Ferreira, Rogério Freire, Rosa Serra, Rui A. Santos, Rui Alexandrino Ferreira (ou Rui Ferreira), Rui Baptista, Rui Esteves, Rui Felício, Rui Fernandes, Rui G. Santos, Rui Gonçalves, Rui Pedro Silva, Rui Silva, Rui Vieira Coelho (n=28)

(S/T)
Sadibo Dabo, Santos Oliveira, Sebastião Ramalho Lavado, Sérgio Pereira, Sérgio Sousa, Silvério Dias, Silvério Lobo, Sílvio Abrantes (Hoss), Sousa de Castro, Susana Rocha, Tibério Borges, Tina Kramer, Tomané Camará, Tomás Carneiro, Tomás Oliveira, Tony Grilo, Tony Tavares, Torcato Mendonça (n=18)

(V/X/W/Z)

Valdemar Queiroz, Valente Fernandes, Valentim Oliveira, Vasco da Gama, Vasco Ferreira, Vasco Joaquim, Vasco Santos, Veríssimo Ferreira, Victor Alfaiate, Victor Alves, Victor Barata, Victor David, Victor Garcia, Victor Tavares, Virgílio Teixeira, Virgílio Valente, Virgínio Briote, Vitor Caseiro, Vítor Cordeiro, Vítor Junqueira, Vítor Oliveira, Vítor Raposeiro, Vítor Silva, Xico Allen, Zé Carioca (ou José António Carioca), Zélia Neno (n=26)


Lista dos amigos/as e camaradas que da lei da morte se foram libertando (n=62):

Agostinho Jesus (1950-2016) (*)
Alfredo Dinis Tapado (1949-2010)
Alfredo Roque Gameiro Martins Barata (1938-2017)
Amadu Bailo Jaló (1940-2015)
António da Silva Batista (1950-2016)
António Dias das Neves (1947-2001)
António Domingos Rodrigues (1947-2010)
António Manuel Martins Branquinho (1947-2013)
António Rebelo (1950-2014)
António Teixeira (1948-2013)
António Vaz (1936-2015)
Armandino Alves (1944-2014)
Armando Teixeira da Silva (1944-2018)
Augusto Lenine Gonçalves Abreu (1933-2012)
Aurélio Duarte (1947-2017)
Carlos Filipe Coelho (1950-2017)
Carlos Geraldes (1941-2012)
Carlos Rebelo (1948-2009)
Carlos Schwarz da Silva, 'Pepito' (1949-2014)
Clara Schwarz da Silva (1915-2016)
Daniel Matos (1949-2011)
Fernando Brito (1932-2014)
Fernando [de Sousa] Henriques (1949-2011)
Fernando Rodrigues (1933-2013)
Francisco Parreira (1948-2012)
França Soares (1949-2009)
Humberto Duarte (1951-2010)
Inácio J. Carola Figueira (1950-2017)
Ivo da Silva Correia (.c 1974-2017)
João Barge (1945-2010)
João Caramba (1950-2013)
João Henrique Pinho dos Santos (1941-2014)
Joaquim Cardoso Veríssimo (1949-2010)
Joaquim Vicente Silva (1951-2011)
Joaquim Vidal Saraiva (1936-2015)
Jorge Teixeira (Portojo) (1945-2017)
José António Almeida Rodrigues (1950-2016
José Eduardo Alves (1950-2016)
José Fernando de Andrade Rodrigues (1947-2014)
José Luís Pombo Rodrigues (1934-2017)
José Manuel P. Quadrado (1947-2016)
José Marques Alves (1947-2013)
José Moreira (1943-2016)
José (ou Zé) Neto (1929-2007)
Luís Borrega (1948-2013
Luís Faria (1948-2013)
Luís F. Moreira (1948-2013)
Luís Henriques (1920-2012)
Manuel Castro Sampaio (1949-2006)
Manuel Martins (1950-2013)
Manuel Moreira (1945-2014)
Manuel Moreira de Castro (1946-2015)
Manuel Varanda Lucas (1942-2010)
Maria da Piedade Gouveia (1939-2011)
Maria Manuela Pinheiro (1950-2014)
Mário Vasconcelos (1945-2017)
Nelson Batalha (1948-2017)
Rogério da Silva Leitão (1935-2010)
Teresa Reis (1947-2011)
Umaru Baldé (1953-2004)
Vasco Pires (1948-2016)
Victor Condeço (1943-2010)

Total de grã-tabanqueiros em 10/4/2018 = 772

(*) Notícia só recebida e confirmada em 2017


Últimas dez entradas (da mais recente para a menos recente):

Mário Santos, António Lopes Pereira, Fernando Tabanez Ribeiro, Gina Marques, João Schwarz, António Joaquim Alves, Manuel Cibrão Guimarães, José Horácio Dantas, José Parente Dacosta, Virgílio Teixeira.

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Notas do editor:

(*) Lista dos dez primeiros postes:

23 de abril de 2004 > Guiné 69/71 – I: Saudosa(s) madrinha(s) de guerra (Luís Graça)

25 de abril de 2004 > Guiné 69/71 - II: Excertos do diário de um tuga (1) (Luís Graça)

28 de abril de 2004 > Guiné 69/71 - III: Excertos do diário de um tuga (2) (Luís Graça)

7 de dezembro de 2004 > Guiné 69/71 - IV: Um Natal Tropical (Luís Graça)

20 de abril de 2005 > Guiné 69/71 - V: Convívio de antigos camaradas de armas de Bambadinca (Luís Graça)

22 de abril de 2005 > Guiné 69/71 - VI: Memórias do Xime, do Rio Geba e do Mato Cão (Sousa de Castro)

25 de abril de 2005 > Guiné 69/71 - VII: Memórias do inferno do Xime (Novembro de 1970) (Luís Graça)

28 de abril de 2005 > Guiné 69/71 - VIII: O sector L1 (Xime-Bambadinca-Xitole): Caracterização (1) (Luís Graça)

29 de abril de 2005 > Guiné 69/71 - IX: A malta do triângulo Xime-Bambadinca-Xitole (1) (Luís Graça)

(**) Vd. poste de 21 de março de 2018 Guiné 61/74 - P18443: XIII Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 5 de Maio de 2018 (1): Primeiras informações e abertura das inscrições (A Comissão Organizadora)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Guiné 61/74 - P22894: Notas de leitura (1407A): O Gabú entre 1900 e 1930, num ensaio de Eduardo Costa Dias (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 28 de Novembro de 2018:

Queridos amigos,

O agora jubilado professor do ISCTE e durante muito tempo o responsável pelo Centro de Estudos Africanos desta instância universitária tem vasto currículo de investigação guineense, são, por exemplo, incontornáveis, os seus artigos de caráter enciclopédico sobre a Guiné, escrito com José da Silva Horta, os seus estudos sobre os judeus na Senegâmbia. 

Neste trabalho desvela-se uma realidade com base na evidência científica e que tem a ver com conceções de aproveitamento de alianças, de negociação de fidelidades e da escolha entre um grande território com um grande chefe ou régulos implicados na gestão da administração colonial, mesmo com um campo de liberdade específica. Prevaleceu a segunda conceção, foi essa que observámos nas nossas comissões sem perceber muito bem o que estava por detrás delas. Eduardo Costa dias dá-nos uma interessantíssima chave explicativa, a propósito do Gabú entre 1900 e 1930.

Um abraço do
Mário



O Gabú entre 1900 e 1930, num ensaio de Eduardo Costa Dias

Beja Santos

O Professor Eduardo Costa Dias, com larga investigação referente à colónia da Guiné, publicou na revista Africana Studia, n.º 9 de 2006, edição do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, um trabalho intitulado “Regulado do Gabú (1900-1930): A difícil compatibilização entre legitimidades tradicionais e a reorganização do espaço colonial”

Uma visão singular que apraz aqui registar, indo diretamente às questões nodais que a investigação contempla.

Primeiro, os problemas da dominação territorial colonial como se puseram nas primeiras décadas do século XX, um processo diversificado que contou com operações militares contra potentados recalcitrantes, cartografia rigorosa, sujeição dos africanos a uma lógica económica e política colonial, que obrigou a novas regulamentações e alargamento da malha político-administrativa, concomitante com o desenvolvimento das comunicações e de outras infraestruturas. 

A Guiné, mesmo a uma escala relativamente modesta, contou com uma rede de estradas ligando o litoral ao interior, generalizou-se o telégrafo e depois o telefone, substituíram-se os antigos postos, presídios e fortificações por pontos locais da quadrícula político-administrativa. 

Enfim, uma dominação territorial que se fez com desacertos, cumplicidades e submissão de poderes locais, havendo resistência passiva, desobediência por parte das populações e dos poderes ditos tradicionais, que se manifestavam sobretudo na recusa do pagamento de impostos, na contestação dos chefes reconhecidos pelas autoridades coloniais, mas muito mais.

Segundo, o estudo centra-se nos anos 1900-1930 na região do Gabú, a figura principal do estudo é o régulo do Gabú entre 1906 e 1927, Monjour Meta Bâlo, já vimos anteriormente referências a este régulo no livro “Monjur, o Gabú e a sua História”, por Jorge Vellez Caroço, filho do Governador Jorge Frederico Vellez Caroço. Monjour tinha legitimidade tradicional e era benquisto pelas autoridades portuguesas, até ao dado momento em que se coligaram contestações locais e coloniais.

Terceiro, o investigador dá-nos um retrato da Guiné Portuguesa nesse período: décadas de afirmação da dominação territorial, expedições militares punitivas em territórios recalcitrantes: Papéis da ilha de Bissau, Balantas de Mansoa, regiões dos Bijagós, os Mandingas do Oio, entre outros. Tudo acompanhado de questiúnculas e queixas da administração e dos militares: o antigo herói Abdul Indjai fez-se cair em desgraça; Teixeira Pinto envolver-se-á em confrontos com a Liga Guineense; Vellez Caroço teve vários conflitos com o secretário do Governo, Sebastião José Barbosa, por exemplo. 

A despeito das frequentes mudanças de governadores e das orientações da administração colonial, ir-se-á afirmando uma linha de apoio à administração portuguesa, terão a etnia Fula à cabeça.

Ainda antes do Estado Novo, foi promulgada a Carta Orgânica da Guiné, que dividiu a população residente em civilizada e indígena; em 1919, o território da Guiné Portuguesa foi dividido em dois concelhos e treze circunscrições; substituiu-se o imposto de cabeça por palhota; e manteve-se, mesmo com simulação, a requisição dos indígenas para um sem número de atividades, o trabalho forçado mascarado, e o autor dá vários exemplos com a Casa Gouveia, a Companhia Estrela de Farim e a Companhia Agrícola e Fabril da Guiné.

Quarto, atenda-se ao conceito de Vellez Caroço para a modernização da colónia, ele era defensor da figura do “chefe de território” em vez do “chefe de raça”, de uma política diferenciada para cada etnia e de aproximação aos chefes muçulmanos em detrimento dos animistas. Nesta ótica, observa o autor, ele foi o pai da estratégia colonial que privilegiará durante décadas a aliança da administração com os chefes Fulas.

É nesse contexto que vamos agora situar o Gabú, povoado maioritariamente por muçulmanos (Fulas e Mandingas). Escreve o autor: 

“A soberania portuguesa no Gabú fez-se quase por delegação de poderes, isto é, controlando meia dúzia de chefes tradicionais e remunerando a sua lealdade com uma quase total liberdade de exercício do poder sobre as populações, recebendo em troca apoio para ações militares no resto da Província”. 

O termo Gabú era automaticamente conotado com a área onde pontificava o régulo Monjour e muito menos como a porção de território administrado pela circunscrição sediada em Bafatá. Lembra igualmente o autor que o regulado do Gabú herdou o nome e parte significativa do território do antigo reino Mandinga “animista”, do Kaabu, que existiu, na região compreendida entre os rios Gâmbia e Corubal. A administração portuguesa marcou presença em meados da década de 1910, apareceu a circunscrição administrada do Gabú com sede em Oco, depois em Gabú Sara (futura vila de Nova Lamego, hoje cidade do Gabú). O Gabú estava pouco integrado no espaço da colónia e não era alvo prioritário para intervenções das tropas portuguesas.

Quinto, e assim se passa para a lógica política de entendimentos preferenciais, escolha de interlocutores e relacionamento com os chefes tradicionais. Os chefes eram classificados em três grupos: o dos leais, o dos interesseiros e o dos rebeldes. 

Vellez Caroço, nos anos 1920, estruturou a política de aproximação aos muçulmanos e teceu os contornos da aliança estratégica do poder colonial com os chefes Fulas. Monjur, o régulo do Gabú, foi um precioso auxiliar da administração colonial, combateu ao lado por portugueses nas guerras de pacificação e durante muito tempo dominou as rivalidades entre etnias. E como diz o autor, acabou destituído quando a administração colonial perdeu o interesse em manter um território tão grande nas mãos de um único homem. Monjour é apanhado neste turbilhão de mudanças. No livro escrito pelo filho de Vellez Caroço é bem claro que ele, tal como o pai, era partidário da política dos grandes regulados e adversário acérrimo da multiplicação de regulados. E no seu livro ele apresenta Monjour como vítima das sucessivas traições da sua gente e de alguns administradores que eram favoráveis à lógica da “independência das raças”.

Sexto, o autor historia a ascensão e queda deste régulo que terá nascido em 1850 e faleceu em 1929 na região do Corubal, a sua ascensão não foi pacífica, a chefia do regulado fora contestada por um irmão e por vários descendentes de régulos anteriores. É no choque destas duas lógicas, do “critério da independência das raças” com pequenos regulados e a dos grandes regulados em que apostou sempre Vellez Caroço que veio a prevalecer, em 1917, uma divisão do Gabu em vários regulados, a situação durou pouco, no ano seguinte o regulado foi unificado e Monjour reinvestido como grande chefe. Mas a sua liderança era ameaçada por novos líderes. E com a retirada de Vellez Caroço para Portugal, acaba por ser destituído com uma pensão de trezentos escudos mensais, em 1927, e deportado com residência fixa para o Corubal, onde morre em 1929.

Sétimo, assim chegamos às conclusões. 

Foram-se impondo duas conceções dominantes: a dominação do território via o controlo de um único interlocutor, e que prevaleceu entre os anos 1900 e 1917; e uma conceção de dominação que privilegiava não só os pequenos regulados em prejuízo dos grandes como igualmente a efetiva circunscrição territorial de cada regulado a uma malha precisa da quadrícula político-administrativa colonial, a partir de 1917 e aplicada sobretudo a partir de 1926.

 Prevaleceu a segunda, os régulos foram funcionalizados, a ter obrigações, a despeito de aplicarem, dentro de moldes aceites pela administração colonial, decisões próprias dentro da área de jurisdição. E esta lógica vai chegar até à emergência do nacionalismo, foi com esta lógica que Amílcar Cabral e o seu PAIGC foram obrigados a lidar.
Tocador de korá no Gabú.
Jorge Frederico Vellez Caroço
____________

Nota do editor

Último poste da série de 10 de Janeiro de 2022 > Guiné 61/74 - P22893: Notas de leitura (1407): Um livro que é "serviço público": "Aldeia Nova de São Bento: Memórias, Estórias e Gentes", José Saúde, Edições Colibri, 2021 (Prefácio de David Monge da Silva)

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Guiné 63/74 - P1351: Postais Ilustrados (13): A catedral católica de Bissau (Beja Santos / Luís Graça / Mário Dias)

Guiné > Bissau > Catedral > Postal ilustrado do final dos anos 60. Gentilmente cedido por Beja Santos, ex-alf mil, Pel Caç Nat 52 (Missirá e Bambadinca, 1968/70). Creio que foi lá que o Mário se casou, com a Cristina, em Abril de 1970, sendo padrinhos do casamento o médico David Payne e a sua esposa Isabel (1).

Foto: © Beja Santos (2006). Direitos reservados.


1. Série Postais Ilustrados (2). No verso deste, que não chegou a ser usado como bilhete posral, pode ler-se os seguintes dizeres, impressos:

Bihete Postal
Guiné Portuguega
132 - Catedral de Bissau
Fotografia verdadeira
Reprodução proibida
Edução "FOTO SERRA"
C.P. 239 Bissau
Impresso em Portugal

2. Das duas ou três meses que estive em Bissau, durante a minha comissão (1969/71), nunca tive a curiosidade de visitar a catedral católica. A construção parece-me ser dos anos 40/5o, sendo a arquitectura típica do Estado Novo. Em todo o caso, para muitos dos nossos camaradas que fizeram a guerra da Guiné, a existência deste templo foi um importante elemento de conforto espiritual.

Hoje não haveria mais do 5 de % de católicos e outros cristãos (3), concentrados sobretudo em Bissau e Bafatá. O bispo de Bissau é Dom José Camnate Na Bissim. O bispo de Bissau é Dom Pedro Carlos Zilli (LG).


Guiné > Bissau > Anos 50 > Perspectiva da Avenida da República, obtida a partir da torre da catedral já ao final do dia. O primeiro edifício, de que se vê pouco mais que o telhado, é a sede da uma das importantes firmes comerciais da Guiné: Nunes & Irmão. Mais ao fundo, do lado direito, o cinema UDIB e o palácio do governador na praça do Império. O edifício da Associação Comercial (hoje PAIGC), situado na mesma praça, ainda não existia (4).

Foto e legenda: © Mário Dias (2006). Direitos reservados.
__________

Notas de L.G.

(1) Vd. post de 2 de Novembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1238: David Payne Pereira, um gentleman luso-britânico e um grande médico em Bambadinca (Beja Santos)

(2) Vd. post de 23 de Novembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1310: Postais Ilustrados (12): Ponte-Cais de Bissau e estátua de Diogo Gomes (Tino Neves / Carlos Fortunato)

Para quem se interessa pela antropologia e sociologia da religião, recomendo a leitura de um texto disponível na Net, da autoria de Eduardo Costa Dias, investigador do Centro de Estudos Africanos, ISCTE, Lisboa, 1998 [ Este centro publica, por sua vez, desde 2001, a revista Cadernos de Estudos Africanos, de que saíram até agora 6 números]:
Eduardo Costa Dias > Protestantismo e proselitismo na Guiné-Bissau: Reflexões sobre o insucesso do proselitismono Oio e na província Leste. Lusotopie. 1999. 309-318.
Aqui fica um pequeno extracto:

(...) "No caso concreto das regiões predominantemente muçulmanas – sectores do norte da região do Oio, província Leste (região de Bafatá, região do Gabu) –, apesar da passagem ocasional de missionários protes­tantes ser assinalada várias vezes, desde pelo menos meados dos anos cin­quenta, em núcleos urbanos como Pirada, Contuboel, Bambadinca, Mansabá, Farim ou Gabu, não é conhecida a existência nestas povoações de locais de culto protestante ou de núcleos protestantes duradouros com algum significado numérico. Nas regiões acima referidas, até aos anos noventa a presença protestante permanente resumiu-se ao núcleo da WEC constituído, nos últimos anos da presença colonial, na cidade de Bafatá – um pequeno núcleo de crentes evangélicos, maioritariamente de origem cabo­verdiana, dotado de um templo, e que foi, no período colonial, combatido pela Igreja católica e pela administração e, mais tarde, disperso pelos acontecimentos imediatamente posteriores à independência.
"Como para os católicos, a zona islamizada da Guiné-Bissau sempre foi – e é – para os protestantes uma zona de muito difícil proselitismo : os muçulmanos consideram os cristãos quase como infiéis ou pelo menos como pessoas com valores religiosos (muito) inferiores aos seus ; ser muçulmano é, no quadro das mentalidades das populações fulas e mandingas, já de si uma prova de superioridade moral e social" (...)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Guiné 63/74 - P8155: 7º aniversário do nosso blogue: 23 de Abril de 2011 (14): Lista, de A a Z, dos amigos e camaradas da Guiné, registados na Tabanca Grande até hoje





Montemor-o-Novo > Ameira > 14 de Outubro de 2006 > O nosso I Encontro Nacional > O grupo de camaradas fotografados, por volta da 13h, antes do almoço no Restaurante Café do Monte, na Herdade da Ameira. Ainda não tinham chegado todos... De qualquer foi o ano em que ainda "cabiam todos" na fotografia...Mas vejamos quem estava naquele momento, da esquerda para a direira: 

(i) na primeira fila, António Baia (de óculos escuros, enfermeiro num pelotão de intendência, veio com o Fernando Franco), José Bastos, Pedro Lauret, Lema Santos, Sampedro (foi capitão em Fajonquito, veio com o Manuel Pereira), Manuel Pereira, Aires Ferreira (de óculos escuros), Vitor Junqueira (também de óculos escuros), David Guimarães, José Casimiro Carvalho (de joelhos), Fernando Calado (ex-alf mil, CCS do BCAÇ 2852, Bambadinca, 1968/70), Tino Neves, Jorge Cabral e, por fim, Luís Graça; 

(ii) na segunda fila, Carlos Vinhal, Fernando Franco, Fernando Chapouto, Magalhães Ribeiro, Zé Luís Vacas de Carvalho, Neves (um empresário que veio com outro empresário, o Martins Julião, da CCAÇ 2701, Saltinho, 1970/72 ), Humberto Reis (de óculos escuros), Virgínio Briote, Raul Albino...

Faltavam outros de camaradas que foram pioneiros nestas lides, e que por um razão ou outra não estão na foto: lembro-me, por exemplo, do Paulo Santiago, do Carlos Fortunato, do Carlos Santos (que trouxe notícias do Rui Alexandrino Ferreira), do António Pimentel, do Paulo Raposo e do Carlos Marques dos Santos (os dois organizadores do encontro), do António Santos, do Hernâni Figueiredo, do José Martins, do Manuel Lema Santos (ilustre representante da Marinha, juntamente com o Pedro Lauret, dois imediatos da LFG Orion, embora em épocas diferentes), do Rui Felício, do Sérgio Pereira, do Victor David...

Nesse primeiro encontro do nosso blogue, éramos um pouco mais de 50, contando com as nossas companheiras... No último encontro, o V, em Monte Real, em 2010, juntámos 3 vezes mais...




Montemor-o-Novo > Ameira > 14 de Outubro de 2006 > As nossas belas, solidárias e discretas companheiras... Infelizmente, não têm tido o tempo de antena que merecem... Nem sequer constam, a maior parte delas, da lista da nossa Tabanca Grande, mesmo tendo participado em todos ou quase todos os nossos encontros...[ Atrás delas, reconhece-se o Fernando Chapouto e o pira de Mansoa, o nosso ranger Magalhães Ribeiro]...


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2006) . Todos os direitos reservados.


Vd. poste de 15 de Outubro de 2006 > Guiné 63/74 - P1177: Encontro da Ameira: foi bonita a festa, pá... A próxima será em Pombal (Luís Graça)



 Lista (alfabatética dos amigos e camaradas da Guiné, registados na Tabanca Grande até 21/4/2011)


(A) A. Marques Lopes [, foto à esquerda], Abel Maria Rodrigues, Abílio Delgado, Abílio Duarte, Abílio Machado, Acácio Correia, Adelaide Gramunha Marques (ou Adelaide Crestejo), Afonso M.F. Sousa, Agostinho Gaspar, Aires Ferreira, Albano Costa, Albano Gomes, Alberto Antunes, Alberto Branquinho, Alberto Nascimento, Alberto Sousa Silva, Albino Silva, Alcides Silva, Alfredo Reis, Almeida Campos, Altamiro Claro, Álvaro Basto, Álvaro Mendonça, Amadu Jaló (ou Djaló), Amaral Bernardo, Amaro Munhoz Samúdio, Américo Estanqueiro, Américo Marques, Amílcar Mendes, Amílcar Ramos, Amílcar Ventura, Ana Duarte, Ana Ferreira (ou Ana Paula Ferreira), Aníbal Magalhães, Anselmo Garvoa, Antero F. C. Santos (n=36) 



(António) António Alberto Alves, António Almeida, António Azevedo Rodrigues, António Baia, António Barbosa, António Barbosa [Santarém], António Barroso, António Bartolomeu, António Bastos, António Bonito, António Branco, António Branquinho, António Brum, António Camilo, António Carvalho, António Clemente, António Cunha, António Cunha ('Lassa'), António da Costa Maria, António da Silva Batista, António Dâmaso, António Dias, António Duarte, António Estácio, António Faneco, António Garcia Matos (ou António Matos), António Graça de Abreu, António Inverno, António J. Pereira da Costa, António J. Serradas Pereira, António (ou Tony) Levezinho, António Manuel Conceição Santos, António Manuel Oliveira, António Manuel Salvador, António Manuel Sucena Rodrigues, António Marques, António Marquês, António Martins de Matos, António Moreira, António Nobre, António Paiva, António Pimentel, António Pinto, António Rodrigues, António Rodrigues Pereira, António Rosinha, António Sá Fernandes, António Sampaio, António Santos, António Santos Almeida, António Tavares, António Teixeira, António Teixeira Mota, António Varela (n=54)


(Ar) Arlindo Roda [, foto à esquerda ], Armandino Alves, Armandino Santos, Armando Faria, Armando Ferreira Gomes, Armando Fonseca, Armando Pires, Arménio Estorninho, Arménio Santos, Armindo Batata, Arnaldo Sousa, Arsénio Puim, Artur Conceição, Artur José Ferreira, Artur Ramos, Artur Soares, Augusto Silva Santos, Augusto Vilaça (n=18)



(B) Belarmino Sardinha [, foto à direita], Belmiro Tavares, Belmiro Vaqueiro, Benito Neves, Benjamim Durães, Benvindo Gonçalves, Bernardino Parreira, Braima Djaura (n=8)



(Carlos) Carlos Alexandre [, foto à esquerda, 1973, na Ponte Caium], Carlos Américo Cardoso, Carlos Ayala Botto, Carlos Azevedo, Carlos Carvalho, Carlos Cordeiro, Carlos Domingos Gomes (Cadogo Pai), Carlos Farinha, Carlos Fernandes, Carlos Filipe Coelho, Carlos Fortunato, Carlos Geraldes, Carlos Guedes, Carlos Jorge Pereira, Carlos Marques dos Santos, Carlos Mendes, Carlos Nery Gomes de Araújo,Carlos Pinheiro, Carlos Schwarz (Pepito), Carlos Silva, Carlos Sousa, Carlos Valentim, Carlos Vinhal , Clara Schwarz (n=24) 



(Carv) Carvalhido da Ponte, Casimiro Vieira da Silva, Cátia Félix, César Dias, Cherno Baldé, Conceição Brazão, Conceição Salgado, Constantino Costa, Constantino (ou Tino) Neves, Coutinho e Lima, Cristina Allen, Cristina Silva, Cristóvão e Aguiar (n=13) 

(D) Daniel Matos, Daniel Vieira, David Guimarães, David Peixoto, Delfim Rodrigues, Diamantino Monteiro (ou Diamantino Pereira Monteiro), Diana Andringa, Dina Vinhal, Domingos Fonseca, Domingos Maçarico, Durval Faria (n=11) 

(E) Eduardo Campos, Eduardo Costa Dias, Eduardo J. Magalhães Ribeiro, Eduardo Santos, Ernesto Duarte, Ernesto Ribeiro (n=6) 








Guiné > Bissau > 1965 >  "Mascote da companhia em Bissau, nos primeiros dias de permanência na Guiné"... (Foto de Fernando Chapouto, Op Esp, CCAÇ 1426 (Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, 1965/67).


Foto e legenda: © Fernando Chapouto (2008) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados.

(F) Felismina Costa, Fernandino Leite, Fernando Almeida, Fernando Araújo, Fernando Barata, Fernando Calado, Fernando Chapouto, Fernando Costa, Fernando Franco, Fernando Gomes de Carvalho, Fernando Gouveia, Fernando Henriques, Fernando Inácio, Fernando Loureiro, Fernando Manuel Belo, Fernando Moita, Fernando Oliveira, Fernando Teixeira, Ferreira da Silva, Ferreira Neto, Filomena Sampaio, Florimundo Rocha, Fradique Morujão, Francisco Godinho, Francisco Palma, Francisco Santos, Francisco Silva (n=26) 

(G) Gabriel Gonçalves, George Freire, Germano Penha, Germano Santos, Gil Moutinho, Gilda Pinho Brandão (ou Gilda Brás), Giselda Antunes Pessoa, Gualberto Passos Marques, Gumerzindo Silva (n=9)







Guiné > Zona Leste > Sector L1 (Bambadinca)> 1969 ou 70 > Belíssimma vista aérea da tabanca de Samba Juli, sendo visível o perimetro de arame farpado, as valas e os abrigos individuais > Em Fevereiro de 1969, aquando o desastre do Cheche, a CCAÇ 2405 estava sediada em Galomaro, com um pelotão em Samba Juli, outro em Dulombi e um terceiro em Samba Cumbera. Samba Juli fazia parte de um conjunto de tabancas fulas, em autodefesa no regulado do Corubal, ao longo da estrada Bambadinca-Xitole, onde se incluía Dembataco e , Moricanhe (a oeste da estrada), Samba Culi, Sinchã Mamajã, Sare Adé, Afiá, Candamã, entre outras (a leste)... Tudo nomes que ainda ressoam estranhamente nas nossas cabeças: em muitas delas contávamos as estrelas à noite e esperávamos o alvorecer não sem alguma ansiedade....  Neste episódio, passado m Dezembro de 1969, Beja Santos refere a sua ida a Samba Juli, fazer um transporte de doentes, com o seu Pel Caç Nat 52, agora destacado em Bambadinca e morrendo de saudades de Missirá ... A lealdade dos fulas(ou a sua aliança política com os tugas contra o PAIGC) era paga com estes e outros serviços... (LG)



Foto: © Humberto Reis (2006) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné Direitos reservados

Vd. poste de 1 de Fevereiro de 2008 >  Guiné 63/74 - P2498: Operação Macaréu à Vista - II Parte (Beja Santos) (18): Operação Punhal Resistente





(H) Hélder Sousa, Henrique Cabral, Henrique Cerqueira, Henrique Martins de Castro, Henrique Matos, Henrique Pinto, Herlander Simões, Hernani Acácio Figueiredo, Hugo Costa, Hugo Guerra, Hugo Moura Ferreira, Humberto Reis (n=12)

(I) Idálio Reis, Inácio Silva, Isabel Levy Ribeiro (n=3)



(J) J. Armando F. Almeida, J. C. Mussá Biai, J. L. Mendes Gomes, J. L. Vacas de Carvalho, J. M. Pereira da Costa, Jacinto Cristina, Jaime Machado (n=7) 

(João) João Bonifácio, João Carlos Silva, João Carreiro Martins, João Carvalho, João Crisóstomo, João Dias da Silva, João Graça, João Lourenço, João M. Félix Dias, João Melo, João Miranda, João Pinho dos Santos, João S. Parreira, João Santos, João Seabra, João Santiago, João Varanda (n=17) 

(Joaquim) Joaquim Fernandes, Joaquim Gomes de Almeida (o "Custóias"), Joaquim Guimarães, Joaquim Macau, Joaquim Mexia Alves, Joaquim Peixoto, Joaquim Pinheiro, Joaquim Sabido, Joaquim Soares, Jochen Steffen Arndt (n=10)

(Jorge) Jorge Araújo, Jorge Cabral, Jorge Caiano, Jorge Canhão, Jorge Coutinho, Jorge Félix, Jorge Lobo, Jorge Narciso, Jorge Picado, Jorge Rijo, Jorge Rosales, Jorge Rosmaninho, Jorge Santos, Jorge Silva, Jorge Simão, Jorge Tavares, Jorge Teixeira, Jorge Teixeira (Portojo) (n=18)

(José) José Afonso, José Albino, José Barreto Pires, José Barros, José Bastos, José Belo, José Brás, José Cancela, José Carlos Ferreira, José Carlos Neves, José Carmino Azevedo, José Casimiro Carvalho, José Colaço, José Corceiro, José Cortes, José Crisóstomo Lucas, José da Câmara, José Eduardo Alves, José Eduardo Oliveira (JERO), José Ferreira da Silva, José Figueiral, José Firmino, José Francisco Robalo Borrego, José Gonçalves, José Jerónimo, José Luís Vieira de Sousa, José Macedo, José Manuel (Josema, ou José Manuel Lopes), José Manuel Dinis, José Manuel Pechorro, José Manuel Samouco, José Marques Ferreira, José Martins, José Moreira, José Nunes, José Paracana, José Pedro Neves, José Pedrosa, José Pereira, José Pinho da Costa, José Quintino Romão, José Rocha (ou José Barros Rocha), José Rodrigues, José (ou Zé) Teixeira, José Vermelho, José Zeferino (n=46) 

(Ju) Júlia Neto, Júlio Abreu, Júlio Benavente, Júlio César, Júlio Faria, Juvenal Amado, Juvenal Candeias (n=7) 

(L) Leopoldo Amado, Lia Medina, Libério Lopes, Luís Borrega, Luís Camões, Luís Candeias, Luís Carvalhido, Luís de Sousa, Luís Dias, Luís Faria, Luís Fonseca, Luís Graça [Henriques], Luís Guerreiro, Luís Jales, Luís Marcelino, Luís Miguel da Silva Malú, Luís Moreira, Luís Nascimento, Luís Paiva, Luís R. Moreira, Luís Rainha (n=21) 

(Manuel) Manuel Abelha Carvalho, Manuel Amante, Manuel Amaro, Manuel Bastos Soares, Manuel Bento, Manuel Carmelita, Manuel Carvalhido, Manuel Carvalho Passos, Manuel Castro, Manuel Correia Bastos, Manuel Cruz, Manuel Domingues, Manuel G. Ferreira, Manuel Henrique Quintas de Pinho, Manuel João Coelho, Manuel Joaquim, Manuel Maia, Manuel Marinho, Manuel Martins, Manuel Mata, Manuel Melo, Manuel Moreira, Manuel Oliveira Pereira, Manuel Peredo, Manuel Rebocho, Manuel Reis, Manuel Resende, Manuel Rodrigues, Manuel Santos, Manuel Sousa, Manuel Tavares Oliveira, Manuel Traquina, Manuela Gonçalves (Nela) (n=33)






Guiné > Bissau > Bissalanca > BA12 > A chegada do hospital, em maca, do Ten Pilav Miguel Pessoa, após ter o seu Fiat G-91 ter sido abatido por um, Strela, em 25 de Março de 1973 sob os céus de Guileje, e recuperado no dia seguinte pelas NT. Do lado direito, a Enf Pára-quedista Giselda Antunes. Foto do Srgt Coelho, da secção fotográfica da BA12.


Vd. poste de 4 de Fevereiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3839: FAP (4): Drama, humor e... propaganda sob os céus de Tombali (Miguel Pessoa, Cor Pilav Ref)

Foto : © Miguel Pessoa (2009) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados



(Mar / Mig) Maria Clarinda Gonçalves, Maria Joana Ferreira da Silva, Maria Teresa Almeida, Mário Armas de Sousa, Mário Beja Santos (ou Beja Santos), Mário Bravo, Mário Cláudio [pseudónimo de Rui Barbot Costa], Mário Cruz ("Shemeiks"), Mário de Oliveira (Padre), Mário Dias (ou Mário Roseira Dias), Mário Fitas (ou Mário Vicente), Mário Migueis, Mário Pinto, Marisa Tavares, Marta Ceitil, Martins Julião, Maurício Nunes Vieira, Melo Silva, Miguel Pessoa, Miguel Ribeiro de Almeida, Miguel Ritto, Miguel Vareta (n=22)

(N) Natalino da Silva Batista, Nelson Domingues, Nelson Herbert, Norberto Gomes da Costa, Norberto Tavares de Carvalho, Nunes Ferreira, Nuno Almeida, Nuno Dempster, Nuno Rubim (n=9) 

(O/P/Q) Orlando Figueiredo, Orlando Pinela, Osvaldo Pimenta, Pacífico dos Reis, Patrício Ribeiro, Paula Salgado, Paulo Lage Raposo (ou Paulo Raposo), Paulo Reis, Paulo Salgado, Paulo Santiago, Pedro Cruz, Pedro Lauret (n=12)

(R) Raul Albino, Raul Azevedo, Raul Brás, Regina Gouveia, Renato Monteiro, Ribeiro Agostinho, Ricardo Figueiredo, Ricardo Sousa, Ricardo Teixeira, Rogério Cardoso, Rogério Chambel, Rogério Ferreira, Rogério Freire, Rosa Serra, Rui A. Santos, Rui Alexandrino Ferreira (ou Rui Ferreira), Rui Baptista, Rui Esteves, Rui Felício, Rui Fernandes, Rui Gonçalves, Rui Santos, Rui Silva (n=23)



Fotos Falantes III > Foto 29 > Candamã > 1969 > O Torcato Mendonça e o seu Gr Comb, CART 2339 (Mansambio, 1968/69)

Foto: © Torcato Mendonça (2007) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados


(S/T) Sadibo Dabo, Santos Oliveira, Sérgio Pereira, Sérgio Sousa, Silvério Lobo, Sílvio Abrantes (Hoss), Sousa de Castro, Susana Rocha, Tina Kramer, Tomané Camará, Tomás Carneiro, Tomás Oliveira, Tony Grilo, Tony Tavares, Torcato Mendonça (n=15) 






Guiné > Região de Tombali > Catió > Foto 3A - Vila de Catió > Vista aérea da Rotunda e Avenida de Catió antes de 1967.  O edifício à esquerda na foto era a escola primária que em 1967 já tinha sido modificado. 



Vd. poste de 19 de Junho de 2010 > Guiné 63/74 - P6616: In memoriam (44): Victor Condeço (1943-2010), um camarada discreto, amável, afável, prestável, generoso (Luís Graça / Benito Neves / Juvenal Amado)





Fotos (e legenda): © Victor Condeço (2010) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados.  [O Vitor foi um dos camaradas que deixou, com saudade, o seu lugar vago, em 2010, à volta do poilão da Tabanca Grande]




(V/X/W/Z) Valentim Oliveira, Vasco da Gama, Vasco Ferreira, Vasco Joaquim, Vasco Santos, Victor Alfaiate, Victor Alves, Victor Barata, Victor David, Victor Garcia, Victor Tavares, Virgínio Briote, Vítor Cordeiro, Vítor Junqueira, Vítor Oliveira, Vítor Raposeiro, Vítor Silva, Xico Allen, Zé Carioca (ou José António Carioca), Zélia Neno (n=20) 



Camaradas que da lei da morte se foram libertando: 



Alfredo Dinis Tapado (1949-2010)

António Domingos Rodrigues (1947-2010)
Carlos Rebelo (1948-2009)
França Soares (1949-2009)
Humberto Duarte (1951-2010)
João Barge (1945-2010)
Joaquim Cardoso Veríssimo (1949-2010)
José (ou Zé) Neto (1929-2007)
Rogério da Silva Leitão (1935-2010)
Victor Condeço (1943-2010) 



Total dos membros registados da Tabanca Grande (em 21/4/2011)= 491 (É possível que possa haver uma ou outra falha, involuntária, nos nossos registos)



Últimas dez entradas (da mais recente para a menos recente): 


Jorge Coutinho, Manuel Abelha Carvalho, Armandino Santos, Florimundo Rocha, Susana Rocha, Manuel Sousa, Francisco Henriques, José Rodrigues, José Barros, Manuel Bento.

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Nota do editor:

Último poste da série > 22 de Abril de 2011 > Guiné 63/74 - P8152: 7º aniversário do nosso blogue: 23 de Abril de 2011 (13): O Blogue faz parte da minha identificação (Hélder Sousa)