segunda-feira, 16 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8280: Parabéns a você (259): Vasco da Gama, ex-Cap Mil, CMDT da CCAV 8351, Guiné, 1972/74 (Tertúlia / Editores)

PARABÉNS A VOCÊ

16 DE MAIO DE 2011



1. Postal de aniversário de Miguel Pessoa


2. Mensagem e composição gráfica de Juvenal Amado:

O Vasco da Gama é um camarada que conheci nas minhas funções profissionais antes de pertencer à Tabanca Grande. Nessa altura nasceu uma amizade e solidariedade entre nós, que teve o seu prolongamento depois de termos aderido a este blogue de memória mais ao menos comum.

Assim não quero deixar passar o dia do seu aniversário, sem que com uma brincadeira lhe dar um abraço de parabéns e fazer votos para que este dia, se repita por muitos anos na companhia do seus familiares, em que destaco a amabilíssima esposa.

Juvenal

Composição gráfica de Juvenal Amado


3. Mensagem do nosso camarada José Martins:

Isto acontece aos melhores, incluindo o nosso "Capitão-Almirante" Vasco da Gama: festejar mais um aniversário.

Qual a mensagem que se pode enviar a tal personagem que, muito antes de tudo é um "AMIGO"?

Enviar-lhe um abraço, daqueles que só os amigos sabem dar, desejar-lhe um dia óptimo, com a família e os amigos próximos (na amizade e geograficamente) e votos de que o seu grande desejo, destes tempos, seja realizado: voltar à nossa Guiné.

Um grande abraço do
José Martins


4. Mensagem do nosso camarada Hélder Sousa:




5. Mensagem do nosso camarada José Belo, bem lá no norte da Europa:

Não sei se ainda irá a tempo. Mas se considerarem ter sido enviada de trenó...


Foto do nosso aniversariante D'A GAMA na marginal de Buarcos (é de facto a marginal de Buarcos!) a caminho da... praia, em boa companhia.

Um abraço do
José Belo



6. Mensagem dos editores:

E chegada a vez dos editores, aqui fica o nosso abraço com toda a amizade e admiração para o camarada Vasco da Gama, homem solidário e de acção.

São votos da tertúlia que o nosso "almirante" caminhe pela pela vida durante muitos anos, com passos firmes, plenos de saúde, sempre acompanhado de muito perto por sua esposa, demais familiares e amigos mais próximos.
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Notas de CV:

Vasco da Gama foi Cap Mil e Comandante da CCAV 8351 (Os Tigres de Cumbijã), que esteve em Cumbijã nos anos de 1972 a 1974

Vd. último poste da série de 10 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8250: Parabéns a você (258): Henrique Matos, ex-Alf Mil, 1.º CMDT do Pel Caç Nat 52, 1966/68 (Tertúlia / Editores)

domingo, 15 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8279: In Memoriam (78): Teresa Reis (1947-2011), companheira de uma vida do nosso querido Humberto Reis: vamos dizer-lhe adeus, 2ª feira, 16, às 13h30 (na casa mortuária da Igreja Paroquial da Buraca) e às 14h30 no cemitério municipal da Amadora



Leiria > Monte Real >26 de Junho de 2010 > V Encontro Nacional da Tabanca Grande > O casal Humberto e Teresa Reis... Mesmo com os seus problemas de saúde, a Teresa fazia questão de comparecer aos nossos convívios e encontros... O primeiro foi na Ameira, em 14 de Outubro de 2006...



Cascais, Alcabideche, Cabreiro > 28 de Abril de 2011 > Almoço-convívio da Tabanca da Linha.  À mesa, duas queridas companheiras, a Gina, mulher do António Marques, e  a saudosa Teresa, esposa do Humberto Reis... Recorde-se que ambos, o António e o Humberto,  foram furriéis da CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, 1969/71).



Almoço-convívio da Tabanca da Linha > 10 de Dezembro de 2010> A Teresa, à mesa com a Gina e a Giselda... Foto enviada pelo Miguel Pessoa. 


Fotos: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné


1. A notícia chegou-nos, brutal, por mensagem de telemóvel do Jorge Cabral, sábado à noite: a Teresa do Humberto acabara de falecer, umas horas antes, a meio da tarde... Assim, de repente, enquanto o Humberto, eterno romântico, o mais discreto dos românticos que eu conheci, tinha ido à rua comprar um ramo de flores, disse-me hoje de manhã o Tony Levezinho...

A morte, deusa cruel, decidira pôr fim à vida da nossa companheira Teresa... Companheira de uma vida do Humberto Reis, um dos camaradas da primeira hora da nossa aventura bloguística... 

Ainda há dias o casal tinha comparecido, em 28 de Abril, ao último almoço-convívio da Tabanca da Linha. Estava, além disso, inscrito para o nosso VI Encontro Nacional, a realizar em Monte Real, a 4 de Junho. A Teresa adorava conviver, tinha bom gosto, viajava com frequência, e sempre contou, a seu lado, com um companheiro que lhe foi de um dedicação espantosa. 

A sua morte deixa destroçada toda uma família, incluindo as duas filhas do Humberto (a Carla, de 34 anos, mãe de um meninto de 7 anos que era/é o "ai Jesus" dos avós; mais outra filha adoptiva, a Célia, de 22 anos), os pais da Teresa que ainda são vivos, bem como os pais do Humberto... E, claro, os amigos do casal, da Amadora, da RTP (onde a Teresa durante muitos anos trabalhou), e ainda a malta da CCAÇ 12, de Bambadinca 1968/71 e do nosso blogue, com destaque para a Isabel e o Tony Levezinho, amigos do peito que estiveram presentes neste momento trágico.  

Em meu nome, e da Alice Carneiro, vizinhos e amigos de Alfragide, em nome da Isabel e do Tony, em nome dos demais amigos/as, camaradas e camarigos/as da nossa Tabanca Grande, saudamos o nosso Humberto e damos-lhe a maior força neste momento em que as forças, físicas e anímicas, fraquejam, e a gente interroga-se sobre o sentido da vida... Vamos, os viventes, ficar cá, por enquanto,  e mostrar que somos dignos do exemplo da Teresa e da sua luta de anos a fio contra a doença e o sofrimento. E que somos dignos do exemplo do Humberto, cuja coragem, tenacidade, amor e nobreza muito nos honra a todos.

Maria Teresa Macedo Coelho dos Reis nasceu no Porto, 11 de Julho de 1947. Faleceu em Alfragide, em 14 de Maio corrente, portanto à beira de completar os 64 anos. Segundo o Humberto, conheceram-se no Bairro da Encarnação, onde as famílias viviam. A Teresa era jogadora de basquetebol. Casou com o Humberto em Maio de 1972.

Pessoalmente, conhecia-a na Lourinhã, num memorável convívio com o Humbero, a Isabel e o Tony, mais um casal de amigos da Amadora, em 1971 ou 1972, após o nosso regresso da Guiné. Era então uma mulher esplendorosa, jovial, e brincalhona...  Éramos todos jovens e tínhamos a vida à nossa frente. Hoje tenho pena de não ter privado ainda mais com ela e com o meu camarada de armas Humberto. Mas quero que a sua memória, as nossas melhores memórias conjuntas, fiquem registadas no nosso blogue. A partir de hoje, e onde quer que ela esteja, a Teresa vai estar connosco, na nossa Tabanca Grande, sentada ao nosso lado sob o mágico, fondroso e fraterno poilão da nossa Tabanca Grande.  A tua simpatia, Teresa, vai ajudar-nos  a ser ainda melhores camaradas e amigos. E ao Humberto, vamos dizer-lhe que contamos com ele, e que ele continuará a contar connosco, hoje como ontem. Luís Graça,

PS1 - Esta noite, no velória, o Humberto pôde conhecer a solidarieddae da gente do nosso blogue e dos seus amigos mais chegados: registei a presença, de entre outros,  do Tony e da Isabel, do António Marques e da Gine, do Zé Manuel Dinis, do Miguel e da Giselda Pessoa, do José Carlos Rodrigues Lopes (ex-Fur Mil Man, CCS do BCAÇ 2852, Bambadinca, 1968/70), do Silvino Carvalhal (ex-Fur Mil SAM, também da CCS/BCAÇ 2852) e esposa do além de mkim próprio, do João Graça e da Alice Carneiro.

PS2- O corpo da Teresa está na casa nortuária da Igreja Paroquial da Buraca, Amadora (junto ao mercado local). O serviço religioso está marcado para as 13h30. O funeral parte às 14h para o cemitério da Amadora (por detrás do Hipermercado Continente) às 14h. A última despedida é às 14h30.

Contacto da Agência Funerária: 21 490 6705 / Telemóvel: 914 598 811
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Nota do editor:

Último poste da série >

Guiné 63/74 - P8278: Comentários que merecem ser postes (12): Tudo vale a pena se a alma não for pequena (José da Câmara)

Comentário nosso camarada açoriano José da Câmara*, radicado nos EUA, deixado no Poste P8272**, hoje dia 15 de Maio de 2011:

Caros amigos,
Tudo vale a pena se a alma não for pequena” disse o poeta. Foi ontem de manhã que vi este Poste do nosso camarada e amigo Carlos Cordeiro. Tinha acabado de por o meu uniforme da Associação de Antigos Combatentes. Iria tomar parte numa Dedicatória de uma ponte ao Sargento americano Shane P. Duffy, morto em combate durante o conflito do Iraque.

Eu, soldado do Exército Português, a honrar a memória de um soldado, sargento como eu, em terras da América. É este tipo de ironia que nos atinge enquanto emigrantes portugueses.

Durante a cerimónia o Sr. Padre oficioso disse:

- Ao homenagearmos a morte do Sargento Duffy estamos a honrar a morte de todos aqueles que, independentemente do seu credo religioso ou do seu país de origem, deram a vida pela nossa pátria, pela nossa liberdade.

Confesso que deixei rolar uma lágrima pela cara. Lembrei-me do meu Manuel Veríssimo, dos nossos camaradas.

Os meus pensamentos foram para o que era a vida nos Açores nos idos anos de sessenta e setenta. Ali, naquele belo arquipélago, a nossa vida acabava ao fim da rua e ali começava o sonho das Américas.

Foi durante os conturbados anos de 60/70 que aqueles rochedos negros, plantados no seio do Atlântico, sofreram o maior flagelo da sua história: a emigração e a guerra do Ultramar.

Aqui, nos E.U.A, muitos de nós somos a afirmação desse flagelo, tentando fazer o melhor que podemos e sabemos para menorizar, se é que tal seja possível, a dor de uma família e de uma comunidade, homenageando um dos seus e, agora, também nosso.

 Paisagem açoriana > Ilha do Pico

Nos Açores aqueles que puderam ficar atrás, com coragem assumida, também tentam fazer a diferença. O Carlos Cordeiro é, definitivamente, um desses homens.

Açoriano orgulhoso das suas raízes aproveitou o seu tempo para educar vidas ajudando a construir homens e mulheres com futuro.

O coordenador da Comissão Organizadora (Carlos Cordeiro) recebendo inscrições para o debate, que foi muito participado e enriquecedor.

Uma das grandes qualidades do Carlos é a coragem de trazer à ribalta assuntos que, na vida açoriana, ainda são considerados tabus. A guerra do ultramar constitui uma dessas paredes quase intransponíveis e que os açorianos teimam em não discutir.

Aquela guerra é um estigma que acompanha ilhas açorianas e as suas gentes. São 283 as famílias que choram a perda dos seus meninos soldados. São milhares as que viveram a angústia das despedidas da emigração, deixando os seus meninos para trás para cumprirem o dever pátrio. Um pouco por todos os portos das ilhas ainda lá estão como testemunhas os lagos que s e encheram com as lágrimas dos que partiram e dos que ficaram. De muitas que afinal foi a eterna despedida.

Coragem não é a capacidade de actuar sem medo, é antes a capacidade de actuar com ele.

O Carlos sabia à partida o quanto arrojado era um projecto desta natureza. O resultado está à vista. Sem despesas e tendo como palco a Universidade dos Açores, também ficou demonstrado que com um pouco de boa vontade e de coragem se pode fazer milagres. Conhecimento, dignidade e brio presentes. Mais não se poderia esperar.

Poderemos pensar, com alguma legitimidade, que não foi mais que uma conferência que se debruçou sobre a guerra do Ultramar. Para quem conhece aquelas ilhas e os açorianos sabe que uma conferência deste género bem sucedida dá ao seu autor o direito a algum orgulho medido, porque não a uma certa vaidade, e o direito a uma morte feliz.

Na verdade o que isso significa é o direito que o Carlos Cordeiro tem de olhar para trás e dizer: Valeu a pena!

Para mim, para nós, fica o direito de lhe dizermos: continua amigo para bem dos Açores, para bem de Portugal.

Um abraço amigo do tamanho do oceano que nos une.
José da Câmara
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 3 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8206: A reportagem que faltava fazer - Associação de ex-militares das Forças Armadas Portuguesas na cidade de Taunton - EUA (José da Câmara)

(**) Vd. poste de 14 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8272: Agenda cultural (122): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro)

Vd. último poste da série de 19 de Março de 2011 > Guiné 63/74 - P7965: Comentários que merecem ser postes (11): Regressados, cansados de guerra (Jorge Narciso)

Guiné 63/74 - P8277: Convívios (339): Pessoal da BCAÇ 3863 e CCAÇ 16, ocorrido no dia 30 de Abril de 2011 na Mealhada (José Romão)

1. Mensagem do nosso camarada José Romão* (ex-Fur Mil At Inf, CCAÇ 3461/BCAÇ 3863, Teixeira Pinto, e CCAÇ 16, Bachile, 1971/73), com data de 13 de Maio de 2011:

Camarada e amigo Carlos Vinhal
Junto envio 5 fotografias, referentes ao almoço do Batalhão 3863 (Teixeira Pinto - Guiné) e da CCaç 16 (Bachile), realizado na Mealhada, no passado dia 30 de Abril de 2011.

Um grande abraço
José Quintino Travassos Romão


Foto 1 > Malan Correia (Furriel guineense graduado pelo General Spínola), ex-Fur Mil Nuno Silva, ex-Alf Mil Rocha, ex-Alf Mil Fernandes, ex- furriéis Neves, Quintas, Codeço e Fonseca e o Major-General Abílio Dias Afonso.

Foto 2 >  Ex-furriéis Quintas, Codeço e Fonseca.

Foto 3 > Bolo de Aniversário.

Foto 4 >  Romão, Malan Correia, Silva, Quintas e ex-Alf Mil Rocha.

Foto 5 > Quintas, Romão, Malan Correia, Codeço e Neves.

Foto 6 > Major-General Abílio Afonso, Ex-Alf Mil Fernandes e Ex-Alf Mil Rocha
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Nota de CV.

Vd. último poste da série de 14 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8270: Convívios (332): 5º Encontro/Convívio da CCS do BART 2917, em Montemor-o-Velho, 18 de Junho (Benjamim Durães)

Guiné 63/74 - P8276: Estórias do Juvenal Amado (38): Nunca até li tinha visto tantas mamas ao léu e tão bonitas (Juvenal Amado)

1. Mensagem de Juvenal Amado* (ex-1.º Cabo Condutor da CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, 1972/74), com data de 14 de Maio de 2011:

Luis, Carlos, Virgínio, Magalhães e restantes atabancados
Nada como falar numa mulher bonita para que se gaste rios de tinta. Neste caso será um gasto digital por isso fica um pouco mais económico.
Elas desencadeiam paixões das mais variadas maneiras e pelo que se vê já vai numa série de postes. Eu também não quero deixar passar a oportunidade de enaltecer a beleza delas e ao mesmo tempo, dizer algo sobre a utilização das mesmas como material decorativo.

Um abraço
Juvenal Amado


Estórias do Juvenal (38)

Nunca até ali tinha visto tantas mamas ao léu e tão bonitas

Também eu vim de uma pequena vila, onde tirando alguma namorada, onde víamos mamas era na praia e só parcialmente. Naquele tempo até em revistas era coisa rara. Lembro-me de um filme que veio a Lisboa onde a Romy Scheneider mostrava o peito. O filme era A Piscina e a fila para as bilheteiras no cinema S. Jorge dava a volta ao quarteirão, tal era a avidez dos portugueses, em matéria do visionamento dos atributos femininos, tão longe dos nossos olhares e censurados pelos bons costumes vigentes por cá. Vi o filme bastantes anos depois e achei caricato, que visão de uma nesga da beleza de uma mulher, tivesse provocado tal romaria, bem como as medidas apertadas à volta da sua exibição.

Neste país uma mãe de 20 anos não podia ver filmes como Helga e o Segredo da Maternidade que era para maiores de 21. Podia casar e ser mãe mas não podia ver no cinema o milagre da vida. Já os homens podiam alistar-se na tropa aos 16 anos, para além de também poderem já ser casados, ter filhos, mas não tinham 21 anos e por isso não podiam ver.

Nos países livres por essa Europa fora o filme era utilizado para educação nas escolas.

No caso de jovens operários como eu, podem-se contar pelos os dedos das mãos, os que não tiveram a primeira experiência sexual na borda da estrada, com uma profissional e sempre prontos a fugir caso aparecesse a GNR. Na minha zona era a Espinheira o local de eleição.

Bem triste e por vezes inibidor pela vida fora, o nosso baptismo em matéria de sexo.

Juvenal com uma PPSH

Quando cheguei à Guiné fiquei, como a maioria, de olhos em bico, com a beleza e perfeição das ditas que as bajudas ostentavam. Quem é que não cedeu à tentação de se encostar e de se fotografar com elas, como se fôssemos donos de harém e depois mostrarmos essas fotos, vangloriarmo-nos possivelmente de feitos que não cometemos? É um bocado como aquela fotografia, que fizemos fila para tirar com uma arma capturada, mas que nunca utilizamos.

Também tenho algumas, mas não tenho hoje a coragem das expor.

Não tínhamos em conta a idade delas, para que os seios ostentassem aquela firmeza. No blogue o aparecimento do álbum fotográfico, onde aquelas nativas aparecem na sua máxima beleza, faz-nos voltar a trás e lembrarmo-nos das dádivas e dos excessos.

 Namoricos ocasionais

A educação de cada um ditou muitos dos relacionamentos.

Um pequeno senão será uma ou duas fotos dignas de revista da especialidade, onde se ganhou em sofisticação e se perdeu a beleza que tem a naturalidade.

Um abraço a todos.
Juvenal Amado

Notas do editor:  
- Romy Schneider, nome artístico de Rosemarie Magdalena Albach (Viena, 23 de Setembro de 1938 — Paris, 29 de Maio de 1982).
Elementos retirados da Wikipédia com a devida vénia

- E já agora um apontamento pessoal. Vi numa sessão dupla, no dia 6 de Dezembro de 1969 no Chiado Terrasse, os filmes A Piscina e Quarto Interdito.
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 2 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8203: Estórias do Juvenal Amado (37): Quando macaco passou por gazela

sábado, 14 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8275: Tabanca Grande (282): Joaquim Rodero, ex-Fur Mil TRMS (STM/QG, 1970/72)

1. Mensagem deixada no Facebook pelo nosso camarada Joaquim Rodero no dia 4 de Maio de 2011:

Boa tarde amigos,
Gostava de ser integrado no blogue da Tabanca Grande. Já fiz o envio de foto, e através do Hélder Sousa também já manifestei o meu desejo, mas não obtive qualquer resposta.

Digam-me por favor, o que e que não estará correcto no meu pedido, se estive na Guiné entre 1970/72 no QG de Bissau e pertenci ao destacamento do STM.

Recebam um abraço do
J.R.


2. Utilizando a mesma rede social, no dia 5 de Maio foi enviada resposta ao camarada Rodero:

Caro camarada Joaquim Rodero
A maneira mais expedita de contactar o Blogue é através do endereço luisgracaecamaradasdaguine@gmail.com
Eu estou contactável em carlos.vinhal@gmail.com
Nunca falha.

Um abraço
Carlos Vinhal
(Co-editor)


3. No dia 10 de Maio recebemos então no nosso endereço esta mensagem de Joaquim Rodero:

Boa tarde amigo Carlos Vinhal,
Venho por este meio disponibilizar duas fotos que são necessárias para a inscrição no blogue. Uma é actual e a outra foi tirada na messe de sargentos do QG em Sta. Luzia, no Natal de 1971, onde eu estou de camisa preta com o Fur Mil António Manuel Serrano Aresta de Santo Isidro de Pegões, ao meu lado direito, e dois Sargentos da CCS do QG, de quem já não recordo os nomes.


Esta foto também foi publicada no blogue Tabanca do Montijo, do meu amigo João M.F. Dias em Julho passado.

Numa breve resenha, tenho a acrescentar que fiz a minha comissão na Guiné, entre 6 Fevereiro de 1970 e 27 de Março de 1972, e que cumpri mais tempo por ser de rendição individual, não por castigo.

Pertenci sempre a Companhia de Transmissões e estava no Destacamento do STM a fazer serviço na Central TT, onde era o responsável pela reparação e manutenção dos teleimpressores, contando com a colaboração de um soldado da dita especialidade de MMTT.

Já me estava a esquecer de acrescentar a data de incorporação que foi em 9 de Janeiro de 1969.

Caso queiram saber, mais alguns dados, eu estou a ordem para responder e acrescentar ao que entenderem por bem.

Recebe um abraço do
Joaquim Rodero


4. Comentário de CV:

Caro camarada Rodero
Já és nosso tertuliano de pleno direito o que implica alguma responsabilidade em termos de colaboração.

É nosso desejo que os camaradas que se propõem pertencer à Tabanca Grande participem com uns textos e umas fotos, elementos que contribuam para aumentar o registo das nossas memórias nestas páginas.

Apesar de a tua Especialidade te proporcionar uma principesca estadia numa das capitais do Império, neste caso Bissau, sempre terás algo para nos contar.

Por uma questão de registo, quando nos voltares a escrever, confirma o teu posto que presumo ter sido Furriel Miliciano. Já agora, se arranjares uma foto do tempo de Bissau, com melhor qualidade, manda para mim, já que a enviada está em muito mau estado e não dá para fazer uma tipo passe. Desculpa lá, mas eu sou muito exigente nestas coisas. Feitios, como dizia o nosso Solnado.

Se bem reparaste, não utilizei a foto actual que me mandaste, porque roubei esta no facebook, que para o meu gosto tem melhor apresentação. Estás a ver? Não tenho solução.

Não te esqueças que deves enviar a tua correspondência sempre para o endereço luísgracaecamaradasdaguie@gmail.com e para um dos editores, para teres a certeza de que alguém te vai ler.

Caro Joaquim, antes de terminar a apresentação, quero deixar-te um abraço em nome da tertúlia e dos editores, estes mais de 490 amigos que tens a partir de hoje.

Um abraço
Carlos
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 10 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8252: Tabanca Grande (281): Hilário Peixoto, Coronel Reformado, ex-Capitão, CMDT da CCAÇ 2403/BCAÇ 2851 (Guiné 1968/70)

Guiné 63/74 - P8274: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (4): As primeiras fotos da estreia do filme "Quem Vai à Guerra", de Marta Pessoa (Luís Graça)

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > No hall do Grande Auditório, a realizadora, Marta Pessoa, e a uma das participantes, a ex-Enf Pára-quedista, Cristina Silva, ferida em combate em Moçambique.


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Outras duas mulheres (das 20) que entram no filme: a Giselda Pessoa, nossa camarada, enfermeira pára-quedista (BCP 12, Bissalanca, 1972/74) e Maria Alice Carneiro, que no filme representa as confidentes e madrinhas de guerra...


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O nosso camarigo Zé Martins (à esquerda) com a mana, Maria Lurdes Costa que entra no filme, e seu marido Cesário Costa (que esteve na guerra em Angola e que teve a gentileza de me oferecer, autografado, um exemplar do seu livro Memória das Memórias, editado em 2003).


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011) > Giselda Pessoa, ao centro, tendo a seu lado os nossos camarigos Jorge Cabral e António Marques... Não tenho, infelizmente, de outras camaradas pára-quedistas que conheci, pessoalmente nesta ocasião como a Lurdinhas e a Natércia (que estão convidadas formalmente a integrar o nosso blogue, apadrinhadas pelo Miguel Pessoa)...
 

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa >  O João Graça, o António Santos e a esposa, Graciela (que vieram expressamente de Caneças, Odivelas)


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O nosso Jorge Cabral, sempre feliz  entre as mulheres (as grandes e as bajudas)... Neste caso, a Maria Alice Carneiro que no filme representa as madrinhas de guerra...

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O psiquiatra João Graça, o nosso camarada Sérgio Pereira (co-fundador e dirigente da Apoiar), mais a esposa Catarina... Não vi este simpatiquíssimo casal desde o nosso primeiro encontro nacional, na Ameira, em 2006... Só por lapso, seu e nosso, o Sérgio não faz parte, formalmente, da nossa Tabanca Grande... É leitor assíduo do nosso blogue


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O  Sérgio Pereira e a Catarina...


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Miguel Pessoa e António Paiva.




Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa >  Da esquerda para a direita: A Elisa, a Alice, o marido da Elisa (Manuel Lima, um dos primeiros militares a ir para a Guiné, 1962/64) e o João Graça.

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > A nossa querida amiga, do Porto, Laura Fonseca, socióloga da educação, professora universitária, escritora, a quem, como especialista em questões de género, "encomendei" uma crítica do filme para o nosso blogue...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > A realizadora, na sessão de debate do filme, com uma representante da comissão organizadora do IndieLisboa 2011... Registe-se a excelente equipa de produção, da Real Ficção, a empresa do cineasta Rui Simões... E entre muitos outros nomes, o de Rita Palma, assistente de realização e responsável da montagem do filme... (É prima do nosso camarigo Paulo Santiago).



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Intervenção do nosso camarigo Zé Martins, na sessão de debate do filme... Aspecto da assistência que participaou no debate...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Os nossos queridos amigos (meus e da Maria Alice Carneiro) José António Paradela e Matilde Henriques, acompanhados do filho mais novo... O meu amigo Arq Zé António Paradela, de Ílhavo, amigo também do Jorge Picado, fez a sua tropa na pesca do bacalhau, aos 16 anos...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Maria Lurdes Costa, mana do Zé Martins, que entra no filme, como uma das mulheres que foi à guerra, acompanhando, em Angola, o seu marido, Cesário Costa.


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2011). Todos os direitos reservados


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Nota do editor:

Vd. último poste da série > 11 de Maio de 2011> Guiné 63/74 - P8259: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (3): O(s) discurso(s) feminino(s) (Luís Graça)


Vd. também poste de 4 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8219: Agenda cultural (118): Quem vai à guerra, de Marta Pessoa (Portugal, 2011, Documentário, 130' )... A guerra no feminino... Indie Lisboa 11 (8º Festival Internacional de Cinema Independente) - Lisboa, Culturgest, 13 de Maio, 6ª feira, 21h30

Guiné 63/74 - P8273: História da CCAÇ 2403 (Hilário Peixeiro) (1): Deslocação para a Guiné e chegada a Nova Lamego




1. Início da publicação da História (resumida) da CCAÇ 2403/BCAÇ 2851, Nova Lamego, Piche, Fá Mandinga, Olossato e Mansabá, 1968/70), envida pelo seu Comandante, ex-Cap Mil Hilário Peixeiro*, actualmente Coronel na situação de Reforma.





História (resumida) da CCaç 2403 – Guiné 1968/70 (1)

Deslocação para a Guiné e chegada a Nova Lamego

O BCaç 2851, constituído por Cmd e CCS e pelas CCaç 2401 - 2402 e 2403, foi formado e preparado no RI1, sediado na Amadora, com os seguintes Oficiais Superiores e Capitães:

- Cmd
- Cmdt – Ten Cor César da Luz Mendes
- Of Info - Maj Bispo
- Of Op - Maj Martins
- Of Pes e Reab – Cap Bento
- CCS - Cap Gamelas
- CCaç 2401 - Cap Mil Maduro (Juiz de profissão)
- CCaç 2402 - Cap Vargas Cardoso
- CCaç 2403 – Cap Peixeiro


Paquete Uige


CCaç 2403 no Leste da Guiné

A 24 de Julho de 1968, aquando do embarque no Paquete Uige, a situação da CCaç 2403, em Oficiais, Sargentos e Praças era a seguinte:

- Oficiais: - o Cmdt, recém-promovido a Capitão, o Alf Mil Brandão, Cmdt do 2.º GComb, e o Alf Mil Tavares, Cmdt do 3.º GComb (este já em Bissau, a receber os materiais da Companhia).
Os Cmdts, nomeados, dos outros dois GComb, não embarcaram, um por motivos de saúde e o outro, Carvalho, natural de Angola, por deserção;

- Sargentos: 2.º Sarg Melo e 2.º Sarg Andrade (este último já em Bissau na recepção dos materiais); Vaguemestre, Transmissões, Enfermeiro e Mecânico, respectivamente, Furriéis Milºs Nelson Rodrigues, Oliveira, Viriato dos Santos e Eusébio Pires; e comandantes de Secção, por ordem alfabética, Furriéis Milºs Almeida, Braga, Brito, Lareiro, Lousada, Marques, Pereira, Rosa, Santos, Silva e Soares.

- Praças: 36 Cabos e 106 Soldados.

A viagem decorreu com mar calmo, sem acontecimentos dignos de registo e com chegada, cinco dias depois, 29 de Julho, a Bissau.


Último jantar a bordo. Na mesa do Imediato os Cmdts da CCaç 2401, CCaç2403 e CCaç 2405. Na outra mesa, de costas, o Cmdt da CCaç 2402

Logo que desembarcou, o BCaç 2851 foi completamente desmembrado: Cmd e CCS foram destinados a Mansabá; CCaç 2401 a Pirada; CCaç 2402 a Có e CCaç 2403 a Nova Lamego.

A CCaç 2403, sem camas, sem colchões e sem mosquiteiros ficou cerca de 10 dias em Bissau a receber materiais e instruções e a aguardar embarque para o destino.

Durante estes dias foi testar-se o armamento para a região de Prabis, um pouco a norte de Bissau e ai a Companhia teve a sua primeira baixa, temporária, devido a um fortíssimo ataque de abelhas. Vá lá saber-se porquê, investiram quase exclusivamente sobre o soldado Maneiras que teve de ser evacuado para o hospital onde permaneceu 4/5 dias.

Depois destes dias a alimentar os biliões de mosquitos de Bissau, a Companhia embarcou numa LDG, rumo a Bambadinca através do rio Geba. Da foz até à Ponta do Inglês, onde recebe o Corubal, o rio é tão largo que as suas margens mal se avistam uma da outra. Da ponta do Inglês à nascente transforma-se em gigantesca serpente em perpétuo movimento ziguezagueante. De doze em doze horas, ou seja duas vezes por dia, ingere tanta água e com tal sofreguidão que arrasta para o seu interior tudo o que nela flutua, incluindo embarcações e outras duas vezes por dia expele, em prolongado vómito, toda essa água ingerida nas seis horas anteriores. Por isso neste rio as embarcações só conseguem navegar em perfeita sincronia com estas fortes correntes, originadas pelo fluxo e refluxo das marés.

A forte corrente da enchente, cria uma onda que se desloca para montante como um enorme tapete rolante, chamado “Macaréu”, que se desenrola ao longo do rio, provocando um aumento instantâneo do caudal de muitos metros e contra o qual não é possível navegar.

Os militares da Companhia sentados no fundo da Lancha não colaboravam na respectiva segurança nem tinham autorização para espreitar para o exterior. Assim o In, quando via passar a Lancha, não sabia, naquele momento, que tipo de carga transportava. Na passagem por locais considerados mais perigosos eram os marinheiros da tripulação que ocupavam os postos de combate para sua defesa.

Cavalgando o “Macaréu”, a Lancha atracou em Bambadinca onde se procedeu ao desembarque do pessoal e descarga do respectivo material, no tempo estabelecido pelo Comandante, sem um minuto de tolerância, porque a navegação para juzante tinha que ser iniciada ao mesmo tempo da corrente da vazante.

Organizada a coluna com as viaturas disponíveis, iniciou-se a marcha para Nova Lamego onde se chegou já noite dentro.


Nova Lamego (Gabú)

Em Nova Lamego a Companhia ficou em instalações precárias, cedidas pela Administração, sem camas para as praças, que receberam colchões insufláveis os quais, algumas semanas depois, já não retinham o ar; estavam todos rotos. Ventoinhas não havia para ninguém.

A Companhia ficou de Intervenção ao Batalhão local, começando a efectuar patrulhamentos de 24 horas na zona, sempre com 2 GComb.

No dia 14 de Setembro quando o Fur Mec Eusébio procedia à reparação de uma máquina de fazer gelo, da Administração, o compressor desta rebentou, causando-lhe ferimentos de tal gravidade que não chegou a ser evacuado no avião que, mesmo de noite, se deslocou de Bissau para o efeito. Não tinham passado 2 meses desde que embarcara em Lisboa. Foi o primeiro morto da Companhia.

Ainda em Setembro a sua vaga foi preenchida pelo Fur Mec Pinto Mendes que, por sua vez, foi rendido em Maio de 69, quando terminou a comissão, pelo Fur Mec Fernandes.

(Continua)
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Nota de CV:

(*) Vd. poste de 10 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8252: Tabanca Grande (281): Hilário Peixoto, Coronel Reformado, ex-Capitão, CMDT da CCAÇ 2403/BCAÇ 2851 (Guiné 1968/70)

Guiné 63/74 - P8272: Agenda cultural (122): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro) (2): Apontamento e fotos do dia 6 de Maio de 2011

1. Mensagem do nosso tertuliano Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf CIC - Angola - 1969-1971), Professor na Universidade dos Açores, com data 11 de Maio de 2011:

Caros editores e camaradas
Estou a enviar quatro fotos referentes à 1.ª conferência-debate que no passado dia 6 teve lugar na Universidade dos Açores, integrada no ciclo intitulado “Os Açores e Guerra do Ultramar – 1961-1974: história e memórias(s)”, numa organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso, do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais daquela Universidade*.

Foi emocionante ver tanta gente interessada naquela conferência inaugural. Agora há é que pensar na seguinte.

A conferência teve muita qualidade, pois o Ten-General Alfredo Cruz conseguiu fazer o enquadramento geral do papel da FAP, mas, simultaneamente, referindo a sua experiência pessoal enquanto piloto de combate.

Na mesa estão o Reitor, o Conferencista, a Directora do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais e a Directora do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso. Eu apareço também a abrir o período de perguntas e respostas. Começou às 17H30 e acabou por volta das 20.

Um abraço amigo do
Carlos




O Reitor da Universidade dos Açores, Prof. Doutor Avelino de Freitas de Meneses, quando proferia a sua alocução, no início dos trabalhos. Ao seu lado direito vê-se o conferencista e a Prof.ª Doutora Gabriela Castro, Directora do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais, que, ao dirigir-se aos presentes, salientou também o facto de ter namorado e casado com um antigo combatente (Alf Mil em Moçambique) e ser irmã de outro (Cap Mil também em Moçambique). À esquerda do Reitor vê-se a Prof.ª Doutora Margarida Machado, Directora do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso.

Uma perspectiva dos participantes nesta primeira conferência do ciclo de conferências-debate "Os Açores e a Guerra do Ultramar”. Note-se a presença de alguns alunos. O ângulo de tomada da foto (não alcança a ala esquerda do “anfiteatro C”) não permite ver a presença feminina (para além das alunas), que foi significativa.

O Ten-General Alfredo Cruz, enquanto proferia a sua conferência.

O coordenador da Comissão Organizadora (Carlos Cordeiro) recebendo inscrições para o debate, que foi muito participado e enriquecedor.

[Fotos e legendas de Carlos Cordeiro]
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 2 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8200: Agenda Cultural (117): Início, no próximo dia 6, do ciclo de conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar, 1961-1974: história e memórias(s), organizado pela Universidade dos Açores (1) (Carlos Cordeiro)

Vd. último poste da série de 9 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8247: Agenda cultural (121): António Graça de Abreu, no último dia da 81ª Feira do Livro de Lisboa, 15 de Maio, domingo, às 18h00, no Pavilhão da Livraria Turismo de Macau (Stand D44) para autografar os seus livros