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sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Guiné 61/74 - P22631: Memórias cruzadas nas 'matas' da Região do Óio-Morés: o caso da queda do "T-6 FAP 1694", em 14out1963, incluido no documentário "Labanta Negro!", realizado pelo italiano Piero Nelli, 28 meses depois (fev 1966) (Jorge Araújo)


Foto 2 - Citação: (1963) “Lay Sek junto de um pedaço de um avião português abatido pelo PAIGC”, CasaComum.org, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_de_43815 - matrícula 1694 – com a devida vénia.
 

Foto 3 - Citação: (1963) “População junto de um pedaço de um avião português abatido pelo PAIGC”, CasaComum.org, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_de_ 43566 - matrícula 1694 – com a devida vénia.




O nosso coeditor Jorge [Alves] Araújo, ex-Fur Mil Op Esp/Ranger, CART 3494
(Xime e Mansambo, 1972/1974), professor do ensino superior, ainda no ativo. Vive presentemente num dos países das "Arábias"...Tem cerca de 300  referências no nosso blogue.



MEMÓRIAS CRUZADAS
NAS ‘MATAS’ DA REGIÃO DO ÓIO-MORÉS:

O CASO DA QUEDA DO «T-6 FAP 1694», EM 14OUT1963, INCLUÍDO EM DOCUMENTÁRIO PRODUZIDO PELO ITALIANO PIERO NELLI, VINTE E OITO MESES DEPOIS (FEV’1966)



Mapa da região do Óio-Morés com infografia da queda do «T-6 FAP 1694», pilotado pelo Cap Pilav João Cardoso de Carvalho Rebelo Valente, ocorrida em 14Out1963. Identificando-se, com pontos a azul, três das bases existentes naquela região.


1. - INTRODUÇÃO

Já aqui demos conta, com veemente convicção, de que a quantidade de documentação histórica, relativa à «Guerra do Ultramar», que continua em silêncio nos arquivos é de tal monta que será difícil, a cada um de nós, dela ter conhecimento e, deste modo, encontrar respostas às dúvidas que persistem… teimosamente!

É dessa teimosia, que se traduz em revisões continuadas do trabalho histórico, emergente da “pesquisa” e do seu estudo, que nos tem permitido, por adição de “factos” ou “verdades parciais”, ir mais longe na objectividade histórica, pois esta deverá ser consistente.

Com efeito, em novo regresso `ss "matas da região do Óio-Morés”, através de «Memórias Cruzadas» com quase seis décadas, foi possível juntar mais algumas peças ao nosso «puzzle» da “guerra” (dos dois lados), na medida em que continuará incompleto. Estamo-nos a referir ao caso da queda do «T-6 FAP 1694», ocorrida naquela região em 14 de Outubro de 1963, 2.ª feira, pilotado pelo Cap Pilav João Cardoso de Carvalho Rebelo Valente, cujo corpo não foi recuperado.



Sobre o caso em apreço, o que temos a dizer de novo vai no sentido de, para além de confirmar o que deixámos expresso nos dois trabalhos já publicados anteriormente:

lhe adicionar o conteúdo de mais algumas imagens resgatadas do documentário «LABANTA NEGRO», produzido pelo italiano Piero Nelli, durante a sua visita à Guiné [Conacri], entre 02 e 15 de Fevereiro de 1966, a convite do Secretário-Geral do PAIGC.


Tradução do texto em italiano: “Diário de paz e guerra entre os partidários da 'província portuguesa ultramarina' da Guiné e Cabo Verde”.


Tradução do texto em italiano: “Este documentário foi aceite pelo Comité de Descolonização da ONU [Comité dos 24], reunido em Argel de 16 a 21 de Junho de 1966, como prova testemunhal sobre a situação da 'província portuguesa ultramarina' da Guiné e Cabo Verde”.

Fonte: Arquivo Audiovisivo del Movimento Operaio e Democratico > Documentario "Labanta Megro!"  (1966)

http://patrimonio.aamod.it/aamod-web/film/detail/IL8200001651/22/labanta-negro.html?startPage=0&idFondo (com a devida vénia)


Foto 1 - Exemplo de um T-6 (matrícula 1688)



2. - SÍNTESE DOS ANTECEDENTES JÁ PUBLICADOS

O interesse pelo aprofundamento desta ocorrência, de que deixei expresso na narrativa publicada em 25 de Julho de 2019 – P20010 – a que dei o nome de «O T-6 FAP 1694 e o Cap Pilav João Rebelo Valente, desaparecido em 14/10/1963, na região do Óio-Morés», nasce da interrogação, do “mistério” e do “conflito histórico”, suscitados pela discrepância observada entre as fontes consultadas em que, no primeiro caso, a causa da queda foi consequência de “voo de experiência do avião, embatendo no solo ao fazer acrobacia a baixa altitude”, conforme registo abaixo:

No segundo caso, o acidente é descrito onde a mesma aeronave “ao colidir com o solo após manobra acrobática, em Olossato”, provocou a morte do Capitão Piloto aviador João Cardoso de Carvalho Rebelo Valente, facto que pode ser comprovado a seguir:



A recuperação das duas imagens que se apresentam abaixo [fotos 2 e 3], servem para testemunhar que a aeronave «T-6 FAP 1694» se despenhou na região do Óio e, segundo Pedro Pires (1934-), “muito próximo da base [Central] do Osvaldo Vieira, perto da tabanca de Morés.”

No mesmo sentido segue o conteúdo do relatório, da missão atribuída a Lourenço Gomes (1922-1999), realizada a bases da Região Norte da Guiné, entre 8 e 18 de Outubro de 1963, e publicado em narrativa de 8 de Julho de 2020 – P21151 – onde refere a sua chegada à “base do camarada Ambrósio Djassi” [Osvaldo Vieira; 1938-1974] no dia 09Out63, 4.ª feira, tendo depois visitado as três bases do Óio [Morés (Central), Fajonquito e Maqué] assinaladas a azul na infografia acima.

Depois, no dia 14Out63, 2.ª feira, perante a sua presença, os aviões portugueses ao tentarem atacar a base [Central do Morés], do Ambrósio Djassi [Osvaldo Vieira], os camaradas abateram três aviões inimigos [apenas um: o «T-6 FAP 1694», do Cap Pilav João Rebelo Valente]. (…) Nós tivemos nove mortos e oito feridos. Esses feridos deviam ser transferidos comigo para Samine [no Senegal], mas tiveram que voltar para o Óio, porque os portugueses descobriram uma cambança por onde deveríamos passar e tentaram apanhar-nos nesse mesmo sítio. (Vd.fotos nºs 2e 3, acima)


3. - O «T-6 FAP 1694» NO «LABANTA NEGRO» - DOCUMENTÁRIO REALIZADO PELO ITALIANO PIERO NELLI EM FEVEREIRO DE 1966

De acordo com o referido na introdução, o citado documentário foi [apresentado e] aceite pelo Comité de Descolonização da ONU, reunido em Argel de 16 a 21 de Junho de 1966, como [primeira] prova testemunhal [de informação e propaganda audiovisual do PAIGC] sobre a situação da “província portuguesa ultramarina” da Guiné e Cabo Verde [três anos e meio depois do início do conflito].

Este documentário produzido a preto e branco, em 1966, com uma duração de 39’ [curta-metragem], está alojado no sítio da «FUNDAÇÂO AAMOD» (Arquivo audiovisual do movimento operário e democrático), instituição italiana fundada em 13 de Fevereiro de 1985, em Roma, cujo logo se apresenta abaixo.



A sequência dos sete planos (fotogramas) que seguidamente se reproduz, serve exclusivamente para enquadrar a temática relacionada com a aeronave em título, tendo sido obtida a partir do visionamento do documentário supracitado, em particular no roteiro incluído na caminhada efectuada pela equipa técnica dirigida por Piero Nelli, na região do Óio (Base Central do Morés), iniciada a 04 de Fevereiro de 1966, 6.ª feira, como se demonstra no plano (fotograma) seguinte:


No documentário, as filmagens reportadas ao «T-6 FAP 1694» têm uma duração de 1 minuto (entre os 17’43” e 18’43”).


3.1 - OS SETE PLANOS DO «T-6 1694», RESGATADOS DO DOCUMENTÁRIO «LABANTA NEGRO!», NO ROTEIRO DO ÓIO (MORÉS), EM FEVEREIRO DE 1966


Plano 1 – Região do Óio em Fev’66 - Destroços do «T-6 FAP 1694» em «Labanta Negro!"; documentário do italiano Piero Nelli (1966) ( A preto e branco, sonoro, duração: c. 39 minutos)


Plano 2 – Região do Óio em Fev’66 - Destroços do «T-6 FAP 1694» em «Labanta Negro!»; documentário do italiano Piero Nelli (1966)


Plano 3 – Região do Óio em Fev’66 - Destroços do «T-6 FAP 1694» em «Labanta Negro!»; documentário do italiano Piero Nelli/(1966)


Plano 4 – Região do Óio em Fev’66 - Destroços do «T-6 FAP 1694» em «Labanta Negro»!; documentário do italiano Piero Nelli (1966)


Plano 5 – Região do Óio em Fev’66 - Destroços do «T-6 FAP 1694» em «Labanta Negro!»; documentário do italiano Piero Nelli (1966)


Plano 6 – Região do Óio em Fev’66 - Destroços do «T-6 FAP 1694» em «Labanta Negro!»; documentário do italiano Piero Nelli (1966)


Plano 7 – Região do Óio em Fev’66 - Destroços do «T-6 FAP 1694» em «Labanta Negro!»; documentário do italiano Piero Nelli (1966)

O vídeo (38' 44'') pode ser vistio aqui na íntegra, neste link. no You Tube. É  narrado em italiano. Aconselhável vê-lo em ecrã inteiro e ativar as legendas em italiano,

► Fontes consultadas:

Ø CasaComum, Fundação Mário Soares. Pasta: 07075.147.046. Título: Relatório sobre a visita de Lourenço Gomes à região do Óio. Assunto: Relatório assinado por Lourenço Gomes sobre a sua visita ao interior, região de Óio. Visita aos locais onde foram abatidos os aviões portugueses; ataque à base de Ambrósio Djassi [Osvaldo Vieira]. Necessidade de medicamentos no interior. Material de Guerra. Despesas. Viatura para transporte dos feridos. Envio dos militares portuguesas, Fernandes Vaz e Fernando Fortes, para a base de Abel Djassi. Em anexo documento assinado por Pedro Pires, datado de 21 de Outubro de 1963, com as informações colhidas das declarações de Biagué. Data: Quinta, 24 de Outubro de 1963. Observações: Doc. incluído no dossier intitulado Relatórios XI 1961-1964. Fundo: DAC – Documentos Amílcar Cabral. Tipo Documental: Documentos.

Ø Outras: as referidas em cada caso.

Ø Arquivo Audiovisivo del Movimento Operaio e Democratico > Documentario "Labanta Megro!"  (1966)

http://patrimonio.aamod.it/aamod-web/film/detail/IL8200001651/22/labanta-negro.html?startPage=0&idFondo


Termino agradecendo a atenção dispensada.
Com um forte abraço de amizade e votos de muita saúde.
Jorge Araújo.
12MAI2021
____________ 

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Guiné 61/74 - P21404: Memórias cruzadas: relembrando os 24 enfermeiros do exército condecorados com Cruz de Guerra no CTIG (Jorge Araújo) - Parte I

Foto nº 5 – Guiné > Região de Bafatá >Sector L1 (Bambadinca) > CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71) > Finete > Elementos da 1.ª secção do 2.º Gr Comb da CCAÇ 12 , num patrulhamento ofensivo ao Mato Cão, para montagem de segurança à navegação do rio Geba Estreito > 

"Eu à esquerda, na primeira fila, com a mala de primeiros socorros, e a minha G-3 (nunca usei pistola), com malta de da 1ª secção do 2º Gr Comb, da CCAÇ 12. Além do Arménio Monteiro da Fonseca [, que vive no Porto, em Campanhã], a secção era composta por: (i) soldado arvorado Alfa Baldé (Ap LGFog 3,7); e ainda os sold Samba Camará, Iéro Jaló, Cheval Baldé (Ap LGFog 8,9) [, à direita do Arménio), Aruna Baldé (Mun LGFog 8,9) [, à minha esquerda], Mamadú Bari, Sidi Jaló (Ap Dilagrama) (FF) [, dado como tendo sido fuzilado depois da independência], Mussa Seide, e Amadú Camará, todos fulas ou futa-fulas. Desta vez, também, a secção, o fur mil arm pesa inf Henriques [, o nosso editor, Luís Graça], de óculos escuros, ao lado do Arménio". (*)

Foto (e legenda): © Fernando Andrade Sousa (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné] 
 .

Foto nº 1 > Lisboa > s/d [ c. 1880-1890] > Formatura de pessoal e material sanitário militar.

[In; Revista Militar n.º 2544, Janeiro de 2014, p12 (pdf) do Artigo do TCor Med Rui Pires de Carvalho "Factos relevantes da Saúde Militar nos últimos 200 anos"], com a devida vénia.



 

Foto nº 2 – Guiné > Bissau > Hospital Militar 241 > s/d > Entrou em funcionamento em 16 de Agosto de 1961 (4.ª feira).

Fonte: CECA, 7.º Vol, pp 679/680 e foto: Carlos Cardoso; P1578, com a devida vénia.

 

Foto nº 3 – Guiné-Bissau > Bissau > Novembro de 2000  > Ruínas do Hospital Militar 241, em Bissau. Foi entregue ao PAIGC em 12 de Outubro de 1974 (sábado). 

Fonte: CECA, 7.º Vol, pp 679/680 e foto: Alberto Costa (Nov2000), com a devida vénia.


Foto nº 4 > Guiné-Bissau > Bissau > s/d > Ruínas do Hospital Militar 241 (de 1961 a 1974). Depois passou a chamar-se "Hospital 3 de Agosto". 

Fonte: https://triplov.com/guinea_bissau/guine-bissau/index.htm com a devida vénia.



O nosso coeditor Jorge Alves Araújo, ex-Fur Mil Op Esp/Ranger,CART 3494 (Xime e Mansambo, 1972/1974), professor do ensino superior; vive em, Almada: acaba de regressar de Abu Dhabi, Emiratos Árabes Unidos, onde foi "apanhado" durante vários meses pela pandemia de Covid-19; tem mais de 260 registos no nosso blogue... e já está a preparar o próximo ano letivo, que não vai ser fácil paar ninguém: professores, e demais pessoal da conunidade escolar: pessoal não docente,alunos, pais e encarregados de educação, etc. Espera que este ano lectivo (2020/21) seja o último, antes de se reformar.


MEMÓRIAS CRUZADAS

NAS "MATAS" DA GUINÉ (1963-1974):

RELEMBRANDO OS QUE, POR MISSÃO, TINHAM DE CUIDAR DAS FERIDAS CORPOREAS PROVOCADAS PELA METRALHA DA GUERRA COLONIAL: «OS ENFERMEIROS» 

OS CONTEXTOS DOS "FACTOS E FEITOS" EM CAMPANHA DOS VINTE E QUATRO CONDECORADOS DO EXÉRCITO COM "CRUZ DE GUERRA", DA ESPECIALIDADE "ENFERMAGEM"

PARTE I 



1. - INTRODUÇÃO


Não sendo possível comparar o que é incomparável – a Guerra Colonial / Guerra do Ultramar / Guerra de África  (1961-1974) e a Expressão Pandémica do Covid-19 (2020) – encontrei no âmbito da segunda situação, nomeadamente em quase todas as manifestações espontaneamente organizadas por grupos de cidadãos e divulgadas nos media, uma forma de homenagear os profissionais que trabalham na áreas da saúde, homens e mulheres, por estes se terem colocado na "linha da frente" do combate à actual ameaça, de natureza viral, com que a saúde pública mundial se viu/vê confrontada, desde o início do presente ano.


Por ser verdade, inspirei-me nestas últimas manifestações de carinho e gratidão que acima relevo, para recordar, também, a importância e o importante papel (insubstituível) desempenhado pelos nossos camaradas da "saúde militar" (e igualmente dos civis/população local) – médicos e enfermeiros – na missão de socorrer todos os que deles necessitassem, quer em situação de combate, quer noutras ocasiões de menor risco de vida (medicina geral), mas sempre a merecerem atenção e cuidados especiais. [Vd. foto nº 5, acima]


Neste novo trabalho de investigação (**), dividido por fragmentos, procuramos descrever cada um dos contextos em campanha, que na fita do tempo tem mais de meio século, analisando "factos" e "feitos" (os encontrados na literatura) dos seus actores directos "especialistas de enfermagem", onde cada caso acabaria por influenciar a Chefia Militar na argumentação para um "louvor" e que se transformaria, depois, em "condecoração" com «Cruz de Guerra», maioritariamente de 3.ª e 4.ª Classe.


Na construção das narrativas, a principal fonte de consulta foi a documentação oficial do Estado-Maior do Exército, elaborada pela Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974), abaixo designada pelo acrónimo  "CECA".


Divisa: "Entre os braços dos serviços de saúde "



2. - SUBSÍDIO HISTÓRICO DO HOSPITAL MILITAR 241 (BISSAU)


Tendo por Divisa "Inter Arma Medicina", o Hospital Militar 241, em Bissau, iniciou a sua actividade em 16 de Agosto de 1961 (4.ª feira), sob a direcção clínica do Major Médico José Libertador Ferraz Pereira Monteiro. A missão era de dois anos.


Com início em 16 de Dezembro de 1968, entrou em vigor a figura de Subdirector do Hospital Militar, sendo este lugar ocupado, então, pelo Capitão Médico Ernesto Mendes Ferrão.


Como elemento estatístico, entre 1961 e 1974, período considerado na historiografia militar como o da Guerra Colonial, só pelo Exército foram mobilizados, para os três TO, cerca de 1.100 [mil e cem] Médicos Milicianos, permitindo uma experiência técnica adicional e ímpar. 


O HMP, em particular, teve grande incremento e desenvolveu capacidades e prestígio: Cirurgia Plástica, Fisiatria e Neurocirurgia, entre outras. 


[Fonte: https://www.revistamilitar.pt/artigo/113


2.1 - SÍNTESE DA ACTIVIDADE OPERACIONAL


O Hospital Militar 241 [HM 241] foi criado a partir do Destacamento Sanitário/Equipa Cirúrgica, anteriormente mobilizada pelo 1.º GCS [Grupo de Companhias de Saúde, em Lisboa]. O seu desembarque em Bissau ocorreu por fracções, entre 08 de Junho de 1961 e 05 de Julho de 1961.


Em 14 de Junho de 1972, a sua designação foi alterada para Hospital Militar de Bissau, por despacho ministerial de 19Mai72, com aprovação concomitante de novos quadros orgânicos.


Desenvolveu as acções de hospitalização de todas as categorias de indisponíveis, realizando o seu tratamento definitivo ou preparando para ulterior evacuação os que dela necessitassem. 


Atingiu a capacidade de 250 camas e dispôs de serviços especializados de cirurgia geral, ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, análises clínicas, radiologia, estomatologia, dermato-venerologia, reanimação e sangue, fisioterapia, psiquiatria, medicina geral e cardiologia.


Dispôs ainda de equipas itinerantes de cobertura estomatológica, orientou a profilaxia antipalúdica e ministrou instrução de formação de maqueiros e auxiliares de enfermagem, tendo colaborado também com os serviços de saúde civis na assistência à população.


Após chegada dos primeiros elementos do PAIGC, a partir de 04Set74, para recepção dos serviços, o Hospital Militar de Bissau [HMB] foi entregue em 12Out74, sendo portanto extinto. (Ceca; 7.º Vol., pp 679-680), [Vd.  fotos, acima, nºs 1, 2, 3 e 4]


 

3.   - OS CONTEXTOS DOS "FEITOS" EM CAMPANHA DOS MILITARES DO EXÉRCITO CONDECORADOS COM "CRUZ DE GUERRA", NO CTIG (1963-1974), DA ESPECIALIDADE DE "ENFERMAGEM" - (n=24)

 





Nota: A descrição de cada caso seguirá a ordem estruturada no quadro supra.

 

3.1        - FRANCISCO GONÇALVES MOREIRA, 1.º CABO MAQUEIRO DA CCAÇ 152, CONDECORADO A TÍTULO PÓSTUMO COM A MEDALHA DE PRATA DE VALOR MILITAR, COM PALMA


A primeira ocorrência a merecer a atribuição de uma condecoração (a título póstumo) a um elemento dos «Serviços de Saúde» do Exército aconteceu quatro dias após o início do conflito armado, tendo por origem uma emboscada sofrida por um Gr Comb da CCAÇ 152, entre Bichalá e Budom (ver mapa abaixo).


► Histórico



 

◙ Fundamentos relevantes para atribuição da Condecoração


"Pelo seu acto valoroso de abnegação, camaradagem e desprezo pela vida, que me apraz registar e enaltecer, aponto-o como exemplo vivo de todo o soldado português" – Joaquim da Luz Cunha [Faro, 1914-?], Ministro do Exército [de 4 de Dezembro de 1962 a 7 de Agosto de 1968].





▬ Portaria de 26 de Novembro de 1963:


"Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar a título póstumo, com a Medalha de Prata de Valor Militar, com palma, nos termos do parágrafo 1.º do art.º 51.º, com referência ao art.º 7.º, do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, o 1.º Cabo Maqueiro, n.º 264/60, Francisco Gonçalves Moreira, da Companhia de Caçadores 152 [CCAÇ 152], Regimento de Infantaria n.º 8, porque, na Guiné Portuguesa, numa emboscada sofrida [a 27Jan63, em Bichalá] por um Pelotão na região de Budom, em que tombou ferido pelo inimigo o seu comandante de Secção [Abílio Monteiro de Brito, Fur Mil Inf], num acto valoroso de abnegação, extraordinária coragem e com risco da própria vida, progrediu debaixo de fogo intenso para o socorrer e, quando já o segurava em seus braços, veio também a morrer." (CECA; Vol. 5, Tomo I, p 210). (Os seus corpos não foram recuperados).

 

CONTEXTUALIZAÇÃO DA OCORRÊNCIA


Em 27 de Janeiro de 1963 (domingo), quatro dias após o ataque ao Aquartelamento de Tite, um Gr Comb da CCAÇ 152 efectuou uma das primeiras acções militares realizadas no território da Guiné, executando um golpe de mão sobre um acampamento temporário instalado na região de Budom (Bichalá), a norte de Chugué. 


Durante a missão, o mesmo Gr Comb, do qual fazia parte o 1.º Cabo Maqueiro, Francisco Gonçalves Moreira, sofreu uma emboscada vindo a tombar quando socorria o seu comandante de Grupo, o Furriel Miliciano de Infantaria, Abílio Monteiro de Brito. Os seus corpos não foram recuperados. (CECA; 7.º Vol. Tomo II, p 308).




3.1.1    - SUBSÍDIO HISTÓRICO DA COMPANHIA DE CAÇADORES 152

= BUBA - CACINE - ALDEIA FORMOSA - GADAMAEL - SALTINHO - BISSAU (1961-1963)


Mobilizada pelo Regimento de Infantaria 8 [RI8], de Braga, a Companhia de Caçadores 152 [CCAÇ 152], embarcou em Lisboa, em 28 de Julho de 1961, 6.ª feira, por via aérea, sob o comando do Capitão de Infantaria Carlos Alberto Blasco Gonçalves, rumo à Guiné (Bissau), onde chegou no mesmo dia.


3.1.2    - SÍNTESES DA ACTIVIDADE OPERACIONAL DA CCAÇ 152


Após a sua chegada a Bissau, a CCAÇ 152 foi colocada em Buba, a fim de substituir a 4.ª CCAÇ, com dois Grs Comb destacados em Cacine e Aldeia Formosa e secções em Gadamael e Saltinho, sendo integrada no dispositivo e manobra do BCAÇ 237 [25Jul61-19Out63; do Maj Inf António Tavares de Pina e TCor Inf Carlos Barroso Hipólito], e orientando a sua actividade para acções de soberania, segurança e controlo das populações, procurando impedir a instalação do inimigo na área.

Em 30Abr63, foi substituída em Buba pela CCAÇ 411 [09Abr63-29Abr65; do Cap Inf João Gomes do Amaral], sendo colocada em Bissau a fim de integrar o dispositivo do BCAÇ 236 [25Jul61-19Out63; do TCor Inf José Alves Moreira], com vista a garantir a segurança e protecção das instalações e das populações da área, colmatando a saída anterior da CCAÇ 84 [09Abr61-12Abr63, do Cap Inf Manuel da Cunha Sardinha e Cap Mil Inf Jorge Saraiva Parracho]. 


Em 18Out63, foi rendida em Bissau pela CART 565 [18Out63-27Out65; do Cap Art Luís Manuel Soares dos Reis Gonçalves], a fim de efectuar o embarque de regresso, ocorrido em 19 de Outubro de 1963, a bordo do N/M «Ana Mafalda» (CECA; op. cit., p. 308).




3.2   - ADOZINDO CARVALHO DE BRITO, 1.º CABO AUXILIAR DE ENFERMEIRO DA CCAV 489, CONDECORADO A TÍTULO PÓSTUMO COM A CRUZ DE GUERRA DE 1.ª CLASSE  


A segunda ocorrência a merecer a atribuição de uma condecoração (a segunda a título póstumo) a um elemento dos «Serviços de Saúde» do Exército aconteceu durante a «Operação Adónis B-3», realizada na região do Morés (ver mapa abaixo).


► Histórico


 

◙ Fundamentos relevantes para a atribuição da Condecoração


▬ Portaria de 05 de Maio de 1964:


"Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 1.ª Classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província da Guiné Portuguesa: A título póstumo, Primeiro-Cabo auxiliar de enfermeiro, Adozindo Carvalho de Brito, n.º 1826/62, da Companhia de Cavalaria 489 [CCAV 489] – Batalhão de Cavalaria 490, Regimento de Cavalaria n.º 3."


● Transcrição do louvor que originou a condecoração:


"Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, adoptar para todos os efeitos legais, o seguinte louvor, conferido a título póstumo, em Ordem de Serviço n.º 24, de 29 de Dezembro de 1963, do Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné Portuguesa, ao Primeiro-Cabo, auxiliar de enfermeiro, Adozindo Carvalho de Brito, n.º 1826/62, da Companhia de Cavalaria 489 [CCAV 489] – Batalhão de Cavalaria 490, Regimento de Cavalaria n.º 3:


Porque numa acção de fogo na região de Morés [«Operação Adónis B-3», em 02/03Nov63], na qual tomou parte o Grupo de Combate a que pertencia, abnegadamente se dirigiu à frente, debaixo de intenso fogo inimigo, a fim de fazer curativos a um seu camarada ferido, o que executou com prontidão, desprezo pelo perigo e risco da sua própria vida, após o que foi por sua vez gravemente atingido por ferimentos que lhe vieram a causar a morte.


A par da sua grande coragem, manteve até ao fim elevado moral e espírito de sacrifício, tendo desta forma honrado da melhor maneira a Companhia de Cavalaria a que pertenceu [CCAV 489], cujo pessoal, oficiais, sargentos e praças, jamais poderão esquecer o dignificante exemplo dado por este Primeiro-Cabo auxiliar de enfermeiro, em circunstâncias tão difíceis." (CECA; Vol. 5. Tomo II, p 331).





CONTEXTUALIZAÇÃO DA OCORRÊNCIA


Após o desembarque em Bissau, verificado em 22Jul63, o comando do BCAV 490 e as suas três unidades de quadrícula (CCAV's 487, 488 e 489), ficaram inicialmente instaladas na Capital, como forças de intervenção. A partir de 02Ago63, duas dessas subunidades passaram a actuar intensivamente na região de Óio-Morés e Mansoa, como reforço do BCAÇ 512 [22Jul63-12Ago65, do TCor Inf António Emílio Pereira de Figueiredo Cardoso].


É neste âmbito que tem lugar a «Operação Adónis B-3», cuja missão seria a entrada no acampamento IN (base) de Morés.


Assim, em 02 de Novembro de 1963, sábado, a CCAV 489 iniciou esta acção militar sob o comando do Cap Cav António Ferreira Cabral Pais do Amaral, que contou ainda com a participação do Cmdt do BCAÇ 490, TCor Cav Fernando José Pereira Marques Cavaleiro (1917-2012).


Eram 23h00, de 02Nov63, quando se deu início à «Operação Adónis B-3», com a saída de Mansabá. Durante a progressão, as forças mobilizadas foram sendo repartidas, enquanto umas emboscavam, as outras marchavam em busca do acampamento (base) de Morés. Até Cai, as NT não encontraram obstáculos. Ultrapassada esta tabanca, e quando eram cerca de 04h30, os dois elementos da frente da força abriram fogo de G-3. Progredindo encontraram um elemento IN, gravemente ferido na anca, armado com uma PM [pistola-metralhadora], que se prontificou a colaborar para o cumprimento da missão de chegar ao Morés. O outro guerrilheiro ferido em fuga foi avistado, mas a uma distância que não foi possível tentar a sua perseguição.


Na progressão foram encontradas várias munições e carregadores. Debaixo de fogo intermitente, eram 08h30 quando as tropas penetraram na "Tabanca de Morés". Aí foi encontrado um casal idoso, ele acamado e a mulher ao lado. As informações obtidas naquele momento confirmaram as anteriormente recolhidas. O acampamento situava-se junto ao caminho que de Morés conduzia a Talicó [ver infografia acima], a meio de duas bolanhas. Eram 10h00 quando um "heli" recolheu o guerrilheiro ferido. Uma hora depois chegou, também de "heli", o Comandante-Chefe, Brigadeiro Fernando Louro de Sousa. Na presença do Cmdt-Chefe, e pelas mãos de elementos da CCAV 489, foi hasteada a Bandeira Portuguesa no Morés (Imagem - CECA; 6.º Vol., Tomo II, p 122).


Depois, com a prisioneira (Mala Seidi) como guia, as tropas continuaram a progredir em direcção à "casa de mato" que se pensava ser o "Quartel-General" dos grupos que, desde Julho'63, vinham desencadeando acções contra a tropa e a população. Os guerrilheiros aguardavam-nas pacientemente. Atacadas pelos flancos, as NT reagiram com tiros de bazuca trazendo acalmia momentânea. A cada passo reacendia-se a refrega. Momentos houve, que o relatório da operação minuciosamente descreve, em que quase se combateu tiro a tiro, individualmente.


As nossas tropas tinham feridos e corpos de guerrilheiros espalhavam-se pela mata. O 1.º Cabo enfermeiro, Adozindo Carvalho de Brito, foi atingido quando estava a socorrer um soldado ferido. Os alf mil Rui Noronha Ferreira e fur mil António Covas transportaram para a rectaguarda um dos feridos mais graves. Foram 45 minutos de "inferno de fogo e sangue", até que chegaram os «T-6», de acordo com o pedido feito de intervenção sobre as zonas das casas de mato, que metralharam.


Às 16h00, o Morés é atingido, ao mesmo tempo que começaram a chegar os "hélis" para procederem à evacuação dos feridos mais graves, um dos quais o 1.º Cabo enfermeiro, Carvalho de Brito, e que, lamentavelmente, foi o único que não resistiu aos ferimentos recebidos.


O TCor Fernando Cavaleiro decidiu que se devia permanecer em Morés até ao dia seguinte. Escolheram-se os locais para as sentinelas, limparam-se alguns arbustos e improvisaram-se abrigos. Às 19h00 recomeçou o tiroteio, interrompido pela reacção das NT e recomeçando às 22h00. Elementos IN, ao abrigo da escuridão, aproximaram-se do improvisado aquartelamento e arremessaram granadas de mão. Às 01h, 02h e 03h00 os ataques foram feitos com mais força e as flagelações vinham de vários lados… numa longa noite de muitas "memórias". (…)





● Fonte: P3329 (adap.): "Breve resumo da História do BCAV 490" (Virgínio Briote).

Ø  Outras consultas sugeridas: P19993 e P20013.


 

3.2.1    - SUBSÍDIO HISTÓRICO DA COMPANHIA DE CAVALARIA 489


= MANSABÁ - ILHA DO COMO - CUNTIMA - BULA - BISSAU (1963-1965)


Mobilizada pelo Regimento de Cavalaria 3 [RC3], de Estremoz, a Companhia de Cavalaria 489 [CCAV 489] embarcou em Lisboa, a 17 de Julho de 1963, 4.ª feira, a bordo do N/M «Niassa», sob o comando do Capitão de Cavalaria António Ferreira Cabral Pais do Amaral, rumo à Guiné (Bissau), onde chegou a 22 de Julho.


3.2.2    - SÍNTESES DA ACTIVIDADE OPERACIONAL DA CCAV 489


Após a sua chegada a Bissau, a CCAV 489 e o restante contingente do seu BCAV 490, ficaram provisoriamente instaladas na capital como forças de intervenção. Durante cinco meses, de 02Ago63 a 27Dez63, esteve instalada em Mansabá, onde na função de força de intervenção reforçou o BCAÇ 512, tendo participado em diversas operações na região do Óio, nomeadamente nas zonas de Mansabá, Bissorã e Morés. Neste intervalo de tempo, ainda cumpriu outra missão, tendo sido atribuída temporariamente ao BCAÇ 236 [23Jul61-19Out63, do TCor Inf José Alves Moreira], e depois ao BCAÇ 600 [18Out63-20Ago65, do TCor Inf Manuel Maria Castel Branco Vieira], para colaborar na segurança e protecção das instalações da área de Bissau, de 03Set63 a 21Out63, a fim de colmatar a saída da CCAÇ 154 [21Jun61-03Set63, do Cap Inf Fernando Barroso de Moura].


Integrada nas forças do seu Batalhão envolvidas na «Operação Tridente», que decorreu nas Ilhas de Como, Caiar e Catungo, durante o primeiro trimestre de 1964, contabilizou um novo deslocamento até Sitató, desta vez em conjunto com a "irmã" CCAV 488 [do Cap Cav Fernando Manuel Lopes Ferreira (1.º); Cap Cav Manuel Correia Arrabaça (2.º) e Ten Cav Lourenço de Carvalho Fernandes Tomás (3.º)], instalando-se em Cuntima em 31Mai64, onde substituiu forças da CCAÇ 461 [20Jul63-07Ago65; do Cap Mil Inf Joaquim Lourenço da Rocha e Santos (1.º) e Cap Inf Joaquim de Jesus das Neves (2.º)] e da 1.ª CCAÇ, assumindo a responsabilidade do respectivo subsector, então criado e ficando integrada no dispositivo e manobra do seu Batalhão.


Em 06Jun65, foi rendida pela CART 732 [14Out64-07Ago66; do Cap Art Guy Stélio Pereira de Magalhães], tendo recolhido seguidamente a Bissau com o seu Batalhão e onde se manteve até ao seu embarque de regresso, verificado em 12 de Agosto de 1965. Entretanto, a partir de 13Jun65, dois dos seus Grs Comb estiveram temporariamente deslocados em Bula, em reforço do BCAV 790 [28Abr65-08Fev67; do TCor Cav Henrique Alves Calado], por períodos de 10 a 15 dias, com vista à realização de patrulhamentos e contactos com as populações da região de S. Vicente.


 

Foto nº 6 – Elementos da CCAÇ 489 (1963-1965), na curva da picada para Jumbembem - P14827, com a devida vénia. 

(Continua)

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► Fontes consultadas:

Ø  Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 5.º Volume; Condecorações Militares Atribuídas; Tomo II; Cruz de Guerra, 1962-1965; Lisboa (1991).


Ø  Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 7.º Volume; Fichas das Unidades; Tomo II; Guiné; 1.ª edição, Lisboa (2002).


Ø  Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 8.º Volume; Mortos em Campanha; Tomo II; Guiné; Livro 1; 1.ª edição, Lisboa (2001).

Ø  Outras: as referidas em cada caso.

Termino, agradecendo a atenção dispensada.

Com um forte abraço de amizade e votos de muita saúde.

Jorge Araújo.

28Set2020


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Nota do editor:


(*) Vd. poste de 25 de abril de 2016 > Guiné 63/74 - P16011: Álbum fotográfico do Fernando Andrade Sousa, ex-1º cabo aux enf, CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, 1969/71) - Parte I: Uma ida ao Mato Cão