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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Guiné 63/74 - P10834: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte VI): A vida de um quartel de fronteira (Parte II)



Guiné> Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (1964/64)  > Foto nº 9 > Aspeto parcial da tabanca


Guiné> Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (1964/64)  > Foto nº 8 > Outro aspeto parcial da tabanca




Guiné> Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (1964/64)  >  Escola, a 5 km de Guileje, atacada e destruída



Guiné> Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (1964/64)  >  Dois militares tugas com um grupo de jovens da tabanca


Guiné> Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (1964/64)  > O furriel mil Faustino partilhando uma refeição com as mulheres grandes


Guiné> Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (1964/64)  >  O alferes mil Lima e outros militares com três mulheres grandes



Guiné> Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (1964/64)  >  O sold José Fidalgo (falecido em 2005), contemplando a imagem de uma santa da sua devoção,  talvez  a Virgem Maria.


Guiné> Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (1964/64)  >  O Teco ( ou o o Carlos Guedes ?)  e o José Paralta (viola)



Guiné> Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (1964/64) >  Foto nº 7 > Julgamos tratar-se da lendária viatura Fox, de matrícula MG-36-24, que resistiu a tudo e todos, acabando ingloriamente, como ferro velho, nas mãos do PAIGC em 25 de maio de 1973. Julgo que o Pel Rec Fox 42 (Aldeia Formosa e Guileje, 1962/64) foi a primeira subunidade de cavalaria a passar pro Guileje. O Armando Fonseca (também conhecido como o Alenquer) esteve aqui como soldado condutor, mas já não apanhou a CCAÇ 726. "Chegámos a Guileje  pela primeira vez em finais de 1963, vindos de Aldeia Formosa, e aí montámos o primeiro aquartelamento, seguindo-se depois Ganturé, Sangonhá, Cacoca, etc. Pertencendo ao Pelotão de Reconhecimento Fox 42, por esses locais andámos apoiando as tropas que se iam instalando ao longo desse percurso a caminho de Gadamael onde se encontrava, isolada por terra, uma Companhia de Caçadores" (...).

  Fotos: © Alberto Pires (Teco) (2007) / AD - Acção para o Desenvolvimento. [Editadas por L.G.]. Todos os direitos reservados


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Alberto Pires, mais conhecido por Teco, natural de Angola, ex-fur mil da CCAÇ 726, a primeira subunidade a ocupar Guileje em 1964)... A companhia esteve em Guileje entre Outubro de 1964 e Junho de 1966.

As fotos que estamos a publicar pertencem a um lote que o Teco pôs à disposição do Núcleo Museológico Memória de Guiledje e do nosso blogue (são mais de 60 fotos). Não trazem legenda, mas estão agrupadas por temas: (i) CCAÇ 726 (Guileje); (ii) construção de abrigos (Guilje); (iii) destacamento de Mejo; (iv) operação militar; e (v) guerrilheiros mortos (neste caso, são apenas duas as fotos disponibilizadas)...

Estas fotos que publicamos hoje, têm a ver com o primeiro tema. As fotos foram editadas por nós com vista à melhoria do seu enquadramento e resolução. Sabemos que o Teco e o Carlos Guedes têm em mãos a elaboração de uma publicação com a história da CCAÇ 726. E esperamos que um dia destes eles nos ajudem a melhorar a legendagem do álbum. (LG)

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Nota do editor:

Último poste da série > 11 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10788: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte V): A vida de um quartel de fronteira (Parte I)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Guiné 63/74 - P10788: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte V): A vida de um quartel de fronteira (Parte I)









Guiné> Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (1964/64 > Aspetos diversos da vida de um quartel de fronteira:

(i) o temível morteiro 81, o "botabaixo" (. bem manobrado, fazia razias entre o pessoal atacante, num raio até 6 km);

(ii) a célebre e heróica  Fox, de matrícula MG-36-24, que resistiu a tudo e todos, acabando ingloriamente, como ferro velho, nas mãos do PAIGC em 25 de maio de 1973;

(iii) uma não menos heróica GMC, caída finalmente por terra; (iv) uma também heróica GMC, de matrícula ME-00-589, de alcunha "Sobre Rodas", que deve ter fintado e sobrevoado muita mina...;

(v) mais uma foto da epopeia da construção dos abrigos;

e, por fim, (vi) uma missa campal, porque Guileje  era uma terra de fé e de coragem, lembrava o nosso saudoso  Zé Neto (1929-2007) [, o primeiro membro ativo da nossa Tabanca Grande que a morte veio ceifar; estava reformado como capitão,  e tinha uma brilhante folha de serviço; a última batalha contra o cancro do pulmão teve um desfecho fatal no dia 29 de maio de 2007; o Zé era o nosso patriarca, o nosso decano, o nosso homem grande; pertenceu à CART 1613, Guileje, 1967/68].

O historial da  Fox MG-36-24 também merece ser aqui relembrado: pertenceu aos Pipas, foi sendo sucessivamente rebaptizada: Bêbeda, Diabos do Texas...

Segundo Nuno Rubim, "a matrícula da Fox é a mesma que consta numa fotografia tirada por elementos do PAIGC em Maio de 1973, quando ocuparam o quartel! Portanto a Bêbeda (que vai ficar para a história, representada com essa mesma inscrição no diorama de Guileje ....) terá servido desde 1965 até 1973, integrada nos sucessivos Pel Rec Fox que por lá passaram"...  

Fotos: © Alberto Pires (Teco) (2007) / AD - Acção para o Desenvolvimento. [Editadas por L.G.]. Todos os direitos reservados


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Alberto Pires, mais conhecido por Teco, natural de Angola, ex-fur mil na CCAÇ 726, a primeira subunidade a ocupar Guileje em 1964)... A companhia esteve em Guileje entre Outubro de 1974 e Junho de 1966.

As fotos que estamos a publicar pertencem a um lote que o Teco pôs à disposição do Núcleo Museológico Memória de Guiledje e do nosso blogue (são mais de 60 fotos). Não trazem legenda, mas estão agrupadas por temas: (i) CCAÇ 726 (Guileje); (ii) construção de abrigos (Guilje); (iii) destacamento de Mejo; (iv) operação militar; e (v) guerrilheiros mortos (neste caso, são apenas duas as fotos disponibilizadas)...

Estas fotos que publicamos hoje, têm a ver com o primeiro tema. As fotos foram editadas por nós com vista à melhoria do seu enquadramento e resolução. Sabemos que o Teco e o Carlos Guedes têm em mãos a elaboração de uma publicação com a história da CCAÇ 726. E esperamos que um dia destes eles nos ajudem a melhorar a legendagem do álbum. (LG)
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Guiné 63/74 - P10737: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (out 64/ jun 66) (Parte IV): A construção dos primeiros abrigos do aquartelamento de Guileje



Guiné> Região de Tombali > Guileje  > CCAÇ 726 (1964/64 > Vista aérea do aquartelamento e tabanca, após violento ataque do PAIGC, em 4 de dezembro de 1964 [ diz a legenda da foto]... Diversas instalações civis (moranças) e militares foram destruídas.


Foto nº1 


Foto nº 2


Foto nº 4


Foto não numerada


Foto nº 3


Foto nº 5


Foto nº 6


Foto nº 7


Guiné> Região de Tombali > Guileje  > CCAÇ 726 (1964/64 >  Aspetos da construção dos abrigos.


Fotos: © Alberto Pires (Teco) (2007) / AD - Acção para o Desenvolvimento. [Editadas por L.G.]. Todos os direitos reservados


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Alberto Pires, mais conhecido por Teco, natural de Angola, ex-fur mil na CCAÇ 726, a primeira subunidade a ocupar Guileje em 1964)... A companhia esteve em Guileje entre Outubro de 1974 e Junho de 1966. [Foto à esquerda: Virgínio Briote, Teco e Carlos Guedes, Fundação Mário Soares, 2007. Foto de L.G.]

As fotos que estamos a publicar pertencem a um lote que o Teco pôs à disposição do Núcleo Museológico Memória de Guiledje e do nosso blogue (são mais de 60 fotos). Não trazem legenda, mas estão agrupadas por temas: (i) CCAÇ 726 (Guileje); (ii) construção de abrigos (Guilje); (iii) destacamento de Mejo; (iv) operação militar; e (v) guerrilheiros mortos (neste caso, são apenas duas as fotos disponibilizadas)...

Estas fotos que publicamos hoje, têm a ver com a construção dos primeiros abrigos[, não confundir com os abrigos construídos pela Engenharia Militar, a partir de 1969, e que eram à prova de morteiro 120; em 1965/67, os abrigos fazem uma espécie de U, invertido, enquadrando a tabanca e o aquartelamento: vd. diorama do nosso camarada , cor art ref Nuno Rubim. ] .   As fotos foram editadas por nós com vista à melhoria do seu enquadramento e resolução. Sabemos que o Teco e o Carlos Guedes têm em mãos a elaboração de uma publicação com a história da CCAÇ 726.




Diorama de Guileje (1965/67). Autor: Nuno Rubim, (2007)...Os abrigos formavam uma espécie de U invertivo, orientado para a fronteira com a Guiné-Conacri.


2. Comentário do editor:

Tenho dúvidas sobre a legenda da primeira foto (acima): o "violento ataque do PAIGC" foi a 4 de dezembro ou a 29 de novembro de 1964 ?  Trata-se de um pormenor que o Teco e o Carlos Guedes poderão esclarecer...


(...) "Dois ataques a Guileje no mesmo dia

"Na madrugada de 29 de Novembro de 1964, a CCaç 726 levantou-se mais cedo. Acordou com fogo nutrido de armas automáticas e granadas de morteiro e de RPG. Durou até ao nascer do dia o ataque ao aquartelamento. Depois do ataque, houve que evacuar os feridos mais graves. Guileje assistiu pela primeira vez a um movimento de helis e Dorniers, que, a partir daí, passaria a ser banal.

"Dos relatórios dos ataques:

"29 Nov 64 – grupo estimado em cerca de 200 IN atacou a tabanca e o quartel de Guileje, durante cerca de duas horas, com LGF, Mort 60 e 80, MP, Esp, P e GM, provocando incêndio e destruição de instalações militares e civis e causando 2 M e 11 F às NT e 4 M e 20 F à população.

"Cerca das 4h00 um grupo estimado em cerca de 200 elementos atacou Guileje usando toda a gama de armas, em especial morteiros, lança-granadas-foguete, metralhadoras pesadas e espingardas automáticas. A intensidade do ataque era brutal e o uso de granadas incendiárias deu origem à destruição por incêndio da maioria das instalações militares e casas da população.

"Por se tratar de um acontecimento notável e extraordinário refere-se aqui que no dia 29 de Novembro de 1964 foi Guileje atacada pela primeira unidade do chamado 'Exército Popular' IN, dotado de armamento poderoso, incluindo(…).

"Todas as casas da tabanca foram incendiadas e destruídas." (...)

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Nota do editor:

Último poste da série > 19 de novembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10696: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (out 64/ jun 66) (Parte III): Um operação com baixas de um lado e outro (2ª sequência): uma evacuação em helicóptero Alouette II

sábado, 24 de novembro de 2012

Guiné 63/74 - P10715: (In)citações (45): Carlos Guedes e Teco com livro sobre a CCAÇ 726, em preparação (Virgínio Briote)




Guné > s/l > 1966 > O Carlos Guedes e o João Parreira (os dois primeiros à esquerda), mais dois camaradas dos comandos de Brá, pertencentes aos "Vampiros. Foto do final da comissão.

Foto: © Carlos Guedes (2012)]. Todos os direitos reservados

 1. Através do veteraníssimo Virgínio Briote, nosso coeditor jubildo, e agora senador da Tabanca Grande, sempre amável, sempre prestável, sempre pronto a dar uma mãozinha, recebemos notícias (boas) do Carlos Guedes e do Teco, os dois furrieis da CCAÇ 726. Há dias perguntei ao VB pelos dois, de quem ele é amigo, já que estava a precisar (e continuo a precisar)  deles para me ajudarem a legendar as fotos do álbum do Teco.

Recorde-se aqui o perfil do nosso mui grã-tanqueiro Virgínio Briote, mas agora menos "habitué" do nosso blogue  (foto à direita, em julho de 1966, em Mansoa): 

(i) Nascido em Cascais, foi Alf Mil em Cuntima, CCAV 489 / BCAV 490 (Jan-Mai1965);  (ii) fez o 2º curso de Comandos do CTIG; (iii) comandou o Grupo Diabólicos (Set 1965 / Set 1966); (iv) regressou a casa em Jan 1967.

 Amigo Briote.

Tenho sido um amigo da "onça", mas fiz umas férias prolongadas no Algarve e quase nunca fui ao email, pelo lapso peço desculpa.

O Teco tem estado nas Caldas da Raínha e deve estar quase a regressar para continuarmos o livro da 726. 

Quando chegar informo-o sobre o teu email e do Luís.

Envio uma foto que achei muita piada. Quase no final da comissão nos comandos, o [João] Parreira, ainda alinhou nos "Vampiros".

Um abração,  camarada, e também ao Luís.

Carlos Guedes
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Nota do editor:

Último poste da série > 15 de novembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10674: (In)citações (44): Imagens da minha terra, tão bela e tão sofrida (Cherno Baldé)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Guiné 63/74 - P10696: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte III): Um operação com baixas de um lado e outro (2ª sequência): uma evacuação em helicóptero Alouette II


Foto nº 20


Foto nº 19


Foto nº 14


Foto nº 5


Foto nº 6


Foto nº 8



Foto nº 7



Foto nº 9



Foto nº 10


Foto nº 11



Foto nº 12

Foto nº 1


Foto nº 1  (do lote "Guerrilheiros mortos" )



Foto nº 2 (do lote "Guerrilheiros mortos" )


Guiné > Região de Tombali > Guileje > > CCAÇ 726 (out 64/jun 66) > s/d > Uma "operação militar"... Segunda (e última)  parte... 

Não se percebe, na ausência de legendas, se o burro ou mula é um despojo de guerra (foto nº 20). Sabemos que nessa época o PAIGC usava animais de carga para transporte de armas e munições, nomeadamente no norte da Guiné (região do Oio). A foto nº 20 sugere "partilha de despojos", depois de um bem sucedido assalto ao objetivo (*)... 

A foto nº 19, tudo indica que seja de um guerrilheiro morto nesta operação. Já as outras duas fotos (nº 1 e 2) do lote "Guerrilheiros mortos", não temos a certeza se dizem respeito a esta operação... É muito provável até que não. Por outro lado, não é nossa intenção chocar ou melindrar os nossos leitores mais sensíveis: é bom não esquecer que estávamos em guerra, e que há alguns fotográficos de camaradas nossos que documentam esse facto...

Também não temos a certeza se todas as fotos dizem respeito à "mesma" operação... As fotos nºs 5,6,7,8, 9, 10, 11 e 12 formam uma sequência lógica e cronológica: houve pelo menos um ferido (, africano, provavelmente milícia,) das NT, ferido esse que é levado em maca improvisada até a uma clareira na mata (fotos nºs 5 e 6), esperando a chegada de um heli; o local para o heli pousar em segurança  é devidamente sinalizado por granada de fumos e panos vermelhos (fotos nºs 7,8, 9 e 10); a seguir, um outro ferido (que parece ser um soldado metropolitano), é  levado às costas (foto nº 11), e colocado numa espécie de maca afixada na parte lateral esquerda do heli, um AL II, portanto do lado de  fora, e evacuado  para o HM 241 (Bissau) (foto nº 12).

 É-nos mais difícil perceber o que se passa na foto nº 14 (abertura de uma cova ?) e sobretudo na foto nº 1 (restos humanos ? material do IN escondido ?). (LG)

Fotos: © Alberto Pires (Teco) (2007) / AD - Acção para o Desenvolvimento. [Editadas por L.G.]. Todos os direitos reservados


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Alberto Pires, mais conhecido por Teco,  natural de Angola, ex-fur mil na CCAÇ 726, a primeira subunidade a ocupar Guileje em 1964)... A companhia esteve em Guileje entre Outubro de 1974 e Junho de 1966. Ocupou Mejo e mantinha lá um destacamento em 1965 (*).

As fotos que estamos a publicar pertencem a um lote que o Teco pôs à disposição do Núcleo Museológico Memória de Guiledje e do nosso blogue (são mais de 60 fotos). Não trazem legenda, mas estão agrupadas por temas: (i) CCAÇ 726 (Guileje); (ii) construção de abrigos (Guilje); (iii) destacamento de Mejo; (iv) operação militar; e (v) guerrilheiros mortos (neste caso, são apenas duas as fotos disponibilizadas)...


Estas fotos que publicamos hoje, têm a ver com uma "operação militar" (não se sabe onde nem quando, de qualquer modo só pode ter decorrido  entre 1964 e 1966,  durante a comissão da CCAÇ 726, numa  época em que ainda se usava o capacete de aço). São 20 imagens no total, numeradas de 1 a 20, e que foram todas editadas por nós, com vista à melhoria da sua resolução e qualidade. 

Não sabemos qual a ordem lógica e cronológica destas 20 fotos, pese embora a sua numeração. Presumimos que as NT partiram de Guileje, e progrediram até um objetivo IN (*). Houve contacto, mortos e feridos, helievacuações, destruição de uma tabanca (ou acampamento temporário: parece-nos mais verosímil ser uma tabanca, uma vez que há estruturas de adobe, paredes, cobertura de capim...).

Nesta segunda sequência mostra-se o resto das fotos, incluindo uma notável sequência de uma helievacuação: na época, 1964/66, ainda não havia o heli Alouette III, apenas o II (**)... Não sabemos se o contacto havido na altura com o IN, aconteceu  no assalto ao objetivo ou no regresso a Guileje. 

Peço tanto ao Teco (que esperamos venha a aceitar o nosso convite para integrar formalmente a nossa Tabanca Grande, e que tem um fabuloso álbum fotográfico sobre a Guiné, estimado em 500 fotos)  como ao Carlos Guedes (, nosso grã-tabanqueiro, e também camarada do Teco na CCAÇ 726), que nos ajudem a esclarecer esta e outras dúvidas.  

De qualquer modo, são imagens, muito sugestivas, que valem por si e que nos ajudam a recordar muitas das nossas operações efetuadas nas difíceis condições do teatro de guerra da Guiné.

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Notas do editor:

(*) Último poste da série > 18 de novembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10690: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte II): Um operação com baixas de um lado e outro (1ª sequência)

(**) Sobre o Alouette II vd os seguintes postes:





Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (Out 64 / Jul 66) > O pessoal em operações militares: na foto, acima, transporte às costas de um ferido, evacuado para o HM 241, em Bissau, por um helicóptero Alouette II (versão anterior do Alouette III, que nos era mais familiar, sobretudo para aqueles que chegaram à Guiné a partir de 1968).

Fotos: © Alberto Pires (Teco)./ AD - Acção para o Desenvolvimento, Bissau (2007) / Jorge Félix (2009). Direitos reservados.



7 de dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5420: FAP (38) : O helicóptero Alouette II ou uma arrepiante viagem na 'montanha russa' até ao HM 241 (Jorge Félix)


(...) Como o teu Blogue, já nosso, tem antes de mais, a qualidade de recordar para tratar, vou falar do Heli onde aprendi a pilotar os "zingarelhos" e está numa foto deste P5417. A foto do Alberto Pires [Teco] era a BW [preto e branco] e eu dei-lhe uma coloração para se perceber melhor.

O heli era o Alouette II (dois). O que está na foto [, acima,] já tem rodas, os que conhecia eram todos com Patins. Nesta altura, os feridos eram transportados no "caixão" que eu destaquei a amarelo. Podes imaginar como arrepiante seria vajar, amarrado e bem amarrado, naquele cubículo do lado de fora da carlinga...

Cada um de nós teve o pior da guerra, (eu felizmente tinha whisky servido de bandeja à chegada na placa), mas um ferido evacuado num Heli Al II, deve ter tido a pior experiência da sua vida.

Como é que de um Blogue tão extenso fui dar importância a este pequeno acontecimento? (...)


23 de maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8314: Tabanca Grande (286): Maria Arminda Lopes Pereira dos Santos, ex-Ten Grad Enf.ª Pára-quedista, 1961-1970

(...) "A partir daí a guerra na Guiné estava instalada e assim que foi possível fomos colocadas na Base de Bissalanca, para o início das evacuações aéreas com enfermeiras. Havia os aviões Auster e os helicópteros Alouette II; nestes não nos era possível acompanhar de perto os feridos, os quais eram transportados fora do helicóptero, numa espécie de caixas colocadas por cima dos patins do heli, uma de cada lado. Nos Auster a maca quase entrava pela cadeira ao lado do piloto e na cauda do avião. 

"Felizmente mais tarde chegaram os DO-27 e os Alouette III, onde passámos a fazer inúmeras evacuações, adaptando e modificando os meios sanitários e a nossa actuação, com a finalidade de uma mais eficaz prestação de cuidados aos feridos, os quais iam sendo cada vez em maior número. Infelizmente tivemos que chegar a fazer evacuações no Dakota, quando havia ao mesmo tempo muitos feridos e a pista era adequada para a sua aterragem." (...) 

Vd. também Wikipedia > Aérospatiale Alouette II (em português)

(... ) O Alouette II é um helicóptero ligeiro, produzido, sob diversas versões, pelo construtor aeronáutico francês, SNCASE, que em 1957deu origem à Sud Aviation, em 1970 à Aérospatiale, em 1992 à Eurocopter e que em 2000 passou a integrar a EADS (...)

Foi o primeiro helicóptero do mundo, motorizado com turbina a gás a ser certificado para voo.

As versões militares eram usadas essencialmente em, fotografia aérea, observação, salvamento marítimo. ligação e treino. Na parte civil era usado essencialmente na evacuação médica principalmente em grande altitude, tirando partido do seu motor de turbina. (...)

domingo, 18 de novembro de 2012

Guiné 63/74 - P10690: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte II): Um operação com baixas de um lado e outro (1ª sequência)


Foto nº 16





Foto nº 15


Foto nº 13



Foto nº 3


Foto nº 4


Foto nº 17


Foto nº 18


Guiné > Região de Tombali > Guileje >  > CCAÇ 726 (out 64/jun 66) > s/d >  Uma "operação militar"...  Primeira parte...


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Alberto Pires, mais conhecido por Teco, O Teco, natural de Angola, ex-fur mil na CCAÇ 726, a primeira subunidade a ocupar Guileje em 1964)...A companhia esteve em Guileje entre de Outubro de 1974 e Junho de 1966. Ocupou Mejo e mantinha lá um destacamento em 1965 (*).

As fotos que estamos a publicar pertencem a um lote de fotos que o Teco pôs à disposição do Núcleo Museológico Memória de Guiledje e do nosso blogue (são mais de 60 fotos). Não trazem legenda, mas estão agrupadas por temas: (i) CCAÇ 726 (Guileje); (ii) construção de abrigos (Guileje); (iii) destacamento de Mejo; (iv) operação militar; e (v) guerrilheiros mortos...

Estas que publicamos hoje, têm a ver uma "operação militar" (não se sabe onde nem quando, de qualquer modo foi entre 1964 e 1966, na época ainda se usava o capacete de aço). São  20 imagens no total, numeradas de 1 a 20, e que foram todas editadas por nós, com vista à melhoria da sua resolução e qualidade. Não sabemos qual a sua ordem lógica e cronológica.  Presumimos que as NT partiram de Guileje, e progrediram até um objetivo IN.  Houve contacto, mortos e feridos, helievacuações, destruição de uma tabanca (ou acampamento)...

Nesta primeira parte mostra-se aquilo que presumimos que seja a progressão, penosa, difícil,  das NT até ao objetivo e depois a destruição dos meios de vida (moranças, etc.). No próximo poste mostraremos o resto das fotos, incluindo uma notável sequência de uma helievacuação (na época, 1964/66, ainda não havia o heli Alouette III, apenas o II)... Não sabemos se o contacto havido na na altura com o IN, foi no assalto ao objetivo ou no regresso a Guileje. Talvez o Carlos Guedes nos possa ajudar a esclarecer esta e outras dúvidas. De qualquer modo, são imagens,  muito sugestivas, que valem por si e que nos ajudam a recordar muitas das nossas operações nas difíceis condições do terreno, do clima e do teatro de guerra da Guiné.

Fotos: © Alberto Pires (Teco) (2007) / AD - Acção para o Desenvolvimento. [Editadas por L.G.]. Todos os direitos reservados
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Nota do editor:

Último poste da série > 26 de outubro de 2012 > Guiné 63/74 - P10576: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte I): Tabanca e destacamento de Mejo, 1965