Mostrar mensagens com a etiqueta Algarve. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Algarve. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 16 de maio de 2017

Guiné 61/74 - P17362: In Memoriam (298): Agostinho Valentim Sousa Jesus (1950-2016), ex-1.º Cabo Mecânico Auto da CCS/BCAÇ 4612/72, Mansoa, 1972/74


Agostinho Jesus (1950-2016)

1. O nosso grã-tabanqueiro Agostinho Jesus [, ex-1.º cabo mecânico auto da CCS/BCAÇ 4612/72, Mansoa, 1972/74] iria fazer 67 anos no passado dia 15 de maio. Não chegou a fazer, morreu em 22 de novembro de 2016, na sequência de um intervenção cirúrgica ao coração.

A triste notícia chegou-nos através dos seus camaradas de batalhão, Carlos Pauleta, Ângelo Gago e Jorge Canhão

O primeiro mensageiro da notícia  foi o  Carlos Pauleta, do pelotão de sapadores, integrado na CCS / BCAÇ 4612/72, com sede em Mansoa (1972/73) e passagem por Porto Gole, Bissá, Mansabá, "tendo regressado mais cedo a Portugal por ter sido ferido perto de Mansabá quando se encontrava com o coronel, na reforma, Pereira da Costa (na altura Capitão) numa operação de manutenção de um campo de minas":

"Caríssimo Luís Graça: ao abrir o blogue da Guiné reparei na mensagem de parabéns pelo aniversário do camarada Agostinho de Jesus, que integrou a CCS, do Batalhão 4612/72. Não é certamente do teu conhecimento que o camarada Agostinho faleceu há meses sem que eu te possa informar, neste momento, a data da triste ocorrência."

Agostinho Valentim Sousa Jesus (1950-2016)
O Carlos Pauleta remeteu-nos para o  Ângelo Gago, amigo íntimo e vizinho do Agostinho Jesus, ambos algarvios. Pelo telemóvel, confirmou  a triste notícia dada pelo Carlos Pauleta, a da morte do Agostinho Jesus, não  podendo precisar a data ("talvez no passado mês de outubro de 2016").

Confirmou-nos o ano de nascimento, 1950. Acrescentou, além disso, que o Agostinho Jesus, "amigo do seu amigo"; (i) sofria de vários problemas de coração, (ii) estaria a  precisar de um transplante cardíaco, (iii) era já viúvo há um ou dois anos, (iv) trabalhava em seguros, por conta própria, (v) e morava perto de Faro.

O Ângelo e ele eram bons e velhos amigos desde o tempo de Guiné. Ambos pertenciam, tal como o Carlos Pauleta, à CCS / BCAÇ 4612/72 (Mansoa, 1972/74). Os dois iam sempre juntos aos convívios anuais do batalhão.

O António José Pereira da Costa mandou-nos, a propósito, a seguinte mensagem:

 "Não conheci o Agostinho de Jesus. O Carlos Pauleta sim. Não tenho qualquer informação a dar sobre esta questão, uma vez que o BCaç 4612 entrou em sector em Nov / Dez 72 e a CART  3567 era mais antiga. Era a 4.ª companhia do batalhão."

O Jorge Canhão, da 3ª C/BCAÇ 4612/72, também confirmou, em telefonema ao nosso editor Carlos Vinhal, a forte do Agostinho Jesus, "em 22 de Novembro, ainda no hospital, depois de ter sido submetido a uma intervenção cirúrgica".

2. Embora tardiamente, só nos resta dar a triste notícia a todos os demais membros da Tabanca Grande. Infelizmente, não estamos (nem podemos estar) em permanente contacto com todos os membros da nossa Tabanca Grande. Boa parte deles deixaram de estar em contacto connosco, o que é normal. 

Fomos, pois, surpreendidos pelo desaparecimento de mais um camarada, que havia entrado para a Tabanca Grande em 23 de abril de 2013 (**).

Paz à sua alma!...
As nossas condolências à família, aos amigos e aos camaradas da "grande família" do BCAÇ 4612/72.
_____________

domingo, 9 de março de 2014

Guiné 63/74 - P12814: Manuscrito(s) (Luís Graça) (23): Gostei de voltar a Tavira (Parte VI): E de rever as salinas, a estrada das Quatro Águas, Santa Luzia, Cabanas, Vila Real de Santo António...



Tavira > Convento das Bernardas Residence > 2 de fevereiro de 2014 > Piscina interior, de água salgada, de 400 m2.


Tavira > Convento das Bernardas Residence > 2 de fevereiro de 2014 > Vista das seculares salinas de Tavira... O que os velhos instruendos taklvez não saibam é que a Comissão Europeia atribuiu recentemente  a Denominação de Origem Protegida (DOP) ao produto “Flor de Sal de Tavira” ou ”Sal de Tavira”... As características únicas da Flor de Sal são reconhecidas nacional e internacionalmente pelos grandes chefes de cozinha...A designação DOP é atribuída a um produto ou género alimentício cuja produção, transformação e elaboração devem ocorrer numa área geográfica determinada a partir de um saber fazer reconhecido... A candidatura remonta a 2011... Mas o ten Madeira e outros instrutores do CISMI, na década de 1960,  já estavam avançados quase meio século, quando nos mandavam "trabalhar que nem mouros" para as salinas...


Tavira > Quatro  Águas > Parque Natural da Ilha Formosa > 2 de fevereiro de 2014 > Foz do Rio Gilão... O topónimo Quatro Águas designa o sítio da i(i) confluência do Rio Gilão, do (ii) Canal de Cabanas, do (iii) Canal de Tavira e da (iv) barra de acesso ao mar através da ilha de Tavira...


Tavira > Quatro  Águas > Parque Natural da Ilha Formosa >  2 de fevereiro de 2014 > Arraial Ferreira Neto (**)



Tavira > Quatro  Águas > Parque Natural da Ilha Formosa >2 de fevereiro de 2014 >  Barco de pesca


Tavira > Quatro  Águas > Parque Natural da Ilha Formosa > 2 de fevereiro de 2014   > O famoso Arraial Ferreira Neto, hoje transformado em umidade hoteleira (**)


Tavira > Quatro  Águas > Parque Natural da Ilha Formosa > 2 de fevereiro de 2014 > O barco que faz a travessia para a Ilha de Tavira


Tavira > Quatro  Águas > Parque Natural da Ilha Formosa > 2 de fevereiro de 2014 > Travessia Quatro Águas- Ilha de Tavira... Tabela de preços e horários... Como seriam os preços no final dos anos 60 ?



Tavira > Santa Luzia > 1 de fevereiro de 2014 > Marginal


Tavira > Santa Luzia > 1 de  fevereiro de 2014 > Ostras da ria Formosa... No nosso tempo, no tempo em que passámos pelo CISMI, não dávamos grande valor às ostras... Alguns de nós passaram a apreciá-las em Bissau e em Quinhamel...



Tavira > Santa Luzia > 1 de fevereiro de 2014 > Casa típica, tradicional...


Tavira > Santa Luzia > 1 de fevereiro de 2014 > Táxis marítimos: tabela de preços e horários... Não tenho ideia de haver estes serviços no tempo...


Vila Real de Santo António > 1 de fevereiro de 2014 > Praça Marquês de Pombal > A placa do obelisco erguido em 1775, a expensas do comércio local das pescarias, e que simbolizava o poder do rei D. José, e do seu Secretário Estado do Reino, o Marquês de Pombal, verdadeiro fundador da cidade... 

"Vila Real de Santo António foi fundada em 1774, por vontade expressa do Marquês de Pombal, perto da foz do Guadiana. A cidade constitui um testemunho histórico importante devido ao facto de ter sido construída de raíz em apenas dois anos, segundo o padrão iluminista do século XVIII, caracterizado pela planimetria, altimetria e volumetria. A vila começou a ser construída em 1774 com base num processo de pré-fabrico  e estandardização, técnicas que a Casa do Risco das Obras Públicas empregava desde a reconstrução de Lisboa, ficando em Agosto do mesmo ano concluída toda a parte destinada à Sociedade das Pescarias.Foi rápida a sua construção, pois assim o exigiam as contingências da política face a Espanha e a vontade férrea do Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I (1714-1777)" (...) (Fonte: CM Vila Real de Santo António).

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados.


1. E damos por encerrado, aqui, o roteiro (breve) de Tavira, aonde regressei, com "olhos de ver" e sem "mágoa no coração", 45 anos depois de ter feito o 2º Ciclo do CSM, no quartel da Atalaia, CISMI, no último trimestre de 1968 (*)...

Fiquei alojado dois dias no Convento das Bernardas Residence,  acessível na época baixa... É um notável projeto de recuperação arquitetónico, com a assinatura de Eduardo Souto de Moura... Aproveitei, obviamente, para percorrer o caminho que  ia dar à ilha de Tavira, a famosa estarad dos Quatro Caminhos, onde se toma o barco, para atravessando o Gilão, se chegar à ilha de Tavira que alguns de nós conheceram, no tempo da recruta e/ou especialidade...

Essa estrada era também uma das estações do calvário dos milicianos,  havendo instrutores que adoravam pôr-nos de salmoura, nas salinas.. Também fui, ou fomos (, eu, a Alice, e os meusw cunhados do Porto, Nitas e Gusto,, a Santa Luzia, zona piscatória de Tavira,  para provar as especialidades gastronómicas de Tavira onde o polvo continua a ser rei... E ainda houve tempo para dar um salto à pombalina Vila Real de Santo António...

Faltou, por manifesta escassez de tempo, revisitar a Cacela Velha, um dos  lugares mais mágicos da costa algarvia (,. pertence já ao concelho vizinho, de Vila Real de Santo António, ) e sobre o qual escreveu a nossa grande poetisa Sophia de Mello Breyner Andersen (Porto, 1919-Lisboa, 2004):

As praças-fortes foram conquistadas
Por seu poder e foram sitiadas
As cidades do mar pela riqueza

Porém Cacela
Foi desejada só pela beleza


[A conquista de Cacela, in: Livro Sexto, Lisboa, Morais, 1962]
 ______________

Notas do editor:


Vd. poste anterior:

28 de fevereiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12783: Manuscrito(s) (Luís Graça) (23): Gostei de voltar a Tavira (Parte V): No último trimestre de 1968, quando por lá passei, não tive condições físicas e psicológicas para descobrir a cidade, as suas ruas, o seu património e as suas gentes... Pairava já na minha cabeça o fantasma da guerra colonial...

(**) Sobre o Arraial Ferreira Neto:

CM Tavira > Património arquitetónico civil:

(...) Arraial Ferreira Neto (Monumento de Interesse Público)

Localização: Praia das Cascas, junto à foz do rio Gilão. Tavira.

O Arraial Ferreira Neto está implantado no lado nascente da foz do rio Gilão, perto de Tavira, numa zona denominada Quatro Águas (confluência do Rio Gilão, do Canal de Cabanas, do Canal de Tavira e da barra de acesso ao mar através da ilha de Tavira), perto da Fortaleza do Rato.

Como conjunto edificado o Arraial constitui um vestígio de grande importância das atividades económicas da Ria Formosa e da região e um dos poucos testemunhos arquitetónicos das instalações de apoio à pesca do atum de toda a costa algarvia, constituindo um exemplo perfeito da organização social, urbanística e arquitetónica do Estado Novo.

O atual conjunto veio substituir as instalações anteriores, demolidas pelo mar no ano de 1943, existentes na praia do Medo das Cascas, na Ilha de Tavira, mesmo em frente ao local onde se localiza agora o Arraial Ferreira Neto. O conjunto foi projetado pelo Eng.º Sena Lino em 1943, tendo por base o conceito de uma unidade urbana autónoma onde pudessem viver cerca de 150 famílias, com a sua zona industrial, as suas oficinas e a sua zona habitacional e de lazer. O Arraial era o local onde se concentravam os pescadores e família, que durante a campanha aí viviam e cuidavam nas oficinas os materiais e apetrechos necessários à faina da pesca do atum.

O Arraial - que é todo murado, apenas com duas portas externas de serviço- foi construído de forma a separar inteiramente a parte industrial da reservada às habitações, que é constituída por dois largos e cinco ruas. No seu conjunto é um autêntico bairro social piscatório, com o aspeto de "uma aldeia de linhas rústico-portuguesas" onde habitariam 400 a 500 pessoas, pois oferecia instalações adequadas ao exercício da atividade industrial, assim como o conforto necessário ao descanso dos pescadores e das suas famílias. Possui edifício escolar, balneário, forno, capela, posto médico, sanitários públicos e clube, além de uma rede completa de esgotos e cinco cisternas. Possui ainda um cais de embarque apetrechado com um guindaste manual na foz do rio Gilão.

Os projetos de arquitetura desenvolvidos no auge do governo do Estado Novo são um exemplo da racionalidade formal típica da época, com o seu aprumo volumétrico e a sua métrica "moderna", o uso de "materiais portugueses" (pedra bujardada, telha de canudo, ladrilhos de barro, painéis de azulejo e portas de madeira pintada com aldraba ou postigo de reixa), e as técnicas mais atuais da altura - fundações diretas em alvenaria ordinária, escadas em betão, paredes de tijolo cheio rebocado e estruturas da cobertura em asnas de madeira.

Com o declínio das capturas de atum até 1970 e 1971, data das últimas campanhas, o Arraial deixa de cumprir a finalidade para que fora destinado. Data de então a sua desafetação definitiva, tendo-se convertido mais recentemente em unidade hoteleira.

Fonte: IGESPAR (...)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Guiné 63/74 - P12673: Manuscrito(s) (Luís Graça) (18): Gostei de voltar a Tavira (Parte I): A estação da CP














Tavira > 2 de fevereiro de 2014 > Estação da CP


1. Julgo que não  mudou muito, a estação da CP, no Largo de Santo Amaro, a escassas centenas de metros do quartel da Atalaia (onnde ficava o CISMI - Centro de Instrução de Sargentos Milicianos)... Lá está o velho relógio para mostrar que o comboio nunca chega(va) à tabela, os azulejos, os bancos de madeira... Os carris são novos... Ronceiro é o comboio, ronceira era a vida da gente...

Levávamos um dia a chegar até aqui... Quem vinha da Oeste estremenho, como eu, das Caldas da Rainha, do Bombarral ou de Torres Vedras,  apanhava a linha do Oeste, até Lisboa, estação do Rossio; depois um "cacilheiro" até ao Barreiro, linha do Alentejo, linha do sul, linha do Algarve... Não me perguntem as estações: sabia-lhas de cor e salteado quando fiz o exame da 4ª classe, na Lourinhã, e depois o exame de admissão ao liceu, em Lisboa ... As estações do caminho de ferro, os rios e os seus afluentes... O que eu já não me lembrava era do Rio Séqua  que muda de nome para Rio Gilão ao chegar à ponte romana da cidade deTavira. Vem lá  Serra do Caldeirão... Sabia, isso sim, que o Gilão desagua na Ria Formosa,  no sítio das Quatro Águas, para onde fui/fomos  muitas vezes em marchas forçadas, para chafurdar nas salinas, como parte do programa de instrução militar de qualquer valoroso e brioso miliciano, com altíssima probabilidade de ir molhar os "cueiros" às bolanhdas da Guiné...

O interior da estação tem um ar mais lavado, um painel de azulejos, pintados à mão,  com a mítica ponta romana sobre o Rio Gilão cujo empredado também ajudámos a polir, e em segundo plano a bela Tavira do casario branco e das torres das igrejas... Destaque para a torre sineira  da Igreja de Santa Maria do Castelo, construída no séc. XIII, no local da primitiva mesquita, no recinto amuralhado do velho castelo... Não tenho a certeza, mas paraceu-me que o gigantesco relógio, quando por lá passei, no largo do Abu-Otmane, estava parado desde esse longínquo dia em que deixei Tavira, a caminho de Castelo Branco, no BC6, já com o posto de 1º cabo miliciano, nos princípios do ano de 1969...

Lá fora, à saída da estação, um conjunto escultórico, em bronze, em forma de dois "cata-ventos": ele, o militar que diz adeus, talvez definitivo e com um nó na garganta; e  ela, a linda morena de Tavira que ficava, em terra, e quem sabe,,, com uma sofrida história de amor para contar, 40 anos depois aos seus netos...

O trabalho artístico data de 2001 e é da autoria do artista belga Francis Tondeur. É uma homenagem do município de Tavira à "memória militar" da cidade cuja origem se perde nos tempos em que fenícios,  e depois romanos, e depois mouros, e depois cristãos lhe deram corpo e alma... É uma belíssima e sentida homenagem ao "passado militar [mais recente] da cidade, embelezando com os cata-ventos que marcam o movimento, a luz e a dinâmica dos contactos desta terra"...

A Alice Carneiro e os meus cunhados Nitas (irmã da Alice) e Gusto acompanharam-me neste fim de semana de "regresso ao passado", às minhas já desfocadas  recordações do tempo de tropa que aqui passei. Fiz, no quartel da Atalaia, no CISMI, a especialidade de armas pesadas de infantaria, no último trimestre de 1968...  Fiz questão de redescobrir e revisitar o trajeto e os lugares...

Em Tavira já tinha passado algumas, em férias, como apressado turista, mas nunca com a intenção de revisitar os lugares da minha memória de miliciano...  São memórias (manuscritas) que ficam para os próximos postes... 

Fotos: © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados.

________________

Nota do editor:

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Guiné 63/74 - P12228: Convívios (546): XX Almoço/Convívio de ex-combatentes, promovido pelo Núcleo de Lagoa/Portimão da Liga dos Combatentes, que teve lugar no passado dia 20 (Arménio Estorninho)

1. Mensagem do nosso camarada Arménio Estorninho (ex-1.º Cabo Mec Auto Rodas, CCAÇ 2381, IngoréAldeia Formosa, Buba e Empada, 1968/70), com data de 29 de Outubro de 2013:

Amigo Carlos Vinhal
Saudações

Conforme programado para o dia 20 de Outubro de 2013, deu-se o XX Almoço/Convívio promovido pelo Núcleo de Lagoa/Portimão da Liga dos Combatentes e que teve lugar nas instalações da Nave da Fatacil, em Lagoa (Algarve).


Foto 1 - XX Almoço/Convívio do Núcleo de Lagoa/Portimão> 20/10/13> Momento da chegada ao Parque da FATACIL do Sr. General Chito Rodrigues, Presidente da Direcção Central da Liga dos Combatentes, ladeado pelo Sr. Sarg. Chefe José Mendes, Tesoureiro do Núcleo de Lagos e pelo Sr. João Alves, Presidente do Núcleo de Olhão.

Foto 2 - XX Almoço/Convívio do Núcleo de Lagoa/Portimão> 20/10/13> Zona de recepção e de pré pagamento para acesso ao pavilhão.

Para além do Núcleo Anfitrião estavam representados os Núcleos de Lagos, Loulé, Olhão e Vila Real de Santo António.

Foto 3 - XX Almoço/Convívio da Núcleo de Lagoa/Portimão > 20/10/13 > Guiões dos Núcleos representados nesta confraternização. 

Responderam à chamada quatrocentos ex-Combatentes e Familiares, vindos dos mais diversos pontos do Algarve e que transcenderam as expectativas da organização.

Foto 4 - XX Almoço/Convívio do Núcleo de Lagoa/Portimão > 20/10/13> Mesa com Combatentes e Familiares, vindos do Concelho de Loulé e uma panorâmica parcial dos convivas. 

Foto 5 - XX Almoço/Convívio do Núcleo de Lagoa/Portimão> 20/10/13> Composição da Mesa de Honra> Estando de frente e da esq. para a dta. Sr. Coronel Joaquim Aguiã, Presidente do Núcleo de Vila Real de Santo António; Sr. Coronel Jaime Marques, Presidente de Honra ao Monumento; Sr. Coronel Soares Pereira, Convidado; Sr. Paulo Neto, Presidente de Honra do Núcleo de Lagoa/Portimão; Sr. Ângelo Silva, Presidente do Núcleo de Loulé; Sr. Sargento Chefe José Mendes, Representante do Núcleo de Lagos; Sr. João Peres , Presidente do Núcleo de Olhão; Estando de costas “em mesa redonda” Sr. Jaime Marreiros, Presidente do Núcleo Anfitrião e o Sr. General Chito Rodrigues, Presidente da Direcção Central da Liga dos Combatentes.

Foto 6 - XX Almoço/Convívio do Núcleo de Lagoa/Portimão> 20/10/13> Mesa com Combatentes e Familiares, residentes no Concelho de Lagoa e uma panorâmica parcial dos convivas.

Estiveram a actuar uma Secção da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Portimão, que executaram os Toques Militares de Firme Sentido, Toque a Mortes, Minuto de Silêncio, Alvorada, Marcha de Continência e Destroçar.

Foto 7 - Almoço/Convívio do Núcleo de Lagoa/Portimão> 20/10/13> A Secção da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Portimão.

Foto 8 - Almoço/Convívio do Núcleo de Lagoa/Portimão> 20/10/13> Momento de posição de sentido dos convivas no acto de escutar os Toques Militares. 

Cerca das 13h30, seguiu-se o almoço, onde todos se sentiram devidamente acomodados e com um bom serviço de restauração.

Logo que foi achado oportuno, Jaime Marreiros Presidente do Núcleo de Lagoa/Portimão, discursou de improviso e saudando a presença do Sr. General Chito Rodrigues Presidente da Direcção Central da Liga dos Combatentes, Convidados de Honra, Presidentes dos vários Núcleos do Algarve, Sócios e Familiares:

Foto 9 - XX Almoço/Convívio do Núcleo de Lagoa/Portimão> 20/10/13> Sr. Jaime Marreiros, Presidente do Núcleo, discursando perante toda a assistência e de forma emocional. 

(…) Apelando a todos os Sócios do Núcleo para frequentarem mais a Sede, para utilização dos seus serviços e esclarecerem-se sobre direitos e oportunidades;
(…) Lembrando, que com a abertura de uma Delegação em Portimão, ficamos mais ricos no apoio psicológico e social, porque esta é a nossa missão na partilha e solidariedade para com os Combatentes;
(…) Também estão em estudo projectos, para a feitura de um Monumento aos Combatentes do Ultramar em Monchique e de um outro em Aljezur;

Terminando a sua intervenção com:
Viva o Núcleo de Lagoa/Portimão;
Viva os Núcleos do Algarve;
Viva os Núcleos do País;
Viva a Liga dos Combatentes;
Viva Portugal!...

Seguiu-se a dissertação do Sr. General Chito Rodrigues, Presidente da Direcção Central da Liga dos Combatentes:

Foto 10 - XX Almoço/Convívio do Núcleo de Lagoa /Portimão> 20/10/13> Na zona de exposição fotográfica e informativa, o Sr. General Chito Rodrigues, em sã convivência com combatentes interessados em ouvir os seus doutos conhecimentos sobre determinados factos e acontecimentos de índole militar. 

Sr. Presidente do Núcleo de Lagoa/Portimão…
Srs. Presidentes dos Núcleos do Algarve…
Combatentes, Convidados, Mulheres, Filhos e Netos…

Podia estar em Viseu ou em Rio Maior, no entanto entendi estar aqui!...
(…) Todos os Combatentes fazem a vida de Portugal, não é com alegria os sacrifícios que estamos a sofrer, dado que o nosso sacrifício é defender Portugal;
(…) Somos uma liga a crescer, em cinco anos aumentamos 40% e por isso é preciso mais Sócios; É preciso sermos úteis ao País; É preciso mostrar às Câmaras de que somos úteis e credíveis à Sociedade Portuguesa;
(…) Nós somos grandes e este ano fazemos 90 anos, estamos no Kosovo, Afeganistão e Bósnia!... 
(…) Temos que apoiar os Combatentes, porque o Estado não apoia os mais necessitados: Criamos um Lar no Porto, sete Centros de Apoio Médico e sendo um em Loulé. Sem pagar uma consulta, porque vivemos das cotas dos Sócios e do Estado; Não queremos que os Combatentes andem de alpercatas!...
(…) Sempre escrevo e falo aquilo que nós sentimos, desejo que tenham um futuro longínquo. Obrigado a todos!...

No final do Convívio foi tocado e cantado o Hino Nacional e sendo acompanhado pelos presentes, tendo Jaime Marreiros, Presidente do Núcleo, dado por encerrado o Almoço/Convívio e com um muito obrigado a todos.

Grato pela publicação deste trabalho.
Com um abraço
Arménio Estorninho
____________

Nota do editor

Último poste da série de 29 DE OUTUBRO DE 2013 > Guiné 63/74 - P12219: Convívios (545): Uma festa em cheio, na sessão de lançamento do livro do José Saúde: Lisboa, Casa do Alentejo, 26/10/2013 (Parte I): Atuação do grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa, que nos emocionaram, com a moda "Lá vai uma embarcação / Por esses mares fora, / Por aqueles que lá vão / Há muita gente que chora"