Camaradas,
Blogue coletivo, criado e editado por Luís Graça, com o objetivo de ajudar os antigos combatentes a reconstituir o puzzle da memória da guerra da Guiné (1961/74). Iniciado em 23 Abr 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência desta guerra. Como camaradas que fomos, tratamo-nos por tu, e gostamos de dizer: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande. Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
domingo, 27 de novembro de 2011
Guiné 63/74 - P9105: (Ex)citações (160): Na convicção que a ideia possa germinar (António Matos)
Camaradas,
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Guiné 63/74 - P9092: (Ex)citações (158): Homenagem aos nossos mortos não tem data! É quando um homem quiser! (António Matos)
15 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9046: (Ex)citações (156): A recensão a Pami Na Dondo foi feita não ao livro mas à pessoa do autor (Mário Fitas)
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Guiné 63/74 - P9018: Parabéns a você (336): António Garcia de Matos, ex-Alf Mil da CCAÇ 2790 (Bula, 1970/72)
Nota de CV:
Vd. poste de 9 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9015: Parabéns a você (335): António da Costa Maria, ex-Fur Mil do Esq Rec Fox 2640 e Ernesto Ribeiro, ex-1.º Cabo At Art da CART 2339
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Guiné 63/74 - P9017: O nosso blogue em números (13) : A propósito dos 3 milhões de visitas... Comentários de Virgínio Briote e Beja Santos
Guiné > Região do Cacheu > Bula > CCAÇ 2790 )1970/72) > O António Matos, ex-Alf Mil Minas e Armadilhas, aos comandos de um "blindado", uma GMC-guindaste, daquelas que gastavam, não 100 aos 100, mas 100 (litros) ao 10 (km)...
Legenda: "Ainda que o cockpit não estivesse a 100%, é nos pneus que se notava o cuidado em manter o veículo preparado para os mais altos desafios fossem quais fossem as situações; Slics à frente porque a estrada estava seca; com piso atrás para ter mais tracção; redondinhos mais atrás para o que desse e viesse" (A.M.)...
Ele, António Matos, conta como foi:
(...) Certo dia, estava eu sediado no destacamento de Augusto Barros, comandei a deslocação a Bula, em coluna motorizada, a bordo duma tão fabulosa quanto velha GMC que, julgo, gastava aí uns 100 litros aos 10 kms !
Conduzia-a um possante soldado (reconhecia-lhe a cara no meio duma multidão mas esqueço-lhe o nome) quando nos preparávamos para o regresso. As últimas 2 horas tinham sido passadas à volta da equipa de mecânicos "comandada" pelo furriel Perdigão afim de se arranjarem os arames mais convenientes que suportassem a resolução dum problema técnico até ao dia seguinte.
Posta a trabalhar à semelhança dum verdadeiro fórmula 1, fomos de roda batida para a nossa "casinha" [, Bula,]. Os primeiros 4 ou 5 quilómetros eram em estrada alcatroada e só depois, na Placa, se infletia à esquerda para a picada.
Era noite. Atrás da GMC vinha um Unimog 411 onde se abrigava o capitão. (...)
[O resto da história, e do seu desfecho insólito, que ilustra o famoso desenrascanço português, pode ser conhecido aqui].
Foto © António Matos (2008). Todos os direitos reservados
A. Mais dois comentários ao poste P9003 (*), a propósito do passado, presente e futuro do nosso blogue:
De uma forma geral, aprecio muito positivamente os conteúdos do blogue. Não perco a entrada de nenhum camarada, especialmente se ele descreve as passagens mais significativas das suas memórias, as povoações por onde andou, pessoas e locais com quem se relacionava mais, acções em que participou, imagens, impressões daquela gente e daquela terra que tanto nos marcou.
Julgo que as razões deste interesse se devem a que a minha passagem pela Guiné não se limitou aos 24 meses. E não devo correr grandes riscos se afirmar que muitos de nós "esteve" lá dos 20 aos 30 ou mais anos das nossas vidas. E hoje, de vez em quando, quantos de nos ainda lá "vão"?
O trabalho que tem sido feito pelos editores não pode deixar de ser referido. Alimentar diariamente o blogue implica acrescentar horas de trabalho sem direito a outra remuneração que não seja o gosto em ver o seu trabalho reconhecido e estarem conscientes que estão a prestar um serviço público.
O que vejo no Luís Graça, no Carlos Vinhal e no Eduardo Magalhães é o interesse em dar voz aos camaradas que, de 1961 (um ou outro ainda antes) até Setembro/Outubro de 1974, cumpriram com a obrigação de que o Portugal de então os incumbiu. É este, para mim, o principal objectivo do blogue e é com estes olhos que o leio diariamente.
8 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9014: O nosso blogue em números (12): A propósito dos 3 milhões de visitas... Comentários de Domingos Gonçalves /Augusto Vilaça/José Carlos Gabriel
7 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9007: O nosso blogue em números (11): A propósito ds 3 milhões de visitas... Comentários de F. Palma, H. Sousa, F. Costa e T. Mendonça
6 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9003: O nosso blogue em números (10): Atingidos os 9 mil postes, a caminho dos 3 milhões de visitas... Tempo de balanço(s)...
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Guiné 63/74 - P8494: As mulheres que, afinal, foram à guerra (18): As madrinhas de guerra e a Cecília Supico Pinto, precursora do Facebook (António Matos)
[O António, ex-IMB, grande amante do karting, camarada que eu muito estimo, é membro da nossa Tabanca Grande, e além disso amigo inscrito na nossa página no Facebook; o seu pai ainda foi meu colega de trabalho, na Direcção Geral dos Impostos; e ele, António Matos, tal como o meu velho, em Cabo Verde, 1941/43, também foi confidente e escriturário de camaradas analfabetos, neste no TO da Guiné, 1970/72]:
Caramba, Luís, tocaste num ponto que me foi sempre enigmaticamente madastro, sabendo-se da sua relação umbilical com o Movimento Nacional Feminino e que, numa linguagem moderna e com todos os perigos inerentes a tal extrapolação, me soava a acompanhantes (não necessariamente de luxo), ainda que desses relacionamentos tivessem surgido, inclusivamente, muitos, felizes e duradouros casamentos !
Acho que as ilusões que eram criadas na generalidade dos nossos soldados funcionavam muito mais como a namorada ausente que muitas vezes também, elas próprias, se envolviam num relacionamento nem sempre ingénuo.
Tal como muitos de nós, também eu acompanhei "aquele" soldado analfabeto que me elegeu como confidente das suas frustrações, dos seus anseios, das suas necessidades morais e fisiológicas, lendo e escrevendo os seus desabafos para mães, pais, namoradas, madrinhas de guerra e sei lá para quem mais ....
Sei do que falo, portanto !
Aqui entra o elemento que consubstanciava estes diálogos com compasso de espera entre pergunta e resposta - o aerograma - que teve em Cecília Supico Pinto uma das precursoras do actual Facebook ...
As analogias funcionais serão imperceptíveis mas uma coisa era evidente: a possibilidade de se dizer tudo aquilo que o pudor não permitia dizer cara-a-cara !!!
O tema que levantas é aliciante e concordo com quem diz que maravilhosa estória seria descoberta se se dessem a conhecer esses 300 milhões de aerogramas escritos naqueles anos ....
Obrigado, Luís !
Beijos às madrinhas que ainda hoje existam !!
Abraços a todos e hoje em especial aos afilhados de guerra !!! (**)
António
30 Junho, 2011
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Notas do editor:
(*) Setembro 10, 2008 > Blogantologia(s) II - (71): Hoje tenho pena de nunca ter escrito um aerograma a uma madrinha de guerra
Criada uma ligação ao mural da nossa página do Facebook, e que mereceu, além do comentário do António Matos, mais dois (com data de ontem), quer em relação ao meu poema quer em relação ao meu próprio comentário: Ter-se-ão escrito mais de 300 milhões de aerogramas durante a guerra colonial...
João Pereira da Costa
Luis Graça, é diabólico esse número. Que livro ou livros dariam as passagens dos seus conteúdos. Sei lá. Todos os tipos de sentimentos e segredos. Fiquemos por aqui.
Por casualidade entabulei amizade com um oficial do exército brasileiro q...ue dá aulas numa unidade, em que fez um trabalho (estudo) para saber as razões porque raparigas brasileiras se correspondiam como madrinhas de guerra com militares portugueses na guerra colonial.
Estou à espera que me envie um livro sobre a unidade, contudo não sei se falará sobre o assunto que coloquei.
Só de pensar o que acontecera a alguns deles quando recebidos atendendo ao seu conteúdo... Que temática maravilhosa. Seria um desafio. Haverá voluntários? (...)
José Manuel Corceiro > Parabéns e obrigado Luís Graça, pelo lindo poema que escreveste… É um hino de louvor e agradecimento às nossas queridas Mães, pelos dias de dor vividos sem dormir, em sofrimento angustiante, causado pela ansiedade e a incerteza que dominava impiedosamente o seu pensamento amargurado. Continuamente a mesma dúvida, se voltariam um dia a ter a oportunidade de ver e abraçar os seus meninos? (...)
(**) Último poste da série > 22 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8460: As mulheres que, afinal, foram à guerra (17): Público, Cinecartaz: Críticas dos leitores
domingo, 17 de abril de 2011
Guiné 63/74 - P8118: 7º aniversário do nosso blogue: 23 de Abril de 2011 (4) : Não é o filho pródigo de volta a uma casa que tem como sua! (António Matos)
Estive lá (Coimbra) e foi muito bom reconhecer outros camaradas como o ex-alferes Barbosa (O Bigodes) e o ex-capitão Ruben.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Guiné 63/74 - P7268: Nome de código Chaminé (António Matos)
1. O nosso camarada António Matos, ex-Alf Mil Minas e Armadilhas da CCAÇ 2790, Bula, 1970/72, enviou-nos, em 11 de Novembro de 2010, a seguinte mensagem:
Nome de código Chaminé
A operação foi preparada discretamente…
Ao fim da tarde reuni os meus mais exímios soldados e pedi-lhes que se preparassem para a acção.
Objectivo, estratégia e progressão, seriam desvendados em cima da hora para evitar fugas de informação e as consequentes interferências.
Ao cair da noite, fiz o ponto de situação e dei os últimos retoques no atavio daqueles homens.
Homens e algumas mulheres pois naquele dia havia mulheres grandes da tabanca que se mostraram absolutamente determinantes no sucesso da investida na sua qualidade de apoio psicológico uma vez que mantinham relações de parentesco com eles.
No total éramos 11 a formar o grupo de assalto que levaria a cabo o golpe de mão.
O resto do pessoal foi dispensado ainda que só o viessem a saber no dia seguinte estranhando, contudo, a ausência de alguns dos camaradas com quem costumavam disputar longas sessões de lerpa.
Debruçados sobre o mapa da zona, indiquei-lhes o ponto onde perpetraríamos o assalto.
Elegi quem tomaria o comando caso um azar me pusesse KO.
Verificámos as munições e partimos.
Numa 1ª fase avançámos rapidamente até se detectar o primeiro obstáculo.
Tomámos posições defensivas e eu avancei para uma observação pormenorizada.
Era uma mina, porra!
Não estava enterrada mas estava armada o que fazia supor ter sido assim colocada para nos distraírem de eventuais outras armadilhas.
Era de forma cilíndrica com o percutor bem à vista e o detonador pronto a estoirar.
O material explosivo não era sólido o que dificultava o manuseamento.
Calculei os riscos e optei por desmontá-la para que um rebentamento provocado não viesse a denunciar a nossa aproximação.
Parecia não estar armadilhada e não tinha cordão de tropeçar.
Inspeccionei-a pela esquerda, depois pela direita.
Felizmente a temperatura fria da noite jogava a nosso favor.
Hoje recordo que os homens (não tanto as mulheres) se entusiasmaram demasiado e aproximaram-se para além dos limites de segurança para verem os pormenores.
Uuaauuuu! esta já estava!
Recolhidas as peças, continuámos em direcção ao nosso objectivo.
Felizmente que tudo estava muito bem planeado pois pelo caminho ainda tive que desactivar mais 4 engenhos semelhantes e mesmo assim, às 4 da manhã estávamos emboscados em semi-círculo frente a umas sentinelas que não se aperceberam da nossa aproximação.
Havia agora que as eliminar e para isso munimo-nos de facas e numa deslocação de verdadeiro bailado em pontas, surpreendemo-las sem grande alarido.
Num excesso de zelo que se justificava, a cada inimigo a quem espetávamos a faca, confirmávamos o seu aniquilamento com um género de forquilha com que lhe perfurávamos as entranhas.
Recuperadas todas as armas e munições que estavam naquele acampamento, apressámo-nos no regresso evitando qualquer reacção de algum grupelho que por ali andasse.
Chegámos ao quartel e reunimos para de imediato se fazer o relatório da operação.
As minas tinham inscrições em português!
Fabricadas num depósito de armamento ofensivo no Alentejo!
Estavam numeradas.
O explosivo, líquido e escuro, desaparecera, deixando-nos sem qualquer hipótese de o estudar.
Tivemos sorte pois deve ter-se vertido sem contudo provocar qualquer acidente.
Não era corrosivo o que afectaria o soldado que o trazia no burnal caso lhe chegasse à pele.
Tinha o nome de código Chaminé.
Passámos ao segundo ponto do relatório.
O inimigo era muito numeroso mas apanhado de surpresa como foi, soube-nos a pouco.
As facas, esmeradamente afiadas, cortavam as fatias do lombo do porco com batatas e castanhas de maneira exímia.
Não ficou nenhuma para contar como foi!
O bacalhau bem tentou fugir mas não conseguiu!
Finalmente, o inimigo dos inimigos apareceu disfarçado de leite creme, de toucinho do céu, de tiramisu, mas teve a mesma sorte: completamente dizimado!
Demos por terminado o relatório e todos o assinaram.
Uma última formatura e cada um seguiu para a sua caserna para um merecido descanso.
Pessoalmente dormi como um justo mas acordei cedo com uma dor de cabeça dos diabos.
Estávamos a 10 de Novembro de 2010, 39 anos depois de um outro incidente em Augusto Barros com direito a Panhards e tudo.
Recordações dum guerreiro que diz daquela longínqua guerra o que Moisés não disse do toucinho!
António Matos
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Nota de M.R.:
Vd. último poste deste autor em:
8 de Novembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7243: (Ex)citações (106): Netos ou peluches, tudo por uma boa saúde mental! (António Matos)
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Guiné 63/74 - P7257: Parabéns a você (169): António Garcia de Matos, baboso tris...avô, mas hoje criança...(Miguel Pessoa / Editores)
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Guiné 63/74 - P7243: (Ex)citações (106): Netos ou peluches, tudo por uma boa saúde mental! (António Matos)
1. O nosso camarada António Matos, ex-Alf Mil Minas e Armadilhas da CCAÇ 2790, Bula, 1970/72, enviou-nos, em 8 de Novembro de 2010, a seguinte mensagem:
António Matos
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Nota de M.R.: Vd. último poste desta série em:
7 de Novembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7236: (Ex)citações (105): Netos, ká tem (Miguel Pessoa)
sábado, 6 de novembro de 2010
Guiné 63/74 – P7231: Controvérsias (109): As novas tecnologias ao serviço do blogue. A política ao serviço das nossas ideias. (António Matos)
Camaradas,
As novas tecnologias ao serviço do blogue;
A política ao serviço das nossas ideias
Sendo eu utilizador assíduo do facebook, não poderia deixar de me regozijar com a adesão que os mentores deste blogue fizeram a esta rede social por lhe reconhecer virtualidades irrefutáveis a par, evidentemente, de toda uma panóplia de possíveis abusos a acautelar. Supondo que nem toda a população de ex-combatentes possa estar suficientemente alertada com as diversas normas que lhe são inerentes, permitam-me as reticências sobre as indiscrições a que se sujeitam e que deverão ser minimamente abordadas. Em termos pessoais gostava de saber se um poste colocado no blogue por via de um e-mail dirigido aos editores tem entrada directa no facebook ou não. Isto é, acho que o facebook deve ser "alimentado" por vontade expressa do "escritor" e não automaticamente. Dito isto, e querendo (desejando) que os meus postes se mantenham no blogue sem darem entrada no facebook (exposição é planetária o que poderá inibir a escrita) vou incidir agora num dos credos do Luís Graça & Camaradas da Guiné que, não sabendo onde, recordo ter lido ser este blogue avesso a problemas de ordem política, religiosa e outras. A única destas temáticas à qual achava conveniente alargar o âmbito é a política. Não que eu tenha qualquer intervenção pessoal ou institucional fora de ambientes de pura tertúlia mas porque o conceito em si mesmo se alterou e hoje tudo, repito, tudo o que fazemos nas nossas vidas é político! Nesse sentido é impossível falar da nossa guerra sem alusões directas ou indirectas à política; É impossível opinar sobre a retirada de Guileje e abstrairmo-nos de motivações políticas; Falar de Spínola é falar de política; Falar de Manuel Alegre é política; E falar de Amílcar Cabral, não o é? Como explicar a invasão da Guiné Conacry sem contexto político? E a droga que grassa hoje no território daquele país está separada da política? A visita de Sá Viana Rebelo (ministro do exército e da defesa) a Bula no exacto dia em que eu estava de oficial de dia e aguentei a estucha, não é política no seu melhor? A psico spinolista foi só política! Se o tema merecer a vossa concordância, não advogo agora passarmos a discutir o orçamento do estado, obviamente, mas a contextualização dos acontecimentos por nós relatados poderão e deverão ser aprimorados com os nossos pontos de vista políticos, que acham? Em bom rigor isso já se faz hoje mas quis trazer o assunto à colação para que fique oficialmente aceite. Ou não. António Matos
_________ Nota de MR: Vd. poste anterior desta série em:
5 de Novembro de 2010 > Guiné 63/74 – P7229: Controvérsias (108): O que era ser ranger entre 1960 e 1974? (2) (Magalhães Ribeiro, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER do BCAÇ 4612/74)
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Guiné 63/74 – P7190: Controvérsias (106): Venho aqui para vos dizer que estou vivo! (António Matos)
1. O nosso camarada António Matos, ex-Alf Mil Minas e Armadilhas da CCAÇ 2790, Bula, 1970/72, enviou-nos, em 29 de Outubro de 2010, a seguinte mensagem:
Camaradas,
Este é um curto intervalo na minha ausência e anexo este pequeno texto de "Olá, tudo bem?".
António Matos
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Nota de MR:
Vd. poste anterior desta série em:
17 de Outubro de 2010 > Guiné 63/74 – P7139: Controvérsias (105): Sensatez e rigor no nosso blogue (Mário Gualter Rodrigues Pinto)
sábado, 24 de abril de 2010
Guiné 63/74 – P6232: Estórias avulsas (32): A minha experiência claustrofóbica (António Matos, Alf Mil Minas e Armadilhas da CCAÇ 2790)
1. O nosso camarada António Matos, ex-Alf Mil Minas e Armadilhas da CCAÇ 2790, Bula, 1970/72, enviou-nos a seguinte mensagem:
Camaradas,
Aqui fica uma pequena contribuição para o blogue:
Uma experiência claustrofóbica
Um “post” da autoria do Vasco da Gama onde descreve com primoroso realismo a tragédia dos 3 cadetes que morrem na lagoa de Mafra foi, em última análise, o leit motiv para me despertar para um outro acontecimento passado comigo que ainda hoje me provoca pesadelos ao recordá-lo.
Nesse mesmo dia, esperava-me pôr à prova uma nova experiência - o túnel.
Foto: © Abílio Rodrigues (2009). Direitos reservados
Talvez tenha sido um bom tirocínio para a posterior vida de "mineiro" que desenvolvi na minha comissão e onde foram treinados até à exaustão… os nervos . Sei lá...
Abraços,
António Matos
Alf Mil Minas Arm da CCAÇ 2790
____________ Nota de M.R.:Vd. último poste desta série em: 10 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 – P6139: Estórias avulsas (83): Emboscada em Lamel (Fernando C. G. Araújo, ex-Fur Mil OpEsp / RANGER da 2ª CCAÇ / BCAÇ 4512)