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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Guiné 63/74 - P13493: A minha guerra a petróleo (ex-Cap Art Pereira da Costa) (12): Como vejo o 10 de Agosto de 1972

1. Mensagem do nosso camarada António José Pereira da Costa (Coronel de Art.ª Ref, ex-Alferes de Art.ª na CART 1692/BART 1914, Cacine, 1968/69; ex-Capitão de Art.ª e CMDT das CART 3494/BART 3873, Xime e Mansambo, e CART 3567, Mansabá, 1972/74), com data de 12 de Agosto de 2014:

Olá Camarada
Pareceu-me grande demais para inserir como comentário.
Por isso, segue em anexo "A Minha Guerra a Petróleo n.º 12".

Um Ab.
António J. P. Costa



A MINHA GUERRA A PETRÓLEO

12 - Como vejo o 10 de Agosto de 1972 

Ficámos ali junto à margem do Geba, no tarrafo, e reagrupámo-nos. Ainda vimos o sintex à deriva com alguns homens a bordo. Fiquei logo a saber que faltavam três camaradas e não os vendo por ali, decidi que iríamos em direcção a Nhabijões, cujos telhados de zinco brilhavam ao Sol. A progressão foi difícil, porque a bolanha, entre o rio e a tabanca, estava muito alagada. Além disso, o Sol estava muito forte – já passava das 11 da manhã – e o esforço de quem tinha andado dentro de água e agora progredia com o equipamento e o uniforme molhados, era redobrado.

Perto da tabanca, as crianças que por ali brincavam, fugiram quando nos viram. Não sei se de medo se para irem informar a guarnição da tabanca. Fomos recebidos pelo alferes do Reordenamenmto, cujo nome não fixei e fomos tomar duche vestidos, tal era a quantidade de lama que levávamos em cima.


Foto © de Jorge Araújo

Depois dirigimo-nos para a estrada onde fomos recolhidos por uma coluna da CCaç 12 que vinha de Bambadinca, comandada pelo 2.º Cmdt, major Sousa Teles. Dirigimo-nos ao Xime onde deixei o pessoal que estava comigo. Aqui tenho “uma branca” de algum tempo. A idade não perdoa e eu já falei com o Araújo que também não sabe explicar o que se passou.

Sei que fui Bambadinca e vi que havia um helicóptero que serviria para fazer um reconhecimento à área do acidente. Ainda havia a possibilidade de algum dos desaparecidos ter ficado perdido e exausto no tarrafo. Fiz o reconhecimento aéreo e sugeri ao comandante que batêssemos a zona a pé à procura de sobreviventes. Pedida autorização à BA 12, fui largado com o furriel Domingos (homem muito generoso) e três soldados da CCaç 12 nas imediações do local do naufrágio.

Cabe aqui referir que o piloto era um meu ex-colega de liceu Passos Manuel – o Luís Cabanelas – que, em vez de nos largar a cerca de 4 metros, como era “do regulamento” deixou-nos a cerca de um metro. O terreno e a área da operação permitiam-no e evitámos o pancadão, o que, para mim que estava consideravelmente cansado, foi uma boa ideia.

Eu levava apenas a espingarda e os carregadores emprestados pelo comandante, sem qualquer outra espécie de equipamento. Vim depois a aperceber-me de que nem lenço levava. Estava previsto que, no final da batida à margem do rio, seríamos recuperados pelo helicóptero, se o tempo o permitisse, ou, pelo rio, por um sintex, se assim não fosse.

Batemos a margem do rio para montante e jusante e não encontrámos o menor sinal de vida. Entretanto, o helicóptero partira e nós começámos a cortar ramos para podermos chegar o mais à frente possível sobre o lodo, quando o sintex nos viesse recuperar. Era o que esperávamos.

Entretanto, por razões que não consegui determinar, perdemos o contacto rádio com comando do BArt 3873. A noite caiu e tendo falhado o contacto rádio com Bambadinca, entrei em contacto com o Xime e procurei fazer sair um GrComb que viesse recuperar-nos pela estrada. Subitamente, as comunicações com Bambadinca restabeleceram-se e recebemos ordem de para ali nos dirigirmos. O percurso a fazer era maior do que para o Xime, mas começámos a progressão debaixo de uma chuvada tropical acompanhada de trovoada que deixava o céu iluminado durante segundos, de um tom róseo depois de a faísca ter caído.

Aproximámo-nos de Bambadinca num percurso em que mal se via o caminho e orientando-nos somente pelas luzes dos aquartelamentos. Já perto do quartel fomos recolhidos por um pequeno grupo da CCaç 12, sob o comando do capitão Bordalo Xavier, que, com um petromax à cabeça, nos ia orientando.

Já agradeci ao ex-alferes Cabanelas e ao capitão Bordalo, pessoalmente, o apoio que nos foi dado. Deixo-o agora aqui também em público.

Como entrei no quartel não me lembro. Lembro-me que a esposa do comandante ficou admiradíssima de quanto eu estava molhado e concluiu que “felizmente, eu só tinha 25 anos”

Tomei uma bica no bar de oficiais e tenho presente uma cena em que eu sentado no chão do quarto do major Sousa Teles estou a despir-me revoltadíssimo e ele a tentar acalmar-me. Efectivamente, se as minhas relações com o comando já não eram boas, a partir daí… pioraram.

Regressei ao Xime com uma farda n.º 2 que me emprestou.

Depois, foi feito o relatório da acção que eu contestei, enviando a minha versão às mesmas entidades que o tinham recebido emitido pelo Batalhão.

Entretanto, apareceu o corpo do Sousa a boiar no rio. Éramos oito a tirá-lo e eu quero repetir um pouco do meu texto “As Idas ao Fiofioli” (que publiquei no blog) para prestar homenagem à generosidade do alferes Gomes, que tanto sofreu, na sua inadaptação à vida militar:

Quando retirámos da água o corpo sem vida do Sousa, afogado no Geba, queria, recorrendo aos toscos conhecimentos dum primeiro ano de medicina incompletissimamente estudado, retirar do corpo, a água que impedia que fosse metido no caixão. O Sousa acabou por ser sepultado em Bambadinca, dentro de um caixote de bacalhau, ao fim de vários dias de espera pelos ferros e luvas de autópsia que permitissem aproximar o corpo das suas dimensões normais.(1)

As consequências do relatório e contra-relatório não se fizeram esperar. E de tal forma que, no domingo posterior ao naufrágio, um helicóptero demandou o Xime. A bordo, um alferes para a companhia – que tinha falta deles – o adjunto-operacional do general Spínola e o comandante da Defesa Marítima da Guiné. Queriam ver o macaréu que, por casualidade, nesse dia, seria o maior do ano. Assim o dizia a tabela das marés que até dava a hora de passagem em Caió.

Recebi-os e descemos ao cais. Tranquilamente, o barqueiro Adelino navegava no rio. O oficial da marinha mandou-me avisá-lo de que o macaréu estava a aproximar-se. Assim fiz e o Adelino, no seu melhor sorriso gritou, do meio do rio:

- “Ah! Nosso captão inda falta”!...

Calmamente, remou para a margem, atracou o dongo e descarregou o que trazia. Cumprimentou-nos com vénia e continuou o seu caminho. Nós ficámos ali a ver e do macaréu… nada.

Por fim, com um atraso apreciável surgiu um macaréu de altura verdadeiramente “júnior” e que não correspondia às características indicadas na tabela. A Natureza tem destas particularidades!

Entretanto, após um período de “averiguações sumárias” entrou-se num processo de corpo de delito. Fui, como já disse, ouvido como declarante, assim como todos os outros ocupantes do sintex.

Deixei a CArt 3494 em Novembro de 1972 sem nada saber da marcha dos autos. Nunca mais fui inquirido, nem por deprecada, acerca do sucedido. Soube depois do desfecho e, só recentemente, o Jorge Araújo fez um esforço para determinar a data e os detalhes do julgamento.

Preparei este texto que sintetiza a minha visão sobre o sucedido no dia 10 de Agosto de 1972 na margem esquerda do Geba.(2)

Um Abraço
António J. P. Costa
____________

Notas do editor

(1) - Vd. poste de 13 de Dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5456: A minha guerra a petróleo (ex-Cap Art Pereira da Costa) (1): Esta noite fomos ao Fiofioli

(2) - Vd. poste de 10 de Agosto de 2014 > Guiné 63/74 - P13482: Efemérides (171): Relembrando o naufrágio no Rio Geba, no dia 10 de Agosto de 1972, em que perderam a vida três camarada da CART 3494 (Jorge Araújo)

Último poste da série de 6 de Julho de 2013 > Guiné 63/74 - P11810: A minha guerra a petróleo (ex-Cap Art Pereira da Costa) (11): Ainda o poste do Cherno Baldé e outros

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Guiné 63/74 - P1834: O Capitão de Op Esp Bordalo Xavier, da CCAÇ 12 (Bambadinca, 1971/73) (Joaquim Mexia Alves)


Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Destacamento do Mato Cão > Pel Caç Nat 52 > 1973 > O Alf Mil Joaquim Mexia Alves, pousando com um babuíno (macaco-cão) mais o Braima Candé (em primeiro plano), tendo na segunda fila, de pé, o seu impedido, o Mamadu, ladeado pelo Manga Turé. O Pel Caç Nat 52 terá ido para este destacamento em finais de 1972. Antes esteve no destacamento do Rio Udunduma. O Mexia Alves esteve lá até meados de 1973, altura em que foi para Mansoa, para a CCAÇ 15. Foi nesta época que privou com o pessoal da CCAÇ 12 e com o Cap Bordalo Xavier.

1. Mensagem do Joaquim Mexia Alves (1):

Caro Luis Graça

Li com atenção o último post sobre o encontro da CCAÇ 12 (2) e, se tivesse sabido antes(3), tinha lá dado um salto.

A sala de que fala o Vitor Alves, frequentei-a muitas vezes, aliás, para mim era a sala que eu frequentava nas minhas visitas a Bambadinca.

O Cap Bordalo Xavier, meu particularissimo amigo, é e foi na Guiné um homem de extraordinárias relações humanas, para além de um fantástico operacional, que conseguiu uma união notável com todo o pessoal, não só da CCAÇ 12 mas de outras unidades, como o meu 52.

Reside em Lamego, é Major, obviamente na reserva, e é a alma da Associação de Operações Especiais. Infelizmente há muito que não contacto com ele, mas quero fazê-lo brevemente.

Retenho na memória, há uns anos em Monte Real, eu estava ao fim da tarde a jogar ténis no campo à frente do Hotel das Termas e vejo para um carro e dele sair uma pessoa que me pareceu o Cap Bordalo.

Achei que não podia ser, mas roído pela curiosidade pedi desculpa ao meu parceiro e fui perguntar ao porteiro do Hotel quem era a pessoa que tinha chegado. A resposta deu como certa a minha suposição. Não o via desde a Guiné.

Imediatamente pedi ao porteiro que ligasse para o quarto e pedisse ao capitão para vir à rcepção por um motivo qualquer. Quando nos vimos, literalmente num abraço como que lhe peguei ao colo, (o Cap Bordalo Xavier é bem mais baixo do que eu, o que não é de espantar), e ficámos ali não sei quanto tempo abraçados.

O hall do Hotel estava cheio de gente que ficou muito espantada de me ver assim abraçado a um homem de barbas.

Foi dos encontros mais emocionantes da minha vida!!!

As histórias que tenho com ele e com a CCAÇ 12 nesse tempo....


Guiné > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Bolama > Bolama > CART 3492 > 1972 > "No jeep. Da frente para trás: Alf Canas, Alf Novais, Alf Lima (Secretaria?), Alf Rodrigues (meu camarada de curso, também que era da CCS e veio depois para o Xitole, por troca com o Alf Gonçalves Dias se não me engano), Alf Martins (CART 3493, Mansambo) e eu" (4).

Foto e legenda: © Joaquim Mexia Alves (2006). Direitos reservados.

Outro assunto. Penso, a não ser que tenha havido dois Alf Mecânicos com o mesmo nome, seguidos em Bambadinca, que o Canas a que se refere o Vitor Alves era do BART 3873 e não do Batalhão que ele refere [, o BART 2917].

Se assim for, nalgumas fotografias que te enviei e publicaste, mormente em Bolama, ele está presente.

Estou a preparar um novo texto mas o tempo falta-me!!!

Abraço forte e amigo do
Joaquim Mexia Alves
_________

Notas de L.G.:

(1) Ex- Alf Mil Op Esp Joaquim Mexia Alves esteve na Guin, entre Dezembro de 1971 e e Dezembro de 1973, tendo pertencido à CART 3492 (Xitole), ao Pel Caç Nat 52 (Mato Cão / Rio Udunduma) e à CCAÇ 15 (Mansoa). Nunca esteve sedeado em Bambadinca, mas sim no Rio Udunduma e no Mato Cão, destacamentos do Sector L1 (Bambadinca). Ia de vez em quando à sede do Batalhão (BART 3873, 1972/74), a que estava adida a CCAÇ 12, do Cap Xavier Bordalo.

(2) Vd. post de 11 de Junho de 2007 > Guiné 63/74 - P1832: Convívios (15): CCAÇ 12 (Bambadinca, 1971-73), 2 de Junho de 2007, Azeitão: o 34º encontro anual (Victor Alves)

(3) Vd. post de 29 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1791: Convívios (11): 32º encontro da CAÇ 12 (Bambadinca, 1971/73)

(4) Referências à CCAÇ 12 e ao Mexia Alves:

13 de Julho de 2006 > Guiné 63/74 - P958: 'Gajos das tropas africanas eram doidos' (Joaquim Mexia Alves, CART 3492, Pel Caç Nat 52 e CCAÇ 15)

(...) "Quando estava no Pel Caç Nat 52, junto a Bambadinca, tinha uma forte ligação à CCAÇ 12, não só operacional mas de amizade com todos eles, especialmente o Capitão Bordalo e os seus Alferes, de que infelizmente neste momento não me lembro do nome de nenhum.

"Para além das operações e outras actividades que íamos fazendo, sobrava-nos tempo para algumas loucuras, resultantes de algum cacimbo e do cansaço provocado pelo stress permanente, e por alguma incompetência, de quem deveria ser competente.

"Entre algumas de que lembro, fomos uma vez à noite, o Capitão Bordalo Xavier, os seus Alferes e eu, armados até aos dentes, de Unimog jantar ao Xime, pela estrada de todos conhecida e que naquela altura só se fazia em coluna protegida, mercê das emboscadas que nela tinham acontecido.

"Quando regressávamos, num alarde a roçar a loucura, talvez também ajudados por uns uísques, parávamos na estrada, no sítio das emboscadas, e voltados para a mata, aliviámos as bexigas.

"Foi um momento hilariante, mas muito intenso, que nos uniu ainda mais na amizade e companheirismo" (...).


17 de Julho de 2006 > Guiné 63/74 - P966: O Mexia Alves que eu conheci em Bambadinca (António Duarte, CCAÇ 12, 1973)

(5) Vd. post de 30 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1473: O álbum das glórias (6): A 'dolce vita' de Bolama (Joaquim Mexia Alves, CART 3492)

Guiné 63/74 - P1832: Convívios (15): CCAÇ 12 (Bambadinca, 1971-73), 2 de Junho de 2007, Azeitão: o 34º encontro anual (Victor Alves)

Guiné > Zona Leste > Estrada Xime- Bambadinca > 1969 > O Capitão do Quadro Permanente Carlos Brito, da CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, 1969/71). 

Foi o primeiro comandante da CCAÇ 12, uma unidade de intervenção, constituída por quadros metropolitanos e por soldados do recrutamento local, que esteve ao serviço do Sector L1 da Zona Leste. Os quadros metropolitanos eram de rendição individual. Carlos Brito é hoje coronel e vive em Braga. Julgo ter sido substituído pelo Cap Mil Humberto Trigo Bordalo Xavier, com formação em Operações Especiais, em Março de 1971. É a ele que se refere, no texto a seguir, o nosso camarada Victor Alves. 

Foto: © Humberto Reis (2006). Direitos reservados. 

  1. Mensagem do Victor Alves, que foi furriel miliciano vagomestre na CCAÇ 12 (Bambadinca, 1971/73), o periquito do Jaime Sanjtos, o primeiro vagomestre da CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadina, 1969/71). 

O Victor vive em Santarém e aderiu recentemente ao nosso blogue. Amigo Luís, Conforme informámos (1), lá realizámos o nosso habitual encontro, que eu informei ser o 32º, mas vou corrigir para 34º. Tem causado algum espanto, o facto de se ter começado a realizar, tão cedo, os nossos encontros... 

Foram vários os factores que contribuiram para isso. Porém, o grande causador disso terá sido a vinda, para a CCAÇ 12, do Cap Humberto Trigo Bordalo Xavier, oriundo das Operações Especiais, e amigo pessoal de Spínola. 

Ele soube muito bem provocar uma aglutinação e consequentemente uma união entre todos, ao ponto de estabelecer uma messe e bar para todos os militares da companhia oriundos da metrópole, sem distinção de posto... 

 Foi, na minha óptica, eata a principal razão da nossa união. Eu, por exemplo, como vagomestre e sempre que havia uma operação, por exemplo com saída às 4 da manhã, lá estava a dar pequeno almoço, pão quente e café à rapaziada que seguia. Assim como, mal regressassem, por exemplo, às 3 da tarde, tinham sempre a refeição com meio frango ou meio bife com acompanhamento à sua espera... 

Foi isso que o Capitão pediu e foi isso que se fez. É evidente, dentro dos limites da guerra. Com fomos todos em rendição individual, nem sempre nos encontros conseguimos reunir todos, alguns já faleceram, outros emigraram e outros não vão porque... não. 

 Este ano conseguimos trazer mais duas presenças novas o que foi maravilhoso, foram eles o cabo radiotelegrafista Andrade, de Caldas da Raínha, e o cabo cripto Simões, de Lisboa. Isto quer dizer que não nos víamos há 37 anos, portanto foi muito bom. 

 Para além deles vieram também o Canas (Alf Mil Mecânico do Bart 2917), o H. Martins (Alf Mil Pel Nat 54) e o J. L. Vacas de Carvalho (Alf Mil Pel Rec Daimler 2206): estes últimos já são clientes habituais, embora faltem algumas vezes. 

 De qualquer forma é sempre uma grande alegria, vermo-nos e estarmos juntos. Para o próximo ano é no dia 31 de Maio (Sábado) em Lamego e quem vai organizar é o J. Andrade (Fur Mil CCAÇ 12). 

 Um abraço Victor Alves 

  2. Comentário de L.G.: 

 Victor, ainda não nos mandaste as duas 'chapas da praxe', uma fotografia do teu tempo de furriel vagomestre e outra, mais recente... 

Além disso, tens de trazer, contigo, malta da nossa querida CCAÇ 12. Eu pertenço à primeira vaga de quadros metropolitanos (1969/71), tu pertences à segunda (1971/73)... Temos que reconstituir o puzzle. É espantoso como até agora não mantivémos quaisquer contactos... Mas nunca é tarde. Teremos que nos (re)encontrar, algures, um belo dia destes. O ponto de partida pode e deve ser o nosso blogue. 

Parabéns pelo vosso 34º encontro anual. Isso quer dizer que vocês se têm reunido todos os anos, religiosamente, desde o vosso regresso em 1973 !... Gostava conhecer a história da tua/nossa companhia nesse período em que lá estiveste (1971/73). 

O teu ex-comandante, o Cap QEO Bordalo Xiavier, está contactável ? Já lhe falaste no nosso blogue ? Ele deve ter sido um excelente líder, a avaliar pelo que nos dizes. 

 Um abração para ti e demais camaradas periquitos da CCAÇ 12. 

Luís.

 _________ 

 Nota de L.G.: