Mostrar mensagens com a etiqueta Monumentos aos Combatentes do Ultramar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Monumentos aos Combatentes do Ultramar. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18049: Consultório militar do José Martins (26): Memórias de Guerra (1): Distrito de Leiria


1. Vamos começar a publicar hoje um trabalho de pesquisa do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), que se prolongará por sete postes, sobre as Memórias de Guerra (Grande Guerra e Guerra do Ultramar), espalhadas pelo país e estrangeiro, trabalho este que pode ser corrigido ou actualizado pelos nossos leitores.





(Continua)
____________

Nota do editor

Último poste da série de 17 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17776: Consultório militar do José Martins (25): lista das companhias que estiveram em Empada depois da CCAÇ 616 (1964/66), a pedido do Joaquim Jorge, régulo da tabanca de Ferrel, Peniche

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17850: Tabanca Grande (448): Armando Gonçalves, professor no Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado, Torre de Moncorvo, é o nosso grã-tabanqueiro, n.º 733, desde 22/1/2017

1. Mensagem do nosso amigo e grã-tabanqueiro,  Armando M. L.  Gonçalves, com data de 18 de julho p.p. :

[Foto à esquerda: Armando Gonçalves, professor de História, do Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado, em Torre de Moncorvo,  integra nossa Tabanca Grande, desde 22 de janeiro de 2017, sob o  n.º 733; só em 18/7/2017, obtivemos a sua foto e só agora é formalmente apresentado]

Dr. Luís Graça,

Depois de algum tempo apareço para lhe dizer que surge agora a possibilidade para o pequeno trabalho que já conhece, ser publicado. Surge através de pessoa amiga e que se sensibilizou ainda mais pelo facto de ninguém ter considerado a homenagem aos militares mortos do concelho de Torre de Moncorvo (autarquia e escola).

O texto, inicialmente, era apenas para servir de suporte aos painéis individuais de cada militar. Foram feitos alguns ajustes e introduzidos alguns parágrafos, coisa pouca, para ter uma estrutura mais concretizada.

Contacto-o para uma vez mais pedir autorização pela foto de António Graça de Abreu, de Richebourg l’Avoué, editada no blogue como também pelos relatos sobre o Furriel António dos Santos Mano de João Crisóstomo, Henrique Matos e Júlio Martins Pereira e do Alferes Vítor Paulo Vasconcelos Lourenço, de Hélder Valério Sousa, Manuel Augusto Reis e José Casimiro Carvalho.

Considero muito importante que esses relatos estejam com o meu trabalho!

Na altura tive a ajuda do Sr. Carlos Vinhal e todos eles deram esse consentimento mas não se tratava de uma publicação, assim volto a renovar esse pedido na esperança de haver essa autorização. Esses relatos ficariam na parte final do trabalho, na integra, com fotos e mapas. Retirei excertos do texto quando o mesmo se repete em duas mensagens, de resto tudo se mantém.

Envio o trabalho já um pouco diferente, ainda não está concluído pois falta corrigir o índice, a bibliografia e outros pormenores. Apenas para perceber o que realmente eu pretendo (e se é possível).

Um abraço,
Armando Gonçalves.


2. Resposta do nosso editor, na mesma data:

Caro professor:

Muito folgo em ter notícias suas e saber da sua vontade em publicar no nosso blogue o resto do seu trabalho de pesquisa sobre os bravos do concelho de Moncorvo, mortos na I Grande Guerra e na Guerra Colonial (*). Não há muitos exemplos que eu conheça, de gente a fazer as "pequenas histórias de vida" desses portugueses que deram o melhor de si, a sua vida, nessas duas guerras... Conheço o caso dos meus camaradas Mário Leitão, em Ponte de Lima, e Jaime Bonifácio Marques da Silva, em relação à sua terra, Seixal, Lourinhã... Eles e você são pioneiros e merecem o nosso mais alto apreço e gratidão.

Vamos, sim, senhor, publicar o que nos mandou. Recordo, entretanto, o convite que lhe enderecei, e que só obteve meia resposta, há uns atrás:

"Armando: Obrigado por tudo, você merece figurar no nosso blogue pelo que já fez pelos nossos camaradas da Guiné... Estou a convidá-lo para integrar, de pleno direito, a nossa Tabanca Grande, onde há camaradas e há amigos... Cerca de 10% dos nossos membros são familiares, ou guineenses, ou 'amigos da Guiné', ou estudiosos da guerra colonial"...

Na altura tinha-lhe pedido uma foto e uma nota curricular sucinta ... O convite continua de pé.. Tem um lugar à sua espera, à sombra do nosso mágico e fraterno poilão (árvore sagrada e secular em qualquer tabanca da Guiné, à volta da qual se reúnem os vivos e os mortos, e no alto da qual habitam os irãs bons...).

Boas férias.
Luís Graça


3. Resposta do Armando Gonçalves, também nesse dia:

Dr. Luís Graça,

Agradeço as suas palavras, está-se a pensar numa edição em livro e gostaria de saber se posso efetivamente publicar conforme consta no pdf (pdf que lhe enviei mas que ainda não está totalmente concluído) (onde estão incluídos os relatos publicados no blogue), ou seja, se tenho esta nova autorização vossa?

Depois dizer-lhe que aguarde até lhe enviar a versão final igual a que vai sair em livro. (*)

Quanto à Tabanca Grande, é com grande honra e aproveito para um enorme pedido de desculpas pela minha falha.

Um abraço,
Armando Gonçalves


4.  Mensagem do nosso colaborador permanente, Hélder Sousa, reiterando o seu OK à publicação do seu texto

Olá, Luís:

Todo este trabalho é louvável, quase heróico, e merece ser apoiado e acarinhado.
Portanto, por mim, não só reitero o que disse antes, incluindo a aceitação/autorização como aplaudo a iniciativa.

Abraço
Hélder Sousa


5. Nesse mesmo dia, e com conhecimento aos camaradas citados pelo Armando Gonçalves, escrevi-lhe o seguinte:

Armando, tem carta branca, sinal verde... para avançar... No caso de usar algum documento do blogue, basta referir a fonte: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné... Vou apresentá-lo à Tabanca Grande. Se tiver uma foto sua, mais ou menos atual, daria jeito... 
Ab, Luís

O nosso amigo professor de Torre de Moncorvo mandou-me finalmente a sua foto em 18/7/2017... Mas ele já tinha entrado, seis meses antes, para a nossa Tabanca Grande (**)...  sem a apresentação formal habitual... Corrige-se agora essa lamentável falha do editor....

Armando, seja bem vindo à nossa Tabanca Grande!... Aguardamos por boas notícias relativamente à publicação do seu trabalho, em livro. Tome boa nota: afinal, está sentado, à sombra do  nosso poilão, no lugar n.º 733, desde 22/1/2017... Peço desculpa por esta confusão... E estamos certos que o seu trabalho  irá ser reconhecido pela sua autarquia e pela sua escola (Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado).



Memorial de Torre de Moncorvo aos seus Combatentes Mortos na Guerra do Ultramar (1961-1974)

Fotos com a devida vénia ao Portal dos Veteranos da Guerra do Ultramar - Angola - Guiné - Moçambique - 1959 a 1975

Construído e inaugurado um pelo município local em 10 de Junho de 2013. Fica situado no Largo da República.  (Vd. Cartaz do evento, reproduzido acima, cortesia do blogue TORRE.Moncorvo, editado por MendoCorvo.)
______________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 28 de fevereiro de  2017 > Guiné 61/74 - P17091: Militares mortos na 1.ª Guerra Mundial e Guerra do Ultramar do concelho de Torre de Moncorvo (Armando Gonçalves) - Parte VII: 30 mortos na guerra colonial: 15 em Angola, 8 em Moçambique, 6 na Guiné e 1 em Cabo Verde

(**) Vd. primeiro poste da série > 22 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P16977: Militares mortos na 1.ª Guerra Mundial e Guerra do Ultramar do concelho de Torre de Moncorvo (Armando Gonçalves) - Parte I

(***) Último poste da série >  29 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17809: Tabanca Grande (447): António Delmar Pereira, ex-Soldado Escriturário da 4.ª Repartição/QG/CTIG, Bissau, 1966/68, 755.º tertuliano do nosso Blogue

domingo, 8 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17833: Inquérito 'on line' (127): Num total de 64 respondentes, mais de um 1/3 diz que não há (ou não sabe se há) um monumento aos combatentes do ultramar no concelho onde mora...



Lourinhã > Atalaia > Parque dos Moinhos > 16 de junho de 2013 > Inauguração do monumento aos combatentes do ultramar > Vista parcial do monumento... O concelho da Lourinhã tem pelo menos 5 monumentos do género: Atalaia, Lourinhã, Xambujeira/Serra do Salvo, Moledo, Ribamar.


 Foto (e legenda): © Luís Graça (2013). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


I. INQUÉRITO DE OPINIÃO:

"NO CONCELHO ONDE MORO, HÁ MONUMENTO AOS COMBATENTES DO ULTRAMAR"...


Total de votos apurados=64




1. Sim  > 41 (64,1%)


2. Não  > 15 (23,4%)

3. Não sei / nâo tenho a certeza > 8 (12,5%)


Total > 64 (100,0%)

O inquérito fechou ontem, sábado, dia 7, até às 20h43.

____________

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17822: Inquérito 'on line' (126): Em 50 respondentes, 60% diz que há pelo menos um monumento aos combatentes do ultramar no concelho onde mora... Prazo-limite de resposta: sábado, dia 7, até às 20h43


Lourinhã > Modelo > Vista parcial do Monumento aos Combatentes do Ultramar, inaugurado em 2005.  No concelho da Lourinhã. há mais monumentos: na sede, Lourinhã, nas vilas de Atalaia e de Ribamar, e ainda nas povoações de Zambujeira / Serra do Calvo.


Foto (e legenda): © Luís Graça (2012). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


I. INQUÉRITO DE OPINIÃO:

"NO CONCELHO ONDE MORO, HÁ MONUMENTO AOS COMBATENTES DO ULTRAMAR"...

Primeiras 50 respostas (até às 23h00 de ontem)



1. Sim  > 30 (60%)



2. Não  > 12 (24%)


3. Não sei / não tenho a certeza  > 8 (16%)


Votos apurados: 50


Último dia para votar: sábado, dia 7, até às 20h43.

II. Portugal tem 308 concelhos (, 278 no continente, 11 na RA Madeira e 19 na RA Açores). 

Se tivermos mais de 300 monumentos aos combatentes do Ultramar, isso daria praticamente 1 monumento por concelho. (Exclui-se a centena de monumentos existentes, erigidos à memória dos combatentes da I Grande Guerra,)

Nada mais enganador... Há concelhos com mais de um monumento (1 na sede no concellho, um, dois ou mais nalgumas sedes de freguesia). E há concelhos sem nenhum...

Camarada, ajuda-nos a identificar esses concelhos que estão em falta... 
____________

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17817: Inquérito 'online' (125): "No concelho onde eu moro, há monumento aos combatentes do ultramar": 1. Sim, 2. Não, 3. Não sei / não tenho a certeza... Resposta até sábado, dia 7, às 20h43


Lourinhã >  Atalaia > Parque dos Moinhos > 16 de junho de 2013 > Inauguração do monumento aos combatentes do ultramar > Vista parcial do monumento... O concelho da Lourinhã tem, pel menos, 5 (cinco!) monumentos aos combatentes do ultramar: para além da sede do concelho,  tem este na Atalaia, e em mais 3 povoações (Moledo, Zambujeira / Serra do Calvo, Ribamar).

Mas haverá concelhos onde (ainda) não existe nenhum monumento aos soldados da nossa geração, que fizeram a guerra colonial (ou do Ultramar, ou de África, como alguns de nós preferem chamar-lhe), mesmo singelo ou tosco que seja...  Por exemplo, o concelho onde eu moro, Amadora. Vd. aqui a preciosa lista de memoriais ("monumentos aos combatentes e campas"), por concelhos,  publicada no portal UTW - Dos Veterenos da Guerra do Ultramar (, fundado pelo nosso camarada António Pires, ex-fur mil mec auto, CSM/QG/RMM, Moçambique 1971/1973).


Foto (e legenda): © Luís Graça (2013). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > Belém > Avenida de Brasília, (junto ao Forte do Bom Sucesso) > Monumento aos combatentes do Ultramar
"Obra do escultor João Antero de Almeida e de um conjunto de arquitectos, Francisco José Ferreira Guedes de Carvalho, Helena Albuquerque e Sidónio Costa Cabral, este memorial "Aos Combatentes do Ultramar" viu lançada a sua primeira pedra em 12 de Maio de 1993, tendo sido inaugurado em 15 de Janeiro de 1994. 
"Realizar um acto de justiça aos Combatentes que serviram a Pátria no Ultramar", "exercer uma acção cultural, patriótica e pedagógica na defesa de Portugal", "favorecer uma função nacional, de prestação de honras solenes à memória dos Combatentes, em datas históricas consagradas ou na ocasião de visitas de Estado ao nosso País" são os objectivos patentes na sua memória descritiva e que presidiram à construção deste elemento. 
Bem integrado no Forte do Bom Sucesso, a sua concepção abstracta, de grande sobriedade e fortemente geométrica, baseada numa ideia de grande pureza formal e simbólica, é traduzida através de um pórtico monumental, cuja forma triangular de linhas simples, exibe uma verticalidade acentuada. Trata-se de uma escultura de pedra, incluindo metal e uma zona espelhada, inserida num lago, cuja água simboliza o afastamento ou a distância a que os combatentes se encontravam, exibindo no centro do monumento a "Chama da Pátria".<

Foto: cortesia de António Basto /  AVECO - Associação dos Veteranos Combatentes do Oeste /

Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2017)

Legenda: Sítio da Câmara Municipal de Lisboa > Equipamentos > Lago dp Monumento dos Combatentes do Ultramar
 

I. INQUÉRITO DE OPINIÃO:

"NO CONCELHO ONDE MORO,  HÁ MONUMENTO AOS COMBATENTES DO ULTRAMAR"...

Primeiras respostas (n=15) (até às 13h00 de hoje)

1. Sim  > 8 (53%)
2. Não  > 3 (20%)
3. Não sei / não tenho a certeza  > 4 (27%)

Votos apurados: 15
Dias que restam para votar: 5 (Até dia 7, sábado, às 20h43)
Voto direto, "on line", no canto superior esquerdo do blogue.


II. Quantos memoriais ou monumentos aos antigos combatentes existem em Portugal?
 

Segundo o DN- Diário de Notícias, de 12 de agosto de 2016, há um ano atrás, seriam já mais de 3 centenas os monumentos aos antigos combatentes do Ultramar.
 
Santiago do Cacém, no passado dia 24 de julho de 2016, era então a última localidade onde se realizava uma cerimónia de inauguração de um Monumento de Homenagem aos Combatentes em Portugal, uma iniciativa da Câmara Municipal local e do núcleo de Vila Nova de Santo André da Liga dos Combatentes (LC).


Segundo Chito Rodrigues, presidente da LC, citado pelo DN, entre 1974 e 2003 terão sido erguidos 52 desses monumentos. Nos últimos 13 anos (2004-2016), ergueram-se mais duas centenas e meia, "por iniciativa das populações, das juntas de freguesia, das câmaras municipais, da Liga ou dos seus 112 núcleos espalhados pelo país"... e, por certo também, das associações de antigos combatentes, não integradas na LC.

Adicionalmente, haverá ainda um centena de monumentos aos combatentes da I Grande Guerra, segundo a mesma fonte.
____________

Nota do editor:

Último poste da série 13 de julho de 2017 > Guiné 61/74 - P17579: Inquérito 'on line' (124): num total de 64 respostas, metade (50%) considera que o aerograma (ou "aero") "em geral era seguro e rápido"... Imprescindível para o sucesso do SPM foi a colaboração da TAP e da FAP.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Guiné 61/74 - P17502: Memória dos lugares (360): Murteira, união das freguesias de Lamas e Cercal, concelho de Cadaval: monumento aos 61 ex-combatentes da guerra do ultramar (1954-1975): Cabo Verde (1), Angola (31), Índia (2), Timor (1) , Moçambique (12) e Guiné (14) (Jorge Narciso, ex-1.º Cabo Especialista MMA, Bissalanca, BA 12, 1968/69)








Cadaval >  União das freguesias de Lamas e Cercal >  Murteira > Monumento  aos 61 ex-combatentes da guerra do ultramar (1954-1975):   Cabo Verde (1), Angola (31), Índia (2), Timor (1) ,  Moçambique (12) e Guiné (14). O monumento foi inaugurado em 10 de junho de 2016. A rua principal da terra, que tem cerca de 800 habitantes, é justamente a dos Combatentes do Ultramar.


Fotos: © Jorge Narciso  (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Eis aqui as fotos que o Jorge Narciso nos prometeu há dias a propósito do poste P17474 (*):

"Luís, estamos a falar da minha terra adoptiva, Murteira, onde tenho casa.  Vou fazer a foto do monumento aos combatentes da guerra do Ultramar, naturasi da Murteria, e envio-te. Esse padeiro que, como mais de 50% dos naturais da Murteira, terá mesmo o apelido Geada, não conheço, mas familiares dele seguramente.  Abraço e até um dia destes, quem sabe... na Murteira".

Jorge Narciso [ex-1.º Cabo Especialista MMA, Bissalanca, BA 12, 1968/69] é membro da nossa Tabanca Grande desde 20 de novembro de 2009 (**)

O nosso camarada tem razão: dos 61 ex-combatentes da guerra do ultramar/guerra colonial, nados e criados em Murteira, há pelo  menos  uns 9 com o apelido "Geada". O Alfredo R. C. Ferreira, 1º cabo, padeiro da CCAÇ 2382 (Buba, Aldeia Formosa, Mampatá, 1968/70), também era conhecido por "Geada"... Aliás, ninguém o conhecia pelo apelido "Ferreira". (*)

Murteira, uma terra hoje progressiva, com cerca de 800 habitantes, era a maior da antiga freguesia de Lamas (, hoje união das freguesias de Lamas e Cercal). Quantos habitantes teria nos anos 60/70, na altura da guerra colonial ? De qualquer modo, 61 dos seus jovens passaram por terras de África (Cabo Verde, Guiné, Angola e Moçambique) e Ásia (Índia e Timor). E regressaram todos!... É um grande feito!

Obrigado, Jorge, e até um dia destes na Murteira. Afinal estamos a menos de 20 km de distância um do outro,  quando eu estou na Lourinhã (ao fim de semana) e tu na Murteira (quase sempre ?).
_______________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 15 de junho de 2017 > Guiné 61/74 - P17474: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca ... é Grande (108): Na Lourinhã, fui encontrar o ex-1º cabo at inf Alfredo Ferreira, natural da Murteira, Cadaval, que foi o padeiro da CCAÇ 2382 (Buba, Aldeia Formosa, Mampatá, 1968/70)... e que depois da peluda se tornou um industrial de panificação de sucesso, com a sua empresa na Vermelha (Luís Graça)

(**) Vd. poste de 20 de novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5305: Tabanca Grande (188): Jorge Narciso, ex-1º Cabo Esp MMA, BA 12, Bissalanca, 1969/70

(...) Como dizia há dias o teu/nosso camarada Miguel Pessoa, o primeiro piloto da FAP a ser 'strelado', em 25 de Março de 1973, sob os céus de Guileje, a rapaziada do Exército conhecia a Guiné por baixo e vocês por cima... Enfim,. duas perspectivas complementares, a celestial e a terrena. Falta aqui a abordagem, mais líquida, da Marinha (que anda rarefeita)...
Fora de brincadeiras, cada um de nós terá o seu bocado de Guiné, que é como quem diz, do inferno, da terra e do céu... Jorge, estás apresentado à Tabanca Grande, onde há de tudo um pouco: casernas, hangares, aeródromos, heliportos, bases navais, quartéis, destacamentos, bolanhas, lalas, pontes, palmeiras, poilões, irãs, tempestades tropicais e sei lá o que mais... Isso terás que ser tu a descobrir... Acomoda-te a um canto e saca  lá das tuas memórias...

Um dia destes dou-te um abraço, ao vivo, no Cadaval ou na Lourinhã... Até lá, felicitemo-nos  por este mundo ser pequeno e o nosso blogue... ser ou  parecer grande (*). Um Alfa Bravo. Luís (...)


terça-feira, 11 de outubro de 2016

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Guiné 63/74 - P16555: Memória dos lugares (347): Monumento aos combatentes do ultramar, freguesia da Piedade, concelho de Lajes do Pico, ilha do Pico, Açores (Adelaide Barata Carrêlo)





Açores > Ilha do Pico > Lajes do Pico > Piedade > 2016 > Monumento aos combatentes do ultramar

Fotos: © Adelaide Barata Carrêlo (2016) Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem, de 23 de setembro p.p., da nossa 
amiga Adelaide [Barata] Carrêlo


Olá, Luís,

Passei pela Ilha do Pico estas férias, e como em todo o lado encontramos "raízes", no meio do nada encontrei um memorial aos Combatentes do Ultramar, na Freguesia da Piedade.

Numa pedra de basalto ficou a memória de heróis que não voltaram a sentir a brisa de um mar imenso e desta ilha única.

Mas enquanto falarmos deles, eles estarão connosco.

Um abraço
Adelaide Carrêlo


2.  Comentário do editor:

Obrigado, Adelaide, pela fotos e comentário. Os nossos camaradas dos Açores nunca serão esquecidas, mesmo que a gente fale deles menos do que eles merecem... Em todo o caso, este monumento parece-nos conter todos os nomes dos filhos, não do concelho de Lajes do Pico que fizeram a guerra do ultramar, incluindo os que lá morreram, mas apenas os da freguesia da Piedade (uma das seis freguesias).

 A ilha do Pico, que hoje tem c. de 4700 (censo de 2011) habitantes também pagou o seu "imposto de sangue", dez dos seus filhos morreram na guerra do ultramar / guerra colonial, 2 na Guiné, 3 em Angola e os restantes (5) em Moçambique. Os dois camaradas que morreram na Guiné não constam desta lista: Gabriel Pereira Bagaço e João Humberto Nunes Ávila.

Em 1960, o município tinha c. de 8200 habitantes, foi perdendo população por via da emigração e do envelhecimento.

 ______________

Nota do editor:

Último poste da série > 17 de setembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16497: Memória dos lugares (346): Em abril de 1963, eu fui, com uma secção, de Taibatá (subsetor do Xime) até Satecuta (subsetor do Xitole), atravessando a mata do Fiofioli, e falei com o chefe e a população da tabanca de Satecuta, espantados por nos ver... Regressei pelo mesmo caminho, a tempo de almoçar a Taibatá... (Alcídio Marinho, ex-fur mil, CCAÇ 412, Bafatá, 1963/65)

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Guiné 63/74 - P16529: Efemérides (236): No passado dia 25 de Abril de 2016 foi inaugurado um Monumento, mandado erigir pelo Município de Armamar, homenageando os Combatentes da Guerra do Ultramar (José Firmino)

Monumento de Armamar que homenageia os Combatentes da Guerra do Ultramar


1. Mensagem do nosso camarada José Firmino (ex-Soldado Atirador da CCAÇ 2585/BCAÇ 2884, Jolmete, 1969/71) com data de 13 de Setembro de 2016:

O concelho de Armamar não esqueceu os seus filhos, muitos deles que foram empurrados para uma guerra que não queriam.

Para que conste, fica a foto do Monumento mandado edificar pelo Exmo. Presidente do Município de Armamar, Dr. João Paulo Carvalho Pereira da Fonseca.

Um obrigado de todos os Combatentes a todo Executivo.
José Firmino
Ex-Soldado At
CCAÇ 2585/BCAÇ 2884
Guiné, 1969/71

PS - Treze filhos de Armamar morreram na guerra do ultramar, sendo dois na Guiné.

Inauguração do Monumento a cargo do Presidente da Câmara Municipal de Armamar, Dr. João Paulo Soares Carvalho Pereira da Fonseca e Presidente do Núcleo de Lamego da Liga dos Combatentes, Artur Pombinho Lucena

Deposição de coroa de flores

Ramiro Fernandes da Silva e esposa Deolinda Firmino interpretam o Hino da Liga dos Combatentes

José Rodrigues Firmino em conversa com o Presidente da Câmara de Armamar.

O Presidente do Núcleo de Lamego da LC, Artur Pombinho Lucena, em conversa com Ramiro Silva.

Os cunhados Ramiro Fernandes Silva e José Firmino.

Fotos editadas e legendadas pelo editor
____________

Notas do editor:

- Este Monumento foi inaugurado durante as comemorações do dia 25 de Abril deste ano.
- O camarada José Firmino enviou ao Blogue apenas a última foto, mas pesquisando na net, mais exactamente no sítio da Câmara Municipal de Armamar, encontrámos uma vasta reportagem fotográfica do evento, da qual retirámos, com a devida vénia, as fotos aqui publicadas.
- O José Firmino, a sua irmã Deolinda Firmino e o Ramiro Silva, moram no Grande Porto, sendo os dois últimos sócios do Núcleo de Matosinhos da LC, fazendo parte do Grupo Coral do mesmo Núcleo.

Último poste da série de 13 de setembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16483: Efemérides (235): Nos 90 anos do "Major Elétrico", 2.º Comandante do BCAÇ 2852, festejados no passado dia 30 de Julho de 2016 (Mário Beja Santos)

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Guiné 63/74 - P16114: Convívios (748): Em Oliveira de Azeméis, no passado dia 7: celebração dos 50 anos de formação do BCAÇ 1894 e dos 48 anos do regresso da CCAÇ 1589, os bravos de Béli e Madina do Boé (Manuel Coelho / António Marques Alves)


Foto nº 1 > Insígnias da CCAÇ 1589 (1966-1968)


Foto nº 2 > O António Marques Alves, organizador e também director do Núcleo da Liga dos Combatentes de Oliveira de Azeméis, depositando um ramo de flores em homenagem aos mortos do concelho na guerra do ultramar.


Foto nº 3 > Aspeto da cerimónia de homenagem aos mortos ddo concelho na guerra do ultramar


Foto nº 4 > Concentração junto ao monumento aos mortos da guerra do ultramar


Foto nº 5 > Homenagem aos mortos do concelho (2)


Foto nº 6 > Igreja de Oliveira de Azeméis


Foto nº 7 Os bravos da companhia (1)


Foto nº 8 > Os bravos da companhia (2)



Mensagem do antigo comandante da CCAÇ 1589, Henrique Perez Brandão, cap inf, lida no encontro pelo ex-alf Veleda.

************

1.  Mensagem, com data de 15 do corrente, do Manuel Caldeira Coelho (ex-fur mil trms,  CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, Nova Lamego e Madina do Boé, 1966/68),

Caros amigos editores, meio século não é pouco na vida humana, por isso estou a pedir-vos a publicação da notícia deste encontro da CCAÇ 1589 que é anual mas desta vez comemorámos 50 anos da formação do batalhão (BCAÇ 1894) em Tomar, e 48 anos do nosso regresso da Guiné [, em 10 de maio de 1968, com chegada a Lisboa, a 15].

Assim envio as fotos mais expressivas do evento em Oliveira de Azeméis no passado dia 7, no qual o António Marques Alves, organizador e também director do Núcleo da Liga dos Combatentes, depositou flores em homenagem aos mortos do concelho na guerra do ultramar.

Também foi celebrada missa por sufrágio pelos falecidos da nossa companhia.

Envio também cópia da mensagem do nosso comandante de companhia, o coronel e então capitão Brandão, na qual resume o que foi o nosso percurso naquele fim do mundo que se chama
região do Boé.

Um grande abraço,
Manuel Coelho
______________