Mostrar mensagens com a etiqueta desporto. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta desporto. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Guiné 63/74 - P12465: O que é que a malta lia, nas horas vagas (19): Tínhamos uma biblioteca de 80/100 livros, herança da CART 2340 (Luís Nascimento, ex-1º cabo cripto, CCAÇ 2533, Canjambari e Farim, 1969/71)


Guiné > Região do Oio > Canjambari > CCAÇ 2533 (1969/71) > "O Luís Nascimento, municiador e apontador do morteiro 81, a meias com o Borges,  cantineiro, prontos para o combate que acabava na cantina com umas bazucadas"...




Guiné > Região do Oio > Canjambari > CCAÇ 2533 (1969/71) > "O cripto treinando vólei com uma equipa da companhia do Carlos Silva, de Jumbembem".


Fotos (e legendas) : © Luís Nascimento (2013). Todos os direitos reservados. [Edição: L.G.]


1. Questões postas pelo nosso editor Luís Graça ao Luís Nascimento [ex-1º cabo cripto, CCAÇ 2533, Canjambari e Farim, 1969/71], em comentário ao poste P12385 (*):


Já agora vou pôr ao camarada Luís Nascimento, na sua qualidade de "bibliotecário" de Canjambari, algumas questões:

(i) quantos livros tinha a biblioteca ?

(ii) onde é que estava instalada ?

(iii) quem fornecia os livros ? Movimento Nacional Feminino ?

(iv) que tipo de livros ? ficção, história, poesia, viagens, policial, divulgação científica, filosofia, religião, etc. ?

(iv) era muito procurada ? por quem ?

(v) havia "empréstimo domiciliário" ? a malta podia levar para a caserna, o abrigo, o destacamento, o mato ?

... Abraço grande. Beijinho para a tua neta. LG

2. Resposta do nosso camaradada, através da sua neta, Jéssica Nascimento, em  5/12/2013:



Boa noite,  caro amigo Luis Graça,

Quanto à resposta,  a biblioteca já existia em Canjambari, foi herança da companhia de artilharia, a CART  2340, que fomos render.

Tinha cerca de 80 a 100 livros e revistas e estava instalada na cantina que servia de messe de oficiais e sargentos nas horas das refeições. Era mais praças que procuravam, tanto para o abrigo como para o mato.

O Sr. Capitão Sidónio deu logo que fazer aos sornas,  ou seja aos dois criptos: ao João Ferreira Duarte incumbiu-o de dar aulas aos miúdos para isso mandou-o para Bissau reciclar-se durante um mês;  ao boémio [, Luís Nascimento,]  deu-lhe a responsabilidade da biblioteca, municiador do morteiro 81 (a meias com o Borges cantineiro), desmanchar as vacas que tinham mais osso do que carne, que se iam buscar ali para os lados de Cuntima e, vejam lá, treinador da equipa de vólei da 33, por ter sido jogador da modalidade na Escola Técnica Nuno Gonçalves, na Alves Roçadas e na Escola Industrial Marquês de Pombal, em Belém, antigo campo das Saléssias (Belenenses) .

Abraço Camarada,

Sir Assassan

___________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 4 de dezembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12385: O que é que a malta lia, nas horas vagas (4): a revista "Flama", o jornal "A Bola"... e o livro de contos e narrativas do Armor Pires Mota, "Guiné, Sol e Sangue" (Braga, Pax ed., 1968) que havia na biblioteca... (Luís Nascimento, ex-1º cabo cripto, CCAÇ 2533, Canjambari e Farim, 1969/71)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Guiné 63/74 - P9435: Memórias da CCAÇ 798 (Manuel Vaz) (6): Uma perspectiva a partir de Gadamael Porto - 65/67 - VI Parte - Momentos de descompressão

1. Mensagem do nosso camarada Manuel Vaz (ex-Alf Mil da CCAÇ 798, Gadamael Porto, 1965/67), com data de 30 de Janeiro de 2012:

Camarada Vinhal:
Junto envio a VI Parte da minha Comunicação para incluíres no Blogue.

Com os meus cumprimentos,
Manuel Vaz



MEMÓRIAS DA CCAÇ 798 (6)

De 63 a 73, uma década de Guerra na Fronteira Sul da Guiné

Uma Perspectiva a Partir de Gadamael Porto - 65/67 (VI Parte)

Momentos de Descompressão

Mas nem só de descargas e colunas de reabastecimento, de operações ou abrigos se vivia em Gadamael Porto. No coração e na mente da rapaziada muito havia para viver ou não fosse aquela a idade dos sonhos, dos projectos . . . e tudo contido no interior da paliçada, entrincheirado nos abrigos, limitado pelo arame farpado !. . .

O DO 27 no momento de aterragem. Do lado esquerdo, quase impercetíveis, os elementos da segurança e o mastro com a manga para a indicação do vento

A chegada do correio era um momento especial . . . como se o saco que o transportava contivesse os desejos de cada um: da família ! . . . da namorada ! . . do emprego ! . . . dos estudos ! . . . dos amigos ! . . . de o tudo que deixamos . . . e que esperava por nós.

O avião imobilizado na pista com o representante do Comando e outros graduados para receberem o correio, encomendas ou até recados.

Percebe-se, por isso, que quando o DO 27 sobrevoava o aquartelamento, a baixa altitude, para verificar as condições de segurança da aterragem, um súbito alvoroço irrompia de todo o sítio, onde viva alma se encontrasse e todo o aquartelamento se agitava até se distribuir o que o saco do correio continha.

A vinda do avião era um acontecimento semanal obrigatório que nada poderia impedir, sob pena de se gerar um mal-estar, mais ou menos generalizado. Compreende-se que assim fosse, visto que ele representava a ligação com o resto do mundo ! . . .

Mas havia sempre quem guardasse um calendário e religiosamente cortasse os dias que passavam. Por isso, dava conta dos domingos, feriados, dias santos e avisava que era dia de jogar à bola ! . . . E se nada fundamental fazia parte da “ordem do dia”, pois porque não ? Praticar desporto também é importante para desanuviar o espírito.

Uma peladinha no fundo da pista dava sempre jeito ao espírito e à pista, para não falar da forma física dos atletas.

O nosso (de Gadamael) principal adversário era Ganturé (Destacamento), principal e único, pois o campeonato era limitado e não eram admitidas inscrições fora do prazo. Por isso, quando não havia derby, treinávamos. Conseguia-se sempre arranjar voluntários para a segunda equipa. . . E para aqueles que não tinham pés para a bola, jogavam com as mãos . . . voleibol claro.

O Campo normalmente utilizado para o Voleibol era em Ganturé

Em qualquer dos casos, é de realçar, não só o empenhamento, mas também o estilo e a técnica. É caso para dizer: Assim se jogava em Gadamael Porto ! . . . E para que fique para a História, aqui vai a equipa principal de futebol.

Que me desculpem os esforçados atletas, mas só me lembram os nomes de alguns: Em baixo, da esquerda para a direita, em segundo lugar o Cap. Anacoreta Soares, seguida do Alf. Mil. Assunção e eu próprio.

Mas quem poderia imaginar que, no meio de tantas vicissitudes, o ser humano ainda dispunha de disposição e criatividade para “fundar” um Grupo Cultural e Recreativo, mais recreativo que cultural, naturalmente . . . Foi assim que nasceu o “LADRÕES DE GADO”. Têm dúvidas?!. . . Pois tentem ler o dístico, junto ao microfone . . .

O Palco improvisado foi montado numa Berliet que, para o efeito, foi estacionada, em frente do refeitório.

O espectáculo exibiu um repertório variado e teve numerosa assistência com direito a plateia e primeiro balcão, ou seja, a bancos do refeitório em primeiro plano, seguidos das respetivas mesas.

A fotografia seguinte retrata um ritual com um significado profundo que a galhofa esconde e em que os participantes, sem se aperceberem, transmitem uma mensagem, compreensível apenas a quem está “por dentro das coisas”.

Um grupo manifestando-se depois da “recuperação” de um amigo, na Clínica, a parada do Aquartelamento

O cortejo, porque é disso que se trata, captado noutra fotografia publicada na Segunda Parte, é uma manifestação festiva e espontânea de um conjunto de amigos que resolvem “recuperar um doente”:
- A CLINICA FEZ A RECUPERAÇÃO DE UM DOENTE, é o que diz o cartaz. O “doente” era um camarada que acabava de cumprir o castigo de trabalhar na parada à hora do descanso.

Moral da história:
- Quando o Grupo assume a disciplina como coisa indispensável à sua própria sobrevivência, o castigo é entendido como um tratamento e o facto tem honras de festa. Tenho de confessar que este ensinamento, transmitido de forma espontânea, me acompanhou para o resto da vida. Obrigado Camaradas.

A macaquinha (da raça “macaco cão” ao colo do Camarada Faria de Transmissões, que até parece que se fardou a preceito para a fotografia

Vou terminar esta comunicação, com uma homenagem à natureza da Guiné, simbolizada na macaquinha que, com o seu ar ternurento, nos deliciava com as suas diabruras, o seu pedido de festas as quais, à falta da mãe, nos solicitava. É impressionante como a natureza é implacável e determinante. É quase impensável que a macaca criada no meio dos humanos, sentisse vertigens quando colocada num ramo, a dois metros do solo !

. . . E que pensar da sua reação, quando saltitando à frente da coluna se aproximava da zona do Bendugo, onde habitava uma colónia da sua raça: eles ameaçavam com latidos ferozes e a macaquinha corria em pânico para nós. Ela coitada, sem querer, talvez pela força do destino, traiu os irmãos de raça ! . . . Nós, os humanos, éramos os amigos ! . . . Era assim com os macacos . . . Não é muito diferente com os humanos. . .
____________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 8 de Janeiro de 2012 > Guiné 63/74 - P9329: Memórias da CCAÇ 798 (Manuel Vaz) (5): Uma perspectiva a partir de Gadamael Porto - 65/67 - V Parte - Defesa do aquartelamento

domingo, 21 de novembro de 2010

Guiné 63/74 - P7315: Memórias boas da minha guerra (José Ferreira da Silva) (8): Canquelifá e o desporto - Provas de Periquitos

1. Mensagem José Ferreira da Silva* (ex-Fur Mil Op Esp da CART 1689/BART 1913, , Catió, Cabedu, Gandembel e Canquelifá, 1967/69), com data de 19 de Novembro de 2010:

Caro Vinhal
Ai vai mais uma das "Memórias boas da minha guerra".

Um grande abraço do Silva


Memórias boas da minha guerra (8)

PROVAS DE PERIQUITOS

Viviam-se dias calmos naquela “estância termal” de Canquelifá, no nordeste da Guiné, no final da comissão. O trabalho limitava-se a serviços de manutenção e a alguns pequenos patrulhamentos, a nível de Pelotão.

A população nativa cuidava pacatamente do seu gado, enquanto alguns deles vigiavam o “inimigo”, em cima de palanques feitos de troncos de árvores, colocados no meio do mancarral. De lá gritavam impropérios em idiomas locais, afugentando o “inimigo” – bandos de periquitos – ao mesmo tempo que lhes atiravam pedras, evitando que comessem os amendoins.

O Silva e a sua periquita

Dado o interesse da tropa por esses pássaros encantadores, para os apanharem e, por vezes, para os venderem, colocavam cola na rama da mancarra (amendoim), que os prendia pelas asas.
Ora, o pessoal da Cart 1689 andava entretido com um novo desporto: competições com periquitos e com um novo divertimento de domesticar periquitos.

As cenas abaixo descritas decorrem na parada, local espaçoso e apropriado para a actividade desportiva, aqui levada ao mais alto nível. A assistência era considerável.

Faziam-se apostas e ouviam-se os mais variados comentários.

- Força Spartacus! Anda, que vamos ganhar! – gritava o Mafamude.

- Força Ben Hur! Ataca, que até os comemos! - gritava o Matosinhos.

Um e outro em tronco nu e a transpirar ao sol, procuravam, através da imagem verbal, aproximar o seu desempenho ao dos respectivos ídolos bíblicos, promovidos pelo cinema, mas o físico de 1,50 e picos não estava compatível com tais ideias.
A inspiração nas quadrigas romanas, encontrou eco nas latas de conserva, que reluziam mais que os ditos carros das quadrigas, seguramente devido à limpeza prévia das formigas.

Tanto um como outro, os periquitos em competição (quais “aprendizes de equídeo”), de voos cortados e presos ao atrelado, lutavam entre si para alcançarem em primeiro lugar o ramo de mancarra colocado na meta traçada no chão, uns metros à frente.
Nesta final ganhou o periquito do Matosinhos porque, de repente, lhe mostrou uns amendoins já descascados. O Mafamude gritava pelo árbitro Nogueira (futuro árbitro da elite do nosso futebol) para reclamar:

- Não vale, não vale, este gajo fez trafulhice!

Ali mesmo, a cerca de 20 metros, decorria, em simultâneo, outra final de competição:

- Corre Djando, corre e come-lhe a mancarra – gritava o Sousa.

- Sprinta Jaburu, não sejas morcon - repetia o Tripeiro.

A mancarra era colocada no centro da meta e os periquitos, soltos em simultâneo, corriam para lá.
Ganhou claramente o Jaburu que atravessou a meta em primeiro lugar, seguindo em direcção ao Tripeiro que, mesmo em frente, lhe acenava com um porta-chaves brilhante, com o emblema do FCP.

Nova reclamação, junto do Nogueira, que foi “injustamente” aceite. O reclamante alegou “que o periquito fora escravizado para seguir cegamente esse emblema e não ligou nada à competição ”.

Ainda na mesma zona, já perto da messe, podia assistir-se aos mais variados treinos, tendo também em vista a superação do esforço e a optimização da técnica, aliás bem patente mais na vontade dos treinadores do que na dos competidores - periquitos. Numa primeira fase, o treino consistia em mandar o periquito saltar de um dedo indicador para o outro.

- Salta periquito! Salta!

O treinador Bazaruco aposta tudo no:

- Salta, filho da puta! Salta, se não dou-te cabo do canastro!

Mas o Varzim, tinha outros modos. Acariciava o seu pupilo e dizia-lhe baixinho:

- Salta Tarzan, que eu arranjo-te uma Jane! Salta!

O Dias, açoriano, também andava entusiasmado com essas sessões de treino matinal. Curiosamente, tal como o Fiscal, não tinha sorte com os seus amestrados, possivelmente devido ao hálito repelente que exalavam. O Fiscal, que ressacava continuamente nas manhãs do dia seguinte, nunca estava em forma e não conseguia os seus intentos. Mas isso era, também, porque quase todos os dias mudava de instruendo. Já tinha os dedos cheios de adesivos, devido às trincadelas que lhe davam. Normalmente, vingava-se de forma cruel. Por sua vez, o Dias, além da habitual ressaca, exibia um sorriso tenebroso, devido às deficiências dentárias, capazes de repelir qualquer periquito…

Ali próximo, estirado na rede à sombra das mangueiras, com as mãos atrás da nuca, o Alferes, que acabara de mastigar algum mata-bicho, ia soltando gargalhadas. E eu, noutra rede, não ria tanto como ele, apesar de estar a ler uma das obras proibidas do José Vilhena.

De repente, o Dias dá um grito enorme:

- Ah seu grande filho da puta! – ao mesmo tempo que sacudiu fortemente a mão direita com o periquito ainda mordendo tenazmente o dedo indicador. Quando o periquito se desprendeu, bateu no chão com tal força que, depois de um palrar meio cacarejado, ficou morto no chão.

O Dias seguiu, uma vez mais, para a Enfermaria e o Alferes levantou-se, agarrou no desgraçado por uma pata e chamou em voz alta na direcção da cozinha:

- Ó Faxina, Faxina! Prepara mais este!

Silva da Cart 1689

"O sorriso do Dias" (ao fundo, vę-se o Condesso compenetrado a escrever, alheio aos festejos apalhaçados dos gajos da 1689 - festejava-se mais um mês de degredo)
__________

Notas de CV:

(*) Vd. poste de 22 de Outubro de 2010 > Guiné 63/74 - P7159: Outras memórias da minha guerra (José Ferreira da Silva) (5): Até beber urina

Vd. último poste da série de 8 de Setembro de 2010 > Guiné 63/74 - P6951: Memórias boas da minha guerra (José Ferreira da Silva) (7): O Miranda e a sua adoração pelo Fê Quê Pê

domingo, 29 de agosto de 2010

Guiné 63/74 - P6908: (Ex)citações (95): António Rosinha, escreve e vai relatando as tuas experiências e vivências de África (Torcato Mendonça)

1. Comentário,  com data de 23 do corrente, de Torcato Mendonça [ , foto à esquerda, em  Candamã, subsector de Mansambo,  CART 2339, 1968/69,]   ao Poste P6885:


Antº Rosinha:

Tenho um defeito, tenho muitos claro, mas um é acreditar que só há uma raça: a humana. Li mais este texto, estes teus pensamentos, estes relatos de reflexões fruto de vivências e tive que voltar a reler. Não quer dizer que concorde ou discorde. Talvez antes sinta necessidade de aprender e apreender a vida, em paz ou guerra, vista e relatada por quem viveu na África, dita portuguesa.  Não só, por quem, após a independência por lá trabalhou. Essa informação, quanto a mim e com toda a subjectividade, enriquece o conhecimento dos que por África se interessam. Caso dos ex-combatentes como nós.Tenho uma visão diferente, vivências diferentes e saberes adquiridos em circunstâncias de guerra e não só.

Um exemplo de não guerra: em 63,talvez, houve os campeonatos da FISEC (creio ser este o nome) (*) e vieram atletas, como convinha ao regime, de Angola. Os encontros eram na Cruz Quebrada e tinham como apoio o então INEF (**),  Estádio Nacional e Centro da Mocidade Portuguesa.

Um dia num jantar qualquer com chefões e muita gente, atletas e de outras actividades, cantaram uma canção em voga: Angola é nossa. (***) Como não sabia a letra e não estava ali para cantar, fui observando a galhofa, comedida é certo, de muitos angolanos brancos,  como dizes e não sei se algum negro. Ri para dentro e, se não acreditava em certo País pluricontinental e multirracial, menos fiquei a acreditar. Só que haviam soldados do meu País espalhados pelo dito Império, lutando e morrendo por essa Pátria. Só que eu, passado meia dúzia de anos fui para lá.

Para eu compreender melhor África, as antigas colónias,  preciso de testemunhos como os teus. Eu também me interrogo muito sobre o antes, a guerra, e o depois...a paz. Questiono-me sobre tanto acontecimento. Porquê? Ou leio aqui neste blogue tanto pensamento diverso. Respeito, claro,  e apoio a pluralidade de opinião. Vamos sempre aprendendo e,  para melhor o fazermos, são necessários homens como tu e outros que passaram por vários lados e em tempos e situações diferentes. Alonguei-me e é pena. Nem devia escrever assim. Já tenho idade para ser mais comedido.

Escreve e vai relatando as tuas experiências e vivências. Um abraço do Torcato.

___________

Notas de L.G.:

(*) Fédération Internationale Sportive de l'Enseignement Catholique, Federação Interancional Desportiva do Ensino Católico
(**)  Instituto Nacional de Educação Física
(***)  Edição de A Voz do Dono, 1961. Letra de R. Santos Braga e música de Duarte F. Pestana. Coro e Orquestra da FNAT (Federação Nacional para a Alegria no Trabalho).