"A história da marca dos cimentos Liz inicia-se em Portugal, no ano de 1918, quando o empresário português Henrique Araújo de Sommer funda, na localidade de Maceira-Liz, em Portugal, a Empresa de Cimentos de Leiria.
"Nessa época, ter tecnologia para a fabricação do cimento era fundamental, por isso, a empresa investiu no que havia de mais moderno ao instalar os fornos horizontais rotativos. Em 1923, as obras da fábrica da Empresa de Cimentos de Leiria foram concluídas e a produção entrou em pleno funcionamento.
"O sucesso da empresa permitiu que o empresário António de Sommer Champalimaud expandisse, em 1942, a marca do cimentos Liz e instalasse fábricas e empreendimentos em Moçambique e Angola.
"Outro marco na história da marca Liz foi a instalação do maior forno de cimento do mundo, na Companhia de Cimentos Tejo, em Alhanda, em Portugal. Além disso, foram instalados 19 fornos de cimento nas sete fábricas do grupo que eram responsáveis por produzir sete milhões de toneladas de cimento por ano."
Fonte: Cimentos Liz > Perfil > Nossa Marca.
(iii) foi alf mil inf da CCAÇ 2381, Ingoré, Buba, Aldeia Formosa, Mampatá e Empada, 1968/70, cap inf ref;
(iv) reparte os dias do ano entre a Suécia, o círculo polar ártico, e Key West, na Flórida, EUA, onde a família tem negócios.
De: Joseph Belo
Enviado: 6 de dezembro de 2019 14:35
Assunto: Catarse
2. Significado de catarse (LG)
1. Mensagem de José Belo:
(i) régulo da Tabanca da Lapónia, membro da Tabanca Grande, tem 135 referências no nosso blogue:
(ii) jurista, vive na Suécia há mais de 4 décadas, e onde constituiu família: continua a ter uma pontinha de orgulho nas suas velhas raízes portuguesas: "Com netos sueco-americanos, o sangue Lusitano vai-se diluindo cada vez mais. Mas, como dizem os Lusíadas... 'Se mais mundos houvera, lá chegara'...".
(ii) jurista, vive na Suécia há mais de 4 décadas, e onde constituiu família: continua a ter uma pontinha de orgulho nas suas velhas raízes portuguesas: "Com netos sueco-americanos, o sangue Lusitano vai-se diluindo cada vez mais. Mas, como dizem os Lusíadas... 'Se mais mundos houvera, lá chegara'...".
(iii) foi alf mil inf da CCAÇ 2381, Ingoré, Buba, Aldeia Formosa, Mampatá e Empada, 1968/70, cap inf ref;
(iv) reparte os dias do ano entre a Suécia, o círculo polar ártico, e Key West, na Flórida, EUA, onde a família tem negócios.
Enviado: 6 de dezembro de 2019 14:35
Assunto: Catarse
Meu caro neo-avô Luís:
Aqui segue um texto escrito como comentário mas aparentemente demasiado longo no contexto.
Fica à...opiniäo dos editores.(*)
Quando o "Mítico Império" é referido no blogue em termos menos ortodoxos (**), surgem de imediato pontos de vista intempestivos. Intempestivos por desnecessários.
Mais näo se trata do que trocas de ideias e opiniöes entre camaradas que procuram analisar os assuntos, apresentando autores com diferentes leituras dos mesmos.
As nossas geracöes foram educadas desde os primeiros bancos escolares na ideia, criada por iluminados intelectuais e historiadores do governo da ditadura, de um mítico império constituído unicamente por heróis universais, santos missionários, e comerciantes de honestidade virginal.b O Infante D.Henrique será um bom exemplo da mitologia de entäo.
Esta bonita, mas menos verdadeira, visão do império foi fácil de incutir nos n espíritos jovens das nossas gerações.
Mais tarde fomos aprendendo que os que se atreviam a outras leituras da História Oficial (!)......acabavam mal.
Este "acabar mal ", mesmo que näo abertamente consciencializado por muitos, acabou por criar a tal unidade "patrioteira" à volta de um assunto incriticável por.... sacro.
Quem se dê ao trabalho de aprofundar o que foi a expansão (e influência) do pequeno povo de Portugal pelo mundo de entäo, sentirá näo só orgulho pela extensão do mesmo como pelas raízes ainda hoje bem vivas em locais dos mais inesperados.
Ao mesmo tempo surge a curiosidade de se compreender como tal foi possível. Os erros cometidos nesta "gesta" do império foram certamente muitos e graves.. Mas näo se deve esquecer que deverão ser analisados com os "olhos" e valores da época,e não com os valores dados actualmente como correctos para situações täo díspares.
E a vinganca póstuma do "saloiísmo-iluminado" do período da ditadura está no facto de muitos de nós não terem até agora conseguido a tal, e täo saudável ,"catarsis" libertadora dos mitos....por definição... näo factuais.
Continua-se a olhar sempre para o que "teremos sido", sem nunca desejar-se verdadeiramente olhar para o que "somos" hoje.
Um povo que se respeite, deverá sentir orgulho na sua História,nos seus heróis,nos seus mortos.
A nossa História é de tal modo rica que näo necessita de mitos e falsidades criados por oportunistas patrioteiros para a "valorizar".
Mas, e ao orgulharmo-nos dos mortos, näo se deverá também sentir orgulho nos vivos? O lugar do Portugal de hoje (!), tanto na Europa como no mundo, é que deveria ser assunto de discussões acaloradas.
Os antigos? São factos já gravados nas pedras. Foram o que foram. Não serão leituras revisionistas da História que os vão alterar.
Um abraço do J. Belo
2. Significado de catarse (LG)
catarse | s. f.
ca·tar·se |z|
(grego kátharsis, -eós, purificação)
substantivo feminino
1. [Filosofia] Palavra pela qual Aristóteles designa a "purificação" sentida pelos espectadores durante e após uma representação dramática.
2. [Psicanálise] Método psicanalítico que consiste em trazer à consciência recordações recalcadas.
3. [Psicanálise] Libertação de emoção ou sentimento que sofreu repressão.
4. [Medicina] Evacuação dos intestinos.
"catarse", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/catarse [consultado em 08-12-2019].
_______________
Notas do editor:
(*) Último poste da séruie 2 de dezembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20408: Da Suécia com saudade (61)... E agora também dos States, Florida, Key West... Carta aberta aos Editores e Camaradas da Tabanca Grande: o que todos (!) temos em comum é termos participado, cada um de seu modo e à sua maneira, na experiência incrível que foi a guerra da Guiné... Por favor, não caiamos na perigosa tentação de nos dividirmos em operacionais... e não operacionais (José Belo)
ca·tar·se |z|
(grego kátharsis, -eós, purificação)
substantivo feminino
1. [Filosofia] Palavra pela qual Aristóteles designa a "purificação" sentida pelos espectadores durante e após uma representação dramática.
2. [Psicanálise] Método psicanalítico que consiste em trazer à consciência recordações recalcadas.
3. [Psicanálise] Libertação de emoção ou sentimento que sofreu repressão.
4. [Medicina] Evacuação dos intestinos.
"catarse", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/catarse [consultado em 08-12-2019].