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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Guiné 63/74 - P12961: Fotos à procura... de uma legenda (27): Oh Elvas, oh Elvas, Badajoz à vista!... (Parte I) (Luís Graça)



Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 663 > Aqueduto da Amoreira (1)



Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 441 Aqueduto da Amoreira (2)



Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 444 > Aqueduto da Amoreira (3)



Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 445 Aqueduto da Amoreira (4)


Aqueduto da Amoreira:

(i) Desde sempre a população de Elvas teve problemas com o abastecimento de água; a sua posição estratégica no alto de uma colina levou a que desde a ocupação islâmica os elvenses sobrevivessem através de poços situados intra-muros e de fontes nas redondezas que em caso de guerra se tornavam inacessíveis;

(ii) com o aumento populacional a situação tornou-se gravíssima durante a segunda metade do séc. XV. É em 1498 que os procuradores de Elvas pedem a D. Manuel I que lhe resolva o problema; seria então lançado na povoação o imposto do Real d’Água que recaía sobre bens de consumo para futuramente ser construído um aqueduto; a obra seria monumental e dirigida por Francisco de Arruda já no séc. XVI, que ao mesmo tempo trabalhava também na futura Sé da cidade;

(iii) as despesas enormes da construção fizeram com que ela pouco avançasse até 1537; a obra só estaria pronta em 1622 quando a água começou a correr na Fonte da Misericórdia; nos anos seguintes as obras de manutenção ao nível dos contrafortes aumentou o custo já por si enorme da construção;

(iv) O Aqueduto da Amoreira é um verdadeiro ex-libris da cidade (....):; trata-se de uma obra gigantesca que se desenvolve desde a nascente principal em galerias subterrâneas numa extensão de 1367 metros e depois ao nível do terreno e em arcadas por mais de cinco quilómetros e meio que chegam a superar os 30 metros de altura. (Fonte: Adpat. do sítio CM Elvas > Turismo > Lociais a visitar > Património civil) (com a devida vénia).


Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 468 > Antiga Sé Catedral  e praça da República


Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 497 > A praça da República, vista da antiga Sé Catedral.


Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 599 > A belo calçada portuguesa da praça da República



Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 487 > Antiga Sé Catredral > O magnífico  silhar de azulejo policromo  do séc.XVII



Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 468 > Antiga Sé Catedral 


Antiga Sé Catedral, hoje Igreja de N.Sra. Assunção


(i) A construção da então igreja de Nossa Senhora da Praça foi principiada em 1517 segundo o traço do arquitecto régio Francisco de Arruda que trabalhava ao mesmo tempo no Aqueduto da Amoreira;

(ii) o espaço ocupado pela nova igreja tinha-se erguido até então a igreja de Santa Maria dos Açougues; a nova igreja abriu ao culto finalmente em 1537 mas tendo continuado as obras até final do século sob a direcção do mestre pedreiro Diogo Mendes;

(iii) a mestria de Francisco de Arruda fez com que fosse possível a construção de um majestoso edifício com um carácter fortificado e uma torre como fachada; Francisco de Arruda teve ainda a ajuda de outros mestres (...);

(iv) em 1570 com a criação do bispado de Elvas pelo Papa Pio V, a igreja de Nossa Senhora da Praça transformou-se na Sé de Elvas, título que viria a perder em 1881;

(v)  em termos artísticos a Sé de Elvas é um templo originalmente manuelino mas que perdeu alguma desta traça durante os séculos após alterações mandadas fazer nele pelos bispos da cidade; são de salientar no exterior o seu portal neoclássico e os portais laterais manuelinos; no interior, em redor de todo o corpo da igreja corre um silhar de azulejo policromo mandado ali colocar no início do séc. XVII pelo Bispo de Elvas D. António de Matos de Noronha; a capela-mor, mandada construir em 1734, é da autoria de José Francisco de Abreu em mármore de várias cores e em estilo barroco;

(vi) uma palavra como não poderia deixar de ser para o soberbo órgão situado no coro-alto mandado elaborar pelo bispo D. Lourenço de Lencastre em 1762 ao organeiro italiano Pasqual Caetano Oldovino que o completa em 1777. 

(Fonte: Adapt do sítio CM Elvas > Turismo > Locais a visitar > Património religioso) [Com a devida vénia].


Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 599 >  




Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 513 > Igreja do antigo convento das domínicas... A sub iddae à sua torre sineira é obrigatória...  Um dos melhores miradouros das cidade...



Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 533 > Um dos sinos da torre sineira da igreja das domínicas...



Elvas > 2 de março de 2014 > Foto nº 523 > Pormenor do centro histórico da cidade, vista da torre sineira da igreja das domínicas...


Igreja das Domínicas

(i) Antigo convento feminino da Ordem Dominicana fundado em 1528;

(ii) a igreja que hoje observamos foi principiada em 1543, tendo as obras terminado em 1557 no local onde outrora se situava a Igreja da Madalena;

(iii) é um edifício de rara planta octogonal com um pórtico renascentista e um interior completamente revestido a azulejos;

(iv) a talha dourada dos altares é obra do final do séc. XVII;

(v) Com a  extinção das ordens religiosas em 1834, levou ao o abandono do convento que no entanto viria a durar até 1870, altura em que falece a sua última freira Ana Inácia de Gusmão;

(vi) No início do séc. XX é decidida a demolição do convento, excepto da igreja; no seu lugar foram construídos um cine-teatro, casas particulares e uma escola primária; 

(vi) Da sua torre sineira tem-se uma vista magnífica sobre Elvas e redondezas.

(Fonte: Adapt do sítio CM Elvas > Turismo > Locais a visitar > Património religioso) [Com a devida vénia].


Fotos (e legtendas): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: LG]


1. Pois, claro, que "as fotos á procura de legenda"... que publicámos no poste anterior (*), só podiam ser de Elvas, a "raínha da fronteira!... A bela cidade raiana do alto Alentejo, rica de história e património (civil, religioso e militar), tem hoje cerca de 16 mil habitantes.

Foi considerada a cidade mais fortificada da Europa. Orgulha-se de possuir o maior conjunto de fortificações abaluartadas do mundo. As muralhas de Elvas, em conjunto com o centro histórico da cidade,  são Património Mundial da Humanidade, de acordo com a classificação da UNESCO em 30/6/2012.

No tempo do escudo e da peseto, do Salazar e do Franco, Elvas eram apenas uma porta de entrada em Espanha (e na Europa) por Badajoz...Tempos duros, de repressão, de guerra civil espanhola (1936-1939), de contrabando, de emigração clandestina (anos 60/70,), de serviço militar obrigatório... Alguns de nós, como o Hernrique Cerqueira, passaram, por lá (BC 8)...

Passei por lá, mas desta vez com olhos de ver... Não é uma cidade para ... mancos!... Quando lá fui ainda não tinha a "anca nova"...Deixo aqui algumas fotos dessa visita "turístico"...

No passado, a caminho do "estrangeiro de fora", passei por lá, a correr, como cão por vinha vindimada... Era no tempo em que os portugueses, pobretes nas alegertes,  pouco ou nenhum valor davam a si próprios, à sua história e ao seu património cultural...E de Elvas sabíam o refrão da canção "A minha cidade", do elvense Paço Bandeira (n. 1945) e nosso camarada (fez o serviço militar em Angola, como 1º cabo trms inf, CCS/BCAÇ 1903, 1967/69, segundo li algures na Net):

(...) Ó Elvas, ó Elvas
Badajoz à vista.
Sou contrabandista
De amor e saudade,
Transporto no peito
A minha cidade,
A minha cidade,
A minha cidade, (...)


Excertos de comentários ao último poste da série, organizados por ordem lógica e  cronológica (*)

Veríssimo Ferreira:;

(...) Sobre as fotos, sei mas não digo, para que a rapaziada descubra. Talvez todavia e plagiando se possa dizer para a 1ª "tocam os sinos na torre da igreja". (...)

Henrique Cerqueira:

(...) Quanto ás fotos em busca de legenda: Pois a verdade é que mais uma vez são fotos de grande qualidade e a fortificação que se vê ao fundo tanto pode ser no Alentejo como no Alto Minho. Em fortificações o nosso país é tão rico que de repente eu dou comigo a pensar que nos habituamos tanto a essas belezas arquitetónicas que nem reparamos devidamente nelas.

Bom, mas não serve de desculpa e vê lá se dás uma dicazinha. (...)

Luís Graça:

(...) Obrigado, Veríssimo, obrigado, Henrique...  O Veríssimo, que joga em casa, já descobriu. Não é difícil... A terra tem sido. até agora, uma daquelas de "passagem" onde a gente nunca para(va)... Há agora motivos de sobra para a gente a redescobrir e saborear, com tempo e vagar... Toda ela é amuralhada... E hoje é motivo de orgulho para todos os portugueses., pelo seu pattrimónio edificado...

Sim, a arquitetura militar (no caso do forte...) não é medieval...

Mais dicas para o Henrique: fica naquela parte do país que tem mais de um terço do território (é equivalente à Guiné) e pouco mais de 7% da população...

Não te vou dizer o nome da igreja... Subi à torre sineira, a coxear de uma perna, para tirar estas e outras fotos... Justamente a pensar em camaradas, como tu, que por lá passaram, no tempo da tropa, há manga de tempo...

Henrique, também estás a jogar em casa, que eu sei!... Só me falta dizer o nome da terra, pá! (...)

Manuel Joaquim:

(...) Quanto às fotos, conheço bem o sítio: "Ó El... ó El..., ...oz à vista!" ... A foto dos sinos da Igreja de Nossa Senhora da Assunção (Sé) recorda-me que alguém "cá de casa" foi responsável por obras de conservação e restauro realizadas no seu interior há poucos anos atrás, altura que aproveitei para visitar a cidade. (...)

Henrique Cerqueira:

(...) Luís Graça: É imperdoável da minha parte não ter identificado de imediato a localidade e qual o campanário que utilizaste para tirar as fotos.

É claro que foi na Cidade de Elvas e na Igreja da Nossa Senhora da Assunção.

Na verdade eu estive no BC8 em Elvas e também é verdade que quando lá estive eu via a cidade com outros olhos que não hoje em dia. Passados muitos anos, voltei a Elvas e fui visitar com a família essa igreja e lembro-me de ter subido umas escadas apertadas até ao campanário para admirar as vistas que são maravilhosas.

Também nunca tinha visto a fortificação de Elvas do mesmo modo que a vejo agora e até tive de me socorrer do Google para melhor compreender as imagens.

Bom um grande abraço e continuação das tuas melhoras e espero que quando coxeavas ao subir a torre sineira não nos chamasses muitos nomes feios. (...)

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Guiné 63/74 - P12783: Manuscrito(s) (Luís Graça) (23): Gostei de voltar a Tavira (Parte V): No último trimestre de 1968, quando por lá passei, não tive condições físicas e psicológicas para descobrir a cidade, as suas ruas, o seu património e as suas gentes... Pairava já na minha cabeça o fantasma da guerra colonial...


Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 061 > Convento das Bernardas (1)...  Tem 500 anos de história em cima este edifício... E agora o prestígio da assinatura, no projeto de recuperação e requalificação, de um grande arquieto, Eduardo Souto de Moura, da grande escola de arquitetura do Porto, Prémio  Pritzker de Arquitetura 2011.

"Foi o maior edifício conventual do Algarve e o único da Ordem de Cister em toda a região. A sua construção deve-se a D. Manuel I, que desta forma quis agradecer a vitória obtida em Arzila, no norte de África, quando os mouros levantaram o cerco à cidade.  (...) 

"Acolheu durante 3 séculos religiosas provenientes das famílias de Tavira e de todo o Algarve. Há ainda referências históricas à presença de monjas oriundas do Alentejo e ilhas dos Açores. A perícia manual das irmãs ficou conhecida graças à sua arte de doçaria, especialmente caramelos, em registo de santos (lâminas) e nas obras de arte sacra (barro e pintura) que saíam das suas oficinas". (...) (Fonte: Convento das Bernardas Residence)


Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 545 > Convento das Bernardas (2) ... Interior e piscina de água salgada, de 400 metros quadrados... Este edifício, de origem conventual,  ainda funcionava parcialmente no nosso tempo, nos finais da década de 60, como fábrica de moagem... Era impossível, pela sua volumetria e pela sua chaminé, não dar conta dele quando íamos às salinas...


(...) "O edifício sofreu diversas ampliações e alterações ao longo da sua existência. Como muitos outros edifícios da região algarvia foi fortemente danificado com o terramoto de 1755. Após 1834, e em sequência da legislação liberal que extingue as ordens religiosas, em Portugal, o edifício (Igreja, Convento e Cerca) é incorporado na fazenda real, e vendido em hasta pública. (...)

(...) " Em 1890, é ali montada a Fábrica de Moagem e Massas a Vapor que, em 1920, é vendida a J. A.Pacheco. A fábrica manter-se-á em laboração, até finais da década de 60. Paralelamente alguns espaços são adaptados a escritórios de apoio ao funcionamento da indústria e a residências particulares. Mantém-se ainda, na actualidade [c. 2002], em funcionamento uma indústria de panificação, na ala a Sul. Este imóvel tem uma localização privilegiada no extremo urbano de Tavira. Situa-se na proximidade da nova ponte sobre o rio Gilão, e apresenta o tardoz bordejado por um canal e voltado para o sapal, para a foz do rio e para a ria, sem obstáculos visuais. Está numa parte da cidade onde coexistem uma parte deprimida, de que faz parte, e uma outra de expansão urbana, com novos edifícios, mas ainda não densamente povoada. As alterações de uso do imóvel, particularmente a passagem de convento a moagem, contribuíram não só para marcados desvios ao seu desenho inicial como para a sua actual degradação construtiva e estética." (....)

(Fonte: IGESPAR > Convento das Bernardas > Nota histórico-artística)



Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 551 > Convento das Bernardas (3)...


(...) "A localização é privilegiada. Voltado para o sapal da ria Formosa, o Convento das Bernardas recebe luz inconfundível deste tesouro natural. A poucos metros, a ponte romana sobre o Rio Gilão reforça a história deste edifício.

O desafio lançado pela Entreposto Gestão Imobiliária foi aceite pelo prestigiado arquitecto Eduardo Souto Moura: transformar um monumento histórico em habitação, à semelhança do que acontece noutros países europeus."

Os 76 apartamentos e um restaurante de luxo têm tipologias que vão do T0 ao T3.  (...) 2 piscinas de água salgada e com calha finlandesa, videovigilância, portaria e espaço museológico, são comodidades e serviços do mundo moderno que o Convento das Bernardas põe à disposição.

A recuperação do património é a faceta mais visível deste arrojado empreendimento, que em termos estéticos mantém o portal gótico manuelino e a traça original das fachadas.

Debruçado sobre a Ria Formosa e a foz do Rio Gilão, o Convento das Bernardas oferece uma vista única sobre as seculares salinas de Tavira".
 (Fonte: Convento das Bernardas Residence).


Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 249 > Ponte antiga sobre o Rio Gilão (1) > Se estas pedras falassem tinham muito que contar... Por aqui passaram milhares de instruendos dessa 
fábrica de quadros que foi o CISMI durante a guerra colonial...

A foto é tirada do lado da Partindo da Praça da República... A tradição atribui origem romana à ponte... Ao longo da história sofreu dievrsas alterações. O perfil atual é do séc. XVII. No noso tempo (décadas de 1960/70) ainda estaava aberto ao trânsito rodoviário...Após as grandes cheias de 1989, passou a ser apenas pedonal.


Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 245 > Ponte antiga sobre o Rio Gilão (2) > Passei por aqui, muitas vezes, a toque de caixa, vindo do campo da carreira de tiro...

A ponte que é hoje monumento de interesse público "foi palco de lutas militares no tempo da crise dinástica que atingiu Portugal após o reinado de D. Fernando I, entre 1383 e 1385. Foi sobre a ponte que um tal de Gonçalo de Mendonça, de Faro, com outros moradores da mesma vila defensores da causa do Mestre de Avis, se digladiaram com os partidários do Rei de Castela, vencendo-os. O facto é hoje assinalado num pequeno painel de azulejos situado à entrada do tabuleiro." (Fonte: CM Tavira > Património Cultural)



Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 239  > Rio Gilão


Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 297  >  Margem esquertda do Rio Gilão visto da margem da outra margem...



Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 267  > Ponte antiga sobre o Rio Gilão (3)



Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 068 > Mariscador do Rio Gilão... Sinais dos tempos ? A pobreza volta a Tavira, como em 1968, quando por lá passei...



Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1182 >  O casario da Rua da Liberdade, visto do miradouro do Castelo



Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 124 > Edifício da Rua  da Liberdade que vai desembocar na Praça da República...


Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 280  >  Praça da República (1)



Tavira, 2 de fevereiro de 2014 > Foto nº 284 >   Praça da República (2)...


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados


1. Dos sítios que nos calhou, a alguns de nós, no nosso percurso militar, da metrópole até à Guiné, Tavira  é possivelmente um dos quais com que  mantemos uma relação de amor/ódio... Se calhar o mesmo passa-se com outras terras, Mafra, Caldas da Raínha, Lamego, Vendas Novas, Tomar, Elvas, Estremoz, Porto, Lisboa, Coimbra, Funchal, Ponta Delgadam  etc...

Nos escassos dois meses e meio em que lá fiz a especialidade de armas pesadas de infantaria (na 2ª companhia, em set/dez de 1968), não tive condições físicas e psicólogicas para descobrir a cidade, as suas ruas, o seu património e as suas gentes... O fantasma da Guiné (, não sei porquê nunca  pensei em Angola ou Moçambique) já estava na minha cabeça...

Claro que deambulei pela cidade e arredores (Santa Luzia, Ilha de Tavira...) mas não tinha cabeça para aprofundar o conhecimento da sua história e do seu património... Voltei lá há um mês, com outra disponibilidade mental... Passei lá um fim de semana, dois dias, alojado no Convento das Bernardas, junto às salinas, aproveitando uma promoção de época baixa, e depois fui visitar o velho quartel da Atalaia onde funcionou o CISMI, e por onde passámos, muitos de nós furriéis milicianos, antes de irmos parar à Guiné...

Já aqui identificámos alguns dos nossos camaradas que por lá passaram, na recruta e/ou especialidade: o Rogério Freire, por exemplo, esteve lá, em 1964, no COM...: Eu, o César Dias, o Humberto Reis, o António Levezinho, o Henrique Cerqueira, o José Martins, o Veríssimo Ferreira, o José Brás, o Manuel Carvalho, o Carlos Silva, o Josema (, o nosso poeta da Régua, o Zé Manel Lopes), o Joaquim Fernandes, o António Branquinho, o Fernando Hipólito (estes dois últimos não são ainda grã-tabanqueiros, e o último foi para Angola)...

Pelo menos, eu já identifiquei  5 camaradas meus, da CCAÇ 2590/CCAÇ 12 que passaram por lá_ eu (armas pesadas de infantaria),  o Reis (atirador de infantaria e depois operações especiais, em Lamego), o Levezinho (atirador de infantaria), o Branquinho (atirador de infantaria), o Joaquim Fernandes (atirador de infantaria)...

Antigos Milititares do CIQ-CISIMI Tavira e GG Évora é um grupo do Facebook que tem partilhado fotos e outras recordações de sucessivos turnos do CSM...Inclui, entre outros, o nosso Manuel Carvalho, irmão do Carvbalho de Mampatá, e  o ex-1º cabo miliciano, algarvio, Carlos Alberto Dores Nascimento do tempo de alguns de nós: esteve no CISMI de janeiro de 1967 a dezembro de 1969, ou seja, três anos.  Natural de Alagoa, vive em Portimão e tem a sua própria página no Facebook.



Tavira > CISMNI > c. 1969 >  Foto do Carlos Alberto Dores Nascimento, 1º cabo nmiliciano e depois fur mil, monitor, aqui reproduzida com a devida vénia. [Edição: LG].

(...) "Eu dei pelo menos uma especialidade de Atiradores com o Alferes Frederico Pires na 3.ª companhia, e Armas pesadas era dada na 2.ª companhia, porque era a companhia das várias especialidades. Quanto á referência que o António Tavares faz do Alferes Jacinto e do Alferes Diogo, eles moram aqui em Portimão, de vez em quando estou com eles. Cheguei a dar instrução com ambos e aqui está uma foto com a Alferes Jacinto. Eu era furriel, venho na frente do pelotão e ao meu lado vem um cabo miliciano preto".

Vd. Faceebook > Grupo > Antigos Milititares do CIQ-CISIMI Tavira e GG Évora

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Nota do editor:

Último poste da série > > 23 de fevereiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12762: Manuscrito(s) (Luís Graça) (22): O espírito de corpo ou a navalha de ponta e mola da solidariedade entre combatentes: recordando 3 episódios do meu tempo e lugar

Vd. também poste de 14 de fevereiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12716: Manuscrito(s) (Luís Graça) (20): Gostei de voltar a Tavira (Parte IV): E de ter tempo para (re)descobrir a beleza e o brilho fascinantes do seu património edificado...

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Guiné 63/74 - P12716: Manuscrito(s) (Luís Graça) (20): Gostei de voltar a Tavira (Parte IV): E de ter tempo para (re)descobrir a beleza e o brilho fascinantes do seu património edificado...



Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1106 > Quartel da Atalaia, sito na Rua do Poeta Isidoro Pires [Seguir o percurso através dos mapas do Google]


Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1107 > Igreja do antigo convento de são Francisco.  Localização: Praça Zacarias Guerreiro.


Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1115 Igreja do Igreja do Hospital do Espírito Santo (ou de São José) (Monumento de Interesse Público). Localização: Praça Zacarias Guerreiro.


Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1110 > Igreja do Igreja do Hospital do Espírito Santo (ou de São José)


Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1123 > Torre albarrã, hexagonal, do Castelo de Tavira (que é monumento nacional; localização: Largo Abu-Otmane).

(...) "Após a construção de uma muralha fenícia entre os séculos VIII e VII a. C. passaram-se cerca de catorze séculos sem que nenhum importante aglomerado urbano se tivesse formado nas margens do Gilão. Os muçulmanos retomam a povoação de Tavira em finais do século X ou inícios do XI, bem como a vocação portuária e comercial do lugar, recebendo o topo da colina de Santa Maria a construção do castelo, destinado a proteger o vau do Gilão que permitia o trânsito entre as duas margens, supostamente, antes da construção da ponte.

"Ao longo de todo o século XI a localidade verá a aumentar a sua importância, crescendo em direção ao rio. À sombra das muralhas fixa-se uma população que aumenta naturalmente e que começa a agregar também os muçulmanos escorraçados a norte pelos reinos cristãos e que procuram refúgio nas zonas mais pacatas do sul da Península Ibérica.

"A uma primeira muralha almorávida, construída, com grande probabilidade, nos finais do século XI, ou já no século XII, seguiu-se a reforma almóada, período de que datam os seus principais elementos. "Já depois de conquistada pelas tropas cristãs, novas obras conferiram a forma levemente ovalada, pontuada por algumas torres, que ainda hoje é possível reconstituir. Na Baixa Idade Média, o perímetro amuralhado rondava os cinco hectares, o que indiciando a importância e dinâmica económica da vila.

"São consideráveis os restos dessas muralhas, originalmente construídas em taipa, especialmente na zona do atual núcleo museológico islâmico, na Praça da República, onde foi descoberta uma antiga porta, com seu arco de ferradura, que na origem estaria associada a uma torre defensiva. Na zona da atual alcáçova, caindo para a rua da Liberdade, conserva-se a poderosa torre albarrã, hexagonal, destacando-se claramente das restantes estruturas e que apesar de refeita, deve ser colocada em paralelo com outras torres poligonais ibéricas de época muçulmana.

"Depois de conquistada a cidade pelos cristãos, foram executadas obras no recinto muralhado. Existem notícias destas campanhas nos reinados de D. Afonso III e de D. Dinis, supondo-se que sejam deste período os vestígios identificados nos terrenos da Pensão Castelo, assim como a própria configuração da Porta de D. Manuel, na atual Praça da República. Na viragem para a Modernidade, esta Porta de D. Manuel tornou-se o eixo de passagem privilegiado entre o interior e o exterior das muralhas, razão do seu engrandecimento com os símbolos manuelinos." (...) (Fonte: CM Tavira).


Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1219 > Calçada dos Sete Cavaleiros, que coneça no Largo Abu Otomane


Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1217 > Homenagem a D.Peres Paio Correio e aos seus companheiros que deram  a vida na conquista de Tavira aos mouros...(Não sei se são sete + 1...).




Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1203 > Igreja de Santa Maria do Castelo > Monumento nacional > Data da primeira metade do séc. XIII, tendo sido construída no lugar da antiga mesquita. Apesar da reconstrução na sequência do terramoto de 1755, mantem traços do estilo gótico original,. como se pode ver aqui, na foto da porta ogival. Não entrei porque estava fechada. Nas paredes laterais da capela-mor, há inscrições medievais assinalando a presença do sepulcro de  D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago,  e dos seis (ou sete ?) cavaleiros cristãos que morreram na conquista de Tavira, em 1242, e considerados "mártires" pelos cristãos.


Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1207 >Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1203 > Pormenor do pórtico (gótico) da Igreja de Santa Maria do Castelo






Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1195 >  Torre do relógio  da Igreja Matriz de Santa Maria do Castelo, com traços mouriscos (janelas)



Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1131> Calçada da Galeria  e Largo da Misericórdia > à direita, Palácio da Galaeria, onde hoje está instalado o museu municipal. É um dos edifícios mais representativis da arquitetura civil da cidade.


(...) "Situado no Alto de Santa Maria (Calçada da Galeria), local de antigo povoado fenício, observando-se aqui alguns vestígios associados a práticas religiosas deste povo. Escavações efetuadas no átrio do palácio levaram à identificação de vários poços escavados na rocha e que foram interpretados como 'Poços rituais fenícios' dos séculos VII-VI a.C., dedicados ao culto de Baal, deus das tempestades.

"O edifício de feições barrocas assinala a época em que foi adquirido e habitado pelo ilustre magistrado João Leal da Gama e Ataíde, o qual promoveu a sua reconstrução em meados do século XVIII pelas mãos do distinto construtor Diogo Tavares de Ataíde.

"É o núcleo central do Museu Municipal de Tavira, inaugurado em 2001, após obras de reabilitação." (Fonte: CM Tavira)





Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1222 > Calçada da Galeria > Janelas do 1º piso do Palácio da Galeria



Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1229 > Largo Dona Ana, perpendicular à Calçada da Galeria


Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1235 > Descendo a Calçada da Galeria, em direção ao rio.

Fotos: © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados


1. Tavira é seguramente um sítio da nossa terra onde vale a pena voltar uma e mais vezes...  De preferência fora da época estival... Passei lá um fim de semana, dois dias, alojado no Convento das Bernardas, junto às salinas, aproveitando uma promoção de época baixa, e depois fui visitar o velho quartel da Atalaia onde funcionou o CISMI, e por onde passámos, muitos de nós furriéis milicianos, antes de irmos parar à Guiné... Já aqui identificámos alguns: eu, o César Dias, o Humberto Reis, o António Levezinho, o Henrique Cerqueira, o José Martins, o Veríssimo Ferreira,  o José Brás, o Manuel Carvalho, o Carlos Silva, o Josema (, o nosso poeta da Régua, o Zé Manel Lopes),  o Joaquim Fernandes, o António Branquinho, o Fernando Hipólito (estes dois últimos não são ainda grã-tabanqueiros, e o último foi para Angola)... E muitos mais. (Eu, o Reis, o Levezinho, o Branquinho e o Fernandes encontrámo-nos todos na CCAÇ 2590, futura CCAÇ 12, em Santa Margarida...).

E depois, aproveitando a manhã de sábado, dia 1 de fevereiro,  com um sol envergonhado, fui (fomos, eu, a Alice, e os meus cunhados do Porto, Gusto e Nitas) à (re)descoberta da cidade, das suas famosas igrejas,  ermidas e capelas...  Que são pelo menos umas trinta e quatro, conforme excelente roteiro disponível "on line" no sítio da Câmara Municipal de Tavira... Mas a cidade (e arredores) vale pelo seu conjunto!.

Eis algumas das fotos que tirei e das notas que coligi... Talvez alguns de vós possam  reconhecer sítios por onde passeámos, ao fim de semana nos idos tempos das décadas de 1960 e 1970, ou por onde marchámos, a toque de caixa... Eu lembro-me de ter passado por alguns destes sítios, há quase meio século... Pouco eufórico, muito menos com ar de turista... Era instruendo do 2º ciclo do CSM, no CISMI, no quartel da Atalaia... E, sem o saber, já a caminho da Guiné...

Atenção ao título deste poste que pode ser enganador: por detrás do brilho e da beleza do património (civil, religioso e militar) que chegou até aos nossos dias, estão séculos e séculos de drama e de tragédia... O que me fascina também em Tavira (hoje, não em 1968, quando por lá passei, a correr...) é que a aqui podemos também contar, reviver, reconstituir, conhecer com cores e formas locais,  a história, a nossa história, de seres humanos e de portugueses... Já que por aqui passaram inúmeros povos, desde o neolítico até às invasões francesas no princípio do séc. XIX... (LG)

domingo, 11 de novembro de 2012

Guiné 63/74 - P10649: Memória dos lugares (195): Elvas, património mundial da humanidade, pelo seu conjunto de fortificações, o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres



1. Mensagem de Fernando Laureano, autor do blogue Elvas Militar, com data de 25 de julho último, dirigida ao nosso grã-tabanqueiro Hilário Peixeiro:


Exmo Srº Coronel Hilário Peixeiro

Iniciei recentemente um Blogue (http://elvasmilitar.blogspot.pt/) onde tento abordar temas sobre as Unidade Militares e os militares que estiveram nas fileiras em Elvas.

Infelizmente tenho-me deparado com poucas coisas sobre este tema, assim venho solicitar o favor (se assim o entender) que me facilite documentos, fotos e mesmos histórias por si vividas que possam fazer parte deste blogue.

Através de pesquisas no sitio (http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/) descobri que o senhor esteve em vários Quarteés em Elvas, venho pedir, alguns dos documentos acima referidos, mas mais importante de tudo são as suas histórias sobre o quartel.

Grato pela atenção dispensada
Atentamente

Fernando Laureano


2. Comentário de L.G.:


Fernando Laureano  vive em Lisboa e acompanha o nosso blogue. Natural de Elvas, tem  44 anos. De acordo com a sua apresentação, o seu pai foi militar em quase todas as Unidades de Elvas pelo que "passei muito tempo a brincar nesses quartéis quando era miúdo" e, mais tarde,  "estive no Regimento de Infantaria de Elvas como militar".

Recorde-se, por outro lado,  que Elvas possui um notável conjunto de fortificações cuja fundação remonta ao reinado de D. Sancho II, sendo considerado o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres. Possui um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares.

Este conjunto arquitetónico militar foi justamente classificado, em 30 de junho passado, como Património Mundial, na categoria de bens culturais, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). Aliás, foram classificadas todas as fortificações da cidade, os dois fortes, o de Santa Luzia, do século XVII, e o da Graça, do século XVIII, três fortins do século XIX, as três muralhas medievais e a muralha do século XVII, além do Aqueduto da Amoreira.
 
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Nota do editor:

Último poste da série > 30 de outubro de 2012 > Guiné 63/74 - P10596: Memória dos lugares (194): Ilhavo, Costa Nova... a terra do meu amigo e irmão mais velho e, porque não ?, meu camarada, o arquitecto Zé António Paradela, que hoje celebra 3/4 de século de existência, antigo marinheiro da pesca do bacalhau, último representante de um povo que tem o mar no ADN!... (Luís Graça)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Guiné 63/74 - P10120: Os nossos seres, saberes e lazeres (47): Festa do pão do moinho, 1 de julho de 2012, Atalaia, Lourinhã (Parte I): O som inconfundível do vento a soprar nas velas, nos mastros, nas cordas e nos búzios dos moinhos da minha terra, acompanhou-me desde sempre, desde a minha infância até Bambadinca..., tal como o cheiro, o sabor, a cor e a textura do pão, feito com a farinha do moleiro... Desculpem-me a fra(n)queza!... (Luís Graça)



Lourinhã, Atalaia, 1 de julho de 2012. Festa do pão do moínho.  Um dos moinhos da Atalaia, construído em 1928, que ainda continua em atividade. Um regalo para os cinco sentidos... e para o estômago, porque graças a ele e ao moleiro (sem esquecer o burro do moleiro) faz-se o melhor pão do mundo, o da nossa infância no oeste estremenho, onde chegou haver mais de 10 mil moinhos de vento, soberba herança da civilização árabe (os árabes, ou melhor, os mouros do norte de África, comandados por uma aristocracia árabe, invadiram a península ibérica em 711 e por cá ficaram até 1492)... O som inconfundível do vento a soprar nas velas, nos mastros, nas cordas e nos búzios dos moinhos da minha terra, acompanhou-me desde sempre, desde a minha infância até à Guiné. Tal como o cheiro, o sabor, a cor e a textura do pão, feito na casa das minhas tias do Nadrupe, com a farinha do moleiro... Desculpem-me a fra(n)queza!... (LG)


Vídeo (1' 44''):  Luís Graça (2012). Alojado em You Tube > Nhabijoes



1. Lourinhã, Atalaia, 1 de julho de 2012. Festa do pão do moínho, 2ª edição.  [, Imagem do cartaz publicitário, à esquerda].


A iniciativa foi  da Associação Musical da Atalaia (AMA) e tinha como objetivo a angariação de fundos para o acabamento das obras da sua sede.  Tal como no passado, a festa realizou-se junto aos moinhos da povoação, que é vila e sede de freguesia.

Com entrada livre, houve lugar ao lazer, ao convívio, a 
visitas aos moinhos em atividade, à visita, 'in loco', do fabrico de pão à moda antiga, à exposição e venda de produtos hortícolas e artesanato, à uma exposição molinológica, a um esmerado serviço de bar, à animação  musical (a cargo da banda da AMA), à exibição de um rancho folclórico, e, por fim e não menos importante, à venda e degustação  das mais variadas formas de pão, de trigo, de centeio, de milho, com azeitonas, com chouriço, com passas, com figos, com sardinhas, etc.





Lourinhã > Atalaia > 1 de julho de 2012 > Festa do pão do moinho > Os sabores da infância ao alcance de um euro e meio... Que os eventuais lucros destinam-se ao financiamento do acabamento das obras da AMA.






Lourinhã > Atalaia > 1 de julho de 2012 > Festa do pão do moinho > O pão com sardinhas... com que os pobres matavam a fome nos anos 50 do século passado...



Lourinhã > Atalaia > 1 de julho de 2012 >  Festa do pão do moínho> Exposição molinológica (pormenor)




Lourinhã > Atalaia > 1 de julho de 2012 >  Festa do pão do moínho > Travessa dos Moinhos... Uma imagem de moinhos espelhada numa vidraça...






Lourinhã > Atalaia > 1 de julho de 2012 > Festa do pão do moínho > Exposição molinológica (pormenor) > O diretor da AMA, o dr. Manuel José Vitorino, técnico superior de turismo na Câmara Municipal da Lourinhã, tem-se dedicado à molinologia, se bem que da perspectiva da tríade turismo, desenvolvimento sustentado e património cultural. Julgo que estes dados são da sua tese de dissertação de mestrado, recentemente defendida em provas públicas, no Instituto Politécnico de Leiria, polo de Peniche. Segundo o levantamento que ele fez, haveria cerca de um centena de moinhos no concelho da Lourinhã.Apenas 1 em cada 10 está atuamente em atividade.




Lourinhã > Atalaia > Travessa dos Moinhos > Um dos belos mais exemplares de moínhos de vento do concelho da Lourinhã. Foi construído em 1928, e o dono é um orgulhoso moleiro da Atalaia...


(Continua)
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Nota do editor:

Último poste da série > 30 de junho de 2012 > Guiné 63/74 - P10095: Os nossos seres, saberes e lazeres (46): Não trocaria por nada aquele tempo de comissão na Guiné (António Melo)