domingo, 2 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17199: Agenda cultural (551): Apresentação dos livros "Memórias de África - Angola e Guiné", da autoria do Ten-General José Figueiredo Valente e "Memórias do Oriente - Índia, Timor e Moçambique", da autoria do Coronel Luís Dias Antunes, dia 6 de Abril de 2017, pelas 15 horas, na Messe Militar do Porto, sita na Praça da Batalha

Uma tertúlia da Messe do Porto


O nosso camarada Manuel Barão da Cunha, Coronel de Cav Ref, que foi CMDT da CCAV 704 / BCAV 705, Guiné, 1964/66, dá-nos notícia da apresentação de mais dois livros, integrada no 17.º Ciclo de Tertúlias Fim do Império, a levar a efeito na próxima quinta-feira, dia 6 de Abril de 2017, na Messe Militar do Porto.


17.º CICLO DE TERTÚLIAS, PORTO

167.ª TERTÚLIA

6  DE ABRIL DE 2017 - Por causa da Páscoa

Apresentação do livro "Memórias de África - Angola e Guiné", 24.º livro Fim do Império, de Ten-General José Figueiredo Valente, geminado com 2.ª edição do 6.º livro, "Memórias do Oriente", do Coronel Luís Dias Antunes, com os Generais José Figueiredo Valente e Chito Rodrigues.


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Nota do editor

Último poste da série de 28 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17185: Agenda cultural (550): Livro "Escravos em Portugal, Das Origens ao Século XIX", da autoria de Arlindo Manuel Caldeira, A Esfera dos Livros, 2017

Guiné 61/74 - P17198: Memória dos lugares (359): Cachil, ano de 1965, fotos de João Sacôto, ex-Alf Mil da CCAÇ 617/BCAÇ 619

Cachil - Acesso ao cais

 

1. O nosso camarada João Sacôto (ex-Alf Mil da CCAÇ 617/BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como e Cachil, 1964/66), enviou-nos estas fotos referentes ao aquartelamento de Cachil que agora publicamos na série Memória dos lugares:



Ilha do Como - Cachil - A cozinha

Ilha do Como - Cachil - A entrada do aquartelamento

Ilha do Como - Cachil - A lixeira

Ilha do Como - Cachil - Alf Mil Sacôto, João Bakar Jaló e Cap. Marques Alexandre (falecidos)

Ilha do Como - Cachil -Alf Mil Sacôto, Alf Mil Gonçalves e Cap. Marques Alexandre (falecido)

Ilha do Como - Cachil - Cap. Marques Alexandre e João Bakar Jaló (falecidos), e Alf Mil Sacôto

Ilha do Como - Cachil - Destruição de documentos

Cachil, Dezembro de 1965 - Alf Mil Sacôto na sua higiene matinal

Cachil - João Bakar Jaló e Cap. Marques Alexandre (falecidos), e Alf Mil Sacôto

Cachil - O início do regresso a casa

Cachil - O Toby, mascote da CCAÇ 617
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Nota do editor

Último poste da série de 31 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17007: Memória dos lugares (358): 85 tabancas, essencialmente fulas e mandingas, do Norte e do Leste, com água de fontenário e bombas solares (Patrício Ribeiro, Impar Lda, Bissau)

Guiné 61/74 - P17197: Blogpoesia (503): "O cabo das tormentas..."; "Pelo Alentejo verde..." e "Transparência da mulher...", poemas de J.L. Mendes Gomes, ex-Alf Mil da CCAÇ 728

Alentejo em tons verdes
Com a devida vénia a Platonismo Político


1. Do nosso camarada Joaquim Luís Mendes Gomes (ex-Alf Mil da CCAÇ 728, Cachil, Catió e Bissau, 1964/66) três belíssimos poemas, da sua autoria, enviados entre outros, durante a semana, ao nosso blogue, que publicamos com prazer:


O cabo das tormentas…

Quanto mais longa a vida.
Mais cedo ou mais tarde.
Enegrece o horizonte....
Chovem pedras sobre a casa.
Vindas donde?
Se passam noites sem pregar olho. 
É o dinheiro que não chega. 
Para tanta necessidade. 
A saúde que se esvai. 
E o remédio que não vem. 
Há um filho que descamba. 
É a lama… é a lama… 
O amor gelado que não aquece, 
Quase apaga. 
O emprego que se esconde. 
A esperança e fé que quase morrem. 
De tudo vem. 
Não há ninguém que se não queixe. 
De repente, vem a bonança. 
Sorri o sol e a lua encanta. 
Ganham cor e brilho os nossos olhos. 
Se alisaram todos os escolhos. 
Por obra e graça, 
Não sei de quem. 
Apagou-se a ventania. 
Vem a graça e vem a força, 
Em alvorada...
A alegria reverdece. 
A vida é bela. 
Tudo esquece… 
Aleluia!... 

Mafra, 2 de Abril de 2017 
8h16m 
Jlmg

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Pelo Alentejo verde…

Dia de sol brilhante. 
Atravesseamos o Tejo, 
Alentejo ao mar.... 
Até Melides. 
 Diáfano o céu azul. 
Verde e florido o chão 
Coberto de pinheiros mansos e de sobreiros. 
Jorrava o sol em feixes 
Através das ramagens. 
A estradita estreita serpenteava, 
Serena e solitária. 
De vez em quando, lá vinha um carro. 
Era preciso encostar bem à berma 
Para ambos cabermos. 
Fomos visitar um casal, 
Casado quando nós, 
Já lá vão umas boas dezenas. 
Nunca mais os vimos. 
Cristina e Júlio. 
A vida é assim... 
Fugidos do bulício urbano, 
Ali se acoitaram. 
Silêncio e paz. 
Mergulhados na natureza virgem. 
Valeu a pena. 
Lindas horas de conversa 
E de relembranças!... 

Mafra, 31 de Março de 2017 
8h55m 
Jlmg

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Transparência da mulher… 

Mais que no homem 
Reluzem as transparências na mulher. 
Um dado comprovado.
Não as do corpo. 
Sim as da alma. 
Razões da história 
Ou da genética. 
São rudes e enigmáticos 
Os bustos das celebridades 
Através das eras. 
Têm máscaras os seus rostos. 
Nos painéis e nos museus. 
Impenetráveis. 
Indecifráveis os seus olhares.
Distantes ou sorumbáticos. 
Só lhes ressaltam a gravidade. 
Nos olhos fundos 
Ou no sulco grave 
Das suas rugas. 
Nada transmitem. 
Apenas figuras. 
Muito se ostentam 
E pouco falam. 
Diverso o porte e expressão 
Das nossas damas. 
Seu ar é leve. 
Olhar de águia. 
Equidistante. 
Um ser total. 
É transparente. 
Nada de sombras. 
Devassando tudo. 
Mas, revelando a alma. 
Ao pé e ao longe. 
É transparente. 

Bar "Caracol" em Mafra 29 de Março de 2017 
9h07m
Jlmg
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Nota do editor

Último poste da série de 31 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17191: Blogpoesia (502): "Os mortos desse dia" - Aos valorosos militares do BCAÇ 3872 caídos em combate (Juvenal Amado, ex-1.º Cabo Condutor Auto)

sábado, 1 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17196: Convívios (791): XXXIV Encontro do pessoal da CCAÇ 2317, dia 3 de Junho de 2017, no Restaurante Choupal dos Melros, Fânzeres - Gondomar (Joaquim Gomes Soares, ex-1.º Cabo At Inf)


XXXIV ENCONTRO DO PESSOAL DA CCAÇ 2317

DIA 3 DE JUNHO DE 2017

RESTAURANTE CHOUPAL DOS MELROS
 FÂNZERES - GONDOMAR


AMIGO E COMPANHEIRO:

Como não podia deixar de ser, chegou a altura do ano indicada para te escrever. A intenção é sempre a mesma e tem sempre um único objetivo, conviver.

Este ano, comemoramos o 49.º ano do nosso ADEUS a Gandembel. E celebramos também o nosso 34.º Almoço/Convívio.

Eu sei que, por circunstâncias da vida, nem sempre é fácil comparecer a estes almoços devido a falta de tempo e disponibilidade originadas por questões profissionais, familiares. Sei que também, nem sempre é fácil convencer outras pessoas que não passaram a mesma estadia na Guiné que nós, de que estes almoços são realmente importantes para nós. Mas, mais uma vez, apelo à vossa presença neste nosso convívio anual que termina sempre em festa. É uma oportunidade única para rever velhos amigos e até mesmo para conviver com os familiares mais próximos que quiseres que te acompanhem.

Após 33 almoços, começa a tornar-se difícil encontrar sítios para este nosso convívio. No entanto, todos os anos me esforço por encontrar sítios que correspondam às nossas expectativas. 

Este ano o nosso almoço realizar-se-á no restaurante “Choupal dos Melros”, que se situa na Rua das Cabanas, n.º 177, 4510-506 Gondomar, a 10 minutos do centro do Porto, mais precisamente em Fânzeres junto ao fim da linha do Metro.

Neste local encontramos o campo na cidade com todos os privilégios e sensações inerentes como a tranquilidade, beleza natural e ar puro. Para todos os que apreciam a comida tradicional portuguesa confecionada em fornos a lenha e sempre com intuito de aliar a arte de bem-comer à arte de bem-estar, podem ter a certeza que este espaço proporciona serões agradáveis e relaxantes.

Como todos os anos espero que nos honres com a tua presença novamente, porque conseguir reunir a família e os amigos na mesma mesa é um enorme privilégio. Gostaria de manter esta bela tradição viva, de forma a poder rever os meus companheiros de guerra. Se alinhas nesta festa, já sabes como funciona e com o que podes contar – alegria garantida.

O almoço este ano, realizado ao sábado como é habitual, será no dia 3 de Junho.

Estamos à tua espera a partir das 12 horas.

Como de costume deixo-te aqui o meu contacto, para que possas marcar a tua presença, dar notícias ou saber informações:

Telef: 225 361 952
Telm: 936 831 517
Restaurante: 224 890 622

Se puderes, não percas um dia diferente estamos à tua espera.

Agradeço que me confirmes a tua presença logo que possível.
Email: joaquim.gomes.soares@hotmail.com

EMENTA 

APERITIVOS E ENTRADAS: 
Rissóis de carne e marisco, croquetes, moelinhas, pataniscas de bacalhau, morcela assada, orelheira em vinagrete, presunto, salpicão e chamuças.

BEBIDAS: 
Vinho maduro branco ou tinto, vinho verde branco ou tinto, cerveja, água e refrigerantes.

SOPA: 
Creme de legumes

CARNE: 
Misto assado à Choupal em fogão a lenha (vitela e lombo)

SOBREMESA: 
Bolo comemorativo
Frutas da época
Doces variados

Espumante
Café e digestivos da casa

Um abraço,
Joaquim Soares
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Nota do editor

Último poste da série de 31 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17193: Convívios (790): XXVII Encontro de "Os Maiorais" de Empada - CCAÇ 2381, dia 22 de Abril de 2017 em Alferrarede (José Teixeira, ex-1.º Cabo Aux Enfermeiro)

Guiné 61/74 - P17195: In memoriam (282): Subsídio histórico da Guiné, em homenagem ao camarada Carola Figueira [1950-2017] - Consequências de uma visita ao Xime em 1972 (Jorge Araújo / Luciano Jesus)

1. Mensagem de Jorge Araújo (ex-Fur Mil Op Especiais da CART 3494/BART 3873, Bambadinca, 1971/74), nosso colaborador permanente, com data de 27 de Março de 2017, trazendo até nós um trabalho elaborado por Luciano Jesus, também ele ex-Fur Mil da 3494, dedicado ao seu amigo e camarada Carola Figueiredo, recentemente falecido[1].

Luís e Carlos.
Reencaminho o texto que me foi enviado pelo Luciano de Jesus relacionado com a sua homenagem ao camarada Carola Figueira, recentemente falecido.

Com um forte abraço.
Jorge Araújo


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Notas do editor:

[1] - Vd poste de 13 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17134: In Memoriam (279): Inácio José Carola Figueira (1950-2017), ex-Fur Mil Art da CART 3494/BART 3873 (Xime e Mansambo, 1972/74) (Jorge Araújo)

Último poste da série de 26 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17180: In memoriam (281): João Vieira de Melo, 1.º Cabo Auxiliar de Enfermeiro da CCAV 1485, falecido, vítima de ferimentos recebidos em combate, no dia 20 de Fevereiro de 1966, um herói limiano que tarda em ser homenageado (Mário Beja Santos / Mário Leitão)

Guiné 61/74 - P17194: Parabéns a você (1230): Carlos Pedreño Ferreira, ex-Fur Mil Op Especiais do COMBIS e COP 8 (Guiné, 1971/73)

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Nota do editor

Último poste da série de 30 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17188: Parabéns a você (1229): António Graça de Abreu, ex-Alf Mil Inf do CAOP 1 (Guiné, 1972/74); Benjamim Durães, ex-Fur Mil Op Especiais do BART 2917 (Guiné, 1970/72) e Rosa Serra, ex-Alferes Enfermeira Paraquedista da BA 12 (Guiné, 1969)

sexta-feira, 31 de março de 2017

Guiné 61/74 - P17193: Convívios (790): XXVII Encontro de "Os Maiorais" de Empada - CCAÇ 2381, dia 22 de Abril de 2017 em Alferrarede (José Teixeira, ex-1.º Cabo Aux Enfermeiro)


 


1. Em mensagem do dia 25 de Março de 2017, o nosso camarada e amigo José Teixeira (ex-1.º Cabo Aux. Enf.º da CCAÇ 2381, Buba, Quebo, Mampatá e Empada, 1968/70), pede-nos a divulgação do XXVII Encontro de "OS MAIORAIS", a levar a efeito no próximo dia 22 de Abril de 2017, em Alferrarede, conforme o programa acima.

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Nota do editor

Último poste da série de 23 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17171: Convívios (789): 40.º Encontro do pessoal da CCAÇ 3547 - "Os Répteis de Contuboel", dia 27 de Maio de 2017 na Vila do Bombarral (Manuel Oliveira Pereira)

Guiné 61/74 - P17192: Ser solidário (201): A ONG Ajuda Amiga lança um livro solidário com contos da Guiné-Bissau para distribuição gratuita pelas escolas, associados e doadores da ONG presidida pelo Carlos Fortunato



1. Mensagem do nosso camarada Carlos Fortunato (ex-Fur Mil TRMS da CCAÇ 13, Os Leões Negros, Bissorã, 1969/71), Presidente da Direcção da ONG Ajuda Amiga:

Camaradas e amigos
Junto em anexo um documento de proposta de poste, que coloco à vossa apreciação.

Um abraço e continuação do vosso excelente trabalho.
Carlos Fortunato


Lendas e contos da Guiné-Bissau – um livro solidário distribuído gratuitamente

A ONG Ajuda Amiga lançou um livro solidário que não estará à venda, é apenas para distribuição gratuita, e está a ser distribuído às escolas onde existem grandes comunidades guineenses, bem como aos seus associados e a todos os doadores da Ajuda Amiga que façam doações a partir de 10 euros.

O objetivo do livro é ser uma ferramenta para promover o ensino multicultural, permitindo aos professores poderem incluir lendas e contos da Guiné-Bissau nas suas aulas, esta ação irá decorrer durante o ano de 2017 e será distribuído a todas as escolas e bibliotecas que o peçam, sendo enviado pelo correio.

Membros da Ajuda Amiga irão deslocar-se (a expensas próprias) à Guiné-Bissau em 2018 e ai farão também uma distribuição para as bibliotecas públicas e bibliotecas escolares.

Trata-se um livro escrito por mim, Carlos Fortunato, com o apoio de artistas, professoras de português e técnicos da arte gráfica, e que foi entregue pronto a imprimir à Ajuda Amiga, para o fim referido anteriormente, não existindo aqui quaisquer fins lucrativos ou direitos de autor envolvidos. A edição teve igualmente o apoio de uma outra Associação que tem colaborado connosco, a MIL – Movimento Internacional Lusófono.







O livro tem 102 páginas e 43 ilustrações.

A Ajuda Amiga além desta distribuição do livro que tem o seu maior impacto a nível nacional, tem em preparação outras ações de apoio ao ensino, em que a mais ambiciosa é a construção de uma escola na Guiné-Bissau.

Fazendo um rápido balanço da atividade da Ajuda Amiga desde o inicio em 2008, até 31-12-2016, esta enviou 144,6 toneladas de bens em contentores para a Guiné-Bissau, nas quais se incluem 201.000 livros, o que para um grupo de jovens com mais de 60 e muitos anos, que sem quaisquer apoios se reuniu em 2008 para discutir esta ideia, foi um grande desafio que apenas com um grande trabalho de equipa conseguiu ser superado.

Presentemente o foco da nossa intervenção está na construção de infra-estruturas na área do ensino, mas não vamos deixar de enviar alguns bens por contentor, mas em sistema de grupagem e pagando todas as taxas e impostos, porque o envio de contentores nos moldes que fazíamos anteriormente já não é possível, tendo-se tornado muito difícil, complexo e inviabilizando o acompanhamento que queremos fazer no terreno quando da sua distribuição.

Voltando à questão do livro, as recolhas para o mesmo foram feitas na Guiné-Bissau e em Portugal junto da comunidade guineense, além do estudo feito sobre a bibliografia existente.

As pessoas contactadas foram das mais diversas deste o contador de histórias, que conta as lendas ao som do corá, como foi o caso de Seco Canté, passando por todo o tipo de pessoas, como o ex-presidente Kumba Yalá, crianças, etc.

Seco Canté

Seco Canté é um artista de corá da Guiné-Bissau, que transmite as histórias e as lendas mandingas através das canções que entoa no seu cora. São histórias que passam de pais para os filhos, e remontam ao seu antepassado Djali Uali Dgebatê que desempenhava essa função, como djali bá do Mansa bá Djanqui Uali, o último Imperador de Cabú, cuja capital Cansalá, fica perto da atual cidade de Gabú.

A lenda de Djanqui Uali e da batalha de Cansalá é uma lenda muito interessante, porque aparece pela primeira vez uma versão mandinga, nela Djanqui Uali com 600 guerreiros destrói um exército com 40.000 guerreiros, embora não evite que seja o fim do Império de Cabú.

A lenda mandinga de Sundiata Keita é sem dúvida a mais importante, porque se trata da epopeia que levou à construção do maior império da África Ocidental e um dos maiores da África, o Império do Mali, e é também a mais conhecida, pois existem várias obras sobre ela, nomeadamente em francês e inglês, sendo referida aos alunos nas escolas. Esta lenda conta a história do menino que só aos oito anos começou a andar e que aos dez, teve que fugir com a sua família para não ser morto, e sem nada apenas com a profecia que iria tornar o Mali grande, a sua coragem e a sua inteligência, criou um império.

 Kumba Yala e Carlos Fortunato

A minha conversa com Kumba Yala foi interessante, falamos sobre as lendas da Guiné e nela pude confirmar a origem da história sobre o seu nome “Foi mesmo assim.” – respondeu ele, na verdade o seu nome teve origem no facto de quando era menino, um porco o ter agarrado e fugido com ele para o mato. Porco em balanta diz-se kumba e Yalá era o dono do porco, dai o seu nome Kumba Yalá.

 O jovem Binham Indam

O mais jovem contador de histórias foi o Binham Indam, com o conto “O menino e o patu-feron”. O Binham é um menino com dez anos, e que me disse logo “Não sei contar em português ou crioulo, só em balanta”, o que faz pensar que ainda existe um grande trabalho por fazer na área da educação, e nas enormes dificuldades que deve ter uma criança quando entra para a escola.

O “O menino e o patu-feron”, é um conto que alerta as mães para os perigos quando estão no mato, pois devem levar sempre os filhos amarrados à cintura, fala de coragem, de solidariedade e do prazer de comer arroz. O fim deste conto faz-me sempre sorrir, porque depois do valente caçador conseguir salvar o menino de um patu-feron que o tinha levado, o menino não queria comer arroz porque o patu-feron só lhe dava peixe, mas o caçador com muita paciência foi-lhe dando arroz aos poucos, e depois o menino acabou por perceber o imenso prazer que é comer arroz, e foi assim que o caçador o convenceu a comer arroz ao pequeno almoço, ao almoço e ao jantar.

Ao contrário de outros países na Guiné-Bissau não existem crianças abandonadas, existe sempre um familiar, um amigo, um vizinho que toma conta dela, este conto reflete também esse espírito de solidariedade, mas não quero dizer com isto que a criança não possa passar por vezes fome e não tenha uma vida dura, porque isso infelizmente é frequente.

Aproveito a oportunidade para fazer um apelo à feitura de um IRS solidário em 2017, e para visitarem o nosso site em http://www.ajudamiga.com, estão lá mais detalhes sobre este projeto “Uma escola para todos” e sobre o livro, bem como os nossos relatórios de contas, atividades, fotos, vídeos, etc., etc.

Um alfa bravo romeo alfa charlie oscár.
Carlos Fortunato

Ajuda Amiga - Associação de Solidariedade e de Apoio ao Desenvolvimento
Escritório - Rua do Alecrim, nº 8, 1.º Dtº, 2770-007 - Paço de Arcos
Telef. 937 149 143, e-mail: ajudaamiga2008@yahoo.com
http://www.ajudaamiga.com

ONGD – Organização Não Governamental para o Desenvolvimento
NIF 508617910
IBAN PT50 0036 0133 99100025138 26
Joaquim Carlos Martins Fortunato - Presidente da Direção da Ajuda Amiga
Telef. 935 247 306, e-mail: jcfortunato@yahoo.com
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Nota do editor

Último poste da série de 17 de outubro de 2016 > Guiné 63/74 - P16607: Ser solidário (200): Associação "Fidju di Tuga", com sede em Bissau, vai realizar um recenseamento dos lusodescendentes, filhos de antigos militares portuguieses (Cherno Baldé)

Guiné 61/74 - P17191: Blogpoesia (502): "Os mortos desse dia" - Aos valorosos militares do BCAÇ 3872 caídos em combate (Juvenal Amado, ex-1.º Cabo Condutor Auto)

Quartel do Saltinho


1. Mensagem do nosso camarada Juvenal Amado (ex-1.º Cabo Condutor Auto Rodas da CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, 1971/74), com data de 22 de Março de 2017:

Esta é uma época do ano em que há 45 anos, ainda verdes, conhecemos de perto as agruras da guerra.
Em Março e Abril de 1972, o impensável aconteceu-nos. Quase dezena e meia de camaradas de Cancolim e do Saltinho foram ceifados naquela guerra.

Juvenal Amado


Os Mortos Desse Dia

Os mortos desse dia
Eram magníficos
Eram Jovens
tinham o rosto tisnado pelo Sol
Quase sem barba

Os mortos desse dia
Tinham olhos inocentes e belos
Emoldurados de mato
Eram amados
Tinham pais e os seus amores

O mortos desse dia
Eram perfeitos
tinham o camuflado em farrapos
um olhar incrédulo
Um esgar de espanto

Os mortos desse dia
Formaram um bailado estático
Trágicos
Andam à deriva
Continuam em nós

Os mortos desse dia
Foram na enxurrada das palavras
Diluíram-se nas névoas do tempo
Desapareceram no luto
Na vigília de olhos cansados

Meu amor
Os mortos desse dia
Serão os de todos os dias

Juvenal Amado

Cancolim - Espaldão do Morteiro 81
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Nota do editor

Último poste da série de 26 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17178: Blogpoesia (501): "Duas rotinas..."; "O pastor alemão..." e "Carta a um amigo desconhecido...", poemas de J.L. Mendes Gomes, ex-Alf Mil da CCAÇ 728

Guiné 61/74 - P17190: Notas de leitura (942): “O país fantasma”, de Vasco Luís Curado, Publicações Dom Quixote, 2015 (1) (Mário Beja Santos)



1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 14 de Janeiro de 2016:

Queridos amigos,
Percebe-se como a literatura pós-colonial passou a ter um lugar cativo na imaginação romanesca e ocupar cada vez mais os escaparates das livrarias. Sobretudo em Angola, mas igualmente em Moçambique, houve colonos que ali viveram ao longo de gerações e que tomaram como seu lugar de pretensa aqueles rincões onde labutaram. Vasco Luís Curado escreve na dedicatória: "Para os meus pais e os meus irmãos, que há vários anos desenham o mapa de um país fantasma".
Com rigor e coragem ele não desenha um mapa, ele tece um romance épico e trágico. A ação inicia-se no Norte de Angola, naquele período convulsivo de Março de 1961. Um alferes irá afeiçoar-se àquele bocado de África, casa-se e as vidas vão-se cruzar com outro casal de funcionários coloniais, em Gabela. Essa coragem está patente no modo como ele desvela, de cima a baixo, as relações coloniais. A guerra prolonga-se e parece estar distante, é nisto que chega o 25 de Abril e Gabela vai experimentar um horror diferente: os movimentos de libertação desencadeiam a guerra civil, e a minoria branca vai ser posta em causa.
Temos aqui o retrato dantesco do caos em Luanda.
Por muito boas razões, recomendo este livro.

Um abraço do
Mário


O país fantasma, por Vasco Luís Curado (1)

Beja Santos

É patente na literatura do período pós-colonial que uma das alavancas que põem em funcionamento uma arquitetura literária que ganha crescente procura passa pela apresentação de famílias nos tempos e nos lugares em que soprou a guerrilha, com a sua maré apocalítica, e o caos que acompanhou os acontecimentos da independência, em 1975, nos casos específicos de Angola e Moçambique.

“O país fantasma”, de Vasco Luís Curado, Publicações Dom Quixote, 2015, engrena neste tipo de romance histórico: duas famílias, juntas pelo acaso, o alferes Capelo que assistiu em cheio ao massacre de centenas de brancos, e que ao fim de duas comissões já não descobre qualquer razão para regressar, casa com uma menina de Gabela e torna-se proprietário de plantações de café; e Mateus, a iniciar-se na administração colonial, em Moçâmedes, e que assiste à prisão e tortura de rebeldes e guerrilheiros, vai com a família para Gabela, chega o 25 de Abril e revela-se um novo caos, três movimentos independentistas semeiam o terror, é uma guerra civil que espalha o caos e muitos ajustes de contas pessoais. Não assistamos só ao fim do período colonial, Vasco Luís Curado dá-nos com mestria a riqueza de pormenores sobre as relações entre brancos e negros, e muito antes de 1961.

Mas é em 1961 que começa o romance histórico, Capelo vai nos primeiros contingentes que avançam para as plantações do distrito do Uíge. O cenário é dantesco, civis armados, uma atmosfera de raiva e exaltação, vão depois de Carmona ao Negage e daqui até Quicangulo, as gentes andam em fuga, as sanzalas ou destruídas ou abandonadas, é um quadro de desolação indescritível. Quicangulo foi destruída, algumas dezenas de civis estão ali entrincheirados, a resistência é épica, só uma vaga de bombardeamentos aéreos consegue repelir os homens da UPA. Mas a partir de Quicangulo, o desastre ainda é maior, há sinais de depredação por toda a parte. E descreve-se brutalmente o terror:
“Perto da estrada que continuava, e que ia ter a Damba, a Maquela do Zombo e à fronteira, a companhia encontrou, na fazenda Felicidade os primeiros mortos. Logo à entrada, o portão estava encimado por cabeças de bailundos espetadas em varas. No terreiro da secagem do café, viram porcos a foçar em cadáveres. Dava para reconhecer, apesar de desfigurados, aqueles que deviam ser o pai, a mãe, os filhos. Mais afastados, os criados. Adultos e crianças tinham a carne retalhada e os ossos dos braços e das pernas partidos por golpes de catanas”.
O escritor, vê-se desde as primeiras linhas, está altamente documentado, todo este horror vivido no Norte de Angola,em Março de 1961, consta de inúmera documentação: os civis tresloucados, as fugas para o mato, nem sempre bem-sucedidas, os interrogatórios bárbaros, o estado de pavor das populações, sempre à espera das multidões ululantes, de catana em riste. Ouve-se falar em feitiçaria, em canibalismo, cabeças cortadas.

Em Moçâmedes, anos antes de se desencadear este terror, Vítor Mateus é aspirante da administração colonial. Na construção da obra, cabe a este funcionário desvelar uma das imagens mais trágicas do colonialismo: a ferocidade com que eram tratados os negros, a palmatória e o chicote, a indiferença das autoridades com o trabalho forçado:
“Vi, na parada da Administração, doze negros a receberam, um a um, palmatoadas que um cabo de cipaios assentava na mão que lhe estava submetida, com uma palmatória grossa de madeira. O batido gritava a cada palmatoada, contorcia-se, recuava como quem queria fugir, entalava a mão entre o braço e o corpo para aliviar a dor, mas era obrigado a reaproximar-se para as palmatoadas seguintes”.
Mateus não se sente entusiasmado por caçar, é um apaixonado pelo jogo de xadrez. Dá passeios, num deles o velho Saraiva dá-lhe uma lição sobre a presença portuguesa em África:  
“O preto não gosta de trabalhar. Há que castigar como um pai castiga um filho. É isso que se exige de nós, é essa a nossa missão: civilizar, ensinar, conduzir. Queremos tirar esta gente da barbárie”.
Novos personagens vão entrando no enredo, caso de Beatriz, a mulher de Mateus. Capelo finda a comissão, vem a Portugal, sente-se desenquadrado, volta para Angola. Estamos agora no aquartelamento de Quipedro, os guerrilheiros do MPLA fazem um golpe de mão, Mateus fica ferido, mais tarde é desmobilizado. Chegou o momento de Capelo conhecer Mateus, na Gabela, em plena zona cafezeira do Cuanza Sul, “estava a mil metros de altitude e espreitava os vales onde se produzia uma das melhores variedades de café do mundo. Do alto dos morros avistavam-se, em dias limpos, as montanhas que Paulo Dias de Novais, no século XVI, julgava que tinham minas de prata. Em cem fazendas, ricas e modelares, o café em flor trepava as encostas, entre casas brancas e terreiros de secagem. Daqui, de comboio, escoavam-se milhares de toneladas de mercadoria para os navios em Porto Amboim. O mar estava a menos de cem quilómetros”. Capelo apaixona-se por Mariana, uma das filhas do fazendeiro Mourão, empolga-se com a beleza dos vales, com o café e os palmares. Ficamos com um quadro elucidativo da vida em Gabela, a relação entre fazendeiros, a descriminação racial. Um dos filhos de Mourão, Alexandre, é um biltre, negoceia em droga, foi parar ao campo de S. Nicolau, caber-lhe-á, no decurso da guerra civil, ser a imagem viva do oportunismo. A guerra já vai demorada, os brancos falam na independência, há quem acredite que Angola será um Estado onde as relações entre brancos e pretos melhorarão profundamente, há imensas discussões e prognósticos sobre a Angola independente.

Com o 25 de Abril, muita coisa começa a mudar em Angola, até aos acordos de Alvor. Estala a violência entre movimentos independentistas, aquele mundo semiadormecida na Gabela entra em convulsão:
“A instalação das delegações dos movimentos de libertação e dos quartéis de guerrilheiros mudara a Gabela. A população negra estava mais confiante, enquanto a população branca observava com expetativa. Já não havia clubes exclusivos. Para este baile de fim de ano, onde a participação alargada aos negros era a nota dominante, muitos brancos sentiam-se coagidos a comparecer, com medo de passarem por reacionários se não o fizessem".

Estamos agora em Luanda, ao princípio falava-se muito na concórdia entre todos os angolanos. O futuro da minoria branca parecia depender das boas relações com a etnia dominante. É então que o conflito ganha uma dimensão medonha, vamos assistir às convulsões que a guerra civil irá gerar na capital angolana.

(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 27 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17182: Notas de leitura (941): Cocaína e golpe de Estado, fantasmas de uma nação amordaçada na revista Reporters sans fronteires, Paris, número de Novembro de 2007 (Mário Beja Santos)

quinta-feira, 30 de março de 2017

Guiné 61/74 - P17189: Tabanca Grande (430): António Salvada, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 2584/BCAÇ 2884, Có, 1969/71, nosso 739.º amigo tertuliano

1. Mensagem do nosso camarada e novo amigo tertuliano António Salvada, ex-Fur Mil Inf da CCAÇ 2584/BCAÇ 2884, , 1969/71, com data de 20 de Março de 2017:

Caros amigos,

Há bastante tempo que pensei tornar-me também mais um da "nossa" Tabanca.

Como não sou grande especialista nesta área, tenho vindo a adiar a minha entrada.

Estou agora, finalmente a tentar fazê-lo. Se alguma coisa não chegar ok, agradeço que ajudem. 

Chamo-me António Francisco Limpo Salvada, tenho 69 anos e estive na Guiné entre Maio de 69 e Fev71, fazendo parte da Companhia de Caçadores 2584 do Batalhão de Caçadores 2884.

Estivemos durante toda a comissão no Chão Manjaco. A minha companhia estacionou em Có, sendo a sede do Batalhão em Teixeira Pinto.

Fui Furriel Miliciano Atirador de Infantaria.

Como concerteza quase todos, não me canso de seguir toda a malta que lá andou e as suas aventuras. 
Estou reformado, e durante mais de 30 anos fui bancário de profissão.

Um abraço a todos 
A. Salvada

João Landim - António Salvada, Bernardo e Silva



António Salvada na actualidade

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2. Comentário do editor

Caro António Salvada, bem-vindo à Tabanca Grande, a este espaço de partilha e discussão destinado essencialmente aos combatentes da Guiné.

Aqui se depositam as nossas memórias escritas e fotográficas, aqui se documenta a história da guerra naquele pequeno território africano.

Une-nos as horas amargas longe da família e dos amigos, as precárias condições em que lutámos e o clima pouco propício a quem, de um clima temperado como o nosso, de repente enfrentava um calor e uma humidade no mínimo desconfortável. Com o nosso suor fizemos lama, muitos deixaram a sua vida e outros voltaram estropiados ou doentes até ao fim dos dias.

Se quiseres e puderes, contribui com a tua parte para este espólio histórico, a que muitos estudiosos recorrem quando precisam de informação sobre a guerra travada em solo africano.

Hoje, e desde há muito, respeitamos o direito inalienável daqueles povos à sua independência, sentimo-los como irmãos e continuámos sentimentalmente ligados aos locais por onde passámos. Não haverá ninguém que não recorde a(s) sua(s) lavadeira(s), um ou outro menino que cirandava pelos aquartelamentos, sempre prestável, a troco de alguma comida e amizade.

Memórias das horas boas e más, fotografias, papéis daquele tempo, tudo pode e deve ser aqui publicado.

Antes de terminar, não posso esquecer de te deixar um abraço em nome da tertúlia e dos editores deste Blogue, que te acolhem simbolicamente. Como diria o Luís, escolhe um bom lugar na base deste poilão e que os bons irãos te acompanhem.

CV
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Nota do editor

Último poste da série de 2 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17100: Tabanca Grande (429): Francisco Feijão, ex-alf mil, PA - Polícia Aérea, BA 12, Bissalanca, 1973/74... Novo grã-tabanqueiro n.º 737

Guiné 61/74 - P17188: Parabéns a você (1229): António Graça de Abreu, ex-Alf Mil Inf do CAOP 1 (Guiné, 1972/74); Benjamim Durães, ex-Fur Mil Op Especiais do BART 2917 (Guiné, 1970/72) e Rosa Serra, ex-Alferes Enfermeira Paraquedista da BA 12 (Guiné, 1969)



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Nota do editor

Último poste da série de 27 de Março de 2017 > Guiné 61/74 - P17181: Parabéns a você (1228): Armando Pires, ex-Fur Mil Enf do BCAÇ 2861 (Guiné, 1969/71); Carlos Vinhal, ex-Fur Mil Art MA da CART 2732 (Guiné, 1970/72); Eduardo Magalhães Ribeiro, ex-Fur Mil Op Especiais do BCAÇ 4612/74 (Guiné, 1974) e Maria Dulcínea (Ni), Amiga Grã-Tanbanqueira